Fundação Vanzolini

O lançamento da ferramenta criada com Inteligência Artificial – IA, chamada ChatGPT, causou um grande alvoroço, ao final do ano passado, mostrando que é possível conversar sobre qualquer assunto e obter respostas rápidas, ao simular um diálogo com uma pessoa de verdade.  

Máquinas e programas baseados em IA já vinham causando grande espanto há algum tempo, mas nada parecido com o ChatGPT, que surgiu sem aviso prévio e ainda está desencadeando reflexões a respeito dos seus limites e das consequências da sua utilização tanto no mercado como na vida das pessoas. 

Empregos estão ameaçados? Quais funções humanas podem ser substituídas pela inteligência artificial? E quais serão aprimoradas? 

Aqui, vamos abordar essas questões. Tenha uma boa leitura! 

 

Inteligência Artificial – IA

Antes de tudo, é importante uma compreensão mínima do que se trata a Inteligência Artificial – IA

A palavra mais importante para quem está começando a querer entender esse conceito é “prever”, ou melhor, “previsão” (o termo técnico correto é predição). Isto porque computadores e máquinas basicamente olham para o passado para tentar prever o futuro.

Do ponto de vista acadêmico, Inteligência Artificial – IA é um campo de estudo da Ciência da Computação. Ou seja, não se trata de um termo da moda, uma novidade passageira. Pelo contrário, a IA é um conceito de mais de 70 anos. 

A principal característica da IA é sua capacidade de imitar a inteligência humana raciocínio, percepção de ambiente e uma tomada de decisão – com base nas informações coletadas de um grande volume de dados. 

Assistentes virtuais, rotas no Waze e produtos do seu interesse no feed do Instagram são exemplos práticos e corriqueiros da aplicação da IA que realizam tarefas e se aprimoram iterativamente, usando os dados que  acumulam. 

 

O chatbot ChatGPT

Então, qual a especificidade do ChatGPT? Primeiro, é preciso entender que chatbots são “robôs”, algoritmos usados para imitar um diálogo humano. 

Numa conversa, o chatbot ChatGPT assemelha-se a uma pessoa real, de forma impressionante. O modelo da empresa OpenAI é capaz de entender qualquer pergunta e criar respostas em linguagem natural. 

O robô, contudo, conhece muito sobre praticamente tudo o que podemos pesquisar, pois suas respostas são geradas com base nos 570 GB de dados de textos disponíveis na internet, o que abrange algo próximo a 300 bilhões de palavras. 

O ChatGPT foi desenvolvido para manipular extensos agrupamentos de dados vindos de múltiplas fontes online para redigir, em questão de segundos, textos que abordam até mesmo áreas bem específicas do conhecimento humano. 

Além de informações e conceitos, o chatbot também produz conteúdos tidos como criativos, como letras de música e poemas. E, ainda, funciona de forma colaborativa, pois os usuários podem corrigir as informações geradas pela ferramenta.

 

Uma conversa com o ChatGPT

O pesquisador e professor Henrique Szklo, especialista em criatividade e comportamento, conversou com o  chatbot ChatGPT e se surpreendeu. 

“Conversei com ele sobre vários assuntos, tentando provocá-lo, mas ele não caiu em nenhuma armadilha. Ele é aquele espertinho que tem resposta para tudo. Chegou a me contar duas piadas. Eu disse que eram sem graça e ele se justificou usando a diferença de culturas”, conta o pesquisador, de forma bem humorada. 

Szklo admite que a ferramenta é espantosa. “Eu disse que ele pode servir também como alguém para conversar numa noite fria e solitária. A resposta: ‘parcialmente, porque a interação humana é fundamental’. Impressionante.” 

A partir daí, o especialista começou uma entrevista sobre criatividade com o ChatGPT e conta: “As respostas foram extremamente pertinentes. Surpresa zero. Ele, por vezes, é repetitivo e seu texto um pouco duro, mas não foge a questões, provocações e dá uma verdadeira aula do assunto”. 

 

ChatGPT e o mercado de trabalho

Na opinião de Marcos Barreto, professor da Fundação Vanzolini e da Poli-USP, todas as profissões que dependem da produção de algum tipo de texto podem ser impactadas e beneficiadas. “Mas até profissões que escrevem menos textos, como um médico, podem ser facilitadas. Um médico, por exemplo, pode ter uma receita melhor escrita, explicando a posologia”, comenta em entrevista para o Correio Braziliense.

Barreto, no entanto, ressalta que todo avanço tecnológico acaba, de alguma forma, diminuindo a necessidade de pessoas para realizar determinadas tarefas. “‘Ah, o robô substitui o operário! Não é bem assim, o operário continua sendo necessário, ele só vai realizar outras tarefas”, cita. “Com o Chat GPT será parecido, a gente vai precisar de pessoas que revisem e validem os textos que são produzidos.”

 

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O déficit de infraestrutura é visível no mundo todo, visto que os recursos governamentais disponíveis para aplicação em obras e serviços públicos não conseguem acompanhar o aumento das demandas. Os problemas gerados pela falta de investimento impõem altos custos à sociedade.

Em países em desenvolvimento, como o Brasil, as demandas são históricas e os gargalos comprometem o crescimento econômico. Muitas empresas brasileiras veem sua produtividade e competitividade serem reduzidas devido, por exemplo, a uma infraestrutura logística deficiente.

As PPPs e Concessões constituem uma importante alternativa para viabilizar projetos de infraestrutura e são utilizadas no mundo todo para construir, atualizar e ampliar instalações públicas em áreas como transportes, serviços de tecnologia, energia elétrica, telecomunicações, saneamento, escolas, hospitais, sistemas de tratamento de lixo, presídios, entre outras que demandem aportes consideráveis de recursos e longos períodos de execução.

 

Parceria Público-Privada (PPP) e Concessão como estratégia

Nos últimos anos, tem crescido muito a utilização, pelo Poder Público, de projetos nas modalidades de Concessões e Parcerias Público-Privadas (PPP), como alternativas para o fortalecimento da infraestrutura brasileira.

Diante de um cenário de recessão fiscal e consequente limitação da capacidade de investimento por parte do setor público, é cada vez mais natural trazer o investimento privado para financiar grandes obras públicas.

Especialmente em momentos econômicos turbulentos, o desenvolvimento de projetos de Parceria Público-Privada (PPP) e Concessão é uma estratégia importante para que os governos consigam disponibilizar a infraestrutura necessária.

Entretanto, uma parte importante e dispendiosa desse processo se refere à fase de preparação de projetos. A Administração Pública, nas suas diferentes esferas federativas, nem sempre está equipada e capacitada, técnica e gerencialmente, para a execução das tarefas englobadas nessa fase.

Essa modalidade de contrato tem se mostrado mais benéfica para a sustentabilidade do empreendimento, ao passo que torna a manutenção do ativo mais eficiente, consolidando em um único contrato o que seria feito por diversos prestadores de serviços diferentes e que demandariam licitações, contratos e gestões distintas.

 

Modalidades de parcerias com a iniciativa privada

Basicamente, existem três modalidades de parcerias com a iniciativa privada: Concessão Comum, Concessão Administrativa e Concessão Patrocinada, sendo as duas últimas mais conhecidas como PPPs ou Parcerias Público-Privadas.

As Concessões Comuns são aquelas em que a iniciativa privada assume a exploração de determinado serviço, geralmente investindo em infraestrutura. Ela se responsabiliza pela manutenção e, em alguns casos, realiza pagamentos ao setor público pelo direito de exploração do serviço.

Nesse caso, o usuário paga uma tarifa pela utilização do serviço. Exemplos mais comuns são as rodovias, ferrovias e aeroportos.

O valor da tarifa de pedágio nas rodovias é suficiente para permitir que o concessionário (parceiro privado) realize investimentos em duplicação, sinalização, entre outros, além de garantir sua manutenção ao longo do prazo da concessão.

Outros tipos são as Concessões Administrativas e as Concessões Patrocinadas, ambas chamadas de Parcerias Público-Privadas (PPPs). É importante destacar que a PPP é um contrato de prestação de serviço de longo prazo, onde há, obrigatoriamente, investimentos em infraestrutura e ou em equipamentos.

No caso da Concessão Administrativa, não existe pagamento de tarifa por parte do usuário, portanto, é o Poder Público quem faz pagamentos periódicos ao parceiro privado (contraprestações), relativos aos investimentos realizados, bem como aos serviços por ele prestados. Um exemplo dessa modalidade é a PPP da Educação (UMEIs), realizada em Belo Horizonte (MG).

Já na Concessão Patrocinada, a diferença é que, além do pagamento realizado pelo Poder Público, também existe o pagamento de tarifa pelo usuário. Isso acontece porque o pagamento da tarifa não é suficiente para arcar com os custos de investimento e despesas operacionais. Um exemplo dessa modalidade é o metrô.

 

Como atuar na área de PPP e Concessão?

De acordo com o Prof. Silvio Leifert, o mercado nacional de PPPs e Concessões vem aumentando em função dos programas governamentais (Federal, Estaduais e Municipais) e está à procura de profissionais que conheçam o tema, tanto na área técnica, quanto na econômica e jurídica, para atuar no lado público e no lado privado.

Leifert é professor do curso Introdução à PPP e Concessões: Conceitos e Práticas, oferecido pela Fundação Vanzolini. Introdutório ao tema, o curso permite ao aluno, a partir do conhecimento adquirido, dar os primeiros passos nesse mercado de trabalho, além de ter massa crítica para poder contribuir para o desenvolvimento da infraestrutura no país.

No formato EaD gravado e com 4h de duração, o curso traz em seu programa assuntos como a modalidade de aquisição de serviços pelo agente público, os conceitos da legislação, a estruturação de modelagem, a elaboração e aprovação de editais, entre outros temas.

Saiba mais sobre o programa do curso Introdução à PPP e Concessões: Conceitos e Práticas em nosso site. Esperamos por você. Inscreva-se!

 

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Conheça os cursos da Fundação Vanzolini sobre projetos e operações: 

Aplicação de Simulação para Ganho de Produtividade
Básico em Gestão de Projetos – 24 horas
Easy PMP® – Preparatório para a Certificação do PMI®
Gerenciamento da Rotina e Ferramentas da Qualidade
Gestão da Qualidade e Gestão por Processos
Gestão de Operações
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Fontes:

pbhativos.com.br

blog.houer.com.br

blog.houer.com.br

enciclopediajuridica.pucsp.br

Para garantir um domingo de Páscoa recheado de delícias para sua família, há muitos esforços integrados das empresas fabricantes de chocolates e das empresas responsáveis por sua distribuição pelo país.

Você já parou para pensar na complexidade da gestão de operações para que os ovos de Páscoa cheguem até os consumidores em tempo hábil?

A Páscoa requer um processo estruturado na logística dos ovos de chocolate. Esse processo de gestão impõe grandes desafios para entregar, armazenar e transportar os ovos de chocolate dos fabricantes até as lojas.

Continue a leitura e saiba mais!

 

Demanda e precificação: por que os ovos ficam mais caros?

Por questões de logística, a alta nos preços dos ovos ocorre por se tratar de uma carga sazonal e delicada, que depende de um transporte rodoviário especial e cuidadoso, para que os produtos cheguem até as prateleiras em perfeito estado.

O preço do ovo de Páscoa subiu 19,53% entre abril de 2021 e abril de 2022, de acordo com uma pesquisa do Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Fundação Procon-SP. A principal causa para o aumento foi a inflação, além de impactos da pandemia de Covid-19, que fez com que o setor promovesse uma reposição dos preços e recomposição das perdas.

Vale destacar que o Procon orienta os consumidores a pesquisarem bem os preços antes de comprar os ovos, pois a diferença no valor pode chegar a mais de 140% entre chocolates da mesma marca e gramatura, em lojas diferentes.

Ainda assim, mesmo com a alta dos insumos, os brasileiros sempre dão um jeitinho de comprar ovos de Páscoa, seja para presentear ou para consumo próprio, já que os ovos são parcelados no cartão de crédito em muitos vendedores do varejo.

Muitos supermercados antecipam a montagem das parreiras de ovos de chocolate. E, em alguns estabelecimentos, a venda de ovos de Páscoa começou em janeiro.

Geralmente, as vendas de chocolate começam a aumentar logo após o Carnaval. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a expectativa do mercado para a Páscoa deste ano está maior do que no ano passado, pois em 2022 a data foi bastante positiva para o comércio.

Conforme a CNC, no ano passado o setor faturou mais de R$ 2 bilhões, um aumento de 1,9%, em comparação com o mesmo período de 2021.

Em 2023, as vendas de ovos devem aumentar cerca de 30%. Do recebimento à expedição há desafios para a gestão de operações. Para se ter uma ideia, a FM Logistic do Brasil conta, em São Paulo, com uma área refrigerada de 10 mil metros quadrados no Centro de Distribuição da Anhanguera.

O centro de distribuição refrigerado começa a operar com quatro meses de antecedência da Páscoa. A expedição para as lojas ocorre em, aproximadamente, um mês. São movimentados mais de sete milhões de ovos de chocolates, em temperaturas controladas entre 16 e 22ºC.

 

Gestão de operações: peculiaridades da produção na Páscoa

Existe um processo diferente de produção do ovo de Páscoa em relação à produção de uma barra de chocolate. Ao analisar a logística de ponta a ponta, é preciso destacar na Gestão de Operações alguns pontos, como:

 

Inovação

Antes mesmo de as máquinas começarem a misturar os ingredientes para o chocolate dos ovos, profissionais estão realizando pesquisas de mercado e avaliando como podem inovar o produto no formato, no conteúdo e na embalagem.

 

Produção

As máquinas usadas para fazer os ovos de Páscoa são diferentes do chocolate normal. E devido à sazonalidade, essas máquinas ficam paradas por um significativo período de tempo, gerando custo não apenas durante o seu uso, mas também durante a pausa da produção.

 

Distribuição

Aqui entra a logística, efetuada de forma diferenciada. Ovos de Páscoa ocupam mais espaço e são mais frágeis que caixas com barras de chocolate, o que implica em mais caminhões para transportar uma carga equivalente, além do cuidado extra no transporte para não quebrarem.

 

Business Intelligence aplicado à Logística

Um dos principais benefícios do Business Intelligence na logística é o aumento da eficiência na cadeia de suprimentos. Por meio de coleta, organização, análise e compartilhamento de dados, o BI é uma funcionalidade aliada.

Para o embarcador de ovos de Páscoa, está aqui o maior motivo para usar essa tecnologia, que contribui para uma visão mais ampla e gerencial.

Assim, o BI aplicado à logística consegue manter processos otimizados, reduzir custos, monitorar cada etapa da cadeia de suprimentos, melhorar o atendimento e, por fim, destacar a empresa no mercado, por meio de um monitoramento completo da gestão de operações.

Quer saber como criar modelos que levam a tomadas de decisão mais assertivas na gestão de operações? Leia mais sobre ganho de produtividade aqui.

E para ampliar seu conhecimento na área, confira o curso de Gestão de Operações, oferecido no formato EaD Ao Vivo, pela Fundação Vanzolini, em que você poderá interagir com o professor e com os outros alunos enquanto assiste às aulas.

O curso traz os principais tópicos para quem quer entender e extrair conhecimento essencial de Gestão de Operações. Você verá aplicações práticas, com linhas de raciocínio teórico, a partir dos principais temas da área, como Gestão Estratégica de Operações, Gestão Ágil, Logística, Ferramentas Lean e muito mais. Esperamos por você nas aulas!

 

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Fontes:

penaestrada.com.br

cargox.com.br/blog

gkofrete.com.br/blog

maplink.global/blog

investnews.com.br

cbncuritiba.com.br

logweb.com.br

Você sabia que um Sistema de Gestão Integrado (SGI) pode fornecer uma enorme variedade de benefícios para empresas em diversos setores, aumentando a eficiência, a produtividade e economizando tempo e, consequentemente, dinheiro?

Um SGI baseado nas normas ISO tem como objetivo principal fornecer meios e ferramentas que permitam às empresas planejar, desenvolver, verificar, corrigir e avaliar criticamente suas atividades, buscando melhorias em seus processos e o aumento na qualidade de seus produtos e serviços.

São vários escopos que um Sistemas de Gestão Integrado pode incluir. Atualmente, há um número considerável de normas a serem seguidas para se conseguir certificações em áreas como saúde, segurança e meio ambiente, sendo as principais, dentro desse contexto, a ISO 9001, ISO 14001 e a ISO 45001.

O SGI trata os elementos comuns de maneira integrada, respeitando e assegurando o cumprimento dos requisitos específicos e particulares de cada norma e sistema de maneira independente.

Cabe destacar que a decisão de se certificar pelas normas ISO, como a 9001, 14001 e 45001, é uma opção da empresa. Pode-se dizer que é uma escolha estratégica da organização para se consolidar no mercado e conquistar mais clientes.

 

Sistema de Gestão Integrado: eficácia de processos

Compreender o porquê da Integração do seu Sistema de Gestão é importante para que você possa atuar no seu segmento de modo muito mais eficaz e ganhando a confiança dos seus fornecedores e consumidores.

Para isso, é preciso que haja um bom planejamento, uma vez que o empreendimento precisa estar organizado da melhor forma possível. E essa organização ocorre por meio da implantação de um Sistema de Gestão Integrada.

A ISO desenvolveu uma estrutura comum para as novas versões das normas ISO 9001, 14001 e 45001. Com essa estrutura, percebe-se que há menor confusão e maior consistência, já que os pontos comuns têm a mesma definição e existem requisitos comuns ao longo das três normas.

Dessa forma, as novas versões da ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001 apresentam a seguinte estrutura:

É importante notar que essa estrutura não pode ser alterada, contudo, por serem normas específicas, é possível incluir subitens. Desse modo, é comum que haja operações distintas para atender a diferentes normas, permitindo que trabalhem em conjunto, sem que seus processos se sobreponham.

É exatamente nesse aspecto que o sistema de gestão integrada ganha validade, pois se trata de um processo que busca organizar e centralizar as informações referentes à empresa, entre elas, suas certificações.

 

Benefícios da implantação de um Sistema de Gestão Integrado

Mesmo que o foco das três normas seja diferente, existe um grande número de pontos e abordagens comuns entre elas. Entre os benefícios da implantação de um Sistema de Gestão Integrado, podemos elencar:

A adoção de um Sistema de Gestão Integrado favorece uma melhor comunicação entre as diversas equipes e frentes de trabalho, possibilitando uma melhor e mais rápida comunicação.

Assim, torna-se mais fácil executar os processos internos.  Isso ajuda as empresas a fornecerem produtos e serviços de melhor qualidade aos consumidores, ao mesmo tempo em que promove a saúde e a segurança dos funcionários.

 

Auditor Interno: como colaborar com o SGI

A auditoria interna refere-se à primeira etapa e acontece quando a própria empresa audita seus sistemas e processos. Os profissionais precisam seguir os padrões rigorosamente e sugerir melhorias para que possam conseguir o certificado na fase de auditoria final.

O Auditor Interno de SGI (Sistema de Gestão Integrado) é uma peça fundamental e estratégica nas empresas que prezam pela gestão ambiental, de segurança, saúde ocupacional e qualidade, assim como aquelas que possuem a necessidade de ter uma visão integrada de todos esses processos. Ele zela pelas boas práticas em todos os setores da organização.

No curso “Sistema de Gestão Integrado: Formação de auditor interno – ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001”, oferecido pela Fundação Vanzolini no formato EaD Ao Vivo, você irá aprender os princípios e práticas da auditoria de Sistemas de Gestão Integrada, com base nas normas ISO 9001:2015, ISO 14001:2015 e ISO 45001:2018, para a capacitação na realização de auditorias internas e de fornecedores. Confira o conteúdo do programa em nosso site e não perca a próxima turma!

 

Fontes:

blog.delogic.com.br

consultoriaiso.org

blog.delogic.com.br

Funcionamento teórico do exame e dicas importantes sobre as competências avaliadas nos candidatos, na avaliação que hoje exige olhar holístico, flexível, abrangente e adaptável na gestão de projetos

Formação e conhecimentos específicos, experiência em liderança de projetos, habilidade na realização do exame e continuidade no desenvolvimento pessoal estão entre as competências avaliadas, hoje, no exame PMP®.

Esses referenciais são elaborados pelo Project Management Institute (PMI), organização criada em 1984 e que emite a certificação PMP − uma das credenciais mais reconhecidas e respeitadas na área de gestão de projetos no mundo.

Segundo o prof. André Ricardi, as mudanças entre a 6ª e 7ª edições dos guias Project Management Body of Knowledge (PMBOK®) foram radicais. O mundo do PMI hoje é mais holístico, flexível, abrangente e adaptável, e isso tudo reflete no exame PMP. Ricardi é professor do curso Easy PMP® – Preparatório para a Certificação do PMI®.

O professor destacou a importância e os impactos da 7ª edição do Guia Project Management Body of Knowledge (PMBOK®) no exame.

“Apesar da 7ª edição ainda não ser uma referência oficial para o exame PMP, a mentalidade que está por trás da prova é a da mais recente edição. Há um ano e meio estamos trabalhando com essa interpretação e os alunos estão sendo aprovados. A maneira que estruturamos o ensino tem facilitado o entendimento dos candidatos, por exemplo, para saberem identificar quais questões abordam o mundo ágil, híbrido ou preditivo”, salienta Ricardi.

Do ponto de vista da evolução histórica dos Guias PMBOK®, a primeira versão surgiu em 1996 e evoluiu até culminar na 7ª edição, de 2021. Esta última versão traz profundas alterações, necessárias para que os guias permanecessem relevantes às necessidades dos clientes e da comunidade profissional.

Um dos exemplos mais importantes dessa mudança é que, até a 6ª edição, o guia não trazia de forma clara o Tailoring (adaptação dos modelos de frameworks) para que os profissionais pudessem fazer o uso adequado de todos os conjuntos de ferramentas e aplicassem nos projetos, empresas ou áreas de negócios.

Na 7ª edição, o Tailoring é abordado em seção específica. Entre outras coisas, é necessário selecionar a abordagem de desenvolvimento mais apropriada para o ambiente ou segmento de mercado onde o profissional está executando o projeto.

Certificação PMP

O padrão ouro da gestão de projetos é a certificação PMP. Reconhecida e exigida por organizações em todo o mundo, valida a competência do profissional para desempenhar o papel de gestor de projeto, liderando e dirigindo equipes.

O gerente do projeto é quem faz o planejamento e a coordenação das atividades de uma empresa, inspirando os colaboradores e conduzindo o trabalho de forma integrada.

Hoje, mais de um milhão de pessoas possuem a certificação PMP no mundo, uma valorização e comprovação de que a certificação é muito respeitada no mercado.

“Mesmo com tanta abordagem ágil sendo falada, a certificação ainda é valorizada e reconhecida, porque temos hoje aproximadamente 50% da prova com questões voltadas às abordagens ágeis ou híbridas e não somente com questões preditivas”, pontua Ricardi.

Esse conteúdo foi útil para você?  Se quiser saber mais sobre os caminhos para obter sucesso no exame Project Management Professional (PMP) e conquistar a sua certificação, assista ao webinar Os impactos da Gestão Ágil e Híbrida no exame PMP, promovido pela Fundação Vanzolini, com o prof. André Ricardi.

Em sua palestra online, Ricardi abordou a distribuição dos assuntos, competências avaliadas nos candidatos, pré-requisitos, projetos simultâneos, preço do exame, procedimentos para o teste online e o roteiro de estudos.

A Fundação Vanzolini oferece um amplo conjunto de cursos, com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório sobre o assunto e transformar a sua carreira.

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Até a próxima!

Business Intelligence (BI) é um processo para transformar dados em insights. Isso ajuda você a entender melhor sua empresa e a tomar melhores decisões.

Em um mundo empresarial em rápido desenvolvimento, as informações estão se tornando cada vez mais importantes. Para aproveitá-las ao máximo, as empresas precisam adotar uma cultura orientada por dados e investir em Business Intelligence (BI).

Adotar uma cultura baseada em dados pode ser um desafio, mas é essencial para empresas que desejam permanecer competitivas. Confira neste artigo as aplicações essenciais para sua empresa. Boa leitura!

O que é Business Intelligence?

 Business Intelligence, BI, Inteligência de Negócio ou Inteligência Empresarial é um processo para transformar dados em insights que ajudam as empresas a tomarem melhores decisões.

Isso envolve coletar, processar, armazenar, analisar dados e monitorar métricas. Assim é possível entender o comportamento do cliente para que as escolhas sejam eficazes, assertivas e rápidas.

Os métodos ágeis de gestão requerem ferramentas e processos que o Business Intelligence e a cultura de dados podem fornecer. O BI ajuda as organizações a integrarem de forma eficiente as práticas ágeis em suas rotinas regulares.

Mudanças extremamente rápidas no mundo e nos negócios têm sido uma marca das últimas décadas. E com a tecnologia da informação aliada a tantas transformações e inovações, nunca houve tantos dados à disposição das empresas.

O Business Intelligence adere a um conjunto de metodologias de gestão e uso de software, como o Power BI, para fornecer estratégias. Essas ferramentas de software analisam os dados e os integram em um só lugar.

Isso torna o Business Intelligence capaz de fornecer análises que ajudam a melhorar os processos de tomada de decisão e a alta administração nas organizações. Também é usado para criar vantagens competitivas por meio da síntese de dados em conhecimento.

Desenvolver uma cultura de dados é essencial para qualquer empresa que queira usar o BI de forma eficaz. Assim, os funcionários de toda a organização ficam envolvidos pelos dados e por seus possíveis usos.

Quais são os benefícios da Business Intelligence?

Pequenas ou grandes empresas podem usar a inteligência de negócios (BI) para melhorar a tomada de decisões, identificar novas oportunidades e monitorar o desempenho.

Para melhorar a tomada de decisões, as organizações precisam ter acesso a dados oportunos, precisos e relevantes. Esses registros podem ser usados para identificar tendências, entender o comportamento do cliente e decidir sobre onde alocar recursos.

Tomada de decisão aprimorada:

O BI pode ajudá-lo a identificar tendências e padrões que talvez você não tenha conseguido observar com os métodos tradicionais. Isso pode levar a melhores decisões sobre onde alocar recursos e como responder às mudanças no mercado.

Maior eficiência:

Ao automatizar tarefas como coleta e análise de dados, o BI pode economizar seu tempo e permitir que você se concentre em outras áreas da sua empresa.

Atendimento ao cliente aprimorado:

Com o BI, você pode ter uma visão mais completa de quem são seus clientes e o que eles querem. Isso pode ajudar você a melhorar seus esforços de marketing e oferecer um melhor atendimento ao cliente.

Além disso, entre outros benefícios do Business Intelligence, podemos observar:

Como pode ver, são muitas as vantagens de empregar a inteligência de negócios em qualquer organização. Confira agora a importância do BI e suas aplicações.

Qual a importância do Business Intelligence e cultura de dados para a sua empresa?

Para identificar novas oportunidades de negócios, as empresas precisam rastrear os principais KPIs (Key Performance Indicators) e compará-los com os benchmarks do setor.

Ao fazer isso, eles podem identificar áreas em que há uma vantagem competitiva e desenvolver estratégias para capitalizar esses pontos fortes.

Os aplicativos de BI ajudam os gerentes a obterem informações sobre seus negócios, fornecendo ferramentas fáceis de serem utilizadas para a análise de dados.

Por exemplo, um sistema de BI pode ajudar os gerentes a acompanharem as tendências de vendas ao longo do tempo ou compararem o desempenho de diferentes regiões.

Identificar novas oportunidades é outro elemento importante da inteligência de negócios. Ao analisar os dados dos clientes, as empresas podem identificar quais produtos estão vendendo bem e direcionar os esforços de marketing adequadamente.

Por exemplo, um varejista pode usar o BI para identificar quais produtos são populares entre determinados grupos de clientes, para que eles possam estocar mais desses itens em sua loja.

Por fim, monitorar o desempenho é essencial para qualquer empresa que queira melhorar seus resultados financeiros. Os aplicativos de BI facilitam o rastreamento de KPIs, como crescimento da receita ou níveis de satisfação do cliente.

Ao monitorar essas métricas regularmente, as empresas podem ajustar suas operações e fazer as mudanças necessárias para alcançar suas metas.

Como usar a Business Intelligence para melhorar o desempenho da sua empresa?

A resposta está na cultura de dados. O Big Data é um termo genérico para a quantidade volumosa e crescente de informações estruturadas, não estruturadas e semiestruturadas que as organizações coletam sobre seus clientes, produtos, serviços e operações.

Para entender todas essas informações, as empresas precisam adotar uma abordagem baseada em dados, usando ferramentas de business intelligence para analisar o desempenho passado e identificar tendências que as ajudarão a tomar melhores decisões no futuro.

O BI pode ser usado para melhorar vários aspectos do seu negócio, desde marketing e vendas até atendimento ao cliente e desenvolvimento de produtos.

A cultura de dados também é essencial para qualquer organização que queira usar o BI. Isso se refere à maneira pela qual funcionários de todos os níveis entendem e valorizam os registros e os usam para informar sua tomada de decisão.

Uma cultura orientada por dados exige que todos na empresa, do colaborador até o CEO, tenham uma compreensão básica de como o BI funciona e como ele pode ser usado para melhorar o desempenho dos negócios.

Só então eles podem começar a tomar decisões com base em evidências, em vez de intuição ou pressentimento. Bem como não permitir preconceitos e vieses que podem prejudicar os negócios.

Uma forte cultura de dados em sua empresa é essencial para liberar o poder da Business Intelligence. A tomada de decisão baseada em dados ajuda você a alocar recursos com mais eficiência, identificar novas oportunidades e evitar possíveis armadilhas.

Business Intelligence, cultura de dados e sua aplicação nas empresas

Implementar uma cultura de dados é essencial para que uma empresa aproveite ao máximo seu investimento em BI. Ela se refere a uma mentalidade de toda a organização que valoriza as informações e dá grande importância à interpretação precisa e oportuna.

Os últimos anos produziram uma enorme quantidade de dados. Segundo a Data Science Academy, 90% dos dados do mundo foram criados nos últimos dois anos. Além disso, o seu volume dobra a cada ano que passa.

Logo, para que a empresa possa ter eficiência, produtividade, competitividade e se destacar no mercado, é fundamental que ela adote o BI em suas operações.

Em uma empresa orientada por dados, todos os membros da organização, de executivos a funcionários da linha de frente, usam informações para tomar decisões mais assertivas.

Há muitos benefícios em ter uma forte cultura de dados, incluindo:

No entanto, a implementação de aplicativos de BI como o Qlik Sense, Power Bi e Tableau sem o cultivo de uma cultura de dados limitará sua eficácia.

Portanto, para aproveitar ao máximo seu investimento em BI, certifique-se de construir uma forte cultura de dados. Isso é essencial se você quiser que sua empresa colha todos os benefícios da Business Intelligence.

Formações e carreiras nessas áreas vêm sendo muito desejadas pelas organizações. Pensando nisso, a Fundação Vanzolini sempre acompanha as tendências do mercado e oferece o melhor em cursos de Business Intelligence e Data Driven.

Entre em contato agora mesmo e fale com um de nossos especialistas. Conheça os cursos da Fundação Vanzolini:

Business Intelligence

Business Intelligence aplicado à Logística

Indústria 4.0: Conceito, Método e Aplicação Prática

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Até a próxima!

Profissionais interessados em estudar as metodologias do Total Productive Maintenance (TPM) e do Lean Manufacturing (Manufatura Enxuta), agora têm a oportunidade de conhecer uma experiência prática inspiradora, contada na publicação comemorativa “Superar: a jornada da melhoria contínua na Klabin”, sobre a história de um programa de melhoria contínua que completou 20 anos em 2022.

O programa “Superar” busca a melhoria do desempenho em processos produtivos por meio da redução de desperdícios, utilizando princípios e ferramentas de melhoria da produtividade e qualidade. Em outras palavras, diz respeito a produzir mais com menos recursos.

Neste artigo, trouxemos um exemplo prático de implementação dessa abordagem que promove a adoção das melhores práticas de excelência operacional. Vamos falar mais na sequência. Boa leitura!

 

A jornada da melhoria contínua na Klabin

A Klabin, empresa brasileira produtora e exportadora de papéis, iniciou, em 2002, a sua cultura da melhoria contínua, investindo no desenvolvimento das competências para aplicá-la nas 23 unidades industriais (de celulose, papel, embalagem, papel reciclado, florestal) que possui no território nacional e na Argentina.

Essa iniciativa completou 20 anos em 2022 evidenciando algo que não é muito comum: constância de propósito e visão de longo prazo. Afinal, não é possível incorporar novos conceitos de gestão e forjar um conjunto de novas competências organizacionais em curto prazo.

Além disso, foi um grande desafio, pois demandou esforços para adotar efetivamente ferramentas e técnicas que foram originadas e testadas, inicialmente, em ambientes industriais bem diferentes como as indústrias automobilística, metalmecânica e eletroeletrônica.

Na construção do programa “Superar”, a empresa ousou ao identificar em diferentes vertentes metodológicas como as do Total Productive Maintenance (TPM), Lean e World Class Manufacturing (WCM), os meios mais apropriados para se buscar o melhor desempenho ao longo de toda a sua cadeia produtiva, partindo do cultivo de mudas e do desenvolvimento florestal, passando pela produção de celulose, papel e embalagens, e abarcando as operações logísticas de suprimento e distribuição.

 

O livro “Superar”

Uma análise dessa jornada de 20 anos foi desenvolvida por dois professores da POLI USP PRO: Dario Ikuo Miyake e Paulino Graciano Francischini, que participaram de um projeto de pesquisa realizado com a área de inovação da Klabin em 2022, procurando conhecer as iniciativas implementadas in loco e os agentes envolvidos, avaliar os resultados já alcançados e distinguir as adaptações metodológicas que foram necessárias.

A equipe de inovação, formada por Renata Freesz Pinto, Daniela Fonseca Leal, Maria Fernanda Monteiro Chacon de Castilho e Jéssica Ferreira de Oliveira, coordenou a publicação do livro “Superar: A jornada da melhoria contínua na Klabin” a fim de consolidar as visões, experiências e dados colhidos nesta pesquisa.

O desenvolvimento deste projeto contou com o apoio da Fundação Vanzolini, sendo que os dois professores do PRO colaboraram realizando a revisão técnica do corpo de texto principal e inserindo uma visão acadêmica dos principais conceitos e métodos que são promovidos pelo Superar.

Desta forma, o livro se propõe a explicar teorias e demonstrar formas de aplicá-las na gestão de processos ou na execução de trabalhos de rotina.

Ao mesmo tempo, evidencia o quão importante é buscar a integração das estratégias de implementação e estruturas de apoio, e compartilhar conhecimentos e recursos para se criar uma sólida cultura organizacional de melhoria contínua em uma empresa do porte da Klabin.

Esse conteúdo foi útil para você? Para aprender mais sobre Lean Manufacturing e melhorar seus resultados profissionais, acesse o curso Lean Manufacturing: Ferramentas para produção enxuta da Fundação Vanzolini com coordenação do Prof. Paulino Francischini.

 

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Todos os anos, quando o mês de março se aproxima, o calendário de datas comemorativas aponta a chegada do Dia Internacional da Mulher, gerando dúvidas e reflexões a respeito do que isso simboliza.

Oficializada pela Organização das Nações Unidas, na década de 1970, a data vem somando significados diversos e, hoje, se apresenta como uma oportunidade para lembrarmos a importância de conscientizar pessoas, analisar conquistas e, principalmente, avançar na luta histórica das mulheres pela igualdade de gênero.

Você quer saber mais a respeito? Vem com a gente e boa leitura.

 

O Dia Internacional da Mulher no mundo corporativo

Algumas questões fundamentais devem ser debatidas: as organizações estão preparadas para serem lideradas por mulheres? Há espaço para mudanças estruturais nesse sentido?

Muitas empresas, sobretudo as que oferecem produtos e serviços voltados para o público feminino, aproveitam a data para criar campanhas publicitárias e ações de marketing, por vezes, equivocadas.

Poucas demonstram a compreensão de que o Dia Internacional da Mulher não se trata apenas de uma comemoração periódica, como o Dia das Mães ou das Crianças, e de que há uma real necessidade de mudanças internas.

A questão é que, no mundo corporativo, essa data ganha um sentido ainda mais relevante, pois o dia inicialmente remetia à reivindicação das mulheres por igualdade salarial. Apesar de alguns avanços, ainda falta muito para as mulheres terem suas condições equiparadas às dos homens, e isso está longe de ser uma questão que se restringe a cargos e salários.

De acordo com uma pesquisa feita em 2019 pelo Instituto Ipsos, “três em cada dez pessoas no Brasil ainda não se sentem confortáveis em ter uma mulher como chefe”. Nesse recorte, não há somente homens. Muitas mulheres ainda pensam dessa maneira. Por isso, é cada vez mais necessário e urgente promover espaços de debate sobre questões ligadas à igualdade de gênero nas empresas.

 

Mulheres em cargos de liderança

A Igualdade de Gênero está contemplada nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil, criados pelas Nações Unidas. A ONU também aponta quais são os desafios para alcançar a igualdade de gênero e empoderar mulheres e meninas, além de alertar que, se nada de concreto for feito, corre-se o risco de não haver grandes mudanças significativas até 2030.

Assim, podemos observar que a quantidade de mulheres em cargos de liderança no Brasil vem aumentando nos últimos anos. Segundo a pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres ocupam 37,4% dos cargos corporativos de liderança.

No entanto, os gatilhos causados pela insatisfação de equidade salarial, equidade nas promoções e melhores oportunidades têm gerado problemas graves: “Atualmente, as mulheres ou têm saído por completa exaustão (e com a saúde mental comprometida), ou porque foram demitidas”, diz Lilian Caires, especialista em Liderança Feminina e professora da Fundação Vanzolini.

Dessa forma, ainda há grandes desafios a serem ultrapassados pelas líderes mulheres nas organizações. “Vemos outros líderes, homens, no mundo, com muito mais preocupação em se manter no poder, independentemente de sua popularidade ou competência, do que se permitir reconhecer o momento de sair”, cita Lilian Caires.

A boa notícia é que a presença feminina cresce em setores reconhecidos pela presença de maioria masculina, como a indústria automobilística: Juliana Coelho, por exemplo, é a primeira mulher a assumir o cargo de head global do modo de produção da Stellantis, montadora de veículos de marcas como Fiat, Jeep e Citroën.

Vale lembrar que a jovem engenheira sueca Karin Rådström, de 43 anos, deixou a Scania para assumir como executiva-chefe global da Mercedes-Benz Trucks.

Conquistas como essas geram curiosidade e uma notável oportunidade para se aprofundar nas questões relacionadas à liderança feminina nas empresas. Com esse propósito, a Fundação Vanzolini promoveu o debate online Liderança nas Organizações: um olhar feminino para o futuro, no dia 7 de março, véspera do Dia Internacional da Mulher.

Juliana Coelho conversou com a professora da Fundação Vanzolini e especialista em Liderança Feminina, Lilian Caires. Você pode assistir ao vídeo completo no Youtube:[vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=-cvOh5gpzzY” title=”Quais os desafios das mulheres que ocupam cargos de liderança?”]Esse conteúdo foi útil para você? A Fundação Vanzolini oferece um amplo conjunto de cursos de Liderança, com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório sobre o assunto, entre eles, o curso Liderança Feminina.

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Até a próxima!

 

Fontes:

pactoglobal.org.br/ods

Com a cultura data driven, você toma decisões com base em dados e não em instinto. Isso pode ajudá-lo a ser mais estratégico e eficiente e, finalmente, a obter melhores resultados.

 

A cultura data driven vem se destacando nos atuais investimentos em Tecnologia da Informação das empresas. Foi relatado pela IDC, ou International Data Corporation, que 47% a mais de financiamento foi destinado a essas áreas.

E, ainda, entre as empresas que aplicam o Business Intelligence, 20 a 30% dos tomadores de decisão relatam sustentar suas ações de gestão com base em dados, conforme pesquisa da Gartner e Forrester.

Quando bem feita, a tomada de decisão baseada em dados pode ajudar a empresa a melhorar sua produtividade, otimizar suas operações e expandir seus negócios.

Neste artigo, exploraremos o que é a cultura data driven e como ela pode ser usada para melhorar a produtividade e tomada de decisões nos negócios.

 

O que é data driven

Data driven é o processo de usar dados para impulsionar decisões de negócios. Isso pode ser feito analisando dados para ver padrões e tendências e, em seguida, usando esses insights para tomar decisões melhores.

A tomada de decisão baseada em dados está se tornando cada vez mais importante à medida que as empresas têm mais informações disponíveis para acessar.

Com as ferramentas e os processos certos, as empresas podem usar estratégia data driven nos negócios para melhorar suas operações e tomar decisões que levem a maiores lucros.

Em um contexto de negócios, a cultura data driven pode se aplicar a qualquer coisa, desde campanhas de marketing até desenvolvimento de produtos. A chave é ter bons dados, nos quais você possa confiar.

Existem algumas maneiras diferentes de abordar a tomada de decisão baseada em dados. Uma delas é usar a análise de dados para procurar padrões e tendências que possam ajudar na orientação.

Outra é usar o teste A/B, que envolve experimentar opções diferentes e, então, comparar os resultados para ver qual delas tem melhor desempenho.

O importante é estar sempre coletando dados e avaliando-os constantemente para que você possa identificar o melhor para sua empresa.

 

A cultura data driven ajuda na produtividade?

A cultura data driven é aquela em que as decisões são baseadas em dados e análises, em vez de palpites ou intuições. Essa abordagem pode ajudar as organizações a serem mais produtivas, pois permite que elas tomem decisões mais bem informadas.

Além disso, a gestão baseada em dados pode ajudar a melhorar sua produtividade, eficácia e precisão. Ao entender quais informações coletar e como usá-las, você pode fazer melhores escolhas sobre o trabalho.

Os dados podem ajudar as organizações a identificar áreas que estão se saindo bem e áreas que precisam melhorar. Também pode ajudá-las a definir prioridades e alocar recursos de forma eficaz.

Uma cultura orientada por dados pode ser benéfica tanto para indivíduos quanto para organizações. Os indivíduos podem usar esse conhecimento para fazer melhores escolhas sobre seu próprio trabalho, e as organizações podem usar os dados para orientar sua gestão.

 

Por que aplicar data driven nos negócios?

As empresas que baseiam suas decisões em dados têm maior probabilidade de serem bem-sucedidas do que aquelas que não o fazem.

A cultura data driven permite que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado ou às necessidades dos clientes.

Logo, ao basear as decisões em dados, as empresas podem evitar desperdiçar tempo e dinheiro em atividades que não produzem resultados. Consequentemente há uma melhoria geral no desempenho.

No geral, essa cultura de dados é benéfica para os negócios porque gera produtividade, maior compreensão dos clientes e um marketing mais eficaz. Ela é importante e essencial para entender o negócio e seus clientes.

Os dados podem ser usados ​​como aliados poderosos na solução de problemas, o que se torna imperativo para uma tomada de decisão rápida, algo extremamente necessário no mundo atual.

Cada vez mais as empresas atuam aproveitando os dados obtidos dos clientes enquanto navegam nas lojas na web, coletam informações por aplicativos e redes sociais, que fornecem informações sobre o que as pessoas desejam consumir.

 

Como implementar essa cultura na minha empresa

Data driven se tornou uma espécie de palavra da moda no mundo dos negócios – e por um bom motivo. Ele ajuda as organizações a evitar erros dispendiosos e a fazer escolhas assertivas.

Mas como você pode criar uma cultura data driven em sua empresa? Basicamente, há algumas coisas importantes que você precisa fazer para implementá-la:

 

Colete dados de qualidade

Essa é a base de tudo. Se você não tiver dados de alta qualidade, não poderá tomar boas decisões. Certifique-se de que você está coletando informações precisas de todas as fontes relevantes.

 

Torne os dados acessíveis

Depois de ter dados de qualidade, você precisa garantir que eles estejam acessíveis às pessoas que precisam deles. Isso pode significar criar um repositório central onde todos possam acessar as informações, como um armazenamento em nuvem.

 

Garanta a segurança dos dados

Não basta coletar bons dados, é preciso assegurar que eles não sejam corrompidos ou adulterados. Certifique-se de ter mecanismos para garantir a segurança e qualidade dos dados, como auditorias e verificações regulares.

 

Tome decisões com base em evidências

Use dados para informar seu processo de tomada de decisão, em vez de confiar na intuição ou nas melhores suposições. Isso ajudará você a melhorar a precisão de suas decisões e evitar possíveis preconceitos.

 

Monitore os resultados

Após implementar uma decisão com base em dados, monitore os resultados de perto para ver se ela teve o efeito desejado. Caso contrário, considere modificar sua abordagem ou coletar diferentes tipos de informações.

 

Principais benefícios de um processo guiado por dados

Empresas de sucesso usam a cultura data driven para orientar a produtividade e tomada de decisões. Entre elas se destacam o Spotify, Netflix, Disney, Itaú e Marvel.

Um case de destaque no Brasil é o Grupo Pão de Açúcar, que usa os dados sobre os padrões de compra dos consumidores para oferecer melhores produtos, descontos e fidelizar seus consumidores.

Há muitos benefícios em usar uma abordagem baseada em data driven, incluindo:

Com tantos benefícios e diante do aumento crescente dos investimentos das empresas em tecnologias da informação, profissionais especialistas em data driven são cada vez mais requisitados.

Quer se prepara para atuar no interior da cultura data driven? Conheça os cursos da Fundação Vanzolini para entrar nesse mercado e alavancar sua carreira:

Business Intelligence aplicado à Logística
Data Analytics
Engenharia de Dados
Indústria 4.0: Conceito, Método e Aplicação Prática

 

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Até a próxima!

Em dezembro de 2022, a Fundação Vanzolini contratou o instituto de pesquisa, Sociollog, para avaliar, entre outros pontos, o nível de satisfação de seus clientes.

A metodologia utilizada foi a Net Promoter Score (NPS), que analisa a satisfação por meio de questionários. Ao todo, foram ouvidos quase 300 clientes, entre alunos, ex-alunos e empresas certificadas pela Fundação Vanzolini.

A área de Educação (Cursos) ficou com uma nota de 84 pontos, um patamar considerado como faixa de excelência. O que significa que a Vanzolini tem conseguido gerar uma experiência positiva para seus alunos, desde o momento da compra até a sua conclusão.

Entre os itens mais bem avaliados, estão os professores, a coordenação, qualidade dos cursos e qualidade e rapidez no atendimento ao aluno. A plataforma EAD, conteúdo e serviços de secretaria também alcançaram notas acima da média e em nível de excelência.

“O resultado dessa avaliação do NPS mostrou que estamos no caminho certo, sempre em busca de oferecer cursos de qualidade aos nossos clientes. Com foco na melhoria contínua, vamos olhar com atenção para os pontos com menor nota para que alcancemos patamares ainda maiores de excelência”, afirma o diretor de Operações da Fundação Vanzolini, Roberto Marx.

Caso queira mais informações sobre os cursos oferecidos pela Fundação Vanzolini:

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