Fundação Vanzolini

Tableau Day: Ciência de dados em ação

14 de julho de 2022 | 5min de leitura
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Ciência de dados: O acúmulo e armazenamento de dados não servem de nada se não soubermos utilizá-los como informação e conhecimento

Um evento de vanguarda. Uma aula sobre como a prática da ciência de dados está transformando as atividades econômicas e sociais no mundo.

O Webinar Tableau Day contou com a participação de André Piotto, senior manager da Tableau, empresa da Salesforce; e de Paulo Seixas, especialista em Analytics da 500 Hundred. A mediação ficou por conta do diretor de Operações da Fundação Vanzolini, prof. Roberto Marx.

As discussões abordadas no evento permearam questões fundamentais do universo da ciência de dados e da ferramenta Tableau, um importante meio para visualização de dados.

Cases mostraram como os dados, aliados ao profundo conhecimento sobre as necessidades do cliente, são hoje fundamentais para a conquista de resultados.

Pesquisas mostram que, de janeiro até junho de 2022, a humanidade gerou mais dados do que em toda a sua a história, desde o início da escrita ou dos registros rupestres, ilustrou Piotto.

Mas, segundo o especialista, o acúmulo e armazenamento de dados não servem para nada se não soubermos utilizá-los como informação e conhecimento. “Se não conseguirmos extrair conclusões dos dados, só ocupamos espaço em disco. Um monte de tabela, planilha e banco de dados sendo desperdiçados”, ressaltou ele.

Para fazer com que os dados “contem” uma história e sejam efetivos na transformação de negócios em qualquer atividade, é importante o uso de ferramentas e técnicas que vão gerar um enredo a partir de milhares de informações.

O uso de melhores práticas visuais para a divulgação de dados, por meio de infográficos, mapas de calor, mapas de opacidade, entre outros formatos, são fundamentais para a comunicação. São modelos utilizados em acordo com a evolução cognitiva que o cérebro humano teve ao longo dos anos.

Contar histórias com dados é a nova linguagem das corporações. As ferramentas tecnológicas possuem inúmeros mecanismos para captação, organização, armazenamento e veiculação de dados. Um dos exemplos citados por Piotto é o rastreamento ocular para definir o perfil comportamental de procura por informações na internet ou em plataformas de streaming.

O diagrama de Gutenberg, segundo ele, diz que a maioria das pessoas ocidentalizadas buscam as informações na tela em uma trajetória da esquerda para direita e de cima para baixo e, ainda é muito utilizado, além das teorias de percepção de cores, entre outras.

Case: Ciência de Dados na Netflix

A plataforma de streaming Netflix foi apresentada como um importante case de Analytics. Piotto mostrou como a empresa usa dados para conhecer os usuários. “Eles sabem que tipo de filmes ou séries, temas e assuntos gostamos de ver; que horas vemos ou como procuramos conteúdo; qual dispositivo usamos; em que ponto do filme pausamos ou avançamos; o motivo pelo qual só assistimos o primeiro episódio da série; e quem são os atores favoritos do público.

De acordo com o especialista, os cientistas de dados da Netflix usam as estatísticas para alterar cores, emoções, personagens e palavras que aparecem nas fotos e assim influenciam a nossa capacidade de decisão e escolhas dos produtos.

A Netflix sabe, por exemplo, que os rostos dos atores, em vez de outras imagens dos filmes, causam efeitos magnéticos no público. E que os vilões são sempre mais atraentes do que os mocinhos.

Até os tipos de fontes tipográficas dos textos são escolhidos por meio de análise de dados, que levam em conta as características de uso da ferramenta por região. Segundo Piotto, “ganha a corrida pela atenção quem tiver as melhores informações e que saiba o que fazer com elas”.

Já Paulo Seixas reforçou a questão, “que se os dados não forem transformados em ações que gerem resultado pelos usuários, o nosso objetivo como comunicadores e profissionais de dados acaba não sendo completo”, enfatizou ele.

O mais importante, segundo Seixas, é contar uma história com os dados obtidos e a pessoa que receber a comunicação consiga aprender com aquilo e tomar a ação necessária.

O especialista apresentou cases de sucesso nas áreas de logística, vendas e marketing. Mostrou que entender o dado e traduzi-lo é fundamental para que os clientes consigam estruturar uma informação e transforme aquilo em ação. “Dados bem trabalhados representam otimização de investimentos e melhoria de desempenho e resultados”, pontuou.

Gostou desse conteúdo? Assista ao webinar Tableau Day e saiba mais sobre a importância da ciência de dados:

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