Tecnologia, inovação e digitalização. Esses três conceitos sustentam toda a revolução que atravessa e transforma os meios de produção e comercialização em uma velocidade nunca antes experimentada. Neste contexto, surge a Digital Supply Chain. Já ouviu falar? Acompanhe a leitura e fique por dentro da transformação do futuro que ocorre no presente. Vem com a gente!
De antemão, a chamada indústria 4.0 – ou Quarta Revolução Industrial – integra um sistema amplo de tecnologias avançadas como a Inteligência Artificial, a robótica e a Internet das Coisas que, sem dúvidas, estão ditando e ressignificando as formas de produção, relação e os modelos de negócios em todo o mundo.
Dentro desse imenso leque de novas possibilidades de automatização de processos, temos a Digital Supply Chain, a evolução do Supply Chain, capaz de aprimorar e otimizar, ainda mais, as atividades que envolvem as áreas de logísticas e cadeias de distribuição.
Trata-se de um conceito que, ao ser aplicado por meio da implementação de sistemas e tecnologias, é capaz de tornar as empresas mais ágeis, eficientes e precisas.
Mas o que é, de fato, a Digital Supply Chain e como alcançá-la? Quais os resultados e benefícios gerados aos negócios? Para responder a estas e outras questões, preparamos este artigo.
Para começar, vamos falar um pouco sobre o contexto atual no que diz respeito às formas de produção de bens de consumo e serviço. É preciso olhar para o mundo, para o que há de novo e possível e para o que nos cerca para poder agir no agora.
Assim, nossa era é a era digital. Computadores e máquinas no centro das realizações e as habilidades humanas cada vez mais relacionadas à capacidade de gerenciar, administrar e fazer bom uso dos sistemas tecnológicos.
Como grande protagonista desse nosso momento histórico, temos a Indústria 4.0, que representa, justamente, essa automação presente na indústria e a integração de diferentes tecnologias.
A também chamada Quarta Revolução Industrial está em curso e acontece diante da promoção da digitalização das atividades industriais, que visam aprimorar os processos e aumentar a produtividade.
Desse modo, podemos destacar como as principais tecnologias presentes da Indústria 4.0 e que são responsáveis pelas transformações digitais as seguintes inovações:
• Inteligência artificial;
• Computação em nuvem;
• Big data;
• Cyber segurança;
• Internet das coisas;
• Robótica avançada;
• Manufatura digital;
• Manufatura aditiva;
• Integração de sistemas;
• Sistemas de simulação;
• Digitalização.
Assim, o uso desses recursos é capaz de gerar um impacto significativo na produtividade, já que aumentam a eficiência dos processos de desenvolvimento de produtos em larga escala.
Mas as tecnologias e inovações da Indústria 4.0 vão além e propiciam transformações digitais importantes também na camada de gestão empresarial, nas áreas de logística e distribuição, como veremos a seguir.
Vamos agora compreender o que guarda o conceito de Digital Supply Chain. Trata-se de um passo adiante no movimento de transformação digital proposto pela Indústria 4.0.
A Digital Supply Chain é a ação que leva à simplificação e à automatização de diferentes etapas e processos ao longo de toda a cadeia de suprimentos. A gestão, sem dúvidas, se beneficia das novas ações.
De forma prática, podemos entender a Digital Supply Chain como a troca de todo tipo de papel por informações e sistemas digitalizados, nos quais produtos e dados possam fluir de forma autônoma e automática.
Para isso, as tecnologias que se destacam são a de sensores, colocados no decorrer de todo o processo da cadeia produtiva, de criação de redes que se conversam, de automação e, por fim, de análise geral para medir o desempenho e a satisfação do cliente.
Ao fazer uso das tecnologias citadas acima, dentro de um contexto de Digital Supply Chain, é possível, por exemplo, conhecer a localização e estado dos produtos, a capacidade produtiva das fábricas e a previsão de produção.
Um modelo digital de produção informa e realiza o controle de forma mais eficiente dos insumos, do estoque e da distribuição, evitando atrasos, danos à qualidade do produto ou serviço.
Segundo a McKinsey & Company, consultoria global de gestão que atende empresas líderes, governos, organizações não governamentais e organizações sem fins lucrativos, “as empresas que digitalizam agressivamente suas cadeias de suprimentos podem esperar aumentar o crescimento anual dos lucros antes de juros e impostos (Ebit) em 3,2% – o maior aumento da digitalização de qualquer área de negócios – e o crescimento da receita anual em 2,3%.”
Então, como podemos ver, um dos principais pontos da Digital Supply Chain é a transformação da cadeia produtiva em um ambiente que se comunica, interage e entrega um atendimento – e um produto – de forma mais eficaz, pontual e robusta, superando as expectativas dos clientes e do mercado.
Ao implementar e fazer uso dos recursos tecnológicos inovadores, a empresa ganha em:
• transparência, que permite uma visão 360 da cadeia produtiva em todas as suas etapas e detalhes;
• compartilhamento e capacidade de obter dados em tempo real, pois utiliza sensores, máquinas e equipamentos conectados. Essa integração permite, também, que a informação seja única e capaz de chegar às mais diversas áreas da empresa;
• capacidade de reação rápida diante das respostas dos clientes, pois com conexão e controle entre as áreas, tem-se a possibilidade de realizar mudanças e transformações imediatas, com o objetivo de minimizar o impacto na empresa e atender às demandas de fora.
Vamos tratar agora do primeiro passo para implementar a transformação digital na área de Supply Chain.
Sabemos que na cadeia de fornecimento tradicional, caso uma etapa venha a falhar, prazos e clientes podem ser afetados e perdidos. No caso da Digital Supply Chain, muda-se o foco e o cliente passa a estar no centro, tendo como objetivo atendê-lo em três níveis de excelência: atendimento da demanda, velocidade e personalização.
Como dissemos, o segredo revelado da digitalização da cadeia de suprimentos está na integração de dados internos e externos, por meio do uso das tecnologias, como a Internet das Coisas, sensores, modelos preditivos de Machine Learning, entre outras.
Vale destacar que, passar da Supply Chain para a digital, trata-se de uma transição. E, como toda transição, requer tempo, empenho, compromisso e envolvimento de todos os participantes para fazer acontecer e a coisa se estabelecer de forma genuína e orgânica.
Toda uma estrutura deve ser repensada para que uma nova cultura seja implementada. Diante disso, é preciso que gestão e operação abracem a causa e se abram à transformação digital, pois resistir à inovação é algo não inteligente nos dias de hoje.
Para encerrar este artigo e fomentar as ações de inovação e transformação digital nas empresas, a Fundação Vanzolini oferece cursos nas áreas de novas tecnologias para negócios e logística, voltados para a implementação e melhor atuação da Digital Supply Chain. Veja só:
À medida que as empresas coletam mais dados do que nunca, é fundamental que todos os profissionais possam ler, analisar dados e tomar as melhores decisões com eficiência. O curso aborda desde os conceitos introdutórios até os mais avançados, passando por Visualização de Dados, Análise Exploratória e aplicação prática com projetos exclusivos.
A quarta revolução industrial traz para a indústria brasileira a oportunidade de alcançar novos padrões de competitividade. Todos os profissionais atuantes na área de tecnologia industrial têm a chance de participar desse movimento por meio de especificação, projeto, implementação ou manutenção de iniciativas alinhadas a seus conceitos.
Um perfil novo e altamente demandado no mercado atual – o Cientista de Dados. Sua função é entender os desafios e desenhar uma estratégia analítica para resolvê-la, identificando os dados necessários, a análise a ser realizada e a forma de empregá-la. Este curso foca exatamente na formação desse profissional de forma sistêmica, desde o entendimento das oportunidades até a sua execução.
Um dos perfis chaves e mais demandados no mercado é o do Engenheiro de Dados – o profissional que tem a capacidade de identificar a necessidade de dados, definir uma estratégia de obtenção e implantá-la de ponta a ponta. Esse é o foco deste curso, formar profissionais com essa capacidade para serem os viabilizadores dessa transformação analítica.
O objetivo deste curso é mostrar ao aluno as diferentes técnicas utilizadas para se avaliar um projeto.
Conceitos de projeto interno (Lançamento de novo produto ou uma parceria comercial) e projeto externo (nova empresa ou startup), mostrando a matemática por trás.
O objetivo deste curso é compreender os princípios de organização de uma cadeia de suprimento e das interações entre concorrentes, fornecedores e compradores, dentro do contexto competitivo atual.
O curso aborda aspectos gerais da Administração Estratégica, como análise setorial, posicionamento estratégico e implementação de estratégias competitivas.
Os profissionais de logística lidam diariamente com muitos dados e precisam tomar decisões rapidamente para que suas organizações tenham alta performance e ampliem sua competitividade frente à concorrência.
O curso aborda como as empresas podem dar o valor necessário à logística, com a aplicação da Inteligência de Negócios (B.I.) e principais ferramentas baseadas em dados para analisar e identificar problemas, e, ainda, melhorar o desempenho nas áreas de transportes, compras e produção.
Analistas de áreas técnicas (PCP, logística, manutenção, controle de qualidade, saúde, transporte e call centers) em empresas de qualquer porte que enfrentam problemas na operação de seus negócios relacionados ao ganho de produtividade, racionalização de custos, dimensionamento de equipe, validação de estratégias de mercado, políticas de estoque, seleção de fornecedores, redução de ociosidade, agregação de produtos para ganho de escala.
Você irá aprender os quatro principais pilares da programação e do controle da produção: Previsão de demanda, Controle de Estoque, Planejamento mestre de produção e Programação das ordens; E como aplicar esses conceitos usando planilhas de Excel.
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(mais…)Na era digital, o profissional de dados lida com uma matéria-prima preciosa. Cada vez mais, os dados são insumos importantes e estão presentes nas decisões e nas relações comerciais das empresas. No entanto, como substância em estado bruto, os dados precisam ser estrategicamente lapidados, para que possam, de fato, servir aos interesses e objetivos das organizações. Daí a importância do profissional de dados.
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Certamente você já ouviu falar ou usa a Business Intelligence (BI) no seu dia a dia para ter mais controle de suas operações e base na tomada de decisões. Preparamos um texto sobre o tema para que você tenha a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o assunto.
(mais…)Diante de problemas econômicos e financeiros, desenvolvimento tecnológico e estreitamento de mercados, as empresas devem buscar soluções para aprimorar o processo produtivo e se posicionar entre as referências em seus segmentos. É aqui que entra o método Lean Manufacturing.
O então vice-presidente da Toyota, Taiichi Ohno, desenvolveu esse sistema no Japão, após a segunda guerra mundial. Essa filosofia de gestão propõe combinar técnicas de gestão e maquinário, com o objetivo de produzir mais com menos recursos.
A ideia é usar os materiais apropriados, no lugar adequado, na quantidade correta, com foco na flexibilidade do processo. Além disso, é preciso considerar a utilização de um sistema de gestão integrado, para melhorar a supervisão de todo o processo produtivo e permitir que a produção seja escalonada com ainda mais facilidade.
Em resumo, cada ferramenta ou abordagem Lean deve atender a uma necessidade específica de melhoria contínua no processo de criação e entrega de valor.
Compreendemos que a filosofia da produção enxuta busca reduzir erros e desvios de qualidade, por isso, devemos considerar os sete tipos de desperdícios e utilizar as ferramentas mais adequadas. Estes incluem: Superprodução, tempo de espera (lead time), transporte, excesso de processamento (over handling), inventário, movimento e defeitos.
Em caso de superprodução, pode-se aplicar a prática JIT (Just In Time), em que a produção segue o ritmo da demanda, evitando, assim, excesso de produtos e estoques.
Empresas como a Ford, GM, Volkswagen (todas as grandes montadoras), Unilever, Bosch e Embracon são exemplos que aplicam os princípios do Lean Manufacturing e têm alcançado resultados significativos em termos de redução do setup de máquinas, maior giro dos estoques e, portanto, conversão mais rápida de insumos em receitas.
Recentemente, o Lean Manufacturing também foi adaptado e usado por organizações de serviços para tornar suas operações mais eficientes. Essa abordagem é chamada de Lean Service.
Agora, você gostaria de saber mais sobre as ferramentas do Lean Manufacturing e como utilizá-las, certo? Reunimos aqui algumas ferramentas para você.
O 5S é uma ferramenta apoiada em cinco ações. Ele mede a qualidade da produção e se concentra em mobilizar toda a empresa de maneira lógica.
Criado pelos japoneses, o intuito é eliminar o desperdício de estações de trabalho e condições precárias. Além disso, tem por objetivo rastrear o que realmente precisa ser produzido, quando produzir e para quem.
5S inclui os seguintes termos:
Esta ferramenta visa automatizar todo o processo produtivo e tem como objetivo o controle de qualidade. A ideia é que um trabalhador trabalhe em várias máquinas ao mesmo tempo, o que reduz o número de pessoas e aumenta a capacidade de produção.
Com o Jidoka, o usuário pode interromper todo o processo, caso detecte algum erro que ocorreu ou pode ocorrer. Dessa forma, toda a fábrica fica ciente do problema e a busca por uma solução torna-se mais eficiente.
Se você quer aprender mais sobre Lean Manufacturing para melhorar seus resultados profissionais, acesse o curso Lean Manufacturing: Ferramentas para produção enxuta da Fundação Vanzolini.
Esperamos por você!
Você que trabalha com gestão, já ouviu falar do sistema Kanban? Sabe como ele se relaciona tanto com gestão de projetos como com a gestão de fornecimento na indústria? A Fundação Vanzolini preparou um texto explicando um pouco mais sobre o assunto. Aproveite!
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