Fundação Vanzolini

Entenda como a estratégia organizacional deve alinhar-se à Gestão de Operações para reduzir custos e aumentar a lucratividade dos negócios

A Gestão de Operações desempenha um papel crucial na estratégia organizacional, principalmente porque, quando bem alinhadas, essas áreas têm o poder de transformar as atividades da empresa, tornando-as mais eficientes, otimizadas, inovadoras e ágeis.

Com todos esses benefícios, o resultado inevitável é a satisfação completa dos clientes. Portanto, a gestão operacional é um componente fundamental para o sucesso sustentável de uma empresa, pois eleva a competitividade e aumenta a satisfação dos consumidores.

Responsável pelo planejamento, controle e coordenação dos recursos e atividades, a gestão, quando integrada à estratégia organizacional, assegura o alcance das metas corporativas e o aumento dos lucros.

Neste artigo, detalhamos todos os benefícios da sinergia entre gestão e estratégia, mostrando como esses conceitos se aplicam na prática e como podem ser implementados em sua organização.

Qual a importância da Gestão de Operações?

Antes de apresentar orientações práticas em relação à gestão operacional, mostraremos três benefícios responsáveis por aumentar a competitividade das empresas e colocá-las à frente dos concorrentes e no favoritismo dos consumidores.

1.    Eficiência operacional

Operações eficientes reduzem os custos de produção e operação ao melhorar o funcionamento das atividades e do uso de recursos. Assim, a eficiência operacional minimiza desperdícios e gastos com mão-de-obra, materiais e com o capital em geral.

Como resultado, aumenta a margem de lucro e oportuniza a melhora dos preços dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa, sem que isso prejudique a qualidade e os ganhos financeiros.

2.    Eficácia no atendimento ao cliente

Devido ao poder de otimização e de automatização, característicos da gestão operacional, o controle de qualidade, de entrega e de custo são aprimorados, o que aumenta a satisfação do cliente. E, onde tem clientes satisfeitos, tem clientes fiéis, sendo eles os responsáveis por solidificar a empresa no mercado.

A captação de novos clientes deve estar entre os encargos fundamentais dos colaboradores, mas tão importante quanto aumentar a clientela, é fidelizá-la. O que torna um negócio referência em seu setor são os clientes constantes e satisfeitos, e não os vários novos consumidores que não voltariam a comprar o produto ou a contratar o serviço. Percebe a diferença?

3.    Competitividade

Quando somadas, a eficácia operacional e a excelência em atendimento ao cliente resultam no aumento da competitividade, na qual empresas especialistas em Gestão de Operações dominam o mercado e a preferência dos consumidores.

Processos produtivos, ágeis e flexíveis permitem realizar métodos adaptáveis às mudanças do ramo e do comportamento dos clientes, fatores que auxiliam a manter a atualidade e a competitividade do empreendimento.

Contribuições da Gestão de Operações para os objetivos estratégicos

Agora conheça, na prática, qual é o papel da Gestão de Operações na estratégia organizacional, a partir de 6 princípios norteadores:

Gestão estratégica de operações

O termo estratégia não pode ser desassociado de nenhuma das atividades desenvolvidas pela empresa. Tudo deve ser estratégico. Isso posto, a gestão estratégica de operações alinha as operações da empresa às metas dela, para que os aspectos da produção a auxiliem a alcançar os objetivos desejados.

Nesse contexto, a tática envolve a análise e o redesenho de processos para melhorar a eficiência e a eficácia, além de integrar operações com outras áreas estratégicas, como finanças e inteligência de negócios.

Gestão financeira

A rentabilidade e a sustentabilidade dos negócios estão entre os principais anseios de uma empresa, não é mesmo? Então, geri-los eficientemente torna-se indispensável para o controle dos gastos e para o aumento dos lucros. 

Alinhar gestão a gestão operacional com a gestão financeira faz parte das ações contribuintes com a otimização do orçamento, da redução de desperdício e da alocação inteligente dos recursos.

Gestão ágil

A metodologia ágil na gestão das operações favorece a adaptabilidade das ações corporativas e promove o rápido alinhamento às demandas dos clientes. Ao priorizar a entrega veloz focada nos desejos dos consumidores, a instituição se renova constantemente, mantém-se atual no mercado e eleva o nível de satisfação dos interessados.

Logística e planejamento e controle da produção

A logística bem executada é intrínseca à boa Gestão de Operações, pois ela garante que produtos e serviços sejam entregues aos clientes superando as expectativas relacionadas à qualidade e aos prazos estabelecidos.

Pense em um aplicativo de compras online. Quais são os principais tópicos encontrados nas avaliações dos compradores? Prazo e qualidade, concorda? Então, a empresa deve desenvolver processos bem estruturados de logística, planejamento e controle da produção, caso queira se destacar no mercado.

Estratégia Seis Sigma e ferramentas Lean

O método Seis Sigma é uma estratégia pautada na identificação de problemas nas operações, análise de dados, implementação de melhorias e auxílio no mantimento dos resultados sempre positivos.

Assim, a estratégia se apropria das ferramentas Lean para reduzir a instabilidade dos processos e para aumentar a eficiência deles, eliminando atividades que não agregam valor e melhorando as que apresentam falhas. Em relação às operações, portanto, elas contribuem com a efetividade e o cumprimento das metas.

Veja mais: Guia prático para implementar Lean Seis Sigma

TI, Big Data e IA aplicadas à gestão de operações

Como complemento às contribuições citadas, para arrematar a gestão operacional, apresentamos a contribuição das tecnologias avançadas, como TI, Big Data e Inteligência Artificial.

Tais inovações modificam positivamente como a empresa lida com a coleta, análise e utilização de dados cibernéticos, ou seja, a empresa passa a tomar decisões com mais embasamento e destreza, expandindo a agilidade e a precisão das operações.

A Gestão de Operações alinha-se com os objetivos estratégicos de uma organização ao focar em:

Cada um dos aspectos acima, vistos neste artigo, impulsionam os resultados e aumentam a eficiência dos processos, conectando as operações às áreas de finanças, de inteligência de negócio e também com as novas tecnologias.

No curso de Gestão de Operações da Fundação Vanzolini, abordamos todos esses princípios, cada um em um módulo. Entre em contato conosco e faça com que os negócios da sua empresa tomem posse dos benefícios de uma gestão mais eficiente. 

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Fontes:

www.wca-ec.com.br/gestao-de-operacoes-o-que-e-e-qual-e-a-sua-importancia/#:~:text=A%20gest%C3%A3o%20de%20opera%C3%A7%C3%B5es%20%C3%A9,aumentando%20sua%20efici%C3%AAncia%20e%20produtividade

blog.runrun.it/gestao-de-operacoes/

O processo de auditoria permite às empresas verificar se os seus serviços e procedimentos seguem normas, protocolos e boas práticas estabelecidas, garantindo qualidade e segurança. É aqui que entra o papel do auditor, suas habilidades e qualificações necessárias.

Para assegurar a efetividade desses processos, é fundamental contar com profissionais especializados. O auditor exerce um papel fundamental na gestão institucional, sendo responsável por supervisionar e acompanhar de perto os diversos setores e segmentos, assegurando assim melhores resultados.

Saiba mais em: Certificações para empresas: por onde começar?

A fim de desempenhar suas funções adequadamente, o auditor deve estar atento aos processos recorrentes na instituição onde atua. Sua missão é verificar todas as demandas e ajustá-las conforme necessário.

As atividades típicas de um auditor incluem: revisão do cumprimento de tarefas, mensuração de boas práticas, avaliação da eficácia do trabalho entre setores, entre outras.

Essas ações garantem que as operações sejam realizadas conforme as exigências e expectativas, contribuindo para a melhoria contínua e a excelência na prestação de serviços.

Para saber mais sobre as habilidades e qualificações de um auditor, siga com a leitura deste artigo. 

Qual o papel do auditor?

O compromisso do auditor é com a qualidade e seu papel é permitir que ela se estabeleça por meio de padrões e normas exigidos. Assim, podemos dizer que os auditores são os profissionais responsáveis por avaliar, de forma detalhada, todas as atividades e processos da empresa, com foco na excelência.

Para isso, eles têm a atribuição de garantir que tudo esteja sendo feito dentro de um padrão, conduzindo a empresa para a melhoria contínua e dentro de todas as normas e procedimentos exigidos.

O papel do auditor inclui também a realização de um diagnóstico, capaz de avaliar a saúde da empresa, checando periodicamente se tudo está sendo feito dentro dos parâmetros exigidos e dentro do que é considerado saudável para a vitalidade da organização.

Por meio desse olhar atento e detalhado durante sua avaliação, o auditor pode apontar quais são as não conformidades da empresa e que necessitam de correção.

O auditor não deve ser visto como uma figura temível e as auditorias não são tribunais. Com esse trabalho, é possível prever riscos, rever a rota e ajustar o que não está de acordo com as exigências legais, evitando casos de multas e ou possíveis danos na produtividade.

Habilidade e competências do auditor

Um bom auditor combina habilidades técnicas sólidas com competências interpessoais e éticas, além de possuir as qualificações necessárias para realizar auditorias eficazes.

A capacidade de analisar dados de maneira crítica, comunicar descobertas de forma clara, ter inteligência emocional e gerenciar projetos de auditoria de maneira eficiente são fundamentais para o sucesso nesta profissão.

Dessa maneira, certificações profissionais e uma formação acadêmica adequada complementam esse conjunto de habilidades, garantindo que o auditor esteja preparado para enfrentar os desafios e agregando valor às organizações que atende.

O papel do auditor é essencial para a garantia de processos e produtos de qualidade e, por isso, a presença desse profissional é fundamental nas empresas.

Leia mais em: Preparando a equipe para padrões ISO de segurança

Norma é o segundo nome do auditor

O papel do auditor também está relacionado à norma em questão. Durante as auditorias, o cumprimento de determinada norma é verificada e atestada – ou não – pelo auditor.

As normas variam de acordo com a área, o segmento e o trabalho desenvolvido dentro das empresas. Ou seja, o auditor precisa ter conhecimento profundo das normas que regem as organizações e estar por dentro das exigências de cada uma delas.

Assim, a norma é o segundo nome do auditor. Seu papel está atrelado aos padrões exigidos e ao cumprimento deles. Se tudo estiver correto, ele atesta a coerência dos dados apresentados e, a depender do modelo ou tipo de auditoria, dá o parecer de que os processos foram cumpridos de forma correta.

Leia mais em: Como gerenciar e auditar sistemas de gestão da qualidade

Tipos de auditor: o externo, o interno e o líder

Dentro do papel do auditor, temos algumas funções diferentes, que vão depender do tipo de auditor do qual estamos falando.

O auditor externo é um profissional não vinculado à empresa que está sendo auditada. Desse modo, trata-se de uma atividade realizada por terceiros, que atuam por meio de consultoria, ou mesmo como auditor de organismo certificador.

Nesse caso, o auditor externo tem como função identificar possíveis falhas e deficiências nos sistemas da organização auditada.

Ao detectar inconsistências, o auditor deve apresentar os achados de auditoria para os representantes da empresa, para que ela tenha a oportunidade de ajustá-los de acordo com as normas e padrões.

O auditor interno é um colaborador da própria empresa auditada. Em geral, é um profissional com mais tempo de casa e maior conhecimento em relação à organização, com mais recursos para ir fundo em detalhes e identificar necessidade de melhorias e correções.

Nos dois casos, ao realizar a auditoria, o papel do auditor é o de relatar seus achados com base em evidências objetivas, para que a organização tenha oportunidade de rever e reverter as não conformidades e, assim, ajustar os processos para evitar reincidências.

Temos ainda o auditor líder, que é um profissional capaz de realizar auditorias em empresas certificadoras. Ou seja, ele faz auditoria nas organizações que emitem certificados, como é o caso da Fundação Vanzolini.

Dessa forma, são fundamentais para um bom desempenho o exercício pleno de suas habilidades comportamentais e técnicas.

Leia mais em: Auditor líder e auditor interno: qual a diferença

Quais as habilidades e qualificações importantes para um auditor?

Para desempenhar o papel de auditor com maestria – seja interno, externo ou líder – um profissional precisa reunir e dominar habilidades técnicas e competências interpessoais para realizar um trabalho preciso, minucioso e efetivo.

Sendo assim, entre as competências necessárias, estão:

Boa comunicação

Ter uma boa articulação e uma boa comunicação é fundamental para os auditores. Saber passar as informações de forma clara e objetiva permite que as pessoas envolvidas entendam melhor o que foi constatado pelo auditor.

O auditor precisa ter clareza ao falar e escrever seus achados e, além disso, saber fazer a interlocução com membros da equipe de auditoria, com os clientes e com outros stakeholders relevantes. Desse modo, entra em cena a capacidade de explicar conceitos complexos de forma simples, ter uma escuta ativa e transmitir os dados com objetividade.

Pensamento crítico

Outra habilidade importante no papel do auditor é ter pensamento crítico. Essa capacidade diz respeito ao ato de saber analisar as informações de forma imparcial e objetiva, questionar suposições, identificar inconsistências e avaliar evidências de maneira lógica.

Um auditor não pode ser uma pessoa passiva, ele precisa desenvolver sua própria capacidade de raciocínio e de opinião, não sendo levado pelas pressões alheias.
Assim, um auditor com pensamento crítico é capaz de identificar possíveis problemas e desafios, oferecendo soluções inteligentes e estratégicas para a empresa durante o processo de auditoria.

Inteligência emocional

No mesmo patamar do pensamento crítico está a inteligência emocional, uma habilidade cada vez mais valorizada no ambiente de trabalho. No caso dos auditores, trata-se de uma competência especialmente importante, já que no dia a dia das auditorias eles lidam com situações desafiadoras, pressão e possíveis conflitos.

Desse modo, quando o profissional tem a capacidade de reconhecer e gerenciar suas próprias emoções, além de ser empático às emoções dos outros, ele pode contribuir de uma maneira muito mais significativa para a construção de um relacionamento sólido e de confiança com a organização.

A inteligência emocional também é uma habilidade que colabora para a resolução efetiva de problemas.

Trabalho em equipe

Um auditor sozinho não faz verão. Muitas vezes, nos processos de auditoria, o profissional precisa trabalhar em equipe, seja com colegas, seja com representantes da empresa auditada.

Sendo assim, uma habilidade importante no papel de auditor é a capacidade de colaborar efetivamente, ouvir as opiniões dos outros, respeitar diferentes pontos de vista e contribuir para um ambiente de trabalho agradável.

 A resolução de problemas de maneira conjunta fortalece as relações profissionais e pode levar à conquista de melhores resultados.

Adaptabilidade

Diante da exposição frequente a ambientes de trabalho dinâmicos e desafiadores, os auditores devem ter a capacidade de se adaptar rapidamente.

Dessa maneira, a adaptabilidade é uma habilidade importante para os auditores, pois, além da necessidade de lidar com as mudanças inesperadas, é preciso se adaptar a diferentes contextos organizacionais.

Flexibilidade também entra nesse contexto e colabora para que o profissional possa se adaptar, sem grandes problemas, às mais variadas adversidades e contextos.

Quais as certificações importantes para um auditor?

Bem, agora que sabemos das habilidades interpessoais, vamos olhar para as questões técnicas, essenciais para se formar um auditor de sucesso.

As formações que levam à conquista das certificações, como as da ISO, por exemplo, são o caminho ideal para quem deseja obter os conhecimentos técnicos de um auditor.

A Fundação Vanzolini conta com um leque de cursos para obtenção de certificados para esta carreira..

Assim, por meio das formações da Fundação Vanzolini em normas, certificações e auditorias, os profissionais podem conquistar as habilidades interpessoais e os conhecimentos técnicos necessários para realizarem o papel de auditor com excelência, contribuindo para o crescimento das empresas. 

Então, se você deseja se tornar um auditor interno ou líder, conheça os cursos de Normas e Certificações da Fundação Vanzolini e torne-se um profissional capaz de promover a qualidade e a melhoria nas organizações.

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Até o próximo!

A gestão portuária, setor crucial para a economia de um país, envolve operações complexas que demandam planejamento eficiente e controle preciso.

Para alcançar resultados otimizados, é fundamental reunir conhecimentos e estudos que embasem as tomadas de decisão nesse campo.

Além disso, a aplicação de soluções tecnológicas, especialmente no âmbito das telecomunicações, desempenha um papel vital na otimização dos processos e no aumento da eficiência portuária.

Neste artigo, você verá a importância dessa abordagem integrada, com destaque para o trabalho da POLI USP como uma instituição de grande relevância no campo da gestão portuária, com seu projeto de iniciação científica “Porto 4.0”, financiado pelo CNPq e realizado em colaboração com o Porto de Santos, a empresa Next Level Telecom e a Universidade de Kyushu. Saiba mais!

 

Gestão portuária eficiente

A gestão portuária envolve uma série de fatores interligados, como:

Para garantir um desempenho eficiente, é essencial reunir conhecimentos e estudos que abranjam todos esses aspectos.

A análise de dados históricos e tendências, estudos de viabilidade e pesquisas sobre novas tecnologias são alguns exemplos de práticas que podem embasar uma gestão portuária eficiente, como apontaram os pesquisadores durante o Workshop Porto 4.0, coordenado pelo professor Daniel Mota, do Departamento de Engenharia de Produção da Poli USP, que também leciona nos cursos da POLI USP PRO.

 

Soluções tecnológicas em telecomunicações

No contexto da gestão portuária, as soluções tecnológicas desempenham um papel significativo. Especificamente no campo das telecomunicações, elas possibilitam uma comunicação mais eficiente e segura entre os diversos atores envolvidos nas operações portuárias.

Por meio de sistemas de comunicação avançados, como redes de dados integradas e dispositivos móveis, é possível manter uma troca de informações constante e em tempo real. Isso agiliza o fluxo de dados, o que permite o monitoramento e o controle em tempo real das operações portuárias.

 

A atuação da POLI USP no setor portuário

A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI USP) tem se destacado como uma instituição pioneira na pesquisa e aplicação de soluções tecnológicas em diversas áreas da Engenharia.

Com o projeto “Porto 4.0”, desenvolvido em parceria com o Porto de Santos, a empresa Next Level Telecom e a Universidade de Kyushu, o objetivo é promover discussões e desenvolver soluções tecnológicas inovadoras no campo das telecomunicações para planejamento e controle, bem como a aplicação de inteligência artificial na gestão portuária.

A parceria entre essas instituições permite a troca de conhecimentos e experiências, o que resulta em soluções mais robustas e eficientes para os desafios enfrentados pelo setor portuário. Além disso, a aplicação da inteligência artificial na gestão portuária oferece oportunidades para:

A gestão portuária eficiente é um elemento essencial para o desenvolvimento econômico de um país. Reunir conhecimentos e estudos é fundamental para embasar decisões acertadas nesse campo.

Além disso, a aplicação de soluções tecnológicas, especialmente no âmbito das telecomunicações, desempenha um papel crucial na otimização dos processos e na melhoria da eficiência operacional dos portos.

A colaboração da POLI USP demonstra o compromisso com a pesquisa e a aplicação de soluções avançadas no campo das telecomunicações para aprimorar a gestão portuária.

Com essa abordagem integrada, é possível impulsionar o setor portuário para um futuro mais promissor e sustentável. Você também pode fazer parte dessa comunidade de pesquisa e geração de conhecimentos.

Inscreva-se na POLI USP PRO e junte-se a nós!

As empresas brasileiras precisaram se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para proteger e dar privacidade aos dados pessoais de clientes, funcionários, parceiros, fornecedores ou de qualquer pessoa que tenha seus dados nela tratados, tanto no meio físico quanto no digital.

Dentro das organizações, deve haver um profissional capacitado para lidar diretamente com essa questão, o Data Protection Officer (DPO). E é sobre isso que falaremos nesse texto. Tenha uma ótima leitura!

 

Quais são as funções do DPO e qual sua importância?

O DPO tem a função de supervisionar todos os processos relacionados ao processamento de dados dentro de uma organização. Para isso, deve oferecer orientações sobre a privacidade de informações sensíveis e fazer um elo entre a organização e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Além disso, profissionais com essa função devem indicar os passos para desenvolvimento de produtos e serviços com eficiência, sempre considerando os nortes para manter a privacidade e a proteção dos dados.

Ainda, os DPO’s devem compor uma estratégia de avaliação de risco, mantendo a regularidade com as leis (entre elas, a LGPD), de forma a proteger os direitos dos titulares dos dados e evitar multas para as empresas, em caso de irregularidades ou eventuais fraudes.

Segundo o site da Perallis Security, suas funções incluem:

De acordo com a LGPD, todas as empresas devem ter um DPO no seu quadro de funcionários. Ou seja, a lei trouxe ainda mais valor e importância para essa função e, consequentemente, mais benefícios para quem trabalha na área.

 

Como se tornar um DPO

Para se tornar um DPO, faz-se necessário um vasto conhecimento a respeito da LGPD, cargo ocupado, em sua maioria, por advogados, além de ser necessária uma ampla experiência com segurança da informação.

No entanto, mesmo abrindo diversas portas para os profissionais de direito, os engenheiros, os profissionais da tecnologia da informação, entre outras áreas, também competirão arduamente pelos cargos.

De acordo com afirmação de Ricardo Chazin, headhunter da consultoria Laurence Simons, publicada pelo Portal Jota, haverá uma grande valorização do DPO, pois todas as empresas precisarão de um profissional nesses moldes, como foi falado anteriormente.

Ainda segundo Chazin, os advogados com mais chances de adquirirem tal função serão os especializados em Direito Digital, principalmente pelo domínio de temas como Marco Civil da Internet, direito de proteção de dados e proteção de dados na nuvem.

No entanto, dependendo do nível profissional, os engenheiros podem levar certa vantagem na busca por colocações. Isso porque possuem mais conhecimento técnico, podendo lidar, com mais habilidade, com assuntos como criptografia, implementação de ferramentas visando o não-vazamento de dados, entre outras.

Quem diz isso é Caio Lima, sócio do escritório Opice Blum Advogados, na mesma matéria publicada pelo Jota.

No quesito salarial, embora a função esteja apenas começando a ser implantada nos escritórios e empresas, Chazin diz que o profissional contará com um salário similar ao que era pago no começo do compliance no Brasil, variando entre R$12 mil e R$50 mil.

 

Esse conteúdo foi útil para você? Você já conhecia as funções do DPO? Se quiser aprender ainda mais sobre o assunto, a Fundação Vanzolini oferece o curso LGPD para DPO ou encarregado de dados, na modalidade EaD gravado, com 16h de duração. Você pode assistir onde e quando quiser.

 

Conheça outros cursos de Segurança de Dados da Fundação Vanzolini para você ampliar o seu repertório sobre o assunto e transformar a sua carreira:

Auditoria remota – como fazer e responder a auditorias remotas
Gestão de Riscos: Metodologia e boas práticas – ISO 31000
Interpretação dos Requisitos ISO 37001:2016
LGPD na prática: Como implantar a Lei Geral de Proteção de Dados na sua empresa
LGPD para áreas Administrativas e Financeiras
LGPD para áreas com Relacionamento com Clientes ou Fornecedores
LGPD para área Compliance
LGPD para área de Recursos Humanos
LGPD para área de Tecnologia da Informação
LGPD para área Jurídica
LGPD para DPO ou Encarregado de Dados
Segurança da Informação e Privacidade de Dados Pessoais, conforme a norma internacional ISO 27701:2019
IQNET: ISO 27001 – Auditor Líder
Interpretação dos Requisitos ISO 27001:2022
Sistema de Gestão de Ativos – Requisitos ISO 55001
Sistema de Gestão de Compliance – Como um sistema de gestão pode apoiar as organizações na cultura positiva do Compliance ISO 37301

 

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Até a próxima!

 

Fontes:

www.jota.info

www.perallis.com

Na efetiva Gestão por Resultados, os indicadores de desempenho são a base. Peter Drucker, já na década de 1950, em sua obra “The Practice of Management, explicou com profundidade todos os conceitos e os passos para uma efetiva Gestão por Resultados. Esses conceitos e práticas foram sendo aprimorados ao longo de sete décadas.

Uma gestão orientada por resultados é capaz de aumentar o engajamento dos colaboradores com o negócio, além de aumentar a produtividade. Conheça esse método de gestão e saiba como aplicá-lo na sua empresa.

 

O que é a Gestão por Resultados

Apresentado pela primeira vez por Peter Drucker, um dos mais importantes teóricos da administração moderna, o conceito de Gestão por Resultados vem do inglês Management by Objectives (MBO) ou Management by Results (MBR).

Trata-se de uma forma de administrar o negócio priorizando os resultados em todas as ações de todos profissionais envolvidos, com o objetivo de elevar o desempenho organizacional.

Ao aplicar esse modelo de gestão, a organização determina que os resultados são a referência chave para todo o processo de sua gestão, de maneira que todos são responsáveis pelos resultados obtidos ou não..

Assim, todas as unidades de negócio devem ser integradas a caminhar juntas para os mesmos resultados, cada uma contribuindo com as suas atribuições. O foco não está mais nos processos e procedimentos, mas sim nos resultados obtidos.

 

O papel do líder na tomada de decisão nas organizações

O líder é peça essencial dentro das equipes. Seu papel de liderança nas organizações sempre foi muito discutido no mundo corporativo, tendo em vista sua importância na mediação entre os liderados e os objetivos da organização.

O líder tem como principal atividade a gestão da execução do trabalho dos colaboradores, com o objetivo de alcançar as metas. A influência do líder na motivação da equipe é uma forma de conquistar o aumento da produtividade individual e de equipe, incluindo a retenção de talentos e tomadas de decisão de sucesso.

Um dos mais importantes papéis do líder é a tomada de decisões. Mostra-se essencial para o sucesso da organização adotar estratégias que sejam capazes de aumentar significativamente a produtividade. Uma delas é a tomada de decisão baseada em resultados e indicadores.

O conceito da tomada de decisão baseada em dados é um processo que envolve a coleta de informações com base em indicadores mensuráveis, o que possibilita analisar padrões, utilizando-os para desenvolver estratégias e ações operacionais que beneficiam os negócios em várias áreas.

Dessa forma, a empresa passa a trabalhar em direção aos principais objetivos de negócios, alavancando números verificados, correlacionados e analisados, em vez de fazer escolhas apenas se valendo de opiniões.

 

Como estabelecer os indicadores de desempenho

Antes de criar seus KPIs, os indicadores de desempenho, é muito importante que as organizações tenham suas estratégias e objetivos bem definidos. É impossível aferir o desempenho de um negócio que não saiba para qual direção deve caminhar, quais resultados deve alcançar e de quanto tempo e recurso precisará para atingir seus objetivos.

Diversas metodologias e ferramentas permitem às empresas estruturarem suas estratégias corretamente, tornando seus objetivos e metas mais claros.

Estruturas como OKRs, Balanced Scorecard, MBO e WIGs são exemplos de ferramentas para auxiliar as empresas a definir e organizar suas estratégias e objetivos. Dessa forma, para criar os indicadores de desempenho, siga as dicas abaixo:

 

Benefícios para a empresa que adota a gestão por resultado

A implementação da gestão por resultados gera uma série de melhorias para a empresa. Há ganhos com relação à capacidade de os colaboradores executarem o seu trabalho, ocorrem melhoras significativas na comunicação entre chefia e funcionários, além do ganho em motivação dos profissionais, que nesse modelo administrativo estão envolvidos em todo o processo de alcance de objetivos.

Por conta do envolvimento, os colaboradores tendem a reconhecer a importância do seu trabalho, o que melhora o senso de pertencimento e gera maior engajamento ao desempenho de suas funções e o consequente aumento da produtividade.

 

Aprenda a aplicar os indicadores de desempenho na empresa

Vários tipos de indicadores de desempenho podem ser aplicados em quase todos os tipos de organizações. De acordo com o artigo Como indicadores de desempenho atuam na gestão dos negócios, publicado pela Fundação Vanzolini, elencamos sete indicadores de desempenho importantes:

1 – Indicadores de produtividade;

2 – Indicadores de qualidade;

3 – Indicadores de capacidade;

4 – Indicadores estratégicos;

5 – Indicadores de lucratividade;

6 – Indicadores de valor;

7 – Indicadores de turnover.

 

Para aprender mais sobre o assunto, conheça o curso Gestão por Resultados e Indicadores de Desempenho, oferecido pela Fundação Vanzolini. O curso introduz aos acionistas, proprietários, dirigentes e gestores de negócios os fundamentos e principais ferramentas de Gestão por Resultados e Indicadores.

Oferecido na modalidade EaD Ao Vivo, com 18 horas de carga horária, o curso apresenta como o planejamento e implementação dos indicadores são estruturados, por meio do entendimento do objetivo da medição, da sua finalidade, bem como dos usuários e das informações geradas a partir da medição. Conheça o curso e matricule-se na próxima turma!

 

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Fontes:

Coalize

Gov.br

Mybi

Tableau

No próximo dia 16 de agosto, às 10h, a FNP (Frente Nacional de Prefeitos), em parceria com o Fórum Inova Cidades e a Fundação Vanzolini, transmitirá o encontro que vai falar sobre possibilidades, vantagens e os desafios da Inovação Aberta no contexto da administração pública municipal . Evento é gratuito com certificado de participação. Inscrições podem ser feitas pelo site da Fundação Vanzolini.

Expandir os limites dos setores das prefeituras na busca por soluções para os seus desafios na Administração Pública. As práticas de Inovação Aberta têm o papel de acelerar o fluxo de inovação dentro das instituições, trazendo ideias e soluções de diferentes agentes internos e externos para que apoiem na resolução de desafios práticos. Neste encontro, teremos a oportunidade de conhecer e debater sobre uma série de aspectos que envolvem o campo da Inovação Aberta no setor público, tais como metodologias, iniciativas bem-sucedidas, possibilidades de parcerias, desafios e atualizações sobre os fundamentos legais da área de inovação.

A série de encontros sobre a temática da Gestão Municipal na Era dos Dados traz nesta edição uma troca de experiências sobre Inovação Aberta com os convidados Kayo Amado, prefeito de São Vicente (SP), Mariana Collin, gerente de Conhecimento e Inovação da organização social Comunitas, e Antônio Carvalho, secretário de Governança da prefeitura de Maceió (AL). O encontro terá como mediadores Giovanni Bernardo, secretário de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Tubarão (SC) e Daniel Annenberg, vereador por São Paulo (capital).

EDIÇÕES ANTERIORES

Esse será o terceiro encontro, em 2022, de uma série de seminários on-line promovidos pela Fundação Vanzolini e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), por meio do Fórum Inova Cidades. O ciclo de seminários teve início em 2021 com a temática “Cidades inteligentes e humanas: desafios e caminhos da gestão municipal”, com duas transmissões: “A importância da infraestrutura de tecnologia e das antenas para as cidades” e “Inclusão digital é inclusão social”. No ciclo de 2022, já foram realizadas: em maio, a conversa sobre “Serviços digitais nos municípios” e, em junho, “Implementação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) nos municípios”. Os encontros com especialistas, prefeitos e prefeitas, secretários e secretárias e equipes técnicas têm como objetivo promover conexões e trocas de experiências em torno de pautas inovadoras na gestão municipal, possibilitando que prefeitos e prefeitas, bem como suas equipes técnicas, tenham acesso a conhecimentos práticos e atualizados, que sirvam de referência para o desenvolvimento de serviços públicos mais inclusivos, mais acolhedores e mais eficientes. A gravação de todas as transmissões anteriores está disponível no canal do YouTube da Fundação Vanzolini.

FORMATO DO EVENTO

Os encontros são on-line e transmitidos ao vivo pelo Zoom e pelo canal do YouTube da Fundação Vanzolini. As inscrições são gratuitas e os interessados já podem se inscrever por meio deste link.
Durante o evento, os participantes poderão fazer perguntas e, mediante resposta ao questionário de avaliação ao final do evento, irão receber seu certificado de participação.

SERVIÇO

EVENTO ON-LINE: A GESTÃO MUNICIPAL NA ERA DOS DADOS: Inovação Aberta nos municípios
DATA: 16 de agosto de 2022, terça-feira
HORÁRIO: às 10h
TRANSMISSÃO: via plataforma Zoom e pelo canal do YouTube da Fundação Vanzolini
INSCRIÇÕES GRATUITAS NESTE LINK

Professor Márcio Camargo explica como gerir pessoas em meio a uma nova realidade complexa, insegura, não linear e incompreensível.

(mais…)

O governo paulista corta o uso do papel e migra os fluxos administrativos para o ambiente informatizado. A Vanzolini ajuda a implantar o Governo Digital.

Em todo o mundo, a revolução digital moderniza o Estado. Os computadores simplificam milhares de processos e economizam rios de dinheiro público. Informações e documentos são publicados com transparência e segurança. O trabalho dos servidores ganha agilidade e a administração pública conquista eficiência. O cidadão lucra com o atendimento rápido.

Para quem responde pela gestão pública, a tecnologia digital traz vantagens indiscutíveis. Ela viabiliza estratégias de governança que impulsionam a Economia, a Educação, a Saúde, a Habitação e outros setores, com políticas públicas melhor coordenadas e mais efetivas. O Governo Digital põe em mãos do gestor público o controle em tempo real das ações administrativas que ocorrem em seu estado, inclusive nos municípios.

Com o programa SP Sem Papel, o Estado de São Paulo segue a tendência de países desenvolvidos, como a Dinamarca e a Bélgica, que lideram o ranking dos governos digitais bem-sucedidos, em benefício do cidadão. O programa já chegou às 24 secretarias e se estende à administração indireta. Após uma fase inicial de automação das ações e de testes, era hora de capacitar os servidores públicos para operar no modelo digital. Hora de contar com o apoio da Fundação Vanzolini.

Migrar para o digital altera os métodos e os fluxos administrativos. Os servidores precisavam de informação e capacitação, para enfrentar o desafio com sucesso.

A conversão das práticas administrativas para o ambiente digital exige ordem, método e estrutura. O entendimento dos fluxos e da ordem das etapas é essencial para a migração correta de cada ação que envolve os serviços administrativos. Contratada pela Prodesp, a empresa de tecnologia de São Paulo, a Vanzolini veio apoiar o planejamento e a implantação da plataforma digital do governo.

Desde 2019, o trabalho evoluiu em várias frentes. Organizou de forma simples e lógica a circulação de arquivos, com a assinatura digital necessária. Especificou ferramentas. Aplicou testes e acompanhou validações. Planejou, desenvolveu e executou um amplo programa para treinar e formar os servidores públicos.

A Vanzolini desenvolveu um Ambiente Virtual de Aprendizagem, com cursos e conteúdos para 120 mil usuários. Produziu um guia básico com atualização constante do aperfeiçoamento do sistema. Realizou cursos presenciais e à distância. Implantou a operação assistida e o tira-dúvidas. Produziu e publicou mais de cem tutoriais eletrônicos, com o passo a passo da navegação. Criou fóruns de discussão e fortaleceu a cultura digital junto aos servidores.

ADEUS AO PAPEL, BEM-VINDO O DIGITAL

O programa SP Sem Papel já mostra resultados muito positivos. Em 2019, o governo paulista deixou de imprimir 8,5 milhões de laudas de papel e poupou aos cofres públicos R$ 500 mil. Segundo a Prodesp, o custo com impressão caiu 99,5%.

Além de poupar recursos e preservar o meio ambiente, o programa vem capacitando o servidor público a atender o cidadão de forma mais ágil e transparente. A Vanzolini aprofunda as orientações aos profissionais da administração direta e indireta, e a grande meta do SP Sem Papel vai sendo cumprida: fazer do governo digital um governo mais eficiente.

A auditoria tem um papel fundamental dentro das organizações para a melhoria dos processos, garantia de transparência e qualidade. Daí a necessidade de uma criteriosa seleção da empresa de auditoria.

Escolher a empresa de auditoria correta para a realização desse procedimento requer uma avaliação cuidadosa das qualificações, experiência, independência, estrutura de preços e compatibilidade cultural.

Para fazer uma escolha eficiente e que seja capaz de contribuir de forma positiva para o desenvolvimento da organização, uma dica é cumprir algumas etapas e seguir alguns critérios.

A seguir, você saberá como escolher uma empresa de auditoria e garantir mais eficácia e valor real para sua organização.

Qual o papel da auditoria?

Para começar, vamos relembrar o que é a auditoria e o motivo dela ser tão importante para as empresas atualmente.

Auditoria é um processo sistemático, importante para a gestão empresarial, no qual as atividades desenvolvidas por uma empresa são analisadas de forma detalhada para checar se estão dentro das conformidades exigidas.

Desse modo, durante a auditoria, as pessoas envolvidas são entrevistadas, atividades “in loco” são verificadas, documentação e registros dos sistemas de gestão das organizações são analisados.

Tudo isso acontece a partir de uma série de premissas que envolvem normas, padrões, documentos de referência, requisitos legais aplicáveis, boas práticas de gestão, requisitos contratuais, etc.

A auditoria faz uma amostragem nos processos das organizações naquilo que envolve a realização e apoio à realização dos escopos certificados.

Assim, por meio de uma autoria, é possível verificar a presença de não conformidades. Quando há algo fora do padrão, é preciso reajustar a rota e colocar a casa em ordem, evitando multas, prejuízos e danos à marca.

Vale destacar também que as auditorias podem levar à conquista de certificações e selos de qualidade relevantes para a empresa, colocando-a em destaque e com melhor competitividade no mercado.

Por isso tudo, a realização de uma auditoria deve ser compreendida como uma ação estratégica, importante e fundamental para avaliar o desempenho e os métodos da organização, além de alinhar qualquer item fora de prumo.

Como escolher uma empresa de auditoria?

Diante da importância e das contribuições da auditoria, é essencial conhecer alguns critérios e etapas para a escolha da empresa auditoria.

Então, veja a seguir cinco dicas para contratar uma empresa de auditoria eficiente:

1. Verifique se a certificadora é acreditada

O primeiro passo dessa jornada deve ser verificar se a empresa de auditoria é acreditada. Você sabe o que é isso? Siga para entender como esse critério é importante:

Uma certificadora acreditada é uma organização que foi avaliada e reconhecida por um organismo de acreditação independente, que assegura que a certificadora cumpre com os requisitos internacionais estabelecidos para a competência, imparcialidade e consistência na realização de auditorias e emissão de certificados.

Este reconhecimento é feito de acordo com normas específicas, como a ISO/IEC 17021-1, que define os critérios para a auditoria e certificação de sistemas de gestão.

Consequentemente, a certificação emitida tem um peso significativo em demonstrar a eficácia dos sistemas de gestão da empresa, facilitando a demonstração de conformidade com padrões e regulamentos.

Dessa forma, as certificadoras acreditadas oferecem um nível adicional de confiança, pois seus serviços são reconhecidos globalmente por meio de acordos de reconhecimento mútuo, como o International Accreditation Forum (IAF) Multilateral Recognition Arrangement (MLA).

As certificadoras acreditadas, portanto, são reconhecidas pela conformidade com padrões internacionais, o que permite que os certificados emitidos por essas entidades sejam aceitos mundialmente.

Isso é especialmente benéfico para empresas que operam em mercados internacionais, pois reduz a necessidade de múltiplas auditorias e facilita o acesso a novos mercados.

A aceitação global dos certificados emitidos por certificadoras acreditadas promove uma confiança maior tanto nos clientes quanto nos parceiros comerciais, facilitando o comércio global e a conformidade regulatória para as empresas certificadas.

Por fim, a utilização de certificadoras acreditadas pode resultar em melhorias internas significativas para as organizações, pois a certificação por uma entidade acreditada ajuda a identificar e implementar as melhores práticas no setor de atuação da empresa, promovendo a eficiência operacional e a redução de riscos.

2. Indicações e referências anteriores

Outra dica importante é contar com recomendações e avaliações de trabalhos anteriores. 

Então, solicite referências, entre em contato com outras empresas nais quais já foi realizado algum trabalho de auditoria e verifique como foi a experiência por lá.

3. Estrutura e suporte

Para escolher bem a empresa de auditoria, é preciso conhecer sua estrutura. Procure saber da formação e dos conhecimentos técnicos dos profissionais envolvidos.

Diante da complexidade atual dos negócios, é importante contar com pessoas que tenham profundidade técnica no tema, mas que também reúnam as habilidades interpessoais necessárias. 

Além disso, procure entender as estruturas internas das empresas, como ações voltadas para os recursos humanos (treinamento e reciclagem de auditores, políticas de retenção, planos de carreira, etc). 

4. Ética e seriedade

Auditoria sem ética não é auditoria. Este deve ser um dos pilares de uma empresa, já que sua atuação está diretamente ligada ao acesso às informações de toda a empresa, inclusive as confidenciais. 

Então, no momento da contratação, lembre-se de avaliar sua postura, checando se ele revela informações internas de outras empresas, se costuma criticar a concorrência ou falar mal de organizações nas quais já atuou, se não estabelece um diálogo claro e objetivo sobre suas atividades, entre outras ações que não compactuam com uma postura séria e ética.  

5. Valor e custo-benefício

O bolso é sempre uma questão, mas no momento de escolher uma empresa de auditoria, o mais indicado é não avaliar somente o orçamento proposto. 

Busque entender a relação custo x benefício do serviço de auditoria e entenda qual a melhor opção para aquele momento do seu negócio. 

Além disso, a empresa também precisa fazer sua parte e ser razoável no momento de calcular os honorários, possibilitando que todos os envolvidos tenham vantagens em relação ao valor proposto. 

Muitas vezes o barato sai caro, então, ter o menor preço como critério para definição de contratação de uma auditoria pode gerar redução no nível de qualidade do serviço de auditoria  prestado. Pense nisso. 

Por fim, vale ressaltar que a auditoria desempenha um papel muitas vezes decisivo nas organizações e se trata de um processo complexo, que envolve áreas, pessoas, informações, documentos e até mesmo a cultura da empresa. 

Portanto, não pode ser realizada de qualquer jeito. Uma auditoria é como um mapa que vai revelar caminhos, tesouros e obstáculos, mas que vai indicar a melhor rota a seguir.

Assim, na hora de escolher o profissional ou a empresa que será responsável por essa cartografia, não deixe de fazer o checklist:

Fundação Vanzolini: o lugar certo para certificações e formação em auditoria

Para empresas de auditoria e auditores que desejam mais qualificação, conquista de certificados e melhores oportunidades na área, a Fundação Vanzolini oferece cursos voltados para o aprofundamento em normas, padrões e certificados dos mais diversos setores.

Por meio das formações e certificações, os profissionais têm acesso ao conhecimento técnico necessário para atuar em auditorias, além do desenvolvimento de habilidades interpessoais importantes para um auditor.

Conheça os cursos de Normas e Certificações da Fundação Vanzolini 

ENTRE EM CONTATO

Para empresas que buscam aprimorar seus processos, produtos e serviços, obtendo certificações que comprovem o seu compromisso com a qualidade:

Conheça as Certificações da Fundação Vanzoli

certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100

Acompanhar as rápidas transformações do mundo, manter-se atualizada e competitiva. Estes são os principais desafios das corporações atualmente, e ficar parada no tempo não é uma opção para as empresas que desejam destaque e melhores posições no mercado.

No entanto, mudar nunca é fácil. Planejamento, processos, engajamento e envolvimento são essenciais para que as mudanças ocorram de forma organizada e para que os objetivos de melhoria sejam alcançados.

A Gestão de Mudanças aplicada à Qualidade é uma aliada das empresas em momentos de transição, fusões, aquisições, mudanças na liderança, etc.

Mas como a Gestão de Mudanças funciona e como ela pode ser aplicada à Qualidade? Para responder essas perguntas, preparamos este artigo. Acompanhe a leitura e prepare-se para mudar com uma rota bem traçada.

O que é Gestão de Mudanças?

Para começar, precisamos esclarecer que a Gestão de Mudanças pode ser entendida como a aplicação de um processo estruturado, com um conjunto de ferramentas desenvolvido para envolver e liderar o aspecto humano em situações de mudança organizacional.

Desse modo, a Gestão de Mudanças tem por objetivo trabalhar com todos os níveis e camadas da organização – desde a pessoa trabalhadora até a organização como um todo, passando pelas equipes, gestores e alta diretoria -, para prepará-los para as mudanças que estão a caminho.

Nesse sentido, a Gestão de Mudanças tem como foco as pessoas e as equipes que serão afetadas por um processo de transição organizacional, realizando uma abordagem multi e interdisciplinar, na qual há interseção entre diversas áreas do conhecimento.

Mas em quais situações de mudança organizacional a Gestão de Mudanças pode atuar?

A Gestão de Mudanças pode atuar em situações como fusões e aquisições, ajustes de liderança e implementação de novas tecnologias. Nesses casos, o gerenciamento da mudança permite que as novidades sejam incorporadas de forma mais tranquila, positiva e tenham os resultados desejados alcançados. 

A rápida transformação digital, a necessidade de implementar novos produtos e novos processos, além das mudanças de comando podem impactar os fluxos de trabalho, o engajamento e a produtividade. Toda alteração em um sistema em andamento pode afetar as pessoas envolvidas.

Por isso a Gestão de Mudanças se faz necessária, pois ela tem como função envolver toda a organização, desenvolvendo uma estratégia capaz de resultar na adoção das mudanças por parte das pessoas envolvidas.

Assim, ao direcionar as pessoas e integrar as camadas da empresa com um objetivo em comum, os resultados das transformações tendem a ser muito mais positivos.

O que é Gestão da Qualidade?

Vamos agora para a segunda parte, que envolve a Gestão da Qualidade. Aqui, temos algo essencial para a garantia de competitividade das empresas: a qualidade. Seja de produtos ou serviços, sem qualidade não tem negócio.

De acordo com uma pesquisa da KPMG, para 84% dos consumidores brasileiros, a qualidade do produto é o principal requisito para ser fiel a uma marca.

Assim, estar atento aos padrões e normas para oferecimento de produtos e serviços é essencial para um bom posicionamento perante o mercado e os clientes.

Sendo assim, a Gestão da Qualidade tem o papel de garantir que produtos e serviços sejam desenvolvidos e entregues conforme as normas, padrões e expectativas.

Para isso, a Gestão da Qualidade trata de uma soma de processos, técnicas e estratégias, com o objetivo de assegurar a garantia da qualidade e a melhoria da qualidade.

No primeiro, a empresa organiza uma série de atividades com foco em certificar que o seu produto final esteja em conformidade em relação às normas e exigências dos clientes.

No segundo, falamos sobre a manutenção para que a organização se mantenha em constante aperfeiçoamento.

Ou seja, a Gestão da Qualidade deve acompanhar todo o processo produtivo, do começo ao fim, para assegurar que os padrões mínimos sejam atendidos e, sempre que possível, a melhoria deles.

Segundo o site Globaldata, o mercado de Sistemas de Gestão da Qualidade deve crescer 8,8% até 2030.

Então, assim como as mudanças são inevitáveis e fundamentais para a competitividade hoje em dia, a qualidade também não pode ficar para trás. Elas, inclusive, podem e devem andar juntas, como veremos a seguir.

Gestão de Mudanças, Gestão da Qualidade e os princípios da ISO 9001

Tal é a importância da Gestão de Mudanças, que ela deve ser feita de acordo com normas e padrões estabelecidos pelos órgãos competentes, como o caso da ISO 9001, que estabelece um ciclo de melhoria contínua para que os processos, produtos e serviços da sua organização estejam permanentemente em evolução e no mais alto nível de excelência.

Dessa maneira, quando uma organização conquista a certificação ISO 9001, significa que ela faz a gestão dos processos de realização dos produtos e serviços com base em requisitos, padrões internacionalmente aceitos, além de colocar a qualidade como atributo central de todas as suas práticas.

Portanto, a norma trata do relacionamento com partes interessadas, da melhoria contínua em suas entregas e de ferramentas para ganhos de desempenho organizacional.

Para isso, a ISO 9001 conta com princípios para orientar os processos da organização para um desempenho eficiente. Veja só:

Foco no cliente

Esse princípio é centrado em atender e superar as expectativas e necessidades dos clientes.

Para isso, é preciso conhecê-los e manter um bom relacionamento. Como resultado, vem a fidelização.

As empresas devem se concentrar na satisfação dos clientes para poder personalizar suas ações – futuras e atuais. A coleta de feedback é fundamental, pois ajuda a identificar no que melhorar.

Liderança

Uma boa liderança é essencial para o sucesso da organização. Ela precisa ser voltada para a construção de uma cultura organizacional de unidade, assim como um senso de propósito entre os colaboradores.

Bons líderes estabelecem essa relação de propósito, direção e engajamento. Isso permite alinhar as estratégias, a política, os processos e os recursos, para que, assim, a organização atinja seus objetivos.

Engajamento de pessoas

Os colaboradores precisam estar engajados na criação e entrega de valor da organização. Para isso, é imprescindível que sejam incentivados,  a fim de promover suas habilidades de forma consistente.

Isso envolve treinamento, programa de benefícios, reconhecimento, permitindo que as pessoas se sintam valorizadas para mostrar suas competências e o seu potencial máximo.

Abordagem do processo

Os processos do sistema de gestão da qualidade são interdependentes e precisam ser entendidos na totalidade para serem adequadamente otimizados.

Isso inclui entender os recursos, controles e interações envolvidos no sistema. Quando isso é feito, os funcionários entendem como seus resultados são produzidos.

Os processos empresariais precisam ser constantemente revisados, para serem mantidos com eficiência e eficácia. Assim, é possível eliminar os desperdícios e agilizar as tarefas.

Melhoria contínua

É necessário que uma organização melhore seu desempenho atual, responda às mudanças e crie oportunidades de crescimento.

Toda a organização precisa estar engajada no processo de melhoria, seja em relação à experiência dos clientes, desempenho das atividades, processos ou adaptações às situações do mercado.

Tomada de decisão baseada em evidências

Decidir é um processo complicado, que envolve muita subjetividade. Muitas vezes, requer a consideração de várias fontes de informação, bem como interpretá-las.

A confiança nas decisões vem da análise de dados e exposição a fatos, evidências e relações de causa e efeito. Tomar decisões com base nessas ideias leva a uma maior objetividade.

Os fatos e os dados devem ser analisados, guiando as decisões. Isso depende também de estudar e compreender o mercado, bem como o histórico de decisões já tomadas pela empresa.

Gestão de relacionamento

O gerenciamento do relacionamento entre a organização e seus stakeholders precisa ser mutuamente benéfico, para assim obter colaboração e sucesso nos negócios.

O relacionamento com fornecedores e clientes é especialmente importante para o desempenho da organização.

Importante destacar que a norma ISO 9001 é uma das mais reconhecidas e valorizadas no mundo, e com a Fundação Vanzolini, parceira da IQNET, sua empresa pode obter este certificado com validade nacional e internacional.

Como a Gestão de Mudanças se aplica à Gestão da Qualidade

A Gestão de Mudanças deve estar integrada à Gestão da Qualidade, já que, por meio da norma, as mudanças necessárias devem ser conduzidas de maneira sistemática e planejada.

Desse modo, a Gestão de Mudanças deve considerar as etapas ditadas pela norma:

Objetivos da mudança

A mudança sugerida precisa ter um propósito.

Estabelecimento de prazo

Uma mudança deve ter prazo para acontecer e tempo para avaliar seus impactos.

Equipe de mudança

Capacitar e integrar o time que será responsável pelo processo de mudança é uma etapa básica, preconizada pelas normas técnicas.

Previsão de recursos necessários

Recursos físicos e humanos precisam ser previstos, para que a mudança não encontre obstáculos que poderiam ter sido evitados com antecedência.

Definindo responsabilidades

É preciso confiança da liderança, para então delegar tarefas e permitir a autonomia dos times para realizá-las.

Prevendo riscos

Prever impactos causados pelo processo de mudança está na ISO 9001, e tem como foco amenizar eventuais traumas e lidar mais facilmente com situações difíceis.

Medindo os resultados

É importante documentar todo o andamento do processo e fazer a medição dos indicadores e resultados para um balanço pós-mudança.

Conheça o curso Gestão de Mudanças aplicada à Qualidade

Por fim, todo esse conhecimento sobre Gestão de Mudanças e Qualidade pode ser adquirido por meio do curso Gestão de Mudanças aplicada à Qualidade, da Fundação Vanzolini.

No curso, serão abordadas ferramentas de qualidade e as formas de como aplicar os princípios da ISO 9001 na Gestão de Mudanças. A capacitação proporciona uma compreensão profunda das metodologias e teorias relevantes, garantindo assim a conformidade e a melhoria contínua dos sistemas de gestão da qualidade.

A formação tem como destaque a integração da Gestão de Mudanças organizacionais com a gestão da qualidade, conforme a ISO 9001, e módulos especialmente focados no desenvolvimento de um projeto prático, permitindo que os participantes apliquem os conceitos aprendidos diretamente em um projeto real de suas próprias organizações.

Ficou interessado em realizar mudanças com segurança, visando mais melhorias e qualidade para sua empresa? Então entre em contato com a gente para mais informações.

ENTRE EM CONTATO

E, ainda, conheça outros cursos de Operações e Processos da Fundação Vanzolini.

Até o próximo!