A última palestra da Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025 encerra o ciclo com provocações, dados e caminhos possíveis para o futuro
Encerrando com profundidade e senso de urgência o ciclo de palestras da Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025, o encontro com o tema Eficiência energética, reduções de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso reuniu profissionais de referência para discutir como a construção civil pode — e precisa — liderar a transição rumo à sustentabilidade ambiental, econômica e social.
Realizado na mostra de arquitetura, design e paisagismo mais importante do Brasil, o evento teve como objetivo fomentar o debate técnico e ético sobre as responsabilidades da arquitetura em um contexto de crise climática global, desigualdade social e esgotamento de recursos naturais.
Na abertura do evento, Gabriel Novaes, assessor de ESG da Fundação Vanzolini, apresentou dados atualizados que evidenciam o impacto da construção civil no agravamento das mudanças climáticas. Segundo ele:
“A construção e as edificações respondem por 36% do consumo de energia final global e 37% das emissões de gases de efeito estufa (GEE). No Brasil, esse setor é responsável por cerca de 6% das emissões diretas e mais da metade do consumo de energia elétrica.”
Esses números refletem desde as emissões incorporadas — ligadas à fabricação de materiais, transporte e execução das obras — até as emissões operacionais, relacionadas ao consumo de energia e água durante o uso do edifício.
Gabriel destacou ainda que, embora soluções como painéis solares e sistemas de automação predial sejam importantes, elas não substituem o papel do projeto arquitetônico consciente, que deve priorizar o desempenho passivo do edifício desde o início.
“Não é só ter o sistema de ar-condicionado mais moderno do planeta. A pergunta mais importante é: como posso evitar que ele precise ser ligado?”
O arquiteto e professor Rodrigo Loeb trouxe uma fala provocadora e inspiradora ao relembrar que a arquitetura foi historicamente usada como instrumento de dominação e colonização, mas que hoje pode — e deve — ser um agente de restauração ecológica e social.
“A arquitetura só faz sentido se for capaz de promover um processo de restauração socioambiental que seja, ao mesmo tempo, ecossistêmico e humano.”
Rodrigo mostrou exemplos de projetos arquitetônicos que conciliam sustentabilidade, qualidade de vida e viabilidade econômica, como a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (USP) — que usou estratégias de conforto térmico passivo, ventilação cruzada e controle solar — e o Parque de Inovação e Sustentabilidade em Brasília, construído com fundações desmontáveis e envoltória térmica leve, adaptada ao clima do Cerrado.
Um dos pontos centrais da discussão foi a apresentação da nova versão do referencial AQUA-HQE™, lançada pela Fundação Vanzolini em 2024. A nova estrutura está mais conectada aos desafios atuais e internacionais, incorporando de forma explícita:
“O novo referencial não quer mais apenas que os edifícios compensem os impactos. Ele quer que eles evitem a geração do impacto desde o início, reduzindo a demanda sobre sistemas energéticos e promovendo conforto por meio de estratégias passivas”, explicou Gabriel.
Além disso, a certificação atualizada contempla mais de 70 referências técnicas brasileiras, garantindo maior aplicabilidade e contextualização dos critérios ambientais, sociais e de governança às realidades locais, especialmente em empreendimentos residenciais, comerciais e de infraestrutura urbana.
Em sua intervenção, o professor José Joaquim Ferreira, presidente do Conselho Curador da Fundação Vanzolini, destacou que o trabalho arquitetônico deve ser guiado por uma convicção ideológica e ética em favor da vida e da coletividade.
“Se o arquiteto não tiver a certeza de que seu trabalho pode melhorar o mundo, então tudo vira apenas uma métrica. A certificação só tem valor quando há propósito.”
Rodrigo complementou com a experiência de atuar em projetos sociais e acadêmicos, muitas vezes com orçamentos restritos e sem retorno financeiro imediato, mas com alto impacto positivo para comunidades e territórios vulnerabilizados. Ele enfatizou a necessidade de que a sociedade valorize e remunere corretamente esse tipo de trabalho:
“A maioria dos projetos com comunidades em risco são tratados como trabalho voluntário. Mas esses são os projetos mais importantes.”
Um dos trechos mais práticos e inspiradores da palestra foi quando Rodrigo falou sobre a execução das obras, destacando a importância de escutar e valorizar o conhecimento da mão de obra tradicional. Ele compartilhou o caso da biblioteca da USP, que contou com um mestre de obras de mais de 80 anos e uma equipe diversa em experiência e idade.
“Muitas soluções que aplicamos vieram da sabedoria prática da obra. A arquitetura precisa incorporar o cuidado com quem vai construir e manter os espaços.”
Rodrigo também alertou sobre a falsa promessa de sustentabilidade de algumas tecnologias, como grandes usinas solares e parques eólicos instalados de forma predatória:
“A tecnologia sem responsabilidade social e ambiental pode ser apenas uma nova forma de devastação.”
Fernando Berssanetti, executivo sênior da unidade de certificação da Fundação Vanzolini, encerrou o evento reforçando a importância do planejamento de longo prazo:
“Soluções sustentáveis reais nem sempre são imediatas. É preciso resistir ao curto-prazismo e entender que o bumerangue sempre volta. O barato hoje pode custar caro amanhã.”
Ele também fez um convite à comunidade técnica e acadêmica para participar dos projetos e pesquisas da Escola Politécnica da USP, lembrando que o Brasil é o país que mais publica artigos científicos sobre sustentabilidade no mundo, mas ainda precisa traduzir esse conhecimento em ação prática.
“A Fundação Vanzolini é a ponte entre a universidade e o mercado. E as portas estão abertas para quem quiser pesquisar, desenvolver e aplicar soluções sustentáveis com impacto real.”
A terceira e última palestra promovida pela Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025 não foi apenas um encerramento. Foi uma convocação. Para arquitetos, engenheiros, gestores públicos, investidores e cidadãos conscientes, a mensagem é clara: a sustentabilidade não pode ser superficial. Ela exige postura, coerência, escuta, técnica e ação coletiva.
Como disse Rodrigo Loeb:
“Ou a gente muda, ou a gente muda.”
Esse assunto foi útil para você? Conheça mais sobre o novo referencial AQUA-HQE™, cursos e certificações da Fundação Vanzolini.
A Gestão de Operações é um elemento central para a manutenção e o aprimoramento da competitividade dos negócios, sobretudo diante da realidade atual do mundo contemporâneo, marcada pela globalização, pela rápida evolução tecnológica e pelas demandas cada vez mais exigentes e dinâmicas dos consumidores.
A capacidade de planejar, organizar, dirigir e controlar os processos operacionais de forma eficiente e eficaz tornou-se um diferencial crucial para o sucesso das organizações, independentemente do setor em que atuam.
Assim, é fundamental que as empresas tenham consciência da importância estratégica da Gestão de Operações nos negócios e estejam atentas às principais tendências que tendem a moldar o futuro dos processos nos próximos anos.
Para saber mais sobre o papel estratégico das operações nos negócios e as principais perspectivas na área, siga com a leitura!
A Gestão de Operações desempenha um papel crucial na estratégia organizacional, pois, quando bem alinhada aos objetivos do negócio, essa área tem a capacidade de transformar as atividades da empresa, tornando-as mais eficientes, otimizadas, inovadoras e ágeis.
Quando estratégia organizacional e Gestão de Operações se alinham, os benefícios são:
Diante da importância da Gestão de Operações nos negócios, ela não poderia deixar de contar com a contribuição valiosa da transformação digital.
Entre as tendências de inovação nas operações, temos a combinação de Inteligência Artificial e Automação de Processos Robóticos. Esse encontro não deve se limitar a tarefas repetitivas e simples, mas deverá ser capaz de lidar com processos mais complexos, como decisões baseadas em dados em tempo real.
Assim, a automação inteligente poderá contribuir para:
Os recursos tecnológicos fortalecem a Gestão de Operações e geram impactos estratégicos e decisivos para as sustentabilidade dos negócios:
Além do uso das novas tecnologias disruptivas, uma Gestão de Operações que se mostra sustentável é essencial para a estratégia do negócio.
Por meio de processos que pensam e consideram os aspectos de ESG, uma empresa tem muito mais chances de se destacar no mercado e conquistar um posicionamento positivo perante os clientes.
Quando falamos em uma Gestão de Operações sustentáveis, falamos de processos que consideram, por exemplo:
Em um mundo marcado pela incerteza e por mudanças constantes, a capacidade de adaptação e resiliência se tornou um diferencial crucial para as organizações. Dessa forma, uma das tendências é a busca por operações ágeis, flexíveis e capazes de manter a continuidade, mesmo diante de crises, esse é o fator que separa as empresas que prosperam daquelas que sucumbem.
Com uma atitude de resiliência operacional, as empresas podem:
O futuro da Gestão de Operações já é presente e as empresas que ainda resistem em fazer uso das ferramentas, metodologias, conceitos e recursos tecnológicos para aprimorar seus processos tendem a ficar para trás.
Destacamos a seguir os principais aliados das operações em um mundo que exige cada vez mais agilidade, qualidade, economia e sustentabilidade. Confira.
Os Digital Twins são réplicas virtuais de sistemas, processos ou produtos físicos. Eles utilizam dados em tempo real e simulações para criar um modelo digital que espelha o comportamento do seu equivalente real.
Eles são alimentados por dados coletados de sensores, sistemas e outras fontes que monitoram o objeto físico. Esses dados são analisados e integrados ao modelo digital, permitindo que o Digital Twin simule cenários, preveja resultados e otimize o desempenho.
Os Digital Twins têm aplicações em diversas áreas, incluindo:
A Supply Chain 5.0 vai além da automação e da tecnologia, colocando o ser humano no centro das operações. Ela busca equilibrar a eficiência da automação com o bem-estar dos trabalhadores, criando um ambiente de trabalho mais seguro, saudável e gratificante.
Na práticas, podemos ver o Supply Chain em áreas como:
Os KPIs (Key Performance Indicators) estão evoluindo para além das métricas tradicionais. Com a aplicação de analytics e dados em tempo real, os KPIs se tornam mais inteligentes e preditivos, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e precisa.
Com o uso dos KPIs inteligentes nas operações, é possível:
Com a aplicação de metodologias como Kaizen, Lean, Seis Sigma, as empresas constroem uma cultura de melhoria contínua, que é essencial para o sucesso das operações.
Esses recursos fornecem ferramentas e técnicas para identificar e eliminar desperdícios, otimizar processos e melhorar a qualidade.
Assim, com elas, é possível alcançar benefícios como:
Por fim, podemos ver que a Gestão de Operações tem um papel vital no cenário empresarial nos dias de hoje e, por meio da inovação, continuará a ser um fator determinante para a competitividade das empresas nos próximos anos.
As organizações que souberem se adaptar às tendências emergentes e investir na transformação digital, na resiliência das cadeias de suprimento, na personalização em grande escala e na gestão de talentos estarão mais preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que o futuro reserva.
E, então, como sua empresa está se preparando para essas mudanças?
A Fundação Vanzolini é referência em ensino corporativo e oferece mais de cinco cursos de operações para profissionais que desejam se aprofundar na área.
Com conteúdos completos que integram ferramentas, tecnologias, metodologias e estudos de casos, as formações atualizam sobre a tendências e transformações da Gestão de Operações e capacitam os profissionais para implementar boas práticas e identificar oportunidades estratégicas de crescimento e performance na área operacional.
As possibilidades de curso são:
Acesse nosso site e explore as oportunidades de aprofundamento em operações!
Para mais informações:
Fontes:
A IA humanizada impulsionará as operações do futuro
A Certificação ONA (Organização Nacional de Acreditação) é um método de avaliação reconhecido por seu impacto significativo na redução das infecções hospitalares, por meio da implementação de processos rigorosos de acreditação, normas e padrões de qualidade.
As instituições de saúde certificadas passam por avaliações rigorosas de conformidade e análise de riscos, além de adotar iniciativas contínuas de melhoria. Esses fatores contribuem para um ambiente mais seguro tanto para pacientes quanto para profissionais, resultando em atendimentos de maior qualidade e eficiência.
Este artigo tem como objetivo explorar os impactos da Certificação ONA na redução das infecções hospitalares.
Serão abordados os benefícios da implementação da ONA para gestores hospitalares, profissionais de controle de infecções, especialistas em segurança hospitalar, médicos, enfermeiros, consultores de acreditação e especialistas em qualidade hospitalar, além de órgãos reguladores e empresas de seguros de saúde, destacando seu papel na garantia da excelência nos serviços prestados.
A Acreditação ONA é um método que avalia processos e práticas em instituições de saúde, visando assegurar a qualidade e segurança nos serviços prestados. Trata-se de uma iniciativa voluntária que busca garantir que hospitais, clínicas, laboratórios e outras organizações de saúde atendam a elevados padrões de excelência.
No modelo proposto pela ONA, a instituição adota processos específicos para identificar riscos, definir medidas preventivas e corretivas, além de gerenciar esses riscos de forma eficaz, com a participação ativa de toda a equipe de profissionais de saúde.
Por meio da implementação de processos rigorosos, normas, padrões e monitoramento contínuo dos riscos, as instituições certificadas pela ONA fortalecem a segurança da assistência médica, assegurando não apenas um atendimento de maior qualidade aos pacientes, mas também um controle mais efetivo das infecções hospitalares.
Certificações de qualidade, como a ONA, desempenham um papel fundamental na promoção da melhoria contínua dos serviços de saúde, impactando positivamente a prestação de cuidados e, consequentemente, a saúde da sociedade como um todo.
No final do ano passado, a ONA conduziu uma pesquisa com 74 instituições de saúde em todo o Brasil, para avaliar a eficácia da acreditação na prática e os benefícios proporcionados para a segurança do paciente.
O levantamento revelou que, em 41,86% das instituições participantes, os processos implementados por meio da acreditação resultaram em melhorias superiores a 31%. Quase 12% das instituições informaram uma redução nas taxas de infecção entre 26% e 30%, enquanto 2,33% relataram uma diminuição inferior a 5% nos índices de infecção.
De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 14% dos pacientes internados no Brasil adquirem algum tipo de infecção durante a hospitalização. Essas infecções, conhecidas como IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde), representam um grave problema de saúde pública, aumentando a morbidade, a mortalidade e os custos associados, além de prejudicar a segurança do paciente e a qualidade dos serviços de saúde.
A gravidade da situação é reforçada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estima que cerca de 100 mil brasileiros morrem anualmente devido a essas infecções. Além disso, um em cada dez pacientes afetados por infecções hospitalares acaba falecendo.
O Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (2021-2025), da ANVISA, em um estudo realizado no Brasil, estimou que o custo diário de um paciente com IRAS foi 55% superior ao de um paciente sem a infecção.
Dessa forma, é evidente o impacto devastador das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), que não apenas causam mortes, mas também geram elevados custos financeiros, afetando emocionalmente pacientes, familiares, profissionais de saúde e toda a infraestrutura hospitalar.
As boas práticas, padrões, normas e procedimentos exigidos pela Certificação ONA são fundamentais para promover uma mudança significativa na cultura e na atuação de hospitais e clínicas, garantindo que os ambientes de cuidado sejam mais seguros e atendam com excelência às necessidades dos pacientes.
Dessa forma, a Certificação ONA desempenha um papel crucial na redução das infecções hospitalares por meio de:
Na prática, a metodologia aplicada pela ONA se reflete em ações como:
A acreditação também conta com ajuda da tecnologia para monitoramento e controle de infecções hospitalares.
Inovações como sistemas automatizados de higienização, inteligência artificial (IA) para rastreamento de pacientes e monitoramento em tempo real são verdadeiras aliadas na promoção da segurança e da qualidade dos atendimentos em saúde.
Um exemplo é a Central de Monitoramento Assistencial (CMOA), do Hospital Albert Einstein, que utiliza Inteligência Artificial para otimizar o atendimento. Nessa central, algoritmos pré-definidos analisam os dados de pacientes em tempo real, permitindo que médicos e enfermeiros cheguem ao paciente em até cinco minutos para avaliação e procedimentos, aumentando a segurança e a eficiência do cuidado.
A tecnologia também desempenha um papel crucial na prevenção de eventos adversos. Há um algoritmo para avaliação em tempo real, que monitora a deterioração clínica do paciente, disparando alertas que garantem uma tomada de decisão ágil, além de realizar o monitoramento de múltiplas variáveis e indicadores.
Outro exemplo de iniciativa inovadora vem do projeto de segurança voltado para os pacientes da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), do Hospital Universitário de Jundiaí, que conseguiu reduzir em 80% as infecções relacionadas à assistência à saúde.
Devido à queda substancial no número de agravos, além da melhoria direta aos pacientes, houve, durante o período de dois anos, uma economia de R$ 3,7 milhões.
O projeto contou com uma equipe especializada em segurança do paciente do Hospital Albert Einstein, que visitou o HU e identificou os processos que necessitavam ser implementados e ou melhorados.
Isso envolveu mudanças estruturais e processuais, incluindo a revisão dos protocolos de prevenção de infecções e a implementação de treinamento contínuo. “Atingimos uma taxa de higienização de mãos de 96% na nossa UTI, muito acima da média nacional”, ressaltou em entrevista André Grion, diretor clínico do HU, que é acreditado com Excelência pela ONA.
Nos dois casos, as iniciativas inovadoras e tecnológicas estão integradas aos processos de qualidade exigidos pela ONA, como a revisão de processos, o monitoramento constante e as boas práticas.
A Certificação ONA não só melhora os processos e garante mais segurança aos pacientes e profissionais, mas também traz benefícios significativos para a instituição de saúde.
Hospitais e clínicas certificadas ostentam um selo de qualidade, que atesta o compromisso do estabelecimento com as melhores práticas. Isso proporciona reconhecimento tanto por parte do mercado quanto dos pacientes, além de aprimorar a imagem institucional.
É importante destacar a relevância da busca pela Certificação ONA como uma ferramenta essencial para a melhoria contínua do atendimento e da segurança do paciente em hospitais, clínicas, laboratórios e outros espaços de saúde.
Por meio da acreditação ONA, as instituições de saúde são incentivadas a adotar práticas rigorosas exigidas pela certificação, alinhando-se às diretrizes estabelecidas por órgãos oficiais, como a Portaria nº 2.616/1998 do Ministério da Saúde, que define as normas para o controle de infecção hospitalar no Brasil. O foco central é a redução de infecções hospitalares, que se torna um pilar de um compromisso contínuo com a excelência no cuidado aos pacientes.
Se você é gestor hospitalar, médico, enfermeiro ou responsável por serviços de saúde em instituições públicas ou privadas, e deseja entender como a Certificação ONA pode ajudar a reduzir as infecções hospitalares, entre em contato com nossos especialistas. Descubra como iniciar o processo de acreditação e aprimorar a qualidade do atendimento em sua instituição.
Para saber mais sobre os benefícios da acreditação hospitalar e conhecer as boas práticas de hospitais que transformaram seus processos, visite nosso blog!
Para mais informações:
certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704
Comercial
(11) 9 6476-1498
Quer saber mais? Assista ao webinar Estratégias em Saúde: Implantação de Indicadores e Gestão por Resultados com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Organização Nacional de Acreditação (ONA)
Já passou da hora de trocar as lentes embaçadas e ver a auditoria com clareza e como uma prática fundamental nas organizações contemporâneas.
A auditoria atua como uma ferramenta independente e objetiva, capaz de avaliar a eficácia dos processos internos, a confiabilidade das informações, o cumprimento de metas e objetivos e, em alguns casos, a conformidade legal.
Para colocar em prática as premissas da auditoria, temos os auditores, que atuam como profissionais especializados, dotados de conhecimento e formação para examinarem criticamente as operações de uma organização, buscando avaliar as ferramentas e recursos para identificar riscos, oportunidades e falhas de controle.
Nessa atividade, é possível contar com o auditor líder e o auditor interno. Mas qual a diferença entre eles? Descubra neste artigo que preparamos e entenda melhor o papel e a importância dos auditores nas organizações.
O papel do auditor é, por meio da auditoria, analisar a garantia que os processos de uma organização estejam sendo realizados de acordo normas e requisitos. O auditor é quem realiza o exame técnico que avalia se as rotinas ocorrem dentro dos padrões estipulados.
A função do auditor permite identificar falhas e riscos, nas mais diversas áreas das organizações, e apontar as possibilidades de melhoria, reduzindo danos, prejuízos, acidentes etc.
Dessa forma, o papel do auditor é contribuir para fortalecer a governança corporativa, a transparência e busca dos resultados pelas organizações, gerando confiança entre os stakeholders internos e externos.
Para executarem sua função, os auditores estão à frente das auditorias e esses processos contribuem para:
As auditorias podem variar de acordo com o foco e o objetivo da avaliação. Veja só:
Processo independente e sistemático, conduzido por uma equipe de dentro da própria organização.
Seu objetivo principal é avaliar a eficácia dos controles internos, a gestão de riscos e os processos operacionais, garantindo que estejam alinhados aos objetivos estratégicos da entidade, além de identificar oportunidades de melhoria, prevenir falhas, avaliar a conformidade com normas internas e externas e apoiar a alta administração no alcance dos objetivos organizacionais.
Seu foco está em abranger aspectos financeiros, operacionais, tecnológicos e de compliance.
É conduzida por uma entidade acreditada à organização, frequentemente contratada para fornecer uma avaliação imparcial.
Seu objetivo é emitir uma avaliação sobre a conformidade dos processos ou outros aspectos, como requisitos normativos, contratuais ou regulatórios aplicáveis.
Além disso, a auditoria externa faz uma análise crítica dos sistemas de gestão e aprimora, de forma contínua, os processos internos. Ela é importante para aumentar a confiança de colaboradores, clientes e parceiros e agregar valor às empresas.
Processo sistemático de avaliação de sistemas de gestão da qualidade em uma organização. Seu objetivo é verificar a conformidade com padrões de qualidade, como as normas da série ISO 9001, e identificar oportunidades para melhoria contínua.
Características principais: Seu foco está em examinar processos, políticas, realização de produtos ou serviços, buscando verificar se estão em conformidade com os requisitos de qualidade estabelecidos.
Avaliação sistemática, documentada e objetiva para determinar a conformidade de uma organização com as normas ambientais aplicáveis, legislações e boas práticas sustentáveis.
Seu foco está em analisar o impacto das atividades da organização no meio ambiente, incluindo emissões, consumo de recursos naturais, descarte de resíduos e aderência às legislações ambientais.
Para que as auditorias possam ser realizadas de forma eficiente, para que os objetivos sejam alcançados e para que práticas possam, de fato, contribuir para o crescimento e melhoria da empresa, elas devem ser feitas por auditores especializados e capacitados.
Para ser um auditor, é preciso ter conhecimento de técnicas, normas ISO, legislação e padrões regulatórios. Além disso, como habilidades fundamentais para um auditor estão: comunicação eficaz, pensamento crítico e inteligência emocional.
E como se tornar um profissional auditor qualificado para o mercado? Por meio de cursos e certificações. Com o aprendizado e a conquista da certificação de auditor, o profissional tem toda a bagagem que precisa para desempenhar seu papel com credibilidade, responsabilidade, isenção e assertividade.
A Fundação Vanzolini oferece cursos para formação de auditores líderes e auditores internos. E qual a diferença?
Pode atuar em sua própria organização (primeira parte) ou auditar os fornecedores de sua empresa (segunda parte). Esse profissional precisa saber ouvir, interpretar os requisitos da norma, conhecer as áreas que serão auditadas, coletar documentação sobre o que a empresa faz, quais os objetivos dela etc.
Cada auditor avaliará uma parte da empresa e acompanhará todo o processo – da parte analítica até as ações corretivas -, sempre produzindo relatórios de cada processo, acompanhado por um gestor da empresa.
Deve ter conhecimento e experiência prévia da norma, estar habilitado ao escopo de produtos e serviços executados pela organização auditada e da área de gestão que irá auditar – qualidade, meio ambiente, entre outras.
Sua atuação, além de auditorias de primeira e segunda parte, inclui auditorias de terceira parte, ou seja, em Órgãos Certificadores, por exemplo, a Fundação Vanzolini
Nesse caso, para um bom desempenho, é fundamental o pleno exercício das habilidades comportamentais e técnicas. Uma vez que suas recomendações poderão impactar no direcionamento estratégico de uma organização inteira.
Por isso, o dimensionamento do curso de auditor líder é significativamente maior que a formação de um auditor interno, acrescido de uma prova final, em que todas essas questões serão avaliadas.
A formação de Auditor Líder e Auditor Interno da Fundação Vanzolini tem reconhecimento internacional através da IQNet Academy.
Seja para auditor interno ou líder, a capacitação e as certificações reconhecidas, como as oferecidas pela IQNET Academy e pela Fundação Vanzolini, são essenciais para que a função seja desenvolvida com excelência.
Por meio das formações, os auditores têm acesso aos recursos necessários para uma atuação que reverbere positivamente para a organização.
O aprendizado para se tornar um auditor garante que o profissional esteja em constante atualização em normas e legislação, desenvolvendo novas técnicas e ferramentas para auditoria. Além disso, ele poderá ter contato com ferramentas tecnológicas para uma auditoria ainda mais eficiente.
Dessa maneira, ao contar com auditores certificados, as empresas podem ser impactadas com maior eficiência operacional, competitividade, credibilidade e redução de custos.
Conheça o portfólio de certificações oferecidas pela Fundação Vanzolini.
Com reconhecimento internacional, a Fundação Vanzolini oferece cursos para formação de auditores para atuar na análise e implantação das diferentes normas.
As formações tanto para auditor interno quanto líder permitem que o profissional esteja preparado para realizar auditorias de alta performance, contribuindo de forma significativa para o aprimoramento dos processos e excelência das empresas.
Se você deseja se tornar um auditor certificado, conheça os cursos de auditoria da Fundação Vanzolini.
Para mais informações:
certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704
Comercial
(11) 9 6476-1498
Como um copo dosador, os Indicadores ESG são ferramentas que têm a função de medir a responsabilidade social e ambiental de empresas, cidades e países, bem como aspectos de governança. Tratam-se de indicadores não financeiros de sustentabilidade, que permitem monitorar e avaliar os impactos mútuos da empresa sobre o meio ambiente, a sociedade e a economia.
Com isso, os Indicadores ESG também desempenham um papel essencial na tomada de decisões para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, um compromisso assumido por governos e organizações para a promoção de um mundo mais justo, igualitário e próspero.
Para saber mais sobre como os Indicadores ESG podem contribuir para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e como as empresas podem organizar suas iniciativas de ESG para fazer a diferença nessa luta, siga com a leitura deste artigo!
Os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) são um conjunto de 17 objetivos e 169 metas, que foram estabelecidas na Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2015.
Esses objetivos fazem parte de uma agenda mundial – a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável -, com foco na construção de políticas públicas que guiem o desenvolvimento das sociedades até o ano de 2030.
Assim, os ODS buscam erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas vivam em paz e prosperidade, sem comprometer as gerações futuras.
Os ODS contam com três dimensões interdependentes, correspondentes ao clássico Tripé da Sustentabilidade (Triple Bottom Line):
Os Indicadores ESG são indicadores não financeiros de sustentabilidade, que permitem monitorar e avaliar os impactos mútuos da empresa sobre o meio ambiente, a sociedade e a economia.
Geralmente são monitorados e avaliados para os processos de relatos públicos das empresas, bem como para a resposta a índices e frameworks de sustentabilidade, atendimento a metas regulatórias e voluntárias, além da prestação de contas aos stakeholders da organização. O próprio monitoramento desses indicadores de desempenho são, por si só, uma prática de governança.
Sendo assim, os Indicadores ESG e, dentre estes, em especial, os indicadores socioambientais “são estatísticas selecionadas que representam ou resumem alguns aspectos do estado do meio ambiente, dos recursos naturais e de atividades humanas relacionadas”, de acordo com o Governo Federal. Como exemplo desses indicadores, podemos destacar:
Assim, esses dados, que dialogam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), desempenham um papel crucial na mensuração do progresso e alcance das metas.
Portanto, os Indicadores ESG são ferramentas que ajudam a monitorar, avaliar e reportar as contribuições de empresas, governos e organizações para a conquistas de objetivos globais.
Como vimos, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) também são de responsabilidade das empresas e, assim, os Indicadores ESG, no mundo corporativo, podem servir também como métricas capazes de oferecer dados concretos para iniciativas mais eficientes, como:
Dessa maneira, no contexto dos ODS, os Indicadores ESG são essenciais para alinhar práticas organizacionais às metas globais, integrando sustentabilidade à gestão estratégica.
Quando pensamos em um mundo mais justo, igualitário e sustentável, as organizações – tanto públicas quanto privadas – devem tomar a frente, pois elas têm uma influência, abrangência e uma capacidade de ação muito maior do que indivíduos separadamente.
Assim, diante da necessidade de ações sociais e ambientais concretas, os Indicadores ESG são fundamentais para traduzir os ODS em ações eficientes e mensuráveis. Além disso, ao integrá-los ao planejamento estratégico, empresas e organizações não apenas contribuem para um futuro mais sustentável, mas também fortalecem sua competitividade e relevância no mercado.
Isso porque, cada vez mais, os consumidores buscam comprar produtos e contratar serviços de companhias com práticas sustentáveis incorporadas em sua cultura organizacional. Então, as medidas que visam os ODS acabam trazendo benefícios tanto para o desenvolvimento do planeta, como para a lucratividade nos negócios.
Leia mais em: Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável: o que as empresas precisam saber
Por fim, no mundo organizacional, os chamados relatórios de sustentabilidade corporativa, dentre outras importantes funções, trazem a divulgação dos indicadores de desempenho em ESG de uma empresa, informando, por meio de evidências claras e confiáveis, suas práticas sustentáveis.
No entanto, para a elaboração desses relatórios, é preciso seguir normas e padrões, além de contar com uma verificação independente.
A verificação independente dos Indicadores ESG fortalece a transparência e a confiabilidade dos relatórios de sustentabilidade corporativa e demonstra o compromisso da empresa com as melhores práticas de mercado, evidenciando um elevado padrão de governança e responsabilidade.
A Fundação Vanzolini oferece esse serviço especializado de verificação de Indicadores ESG, assegurando a precisão e a integridade dos relatórios de sustentabilidade corporativa das empresas, com o uso de normas e frameworks amplamente reconhecidos, como as normas do Global Reporting Initiative (GRI) e demais referências relevantes, como SASB, TCFD entre outras.
Uma verificação independente melhora a reputação da empresa junto a investidores, clientes e outras partes interessadas, facilitando a inclusão em índices ESG e abrindo portas para novas oportunidades de negócios e parcerias estratégicas.
Então, se sua empresa precisa comunicar e entregar relatórios de sustentabilidade com Indicadores ESG verificados, conte com a Fundação Vanzolini.
Aumente a credibilidade da sua empresa com normas e certificações de referência
Entre em contato e saiba como podemos te ajudar!
Certificação
certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704
Comercial
(11) 9 6476-1498
Quer saber mais? Assista ao Vanzolini Cast ESG Descomplicado: da teoria à implementação com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Definir a visão e estratégia da transformação digital, estabelecer metas claras e mensuráveis, alinhar objetivos de negócios com tecnologia, desenvolver um plano de ação para inovação contínua, comunicar de forma clara e integrar os colaboradores são algumas das principais ações dos CEOs que estão – ou querem estar – na liderança da transformação digital.
O papel do CEO nesse processo de automatização e digitalização dos negócios se mostra central, sobretudo para lidar com as questões relacionadas à cultura organizacional e ao comportamento humano diante do avanço das máquinas.
Quer saber como ser um líder preparado para desempenhar esse papel com sucesso e colaborar para a inovação nas empresas? Então, siga com a leitura deste artigo que preparamos!
A transformação digital deve ser conjugada no gerúndio. Ela está acontecendo, é algo já em curso e as lideranças são as figuras que devem indicar o caminho para que ela ocorra com segurança, eficiência e humanidade.
Isso porque o líder, o CEO, é a pessoa de referência, é para ela que os colaboradores olham para saber por onde e como seguir. O CEO é o farol e, nesse sentido, deve iluminar os benefícios da transformação digital e integrar as pessoas nessa viagem.
O CEO é quem inspira e motiva, e seu papel é também realizar uma transição na forma de pensar e agir para o novo mindset digital, sempre considerando as pessoas ao longo do processo e fazendo da mudança organizacional um movimento fluido e interessante.
Outro papel importante do CEO na liderança da transformação digital é sua possibilidade de alocar recursos e priorizar o investimento em tecnologia. Ele tem esse “poder” em mãos e cabe à liderança entender quais são as ferramentas inovadoras que são estratégicas para o negócio.
Ainda no aspecto financeiro, o CEO não só inicia a transformação digital como é responsável por mantê-la, por garantir transparência e sustentabilidade dos novos processos, para que gerem os benefícios e retornos esperados.
Um relatório de 2023, da McKinsey & Company, mostrou que a aplicação da inteligência artificial generativa em múltiplas indústrias pode movimentar de US$ 2,6 a US$ 4,4 trilhões na economia mundial anualmente.
A pesquisa mostrou também o efeito causado pela transformação na força de trabalho, com a GenAI podendo impactar entre 60% e 70% do tempo dos profissionais, trazendo reflexos diretos para a produtividade e a operação das organizações.
As formas de trabalhar mudam, os processos mudam e os colaboradores podem se sentir ameaçados, assim, a constante disrupção exige que CEOs exerçam uma liderança capaz de examinar o ambiente, identificando os desafios emergentes, as oportunidades que podem existir e determinando quando e como agir para garantir o sucesso da organização.
Mudar não é simples e tampouco fácil, quando se tem algo consolidado já há algum tempo. Por isso, os desafios dos CEO na era digital orbitam entre fatores como resistência à mudança, falta de capacitação e questões éticas.
Veja a seguir os principais obstáculos encontrados pelas lideranças no processo de transformação digital:
Como falamos acima, uma das principais barreiras enfrentadas pelos COs nas empresas é o medo dos colaboradores de perder o emprego – com receio de serem substituídos pela máquina.
Um exemplo de sucesso que une profissionais e tecnologia é do Grupo Soma, formado por nove marcas, e que faturou R$555 milhões no quarto trimestre de 2020.
A empresa saiu de um mercado tradicional do varejo de moda para se tornar um case digital, e a grande ideia veio em investir no omnichannel, permitindo a inserção do “código do vendedor”, possibilitando, assim, que os vendedores ganhem comissão pela venda online. O resultado foi que, em 2020, em um cenário adverso, a base de clientes cresceu 96% no último trimestre, frente a 2019.
No entanto, vale ressaltar que, para o sucesso de uma decisão de negócio, é essencial que haja uma comunicação clara, direta e objetiva entre as pessoas envolvidas. O CEO é o porta-voz e ele deve comunicar a informação de forma a esclarecer e sanar possíveis dúvidas – que podem gerar ansiedade e falta de engajamento do time.
Além de mudar e beneficiar a relação com clientes e o mercado, a IA também pode ser uma aliada dos CEOs que lideram as transformações.
A tecnologia pode ser usada para a própria implementação de novos recursos tecnológicos e para o aprendizado e troca com os colaboradores. Softwares, ferramentas de gestão, CHATGPT e outras ferramentas disruptivas podem colaborar com a liderança no comando das mudanças.
E como fazer um bom uso da IA para guiar a transformação digital em uma empresa? O MBA em Estratégia e Inovação com Aplicação de IA, da Fundação Vanzolini, é a solução para líderes que almejam conquistar as competências exigidas por CEOs no contexto da transformação digital.
O curso oferece todo o conhecimento teórico e prático para que gestores e executivos possam aprender a lidar com os desafios e aproveitar as oportunidades da IA nos negócios. Com professores experientes e atuantes no mercado, a formação é, para além do aprendizado, uma rica chance de contatos e trocas de experiências.
Você está pronto para liderar a transformação digital em sua empresa? Então, conheça o MBA em Estratégia e Inovação com Aplicação de IA, da Fundação Vanzolini, e esteja à frente do futuro!
Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast ao IA no centro da estratégia: Transformando o presente, com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Bernardo Carneiro: A transformação digital começa pelas pessoas
O que CEOs devem saber hoje sobre inteligência artificial generativa para começar a agir
O papel do CEO na transformação digital
A certificação ISO 14001 é uma norma internacional que estabelece requisitos para Sistemas de Gestão Ambiental (SGA). Com a ISO 14001, as empresas passam a seguir padrões importantes de sustentabilidade, que vão reverberar em benefícios significativos de competitividade no cenário internacional.
Uma organização certificada com a ISO 14001 passa a ocupar outro patamar de gestão ambiental, conquistando reconhecimento global em práticas sustentáveis e expandindo suas possibilidades de atuação no mundo.
Quer saber mais sobre como a ISO 14001 contribui para a competitividade internacional? Então, siga com a leitura deste artigo que preparamos.
Como falamos no início, a ISO 14001 é uma norma internacional, responsável por estabelecer requisitos para a implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) nas organizações.
Ela reúne “um conjunto de processos de gerenciamento que requer das empresas a identificação, a mensuração e o controle de seus impactos ambientais no meio ambiente em que operam, incluindo aspectos relacionados a ar, água, solo, flora, fauna e seres humanos“, (BANSAL; HUNTER, 2003).
Criada em 1996 em Amsterdã, e com três versões atualizadas e publicadas até 2015, o objetivo da ISO 14001 é colaborar com as empresas, para que elas possam implementar boas práticas de sustentabilidade em suas operações.
Desse modo, a norma ajuda a:
Portanto, a ISO 14001 é uma ferramenta fundamental para empresas que buscam:
Vale destacar que a ISO 14001 pode ser aplicada em negócios dos mais variados setores, e, para cumprir os requisitos da ISO 14001, as empresas devem:
A competitividade acirrada e a exigência crescente dos mercados globalizados, além da própria sociedade, têm exigido a adoção de novos métodos de gerenciamento da produção e da gestão tecnológica nas empresas.
Diante desse novo contexto, o uso das normas no mundo dos negócios se torna cada vez mais necessário, pois a normalização é a base para a garantia da qualidade dos processos, produtos e serviços.
Dessa forma, a normalização nos negócios possibilita:
Por meio da utilização de normas internacionais, como a ISO 14001, as organizações podem melhorar o acesso ao mercado e facilitar o comércio.
Leia mais em: O impacto da ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001 na Indústria 4.0
As empresas brasileiras que miram o mercado internacional devem, mais do que nunca, investir em normas voltadas à gestão ambiental. Isso porque o mercado global clama e valoriza esse posicionamento voltado para boas práticas sustentáveis. Trata-se de uma demanda do mundo contemporâneo e as organizações que não se deram conta disso devem ficar para trás.
De acordo com dados da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), as empresas com melhores notas em ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança) têm maior valor de mercado e melhores retornos financeiros.
Quando falamos em competitividade internacional, falamos da capacidade de uma empresa – ou setor – de competir com sucesso no mercado global, oferecendo produtos ou serviços de alta qualidade, inovativos, sustentáveis e competitivos em termos de preço, qualidade e entrega.
Entre os fatores-chave da competitividade internacional estão:
Desse modo, para que as empresas possam competir no cenário internacional, atendendo aos fatores-chave que têm regido o mercado, as normas são a ferramenta ideal para cumprir com padrões e exigências de qualidade, inclusive em suas práticas sustentáveis, como a transição para fontes de energia limpa e a implementação de tecnologias verdes, que são tendências para garantir um futuro – e presente – sustentável nas organizações.
Com as tendências e exigências do mundo atual, a certificação ISO 14001 se apresenta como um diferencial estratégico para empresas que desejam estar alinhadas às necessidades de sustentabilidade e meio ambiente, que têm pautado cada vez mais a agenda empresarial no Brasil e no mundo.
Assim, a ISO 14001 estabelece um padrão, reconhecido globalmente, para que as organizações possam gerenciar suas responsabilidades ambientais de forma sistemática e eficiente. Entre os benefícios da ISO 14001 para a competitividade internacional dos negócios, podemos destacar:
A certificação atesta que a empresa está comprometida com boas práticas ambientais, e as empresas que adotam esse posicionamento tendem a se tornar referência e base para negociações comerciais. Desse modo, a certificação é como um passaporte que ajuda a aproximar e também reduzir possíveis barreiras nas negociações.
Em um cenário no qual os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação à responsabilidade ambiental por parte das empresas, contar com a certificação pode ser um diferencial competitivo importante.
Empresas que se posicionam de forma responsável e sustentável são vistas como mais confiáveis e comprometidas pelo mercado. De acordo com o Índice do Setor de Sustentabilidade 2023 da Kantar, mais da metade da população brasileira deixa de consumir produtos de uma marca que não investe em sustentabilidade ou que tenha práticas consideradas nocivas ao meio ambiente e à sociedade.
Ao incentivar a empresa a identificar e controlar seus impactos ambientais, a aplicação da ISO 14001 pode resultar em economia de recursos como água, energia e matérias-primas. Além disso, a adoção de práticas sustentáveis tem a capacidade de reduzir a geração de resíduos e os custos com descarte e tratamento de resíduos.
Como exemplo de empresa brasileira que adota a ISO 14001 e conquista o mercado global, temos a Vale, empresa atuante em 38 países, considerada a segunda maior mineradora do mundo e a maior empresa privada da América Latina.
A Vale foi a primeira companhia de mineração do mundo a ter uma unidade certificada pela ISO 14001, adotando, desde 1994, o Sistema de Gestão da Qualidade Ambiental (SGQA) em suas unidades operacionais. Dessa forma, seu sistema é auditado periodicamente por certificadora externa e, para cada ponto de atenção identificado, é elaborado um plano de ação.
Leia mais em: ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001: trio que reduz riscos e amplia oportunidades
Para a implementação da ISO 14001, é preciso seguir algumas fases. Além disso, é essencial fazer a inclusão da norma, alinhada aos interesses competitivos da empresa. Veja a seguir alguns dos passos para implementar a ISO 14001 e integrá-la à estratégia de negócios:
Fase 1: Preparação
Fase 2: Planejamento
1. Desenvolva uma política ambiental: defina compromissos e objetivos.
2. Identifique aspectos ambientais: avalie impactos ambientais.
3. Estabeleça objetivos e metas: defina alvos quantificáveis.
4. Desenvolva um plano de ação: defina responsabilidades e prazos.
5. Defina indicadores de desempenho: monitore progresso.
Fase 3: Implementação
1. Desenvolva procedimentos: documente processos e responsabilidades.
2. Treine funcionários: ensine práticas sustentáveis.
3. Implemente controles operacionais: regule processos ambientais.
4. Desenvolva um sistema de documentação: registre dados e resultados.
5. Realize auditorias internas: verifique a conformidade.
Fase 4: Verificação e Ação Corretiva
1. Realize auditorias regulares: verifique a conformidade.
2. Identifique não conformidades: corrija possíveis desvios.
3. Avalie eficácia: verifique o progresso.
4. Ajuste o sistema: melhore processos.
5. Comunique resultados: informe as partes interessadas.
Fase 5: Certificação e Manutenção
1. Contrate uma entidade certificadora: escolha uma entidade reconhecida.
2. Realize a auditoria de certificação: verifique a conformidade.
3. Mantenha e melhore o sistema: ajuste processos.
4. Realize auditorias de manutenção: verifique a conformidade.
5. Renove a certificação: atualize periodicamente.
Para a integração à estratégia de negócios, lembre-se de:
Por fim, vale lembrar que a ISO 14001 é uma ferramenta importante para empresas que desejam competir internacionalmente e, a partir dela, as organizações podem ficar mais preparadas e prontas para os desafios do mercado global. Afinal, a certificação será capaz de oferecer todos os requisitos, exigências e caminhos para se alcançar um patamar diferenciado em gestão ambiental.
O futuro dos negócios e do mundo depende de uma ação sustentável agora. Para conhecer os serviços de consultoria da Fundação Vanzolini na área de gestão ambiental, acesse nosso site e prepare-se para encarar os desafios com quem entende de normalização organizacional.
Até o próximo!
Para mais informações sobre normas e certificações, contate:
certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704
Comercial
(11) 9 6476-1498
Fontes:
7 tendências para ter um futuro sustentável no setor industrial
Maioria dos consumidores não compra produtos de marcas que não investem em ESG, aponta pesquisa
Sustentabilidade é diferencial competitivo no mercado internacional
ISO14001 e a sustentabilidade. A eficácia do instrumento no alcance do desenvolvimento sustentável
Entenda como a estratégia organizacional deve se alinhar à Gestão de Operações para reduzir custos e aumentar a lucratividade dos negócios
A Gestão de Operações desempenha um papel crucial na estratégia organizacional, principalmente porque, quando bem alinhadas, essas áreas têm o poder de transformar as atividades da empresa, tornando-as mais eficientes, otimizadas, inovadoras e ágeis.
Com todos esses benefícios, o resultado inevitável é a satisfação completa dos clientes. Portanto, a gestão operacional é um componente fundamental para o sucesso sustentável de uma empresa, pois eleva a competitividade e aumenta a satisfação dos consumidores.
Responsável pelo planejamento, controle e coordenação dos recursos e atividades, a gestão, quando integrada à estratégia organizacional, assegura o alcance das metas corporativas e o aumento dos lucros.
Neste artigo, detalhamos todos os benefícios da sinergia entre gestão e estratégia, mostrando como esses conceitos se aplicam na prática e como podem ser implementados em sua organização.
Antes de apresentar as orientações práticas em relação à gestão operacional, mostraremos três benefícios responsáveis por aumentar a competitividade das empresas e colocá-las à frente dos concorrentes e no favoritismo dos consumidores.
Operações eficientes reduzem os custos de produção e operação ao melhorar o funcionamento das atividades e do uso de recursos. Assim, a eficiência operacional minimiza desperdícios e gastos com mão-de-obra, materiais e com o capital em geral.
Como resultado, aumenta a margem de lucro e permite a melhora dos preços dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa, sem que isso prejudique a qualidade e os ganhos financeiros.
Devido ao poder de otimização e de automatização, característicos da gestão operacional, o controle de qualidade, de entrega e de custo são aprimorados, o que aumenta a satisfação do cliente. E, onde tem clientes satisfeitos, tem clientes fiéis, e são os responsáveis por solidificar a empresa no mercado.
A captação de novos clientes deve estar entre os encargos fundamentais dos colaboradores, mas tão importante quanto aumentar a clientela, é fidelizá-la. O que torna um negócio referência em seu setor são os clientes constantes e satisfeitos, e não os vários novos consumidores que não voltariam a comprar o produto ou a contratar o serviço. Percebe a diferença?
Quando somadas, a eficácia operacional e a excelência em atendimento ao cliente resultam no aumento da competitividade, na qual empresas especialistas em Gestão de Operações dominam o mercado e a preferência dos consumidores.
Processos produtivos, ágeis e flexíveis permitem realizar métodos adaptáveis às mudanças do ramo e do comportamento dos clientes, fatores que auxiliam a manter a atualidade e a competitividade do empreendimento.
Agora conheça, na prática, qual é o papel da Gestão de Operações na estratégia organizacional, a partir de seis princípios norteadores:
O termo estratégia não pode ser desassociado de nenhuma das atividades desenvolvidas pela empresa. Tudo deve ser estratégico. Isso posto, a gestão estratégica de operações alinha as operações da empresa às suas metas, para que os aspectos da produção a auxiliem a alcançar os objetivos desejados.
Nesse contexto, a tática envolve a análise e o redesenho de processos para melhorar a eficiência e a eficácia, além de integrar operações com outras áreas estratégicas, como finanças e inteligência de negócios.
A rentabilidade e a sustentabilidade dos negócios estão entre os principais anseios de uma empresa, não é mesmo? Então, geri-los eficientemente torna-se indispensável para o controle dos gastos e para o aumento dos lucros.
Alinhar gestão operacional com a gestão financeira faz parte das ações contribuintes com a otimização do orçamento, da redução de desperdício e da alocação inteligente dos recursos.
A metodologia ágil na gestão das operações favorece a adaptabilidade das ações corporativas e promove o rápido alinhamento às demandas dos clientes. Ao priorizar a entrega veloz focada nos desejos dos consumidores, a instituição se renova constantemente, mantém-se atual no mercado e eleva o nível de satisfação dos interessados.
A logística bem executada é intrínseca à boa Gestão de Operações, pois ela garante que produtos e serviços sejam entregues aos clientes, superando as expectativas relacionadas à qualidade e aos prazos estabelecidos.
Pense em um aplicativo de compras online. Quais são os principais tópicos encontrados nas avaliações dos compradores? Prazo e qualidade, concorda? Então, a empresa deve desenvolver processos bem estruturados de logística, planejamento e controle da produção, caso queira se destacar no mercado.
O método Seis Sigma é uma estratégia pautada na identificação de problemas nas operações, análise de dados, implementação de melhorias e auxílio na permanência dos resultados sempre positivos.
Assim, a estratégia se apropria das Ferramentas Lean para reduzir a instabilidade dos processos e para aumentar a eficiência deles, eliminando atividades que não agregam valor e melhorando as que apresentam falhas. Em relação às operações, portanto, elas contribuem com a efetividade e o cumprimento das metas.
Veja mais: Guia prático para implementar Lean Seis Sigma
Como complemento às contribuições citadas, para arrematar a gestão operacional, apresentamos a contribuição das tecnologias avançadas, como TI, Big Data e Inteligência Artificial.
Tais inovações modificam positivamente como a empresa lida com a coleta, análise e utilização de dados cibernéticos, ou seja, a empresa passa a tomar decisões com mais embasamento e destreza, expandindo a agilidade e a precisão das operações.
A Gestão de Operações alinha-se com os objetivos estratégicos de uma organização ao focar em:
Cada um dos aspectos acima, vistos neste artigo, impulsionam os resultados e aumentam a eficiência dos processos, conectando as operações às áreas de finanças, de inteligência de negócio e também às novas tecnologias.
No curso de Gestão de Operações da Fundação Vanzolini, abordamos todos esses princípios, cada um em um módulo. Entre em contato conosco e faça com que os negócios da sua empresa tomem posse dos benefícios de uma gestão mais eficiente.
Até o próximo!
Fontes:
blog.runrun.it/gestao-de-operacoes/
O processo de auditoria permite às empresas verificar se os seus serviços e procedimentos seguem normas, protocolos e boas práticas estabelecidas, garantindo qualidade e segurança. É aqui que entra o papel do auditor, suas habilidades e qualificações necessárias.
Para assegurar a efetividade desses processos, é fundamental contar com profissionais especializados. O auditor exerce um papel fundamental na gestão institucional, sendo responsável por supervisionar e acompanhar de perto os diversos setores e segmentos, assegurando assim melhores resultados.
Saiba mais em: Certificações para empresas: por onde começar?
A fim de desempenhar suas funções adequadamente, o auditor deve estar atento aos processos recorrentes na instituição onde atua. Sua missão é verificar todas as demandas e ajustá-las conforme necessário.
As atividades típicas de um auditor incluem: revisão do cumprimento de tarefas, mensuração de boas práticas, avaliação da eficácia do trabalho entre setores, entre outras.
Essas ações garantem que as operações sejam realizadas conforme as exigências e expectativas, contribuindo para a melhoria contínua e a excelência na prestação de serviços.
Para saber mais sobre as habilidades e qualificações de um auditor, siga com a leitura deste artigo.
O compromisso do auditor é com a qualidade e seu papel é permitir que ela se estabeleça por meio de padrões e normas exigidos. Assim, podemos dizer que os auditores são os profissionais responsáveis por avaliar, de forma detalhada, todas as atividades e processos da empresa, com foco na excelência.
Para isso, eles têm a atribuição de garantir que tudo esteja sendo feito dentro de um padrão, conduzindo a empresa para a melhoria contínua e dentro de todas as normas e procedimentos exigidos.
O papel do auditor inclui também a realização de um diagnóstico, capaz de avaliar a saúde da empresa, checando periodicamente se tudo está sendo feito dentro dos parâmetros exigidos e dentro do que é considerado saudável para a vitalidade da organização.
Por meio desse olhar atento e detalhado durante sua avaliação, o auditor pode apontar quais são as não conformidades da empresa e que necessitam de correção.
O auditor não deve ser visto como uma figura temível e as auditorias não são tribunais. Com esse trabalho, é possível prever riscos, rever a rota e ajustar o que não está de acordo com as exigências legais, evitando casos de multas e ou possíveis danos na produtividade.
Um bom auditor combina habilidades técnicas sólidas com competências interpessoais e éticas, além de possuir as qualificações necessárias para realizar auditorias eficazes.
A capacidade de analisar dados de maneira crítica, comunicar descobertas de forma clara, ter inteligência emocional e gerenciar projetos de auditoria de maneira eficiente são fundamentais para o sucesso nesta profissão.
Dessa maneira, certificações profissionais e uma formação acadêmica adequada complementam esse conjunto de habilidades, garantindo que o auditor esteja preparado para enfrentar os desafios e agregando valor às organizações que atende.
O papel do auditor é essencial para a garantia de processos e produtos de qualidade e, por isso, a presença desse profissional é fundamental nas empresas.
Leia mais em: Preparando a equipe para padrões ISO de segurança
O papel do auditor também está relacionado à norma em questão. Durante as auditorias, o cumprimento de determinada norma é verificada e atestada – ou não – pelo auditor.
As normas variam de acordo com a área, o segmento e o trabalho desenvolvido dentro das empresas. Ou seja, o auditor precisa ter conhecimento profundo das normas que regem as organizações e estar por dentro das exigências de cada uma delas.
Assim, a norma é o segundo nome do auditor. Seu papel está atrelado aos padrões exigidos e ao cumprimento deles. Se tudo estiver correto, ele atesta a coerência dos dados apresentados e, a depender do modelo ou tipo de auditoria, dá o parecer de que os processos foram cumpridos de forma correta.
Leia mais em: Como gerenciar e auditar sistemas de gestão da qualidade
Dentro do papel do auditor, temos algumas funções diferentes, que vão depender do tipo de auditor do qual estamos falando.
O auditor externo é um profissional não vinculado à empresa que está sendo auditada. Desse modo, trata-se de uma atividade realizada por terceiros, que atuam por meio de consultoria, ou mesmo como auditor de organismo certificador.
Nesse caso, o auditor externo tem como função identificar possíveis falhas e deficiências nos sistemas da organização auditada.
Ao detectar inconsistências, o auditor deve apresentar os achados de auditoria para os representantes da empresa, para que ela tenha a oportunidade de ajustá-los de acordo com as normas e padrões.
O auditor interno é um colaborador da própria empresa auditada. Em geral, é um profissional com mais tempo de casa e maior conhecimento em relação à organização, com mais recursos para ir fundo em detalhes e identificar necessidade de melhorias e correções.
Nos dois casos, ao realizar a auditoria, o papel do auditor é o de relatar seus achados com base em evidências objetivas, para que a organização tenha oportunidade de rever e reverter as não conformidades e, assim, ajustar os processos para evitar reincidências.
Temos ainda o auditor líder, que é um profissional capaz de realizar auditorias em empresas certificadoras. Ou seja, ele faz auditoria nas organizações que emitem certificados, como é o caso da Fundação Vanzolini.
Dessa forma, são fundamentais para um bom desempenho o exercício pleno de suas habilidades comportamentais e técnicas.
Leia mais em: Auditor líder e auditor interno: qual a diferença
Para desempenhar o papel de auditor com maestria – seja interno, externo ou líder – um profissional precisa reunir e dominar habilidades técnicas e competências interpessoais para realizar um trabalho preciso, minucioso e efetivo.
Sendo assim, entre as competências necessárias, estão:
Ter uma boa articulação e uma boa comunicação é fundamental para os auditores. Saber passar as informações de forma clara e objetiva permite que as pessoas envolvidas entendam melhor o que foi constatado pelo auditor.
O auditor precisa ter clareza ao falar e escrever seus achados e, além disso, saber fazer a interlocução com membros da equipe de auditoria, com os clientes e com outros stakeholders relevantes. Desse modo, entra em cena a capacidade de explicar conceitos complexos de forma simples, ter uma escuta ativa e transmitir os dados com objetividade.
Outra habilidade importante no papel do auditor é ter pensamento crítico. Essa capacidade diz respeito ao ato de saber analisar as informações de forma imparcial e objetiva, questionar suposições, identificar inconsistências e avaliar evidências de maneira lógica.
Um auditor não pode ser uma pessoa passiva, ele precisa desenvolver sua própria capacidade de raciocínio e de opinião, não sendo levado pelas pressões alheias.
Assim, um auditor com pensamento crítico é capaz de identificar possíveis problemas e desafios, oferecendo soluções inteligentes e estratégicas para a empresa durante o processo de auditoria.
No mesmo patamar do pensamento crítico está a inteligência emocional, uma habilidade cada vez mais valorizada no ambiente de trabalho. No caso dos auditores, trata-se de uma competência especialmente importante, já que no dia a dia das auditorias eles lidam com situações desafiadoras, pressão e possíveis conflitos.
Desse modo, quando o profissional tem a capacidade de reconhecer e gerenciar suas próprias emoções, além de ser empático às emoções dos outros, ele pode contribuir de uma maneira muito mais significativa para a construção de um relacionamento sólido e de confiança com a organização.
A inteligência emocional também é uma habilidade que colabora para a resolução efetiva de problemas.
Um auditor sozinho não faz verão. Muitas vezes, nos processos de auditoria, o profissional precisa trabalhar em equipe, seja com colegas, seja com representantes da empresa auditada.
Sendo assim, uma habilidade importante no papel de auditor é a capacidade de colaborar efetivamente, ouvir as opiniões dos outros, respeitar diferentes pontos de vista e contribuir para um ambiente de trabalho agradável.
A resolução de problemas de maneira conjunta fortalece as relações profissionais e pode levar à conquista de melhores resultados.
Diante da exposição frequente a ambientes de trabalho dinâmicos e desafiadores, os auditores devem ter a capacidade de se adaptar rapidamente.
Dessa maneira, a adaptabilidade é uma habilidade importante para os auditores, pois, além da necessidade de lidar com as mudanças inesperadas, é preciso se adaptar a diferentes contextos organizacionais.
Flexibilidade também entra nesse contexto e colabora para que o profissional possa se adaptar, sem grandes problemas, às mais variadas adversidades e contextos.
Bem, agora que sabemos das habilidades interpessoais, vamos olhar para as questões técnicas, essenciais para se formar um auditor de sucesso.
As formações que levam à conquista das certificações, como as da ISO, por exemplo, são o caminho ideal para quem deseja obter os conhecimentos técnicos de um auditor.
A Fundação Vanzolini conta com um leque de cursos para obtenção de certificados para esta carreira..
Assim, por meio das formações da Fundação Vanzolini em normas, certificações e auditorias, os profissionais podem conquistar as habilidades interpessoais e os conhecimentos técnicos necessários para realizarem o papel de auditor com excelência, contribuindo para o crescimento das empresas.
Então, se você deseja se tornar um auditor interno ou líder, conheça os cursos de Normas e Certificações da Fundação Vanzolini e torne-se um profissional capaz de promover a qualidade e a melhoria nas organizações.
Até o próximo!
A gestão portuária, setor crucial para a economia de um país, envolve operações complexas que demandam planejamento eficiente e controle preciso.
Para alcançar resultados otimizados, é fundamental reunir conhecimentos e estudos que embasem as tomadas de decisão nesse campo.
Além disso, a aplicação de soluções tecnológicas, especialmente no âmbito das telecomunicações, desempenha um papel vital na otimização dos processos e no aumento da eficiência portuária.
Neste artigo, você verá a importância dessa abordagem integrada, com destaque para o trabalho da POLI USP como uma instituição de grande relevância no campo da gestão portuária, com seu projeto de iniciação científica “Porto 4.0”, financiado pelo CNPq e realizado em colaboração com o Porto de Santos, a empresa Next Level Telecom e a Universidade de Kyushu. Saiba mais!
A gestão portuária envolve uma série de fatores interligados, como:
Para garantir um desempenho eficiente, é essencial reunir conhecimentos e estudos que abranjam todos esses aspectos.
A análise de dados históricos e tendências, estudos de viabilidade e pesquisas sobre novas tecnologias são alguns exemplos de práticas que podem embasar uma gestão portuária eficiente, como apontaram os pesquisadores durante o Workshop Porto 4.0, coordenado pelo professor Daniel Mota, do Departamento de Engenharia de Produção da Poli USP, que também leciona nos cursos da POLI USP PRO.
No contexto da gestão portuária, as soluções tecnológicas desempenham um papel significativo. Especificamente no campo das telecomunicações, elas possibilitam uma comunicação mais eficiente e segura entre os diversos atores envolvidos nas operações portuárias.
Por meio de sistemas de comunicação avançados, como redes de dados integradas e dispositivos móveis, é possível manter uma troca de informações constante e em tempo real. Isso agiliza o fluxo de dados, o que permite o monitoramento e o controle em tempo real das operações portuárias.
A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI USP) tem se destacado como uma instituição pioneira na pesquisa e aplicação de soluções tecnológicas em diversas áreas da Engenharia.
Com o projeto “Porto 4.0”, desenvolvido em parceria com o Porto de Santos, a empresa Next Level Telecom e a Universidade de Kyushu, o objetivo é promover discussões e desenvolver soluções tecnológicas inovadoras no campo das telecomunicações para planejamento e controle, bem como a aplicação de inteligência artificial na gestão portuária.
A parceria entre essas instituições permite a troca de conhecimentos e experiências, o que resulta em soluções mais robustas e eficientes para os desafios enfrentados pelo setor portuário. Além disso, a aplicação da inteligência artificial na gestão portuária oferece oportunidades para:
A gestão portuária eficiente é um elemento essencial para o desenvolvimento econômico de um país. Reunir conhecimentos e estudos é fundamental para embasar decisões acertadas nesse campo.
Além disso, a aplicação de soluções tecnológicas, especialmente no âmbito das telecomunicações, desempenha um papel crucial na otimização dos processos e na melhoria da eficiência operacional dos portos.
A colaboração da POLI USP demonstra o compromisso com a pesquisa e a aplicação de soluções avançadas no campo das telecomunicações para aprimorar a gestão portuária.
Com essa abordagem integrada, é possível impulsionar o setor portuário para um futuro mais promissor e sustentável. Você também pode fazer parte dessa comunidade de pesquisa e geração de conhecimentos.
Inscreva-se na POLI USP PRO e junte-se a nós!