Aprenda as etapas necessárias para implementar a gestão por resultados e impulsione a produtividade da sua empresa
A gestão por resultados, também conhecida pela sigla GPR, é uma abordagem que visa alinhar todos os esforços de uma organização com metas estratégicas, garantindo foco e eficiência em cada etapa do processo.
Segundo a Deloitte, empresas que adotam esse tipo de gestão apresentam um aumento de 20% em sua produtividade, além de uma melhora considerável no desempenho da equipe.
Mas como implementar essa metodologia de forma eficaz? Neste artigo, vamos abordar as principais etapas para implementar a metodologia em sua organização, transformando o foco em metas mensuráveis e alcançáveis.
O primeiro passo para a implementação é revisar e entender os objetivos organizacionais, objetivos esses que funcionam como um guia, direcionando os esforços de toda a empresa. Esse processo é crucial para desenvolver e fortalecer as habilidades organizacionais, que permitem à empresa a adaptação às mudanças e desafios do mercado.
Por essa razão, são importantes para atualizar e alinhar a estratégia global da organização. A clareza nos objetivos é o que permitirá que todos os setores trabalhem em conjunto, focando em metas comuns que impulsionam o negócio adiante.
Com os objetivos definidos, é hora de estabelecer metas claras para os colaboradores.
Para isso, cada equipe deverá ter suas metas alinhadas com os objetivos globais, antes mencionados. Isso facilitará a compreensão do papel de cada um no alcance dos resultados.
E, aqui, o gestor fica com o papel fundamental: comunicar as metas, delegar tarefas e envolver a equipe no processo.
Tudo isso, utilizando as ferramentas de gestão como um sistema de CRM, que pode ajudar a acompanhar o progresso e identificar possíveis problemas, tornando tudo o mais transparente e eficiente possível.
Monitorar os processos operacionais e resultados de forma contínua é outra etapa crucial na gestão por resultados, pois o acompanhamento periódico permite que se façam ajustes e otimizações ao longo do caminho, quando e se necessário.
Para isso, desenvolva uma cultura de análise de dados em seu ambiente de trabalho. Ferramentas adequadas como dashboards em tempo real e relatórios detalhados; ajudarão a medir o progresso e garantir que a empresa esteja no caminho certo para alcançar suas metas.
Depois do período estabelecido para a execução das metas, é importante realizar avaliações de desempenho.
Essa etapa inclui conversas com a equipe e também individualmente com os colaboradores, para apresentar os resultados obtidos.
O feedback construtivo serve de engrenagem para o crescimento profissional e para manter a equipe alinhada com os objetivos da empresa. Afinal, avaliar o desempenho não se restringe apenas para corrigir falhas, mas também para reconhecer e valorizar o trabalho realizado.
E pode não parecer, mas a recompensa é uma parte fundamental da gestão por resultados, assim, deve-se reconhecer e valorizar os colaboradores que atingem suas metas e mantê-los engajados e motivados em equipe.
As recompensas podem ser diversas, como bônus, participação nos lucros ou campanhas de incentivo. O importante é entender o que motiva seu público interno para oferecer algo que realmente faça a diferença.
Lembrando que uma equipe motivada trabalha com mais eficiência e contribui continuamente para o sucesso da organização.
Para implementar a gestão por resultados, é importante seguir algumas práticas que garantirão uma transição suave.
Primeiro, escolha um modelo de metas adequado para a sua organização, como o OKR (Objectives and Key Results), que tem sido amplamente utilizado por empresas de tecnologia e startups.
Depois, selecione ferramentas que facilitem o acompanhamento dos resultados, como os mencionados sistemas de CRM ou plataformas de automação de marketing.
Adotando esse esquema de gestão, você estará oferecendo diversos benefícios para a empresa, como o aumento da produtividade a partir de colaboradores que irão trabalhar de forma mais focada e alinhada com os objetivos da empresa.
A clareza nas metas também melhora a comunicação entre as equipes, facilitando a colaboração e a integração de diferentes setores. Além disso, a tomada de decisão baseada em dados reduz riscos e contribui para o alcance de resultados mais assertivos.
As cinco etapas apresentadas – revisão dos objetivos organizacionais, definição das metas, monitoramento, avaliação de desempenho e recompensas – são fundamentais para uma transição bem-sucedida.
A abordagem não só melhora a produtividade e a comunicação, como também cria um ambiente mais colaborativo e focado em resultados.
E se quiser se aprofundar nos conhecimentos da área e desenvolver habilidades de liderança eficazes, o curso Gestão por Resultados e Indicadores de Desempenho é uma formação que tem tudo o que você precisa.
O curso apresenta e orienta o uso de ferramentas e técnicas avançadas para implementar e aprimorar a gestão por resultados, um método que contribui para o sucesso da empresa, além do seu crescimento profissional.
Para gestão de metas, acompanhamento de objetivos e resultados-chave, gestores e empresas podem contar com a metodologia OKR (Objectives and Key Results).
A ferramenta OKR é uma aliada importante no planejamento e execução das estratégias organizacionais, que estão entre os principais desafios enfrentados atualmente pelas empresas.
Sabemos que, em um cenário cada vez mais globalizado e competitivo, contar com uma estratégia bem consolidada e mecanismos para executá-la com eficiência é fundamental para o bom funcionamento das organizações.
Assim, ter domínio sobre o OKR é um diferencial importante e transformador. Então, para que você possa se aprofundar no tema e explorar ainda mais as possibilidades dessa metodologia, preparamos este artigo. Siga com a leitura!
A OKR é uma metodologia de gestão de metas, capaz de orientar as empresas na definição e no acompanhamento de objetivos e resultados-chave mensuráveis.
Trata-se, portanto, de um framework, ou seja, uma ferramenta de gestão que colabora com o planejamento e a execução de atividades nas organizações, evitando lacunas e melhorando o desempenho de pessoas e projetos.
“É um sistema simples de gestão de metas, de objetivos, e estas metas têm que ser dinâmicas e mensuráveis e de períodos curtos, cadências curtas. É um sistema para criar e gerenciar objetivos ou metas e seus resultados. Não é um sistema de métricas. É um sistema de gestão por objetivos, é uma nova forma de gerir resultados“, destaca a professora Maria Angélica Castellani, especialista em Gestão de Projetos, OKR (Objectives & Key Results) e Performance Organizacional.
Desse modo, partindo de uma abordagem baseada em cumprimento de objetivos, a OKR organiza e incentiva as ações, sem deixar atividades estratégicas “em aberto” pelo meio do caminho.
O principal foco da OKR é ajudar as empresas na conquista de resultados de longo prazo em pouco tempo. Algo bastante ambicioso e importante para encarar a competitividade no mercado.
Com a metodologia OKR, há também um maior engajamento e maior participação de pessoas nos processos, o que colabora e muito para o sucesso de uma organização.
Um estudo da Leadership IQ revelou que apenas 15% dos colaboradores das empresas entrevistadas acreditam que suas atividades contribuem diretamente com os objetivos da empresa.
Desse modo, ao adotar objetivos e resultados-chave com o uso da OKR, essa contribuição pode ser acessada e a relação entre entrega e resultado será facilmente visualizada. Pessoas e organizações conseguem alinhar de forma precisa metas, ações e resultados.
OKR e KPI são termos cada vez mais presentes nas organizações e, diante disso, muitas pessoas podem confundir essas duas siglas e suas determinadas funções. Para entendê-las e compreender a diferença entre elas veja, a seguir:
Os OKRs estão relacionados ao conceito de Objectives and Key Results, desenvolvido por Andrew Grove, ex-CEO da Intel, e falam do cruzamento dos objetivos com os “key results”, ou seja, com as métricas que serão utilizadas para medi-los. Trata-se, portanto, de uma estratégia prática funcional e capaz de trazer excelentes resultados.
Os KPIs são, justamente, as métricas escolhidas para mensurar e validar os objetivos definidos para os OKRs. Assim, a sigla KPI (Key Performance Indicator) faz referência aos indicadores que podem ajudar a empresa a acompanhar estratégias e ações de maneira mais efetiva, mostrando pontos fortes e fracos dos projetos.
Os KPIs são usados para processos em andamento e servem para analisar o desempenho de uma estratégia, um setor, uma ação específica. Já os OKRs são usados para que o negócio caminhe de um ponto a outro, permitindo, assim, que o destino final seja alcançado.
Como falamos no início, com um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico, as empresas da era da Indústria 4.0 precisam de agilidade e entregas rápidas. Com o uso da metodologia OKR, é possível implantar a transformação ágil dentro da sua organização, já que se trata de um framework ágil.
Para esse mundo em aceleração, os OKRs colaboram para a formação de times ágeis, capazes de rastrear o progresso e fazer as mudanças necessárias ao longo do caminho, sem desviar do foco principal: o objetivo definido.
Com a metodologia OKR, delimita-se o que é prioridade e elimina-se a chance de alargamento dos objetivos, que pode gerar dispersão de energia. No OKR, o foco é o objetivo desenhado, e então tudo é feito para que ele seja alcançado e seu resultado mensurado em pouco tempo.
Engana-se quem pensa que OKR é algo novo e que substitui indicadores antigos, como o KPI. Mas, na verdade, a história da gestão por objetivos começa na década de 1950, com Peter Drucker, que escreve em um de seus livros que as metas poderiam ser uma ótima maneira de medir o desempenho da gestão.
Para ele, os gestores deveriam definir metas em torno de melhorias de produtividade e outros resultados mensuráveis, e, então, verificar o desempenho em relação a essas metas de tempos em tempos, para entrar em um processo de melhoria contínua. A isso, Drucker deu o nome de Management by Objectives and Self-Control, ou “MBO”.
Com o passar do tempo, houve uma evolução nas formas de gestão, que foi acompanhando os contextos históricos, sociais, políticos e econômicos. Assim, chegamos em 1970, quando Andy Grove, CEO da Intel, desenvolveu um conceito, a partir da ideia proposta por Drucker, com alguns ajustes para a realidade da empresa que comandava. Começava a nascer a ideia do que viria a ser a metodologia OKR.
A OKR só seria conhecida, de fato, a partir de 1999, quando foi adotada como modelo de gestão do Google, indicada por um dos mais importantes investidores, John Doerr, que também havia passado pela Intel e havia tido contato com o conceito proposto por Grove.
Em relação ao KPI, hoje em dia, ele e a OKR se complementam, como mostramos anteriormente.
Agora, chegou a sua vez de contar com os benefícios da metodologia OKR na carreira e na sua empresa. “Tem detalhes importantes que precisamos saber para uma implantação eficiente”, afirma Maria Angélica Castellani, especialista em Gestão de Projetos, OKR (Objectives & Key Results) e Performance Organizacional, e também professora da Fundação Vanzolini. Ela é uma das docentes responsáveis pelos cursos voltados para gestão ágil com OKRs, oferecidos pela Fundação Vanzolini.
Veja, a seguir, as formações que vão colaborar para a implementação e transformação de gestão ágil por objetivos na sua empresa.
O curso oferece recursos e conhecimento para que a liderança alcance resultados surpreendentes, alinhando metodologia, pessoas e objetivos.
Nas aulas, os alunos terão experiências que simulam o ambiente organizacional, para que possam aprender na prática como aplicar o framework de metas OKR e promover uma mudança cultural nas empresas.
A trilha de cursos conta com conteúdo amplo e aprofundado sobre processos, métodos, frameworks e práticas para desenvolver projetos com foco em resultados, conquistando uma visão completa da mentalidade Ágil.
Assim, o aluno pode escolher quais cursos da trilha fazem mais sentido para seus objetivos profissionais e então direciona o seu aprendizado.
As duas formações são portas para o acesso aos detalhes da metodologia OKR e importantes na jornada de quem deseja acompanhar a evolução da gestão e aperfeiçoar a forma de conduzir equipes e negócios.
Então, não perca essa oportunidade de transformação ágil por meio da metodologia OKR para seu time e empresa.
Até o próximo!
Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast O futuro das práticas ágeis: inovações que transformam com especialistas da Fundação Vanzolini.
Saiba como alinhar metas estratégicas e promover a comunicação eficiente entre diferentes departamentos por meio de uma mudança organizacional eficaz em sua empresa
Mudanças são inevitáveis em qualquer organização que deseja se manter competitiva e relevante em seu mercado de atuação, assim como se adaptar a novas realidades, tecnologias e demandas dos consumidores para ter crescimento e manter o negócio próspero.
Para isso, é preciso definir objetivos claros e específicos para orientar a mudança e garantir que todos os envolvidos saibam exatamente o que precisa ser feito, quando, como e até por quê.
Vamos então discutir como definir tais objetivos eficazes durante uma mudança organizacional, passando desde etapas iniciais e estratégias de comunicação, monitoramento e chegando, enfim, ao ajuste de tudo.
Primeiro, é preciso compreender que mudanças organizacionais servem, muitas vezes, para responder às pressões do mercado, inovações tecnológicas e expectativas dos próprios clientes. Mas um cenário muito comum é quando se percebe certa estagnação do negócio ou dificuldades (como atraso, perda de qualidade, etc.) ao longo dos processos.
Sem a adaptação constante, casos como esses levam uma empresa a perder sua competitividade e relevância.
Nesse sentido, as mudanças podem trazer grandes características, como clareza e direção, alinhamento e coesão, além de destacar a importância da produtividade. Conheça mais sobre essas características:
Definir objetivos alinhados com a visão e missão da empresa é um passo crucial para o sucesso de qualquer mudança organizacional.
Primeiramente, é essencial analisar a visão e missão da empresa. Compreender a direção estratégica da organização garante que os objetivos de mudança não sejam só relevantes, mas também suportem os valores e propósitos fundamentais da empresa.
Identificar as áreas específicas que precisam mudar para alcançar a visão desejada é algo que não leva muito tempo, pois é o core de um negócio, o que pode incluir outros processos, estruturas, implementação de tecnologia ou nova cultura organizacional.
Para tanto, estabeleça objetivos que sejam Específicos, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais (tradução livre para iniciais das palavras Specific, Measurable, Attainable, Realistic and Timebound que formam a sigla SMART).
Uma vez definidos os objetivos, comunicá-los de forma eficaz será o próximo passo, pois a comunicação clara e consistente ajuda a garantir que todos na organização compreendam tudo o que estão fazendo, bem como qual o seu papel no processo.
Sua mudança organizacional só poderá conquistar o esperado quando, depois de tudo, realizar a monitoria, estabelecendo os chamados indicadores-chave de desempenho (os KPIs), métricas importantes para verificar o sucesso ao longo do processo.
Você também pode utilizar os feedbacks contínuos dos colaboradores e outras partes interessadas para ter conhecimento de problemas e mesmo oportunidades de melhoria.
Mesmo nesse momento, é preciso atenção para possíveis ajustes e talvez adaptar os objetivos conforme necessário durante a implementação, isso porque a flexibilidade faz parte dos desafios.
Utilizar ferramentas e recursos adequados pode facilitar a definição e o monitoramento de objetivos. Ferramentas de planejamento estratégico, como SWOT e PESTLE, são úteis para identificar áreas de mudança e definir objetivos claros.
Ferramentas como SWOT, PESTLE e análise de stakeholders ajudam a identificar forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, facilitando a definição de objetivos alinhados com a estratégia empresarial. Entre outras ferramentas tecnológicas ou conceitos, estarão à sua disposição:
Seguindo as etapas mencionadas e utilizando as ferramentas apropriadas, um líder ou gestor poderá garantir que sua empresa se adapte bem, por meio da mudança organizacional.
E, para aprofundar seus conhecimentos em gestão de mudanças, considere um MBA em Gestão Ágil, inovação e liderança, oportunidade que oferece uma abordagem prática e estratégica para liderar transformações empresariais.
Fontes:
Gestão de mudanças: 6 etapas para o gerenciamento ideal!
Mudança organizacional: conceito, tipos e boas práticas
Tudo o que você precisa saber sobre mudança organizacional
Gestão da Mudança Organizacional: O Que é e Por Que é Importante
Mudança Organizacional: Estratégias Eficazes de Transição
Saiba como Estratégia e Planejamento Trimestral são cruciais para se definir metas claras e obter resultados surpreendentes nos negócios
Bem-vindo a um novo mundo. Um mundo no qual metas são estabelecidas e resultados excepcionais são alcançados. Bem-vindo ao mundo do planejamento trimestral, uma abordagem eficaz para impulsionar o desempenho e manter-se no caminho certo para atingir seus objetivos de negócio.
Ao definir metas trimestrais, é possível estabelecer marcos realistas e mensuráveis, permitindo uma avaliação contínua do progresso e a chance de ajustar a rota, caso seja necessário.
Neste artigo, vamos mostrar como alinhar os objetivos trimestrais com a estratégia geral da sua empresa, como definir metas SMART (específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais) e como utilizar ferramentas e técnicas para acompanhar e monitorar o progresso ao longo do trimestre.
Se você busca resultados extraordinários, não pode ignorar a importância do planejamento trimestral. Siga com a leitura e descubra como transformar suas metas em resultados tangíveis e conquistas incríveis para sua empresa.
O planejamento trimestral é uma metodologia que convida a pensar o ano não como um único filme de 365 dias, mas sim como uma série, dividida em três temporadas, cada uma composta de 90 dias.
Desse modo, o planejamento trimestral busca estabelecer ações e metas dentro de um período menor e uma de suas principais características está no fato de dar ênfase às tarefas específicas e mais facilmente mensuráveis.
Além disso, o prazo mais curto para as ações facilita o acompanhamento e a avaliação dos planejamentos, pois testes podem ser feitos de forma mais rápida, tornando a possibilidade de otimização do próximo ciclo mais desenvolvida.
Ou seja, o planejamento trimestral é importante, pois colabora ao propor ações mais concretas, palpáveis e alcançáveis, dentro de um período de tempo que não se perde de vista. É essa visão mais próxima de prazo que impulsiona o engajamento, o comprometimento.
Mas, veja bem, existe a palavra planejamento, então não se trata de algo feito às pressas, de imprevisto ou de última hora. O planejamento pede estudo, compreensão do tema, definição de metas e de ações, cenários possíveis e resultados desejados.
A seguir, veja os benefícios de se estabelecer metas para períodos menores do ano e como o planejamento traz vantagens para o sucesso dos negócios.
Para a evolução de uma organização, é fundamental ter metas bem definidas. As metas impulsionam e incentivam o movimento de agir e de buscar pelos resultados desejados.
Dessa maneira, as metas são bússolas capazes de orientar o trabalho de maneira definitiva, propondo parâmetros e prazos específicos para verificar a evolução dos negócios. As metas tornam a gestão muito mais assertiva.
E, quando são metas para o trimestre, essa assertividade ganha ainda mais robustez, pois o tempo menor coloca o objetivo mais próximo, tornando-o mais nítido, palpável e acessível.
Como benefícios de um planejamento com metas para o trimestre, podemos destacar:
Metas bens construídas para curto e médio prazo podem nortear melhor a atuação da equipe no sentido de objetividade e direcionamento para os objetivos definidos, evitando digressões, retrabalho e desperdício de recursos organizacionais.
Definir metas específicas para os trimestres torna mais fácil a aplicação e alocação de recursos organizacionais.
Vale destacar que, quando falamos de recursos organizacionais, não estamos falando apenas dos recursos financeiros, mas também intelectuais, de pessoas e de materiais, entre outros. Com o estabelecimento das metas específicas, a atuação passa a ser muito mais eficiente.
Quando as metas são mais precisas e se colocam mais próximas, há uma tendência de maior engajamento e compromisso das pessoas. Quando as metas são distantes demais, podem dar a sensação de nunca serem alcançadas, desencorajando e diminuindo o desejo de conquistá-las.
Além disso, quando os objetivos são mais precisos e bem definidos, eles deixam mais claro como deve ser a atuação de cada um(a) e como irá contribuir para o desenvolvimento da área ou da organização como um todo.
Metas bem definidas e dentro de um prazo restrito são importantes também para a medição do desempenho de uma organização, pois facilitam a verificação rápida e objetiva dos resultados alcançados.
Mas, como fazer um planejamento trimestral e obter os benefícios dessa metodologia? Compartilhamos aqui alguns passos importantes. Confira:
O primeiro passo, com o pensamento nos três meses seguintes, é definir os objetivos que pretende alcançar. Para isso, a dica é pensar em objetivos que sejam S.M.A.R.T (ou, em tradução livre, específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e baseados em um prazo definido). Trata-se de um recurso importante na definição de metas dentro de um prazo restrito.
Depois de definidos os objetivos, é hora de começar a estruturar as tarefas e as ações específicas necessárias para atingi-los dentro do trimestre.
Então, a orientação é dividir essas tarefas em etapas menores e atribuir prazos para cada uma delas. Esse processo é importante para hierarquizar a ordem de execução, colocando as tarefas de maior importância como prioridades.
Os recursos – sejam financeiros, de tempo ou de pessoas – são todos recursos necessários para atingir os seus objetivos trimestrais, assim, é fundamental olhar com bastante atenção, para que eles sejam alocados de forma adequada.
O planejamento correto de recursos e sua divisão ajudarão a evitar sobras ou faltas, além de colaborar com as estratégias que deverão ser tomadas para executar o plano de ação.
Aqui temos o papel do gestor em evidência, pois é o momento de pensar em todos os membros da equipe e atribuir as responsabilidades específicas a cada um, para garantir que todos estejam cientes das tarefas e prazos a serem cumpridos.
Nesta etapa, é importante envolver o time na criação e execução do plano, além de comunicar as funções com clareza e objetividade, para que não haja ruídos ou mal-entendidos. É fundamental ter certeza de que todos estejam cientes dos objetivos, prazos e responsabilidades.
Por fim, é preciso acompanhar de perto e observar se o planejamento realmente está sendo executado conforme o estabelecido, ou se é necessária alguma alteração.
Então, o monitoramento regular do processo é essencial para saber o progresso das tarefas e dos objetivos. Para isso, é possível fazer uso de métricas de acompanhamento para avaliar o sucesso e ajustar o planejamento trimestral.
Uma ferramenta que pode somar ao planejamento trimestral e ajudar no estabelecimento de metas e objetivos estratégicos é a metodologia OKR – sigla em inglês para Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados-chave).
De forma geral, trata-se de uma metodologia de desdobramento de metas, a partir da definição de objetivos. Ela engloba também a análise dos resultados obtidos por meio do acompanhamento de indicadores mensuráveis.
Em suma, a estrutura OKRs inclui:
Entre os benefícios que os OKRs podem oferecer às empresas estão:
Para fechar nosso artigo sobre o planejamento trimestral, vamos ressaltar o poder dessa metodologia para o sucesso das organizações e dos negócios.
Junto do uso de tecnologias e ferramentas disponíveis, como falamos acima, o planejamento trimestral tem foco na precisão e na análise constante dos resultados e objetivos.
Com o tempo restrito de três meses, esse tipo de planejamento permite que as metas sejam alcançadas em um curto espaço de tempo, o que engaja muito mais as pessoas, dá ênfase às tarefas específicas e as torna mais facilmente mensuráveis.
Outro poder desse método é que ele facilita o acompanhamento e a avaliação dos planejamentos, já que testes podem ser feitos de maneira mais rápida e ainda durante o processo, otimizando recursos e projetando melhores resultados dentro de um período mais curto de tempo.
Então, se você deseja estabelecer o planejamento trimestral na sua empresa, ter metas mais claras e resultados surpreendentes, conte com o curso de formação em Planejamento Trimestral: conectando estratégia à execução em times ágeis, da Fundação Vanzolini.
O curso é a trilha prática para unir estratégia e execução em um ciclo trimestral dinâmico. Desenvolvido para líderes, aborda a aplicação do planejamento trimestral em times de larga escala, alinhando efetivamente todas as equipes com objetivos estratégicos comuns.
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Até o próximo!
Na efetiva Gestão por Resultados, os indicadores de desempenho são a base. Peter Drucker, já na década de 1950, em sua obra “The Practice of Management”, explicou com profundidade todos os conceitos e os passos para uma efetiva Gestão por Resultados. Esses conceitos e práticas foram sendo aprimorados ao longo de sete décadas.
Uma gestão orientada por resultados é capaz de aumentar o engajamento dos colaboradores com o negócio, além de aumentar a produtividade. Conheça esse método de gestão e saiba como aplicá-lo na sua empresa.
Apresentado pela primeira vez por Peter Drucker, um dos mais importantes teóricos da administração moderna, o conceito de Gestão por Resultados vem do inglês Management by Objectives (MBO) ou Management by Results (MBR).
Trata-se de uma forma de administrar o negócio priorizando os resultados em todas as ações de todos profissionais envolvidos, com o objetivo de elevar o desempenho organizacional.
Ao aplicar esse modelo de gestão, a organização determina que os resultados são a referência chave para todo o processo de sua gestão, de maneira que todos são responsáveis pelos resultados obtidos ou não..
Assim, todas as unidades de negócio devem ser integradas a caminhar juntas para os mesmos resultados, cada uma contribuindo com as suas atribuições. O foco não está mais nos processos e procedimentos, mas sim nos resultados obtidos.
O líder é peça essencial dentro das equipes. Seu papel de liderança nas organizações sempre foi muito discutido no mundo corporativo, tendo em vista sua importância na mediação entre os liderados e os objetivos da organização.
O líder tem como principal atividade a gestão da execução do trabalho dos colaboradores, com o objetivo de alcançar as metas. A influência do líder na motivação da equipe é uma forma de conquistar o aumento da produtividade individual e de equipe, incluindo a retenção de talentos e tomadas de decisão de sucesso.
Um dos mais importantes papéis do líder é a tomada de decisões. Mostra-se essencial para o sucesso da organização adotar estratégias que sejam capazes de aumentar significativamente a produtividade. Uma delas é a tomada de decisão baseada em resultados e indicadores.
O conceito da tomada de decisão baseada em dados é um processo que envolve a coleta de informações com base em indicadores mensuráveis, o que possibilita analisar padrões, utilizando-os para desenvolver estratégias e ações operacionais que beneficiam os negócios em várias áreas.
Dessa forma, a empresa passa a trabalhar em direção aos principais objetivos de negócios, alavancando números verificados, correlacionados e analisados, em vez de fazer escolhas apenas se valendo de opiniões.
Antes de criar seus KPIs, os indicadores de desempenho, é muito importante que as organizações tenham suas estratégias e objetivos bem definidos. É impossível aferir o desempenho de um negócio que não saiba para qual direção deve caminhar, quais resultados deve alcançar e de quanto tempo e recurso precisará para atingir seus objetivos.
Diversas metodologias e ferramentas permitem às empresas estruturarem suas estratégias corretamente, tornando seus objetivos e metas mais claros.
Estruturas como OKRs, Balanced Scorecard, MBO e WIGs são exemplos de ferramentas para auxiliar as empresas a definir e organizar suas estratégias e objetivos. Dessa forma, para criar os indicadores de desempenho, siga as dicas abaixo:
A implementação da gestão por resultados gera uma série de melhorias para a empresa. Há ganhos com relação à capacidade de os colaboradores executarem o seu trabalho, ocorrem melhoras significativas na comunicação entre chefia e funcionários, além do ganho em motivação dos profissionais, que nesse modelo administrativo estão envolvidos em todo o processo de alcance de objetivos.
Por conta do envolvimento, os colaboradores tendem a reconhecer a importância do seu trabalho, o que melhora o senso de pertencimento e gera maior engajamento ao desempenho de suas funções e o consequente aumento da produtividade.
Vários tipos de indicadores de desempenho podem ser aplicados em quase todos os tipos de organizações. De acordo com o artigo Como indicadores de desempenho atuam na gestão dos negócios, publicado pela Fundação Vanzolini, elencamos sete indicadores de desempenho importantes:
1 – Indicadores de produtividade;
2 – Indicadores de qualidade;
3 – Indicadores de capacidade;
4 – Indicadores estratégicos;
5 – Indicadores de lucratividade;
6 – Indicadores de valor;
7 – Indicadores de turnover.
Para aprender mais sobre o assunto, conheça o curso Gestão por Resultados e Indicadores de Desempenho, oferecido pela Fundação Vanzolini. O curso introduz aos acionistas, proprietários, dirigentes e gestores de negócios os fundamentos e principais ferramentas de Gestão por Resultados e Indicadores.
Oferecido na modalidade EaD Ao Vivo, com 18 horas de carga horária, o curso apresenta como o planejamento e implementação dos indicadores são estruturados, por meio do entendimento do objetivo da medição, da sua finalidade, bem como dos usuários e das informações geradas a partir da medição. Conheça o curso e matricule-se na próxima turma!
Fontes:
Com informações da Prof.ª Maria Angélica Castellani
OKR (Objectives & Key Results) é o método utilizado pelas empresas mais inovadoras do mundo. Eles podem ajudar a transformar a sua organização, fazendo-a crescer e se manter competitiva.
“Trata-se de um método colaborativo e escalável, que se diferencia pela flexibilidade e por priorizar o resultado final. É um método de gestão de processos maleável e transparente para alcançar a meta estipulada.
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