Fundação Vanzolini

O mundo está on-line e o cuidado com o que circula na web é essencial para proteger pessoas, empresas e dados. O Dia Internacional da Internet Segura (Safer Internet Day), comemorado este ano, no dia 11 de fevereiro, é uma iniciativa global, promovida para conscientizar e educar a sociedade sobre o uso responsável, ético e seguro da internet.

A data é um marco no calendário, que deve servir para mobilizar organizações, governos, empresas e cidadãos para debater e adotar boas práticas no ambiente digital.

No caso das organizações – tanto públicas, quanto privadas -, uma solução para colaborar com segurança no ambiente digital é a Certificação ISO 27001.

Acompanhe a leitura para saber mais sobre a importância do Dia Internacional da Internet Segura e quais os benefícios da ISO 27001 para as empresas.

Dia Internacional da Internet Segura: promover o uso seguro e responsável das tecnologias on-line

Com o propósito de promover o uso ético e seguro da Internet e de outras tecnologias, foi criado, pelas Redes INSAFE-INHOPE e Comissão Europeia, em 2004, o Dia da Internet Segura, comemorado no dia 11 de fevereiro. 

A data é celebrada por cerca de 200 países em todo o mundo e, no Brasil, o evento é promovido por organizações como a SaferNet Brasil, por meio de encontros e debates sobre temas essenciais, para disseminar informações sobre segurança digital, boas práticas on-line e direitos na internet.

Dessa forma, o Dia Internacional da Internet Segura é uma oportunidade para que a sociedade como um todo reflita sobre como construir um ambiente digital mais seguro e inclusivo para todos.

Embora, recentemente, uma das bigs tecs tenha anunciado o encerramento do seu sistema de checagem de fatos, o que pode levar à disseminação de fake news na internet, o uso do ambiente digital de forma ética e segura deve ser um compromisso coletivo, que beneficia pessoas e organizações.

Em uma realidade cada vez mais conectada, a internet é, sem dúvida, uma ferramenta essencial para a vida pessoal, profissional e educacional. No entanto, também é essencial frisar que o ambiente digital apresenta desafios como fraudes, roubo de identidade, fake news e exploração infantil.

“Plataformas digitais geraram esperança às pessoas em tempos de crise e luta, amplificaram vozes que antes não eram ouvidas, e deram vida a movimentos globais. No entanto, essas mesmas plataformas também expuseram um lado mais sombrio do ecossistema digital. Elas permitiram a rápida disseminação de mentiras e do discurso de ódio, causando danos reais em escala global.”

– António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas.

Segundo o secretário-geral da ONU, 58,5% dos usuários regulares de internet  demonstram preocupação com a proliferação de informações falsas on-line. O dado faz parte de um estudo realizado em 142 países, e foi apresentado durante o Informe do secretário-geral da ONU sobre “Integridade da Informação nas Plataformas Digitais”.

Internet segura e a proteção de dados

No mundo corporativo, a segurança digital atinge níveis ainda mais significativos e profundos e, como dever legal e ético, as organizações precisam seguir diretrizes e normas de cibersegurança capazes de garantir a proteção de dados e evitar ataques cibernéticos.

Segundo relatório da Trend Micro, divulgado em 2023, pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), somente no primeiro semestre de 2023 foram bloqueadas em todo o mundo 85,6 bilhões de ameaças virtuais. As principais envolveram ataques por e-mail, links maliciosos e arquivosinfectados.

Sendo assim, seja para pessoas ou organizações, o Dia Internacional da Internet Segura reforça a necessidade de:

Algumas dicas de segurança básicas para proteção on-line

Certificações de Tecnologia da Informação para segurança da informação

Segundo relatório da empresa especializada Check Point Research, no Brasil, apenas no primeiro trimestre de 2024, os ciberataques cresceram 38%. Em média, cada empresa recebeu cerca de dois mil ataques por semana. (OBS: seria interessante ter link do relatório)

Como aliada da cibersegurança, as empresas podem contar com as certificações voltadas para a tecnologia, que são base para um acesso mais seguro, protegendo, assim, informações delicadas em ambientes profissionais.

Entre as certificações reconhecidas globalmente, temos a ISO 27001 e a 27701.

Por meio da implementação das normas nas organizações, é possível potencializar a proteção da rede, atendendo ao chamado urgente da sociedade e do Dia internacional da Internet Segura.

Além disso, a certificação gera benefícios à imagem da empresa perante o mercado e seus parceiros, refletindo em mais competitividade e lucratividade.

Benefícios de ter a certificação ISO/IEC 27001:

Além disso, a ISO/IEC 27001 dá à alta direção maior visibilidade e segurança no planejamento estratégico, permitindo decisões mais embasadas e alinhadas aos riscos e oportunidades do negócio.

Vale destacar que a norma pode ser aplicada a qualquer organização, independentemente do tamanho ou setor, concentrando-se em identificar, gerenciar e reduzir riscos associados à segurança da informação. 

Para saber como implementar a ISO 27001 na sua empresa, conte com os serviços e cursos da Fundação Vanzolini:

Saiba mais sobre as certificações da Fundação Vanzolini

Certificação ISO 27001

Certificação ISO 27701

Certificação ISO 20000-1

Conheça as capacitações em Sistemas de Gestão de Segurança da Informação da Fundação Vanzolini

Atualização da ISO/IEC 27001:2022

Interpretação dos Requisitos ISO 27001:2022

IQNet: ISO 27001 – Auditor Líder

Segurança da Informação e Privacidade de Dados Pessoais, conforme a norma internacional ISO 27701:2019

Tecnologias para os Controles da ISO 27001

Fontes:

ONU

GovBr

Serasa

Forbes

Tecnologia, inovação e digitalização. Esses três conceitos sustentam toda a revolução que atravessa e transforma os meios de produção e comercialização em uma velocidade nunca antes experimentada. Neste contexto, surge a Digital Supply Chain. Já ouviu falar? Acompanhe a leitura e fique por dentro da transformação do futuro que ocorre no presente. Vem com a gente!

De antemão, a chamada indústria 4.0 – ou Quarta Revolução Industrial – integra um sistema amplo de tecnologias avançadas como a Inteligência Artificial, a robótica e a Internet das Coisas que, sem dúvidas, estão ditando e ressignificando as formas de produção, relação e os modelos de negócios em todo o mundo.

Dentro desse imenso leque de novas possibilidades de automatização de processos, temos a Digital Supply Chain, a evolução do Supply Chain, capaz de aprimorar e otimizar, ainda mais, as atividades que envolvem as áreas de logísticas e cadeias de distribuição.

Trata-se de um conceito que, ao ser aplicado por meio da implementação de sistemas e tecnologias, é capaz de tornar as empresas mais ágeis, eficientes e precisas.

Mas o que é, de fato, a Digital Supply Chain e como alcançá-la? Quais os resultados e benefícios gerados aos negócios? Para responder a estas e outras questões, preparamos este artigo.

A Indústria 4.0 e a transformação digital

Para começar, vamos falar um pouco sobre o contexto atual no que diz respeito às formas de produção de bens de consumo e serviço. É preciso olhar para o mundo, para o que há de novo e possível e para o que nos cerca para poder agir no agora.

Assim, nossa era é a era digital. Computadores e máquinas no centro das realizações e as habilidades humanas cada vez mais relacionadas à capacidade de gerenciar, administrar e fazer bom uso dos sistemas tecnológicos.

Como grande protagonista desse nosso momento histórico, temos a Indústria 4.0, que representa, justamente, essa automação presente na indústria e a integração de diferentes tecnologias.

A também chamada Quarta Revolução Industrial está em curso e acontece diante da promoção da digitalização das atividades industriais, que visam aprimorar os processos e aumentar a produtividade.

Desse modo, podemos destacar como as principais tecnologias presentes da Indústria 4.0 e que são responsáveis pelas transformações digitais as seguintes inovações:

• Inteligência artificial;
• Computação em nuvem;
• Big data;
• Cyber segurança;
• Internet das coisas;
• Robótica avançada;
• Manufatura digital;
• Manufatura aditiva;
• Integração de sistemas;
• Sistemas de simulação;
• Digitalização.

Assim, o uso desses recursos é capaz de gerar um impacto significativo na produtividade, já que aumentam a eficiência dos processos de desenvolvimento de produtos em larga escala.

Mas as tecnologias e inovações da Indústria 4.0 vão além e propiciam transformações digitais importantes também na camada de gestão empresarial, nas áreas de logística e distribuição, como veremos a seguir.

O que é Digital Supply Chain?

Vamos agora compreender o que guarda o conceito de Digital Supply Chain. Trata-se de um passo adiante no movimento de transformação digital proposto pela Indústria 4.0.

A Digital Supply Chain é a ação que leva à simplificação e à automatização de diferentes etapas e processos ao longo de toda a cadeia de suprimentos. A gestão, sem dúvidas, se beneficia das novas ações.

De forma prática, podemos entender a Digital Supply Chain como a troca de todo tipo de papel por informações e sistemas digitalizados, nos quais produtos e dados possam fluir de forma autônoma e automática.

Para isso, as tecnologias que se destacam são a de sensores, colocados no decorrer de todo o processo da cadeia produtiva, de criação de redes que se conversam, de automação e, por fim, de análise geral para medir o desempenho e a satisfação do cliente.

Ao fazer uso das tecnologias citadas acima, dentro de um contexto de Digital Supply Chain, é possível, por exemplo, conhecer a localização e estado dos produtos, a capacidade produtiva das fábricas e a previsão de produção.

Um modelo digital de produção informa e realiza o controle de forma mais eficiente dos insumos, do estoque e da distribuição, evitando atrasos, danos à qualidade do produto ou serviço.

Segundo a McKinsey & Company, consultoria global de gestão que atende empresas líderes, governos, organizações não governamentais e organizações sem fins lucrativos, “as empresas que digitalizam agressivamente suas cadeias de suprimentos podem esperar aumentar o crescimento anual dos lucros antes de juros e impostos (Ebit) em 3,2% – o maior aumento da digitalização de qualquer área de negócios – e o crescimento da receita anual em 2,3%.”

Então, como podemos ver, um dos principais pontos da Digital Supply Chain é a transformação da cadeia produtiva em um ambiente que se comunica, interage e entrega um atendimento – e um produto – de forma mais eficaz, pontual e robusta, superando as expectativas dos clientes e do mercado.

Quais outros benefícios da Digital Supply Chain podemos destacar

Ao implementar e fazer uso dos recursos tecnológicos inovadores, a empresa ganha em:

• transparência, que permite uma visão 360 da cadeia produtiva em todas as suas etapas e detalhes;
• compartilhamento e capacidade de obter dados em tempo real, pois utiliza sensores, máquinas e equipamentos conectados. Essa integração permite, também, que a informação seja única e capaz de chegar às mais diversas áreas da empresa;
• capacidade de reação rápida diante das respostas dos clientes, pois com conexão e controle entre as áreas, tem-se a possibilidade de realizar mudanças e transformações imediatas, com o objetivo de minimizar o impacto na empresa e atender às demandas de fora.

Como passar da Supply Chain para a Digital Supply Chain?

Vamos tratar agora do primeiro passo para implementar a transformação digital na área de Supply Chain.

  1. Para começar essa revolução na cadeia de suprimentos, a primeira coisa a se fazer é estabilizar e organizar a operação, revisitando e revisando os sistemas, colocando em ordem as bases e redesenhando os processos. É preciso fazer um ajuste geral e estar ciente de todas as etapas envolvidas.
  2. Depois disso, é necessário automatizar o fluxo e organizar as atividades operacionais. No entanto, mais do que fazer mudanças, é preciso acompanhá-las de perto. Para isso, recomenda-se o uso de ferramentas como indicadores, dashboards e alarmes para a garantia da qualidade do serviço e para um eficiente controle de custos e de desempenho.
  3. É fundamental, também, que as empresas saibam lançar mão das mais variadas tecnologias e aplicá-las de forma personalizada. Cada empresa deve compreender sua demanda, otimizar os processos e introduzir os novos serviços de uma forma única, diferente do comum, com sua própria marca. Isso irá diferenciá-la no mercado, gerando identificação e reconhecimento.
  4. Por fim, é preciso ter informações compartilhadas e disponíveis no momento de digitalizar processos. É preciso ser ágil na rotina, pensar os dados de forma estratégica, ser responsivo e, a grande virada, apostar na interatividade.

Sabemos que na cadeia de fornecimento tradicional, caso uma etapa venha a falhar, prazos e clientes podem ser afetados e perdidos. No caso da Digital Supply Chain, muda-se o foco e o cliente passa a estar no centro, tendo como objetivo atendê-lo em três níveis de excelência: atendimento da demanda, velocidade e personalização.

Como dissemos, o segredo revelado da digitalização da cadeia de suprimentos está na integração de dados internos e externos, por meio do uso das tecnologias, como a Internet das Coisas, sensores, modelos preditivos de Machine Learning, entre outras.

Vale destacar que, passar da Supply Chain para a digital, trata-se de uma transição. E, como toda transição, requer tempo, empenho, compromisso e envolvimento de todos os participantes para fazer acontecer e a coisa se estabelecer de forma genuína e orgânica.

Toda uma estrutura deve ser repensada para que uma nova cultura seja implementada. Diante disso, é preciso que gestão e operação abracem a causa e se abram à transformação digital, pois resistir à inovação é algo não inteligente nos dias de hoje.

Como se tornar um agente da transformação digital?

Para encerrar este artigo e fomentar as ações de inovação e transformação digital nas empresas, a Fundação Vanzolini oferece cursos nas áreas de novas tecnologias para negócios e logística, voltados para a implementação e melhor atuação da Digital Supply Chain. Veja só:

 

Data Analytics

À medida que as empresas coletam mais dados do que nunca, é fundamental que todos os profissionais possam ler, analisar dados e tomar as melhores decisões com eficiência. O curso aborda desde os conceitos introdutórios até os mais avançados, passando por Visualização de Dados, Análise Exploratória e aplicação prática com projetos exclusivos.

Indústria 4.0: Conceito, Método e Aplicação Prática

A quarta revolução industrial traz para a indústria brasileira a oportunidade de alcançar novos padrões de competitividade. Todos os profissionais atuantes na área de tecnologia industrial têm a chance de participar desse movimento por meio de especificação, projeto, implementação ou manutenção de iniciativas alinhadas a seus conceitos.

Data Science

Um perfil novo e altamente demandado no mercado atual – o Cientista de Dados. Sua função é entender os desafios e desenhar uma estratégia analítica para resolvê-la, identificando os dados necessários, a análise a ser realizada e a forma de empregá-la. Este curso foca exatamente na formação desse profissional de forma sistêmica, desde o entendimento das oportunidades até a sua execução.

Engenharia de Dados

Um dos perfis chaves e mais demandados no mercado é o do Engenheiro de Dados – o profissional que tem a capacidade de identificar a necessidade de dados, definir uma estratégia de obtenção e implantá-la de ponta a ponta. Esse é o foco deste curso, formar profissionais com essa capacidade para serem os viabilizadores dessa transformação analítica.

Project Valuation em Supply Chain

O objetivo deste curso é mostrar ao aluno as diferentes técnicas utilizadas para se avaliar um projeto.
Conceitos de projeto interno (Lançamento de novo produto ou uma parceria comercial) e projeto externo (nova empresa ou startup), mostrando a matemática por trás.

Estratégia em Supply Chain

O objetivo deste curso é compreender os princípios de organização de uma cadeia de suprimento e das interações entre concorrentes, fornecedores e compradores, dentro do contexto competitivo atual.

O curso aborda aspectos gerais da Administração Estratégica, como análise setorial, posicionamento estratégico e implementação de estratégias competitivas.

Business Intelligence aplicado à Logística

Os profissionais de logística lidam diariamente com muitos dados e precisam tomar decisões rapidamente para que suas organizações tenham alta performance e ampliem sua competitividade frente à concorrência.

O curso aborda como as empresas podem dar o valor necessário à logística, com a aplicação da Inteligência de Negócios (B.I.) e principais ferramentas baseadas em dados para analisar e identificar problemas, e, ainda, melhorar o desempenho nas áreas de transportes, compras e produção.

Aplicação de Simulação para Ganho de Produtividade

Analistas de áreas técnicas (PCP, logística, manutenção, controle de qualidade, saúde, transporte e call centers) em empresas de qualquer porte que enfrentam problemas na operação de seus negócios relacionados ao ganho de produtividade, racionalização de custos, dimensionamento de equipe, validação de estratégias de mercado, políticas de estoque, seleção de fornecedores, redução de ociosidade, agregação de produtos para ganho de escala.

PCP – Planejamento e Controle de produção : como implementar usando Excel

Você irá aprender os quatro principais pilares da programação e do controle da produção: Previsão de demanda, Controle de Estoque, Planejamento mestre de produção e Programação das ordens; E como aplicar esses conceitos usando planilhas de Excel.

(mais…)

O mundo digital ainda está fora da realidade de 17% dos brasileiros, segundo pesquisa TIC Domicílios, realizada em 2020 pelo Centro Regional de Estudos para Desenvolvimento da Sociedade da Informação. São 46 milhões de pessoas que têm dificuldade para trabalhar, estudar e até socializar por falta de acesso aos meios digitais. Uma situação que agrava a imensa desigualdade social que assola o país e que ficou mais evidente durante a pandemia.

Para discutir como reverter esse quadro, a Frente Nacional de Prefeitos e a Fundação Carlos Vanzolini promovem o Webinar Inclusão digital é inclusão social!, na segunda edição da série Cidades inteligentes e humanas: Desafios e caminhos da gestão municipal.

“Se os Governos não auxiliarem na inclusão digital, esta desigualdade tende a aumentar, ao invés de diminuir. Assim como o Estado precisa prover educação, saúde, segurança, moradia e os demais itens da cesta básica para todos os cidadãos, cada vez mais é preciso incluir nesta cesta básica a inclusão digital”, afirma Daniel Annenberg, vereador, ex-Secretário Municipal de Inovação e Tecnologia de São Paulo, pesquisador da área de inovação e tecnologias e apoiador deste encontro.

Entre os convidados do webinar estão o Procurador do Estado de Pernambuco,  Secretário Executivo de Transformação Digital de Recife e Vice-Presidente de Soluções Inovadoras do Fórum Inova Cidades  da FNP, Rafael Figueiredo; e o Prefeito de Cachoeiro do Itapemirim (ES) e Vice-Presidente de Governo Digital da FNP, Victor Coelho, que também é graduado em Ciência da Computação pela UCP (RJ). Os gestores vão falar sobre programas de sucesso em inclusão digital implantados nas duas cidades e que podem servir de exemplo para outros municípios do Brasil.

Também irá participar do encontro a coordenadora da área de Tecnologias e Governos do Centro de Estudos de Administração Pública e Governo da Fundação Getúlio Vargas, Maria Alexandra Viegas Cortez da Cunha, que já liderou vários projetos de tecnologia no país.

A inscrição é gratuita. Os participantes poderão fazer perguntas via chat e irão receber um certificado de participação.

Serviço
Webinar Cidades inteligentes e humanas – Desafios e caminhos da gestão municipal: Inclusão digital é inclusão social!
29 de outubro – 10:30 às 12hs.
Via Zoom.

Por Priscila Gonsales

Uma das características mais incríveis da internet é, sem dúvida, a possibilidade de acessar informação. Basta ter um dispositivo conectado para apreciar obras de arte de museus famosos do mundo todo, assistir a videoaulas sobre os mais diferentes temas ou encontrar imagens de fatos históricos e atuais, só para citar alguns exemplos.

Com toda essa infinidade de conteúdos ao alcance de um clique, nossas atividades cotidianas de estudo ficaram mais facilitadas. Por isso, é bastante comum o seguinte raciocínio: se eu preciso de uma foto, de um texto ou de um vídeo para enriquecer uma produção própria (um blog, uma apresentação), basta copiar de algum site e citar a fonte, certo? Infelizmente, não. Sem a expressa autorização do autor isso é ilegal. Talvez o próprio autor do material não se importasse, mas ele não sabe que poderia deixar essa opção visível para o usuário com uma licença flexível.

E isso acontece porque temos no Brasil a Lei de Direito Autoral, considerada uma das mais restritivas do mundo. Essa lei determina que o autor (ou o detentor dos direitos do autor) é o único proprietário dos direitos de uso de sua obra, cabendo a ele decidir quando e como permitir o uso por terceiros. Não existe exceção nem para finalidade educativa. Mesmo que a obra não traga o símbolo C de “copyright” ou a frase “todos os direitos reservados”, a lei garante que a obra é “copyright”. Independentemente disso, porém, já existe no mundo todo, inclusive no Brasil, um modelo de gestão de direitos autorais em que o autor pode optar por uma licença livre, concedendo de forma clara alguns direitos de uso de sua obra. Trata-se do Creative Commons (CC), uma organização não governamental, com sede nos EUA, que criou seis tipos de licenças livres para que o próprio autor escolha qual deseja utilizar, sem a necessidade de contratar advogados. Qualquer pessoa interessada em licenciar sua obra de forma aberta pode acessar o site, responder a algumas perguntas e, instantaneamente, receber a licença apropriada para deixar ou incorporar em sua obra. Simples assim.

Ao falarmos de licença livre, chegamos ao conceito de REA, ou Recursos Educacionais Abertos, e sua importância no contexto da cultura digital em que estamos. O termo “Recursos Educacionais Abertos” (Open Educational Resources, em inglês OER) foi adotado, pela primeira vez, durante um fórum da Unesco em 2002. Trata-se do esforço de uma comunidade global de educadores, políticos e usuários articulada para criar, reutilizar e propagar bens educacionais pertencentes à humanidade, bens esses cada vez mais acessíveis graças à internet.

A definição de REA é a seguinte: são materiais de ensino, aprendizado e pesquisa, disponíveis em qualquer suporte ou mídia, preferencialmente em plataformas ou formatos livres (software livre), que estejam sob domínio público ou licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros.

Os REA criam a oportunidade para uma transformação fundamental na educação: a autoria. Permitem que educadores, estudantes e mesmo aqueles que não estejam formalmente vinculados a uma instituição de ensino se envolvam no processo criativo de desenvolver e adaptar recursos educacionais. Governos e instituições de ensino podem formar professores e alunos para a produção colaborativa de textos, imagens e vídeos de qualidade. Com a abertura dos materiais na internet, a possibilidade de formação continuada se expande a toda a sociedade.

REA e a política pública

Anualmente, uma quantidade imensa de dinheiro público (da ordem de bilhões) é gasta pelos governos na compra de materiais didáticos impressos e digitais que não são REA e, portanto, são de acesso restrito, inibindo as possibilidades de reprodução, criação e adaptação de conteúdos por educadores e estudantes. Em 2012, a Unesco realizou, em Paris, o Congresso Mundial de REA, que gerou uma declaração convidando governos do mundo todo a determinar que recursos educacionais financiados com recursos públicos devem adotar o modelo REA.

Em abril de 2012, a Comunidade REA Brasil, formada por pessoas de diversas áreas do saber, lançava na Casa da Cultura Digital , em São Paulo, o primeiro livro no país com artigos acadêmicos e relatos de experiências sobre REA na área de política pública e de práticas educativas. É, obviamente, um REA e está disponível para leitura online ou para baixar.

Atuando junto à Comunidade REA desde 2008, o projeto REA.br, conduzido atualmente pelo Instituto Educadigital com apoio financeiro da Open Society Foundations , vem trabalhando para transformar a política pública de acesso a recursos educacionais financiados com orçamento público. Alguns resultados já podem ser observados nos últimos três anos, tanto em nível federal quanto estadual e municipal. Um deles é o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014, que contempla o incentivo a REA dentro de duas de suas metas. Ainda no âmbito federal, o Projeto de Lei nº 1.513/2011 visa garantir que as compras públicas ou contratação de serviços e materiais educacionais sejam regidas por meio de licenças livres, permitindo a difusão e a ampliação do acesso a esses bens por toda a sociedade.

Em nível municipal, já existe uma política pública de REA vigente no município de São Paulo, desde o Decreto nº 52.681 , de 26 de setembro de 2011, que dispõe sobre o licenciamento obrigatório das obras intelectuais produzidas ou subsidiadas com objetivos educacionais, pedagógicos e afins, no âmbito da rede pública municipal de ensino. Hoje, quem entra no site da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo já localiza a licença definida para uso dos materiais disponíveis.

Educação aberta como tendência

Conteúdo aberto também já aparece como uma das tendências para a educação em um dos principais relatórios mundiais sobre o uso da tecnologia na educação, o Horizon Report. Segundo o documento, a “educação aberta” e os “cursos abertos e gratuitos, como os Moocs ”, surgem como forma de diminuir as barreiras de acesso à informação até para quem está fora da escola.

Na perspectiva apontada pelo Horizon Report, alguns projetos educacionais mais recentes já estão sendo criados dentro da perspectiva de REA, ressaltando não apenas a importância do bem público e da livre adaptação, como também a autoria dos educadores envolvidos.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lançou no início de 2014 um remix do site Escola Digital, chamado Currículo+, em que os próprios gestores e professores da rede são convidados a analisar e sugerir objetos digitais para os colegas. É a primeira iniciativa REA de fato da SEE-SP.

O contexto atual, não só no Brasil, mas em todo o mundo, envolve o desafio de integrar – ou mais efetivamente, impregnar – as TIC ao currículo de forma qualitativa e trazer de fato a cultura digital para a escola e demais espaços de aprendizagem (sejam eles formais ou informais). Desafio esse que passa, em primeira instância, pela formação inicial e continuada de docentes e, simultaneamente, pela incorporação de tendências que já fazem parte do cotidiano da sociedade conectada, tais como: personalização de uso, práticas colaborativas em redes digitais, adoção crescente de celulares e computadores móveis, e preferência por softwares livres e conteúdo aberto.

A educação precisa de apoio, mas esse apoio não pode vir de fora para dentro, justamente porque não existe receita pronta e única. É preciso estimular que professores sejam autores de seu próprio processo de formação, procurando não só usar REA, mas também produzir e compartilhar suas produções, seus projetos pedagógicos, suas sequências didáticas, possibilitando que outros educadores possam aproveitar e remixar essas iniciativas de acordo com as características culturais de cada região.

Quando materiais didáticos e educacionais são considerados bens públicos e comuns, todos podem se beneficiar: professores, estudantes e autores interessados na utilização de sua produção e também no processo criativo de desenvolver e adaptar recursos educacionais. E se esses materiais são pagos com recursos públicos, seja pelos programas de incentivo ao livro e à leitura ou por investimento próprio de governos produzirem materiais, faz ainda mais sentido que sejam públicos, ou seja, de livre acesso e livre adaptação.

Tornar esse novo mundo de fato possível e acessível para todos, abrindo caminhos para mais e mais processos colaborativos, segue sendo o maior objetivo para todo o movimento REA, especialmente na perspectiva de quem atua com formação de educadores. O contexto da cultura digital que temos hoje favorece que as pessoas tenham voz, abre espaços de troca e de aprendizagem infinitos. Assim, uma ideia pode originar outra ideia, uma experiência pode estimular outra, um resultado pode inspirar vários.

Priscila Gonsales, Fellow Ashoka, Mestre em Educação, Família e Tecnologia pela Universidade Pontifícia de Salamanca – Espanha, cursou Design Thinking no Centro de Inovação e Criatividade da ESPM-SP, tem pós-graduação em Gestão de Processos Comunicacionais pela ECA-USP e graduação em Jornalismo. Cofundadora do Instituto Educadigital, atua na área de Educação e Tecnologia desde 2001. É coordenadora do projeto REA-Brasil, uma das autoras do livro “Recursos Educacionais Abertos – Práticas Colaborativas e Políticas Públicas”

O governo paulista corta o uso do papel e migra os fluxos administrativos para o ambiente informatizado. A Vanzolini ajuda a implantar o Governo Digital.

Em todo o mundo, a revolução digital moderniza o Estado. Os computadores simplificam milhares de processos e economizam rios de dinheiro público. Informações e documentos são publicados com transparência e segurança. O trabalho dos servidores ganha agilidade e a administração pública conquista eficiência. O cidadão lucra com o atendimento rápido.

Para quem responde pela gestão pública, a tecnologia digital traz vantagens indiscutíveis. Ela viabiliza estratégias de governança que impulsionam a Economia, a Educação, a Saúde, a Habitação e outros setores, com políticas públicas melhor coordenadas e mais efetivas. O Governo Digital põe em mãos do gestor público o controle em tempo real das ações administrativas que ocorrem em seu estado, inclusive nos municípios.

Com o programa SP Sem Papel, o Estado de São Paulo segue a tendência de países desenvolvidos, como a Dinamarca e a Bélgica, que lideram o ranking dos governos digitais bem-sucedidos, em benefício do cidadão. O programa já chegou às 24 secretarias e se estende à administração indireta. Após uma fase inicial de automação das ações e de testes, era hora de capacitar os servidores públicos para operar no modelo digital. Hora de contar com o apoio da Fundação Vanzolini.

Migrar para o digital altera os métodos e os fluxos administrativos. Os servidores precisavam de informação e capacitação, para enfrentar o desafio com sucesso.

A conversão das práticas administrativas para o ambiente digital exige ordem, método e estrutura. O entendimento dos fluxos e da ordem das etapas é essencial para a migração correta de cada ação que envolve os serviços administrativos. Contratada pela Prodesp, a empresa de tecnologia de São Paulo, a Vanzolini veio apoiar o planejamento e a implantação da plataforma digital do governo.

Desde 2019, o trabalho evoluiu em várias frentes. Organizou de forma simples e lógica a circulação de arquivos, com a assinatura digital necessária. Especificou ferramentas. Aplicou testes e acompanhou validações. Planejou, desenvolveu e executou um amplo programa para treinar e formar os servidores públicos.

A Vanzolini desenvolveu um Ambiente Virtual de Aprendizagem, com cursos e conteúdos para 120 mil usuários. Produziu um guia básico com atualização constante do aperfeiçoamento do sistema. Realizou cursos presenciais e à distância. Implantou a operação assistida e o tira-dúvidas. Produziu e publicou mais de cem tutoriais eletrônicos, com o passo a passo da navegação. Criou fóruns de discussão e fortaleceu a cultura digital junto aos servidores.

ADEUS AO PAPEL, BEM-VINDO O DIGITAL

O programa SP Sem Papel já mostra resultados muito positivos. Em 2019, o governo paulista deixou de imprimir 8,5 milhões de laudas de papel e poupou aos cofres públicos R$ 500 mil. Segundo a Prodesp, o custo com impressão caiu 99,5%.

Além de poupar recursos e preservar o meio ambiente, o programa vem capacitando o servidor público a atender o cidadão de forma mais ágil e transparente. A Vanzolini aprofunda as orientações aos profissionais da administração direta e indireta, e a grande meta do SP Sem Papel vai sendo cumprida: fazer do governo digital um governo mais eficiente.

Importantes transformações recentes trouxeram grandes desafios aos municípios brasileiros. A chegada do 5G, a implantação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) nos órgãos municipais e a necessidade de ampliar a inclusão social por meio da inclusão digital estiveram na agenda dos gestores municipais.

(mais…)

A Fundação Vanzolini vai participar da CASACOR São Paulo 2025 promovendo três palestras que trarão a sustentabilidade ambiental como protagonista. No dia 12 de julho, acontecerá a palestra EPDs em Foco: Transparência e Sustentabilidade na Arquitetura e Design.

Preparamos esse conteúdo para quem busca conhecer um pouco mais sobre EPDs. Embora a abordagem do assunto na CASACOR seja bem diferente, gostaríamos de começar por explicar o que são as Declarações Ambientais de Produto (EPD) e como elas podem contribuir para uma comunicação clara, confiável e transparente sobre sustentabilidade, desmistificando alguns pontos importantes.

A Declaração Ambiental de Produto (EPD) é um documento que fornece informações transparentes e verificáveis sobre o desempenho ambiental de um produto ou serviço ao longo do seu ciclo de vida, desde a extração de matérias-primas até o descarte.

As EPDs são usadas por empresas, governos e consumidores para tomar decisões conscientes sobre os produtos. Elas não apenas identificam produtos com menor impacto ambiental, mas também permitem comparações objetivas do desempenho ambiental de produtos similares.

Mas, para isso, é preciso compreender o conceito de Declaração Ambiental de Produto (EPD – Environmental Product Declaration), desmistificar informações incorretas e saber interpretar o documento de forma acessível.

Ao ler este conteúdo, você vai saber mais sobre a importância das EPDs para a sustentabilidade, certificações ambientais e tomada de decisão informada por empresas e consumidores.

O que é uma EPD e por que ela é importante?

A Environmental Product Declarations (EPD), ou Declaração Ambiental de Produto (DAP), é um documento público que fornece o desempenho ambiental de produtos e serviços.

As declarações são baseadas na Análise do Ciclo de Vida (ACV) e seguem normas internacionais, como a ISO 14025 e a EN 15804 (para produtos da construção civil).

A EPD não faz julgamentos de valor sobre o desempenho ambiental de um produto, ela apresenta dados quantificáveis e transparentes, permitindo comparações entre produtos similares e auxiliando na tomada de decisões conscientes.

Ou seja, trata-se de uma avaliação técnica detalhada que considera todo o ciclo de vida do produto ou serviço, desde a extração de matérias-primas, passando pela produção, uso, até o descarte ou reciclagem.

Desse modo, a EPD oferece benefícios claros para empresas, consumidores e sociedade, pois:

Como a EPD auxilia na transparência e na comparação ambiental de produtos?

Por meio da EPD, é possível saber os impactos ambientais relevantes, como emissões de gases de efeito estufa, consumo de água, geração de resíduos e entre outros.

No documento, esses dados são apresentados de forma padronizada, seguindo normas internacionais, o que permite a comparação objetiva entre diferentes produtos e a identificação daqueles com melhor desempenho ambiental.

Sendo assim, a EPD contribui para a transparência e facilita a comparação ambiental entre produtos, permitindo que empresas e consumidores façam escolhas mais conscientes e sustentáveis.

Impacto das EPDs em decisões estratégicas para sustentabilidade e certificações

Outro aspecto importante das EPDs é em relação às decisões estratégicas de sustentabilidade tanto para as empresas como para a sociedade.

Nas empresas, as EPDs auxiliam na identificação de oportunidades de melhoria nos processos produtivos, na seleção de fornecedores e no desenvolvimento de produtos ambientalmente mais eficientes.

Além disso, as EPDs podem colaborar para a obtenção de certificações ambientais reconhecidas internacionalmente, como AQUA-HQE, LEED e BREEAM, que avaliam e reconhecem práticas ambientais em edifícios.

Já para os consumidores, as EPDs fornecem informações confiáveis para a escolha de produtos com menor impacto ambiental, contribuindo para um consumo mais consciente e atento ao meio ambiente.

Mitos e verdades sobre a Declaração Ambiental de Produto – EPD

Para que a EPD possa ser compreendida em toda sua importância e função, é preciso desmistificar algumas informações.

 “A EPD é um selo verde” =  MITO

A EPD não é um selo verde, mas sim um documento técnico que apresenta de forma super transparente os impactos ambientais de um produto ao longo do seu ciclo de vida.

Como falamos anteriormente, ela é um documento abrangente que fornece informações detalhadas e transparentes sobre o impacto ambiental de um produto ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a extração de matérias-primas até o descarte final.

Uma EPD garante que o produto é sustentável” = MITO

A EPD informa, mas não julga.

A EPD informa de forma técnica e objetiva sobre os impactos ambientais do produto, sem emitir julgamentos ou garantir sustentabilidade integral. Assim como um rótulo nutricional informa dados sobre alimentos, mas não determina se são saudáveis, a EPD oferece informações ambientais claras para que empresas e consumidores tomem suas próprias decisões sobre a sustentabilidade dos produtos.

Aspectos sociais e econômicos, por exemplo, não são obrigatoriamente considerados em uma EPD, sendo importante uma análise mais abrangente para avaliar as outras dimensões da sustentabilidade.

“Toda EPD segue padrões internacionais” = VERDADE

Sim, para garantir a credibilidade e a transparência das informações fornecidas, as EPDs são elaboradas e verificadas de acordo com normas rigorosas e reconhecidas internacionalmente: a ISO 14025 e a EN 15804, que definem os requisitos específicos para Declarações Ambientais de Produto (Tipo III), e a ISO 14044, que estabelece os princípios e diretrizes para a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV).

Além disso, as EPDs seguem regras específicas para cada tipo de produto, chamadas PCRs (Product Category Rules), que definem como o estudo de ACV deve ser conduzido para cada categoria.

O International EPD® System, por exemplo, desenvolve e publica PCRs por meio de processos colaborativos e abertos, garantindo alinhamento com os padrões internacionais e promovendo a comparabilidade entre EPDs de produtos similares.

Estes elementos asseguram que as informações apresentadas nas EPDs sejam consistentes, transparentes e comparáveis e aceitas globalmente, fortalecendo a comunicação da sustentabilidade das empresas e possibilitando decisões baseadas em dados confiáveis e harmonizados.

“EPDs fornecem informações com alto nível de confiabilidade” = VERDADE

As EPDs passam por um processo rigoroso de verificação independente, conduzido por especialistas qualificados e imparciais. Isso significa que o verificador não pode ter participado da elaboração do estudo de ACV nem da redação da EPD, garantindo total isenção na análise.

Essa verificação garante que os dados apresentados estejam corretos, completos e em conformidade com as normas internacionais, como a ISO 14025.

Com isso, há aumento da confiança nas informações apresentadas e a possibilidade de detecção de qualquer irregularidade ou inconsistência.

Ao identificar e corrigir potenciais problemas, a verificação independente contribui para a tomada de decisões informadas e eficazes, fundamentadas em dados confiáveis e precisos.

“EPDs ajudam empresas a reduzir impactos ambientais” = VERDADE

Os dados detalhados fornecidos pelas EPDs ajudam a identificar oportunidades de melhoria nos processos produtivos, favorecendo estratégias eficazes de ecoeficiência, inovação e a redução de emissões de carbono.

Ao utilizar EPDs como base para decisões estratégicas, as empresas fortalecem a gestão ambiental com dados concretos e promovem melhorias contínuas com foco na redução de impactos ao longo do ciclo de vida dos produtos. Como interpretar uma EPD?

Para saber interpretar uma EPD, é preciso saber os principais elementos que compõem o documento:

  1. Descrição do Produto: informações gerais sobre o item analisado, incluindo suas características, aplicação e função.
  2. Análise do Ciclo de Vida (ACV): avaliação detalhada do impacto ambiental do produto desde a extração da matéria-prima até o descarte ou reciclagem.
  3. Indicadores Ambientais: dados como emissões de CO₂, consumo de energia e recursos naturais, geração de resíduos, entre outros.
  4. Período de validade e escopo do estudo: indica por quanto tempo a EPD é válida e quais processos foram considerados na análise.

Ao comparar EPDs de produtos similares, é essencial verificar se elas seguem a mesma PCR (Product Category Rules) e escopo metodológico, para garantir que a comparação seja justa e tecnicamente válida.verem resumo, as EPDs são ferramentas valiosas de transparência ambiental. Quando interpretadas corretamente, elas apoiam empresas e consumidores na tomada de decisões mais informadas com base em dados técnicos e verificáveis.

O que é Avaliação do Ciclo de Vida (ACV)?

Para entender a fundo o que uma EPD revela, é essencial conhecer a metodologia que está por trás dela: a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV).

A Avaliação do ciclo de vida (ACV) é uma ferramenta poderosa da sustentabilidade. Ela mede os impactos ambientais de um produto ou serviço ao longo de todas as suas fases — da extração das matérias-primas até o descarte ou reciclagem. É como se fosse um “raio-x ambiental” completo da vida do produto.

Em vez de olhar apenas para a fábrica ou o material utilizado, a ACV adota uma visão sistêmica, considerando cada etapa: produção, transporte, uso, manutenção, reuso e fim de vida. Isso evita análises superficiais e ajuda a identificar onde estão os verdadeiros impactos — que, muitas vezes, não estão onde imaginamos.

Quer saber se um produto consome mais água na fabricação ou durante o uso? Ou se é melhor investir em material reciclado ou otimizar o transporte? A ACV responde essas perguntas com base em dados reais.

Ao oferecer esse olhar completo e comparável, a Avaliação do Ciclo de Vida é a base técnica que dá solidez às EPDs. E é isso que faz dessas declarações uma forma confiável — e transparente — de comunicar sustentabilidade com profundidade.

Como elaborar uma Declaração Ambiental de Produto – EPD para minha empresa?

Uma Declaração Ambiental de Produto é criada e registrada no âmbito de um programa, como o EPD Brasil ®, programa regional totalmente alinhado com o International EPD® System.

De acordo com a EPD Brasil, a criação de uma Declaração Ambiental de Produto no programa EPD Brasil® inclui as seguintes etapas: ​

(1) Escolha um operador de programa e encontre ou crie uma PCR (Regras de Categoria de Produto) relevante para a categoria de produto;

(2) Execute o estudo de ACV (Avaliação do Ciclo de Vida) baseado na PCR;

(3) Compile as informações ambientais no formato da EPD;

(4) Providencie a verificação e certificação;

(5) Registre e publique.

Conquiste uma EPD com a Fundação Vanzolini

Por fim, vale reforçar que as EPDs são ferramentas poderosas para promover a transparência ambiental e a melhoria contínua na cadeia produtiva.

Ao fornecer informações confiáveis sobre os impactos ambientais de produtos e serviços, as EPDs ajudam empresas e consumidores a fazerem escolhas mais conscientes, baseadas em dados e alinhadas aos padrões internacionais de sustentabilidade.

Ao escolher a Fundação Vanzolini para essa jornada, as empresas contam com uma parceira que:

Para informações mais detalhadas sobre a EPD, acesse: Como criar uma EPD e Diferentes tipos de EPD.

A Fundação Vanzolini tem a expertise necessária para atuar ao lado das organizações que desejam reafirmar seu compromisso com a sustentabilidade, transparência e inovação.

Entre em contato com nossos especialistas para essa missão!

epdbrasil@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100

Fontes:

ACV: entenda a importância da avaliação do ciclo de vida

ACV – Avaliação do Ciclo de Vida

Cinco passos para criar uma EPD®

A busca por aprimoramento contínuo e atualização profissional se tornou um imperativo para aqueles que desejam alcançar e manter o sucesso em suas carreiras – ou mesmo migrar de área e desbravar novas possibilidades.

A rápida evolução tecnológica, a globalização e as demandas por novas habilidades e conhecimentos impõem aos profissionais um aprendizado contínuo.

Além de se manterem atualizados, precisam se adaptar às novas tendências e desenvolver competências que os tornem relevantes e valorizados no mercado de trabalho.

Como uma solução estratégica para profissionais que buscam evoluir em suas trajetórias, a Fundação Vanzolini oferece seu MBA Gestão de Negócios.

Seja para atualização, mudança de carreira, promoção ou desejo de empreender, a formação é o caminho para se destacar no mercado. Quer saber como? Veja nos tópicos a seguir!

O futuro do trabalho e a necessidade cada vez maior de atualização profissional

Até 2025, o Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de pessoas em ocupações industriais, sendo 2 milhões em formação inicial – para repor inativos e preencher novas vagas – e 7,6 milhões em formação continuada, para trabalhadores que precisam se atualizar, segundo dados do Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025 – estudo realizado pelo Observatório Nacional da Indústria. Isso significa que 79% da necessidade de formação nos próximos quatro anos será em aperfeiçoamento.

No mundo, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OECD) estima que 1,1 bilhão de postos de trabalho estão sujeitos a serem radicalmente transformados pela evolução tecnológica na próxima década.

Diante desse cenário, a ideia de que a educação termina com a conclusão dos estudos ficou no passado. O conceito de lifelong learning – ou aprendizado ao longo da vida – ganha cada vez mais relevância.

Nos dias de hoje, a formação não cessa, ela está em constante movimento, atualização e transformação e o profissional que não acompanha esse dinamismo tende a ficar obsoleto para o mercado.

Dessa forma, os cursos de atualização profissional, seja para uma ascensão, seja para uma mudança de carreira ou para empreender, são essenciais para quem deseja acompanhar as inovações e demandas do mundo corporativo.

Por que investir em um MBA em Gestão de Negócios?

O MBA Gestão de Negócios foca na formação de líderes capazes de navegar por cenários complexos e competitivos, integrando teoria e prática em estratégias que geram resultados.

Inspirado nas demandas do mercado, a formação é a chave para você se destacar e desenvolver habilidades de liderança, planejamento estratégico e gestão de mudanças, para uma carreira de sucesso em um cenário global e competitivo.

Com foco no desenvolvimento de liderança, pensamento estratégico, tomada de decisão, gestão de pessoas, e adaptabilidade a mudanças, investir no MBA Gestão de Negócios é investir no sucesso.

Isso porque o MBA permite que o profissional:

Sendo assim, o MBA da Fundação Vanzolini é ideal para profissionais que desejam:

Um MBA e diferentes objetivos profissionais

Por meio do MBA Gestão de Negócios, os profissionais vão desenvolver habilidades, competências e acessar ferramentas importantes, que podem ser aplicadas em diferentes objetivos de carreira:

Uma das aulas, inclusive, é sobre Inovação, Empreendedorismo e Sustentabilidade. Somente o desejo de ter sua própria empresa não basta, é preciso saber como mantê-la, gerenciá-la e fazê-la prosperar.

Diferenciais do MBA da Fundação Vanzolini

A Fundação Vanzolini é uma instituição especializada na oferta de cursos de pós-graduação a distância (EaD) e tem um Acordo de Cooperação Técnico-Científica com a Faculdade Focus.

Há mais de 60 anos, a Fundação Vanzolini aplica e dissemina novos conhecimentos da Engenharia no cotidiano de pessoas, empresas, organizações e governos, contribuindo na resolução de problemas econômicos, ambientais, técnicos e sociais no Brasil e no exterior.

Desse modo, a instituição é referência em conhecimento organizacional e corporativo, com destaque para cursos, como o MBA Gestão de Negócios, construídos a partir de uma abordagem prática e orientada ao mercado do programa.

Além disso, a Fundação Vanzolini conta com um corpo docente de alta qualidade – com professores experientes e com vivências no mercado -; metodologia ativa de ensino; cases reais e networking com profissionais de alta performance.

Trata-se, portanto, de um MBA completo, com todos os fundamentos essenciais para a formação de profissionais que se destacam. 

Por fim, diante dos desafios de um mundo em constante mudança e de um modelo de trabalho que se renova de forma dinâmica, o aprendizado contínuo se coloca como imperativo. O MBA da Fundação Vanzolini é esse caminho de conhecimento e novas possibilidades que se abrem para sua carreira.

Saiba mais sobre o MBA Gestão de Negócios, da Fundação Vanzolini, e comece agora a desenhar seu futuro!

ENTRE EM CONTATO

Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast Transformação nos Negócios: Tendências que vieram para ficar! com especialistas da Fundação Vanzolini.

Fontes:

O futuro do trabalho – Desafios da formação profissional na era da tecnologia

O futuro do trabalho: como as empresas estão se preparando para 2025

A tecnologia e a Inteligência artificial (IA) atravessam territórios, impactam negócios e estão revolucionando também a prestação de serviços públicos, tornando-os mais eficientes, acessíveis e responsivos às necessidades da sociedade. Um exemplo prático e já bastante comum dessa transformação é o uso de chatbots, programas de IA que simulam conversas humanas e podem fornecer informações, responder a perguntas e até executar tarefas simples.

No entanto, a eficácia de um chatbot depende da qualidade das informações que ele fornece. É aqui que entra a curadoria de conteúdo, um processo que garante que o chatbot tenha acesso a informações precisas, relevantes e atualizadas.

A curadoria de conteúdo é um elemento crucial para o sucesso na implementação de chatbots em serviços públicos, já que ela possibilita que a ferramenta ofereça um serviço de alta qualidade e que atenda às expectativas dos cidadãos.

Para saber mais sobre a importância da curadoria de conteúdo como elemento estratégico na implementação de chatbots em serviços públicos e seus benefícios para a eficiência administrativa, siga com a leitura!

O que são chatbots e por que são estratégicos para o setor público?

Um chatbot é um programa de computador que simula a conversa humana com o usuário final, permitindo que as pessoas interajam com dispositivos digitais como se estivessem se comunicando com uma pessoa real. Os chatbots já fazem parte do dia a dia de muitas empresas e organizações no atendimento aos seus clientes.

A curadoria de conteúdo precisa das habilidades humanas para que o robô saiba o que e como comunicar.

Segundo o artigo Papel da curadoria de conteúdo na implantação de chatbots em serviços público, publicado em 2024 na Revista Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação, por curadores de conteúdo da área de Gestão de Tecnologias em Educação da Fundação Vanzolini, há uma expectativa de que o uso de chatbots inteligentes para gerenciamento de dados cresça até 60% nos próximos dois anos e, anualmente, 23% até 2028.

No setor público, os chatbots têm se colocado como ferramenta estratégica para otimizar o atendimento e torna o contato com as pessoas mais acessível e ágil. Veja a seguir algumas das principais razões para o uso do chatbot pelos órgãos públicos:

Ao contrário do que possa parecer, o Reino Unido anunciou, em janeiro deste ano, o uso da Inteligência Artificial (IA) em seus serviços públicos para torná-los “mais humanos”. De acordo com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a “ironia da IA” está em sua capacidade de tornar os serviços públicos mais humanos, acelerando processos e economizando recursos.

No entanto, para que a IA dos chatbots possa realizar suas tarefas com mais eficiência e qualidade – e até humanidade -, há um processo essencial: a curadoria de conteúdo para chatbots.

O que é a curadoria de conteúdo para chatbots e por que ela é essencial?

A curadoria de conteúdos digitais está relacionada ao ato de encontrar, agrupar, organizar ou compartilhar um conteúdo relevante sobre uma questão específica.

Nesse sentido, a curadoria dos conteúdos digitais tem conexão com a gestão do conteúdo e o aprendizado da máquina (machine learning), já que o bom funcionamento de um robô (bot) está ligado com a filtragem adequada, o direcionamento correto e a organização facilitadora e mesmo didática, para atendimento a diferentes tipos de público.

Dessa forma, no contexto dos chatbots, a curadoria de conteúdo é essencial para fornecer respostas precisas e úteis aos usuários. A importância da curadoria de conteúdo nos chatbots está:

No entanto, é preciso destacar que na curadoria de conteúdo há uma ação humana fundamental – conhecimento e experiência de especialistas para selecionar e organizar o conteúdo – e que é no encontro da inovação com a capacidade de pensamento humano que a Inteligência Artificial acontece de forma precisa e eficiente.

Contexto, empatia e compreensão e flexibilidade também são habilidades humanas que se apresentam na curadoria de conteúdo, para a elaboração de um chatbot capaz de realizar seu papel de comunicador com o público final. 

Como funciona a curadoria de conteúdo para chatbots?

Como falamos, do encontro do conhecimento humano com a inovação, nasce a tecnologia que possibilita trocar informações e atender às necessidades das pessoas por meio de assistentes virtuais em serviços públicos. Assim, para a curadoria de conteúdo funcionar, é preciso:

Contexto e desafios na curadoria e implantação de chatbots no setor público

No entanto, a transformação digital, como sabemos, traz também seus desafios para esferas públicas e privadas. Infelizmente, na era digital, o Brasil ocupa as últimas colocações do ranking mundial de competitividade digital, segundo estudo feito pelo IMD (International Institute for Management Development), que mostra que o país ocupa a 57ª posição entre 67 países analisados.

Os desafios para o avanço tecnológico são muitos. Há questões financeiras, de investimento e até mesmo de confiança. No caso da curadoria e implantação de chatbots no setor público, podemos destacar como obstáculos a falta de dados estruturados nas pastas dos governos e a falta de capacitação das equipes no manejo das inovações.

Além disso, há riscos relacionados à implementação inadequada, como a entrega de soluções ineficazes e impacto na reputação da organização, que acabam por atrasar ou impedir a evolução das assistentes virtuais nos serviços públicos.

Mas, apesar dos entraves, há algumas iniciativas sendo adotadas em relação ao uso da Inteligência Artificial, colocando em operação serviços como os chatbots, que ajudam a esclarecer dúvidas mais frequentes dos cidadãos, liberando agentes públicos para atender demandas mais complexas.

Uma dessas iniciativas vem do Poder Judiciário e seu investimento no desenvolvimento do Programa Justiça 4.0, com diversos projetos que aplicam a IA, a partir da coordenação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável pela melhoria da gestão nos Tribunais.

Como exemplo temos o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e sua “Elis”, sistema capaz de analisar e triar os processos de executivos fiscais, que representam mais de 50% de todas as ações em trâmite naquele Tribunal, ganhando eficiência e reduzindo para 15 dias o trabalho que 11 servidores levariam mais de um ano para concluir.

Perspectivas e o futuro dos chatbots em serviços públicos

O que esperar daqui em diante em relação ao uso da IA e dos chatbots nas esferas públicas? A tendência é de crescimento e a Inteligência Artificial Conversacional deve estar cada vez mais presente nos espaços públicos e na vida dos cidadãos e cidadãs.

Em junho de 2024, a Microsoft organizou o webinar virtual: “Acelerando a inovação no setor público na era da IA”, no qual especialistas da indústria e líderes do setor público latino-americano discutiram como esta e outras tecnologias avançadas estão redefinindo a maneira como os governos capacitam suas organizações, interagem com seus cidadãos e gerenciam seus serviços.

O encontro terminou com uma visão otimista do futuro da administração pública na América Latina. Especialistas concordaram que a adoção de tecnologias avançadas é essencial para melhorar a eficiência e a transparência na gestão governamental. 

E, nesta tendência, o papel estratégico da curadoria de conteúdo para chatbot é fundamental para garantir o sucesso de novas aplicações e da eficiência da tecnologia.

Assim, diante dos pontos compartilhados neste artigo e apresentados no estudo, Papel da curadoria de conteúdo na implantação de chatbots em serviços públicos, fica evidente a importância e a relevância da curadoria de conteúdo como diferencial para o sucesso dos chatbots nos órgãos públicos.

Se você deseja saber mais sobre soluções inovadoras em iniciativas públicas e privadas e como a Fundação Vanzolini pode apoiar a implementação de chatbots em sua organização, entre em contato com a gente!

gte@vanzolini.org.br
(11) 3868-0100
(11) 3868-0119

Fontes:

Papel da curadoria de conteúdo na implantação de chatbots em serviços públicos

Reino Unido implementará IA em serviços públicos para torná-los ‘mais humanos’

Como a IA está transformando os serviços governamentais na América Latina 

Brasil segue na lanterna do ranking mundial de competitividade digital

Na era digital, dados são preciosidades! Nos negócios, eles são essenciais para tomadas de decisão com base em informação, para criação de novos produtos e serviços e para a personalização da experiência do cliente.

No entanto, o uso dos dados não pode ocorrer de forma indiscriminada. Para garantir a privacidade e a proteção de dados pessoais, foi criado o Dia Internacional da Proteção de Dados, celebrado no dia 28 de janeiro.

A data, escolhida em 2006 pelo Conselho da Europa, traz conscientização para o manejo das informações e reforça a importância de medidas de cibersegurança nas empresas, como a implementação da ISO 27001.

Para saber mais sobre o significado da data, cibersegurança nas organizações e como a ISO 27001 pode ajudar na proteção de dados, siga com a leitura!

Dia Internacional da Proteção de Dados e sua importância na conscientização do uso das informações

O Dia Internacional de Proteção de Dados é celebrado em 28 de janeiro, e foi criado em 2006 pelo Conselho da Europa, com o objetivo de conscientizar indivíduos, empresas e governos sobre a importância de proteger a privacidade e os dados pessoais no ambiente digital.

A data, também conhecida como “Data Protection Day”, foi escolhida para coincidir com o aniversário da Convenção 108, adotada pelo Conselho da Europa, em 1981. Nessa convenção foi criado o primeiro tratado internacional que abordou a proteção de dados e o direito à privacidade de forma abrangente.

Assim, ela serviu de referência para diversas legislações de proteção de dados ao redor do mundo, como o GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia) e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados do Brasil).

Ataques cibernéticos e o vazamento de dados

A proteção dos dados no ambiente digital é de fundamental importância e os ataques cibernéticos são uma realidade com índices bastante relevantes.

O ESET Security Report (ESR), relatório anual produzido pela ESET, com base em pesquisas realizadas com profissionais de TI e segurança digital, destaca que 30% das organizações sofreram pelo menos um incidente de segurança em 2023, e que uma em cada cinco empresas pode ter sido atacada sem saber, devido à falta de tecnologia adequada para detectar esse tipo de incidente.

Além disso, 23% das empresas sofreram tentativas de ataques de ransomware nos últimos dois anos. O relatório fornece uma perspectiva sobre o estado da cibersegurança na América Latina, destacando as principais áreas de preocupação, as ameaças mais prevalentes e as medidas adotadas pelas empresas e organizações.

Os ataques cibernéticos e o consequente vazamento de dados causam prejuízos à imagem e ao caixa das empresas. Setores que lidam com dados mais sensíveis, como bancos, seguradoras e gestoras de ativos, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), sofreram mais de 20 mil ataques cibernéticos nas últimas décadas, gerando perdas de US$ 12 bilhões ao setor financeiro global.

Ainda segundo o FMI, o número de incidentes mais que dobrou desde a pandemia e representa uma ameaça crescente à estabilidade financeira mundial.

O que as empresas podem fazer para proteção de dados e cibersegurança?

Diante do volume dos dados no contexto atual, do avanço da Inteligência Artificial e diante das graves ameaças que o ambiente digital sofre, o Dia Internacional da Proteção de Dados serve como alerta para que medidas cada vez mais eficientes sejam tomadas, especialmente, em relação ao Sistema de Tecnologia da Informação dentro das organizações.

De acordo com o relatório da ESET sobre as ações de educação e conscientização, 77% das pessoas ouvidas na pesquisa acreditam que estão preparadas para trabalhar remotamente e com segurança. Por outro lado, apenas 27% dos funcionários acham que recebem treinamento regular sobre questões de segurança digital.

Ou seja, existem desafios a serem superados por parte das organizações em relação à cultura da proteção de dados e às exigências legais.

Nesse sentido, as empresas devem priorizar seus esforços em medidas mais concretas e robustas. Entre elas, podemos destacar:

ISO 27001 como solução de segurança e proteção de dados nas empresas

A ISO 27001 é uma norma internacional, criada em 2005 pela ISO – International Organization for Standardization e pela International Electrotechnical Commission, que atua na gestão da segurança da informação de uma empresa, por meio de um conjunto de requisitos, controles e processos organizacionais.

Dessa maneira, a ISO 27001 estabelece referências e práticas para o gerenciamento de riscos com relação à segurança da informação, protegendo a integridade, privacidade e a disponibilidade de dados essenciais (principalmente os sensíveis) retidos por uma organização.

Portanto, a ISO 27001 oferece ferramentas para orientar, educar e promover a segurança de dados nas empresas, e sua implementação, por si só, já pode servir como um treinamento para times e engajamentos dos profissionais. 

Para este processo, as organizações podem contar com a Fundação Carlos Alberto Vanzolini, que é membro da The International Certification Network (IQNet), rede internacional de entidades certificadoras e certificadora da norma ISO 27001, garantindo que sua empresa tenha a validação de uma das principais referências no assunto. Especialmente ao se considerar que  30% do número total de certificados de sistemas de gestão emitidos no mundo foram gerados por membros associados à IQNet.

Para saber mais informações sobre como certificar a sua organização com a ISO 27001 e se posicionar como uma empresa que atende às normas e lei de proteção de dados, entre em contato certific@vanzolini.org.br.

Fontes:

WeLiveSecurity

GovBr

Exame