Fundação Vanzolini

As perdas por fraude têm ganhado destaque na imprensa nacional e despertam cada vez mais a atenção das empresas para a importância da cibersegurança. Os prejuízos podem alcançar a casa dos bilhões e comprometer, além do bolso, a imagem da organização.

“R$ 103 bilhões roubados: Brasil é o 2º país que mais sofre crimes cibernéticos na América Latina”; “As fraudes corporativas geraram cerca de US$ 130 bilhões em perdas para as empresas na América Latina”; “Ataques hackers causam prejuízos bilionários ao País”. Essas são algumas das manchetes mais recentes sobre os danos causados pelos crimes cibernéticos.

Então, saber como evitar e conter rapidamente situações de crimes cibernéticos são ações essenciais para os negócios em um mundo cada vez mais digital. Para isso, preparamos este artigo. Confira cases reais e veja como proteger sua empresa.

Ataques hackers e os prejuízos às organizações

Como falamos no início deste artigo, as notícias sobre ataques cibernéticos têm rendido páginas e páginas dos jornais e fica cada vez mais evidente a necessidade das empresas brasileiras se blindarem por meio de iniciativas de cibersegurança.

De acordo com reportagem publicada em janeiro deste ano, no site da Época Negócios, as fraudes corporativas geraram cerca de US$ 130 bilhões em perdas para as empresas na América Latina, segundo a estimativa da consultoria McKinsey.

No Brasil, 32% das empresas reconhecem que as perdas por fraude representam mais de 10% da geração de caixa operacional (medida pelo Ebitda, lucro antes do pagamento de juros e amortizações). Para 57% das empresas na América Latina, o impacto representa mais de 5% do Ebitda.

Ainda nessa reportagem, a consultoria McKinsey aponta a falta de um setor dedicado à prevenção nas empresas, que permitiria identificar casos de forma mais proativa. A empresa estima que seria possível reduzir as perdas com fraudes em US$ 35 bilhões a US$ 65 bilhões com prevenção.

Já em outra publicação do site da Exame, de 2023, uma pesquisa realizada pela empresa de segurança Fortinet mostrou que o Brasil registrou, em 2022, cerca de 103,1 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos. O número representa um crescimento de 16% nos ataques desse tipo, em relação ao ano anterior, de 2021, quando foram registrados 88,5 bilhões de ataques cibernéticos no período de 12 meses.

E nem mesmo a esfera pública está a salvo dos ataques de hackers. No sábado de carnaval (10), o perfil da Câmara dos Deputados no X (ex-Twitter) foi atacado por hackers, de acordo com matéria divulgada no jornal O Estado de S. Paulo.

Importância da cibersegurança para evitar ataques

Diante de números tão alarmantes em relação à segurança cibernética em empresas e instituições, fica evidente a necessidade de se buscar medidas para proteger dados, informações, sistemas e transações. E, para isso, temos a cibersegurança, que é, na verdade, uma parte da segurança da informação, e seu papel é impedir que a empresa sofra ataques cibernéticos.

Desse modo, a cibersegurança é responsável por prevenir problemas com a gestão de informações que é feita pelos softwares e máquinas, no trânsito e armazenamento de dados. Então, a função da cibersegurança é proteger a informação digital armazenada ali.

Com uma proteção eficiente, as chances de ataques reduzem e os danos causados por eles também. No entanto, mais do que adquirir sistemas de segurança, ferramentas e programas, é preciso investir na cultura de cibersegurança, é preciso que a mensagem de proteção e cuidado esteja, de fato, no dia a dia da corporação.

Além disso, é preciso investir em profissionais especializados em cibersegurança para uma atuação mais efetiva, preventiva e assertiva. Mas como fazer isso? Veja a seguir quais caminhos possíveis para investir em cibersegurança e evitar prejuízos financeiros e de reputação.

Formação, capacitação, liderança e certificação em cibersegurança na Fundação Vanzolini

A prevenção é a melhor ação quando se trata de crimes cibernéticos e, pronta para atender às demandas das organizações dos tempos atuais, a Fundação Vanzolini conta com curso de formação em Cibersegurança, que oferece recursos importantes para garantir a integridade de informações e sistemas.

Por meio do curso, os alunos vão conhecer os riscos e aprender práticas de proteção contra ataques cibernéticos. Trata-se, portanto, de um conhecimento essencial para qualquer profissional atuar na era digital.

Outra maneira de garantir a proteção de dados e informações da organização é com a implementação das normas ISO 27001 e 27701.

Ao seguir a estrutura determinada pelas normas, as empresas cumprirão as exigências necessárias para garantir a proteção de dados.

A Fundação Vanzolini oferece capacitação para que os profissionais responsáveis pela área possam alcançar os padrões exigidos e, assim, obter as certificações. Com isso, é possível elevar o patamar da empresa em relação ao tema da cibersegurança e melhor posicionar sua imagem perante o mercado.

Por fim, lembrando sempre que a cibersegurança exige, além de ferramentas, cultura, engajamento e comprometimento, a Fundação Vanzolini oferece o curso Cibersegurança, que tem como finalidade formar profissionais especializados no tema.

Trata-se de um curso que é a porta de entrada para se tornar um líder de destaque na segurança cibernética em um mundo cada vez mais digital, orientado por dados e, como vimos, cada vez mais alvo de criminosos virtuais.

Desse modo, ao concluir a formação, o profissional será um especialista em segurança cibernética, habilitado para liderar sua organização na era da IA, protegendo dados valiosos e navegando com confiança pelo cenário digital em constante evolução.

Sendo assim, por meio do conhecimento prático e teórico relacionado à cibersegurança, as organizações têm mais recursos para se blindarem dos ataques de hackers e evitarem prejuízos econômicos e de imagem.

Este conteúdo foi útil para você? Se você deseja aprender mais sobre proteção contra crimes cibernéticos, conte com as possibilidades em cibersegurança oferecidas pela Fundação Vanzolini.

Conheça os cursos de Novas Tecnologias para Negócios da Fundação Vanzolini.

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Até o próximo!

Fontes:

estadao.com.br/politica/vera-rosa/ataques-hackers-causam-prejuizos-bilionarios-ao-pais-e-lula-quer-criar-agencia-de-ciberseguranca/

epocanegocios.globo.com/empresas/noticia/2024/02/empresas-da-america-latina-perdem-us-130-bilhoes-ao-ano-com-fraudes.ghtml?utm_source=the_news&utm_medium=newsletter&utm_campaign=02-02-2024

exame.com/future-of-money/r-103-bilhoes-roubados-brasil-e-o-2o-pais-que-mais-sofre-crimes-ciberneticos-na-america-latina/?utm_source=the_news&utm_medium=newsletter&utm_campaign=02-02-2024

Conheça as principais tendências de supply chain e reformule (melhore!) suas práticas na gestão logística da sua empresa.

Supply chain é o termo utilizado para se referir à gestão da cadeia de suprimentos, portanto, diz respeito à rede logística presente nas organizações empresariais que lidam com a distribuição de produtos.

Caso você seja um profissional da área, já sabe como os processos de armazenamento e distribuição tendem a ser trabalhosos, e o mais importante: devem, obrigatoriamente, serem feitos minuciosamente, para não acarretar sérios problemas de gestão e de atendimento ao cliente.

Nesse contexto, a logística digital desenvolve programas e métodos para melhorar os processos do setor em questão e, por meio deles, torná-los mais rápidos, precisos e eficientes. Para saber quais são as principais tendências digitais de supply, basta seguir neste texto. Boa leitura!

Como anda o futuro da logística digital? Conheça as tendências:

Digitalização na gestão de inventário e rastreamento

A digitalização está revolucionando o modo como as empresas gerenciam seus estoques e acompanham o movimento de produtos ao longo da cadeia de suprimentos.

Em relação à digitalização de inventário, trata-se de uma técnica utilizada para registrar e armazenar dados, tornando o processo de rastreamento mais ágil, confiável e eficaz, se comparado às técnicas manuais.

Assim, pode-se destacar:

IoT (Internet das Coisas)

Rede de objetivos físicos, de qualquer tipo, associada a sensores, programas e demais softwares, servindo como uma conexão de dados com outros dispositivos e sistemas.

Por exemplo: sensores instalados em equipamentos industriais podem coletar dados de desempenho em tempo real e enviar essas informações para um sistema central de monitoramento, permitindo a detecção precoce de problemas e a implementação de manutenção preventiva.

RFID (Identificação por Radiofrequência)

Dispositivo de radiofrequência cujo sistema é composto por:

Na automação, é usado principalmente em sistemas de rastreamento e controle de estoque, logística, controle de acesso, pagamento automático de pedágios, entre outros.

Blockchain

Banco de dados avançado, no qual a principal função é o compartilhamento de informações entre as redes de uma organização. Os dados são armazenados por meio de blocos interligados em cadeia.

Esse sistema permite a criação de um registro digital compartilhado, mas com transações imutáveis, assegurando a segurança e confiabilidade, por meio de criptografia.

Automação e robótica na distribuição e armazenagem

A automação e a robótica estão sendo integradas nos processos de distribuição e armazenagem, desde a seleção e embalagem de pedidos até a movimentação de mercadorias em centros de distribuição.

Nesse caso, são alguns exemplos deste supply chain:

Sistemas de picking automatizado

Responsáveis pela automatização do processo de seleção de itens em centros de distribuição. Eles identificam, coletam e embalam os produtos de maneira precisa e eficiente, permitindo que a ordenação e repartição sejam mais ágeis.

Empresas como o Mercado Livre, ou a Amazon, por exemplo, grandes distribuidoras de produtos, podem (e são) altamente beneficiadas com esse tipo de método. No entanto, instituições de quaisquer tipos e portes podem beneficiar-se igualmente com a tecnologia em questão.

Veículos autônomos

Os veículos automatizados possuem sensores, câmeras e sistemas de navegação e têm objetivo de operarem sem intervenção humana, dessa forma contribuem com a redução de custos operacionais.

Exemplos de seu uso são: transporte de carga e distribuição urbana. Sim! Os veículos também são chamados de “carros sem motorista” e são compostos de tecnologias de controle e direção autônomas.

Porém, como se trata da mais alta tecnologia, que demanda investimento (além de não ser de fácil acesso), essa ainda não é uma realidade comum no Brasil. Nos Estados Unidos, há casos como a empresa Waymo, parceira do Google, e a Embark Trucks, empresa desenvolvedora de projetos para a Ryder e Electrolux.

Robôs colaborativos

Robôs projetados para cooperar com seres humanos em ambiente de trabalho. Na logística digital, eles fazem parte da “equipe”, por meio do auxílio em movimentação de carga, embalagem e montagem.

Quer saber mais? Conheça: Novas tecnologias para logística e cadeia de suprimentos.

Inteligência Artificial na otimização de rotas e planejamento logístico

Algoritmos de inteligência artificial são utilizados para otimizar rotas de entrega, planejar o transporte de cargas de forma mais eficiente e prever demandas futuras, como:

Machine learning

Desenvolve algoritmos e modelos que permitem aos sistemas aprenderem e melhorarem, a partir de dados, nesse caso, os profissionais devem determinar os recursos para que este desenvolvedor entenda as diferenças entre os dados analisados. Na logística digital, analisa dados relacionados às operações logísticas como:

Sustentabilidade e eficiência energética na Logística Digital

No contexto da cadeia de suprimentos, existem iniciativas e inovações tecnológicas voltadas para a redução do impacto ambiental, principalmente a aplicação de tecnologias verdes:

Veículos elétricos

Veículos elétricos, assim como os veículos autônomos, infelizmente, ainda não representam parte significativa na realidade das indústrias brasileiras, porém é uma tecnologia com um excelente potencial para um futuro não tão distante.

Quando utilizados, contribuem com a diminuição da emissão de gases poluentes nocivos ao meio ambiente e à população, como o CO2, CO, NOx e HC, todos responsáveis por problemas de saúde, e principalmente pelo efeito estufa e demais adversidades climáticas.

No contexto logístico, os veículos elétricos são integrados a sistemas de gestão de frota para otimizar rotas.

Sistemas energia verde

Quanto à energia verde, são utilizadas nos centros de distribuição e operações logísticas em geral, principalmente a energia solar. Elas servem para produzir eletricidade de forma sustentável, e até mesmo mais econômica.

A supply chain, representa, então, uma alternativa de agilizar, melhorar a eficiência e reduzir custos de processos logísticos, porém esses conhecimentos vão além de artigos como este, e necessitam de abordagens mais aprofundadas como a Logística e Supply Chain com Ênfase em Ferramentas Analíticas e Novas Tecnologias.

Para dar um salto em sua carreira nessa área, é imprescindível obter conhecimentos avançados, aprender a transformar dados em estratégias e aplicar tecnologias disruptivas, como Inteligência Artificial, Blockchain e (IoT), para solucionar problemas complexos e garantir a competitividade das empresas.

Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.

Conheça os cursos de Operações e Processos da Fundação Vanzolini.

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Até o próximo!

Fontes:  

Gestão de estoque: como inventário de materiais aumenta produtividade?

O que é IoT?

O que é a tecnologia blockchain?

O que é aprendizado de máquina (ML)?

Garantir a qualidade na entrega, seguindo padrões e processos. A Gestão da Qualidade é uma área essencial e estratégica dentro das empresas, pois é responsável por planejar e implementar boas práticas na produção, com foco em fornecer produtos com alto padrão de excelência e que atendam às expectativas do mercado.

Sendo assim, para atender a demanda cada vez mais exigente e a competitividade cada vez mais acirrada, as organizações têm buscado profissionais com formação e especializados nessa área, para aprimorar o desempenho de suas atividades e se posicionar diante de clientes, concorrência e stakeholders.

Então, se você quer uma oportunidade na carreira e e também saber mais sobre atuação e formações na área, siga com a leitura deste artigo!

Como surgiu a Gestão da Qualidade?

Para começar, vamos olhar um pouquinho para a história e entender como a Gestão da Qualidade surgiu.

Em 1920, o estatístico norte-americano, Walter Andrew Shewhart, criou um sistema para mensurar a variabilidade e assegurar a qualidade de alguns bens e serviços. O sistema ficou conhecido como CEP (Controle Estatístico de Processos).

Depois disso, Shewhart desenvolveu uma técnica de controle de qualidade, utilizada até os dias atuais. Em seguida, as empresas começaram a olhar com mais atenção para sua responsabilidade na entrega de produtos e perante a sociedade e, assim, passaram a adotar uma gestão com processos sistematizados, incorporando valores e princípios mais robustos.

Dessa maneira, a Gestão da Qualidade surge como um movimento para gerar maior credibilidade para as companhias. Não à toa, a implantação de uma gestão tem como base alguns princípios.

Veja a seguir seus oito pilares:

A Gestão de Qualidade e o mercado de trabalho

Depois de saber como surgiu a Gestão da Qualidade, vamos olhar para seu panorama atual. Na era digital, na era dos dados e da tecnologia da indústria 4.0, e até 5.0 já, as perspectivas para o gestor de qualidade – que pode desfrutar de ferramentas inovadoras – são bastante positivas e estão bem aquecidas.

Em razão da maior competitividade e maior exigência por parte dos clientes, as empresas têm investido cada vez mais em pessoas com formação na área, para garantir processos e entrega com a máxima eficiência e excelência.

Desse modo, diversas empresas, de portes variados, têm contratado profissionais com formação na área da Gestão de Qualidade, para que possam avaliar seus sistemas, processos e métodos de trabalho e, claro, aprimorar suas atividades.

Assim, os profissionais de Gestão da Qualidade, dentro da organização, podem desempenhar funções como:

Diante dessas atividades, os profissionais da Gestão da Qualidade podem ocupar cargos como:

Portanto, como podemos ver, a atuação da Gestão da Qualidade é ampla e engloba várias frentes e níveis dentro de uma organização.

Assim, uma formação específica na área é fundamental para que o profissional tenha acesso a uma combinação de conhecimentos teóricos e práticos, relacionados à área, para que ele possa se desenvolver na carreira.

Para te ajudar nessa jornada da Gestão da Qualidade e aproveitar das oportunidades que estão em alta na área, destacamos aqui algumas das opções de formação que podem ser úteis:

Graduação em Administração ou Engenharia

Em geral, uma graduação em Administração de Empresas ou Engenharia Industrial pode fornecer uma base sólida para a Gestão da Qualidade. Isso porque, em sua maioria, esses cursos incluem disciplinas relacionadas à gestão, processos de produção e controle de qualidade.

Pós-graduação em Gestão da Qualidade

Outra forma de trilhar pela Gestão da Qualidade é por meio dos cursos de pós-graduação, como MBAs em Gestão da Qualidade. Essas formações são específicas para a área e oferecem um aprofundamento nos conceitos, metodologias e práticas relacionadas à gestão da qualidade. 

Certificações em Gestão da Qualidade

Para atuar na Gestão da Qualidade, as certificações reconhecidas internacionalmente, como o Six Sigma, Lean Management, ISO 9001 e outras relacionadas podem ser valiosas.

Então, se você está em busca de novos horizontes na carreira e já tem uma base importante na Gestão da Qualidade, investir em certificações pode ser um bom caminho para mergulhar ainda mais nos padrões de qualidade reconhecidos e mostrar um conhecimento mais aprofundado.

Treinamentos em Ferramentas de Qualidade

Estar em constante atualização na carreira é essencial para qualquer área e na Gestão da Qualidade não é diferente. Por isso, fazer treinamentos e familiarizar-se com ferramentas e técnicas – que se modernizam a cada dia – deve fazer parte da sua jornada dentro da área.

Faça workshops que ofereçam treinamento prático nas ferramentas específicas da Gestão de Qualidade e seja um profissional do futuro agora.

Experiência no dia a dia

Mas, além da formação acadêmica, ter a experiência prática é crucial. Estar dentro da organização e atuando no dia a dia da Gestão da Qualidade possibilita esse contato mais próximo com a realidade da profissão. Por meio dessa troca, é possível aprender com a mão na massa. Então, busque oportunidades de estágio na área, caso esteja no início da sua carreira.

Desenvolvimento de habilidades interpessoais

Por fim, toda atuação profissional envolve o trabalho em equipe e precisa de uma comunicação eficaz, para que o trabalho flua com eficiência e leveza.

Assim, além de toda formação específica em Gestão da Qualidade, é importante desenvolver habilidades interpessoais, liderança e gerenciamento de projetos.

A combinação do conhecimento técnico com a habilidade de relacionamento, de escuta, de empatia e de gestão de pessoas é valiosa para a Gestão da Qualidade. É preciso pensar em processos e cuidar de pessoas. Os dois são responsáveis por entregas de qualidade, certo?

Leia mais em: Gestão da Qualidade e Engenharia da Qualidade, qual a diferença?

Formações para carreira na Gestão da Qualidade com a Fundação Vanzolini

Se você deseja desfrutar as oportunidades na carreira da Gestão da Qualidade, conte com as formações e certificações oferecidas pela Fundação Vanzolini. São cursos que englobam tanto ferramentas de gestão de processos – para domínio das novas tecnologias e recursos -, como desenvolvimento de habilidades interpessoais e aprofundamento em padrões e normas.

Do analista ao auditor, do coordenador ao gerente, os profissionais que buscam conhecimento teórico e prático para deslanchar na carreira da Gestão da Qualidade podem contar com os professores e a experiência da Fundação Vanzolini.

​Conheça o MBA em Engenharia da Qualidade e outros cursos de Qualidade da Fundação Vanzolini.

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Saiba como otimizar processos operacionais a partir de ferramentas indispensáveis e das melhores estratégias para a empresa.

Otimizar processos operacionais significa poupar duas coisas importantes para alcançar as metas de um negócio: tempo e dinheiro. Além disso, ainda melhora o desenvolvimento das atividades da empresa. Assim, os benefícios podem ser os responsáveis pelo seu destaque.

Neste artigo, mostraremos as principais estratégias para iniciar a otimização em um negócio, portanto, leia até o final para saber os primeiros passos para implantá-las, quais são as melhores estratégias e as ferramentas indispensáveis de otimização.

Demorar para executar atividades simples e enfrentar burocracias desnecessárias ficarão no passado.

Boa leitura.

Primeiro passo para otimizar processos operacionais: identifique pontos de melhoria

Para que a otimização funcione, de fato, ela precisa pautar-se em pontos estratégicos. Nesse contexto, é essencial avaliar e identificar quais são os pontos em defasagem, ou seja, aqueles que precisam de melhorias.

A partir deles, se inicia a otimização, pois cada processo tem suas brechas, que, eventualmente, podem prejudicar o desenvolvimento das atividades.

Obviamente, ter conhecimento de tal necessidade é fundamental, mas afinal, como proceder para detectar as possíveis lacunas?

Realização de auditorias internas

As auditorias são aliadas, quando o assunto é identificar quais áreas precisam de melhorias em processos diários. Em resumo, elas são responsáveis por revisar, sistematicamente e imparcialmente, todas as fases das operações, desde as políticas, as estratégias, ao controle e a organização.

Durante o exercício das atividades, não é possível perceber o processo como um todo, assim como, às vezes, é difícil conseguir detectar os resultados dos processos e o que, efetivamente, está dando certo ou errado.

A auditoria interna serve não apenas para examinar as práticas e alinhá-las conforme os objetivos, mas também para reforçar a transparência, a normatização adequada e a eficiência operacional.

Coleta de feedback dos funcionários e clientes

Não há termômetro mais eficiente do que (re)conhecer o ponto de vista de funcionários e clientes, isso porque eles são os responsáveis pelos processos, no caso dos funcionários, e os maiores interessados nos resultados, no caso dos clientes.

Por um lado, o feedbackdos colaboradores:

Por outro, o feedbackdos clientes serve para:

Como colocar essa ideia em prática?

Observação direta dos fluxos de trabalho

A observação do fluxo, semelhante à auditoria, envolve analisar as atividades realizadas diariamente, as tarefas executadas, quem são os responsáveis por cada etapa e quais ferramentas são utilizadas.

Tendo claro os aspectos acima, facilita-se a verificação de onde ou em quais partes estão as ineficiências e as brechas dos processos operacionais.

Para adiantar esta fase, leia: Como melhorar a eficiência nos processos de negócios.

Por fim, o ideal e mais indicado é a mescla de todos os pontos citados. Cada um deles irá intervir em tópicos específicos, algo importante para otimizar processos operacionais, pois, assim, se tem uma visão prática e contextualizada.

Quais são as estratégias para implementar mudanças?

Após ter ciência dos pontos a serem melhorados, as principais estratégias de colocar as melhorias em prática, são:

Definição de metas claras

A frase “para quem não sabe aonde vai, qualquer caminho serve” nunca foi tão verdadeira. Porém, não entenda o “servir” como algo bom, pois isso não te levará aos seus objetivos.

Definir metas claras, mensuráveis e reais, é o primeiro passo para iniciar mudanças que farão diferença. Dessa forma, vale se apropriar do método SMART:

A técnica define critérios responsáveis por garantir se uma determinada meta é clara e coerente à realidade. Pondere sobre cada um dos tópicos e tenha um objetivo muito mais claro e alcançável.

Alocação adequada de recursos

A maioria das mudanças não é simples e colocá-las em prática requer a utilização de recursos financeiros, humanos e tecnológicos.

Sabendo quais são as mudanças necessárias, os responsáveis devem se debruçar sobre elas e verificar se todos os recursos estão disponíveis, para que sejam alocados adequadamente.

Assim, as mudanças podem requisitar orçamento para investimentos em novas ferramentas, treinamento para os funcionários e até mesmo tempo para a equipe se dedicar aos novos procedimentos.

Ainda em relação aos profissionais, para saber como alcançar uma gestão de operações produtiva, clique no link em destaque.

Formação de equipes multidisciplinares

As mudanças quanto a otimizar processos operacionais requerem a devida capacitação da equipe. O ideal, então, é que todos os setores afetados por elas passem por formações multidisciplinares, por membros de diferentes áreas de conhecimento, para mostrar aos colaboradores novas perspectivas e abordagens.

Para garantir a adesão de todos os envolvidos, fazê-los estar a par de todos os procedimentos, principalmente os novos, faz-se necessário para que o desenvolvimento das atividades seja o mais eficiente possível.

É importante lembrar que a comunicação eficaz deve, obrigatoriamente, alinhar-se à formação, garantindo o melhor impacto dos processos diários.

Ferramentas para otimização de processos

Por último, após a identificação e as estratégias, uma alternativa interessante e muito adequada diz respeito ao uso de ferramentas de otimização.

Abaixo, citamos algumas delas, mas recomendamos que se aprofunde sobre cada uma e analise qual é a melhor (ou as melhores), conforme as demandas da sua empresa.

Otimizar processos operacionais irá, além de facilitá-los, torná-los mais eficientes, e, com isso, poupar tempo e aumentar os lucros.

Para obter resultados mais consistentes para toda a organização, desenvolva um plano de melhorias alinhado aos objetivos estratégicos do negócio.

Saiba mais em: Melhoria de Eficiência nos Processos de Negócios. Te ajudamos a alcançar resultados e a desenvolver um plano de melhorias alinhado aos objetivos estratégicos do seu negócio.

Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.

Conheça os cursos de Gestão de Operações da Fundação Vanzolini.

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Até o próximo!

Fontes:

zendesk.com.br/blog/tecnica-smart/

setting.com.br/blog/processos/otimizacao-processos/

jrconsultoria.com.br/5-ferramentas-para-otimizar-processos-na-sua-empresa/

blog.zapsign.com.br/otimizacao-de-processos/

blog.solides.com.br/otimizacao-de-processos/

blog-pt.checklistfacil.com/otimizacao-de-processos/

Conheça as principais diferenças entre as metodologias ágeis e tradicionais, qual a melhor opção e como conseguir a mais visada certificação em Gestão de Projetos.

Metodologias ágeis ou tradicionais? Qual escolher? Essa é uma dúvida comum entre os gestores, pois tanto se fala na escolha entre as duas, que, no momento de optar por uma outra, os profissionais temem em optar pelo “pior.”

No entanto, adiantamos: nenhuma supera a outra, e a escolha deve partir considerando características do próprio projeto.

Neste artigo, citamos os princípios dos dois métodos e como tomar a melhor decisão, e mais: ao final, conheça a importância da certificação em Gestão de Projetos para se tornar um profissional de destaque, aquele que foca em resultado e os consegue!

Metodologias ágeis vs. tradicionais na Gestão de Projetos: qual a diferença?

Metodologias ágeis e tradicionais são abordagens distintas relacionadas à Gestão de Projetos. Nesse contexto, não há uma melhor ou pior, mas, sim, ambas com características e princípios diferentes, os quais devem ser considerados no momento da escolha entre elas.

Metodologias ágeis

Os princípios mais relevantes, portanto, os norteadores da prática das metodologias ágeis, são:

Consegue notar como a colaboração e a agilidade (por isso o nome) são concepções básicas dessa metodologia? Então! A interatividade com o cliente – e a partir dela – e as ações da equipe multidisciplinar colaboram com a rapidez e a eficácia do andamento do projeto.

Além disso, ainda há mais três principais características fundamentais para se compreender o funcionamento das metodologias ágeis:

1 – Flexibilidade:

No método ágil, o projeto pode passar por mudanças necessárias, que são percebidas durante as contínuas avaliações.

Um exemplo: se os colaboradores notarem que as ferramentas escolhidas não estão dando o resultado esperado, eles podem mudá-las. Em outros casos, a falta de resultados só seria percebida no final do projeto.

2 – Comunicação:

Devido ao princípio anterior, a comunicação é outro ponto indispensável, pois não há como realizar a medição de desempenho em projetos sem o diálogo constante, tanto entre os próprios membros da equipe, quanto da equipe com o cliente.

Essa troca tem o papel de manter as coisas claras, além de bem alinhadas e definidas, por meio de feedbacks de ambos os lados. Assim, quanto mais comunicação, mais transparência, algo imprescindível na metodologia em questão.

3 – Controle:

A tomada de decisões é distribuída, portanto, não há uma hierarquia responsável pelo total controle do projeto. Nesse caso, a responsabilidade de tomar decisões relacionadas ao projeto é distribuída entre os membros da equipe, essa, que é multidisciplinar e autogerenciável.

Isso quer dizer que as equipes têm autonomia e organizam seus trabalhos de forma independente, organizando-o conforme decisões tomadas em grupo e consentida pelos líderes de tais grupos.

Métodos mais populares:

Para todas elas, a certificação em Gestão de Projetos deve ser priorizada, porque são abordagens diferentes e com conceitos importantes. Aprender somente na prática pode ser uma medida que põe o projeto em risco, então, opte pela devida capacitação.

Veja mais: Certificação PMP: ateste seus conhecimentos para atuar na gestão de projetos

Metodologias tradicionais

Os princípios das metodologias tradicionais, por sua vez, são:

Sequencial:

O projeto não acontece simultaneamente, ou seja, as etapas seguem uma sequência linear, e são iniciadas apenas se a última estiver finalizada.

Documentação extensiva:

Todas as fases são minuciosamente detalhadas, com a intenção de fornecer informações relevantes a todos os interessados e, assim, obterem uma visão ampla e qualificada do projeto. A comunicação das metodologias tradicionais, em geral, é facilitada por meio da documentação.

Rigidez:

Uma das principais diferenças entre os métodos ágeis e os tradicionais está na rigidez. Na abordagem tradicional, não há possibilidade de mudanças durante o desenvolvimento do projeto, portanto, se ele iniciou de uma maneira, deve terminar da mesma forma.

Entrega única:

O cliente não tem uma prévia do que será entregue. Ele só irá conhecer o projeto em sua versão final, sem possibilidade de mudanças ao longo do desenvolvimento, como citado anteriormente.

Controle:

O controle é centralizado e a equipe recebe ordens de uma equipe hierárquica superior, sem poder mudá-las.

Principal método:

Afinal, qual escolher?

Após conhecer melhor sobre as metodologias, saiba que somente poderá usufruir das vantagens de uma boa Gestão de Projetos, caso escolha e melhor para o seu projeto. Como irá definir esse ponto? Nós explicamos!

Ao saber qual projeto precisará executar, considere:

Complexidade

Os mais complexos podem se beneficiar de abordagens ágeis, pois permitem ajustes, facilitando o desenvolvimento.

Requisitos claros ou evolutivos

Se os requisitos são bem definidos no início, uma abordagem tradicional pode ser mais apropriada, já que elas não podem sofrer mudanças. Se forem evolutivos, métodos ágeis são mais flexíveis.

Envolvimento do cliente

Se a colaboração constante com o cliente é indispensável, tanto por exigência dele ou por uma cultura da empresa, as metodologias ágeis são as mais indicadas.

Tamanho e duração do projeto

Projetos menores e de curta duração podem se beneficiar da agilidade, enquanto projetos maiores e mais longos podem favorecer métodos tradicionais.

Ambos são métodos eficientes, e, considerando os pontos acima, com certeza trarão os resultados esperados.

Certificação em Gestão de Projetos: uma escolha indispensável

A certificação, assim como mencionamos, é um passo indispensável no sucesso das carreiras dos gestores. Capacitar-se é, na verdade, um processo pelo qual profissionais de todas as áreas passam, e algo tão importante quanto a gestão não pode ser diferente.

Na Vanzolini, você irá aprender:

Com a certificação de Gestão de Projetos, sua equipe estará apta para atuar, focando em resultados, e a desenvolver melhoria contínua nos produtos e serviços oferecidos, saindo na frente no que se refere à competitividade em seu setor.

Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.

​Conheça os cursos de Agile da Fundação Vanzolini.

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Fontes:

O que é metodologia Agile e quais tendências você deve ficar atento?

Diferenças entre metodologia tradicional e metodologia ágil

Entenda a diferença entre metodologias de gestão de projetos ágeis e tradicionais

Capacitação em cibersegurança é um dever do profissional de desenvolvimento de software: conheça as razões dessa afirmação  e como se destacar na área.

No desenvolvimento de software, deve-se considerar a segurança do início ao fim do projeto, pois criar uma ferramenta segura é a base de tudo e o princípio pelo qual os usuários a buscam.

Nesse contexto, deixar essa prática de lado pode arriscar todo o planejamento, assim, você deve voltar-se à capacitação em cibersegurança.

Até porque, atualmente, as ameaças vêm de todos os “lados” e estão cada vez menos perceptíveis, ou seja, por não serem facilmente detectadas, torna-se mais fácil cair em armadilhas cibernéticas.

Isso significa que os desenvolvedores devem compreender os diferentes tipos de ameaça que um software pode enfrentar, dos malwares aos ataques de negação de serviço, e o malefício mais frequente atualmente, a violação de dados.

Com isso, os profissionais devem, sim, abordar a segurança como uma prioridade fundamental, não somente como um acessório no desenvolvimento, mas sim como princípio.

Garantir que todas as etapas do desenvolvimento estejam conforme as premissas da cibersegurança é uma prática essencial, mas como colocá-la em vigor? Acompanhe!

Regras básicas para um desenvolvimento seguro

Há um conjunto de regras fundamentais para padronizar as boas práticas de criação e os desenvolvedores devem seguir tais diretrizes, para assegurar a confiabilidade dos softwares.

Nesse caso, algumas das regras, em geral, são:

Além das normatizações mais generalistas,  igualmente atente-se para:

Revisar o código

A revisão do código é uma ação importante no decorrer da criação, pois isso garante a adequação da configuração, fazendo com que ela seja resistente aos possíveis ataques.

A constante inspeção não deve ser subestimada, pois serve como um guia para a equipe responsável, que fica incumbida de realizar os testes mais comuns e certificar a confiabilidade da ferramenta.

Em resumo, o momento da revisão serve para encontrar brechas despercebidas ao longo do processo, que podem colocá-lo em risco. Esta prática é uma das mais abordadas em uma capacitação em cibersegurança.

Criar um ambiente seguro como um todo

Fornecer segurança por meio dos códigos é algo amplamente discutido, porém, às vezes, esquecido, refere-se a criar um ambiente físico seguro, além da seguridade digital.

Assim, deve-se estruturar um ambiente no qual não haja vestígios de vulnerabilidade nos espaços físicos em que a criação ocorre. Um exemplo, é implementar um sistema de controle de acesso aos setores responsáveis pelo desenvolvimento.

Além disso, ainda vale isolá-los para impedir o acesso de pessoas não autorizadas, para assim garantir a integridade de todas as fases do processo. Confiança deve, sim, estar inerente à cultura da empresa, mas, nesses casos, certas medidas são indicadas.

Focar na segurança dos métodos de transferência e armazenamento

Outra ação fundamental é a comunicação segura, isto é, definir diretrizes cujo papel seja o de garantir a transmissão segura de dados entre os sistemas. Basicamente, a comunicação divide-se em três níveis:

Leia mais: Segurança da informação: ISO 27001 Metodologia e boas práticas

Conheça duas abordagens eficientes que garantem a segurança do início ao fim

Nenhum processo relacionado à segurança deve ser descartado, devido à agilidade das ameaças veladas, então, todo cuidado é necessário. Por esse motivo, conheça duas abordagens responsáveis por auxiliar a manter a integridade e confiabilidade do software produzido.

KPIs

KPIs são métricas de avaliação de desempenho utilizadas para medir a performance de uma equipe, principalmente relacionada à gestão de projetos. Assim como há o processo de revisão de dados, a “revisão” do rendimento do time é igualmente necessária.

Isso porque, caso haja quaisquer comprometimentos responsáveis por prejudicar o andamento do programa, eles poderão ser ajustados, sendo esses ajustes o aperfeiçoamento de técnicas ou a escolha de metodologias mais eficazes, por exemplo.

Em relação à cibersegurança de softwares, os KPIs têm função de medi-la e, nos casos em que houver falhas, a equipe poderá saná-las por meio de métodos mais seguros.

SDL

O SDL (Security Development Lifecycle), ou, em português, Ciclo de Desenvolvimento Seguro, é um processo importante no desenvolvimento de softwares, pois atesta a segurança do projeto do início ao fim, a partir de: identificação e mitigação de vulnerabilidades de segurança; realização de revisões de código; testes de segurança e adoção de práticas seguras de codificação.

Importância da capacitação em cibersegurança

Até aqui, citamos processos fundamentais de segurança cibernética, mas, na prática, para garantir a seguridade das ferramentas desenvolvidas,  a capacitação é necessária.

Conhecer a teoria por cima, assim como as definições citadas neste artigo, faz com que os profissionais descubram caminhos para o melhor exercício de suas ocupações. No entanto, a capacitação em cibersegurança será, de fato, o guia definitivo para não correr riscos.

Na área da tecnologia, atualizar-se em relação às práticas de trabalho deve ser encarado como uma obrigação, e não como um diferencial. Afinal, todos os dias são termos, métodos, técnicas e até ameaças diferentes.

Pensando nisso, a Vanzolini desenvolveu o curso de Cibersegurança. Destaque-se na Era da IA com uma formação completa para você se tornar líder de segurança cibernética nas organizações, conhecendo métodos modernos para aplicar a IA na defesa de ameaças virtuais cada vez mais sofisticadas.

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Fontes:

trt4.jus.br/portais/media/175722/guia-desenvolvimento-seguro-2018.pdf

blog.convisoappsec.com/seguranca-no-desenvolvimento-de-softwares/

Dinâmico, o mundo do trabalho muda com os verbos conjugados no gerúndio, se reinventando e se refazendo, de acordo com as transformações sociais, econômicas e tecnológicas.

Assim, a gestão de pessoas e a liderança dentro das organizações também precisa acompanhar as mudanças e estar alinhada às novas demandas que surgem no mesmo dinamismo e gerúndio.

Por isso, manter-se atualizado ou atualizada sobre as principais tendências de gestão de pessoas e lideranças é atuar no presente, na construção de equipes do futuro, permitindo que novos horizontes sejam desenhados – sempre em movimento.

Mas quais são as tendências em gestão de pessoas para um futuro que já começou? Neste artigo, selecionamos seis principais ações e características. Acompanhe a leitura e esteja preparado!

Liderança consciente e adhocracia, dois novos conceitos em gestão de pessoas

Para iniciar, vamos compartilhar dois conceitos que estão relacionados aos novos modelos de gestão e liderança: liderança consciente e adhocracia.

Esses termos podem nos ajudar a compreender melhor quais as necessidades do mundo do trabalho hoje e também os caminhos pelos quais podemos traçar modelos mais próximos da realidade e dos anseios atuais. 

O primeiro deles é o conceito de liderança consciente e está ligada à criação de um ambiente de trabalho saudável e inclusivo, no qual seja possível promover o bem-estar das pessoas colaboradoras e melhorar o desempenho financeiro da organização.

Desse modo, podemos entender a liderança consciente como um estilo de gestão de pessoas que se concentra na consciência plena, na atenção presente, no olhar atento para o outro, na compaixão e na autenticidade como fundamentos para o sucesso organizacional e pessoal.

Ou seja, para além de metas financeiras, de performance ou em resultados tangíveis, a liderança consciente visa gerar bem-estar, satisfação pessoal e saúde mental, além de promover ações que incluam impacto socioambiental positivo nas empresas.

Já o segundo conceito, adhocracia, vem da junção do “ad hoc” (do latim, que significa “para esta finalidade”) com o sufixo grego “cracia” (do grego, poder ou governo) e pode ser entendido como “governo para uma finalidade específica”.

Sendo assim, esse modelo propõe uma gestão com uma hierarquia menos rígida, com a presença de times multidisciplinares, com autonomia e “poder” para tomar decisões rápidas, sempre com foco em atingir objetivos específicos.

Dessa forma, em cada time, cada pessoa possui responsabilidades claras, mas também a liberdade para contribuir com ideias e soluções. Diante de processos burocráticos reduzidos e maior flexibilidade, há maior agilidade na tomada de decisões e as informações ganham mais fluidez, de maneira direta, estimulando a criatividade e a inovação.

Portanto, como veremos a seguir, esses dois conceitos compartilhados aqui carregam muito das tendências em gestão e liderança que se espera – e que são necessárias – para a construção de equipes mais engajadas, dispostas, produtivas e felizes.

Confira, a seguir, as seis principais tendências em gestão de pessoas e liderança e faça do presente uma ótima oportunidade de transformação:

Seis principais tendências em gestão de pessoas e liderança para times do futuro

1. Liderança ágil

Para uma liderança versão 2024 e além, a abordagem ágil na gestão, originada no desenvolvimento de software, precisa estar presente. Por meio das ferramentas e recursos modernos, liderança e equipes têm a capacidade de adaptar-se rapidamente às estratégias e responder de forma flexível às mudanças no ambiente de trabalho. Tudo acompanhado de perto com a velocidade necessária em tempos digitais.

2. Diversidade e inclusão

Não há como pensar em gestão e liderança nos dias de hoje sem pensar em diversidade e inclusão. É fundamental que líderes tenham consciência da importância de contar com vozes diversas em seu time, e façam com que cada pessoa se sinta parte e incluída.

Vale destacar, ainda, que diversidade e inclusão vão além de questões de gênero e etnia, pois envolvem também uma pluralidade etária, cognitiva e de habilidades.

3. Tecnologia na gestão de pessoas

Tecnologia como aliada das lideranças. Ferramentas tecnológicas, como softwares de gestão de desempenho, análise de dados e inteligência artificial, são cada vez mais bem-vindas para otimizar processos e tomar decisões com mais embasamento no dia a dia da gestão de pessoas.

4. Bem-estar e saúde mental

Como falamos no início deste artigo, o bem-estar das pessoas e a atenção à saúde mental são metas e prioridades no mundo do trabalho atual. Líderes verdadeiramente envolvidos com as novas demandas devem praticar ações capazes de gerar um ambiente de trabalho mais saudável, seguro e equilibrado.

Nesse sentido, habilidades humanas são essenciais: escuta ativa, gentileza, consciência de gênero, de raça e de classe são fundamentais. Além disso, um líder consciente é capaz de demonstrar suas próprias fragilidades e vulnerabilidades e se colocar mais próximo de seu time.

5. Liderança remota

Saber liderar e gerir à distância, ter confiança e saber dar autonomia. Com o aumento do trabalho remoto, é essencial que a gestão de pessoas ocorra por meio de uma comunicação assertiva, com uma gestão do tempo inteligente e manutenção do engajamento da equipe.

6. Desenvolvimento de habilidades do futuro

Envolver e investir no aprendizado tecnológico dos profissionais é garantir melhor aproveitamento e uso das inovações.

Com o rápido avanço tecnológico, os líderes precisam oferecer condições de desenvolvimento aos seus liderados, investindo em programas de aprendizado e formações, para garantir que suas equipes estejam prontas para as demandas em evolução do mercado.

A liderança em 2024 deve democratizar e tornar acessível o conhecimento às ferramentas e recursos inovadores, com foco em melhorar desempenho e entrega.

Por fim, a gestão de pessoas passa por essas e outras tendências que devem estar no radar das lideranças de hoje. Para uma atuação positiva é preciso estar no presente.

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São conhecimentos práticos e teóricos essenciais para as demandas do mundo do trabalho em constante movimento.

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Fontes:

vocerh.abril.com.br/futurodotrabalho/o-rh-em-2024-e-alem

exame.com/bussola/adhocracia-a-inovacao-comeca-na-gestao-de-pessoas/

vocesa.abril.com.br/coluna/cris-kerr/o-que-esperamos-das-liderancas-do-futuro

A área de Gestão de Projetos passou por mudanças significativas nos últimos anos. Devido ao desenvolvimento de novas tecnologias e a rapidez no compartilhamento de dados alcançados pela globalização, o planejamento e a execução de estratégias corporativas se tornaram mais dinâmicos. 

Assim, o mercado de trabalho começou a perceber que abordagens tradicionais de gestão de projetos nem sempre atingiam a eficácia necessária, por serem rígidas e bem definidas, não acompanhando a flexibilidade necessária em determinadas situações do atual cenário. 

O resultado da insistência na utilização de métodos tradicionais, quando não aplicáveis, é bem crítico, como atrasos nas entregas, despesas adicionais e até produtos fora de conformidade com as necessidades ou expectativas dos clientes. 

Atualmente, temos uma abordagem mais flexível e dinâmica, a Agilidade ou Agile. Uma inovadora metodologia de gestão, em consonância com o comportamento da sociedade. 

Hoje, a demanda por gerentes de projeto ágeis está aumentando rapidamente, oferecendo amplas oportunidades de crescimento profissional, em um campo dinâmico e em constante evolução. 

Veja, a seguir, as projeções e expectativas do mercado de trabalho para os próximos anos, além de conhecer diferentes cargos de atuação para investir seus conhecimentos!

O que faz um Gestor de Projetos?

Os gerentes de projetos são agentes de mudanças que precisam inspirar um sentimento de propósito nas pessoas, de acordo com o PMI (Project Management Institute) – uma das maiores e mais reconhecidas associações para profissionais de gerenciamento de projetos no mundo. 

Esses profissionais são responsáveis pelo acompanhamento de demandas específicas ou contínuas, do começo ao fim. Possuem um comportamento estratégico, organizando o planejamento e certificando-se de que todas as partes envolvidas estão executando suas ações, para que no final os objetivos estabelecidos sejam alcançados dentro do prazo, escopo e orçamento definidos.

Um Gestor de Projetos Ágil tem como base o PMBOK® (Project Management Body of Knowledge), um guia que descreve práticas recomendadas, diretrizes aceitas e até terminologias padronizadas no setor de gestão de projetos. 

O profissional atua diretamente com equipes multidisciplinares e multifuncionais, onde este contato refletirá em uma visão macro para gerenciar recursos. Sendo capaz de tomar boas decisões para eventuais falhas ou alterações de processo que demandem adaptações. 

Atualmente, a Gestão de Projetos é vista como uma das principais profissões do futuro, sendo suas habilidades cada vez mais valiosas, em um mercado onde as empresas precisam ser flexíveis, mantendo a eficiência para sobreviver.

Gestor de Projetos: um profissional altamente requisitado

Conforme citamos anteriormente, as empresas têm visto a posição como imprescindível para a sobrevivência organizacional. 

Por isso, conforme os dados do estudo “Talent Gap: Ten-Year Employment Trends, Costs and Global Implications”, publicado pelo Project Management Institute (PMI) em 2021, 2,3 milhões de pessoas serão necessárias, por ano, para preencher posições de gestão de projetos que são esperadas para abrir até 2030, o equivalente à 25 milhões de novos profissionais em 10 anos. 

Ainda de acordo com o Instituto, até 2027 o mundo contará com 87,7 milhões de profissionais trabalhando com gestão de projetos, uma crescente de 33% da área.

Em um mercado com números tão altos de profissionais atuantes, você pode estar se perguntando se ainda há espaço para novos talentos. A resposta é sim! 

Tendo um cenário econômico global turbulento, com empresas alcançando crescimentos abaixo do projetado, o Gestor de Projetos é visto como uma alternativa para evitar maiores perdas nas empresas. Para, assim, manterem o seu espaço no mercado e continuarem competitivas em relação à concorrência.

Além disso, com o aumento das metodologias ágeis, os gerentes de projeto não estão mais limitados a indústrias como construção e manufatura. Segundo informações divulgadas no relatório “Tendências Globais de Emprego – Gestão de Projetos 2023”, realizado pelo PMI, confira os principais setores em ascensão no mundo, os locais com maiores demandas para Gestores de Projetos:

Outro ponto que podemos destacar é que os Gestores de Projetos estão conquistando ótimas remunerações, por conta da alta demanda de vagas e a baixa oferta de profissionais qualificados. 

Dessa forma, a capacitação e desenvolvimento contínuo de conhecimento têm sido importantes para o setor. Segundo a pesquisa realizada pelo PMI sobre salários, profissionais que têm o certificado de PMP® (Project Management Professional) do PMI ganham 16% a mais, em comparação com aqueles que não têm.

As carreiras que um Gestor de Projetos pode seguir

Agile Scrum Master

O Scrum Master é o responsável por gerenciar o projeto de acordo com a metodologia Scrum. 

Sua função é garantir que todos da equipe estão seguindo os padrões ágeis em suas tarefas, que os processos estão atendendo aos objetivos definidos, de acordo com cada uma das partes (ex. clientes, empresa, funcionários) e que cada membro do time entenda suas responsabilidades dentro do todo. 

Costuma ser um profissional com ótima comunicação, visão analítica, escuta ativa, facilitador e agente de mudanças.  

Product Owner

O Product Owner é conhecido como “a voz do cliente” dentro do time. É responsável por transformar ideias em produtos tangíveis e, posteriormente, garantir a qualidade nas entregas, de acordo com o que foi definido para o projeto. 

Em sua rotina de gestão, utiliza o Scrum para organizar as demandas e obter o melhor resultado possível, com o menor tempo e custo. 

Além disso, é responsável por administrar o Product Backlog, o local onde novas funcionalidades, bugs ou melhorias são listadas e priorizadas, conforme a importância da função para os usuários, o tempo de desenvolvimento e outras dependências.

Agile Coach

O Agile Coach tem a responsabilidade de otimizar processos e agilizar a melhoria dos produtos em desenvolvimento, pensando no que, de fato, vai ao encontro dos objetivos e necessidades do cliente. 

Sua atuação independe do tamanho do time ou do segmento da organização. Contudo, apesar de sua função parecer similar à do Scrum Master, seu papel não está atrelado ao Scrum e a nenhum outro framework

O Agile Coach reúne conhecimento de diversas metodologias e frameworks. Dentre suas principais responsabilidades estão a organização de prazos, estimativas e previsões, o apoio às pessoas que se encontram em cargos de liderança e o acompanhamento completo de todos, para que o progresso da equipe e ou empresa seja contínuo, seguindo um fluxo de trabalho sem interrupções de projeto. 

Tendo habilidades tão amplas e importantes, o profissional desempenha um papel de coaching, prestando consultoria com análise de toda a empresa, para entregar treinamentos que ensinem a organização na aderência de práticas ágeis.

Soft Skills essenciais para um Gestor de Projetos

Além do conhecimento técnico sobre a gestão de um projeto (iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento) e também sobre processos ágeis, o Gestor de Projetos deve desenvolver algumas habilidades comportamentais, ou soft skills, para um maior êxito em suas interações.

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Conheça os casos reais em que o vazamento de dados gerou impacto financeiro e na reputação das empresas e saiba como evitar esse problema.

Dados vazados resultam em muita dor de cabeça e muito dano no bolso das organizações. Quando uma empresa sofre com o vazamento de dados, ela tem, de cara, dois prejuízos para lidar: o financeiro, por conta das multas aplicadas, e o reputacional, por conta da imagem afetada perante o mercado.

Esses são os altos custos quando há uma ocorrência de fuga de dados. O impacto financeiro das multas – resultantes de uma violação de dados -, podem chegar a milhões de dólares e gerar uma crise paralisante no caixa organizacional. Mas não são somente as multas pesadas.

Os danos à reputação, causados por um vazamento de dados, podem ser igualmente devastadores para os negócios.

Então, para tratar desse tema delicado e bastante relevante no contexto empresarial, preparamos este artigo, no qual exploramos o alto custo dos vazamentos de dados e as consequências e implicações financeiras, além da reputação, que as empresas podem enfrentar, quando não protegem suas informações confidenciais com eficiência.

Dessa maneira, vamos mostrar casos reais, com o objetivo de compreender a magnitude do problema. Além disso, vamos falar da importância de se implementar medidas de segurança eficazes e de se investir em estratégias robustas de proteção de dados para evitar vazamentos.

Prontos?

O vazamento de dados e seus prejuízos financeiros

Para começar, vamos entender melhor o que é o vazamento de dados, também chamado em inglês de data leak. O vazamento de dados está relacionado ao acesso indevido a dados confidenciais e sigilosos por pessoas não autorizadas.

Sendo assim, o vazamento de dados pode ocorrer de forma acidental, quando os sistemas de segurança online não funcionam como deveriam, ou por uma intenção consciente, quando hackers invadem esses sistemas.

De uma maneira ou de outra, os danos para as empresas que têm seus dados expostos podem ser imensos. Isso porque há multas pesadas e toda uma estratégia para reposicionar a marca, “limpando” sua imagem perante o mercado.

Segundo reportagem no Canaltech, no Brasil, esse tipo de ocorrência gera um prejuízo médio de R$ 5,8 milhões por ano.

Além disso, o Brasil também aparece entre os 20 territórios nos quais as investidas desse tipo são mais custosas para as corporações, gerando um aumento de 10,5% nos valores que as empresas tiveram de empregar na mitigação, controle e resolução de incidentes em casos de vazamento de dados.

Na mira dos hackers

Não é à toa que o Brasil gaste tanto com os prejuízos dos vazamentos de dados. O país é um dos mais visados quando o assunto é ataque digital e cibersegurança.

Em 2022, quase 70% das empresas no Brasil sofreram algum ataque cibernético com sequestro de dados, segundo o relatório anual The State of Ransomware da Sophos, da empresa global especializada em cibersegurança.

De acordo com levantamento, o total de registros em 2022 foi 13% superior ao do ano anterior. A pesquisa entrevistou líderes de empresas de médio porte em 14 países, incluindo 200 organizações no Brasil. Entre as empresas brasileiras, 68% disseram ter sido vítimas de ataques.

Outro dado importante é que, de janeiro a novembro de 2021, 24,2 milhões de perfis de brasileiros tiveram suas informações expostas na internet a partir de ataques ou brechas em sistemas. Na ocasião, o Brasil assumiu o 6º lugar no ranking de países com mais vazamentos de dados no mundo.

Quais os tipos de vazamento?

Entre as maneiras mais comuns de ocorrência de vazamento de dados, podemos destacar:

Senhas fracas e controle de acesso falho

Pode parecer besteira, mas uma senha fraca pode ocasionar um vazamento de dados. Mas, até mesmo as melhores senhas podem ser inúteis frente a uma configuração de sistema precária que deixa seu banco de dados vulnerável.

SQL Injection

Trata-se de um tipo de ataque simples e requer conhecimento técnico mínimo para ser realizado.

No SQL Injection, o hacker explora a falta de segurança de websites para obter acesso não autorizado à base de dados. É um ataque simples, e ainda pode ser automatizado.

Phishing

Aqui temos algo um pouco mais complexo, já que esse tipo de ataque requer engenharia social para a manipulação de pessoas e obtenção de dados sensíveis. Um exemplo é o e-mail falso, feito para parecer real ou similar a algum e-mail conhecido.

Desse modo, este e-mail pode pedir informações, oferecer um crédito ou qualquer outra coisa e, ao clicar nos links do e-mail, a pessoa acaba instalando malwares, spywares ou mesmo ser direcionada para logins falsos em páginas similares às conhecidas.

Exploração de Vulnerabilidades

Nesse caso, o ataque tira proveito de vulnerabilidades ou bugs de softwares para obter acesso não autorizado a um sistema ou aos seus dados.

Sistemas operacionais, navegadores e aplicações populares são alguns dos principais alvos e existem até exploit kits, que tornam simples a exploração de vulnerabilidades sem conhecimento técnico por criminosos.

Vazamento de documentos impressos

Documentos impressos também podem ser vazados. Isso porque muitos documentos ficam expostos ou abandonados em impressoras e mesas no ambiente corporativo. A vulnerabilidade também mora aí.

Por isso, um software de impressão segura é uma boa medida quando se trata da segurança dos dados impressos.

Conheça as leis voltadas à proteção de dados

Com o intuito de inibir e punir os crimes cibernéticos, o Brasil conta com leis específicas, voltadas para a proteção de dados. Entre elas, está a mais conhecida, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de 2018, que

dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.”

Embora a LGPD não determine sanções para o vazamento de dados especificamente, ela prevê punições e multas para as empresas que forem denunciadas e tiverem comprovada a falta de cuidado com os dados coletados em seus sites.

Há também a Lei 12737, de 2012, que caracteriza como crimes cibernéticos:

“A invasão a dispositivos por violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados, ou informações sem autorização expressa, ou tácita do titular do dispositivo, ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita” ;

“Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, telefônico, informático, telemático ou de informação de utilidade pública”;

“Falsificação de documento particular”;

“Falsificação de cartão de crédito ou débito”.

Já a Lei 14.155/21, sancionada em 2021, estabelece maiores penas por crimes de furto e estelionato que partem de celulares, computadores e dispositivos eletrônicos, em razão do aumento dos casos e da gravidade das ações e consequências dos crimes cibernéticos.

A legislação brasileira busca fechar o cerco aos ataques cibernéticos e para além das multas, há casos previstos de reclusão do criminoso. 

Dessa forma, é possível compreender que o vazamento de dados é um crime, algo grave, sério, passivo de multas altas e de prisão.

Por isso, ao compreender o impacto financeiro e reputacional de violações de dados, as empresas devem tomar medidas proativas para proteger os seus valiosos ativos de dados e salvaguardar a sua reputação em um mundo cada vez mais digital.

Veja as cinco principais consequências do vazamento de dados para as empresas:

1. Exposição de informações confidenciais

O tempo todo, sem parar, grandes volumes de dados trafegam pelas redes das empresas, incluindo informações confidenciais de clientes, parceiros e colaboradores, relatórios financeiros, etc.

Com um vazamento de dados, todas essas informações podem cair nas mãos de criminosos e se tornar mercadoria, comercializada de forma ilegal.

2. Extorsão e chantagem

O vazamento de dados pode ser moeda de troca e motivo de chantagem. No Brasil, um dos maiores responsáveis pelo vazamento de dados é o ataque de ransomware. Nesse tipo de invasão, o criminoso se apropria do dispositivo da vítima, impedindo seu acesso a dados ou a todo o sistema operacional.

Então, para restabelecer o acesso do usuário, o cibercriminoso exige resgate, normalmente em criptomoedas. Mas o que acontece é que, mesmo mediante ao pagamento, não há garantias de que o hacker irá cumprir o acordo e devolver os acessos. Ele ainda pode expor todas as informações contidas ali.

3. Interrupção de serviços

Quando uma organização sofre um ataque de ransomware ou DoS (Ataque de Negação de Serviço), por exemplo, ela fica parcialmente incapaz de acessar os seus dados e de interagir com os seus clientes.

O restabelecimento das atividades pode levar desde algumas horas até dias, gerando prejuízos e afetando a produtividade da empresa.

4. Impacto negativo na imagem da empresa

Como falamos no início deste texto, um dos prejuízos causados pelo vazamento de dados é o reputacional.

Uma marca com dados sigilosos vazados pode ter sua integridade afetada perante o mercado, e a reconstrução da reputação pode levar muito tempo.

Além disso, a repercussão negativa pode fazer com as pessoas se afastem do negócio, com medo de compartilhar suas informações com uma empresa que já foi alvo de um ataque cibernético. Uma consequência bastante complicada para uma organização que verá seu faturamento despencar.

5. Multas e penalidades legais

Como citamos acima, existem leis que tratam de crimes cibernéticos e visam proteger os dados. Quando as empresas estão em desacordo, elas podem sofrer com as penalidades.

No caso de organizações que tiveram vazamento de dados comprovado, as penas podem variar de advertência até multa, que pode chegar a 2% do faturamento anual da empresa, limitada a R$ 50 milhões por cada infração cometida.

Casos de incidentes de vazamento de dados no Brasil e suas consequências

Como forma de ilustrar e tornar mais palpável a questão do vazamento de dados, apresentamos alguns casos que ficaram famosos no Brasil. Por meio dessas situações, é possível compreender melhor a gravidade e as consequências de uma segurança digital falha e vulnerável.

Operação Deepwater

A operação Deepwater foi deflagrada pela Polícia Federal, em 2021, com o objetivo de combater o crime de vazamento de dados.

A iniciativa partiu da apuração de um desvio em larga escala, em que inúmeros números de CPFs e CNPJs foram divulgados em fóruns obscuros de troca de informações sigilosas.

Os cibercrimes chegaram ao conhecimento das autoridades por meio de denúncia e os criminosos foram presos nos estados de Pernambuco e Minas Gerais.

Dados do Ministério da Saúde

Um caso de vazamento de dados na esfera pública ocorreu em 2020, quando golpistas se aproveitaram de falhas para obter dados sigilosos do Ministério da Saúde.

O ciberataque levou à divulgação indevida de dados de 243 milhões de pessoas – uma quantidade de nomes maior do que toda a população brasileira.

Nessa situação, o volume muito acima da população se deu por conta do vazamento de dados de pessoas já falecidas, cujas informações seriam usadas para praticar novos crimes.

Golpe do Pix

O PIX se tornou rapidamente um meio comum para aplicar golpes e sua facilidade em fazer transferências digitais virou alvo dos hackers.

Um estudo divulgado em setembro de 2023 mostrou que os brasileiros sofreram 1,7 milhão de golpes financeiros via Pix em 2022.

De acordo com a pesquisa da Silverguard, quatro em cada dez entrevistados foram vítimas de alguma tentativa de fraude ao usar esse meio de pagamento. Dentre os alvos de enganações, um em cada cinco caiu no golpe.

Em um dos casos de vazamento de dados e golpe via Pix, a 2ª Vara do Juizado Especial Cível de São José dos Campos condenou um banco a pagar R$ 32.800,00 a uma correntista.

Na ocasião, o juiz entendeu que a vítima caiu no golpe depois de ter seus dados vazados pela instituição financeira e, por isso, o banco deveria responder ativamente pelos danos causados em razão das falhas no seu sistema de segurança.

A importância da segurança dos dados, da tecnologia e de medidas proativas

Segurança, esta é a palavra de ordem quando se trata de proteção de dados. O investimento em cibersegurança é a maneira mais eficiente de evitar o vazamento de informações sigilosas.

Um relatório aprofundado, conduzido pelo Ponemon Institute, sobre as violações de dados em todo o mundo, entre março de 2022 e março de 2023, identificou que Inteligência Artificial (IA) e automação impulsionam a velocidade de identificação e contenção, em casos de ciberataques nas organizações analisadas.

Desse modo, no Brasil, as organizações com uso extensivo de IA e automação experimentaram um ciclo de violação de dados que foi 68 dias mais curto, em comparação com aqueles que não implantaram essas tecnologias. No entanto, apenas 23% das empresas estudadas no Brasil estão usando de forma extensiva a segurança impulsionada por IA e automação – 17% menos do que a média global.

Importante destacar que o tempo necessário para identificar e conter uma violação impacta o custo geral da violação de dados.

Nesse sentido, de acordo com o relatório, no Brasil, se uma empresa gasta menos de 200 dias contendo o incidente, o custo médio é de aproximadamente R$ 5,11 milhões, mas, se passar de 200 dias, o custo pode subir para R$ 7,31 milhões.

Portanto, diante do alto custo, tanto financeiros quanto de reputação nos casos de vazamento de dados, é fundamental que as empresas invistam em práticas, programas e formações voltadas à segurança da informação.

As ações podem estar relacionadas ao reforço da proteção dos dados com softwares robustos e às políticas internas, capazes de educar os colaboradores frente às possíveis situações de ataques cibernéticos.

Por fim, para evitar o vazamento de dados, conter mais rapidamente os dados e preservar o bolso e a imagem da empresa, é essencial contar com um pessoal preparado, com conhecimento em cibersegurança e domínio de ferramentas e métodos de proteção da informação. Tudo com eficiência e seriedade.

Quer saber como a Fundação Vanzolini pode ajudar sua empresa com cursos, certificações e formações ligadas à Segurança da Informação e à Cibersegurança? Então acesse nosso site e veja as possibilidades!

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Fontes:

canaltech.com.br/seguranca/vazamentos-de-dados-geram-prejuizo-medio-de-r-58-milhoes-no-brasil-184759/

istoedinheiro.com.br/seguranca-de-dados-brasil-e-o-6o-pais-com-mais-vazamentos-diz-pesquisa/

tiinside.com.br/24/08/2023/custos-de-violacao-de-dados-no-brasil-reduzem-para-r-640-milhoes/

istoedinheiro.com.br/tecnologia-x-seguranca-da-informacao-entenda-diferencas-e-como-atuar-na-area-com-demanda-crescente-no-brasil/

cnnbrasil.com.br/economia/mais-de-17-milhao-de-golpes-com-pix-foram-aplicados-em-2022-mostra-levantamento/

O mundo dos negócios tem ganhado novas nuances e contornos, por conta da inovação e das transformações tecnológicas da era digital. Entre as tendências mais atuais na gestão das empresas está o Business Intelligence (BI), um conjunto de ferramentas, capaz de auxiliar na coleta de dados confiáveis, colaborando para maior assertividade na tomada de decisão organizacional.

Dessa forma, conhecer os conceitos e aplicabilidades do Business Intelligence é ter em mãos a possibilidade de gerar melhores resultados, com mais dinamismo, economia e oportunidades.

Assim, com o Business Intelligence, as organizações têm mais chances de destaque e competitividade no mercado atual.

Quer saber mais sobre o BI, suas ferramentas e aplicabilidades? Então, siga com a leitura deste artigo!

O cenário da Tecnologia da Informação

Antes de falarmos sobre o que é Business Intelligence, vamos olhar brevemente para o cenário atual da Tecnologia da Informação. Como falamos anteriormente, as transformações tecnológicas e a inovação têm dado novos formatos ao mundo dos negócios.

Nesse universo cada vez mais digital e inovador, o mercado da Tecnologia da Informação tem ganhado destaque.

Segundo o estudo sobre o Mercado Brasileiro de Software, de 2022, o setor interno de TI teve um crescimento que chegou a 17,4% e atingiu um investimento de R$ 238,2 bilhões, se considerados os mercados de software, serviços, hardware e também as exportações do segmento.

Ainda de acordo com o estudo, em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional enfrentou um aumento de 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões. O PIB per capita cresceu 3,9% em termos reais, alcançando o valor de R$ 40.688,00, em 2021.

Dessa maneira, dentro dessa gama de inovações, softwares e hardware está o Business Intelligence, que veremos a seguir o que significa.

O que é Business Intelligence?

BI (Business Intelligence) é um conceito que significa inteligência de negócios e está relacionado a outros conceitos do mundo corporativo, como performance, big data e analytics.

Nesse sentido, o BI corresponde à análise, coleta, compartilhamento e monitoramento dos dados relevantes para a organização.

As ferramentas de Business Intelligence analisam dados históricos e atuais e apresentam as descobertas em formatos visuais intuitivos. Assim, o BI é capaz de revelar insights para tomadas de decisões estratégicas dentro das empresas.

Com o uso da inteligência de negócios, as organizações podem ganhar mais flexibilidade, dinamismo e redução de custos, melhorando seu potencial de competitividade no mercado e a qualidade do produto ou serviço oferecido.

Além disso, com o BI é possível ficar informado, em tempo real, sobre desempenho, tendências, problemas e oportunidades de negócio. Relatórios e dashboards – painéis – interativos também podem ser criados para facilitar a visualização e a compreensão dos dados.

Quais as aplicabilidades e ferramentas?

Como exemplo de BI, podemos destacar o Google Analytics, uma plataforma que permite monitorar o tráfego, o comportamento e as conversões dos visitantes de um site.

Sendo assim, com o uso do Google Analytics, a empresa pode saber quantas pessoas acessaram o site, de onde elas vieram, quais páginas visitaram, quanto tempo permaneceram, quais ações realizaram e quais foram os resultados.

Desse modo, as informações obtidas e analisadas por meio da plataforma se tornam aliadas da organização e podem ajudá-la a aumentar as vendas e a medir – com maior precisão – o retorno sobre o investimento. Trata-se, portanto, de uma ferramenta estratégica, de um olhar cuidadoso e orientador.

Os benefícios gerados pelo uso da inteligência de negócios são cada vez mais percebidos e reconhecidos pelas empresas.

Conforme estudo do Mercado Brasileiro de Software, de 2022, o setor de software apresentou crescimento em 2021 de 19,5%, indicando maior utilização por parte das organizações de ferramentas tecnológicas e metodologias como o Business Intelligence.

Quais os benefícios do conhecimento e do uso de ferramentas de Business Intelligence?

Como falamos acima, as ferramentas de Business Intelligence atuam na coleta, análise e transformação dos dados e são fundamentais, nos dias de hoje, para ajudar as empresas nas tomadas de decisão estratégicas, na redução das ineficiências, na sinalização de problemas em potencial e na identificação de novas possíveis áreas de crescimento futuro.

Então, entre alguns dos benefícios específicos que as empresas podem ter ao usar o BI incluem:

No entanto, para que os benefícios no uso das ferramentas de BI sejam alcançados, de fato, as empresas precisam contar com profissionais capacitados e com conhecimento no uso e nas aplicações da inteligência de negócios.

Então, para formar pessoas com um entendimento abrangente sobre o campo de Business Intelligence, suas ferramentas, técnicas e aplicabilidades no mundo dos negócios, a Fundação Vanzolini oferece um curso totalmente voltado para o tema.

Novas oportunidades de emprego ou avanços na carreira atual

Acompanhar as tendências da tecnologia é uma maneira de se manter atualizado e pronto para os novos desafios do mundo dos negócios.

Para isso, a Fundação Vanzolini oferece o curso de Business Intelligence, que tem por objetivo  proporcionar uma visão mais estratégica do mercado, permitindo que os profissionais entendam não apenas o que está acontecendo em seus negócios, mas também o porquê está acontecendo.

Sendo assim, em um mundo cada vez mais orientado por dados, compreender BI ajuda as pessoas a se conectarem com os desafios e oportunidades atuais que as empresas enfrentam.

No curso, voltado para profissionais interessados em entender os conceitos de Business Intelligence e sua aplicabilidade prática em diversos setores, os participantes vão:

No conteúdo do programa, os alunos terão:

Então, se você deseja conhecer mais sobre BI, expandir as possibilidades na carreira atual ou abrir novas oportunidades de emprego, acesse o nosso site e saiba mais sobre os cursos da Fundação Vanzolini.

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A inteligência dos negócios pode transformar empresas e pessoas!

Até o próximo!

Fontes:

cnnbrasil

powerbi.microsoft.com