Descubra como a arquitetura pode ser protagonista no enfrentamento da crise climática e na construção de alternativas sustentáveis que visam eficiência energética e redução de emissões
Para o planeta Terra não temos plano B e, diante de uma crise ambiental sem precedentes, marcada por intensas mudanças climáticas, um processo de urbanização acelerado e a crescente escassez de recursos naturais, se nada for feito agora, o futuro pode não ser uma possibilidade.
Assim, em meio ao colapso ambiental, desafios são impostos aos diversos setores da sociedade e da economia, e a arquitetura e a construção civil desempenham um papel crucial tanto na origem dos problemas quanto na busca por soluções.
A partir disso, é preciso criar espaços de reflexão e ação, como a CASACOR 2025 tem feito, pois, ao reunir profissionais, especialistas e o público em geral em torno das inovações e na arquitetura, está trazendo também a conscientização e o estímulo à ação em prol de uma arquitetura mais responsável e alinhada com os desafios do nosso tempo.
Para saber como a CASACOR – reconhecida como a maior e mais completa mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas – coloca a arquitetura e a construção como protagonistas de uma transformação sustentável, siga com a leitura!
O que provoca a doença também pode curá-la. Com essa premissa a CASACOR 2025 e a Fundação Vanzolini se unem para um ciclo de palestras que provoca e faz refletir sobre ações que podem mudar o rumo da construção civil e da arquitetura, tornando-as mais sustentáveis e agentes de uma mudança ambiental.
Entre os encontros previstos na mostra, para o dia 26 de junho, está programada a palestra Eficiência energética, redução de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso.
A conversa conduzida por especialistas tem como objetivo discutir a importância da eficiência energética e da redução de emissões de gases de efeito estufa no setor da construção civil, destacando o papel fundamental que a arquitetura desempenha na mitigação dos impactos ambientais e na construção de um futuro mais sustentável.
A presença da Fundação Vanzolini na CASACOR 2025 reforça o seu compromisso com a promoção de práticas inovadoras e sustentáveis no setor da construção, por meio de certificações e incentivando a adoção de soluções que sejam capazes de conciliar desempenho ambiental, conforto, design e viabilidade econômica.
Vale destacar que o evento é direcionado aos visitantes da mostra e as vagas limitadas. No entanto, o conteúdo será gravado e ficará disponível no site e no canal da Fundação Vanzolini, no YouTube.
A urgência em debater a eficiência energética e a redução de emissões na construção civil se justifica pelo impacto significativo que este setor exerce sobre o meio ambiente global.
Dados da Agência Internacional de Energia (IEA) colocam a construção civil mundial como responsável direta e indireta por 39% dos gases do efeito estufa liberados na atmosfera. Cerca de 11% deste volume estaria ligado à cadeia produtiva de aço e cimento. O restante refere-se à produção de energia para manter os edifícios sem funcionamento.
Outro levantamento mostra que, no mundo, o setor de energia é o maior responsável (34%) pelas emissões globais de GEE, segundo o 6º relatório do IPCC (Painel Internacional sobre a Mudança do Clima).
Em seguida, vem a indústria, com 24% das emissões; agricultura, florestas e uso da terra (AFOLU, na sigla em inglês) com 22%; transportes com 15%; e construção civil com 6% das emissões globais.
A elevada pegada de carbono da construção está intrinsecamente ligada à intensa demanda por recursos naturais, como água, madeira, minerais e combustíveis fósseis, além do consumo energético em todas as fases da construção e operação dos edifícios.
Sendo assim, falar sobre eficiência energética transcende uma mera tendência e se configura como uma necessidade global inadiável.
A otimização do uso de energia em edificações não apenas reduz as emissões de GEE, mas também proporciona economia de custos operacionais a longo prazo, ou seja, além de beneficiar o meio ambiente, é econômico, contribuindo para o conforto e a qualidade de vida dos usuários.
Além disso, a adesão a certificações ambientais, como a AQUA-HQE™ e o PBE Edifica/Selo Procel Edificações e a verificação dos inventários de gases de efeito estufa das organizações pela ISO 14064 promovem a adoção de práticas responsáveis e mensuráveis no setor, contribuindo também para um processo construtivo alinhado às necessidades ambientais atuais, além de soluções inovadoras e o cumprimento de padrões de sustentabilidade reconhecidos internacionalmente.
O cenário pede atitude, movimento, e como alternativas sustentáveis para a redução da pegada de carbono na arquitetura e construção civil, podemos destacar a implementação de uma série de boas práticas em todas as etapas do processo construtivo. Veja como:
Como falamos anteriormente, a arquitetura e a construção civil podem tanto ser a causa como a solução para a crise ambiental.
Sendo assim, diante dos clamores globais e da urgência de se lutar por um futuro possível, os segmentos podem assumir um papel de protagonismo no enfrentamento dos desafios ambientais.
Este é, inclusive, o pensamento defendido pelo arquiteto Rodrigo Loeb, especialista que ministra a palestra da Fundação Vanzolini na CASACOR 2025.
O arquiteto propõe uma reflexão sobre o papel da arquitetura em um mundo em colapso e discute a atuação do setor tanto nos processos de degradação quanto na construção de alternativas sustentáveis.
A análise parte do marco do Antropoceno (nova época geológica, caracterizada pelo impacto significativo da humanidade sobre o planeta e seus processos), associando-o à Sexta Extinção em Massa, e traça um panorama das transformações do modelo dominante e os sinais de um novo futuro possível.
Dessa forma, a reflexão proposta por Loeb é convite a repensar o modelo dominante de produção e consumo na arquitetura, buscando alternativas que priorizem a sustentabilidade em suas múltiplas dimensões.
Em sua fala, o profissional explora como a arquitetura pode se tornar protagonista na construção de futuros mais resilientes e ecologicamente equilibrados.
A ideia de Loeb está alinhada com uma tendência global: pesquisa da Johnson’s Controls, especializada em edificações sustentáveis, realizada no final de 2021, revelou que 72% dos líderes empresariais consideram prioridade investir na área de sustentabilidade de suas companhias nos próximos dois anos.
O levantamento ouviu 2,3 mil executivos de 19 setores distintos em mais de 25 países, mostrando que o esforço deve incluir a opção por escritórios, galpões e unidades fabris de baixo carbono.
O encontro na CASACOR 2025 será também um importante espaço para reflexão sobre a ética, a estética e a responsabilidade inerentes à atuação profissional dos arquitetos, incentivando a adoção de práticas que integrem: criação de espaços inovadores e a preservação do meio ambiente para as futuras gerações.
A palestra Eficiência energética, redução de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso contará com a expertise de dois renomados profissionais:
Sua atuação se destaca pela capacidade de integrar os aspectos ambientais, sociais e de governança nas estratégias empresariais, promovendo a adoção de práticas responsáveis e inovadoras que geram valor para as organizações e para a sociedade.
Sua participação enriquece o debate com uma perspectiva teórica sólida e uma visão abrangente das complexas questões envolvidas na crise ambiental global.
A combinação da expertise prática de Gabriel Bonansea e da visão crítica de Rodrigo Loeb promete uma discussão enriquecedora e inspiradora, durante a CASACOR 2025, capaz de estimular novas abordagens e soluções para a construção de um futuro mais sustentável, com a arquitetura no centro e fazendo a diferença.
Por fim, vale destacar a referência da Fundação Vanzolini em certificações, como a AQUA-HQE™ e o PBE Edifica/Selo Procel Edificações, que são ferramentas fundamentais para garantir que as construções sigam critérios de eficiência energética e sustentabilidade. Além do destaque da Fundação Vanzolini no mercado de verificação de projetos e inventários relacionados às emissões de gases de efeito estufa.
Elas oferecem uma visão detalhada sobre o desempenho energético, a eficiência no uso da água, a qualidade do ambiente interno e o impacto dos materiais utilizados na construção. As etiquetas de desempenho energético, em particular, fornecem informações importantes sobre o consumo de energia, permitindo escolhas mais conscientes em relação ao impacto ambiental.
Para saber mais sobre a AQUA-HQE™ e outras certificações para boas práticas, convidamos a acessar o site da Fundação Vanzolini
E, lembramos que, a palestra Eficiência energética, redução de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso, que acontece no dia 26 de junho, faz parte de um ciclo de encontros da Vanzolini na CASACOR 2025 e estará disponível, na sequência, no canal da instituição no YouTube.
Fontes:
Quais setores econômicos mais impactam o aquecimento global?Descarbonização mobiliza setor de construção do país
Dia 26 de junho, das 14h30 às 16h
Evento aberto somente a visitantes da mostra (inscrição via CASACOR – evento pago). Vagas limitadas. O seu conteúdo será gravado e ficará disponível nesta página e no canal da Fundação Vanzolini, no YouTube.
Em um momento em que sofisticação e consciência ambiental caminham lado a lado, a Fundação Vanzolini marca presença na CASACOR São Paulo 2025 com uma série de palestras que ampliam o diálogo entre arquitetura, sustentabilidade e inovação na Construção Civil.
A mostra acontece no Parque da Água Branca, de 27 de maio a 03 de agosto de 2025. A Fundação Vanzolini estará presente nos dias 5, 12 e 26 de junho, promovendo palestras com especialistas e profissionais de destaque no mercado. A abordagem sobre o tema Eficiência energética, redução de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso acontece no dia 26 de junho.
Como reduzir a pegada de carbono na construção civil de forma prática e eficiente? A primeira palestra apresenta experiências e boas práticas que alinham desempenho ambiental, qualidade espacial e viabilidade técnica, destacando o impacto positivo de decisões conscientes e de certificações como a AQUA-HQE™.
Na sequência, Rodrigo Loeb propõe uma reflexão sobre o papel da arquitetura em um mundo em colapso. O arquiteto discute a atuação do setor tanto nos processos de degradação quanto na construção de alternativas sustentáveis. A análise parte do marco do Antropoceno (1610), associando-o à Sexta Extinção em Massa, e traça um panorama das transformações do modelo dominante e os sinais de um novo futuro possível.
Programação:
14h30 – Abertura
14h40 – Eficiência energética e redução de emissões – Gabriel Novaes (Fundação Vanzolini)
15h10 – Arquitetura como protagonista em um mundo em colapso – Rodrigo Loeb (arquiteto e urbanista)
15h40 – Debate
16h – Encerramento Fundação Vanzolini e CASACOR
Palestrantes:
Gabriel Bonansea de Alencar Novaes
Assessor de ESG da Fundação Vanzolini. Atua com projetos e treinamentos nas áreas de sustentabilidade, emissões, eficiência energética e certificações. Mestre e doutorando pela FAU USP.
Rodrigo Loeb
Arquiteto pela FAU-USP, mestre pela Architectural Association (Londres) e doutor pela Universidade Mackenzie. Desenvolveu projetos premiados e atua como professor e pesquisador.
A capacitação tem se consolidado, cada vez mais, como um fator estratégico nas organizações. Nos dias de hoje, o treinamento contínuo dos colaboradores tornou-se uma prática essencial para as empresas que desejam mais competitividade e produtividade.
Mesmo diante dessas afirmações, os desafios para a eficiência dos treinamentos organizacionais são muitos. A 19ª edição da pesquisa “Panorama do Treinamento no Brasil 24/25: Indicadores e Tendências em Gestão de T&D”, divulgada recentemente pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), traz um mapeamento importante sobre o cenário atual dos treinamentos no país.
E, diante dos dados revelados, surge a pergunta: quando se trata de Treinamento e Desenvolvimento no Brasil, estamos evoluindo ou apenas mantendo velhos hábitos?
Acompanhe este artigo que preparamos e veja como tornar o treinamento um motor de crescimento nas empresas.
Segundo a pesquisa “Panorama do Treinamento no Brasil”, em 2024 houve um aumento de 14% do investimento anual de T&D por colaborador, na média das empresas brasileiras, em relação ao ano anterior, chegando a R$1.222. Esse avanço reflete o reconhecimento cada vez maior da capacitação como importante uma alavanca de inovação.
Apesar do crescimento observado, o investimento médio anual por colaborador ainda está aquém do registrado em países como os Estados Unidos, onde a média anual por colaborador é de cerca de R$ 6.673.Porém, vale destacar que o Brasil superou os Estados Unidos no número médio de horas anuais de treinamento por colaborador, com 24 horas contra 21 horas, alcançando um marco histórico.
Outro dado importante revelado pelo estudo diz respeito à distribuição do orçamento das empresas na contratação de terceirizados para os treinamentos e desenvolvimento interno. Veja só:
– Terceirização: 50%;
– Consultores, professores e serviços, desenvolvimento de conteúdo e licenças, cursos e seminários realizados por empresas de serviços, cursos de idiomas;
– Despesas internas: 41%;
– Formações realizadas com multiplicadores internos, despesas administrativas e salário das equipes de T&D.
No entanto, apenas investir em treinamentos não é suficiente para assegurar sua real eficácia nas empresas.
Leia mais em: Personalização dos treinamentos In Company: o segredo do sucesso para o aprendizado corporativo
Para o gestor de Educação da Fundação Vanzolini, Jackes Oliveira, o grande problema de T&D nas empresas é a falta de um processo bem estruturado de avaliação de aprendizado.
Segundo Oliveira, em sua análise sobre os dados da pesquisa, os treinamentos ainda se reduzem a uma simples avaliação de reação. “A maioria das empresas destina 50% do seu orçamento para a contratação de terceiros. É válido oxigenar, buscar especialistas, acompanhar as tendências, estar respaldado por boas referências. Mas como estamos avaliando esses treinamentos?”
O gestor complementa dizendo que “55% dos projetos de educação dessas empresas sequer chegam ao nível da avaliação de aprendizado. Continuamos nos satisfazendo com a famigerada avaliação de reação (que, honestamente, em sua maioria, nos indica se o coffee break estava quentinho ou frio)”.
Podemos ver que há uma dissociação entre gestão de treinamentos e análise de resultados. Os treinamentos são propostos, são realizados, mas e depois? O que se faz com eles? Olhar para os resultados das ações é tão importante quanto realizá-las.
“Continuamos promovendo ações apenas para fazer bonito no LinkedIn e gerar engajamento temporário dos funcionários? Qual é o nosso compromisso com o resultado?”, reflete Oliveira.
Diante dessa análise, como, então, melhorar a eficiência do T&D nas empresas? Entre as soluções possíveis estão:
Leia mais em: PDI – Plano de Desenvolvimento Individual para empresas e profissionais
A Fundação Vanzolini, com quase 60 anos de experiência e expertise em educação corporativa, oferece treinamentos In Company personalizados para atender às necessidades específicas das organizações do século XXI.
Os cursos são desenvolvidos para aprimorar as competências dos colaboradores, aumentar a produtividade e impulsionar o crescimento do negócio. A Vanzolini oferece ainda um acompanhamento ao longo de toda jornada de aprendizado, para avaliar e garantir que resultados sejam alcançados.
Benefícios dos treinamentos In Company da Fundação Vanzolini:
Então, para garantir treinamentos eficientes para sua organização, convidamos gestores e responsáveis pelas áreas de T&D a conhecer as soluções especializadas de treinamento da Fundação Vanzolini.
Nossos especialistas estão prontos para ajudar sua empresa a alcançar seus objetivos de desenvolvimento e crescimento por meio de treinamentos In Company personalizados!
Para mais informações:
Fontes:
PANORAMA DO TREINAMENTO NO BRASIL: INDICADORES E TENDÊNCIAS
Ferramentas essenciais nos serviços de saúde, as certificações atestam a conformidade das instituições com padrões rigorosos de qualidade e segurança.
As certificações funcionam como um selo de garantia, comprovando o compromisso de hospitais, clínicas, laboratórios e outros serviços de saúde em oferecer atendimento de excelência. Elas promovem a confiança não apenas dos pacientes, mas também da equipe médica e da comunidade em geral.
Nesse contexto, a busca pelo cumprimento das normas que levam à certificação resulta em benefícios significativos, como a melhoria contínua, a eficiência operacional, o engajamento da equipe e o fortalecimento da credibilidade da instituição de saúde.
Para entender como as normas e certificações impactam a gestão hospitalar, continue a leitura!
A ISO 9001 e a ONA são duas certificações essenciais para a padronização de processos e para a busca contínua pela qualidade nos serviços de saúde. Ambas desempenham um papel fundamental na otimização dos fluxos de trabalho e na redução de erros médicos. Confira as características de cada uma e como elas contribuem para a melhoria dos serviços de saúde:
A ISO 9001 é um sinônimo de excelência e confiabilidade, demonstrando ao mercado que a instituição de saúde possui um sistema formal de gestão da qualidade. Esse sistema está alinhado aos mais rigorosos padrões reconhecidos internacionalmente.
Os requisitos da ISO 9001 estabelecem diretrizes claras para o planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e para a gestão do relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores. Como resultado, ela eleva o nível das entregas e melhora a experiência de todos os envolvidos na organização.
Já a ONA (Organização Nacional de Acreditação) é uma certificação focada especificamente nos serviços de saúde. Sua metodologia leva à implementação de padrões de excelência reconhecidos mundialmente, baseados na melhoria contínua dos protocolos de qualidade, segurança e saúde. A acreditação ONA proporciona benefícios significativos, tais como:
Essas certificações não apenas garantem a conformidade com padrões elevados, mas também impulsionam a qualidade, a segurança e a eficiência nas operações dos serviços de saúde.
Ao implementar os requisitos da ISO 31000, uma organização de saúde se prepara para crescer de forma sustentável, ao mesmo tempo em que se protege contra ameaças em um ambiente cada vez mais complexo e desafiador.
Com base em diretrizes globais, a norma oferece técnicas eficazes de gestão, promove a saúde e segurança no trabalho, e incentiva o envolvimento ativo das pessoas na prevenção e redução de possíveis danos.
A ISO 31000 segue o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), uma metodologia que visa à melhoria contínua do sistema de gestão de riscos, prevenindo desperdícios e aprimorando a alocação de recursos. Os passos dessa metodologia são:
Ao adotar a ISO 31000, as organizações de saúde não apenas mitigam riscos, mas também criam um ambiente mais seguro e eficiente, promovendo uma gestão proativa e focada na melhoria contínua.
Em um mundo cada vez mais digitalizado, os mecanismos de segurança da informação e proteção de dados se tornaram essenciais para as organizações.
No setor de saúde, isso não é diferente; os espaços de atendimento também precisam adotar protocolos rigorosos para prevenir ataques cibernéticos e o vazamento de informações sensíveis.
A ISO 27001 estabelece um sistema de gestão da segurança da informação eficaz, com requisitos internacionais que ajudam as instituições de saúde a preservar a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações, além de se protegerem contra riscos cibernéticos.
Com essa norma, amplamente reconhecida no mundo inteiro, as organizações podem criar uma estrutura robusta para lidar com as ameaças digitais.
Os perigos digitais são uma realidade cada vez mais presente. Em 2022, 70% das empresas sofreram ataques que sequestram dados de seus sistemas.
Diante desse cenário, torna-se imperativo implementar os requisitos da ISO/IEC 27001, que orientam a operação, monitoramento, manutenção e melhoria contínua do sistema de gestão da segurança da informação.
Essa norma não apenas protege as organizações, mas também fortalece a confiança das partes interessadas, reduz os riscos associados à segurança da informação e promove a conscientização sobre o uso responsável dos dados.
A ISO 14001 aborda práticas sustentáveis e é uma excelente ferramenta para adotar uma postura ambientalmente responsável, impulsionar a agenda ESG (ambiental, social e de governança) e conquistar importantes vantagens competitivas no mercado.
Por meio de requisitos técnicos específicos, a norma oferece diretrizes para que as instituições de saúde identifiquem seus impactos ambientais, estabeleçam metas claras, desenvolvam planos de ação eficazes, capacitem suas equipes para uma implementação bem-sucedida e monitorem continuamente suas estratégias. O objetivo é a melhoria contínua dos processos e resultados, com ênfase na sustentabilidade.
Entre os resultados alcançados com a adoção da ISO 14001, destaca-se a eficiência energética, que não só contribui para a preservação do meio ambiente, mas também reduz os custos operacionais da instituição.
Outro benefício significativo é a gestão de resíduos, que diminui o impacto ambiental e os danos à comunidade, promovendo uma operação mais responsável e alinhada com as melhores práticas ambientais.
Como vimos, as certificações — cada uma dentro de sua área de especialização — desempenham um papel fundamental na melhoria da qualidade nos espaços de saúde. No entanto, suas contribuições vão além da simples aplicação das diretrizes das normas, reverberando em pontos estratégicos que são cruciais para a excelência hospitalar.
Um desses pontos é o incentivo aos treinamentos dos colaboradores, fundamentais para conquistar as certificações, promovendo, assim, uma cultura de aprendizado e motivação entre os profissionais.
Além disso, as certificações garantem que as instituições de saúde estejam alinhadas às regulamentações da Anvisa e do Ministério da Saúde, assegurando um serviço que prioriza a segurança de pacientes, familiares e colaboradores.
Essas ações e os posicionamentos proporcionados pelas certificações — que englobam qualidade, transparência, ética, segurança e sustentabilidade — resultam em uma diferenciação significativa da organização no mercado e na sociedade, gerando credibilidade e fortalecendo a reputação hospitalar.
Por fim, fica claro o papel das certificações como ferramentas estratégicas e essenciais para a gestão hospitalar, impulsionando a qualidade, segurança, inovação e eficiência dos serviços.
A busca por certificações demonstra o compromisso da instituição em oferecer o melhor atendimento, consolidando sua posição como referência no setor de saúde e contribuindo para a competitividade e confiança de pacientes e stakeholders.
Se você deseja implementar as normas e conquistar as certificações em sua instituição, saiba mais sobre certificações hospitalares no site da Fundação Vanzolini e conheça nossos cursos e treinamentos sobre qualidade e gestão na saúde.
Até o próximo!
Para mais informações:
certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704
Comercial
(11) 9 6476-1498
Em um mercado globalizado e cada vez mais competitivo, a eficiência operacional torna-se um pilar fundamental para o sucesso de qualquer organização, independentemente do seu porte ou setor de atuação.
Uma operação eficiente garante a entrega de produtos e serviços de alta qualidade, no tempo certo e com o menor custo possível, o que impacta diretamente na satisfação do cliente e a rentabilidade do negócio.
Conhecer e dominar os métodos e ferramentas de otimização de processos é a chave para as empresas atuais se manterem no jogo e em expansão.
Entre as tecnologias para otimizar processos disponíveis atualmente, estão o Lean Manufacturing, o Six Sigma e o Kaizen, além da adoção de softwares de gestão, sistemas de controle de estoque e outras ferramentas tecnológicas para otimizar processos e reduzir erros.
Para saber mais sobre métodos e ferramentas para otimizar a eficiência operacional da sua empresa, continue a leitura!
A eficiência operacional diz respeito à capacidade de uma empresa de entregar seus produtos ou serviços de uma forma eficiente e econômica. Ou seja, otimizar o uso de recursos como tempo, dinheiro, materiais e mão de obra para maximizar a produção e minimizar o desperdício.
Dessa maneira, uma operação eficiente é aquela que funciona de forma orgânica, sem problemas, com o mínimo de interrupções e atrasos e, ao mesmo tempo, consegue ser flexível, se adaptando rapidamente às mudanças do mercado ou das necessidades dos clientes.
Quando uma empresa investe em métodos e ferramentas de eficiência operacional, elas colhem frutos significativos, como:
Diante desses benefícios, podemos ver como a otimização de processos impacta diretamente na produtividade, na redução de custos e na satisfação do cliente.
Portanto, com a implantação de ferramentas e métodos para Gestão de Operações, há melhor desempenho financeiro, maior competitividade e maior sucesso a longo prazo nas empresas.
A Gestão de Operações é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos de uma organização para transformar insumos em produtos ou serviços de forma eficiente e eficaz.
Sendo assim, a Gestão de Operações envolve o gerenciamento de todos os aspectos do processo de produção, desde a seleção de fornecedores, fornecimento de materiais e insumos até a fabricação de produtos e sua distribuição aos clientes.
No contexto atual dos negócios, a Gestão de Operações é uma parte essencial de qualquer organização e, ao ser uma Gestão de Operações produtiva, ela tem capacidade de incrementar o mais alto nível de eficiência e produtividade numa organização.
Como princípios básicos da Gestão de Operações, podemos destacar:
Com isso, podemos entender a Gestão de Operações como uma iniciativa que permeia toda a organização (planejamento, supervisão e gestão de recursos), ajudando a definir metas, a realizar avaliações e a alocar e utilizar os recursos (humanos, materiais, financeiros e tecnológicos) de forma eficiente e eficaz.
Um exemplo de ferramenta e metodologia para otimização de processos, que colabora para uma Gestão de Operações eficiente, é o Supply Chain.
Com o Supply Chain, é possível:
Ao implantar métodos e ferramentas para otimizar a eficiência operacional, as empresas passam a praticar um modelo de gestão por resultados, que é uma abordagem estratégica que prioriza o estabelecimento de metas claras e mensuráveis, acompanhadas por um sistema de monitoramento e avaliação contínua do desempenho.
O objetivo central da gestão por resultados é direcionar os esforços do time para a conquista das metas desejadas, promovendo uma cultura de alta performance.
Ao estabelecer metas claras e alinhadas com os objetivos da empresa, a gestão por resultados promove um senso de propósito e direcionamento entre os colaboradores, engajando-os na causa de forma mais positiva e genuína.
O acompanhamento constante do desempenho e o reconhecimento dos resultados alcançados motivam as pessoas. Além disso, a gestão por resultados incentiva a busca por soluções inovadoras e a otimização dos processos, contribuindo para o aumento da produtividade e a melhoria contínua dos resultados.
Outro aspecto da gestão por resultados que envolve a otimização de processos está na capacidade de gerar indicadores de desempenho e, assim, estabelecer tomadas de decisão baseadas em dados. Os indicadores de desempenho (KPIs) são métricas quantificáveis, que permitem avaliar o progresso em relação às metas estabelecidas.
Então, na gestão por resultados, a definição e acompanhamento de KPIs relevantes é fundamental para embasar a tomada de decisão, identificar oportunidades de melhoria e corrigir eventuais desvios de rota. A análise de dados e informações concretas permite uma gestão mais objetiva e assertiva, reduzindo a margem para decisões baseadas em intuição ou suposições.
Portanto, uma boa Gestão de Operações , que pode ser realizada por meio das ferramentas e métodos citados acima, gera os seguintes benefícios para as empresas:
Por fim, a Gestão de Operações combinada com ferramentas e métodos para otimização dos processos desempenha um papel fundamental na eficiência e no sucesso de empresas de qualquer porte e segmento.
Para conhecer e dominar as metodologias de Gestão de Operações mais eficientes, conheça os cursos da Fundação Vanzolini. Entre os temas das formações para executivos estão:
Para mais informações sobre os cursos da Fundação Vanzolini:
Aprenda como a certificação EXIN Kanban Foundation pode aprimorar a eficiência de suas operações e otimizar o fluxo de trabalho de projetos ágeis
A certificação EXIN Kanban Foundation é uma das qualificações mais procuradas por profissionais que buscam excelência em Gestão Ágil. Ela valida o conhecimento nos princípios do Kanban, um sistema visual e colaborativo que permite monitorar e otimizar o fluxo de trabalho, especialmente em operações que exigem alta eficiência e adaptabilidade.
Reconhecida globalmente, a certificação oferece uma base sólida em metodologias ágeis e é altamente valorizada em ambientes corporativos de transformação digital, onde se busca reduzir tempos de resposta e maximizar a qualidade das entregas.
Na Fundação Vanzolini, o curso Kanban Foundation prepara os candidatos com uma abordagem prática e atualizada. O curso enfatiza não só os fundamentos do Kanban, mas também técnicas avançadas para melhorar a produtividade e a eficiência, incluindo práticas recomendadas e estudos de caso.
Esse preparo é essencial para quem deseja aplicar esses conhecimentos em cenários de negócios reais, garantindo que estejam prontos para enfrentar os desafios da gestão ágil de forma prática e direcionada.
O Kanban é mais do que apenas uma ferramenta de organização; ele representa uma metodologia de gestão visual e controle de fluxo que nasceu na indústria automotiva japonesa e se expandiu para diversas áreas, como desenvolvimento de software, marketing, logística e serviços.
Em um quadro Kanban, as atividades são representadas por cartões que se movem entre colunas, de acordo com o progresso, desde o “A Fazer” até o “Feito”. Esse sistema permite que todos os envolvidos no projeto tenham uma visão clara do status das atividades, facilitando a colaboração e a transparência.
O diferencial do Kanban na gestão ágil está na sua capacidade de se adaptar a fluxos de trabalho variados e atender às demandas de projetos dinâmicos. Ele permite uma gestão visual eficaz, com resposta rápida a mudanças e capacidade de ajustar o fluxo de trabalho conforme as prioridades e necessidades surgem.
A sua abordagem colaborativa facilita a comunicação entre equipes multidisciplinares, tornando-o indispensável para empresas que desejam melhorar a eficiência sem comprometer a flexibilidade.
Leia mais em: O que é Kanban, quais os tipos e ferramentas disponíveis
Obter a certificação EXIN Kanban Foundation oferece uma vantagem competitiva significativa para profissionais que desejam atuar em ambientes ágeis e de alta demanda.
A certificação valida a capacidade de aplicar os conceitos e técnicas de Kanban e também demonstra o compromisso do profissional em aprimorar a eficiência organizacional. A formação oferece benefícios como:
Com essa certificação, os profissionais se destacam no mercado de trabalho, mostrando às empresas que têm as competências para implementar melhorias no fluxo de trabalho e na gestão visual, habilidades fundamentais em um ambiente corporativo que valoriza a eficiência e a adaptabilidade.
O curso Kanban Foundation da Fundação Vanzolini é desenhado para fornecer uma experiência prática e aplicável, abordando tanto os fundamentos quanto as aplicações avançadas do Kanban.
Ministrado por professores experientes e atuantes no mercado, o curso explora desde a história e os princípios ágeis até as práticas de fluxo e controle visual. A estrutura curricular inclui módulos como:
Ao final do curso, você estará preparado para implementar o Kanban em suas equipes e participar do exame de certificação EXIN, tendo uma compreensão prática e profunda de como o Kanban pode ser utilizado para transformar a gestão de projetos e operações.
O conteúdo programático do curso Kanban Foundation cobre um vasto conjunto de habilidades e conhecimentos que são essenciais para profissionais de gestão ágil. Os principais tópicos incluem:
Esses módulos são planejados para que você domine a teoria e também possa aplicar o Kanban de maneira prática e personalizada conforme o contexto e as necessidades de suas organizações.
O exame EXIN Kanban Foundation pode ser feito de forma totalmente online através do programa EXIN Anywhere, uma solução que facilita a certificação dos profissionais.
Os alunos da Fundação Vanzolini têm a possibilidade de realizar o exame em qualquer horário e local que considerem convenientes, bastando para isso ter acesso a um computador com conexão estável à Internet.
Esse formato flexível possibilita que profissionais com agendas apertadas possam se certificar sem comprometer seu desempenho no trabalho.
O exame testa os conhecimentos práticos e teóricos adquiridos ao longo do curso, com foco nos conceitos fundamentais do Kanban, nas práticas recomendadas e na aplicação do sistema em cenários diversos.
A preparação oferecida pelo curso da Fundação Vanzolini é focada na obtenção dessa certificação e na sua aplicação direta em projetos e operações.
A certificação EXIN Kanban Foundation representa um diferencial valioso no mercado de trabalho, especialmente em setores que demandam agilidade e eficiência operacional.
A Fundação Vanzolini, em parceria com a EXIN, oferece não apenas a certificação, mas uma formação completa que prepara os profissionais para serem líderes e agentes de mudança em suas organizações.
Com a certificação, o profissional pode aplicar o Kanban para otimizar fluxos, melhorar a comunicação entre equipes e reduzir tempos de resposta, elementos fundamentais para o sucesso de projetos em ambientes competitivos e dinâmicos.
Independente da área de atuação, seja em TI, marketing ou operações, a certificação EXIN Kanban Foundation proporciona uma base sólida para implementar e liderar iniciativas de melhoria contínua, refletindo em uma carreira mais competitiva e promissora.
A parceria entre a Fundação Vanzolini e a EXIN oferece ao mercado um programa de formação de excelência que prepara os profissionais para os desafios atuais e futuros da gestão ágil, alinhando-se às exigências de um mercado em constante transformação.
Saiba mais em:
Nosso Gerente de Projetos ESG e Sustentabilidade foi entrevistado para uma matéria da Revista Téchne na edição 312, de setembro, onde fala sobre relatórios de sustentabilidade e etiquetas de certificação na eficiência energética de construções.
A matéria aborda a importância dos relatórios de sustentabilidade e das etiquetas de certificação para edificações.
Gabriel destaca que as certificações são fundamentais para garantir que as construções sigam critérios de eficiência energética e sustentabilidade, enfatizando a necessidade de atenção às etiquetas de desempenho energético, que fornecem informações críticas sobre o consumo de energia e permite que as empresas e consumidores façam escolhas mais conscientes em relação ao impacto ambiental dos seus projetos.
Esses relatórios e certificações são cada vez mais relevantes à medida que o setor de Construção Civil busca soluções sustentáveis e práticas que reduzam a pegada de carbono e o consumo energético das edificações.
A matéria também enfatiza a importância de se evitar propagandas enganosas ao buscar certificações ambientais, ressaltando que a transparência e o cumprimento de critérios técnicos rigorosos são essenciais para o sucesso das iniciativas de sustentabilidade no setor.
São informações relevantes que fazem parte de uma tendência crescente em diversas partes do mundo, onde o uso de certificações e etiquetas ambientais são vistos como indicadores-chave da responsabilidade corporativa e do compromisso com um futuro mais sustentável.
“A tendência dos novos requisitos técnicos é avaliar ainda mais o ciclo de vida das construções e trazer para o mercado critérios de gestão e governança mais dinâmicos, ou seja, algo universal, como forma de contribuir para a elaboração de relatórios de sustentabilidade. As soluções arquitetônicas e técnicas para atenderem aos critérios do AQUA-HQE visam obter os melhores resultados ambientais, com economia de recursos naturais.”
A Construção Civil está passando por diversas transformações atualmente, impulsionada por certificações de sustentabilidade e etiquetas de eficiência energética. Essas ferramentas são essenciais para garantir que os projetos não apenas sejam otimizados para o uso de recursos naturais, mas também para que estejam alinhados com os padrões globais de responsabilidade ambiental.
A certificação dentro de construções sustentáveis tem o papel de proporcionar uma visão detalhada sobre o desempenho energético, a eficiência do uso de água, a qualidade do ambiente interno e o impacto dos materiais usados na construção. Empresas que adotam essas certificações se destacam não apenas por contribuírem com o meio ambiente, mas também por oferecerem valor agregado aos seus clientes e acionistas.
O Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações (PBE Edifica), é um exemplo que estabelece padrões claros para o consumo energético das construções, fornecendo uma etiqueta que classifica o edifício, assim gestores podem facilmente identificar oportunidades de melhoria para promover uma gestão de recursos mais eficiente.
Além das certificações, os relatórios de sustentabilidade estão se tornando ferramentas indispensáveis para promover a transparência e a credibilidade das empresas. Esses documentos detalham os esforços realizados para reduzir o impacto ambiental e são essenciais para mostrar o compromisso das organizações com a sustentabilidade.
De acordo com Gabriel Novaes, gerente de Projetos ESG e Sustentabilidade, um ponto crucial é a necessidade de evitar propagandas enganosas. “As certificações devem ser baseadas em critérios técnicos rigorosos”, alerta. Empresas que promovem suas iniciativas sustentáveis sem um respaldo técnico correm o risco de desviar a atenção para soluções que não são tão benéficas ao meio ambiente quanto parecem.
Com isso, o futuro da Construção Civil sustentável já não é só mais uma tendência, mas a realidade inevitável, o uso de tecnologias que otimizam o consumo energético e reduzem o impacto ambiental será cada vez mais exigido por consumidores e investidores.
Sendo assim, as certificações de sustentabilidade são parte fundamental desse movimento, fornecendo todas as normas e diretrizes para uma transformação positiva do setor.
Investir nessa eficiência energética é sinônimo de se preparar para o futuro e as empresas já entenderam que estão à frente pela busca de um mundo mais verde e sustentável.
Essas organizações estão em busca de entrar em conformidade com práticas responsáveis, ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas e melhorar a eficiência operacional. Desta forma, as certificações se tornaram mais que um selo, mas o compromisso com o futuro.
Conheças as certificações ligadas à área da sustentabilidade da Fundação Vanzolini
Sistema Lean, ou Lean Manufacturing, é uma metodologia de gestão de processos criada para melhorar a eficiência nas empresas, eliminando desperdícios e otimizando os recursos disponíveis.
Embora tenha suas raízes na indústria automobilística japonesa, mais especificamente na Toyota, hoje suas práticas são amplamente utilizadas em vários setores, desde a manufatura até os serviços, devido ao seu foco na melhoria contínua e na redução de custos.
A história do Lean Manufacturing começa no período pós-Segunda Guerra Mundial, quando o Japão enfrentava uma grave crise econômica.
A Toyota, sob a liderança dos engenheiros Taiichi Ohno e Eiji Toyoda, desenvolveu o Sistema Toyota de Produção (TPS), que mais tarde seria conhecido como Lean Manufacturing.
O objetivo era criar um sistema de produção eficiente, em um cenário de escassez de recursos, em que a empresa precisava operar com estoques mínimos, manter alta qualidade e reduzir o desperdício ao máximo.
Esse sistema tornou-se um modelo globalmente admirado por sua capacidade de melhorar a competitividade das empresas, mesmo em mercados extremamente competitivos.
O termo “Lean” foi popularizado em 1990 por James Womack e Daniel Jones, autores do livro A Máquina que Mudou o Mundo, resultado de um estudo conduzido pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology).
A obra ajudou a disseminar os conceitos da Toyota e o sistema se espalhou pelo mundo como uma solução para problemas de eficiência em diferentes setores.
Diferente de outras metodologias de gestão de produção, o Lean vai além de um simples conjunto de ferramentas ou técnicas. Ele é uma filosofia organizacional que propõe uma mudança na forma como as empresas pensam e executam seus processos.
A abordagem Lean é baseada na eliminação de todas as atividades que não agregam valor ao cliente. Em outras palavras, o foco está em maximizar o valor entregue ao consumidor, utilizando o mínimo de recursos possível.
A palavra “Lean”, que pode ser traduzida como “enxuto”, resume bem o propósito dessa metodologia: enxugar processos para reduzir custos, eliminar o desperdício e garantir que o valor seja entregue com eficiência.
No entanto, essa ideia de “enxugar” não deve ser confundida com a simples redução de custos de maneira imediatista. O Lean propõe a construção de uma cultura organizacional que busca a perfeição continuamente, envolvendo todas as pessoas na empresa.
A metodologia Lean se apoia em cinco princípios fundamentais, que orientam as ações e decisões dentro de uma empresa que adota essa abordagem:
Essa definição de valor ajuda a empresa a concentrar seus esforços em atividades que realmente fazem diferença para o cliente, e, então, eliminar aquelas que não agregam valor.
O mapeamento do fluxo de valor permite identificar atividades que são necessárias, mas não agregam valor direto (como tarefas administrativas), e também aquelas que não agregam valor algum e podem ser eliminadas.
Para que uma empresa possa implementar efetivamente o Lean Manufacturing, é essencial compreender os tipos de desperdício que o sistema busca eliminar. Originalmente, a Toyota identificou sete tipos de desperdício e, mais tarde, um oitavo foi adicionado.
Esses desperdícios são todas as atividades que consomem recursos, mas não agregam valor ao cliente final. São eles:
O Sistema Lean conta com várias ferramentas que ajudam na sua implementação e no alcance de seus objetivos. Algumas das mais conhecidas são:
Para que o Lean Manufacturing seja implantado com sucesso em uma organização, é fundamental que essa mudança comece com um compromisso da alta liderança e envolva todos os colaboradores.
O Lean não é uma metodologia que pode ser aplicada de maneira isolada por um departamento, ele exige uma transformação cultural que permeia toda a empresa. A implementação pode começar com um mapeamento dos processos atuais, identificando pontos de ineficiência e desperdícios.
A partir desse diagnóstico, as ferramentas Lean são aplicadas para eliminar gargalos e melhorar o fluxo produtivo. É importante também que a empresa invista em treinamentos e capacitação para que os colaboradores compreendam a lógica do sistema e participem ativamente do processo de melhoria contínua.
O Lean Manufacturing é uma metodologia poderosa para empresas que buscam melhorar a eficiência operacional, reduzir desperdícios e aumentar a satisfação dos clientes.
Ele não é apenas uma série de técnicas, mas sim uma filosofia que requer envolvimento de toda a organização. Se aplicado de forma correta, o Lean pode transformar completamente a forma como uma empresa opera, aumentando sua competitividade e sustentabilidade no mercado.
A Fundação Vanzolini oferece cursos especializados para aqueles que desejam aprofundar seus conhecimentos em Lean Manufacturing e aplicar essas práticas em suas empresas.
Quer saber mais sobre o Sistema Lean? Conheça o curso de Lean: Ferramentas para Excelência Operacional da Fundação Vanzolini e comece a transformar a eficiência de sua organização.
Com a Saúde não se brinca e, para garantir a excelência de produtos e serviços oferecidos aos pacientes, é preciso que as organizações de Saúde tenham um eficiente Sistema de Gestão na Saúde.
Como aliada na busca pela melhoria contínua e entrega de qualidade, empresas voltadas ao segmento da Saúde podem contar com o sistema de acreditação.
Os métodos, práticas e normas da acreditação permitem avaliar a qualidade dos serviços de Saúde, mediante padrões previamente definidos.
Assim, é possível assegurar um atendimento de qualidade, com todos os cuidados necessários para a proteção e a Gestão na Saúde, assim como a promoção do bem-estar.
Quer saber como implementar a melhoria contínua de uma organização de Saúde, com a aplicação dos Princípios da Qualidade e seguindo a metodologia da Organização Nacional de Acreditação (ONA)? Então, siga com a leitura!
Antes de falarmos sobre como implementar um Sistema de Gestão eficiente em organizações de Saúde, vamos a um breve contexto sobre os investimentos em qualidade no setor da Saúde no Brasil.
De acordo com relatório de 2017, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) classifica grande parte dos gastos em Saúde como “na melhor das hipóteses ineficazes e, na pior, um desperdício”.
O OCDE indica também que cerca de 30% dos recursos são perdidos em gastos indevidos, retrabalho ou cuidado de baixo valor. Uma pesquisa conjunta da Planisa com a Plataforma Valor Saúde DRG Brasil, com dados de 2020, mostra um potencial de ganhos assistenciais que poderia chegar a R$ 38,9 bilhões, por meio da correção de falhas no sistema de Saúde brasileiro.
No entanto, para além das contas que não fecham, as consequências mais graves da falta de qualidade são sentidas na assistência, pelos pacientes e trabalhadores da Saúde. Segundo o relatório Expert Panel on Effective Ways of Investing in Health (Exph), da União Europeia, um em cada três pacientes não recebe a atenção de que precisa.
Além disso, o II Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil concluiu que “aproximadamente 30% a 36% dos óbitos determinados por eventos adversos graves podem ser prevenidos”.
Diante desse cenário, um Sistema de Gestão eficiente, com foco na qualidade, teria condições de reduzir perdas e prejuízos, além de assegurar melhores práticas e de garantir um atendimento com menos eventos envolvidos.
Como forma de mudar o cenário descrito acima, há a melhoria contínua, uma prática fundamental para as organizações que buscam evoluir sua gestão e oferecer um atendimento de excelência aos seus pacientes.
Dessa forma, a melhoria contínua envolve um processo ininterrupto de aprimoramento de produtos, processos e serviços em uma organização.
Por meio da prática da melhoria contínua, as empresas do segmento da Saúde devem, constantemente, analisar processos, buscar as falhas e gargalos e propor formas de solucioná-los, oferecendo melhores condições de cuidado e segurança para pacientes e colaboradores.
Nesse sentido, um programa de melhoria contínua, alinhado às exigências e normas da área da Saúde, colabora para evolução da organização e sua atualização diante das novas condições e exigências do mercado.
Entre as normas para promover a melhoria da Gestão na Saúde, estão a Portaria 529, do Ministério da Saúde, que fala do Programa Nacional de Segurança do Paciente, a RDC 36, que trata da Criação dos Núcleos de Segurança do Paciente, e a Portaria 2. 095, que aprova e amplia protocolos básicos de Segurança do Paciente.
Vale destacar ainda que, em dezembro de 2014, com a criação da Lei 13.003, foi instituído o Fator Qualidade, que proporciona reajuste diferenciado da tabela para instituições acreditadas.
E como incluir a qualidade na área da Saúde? Para indicar o caminho, existem os princípios da qualidade aplicados à Saúde, que dão as diretrizes necessárias para uma gestão eficiente e com melhores resultados. Veja só:
A eficácia está relacionada à capacidade de realizar iniciativas e processos que atendam aos objetivos propostos, assegurando que os resultados sejam atingidos de forma satisfatória.
Para se alcançar a eficácia, é preciso realizar constantes avaliações dos processos, identificando oportunidades de melhoria e ajustes necessários.
Sendo assim, a eficácia estabelece bases para uma Gestão em Saúde voltada para resultados efetivos, fornecendo pilares sólidos para as outras camadas da qualidade.
Depois da eficácia, a eficiência. Esta está relacionada à otimização dos recursos, com o objetivo de realizar tarefas de forma mais eficaz e econômica.
Desse modo, enquanto a eficácia está centrada nos resultados alcançados, a eficiência trata da relação entre recursos utilizados e resultados obtidos.
Na gestão em Saúde, a eficiência é vital, já que a demanda por serviços é alta e os recursos são frequentemente limitados. Sendo assim, ao se buscar a eficiência, a organização não apenas reduz custos desnecessários, como também contribui para a oferta de serviços mais acessíveis e sustentáveis.
Como terceiro princípio da qualidade na Gestão em Saúde está a efetividade, que envolve o investimento na identificação e correção de pontos de falha nos processos.
Dessa forma, instituições efetivas são aquelas que buscam aprimorar continuamente seus métodos, garantindo uma prestação de serviços em equilíbrio com as melhores práticas e padrões de qualidade.
A efetividade é crucial nos casos de acreditação das organizações de Saúde, já que nos processos de avaliação das instituições de saúde para certificação são examinados minuciosamente os registros dos prontuários eletrônicos para checar, por exemplo, prescrições corretas realizadas em tempo hábil.
Assim, o pilar da efetividade mostra a importância de processos bem desenhados e da capacidade de reação da organização diante das necessidades dos pacientes.
A otimização chega como quarto princípio na Gestão na Saúde e trata da redução de tempo gasto com atividades desnecessárias e do aprimoramento do tempo dedicado às tarefas essenciais.
Nesse sentido, desde as primeiras normas ISO para controle de qualidade nas instituições de Saúde, discute-se a padronização de processos, uma ferramenta que não apenas facilita a otimização, mas também colabora para a redução de custos desnecessários, tanto em termos de tempo quanto de recursos financeiros.
Eficiência e otimização andam de mãos dadas e são fundamentais para a manutenção e sustentabilidade de uma instituição.
Como quinto princípio essencial na Gestão em Saúde temos a aceitabilidade, que destaca a autonomia do paciente e suas expectativas em relação ao atendimento.
Nesse caso, a qualidade não está apenas ligada aos resultados clínicos, mas também à satisfação do paciente e à valorização de sua opinião.
As abordagens mais modernas da assistência à Saúde permitem que as pessoas sejam mais ouvidas e valorizadas, enfatizando a participação ativa do paciente em decisões relacionadas ao tratamento.
Desse modo, a aceitabilidade está relacionada a criar um ambiente no qual o paciente se sinta respeitado, ouvido e considerado no seu próprio cuidado. Essa postura contribui para a eficácia, eficiência e efetividade do tratamento.
A legitimidade é o sexto princípio da gestão da qualidade em Saúde e trata da conquista da confiança e do reconhecimento por parte da equipe interna da organização e da sociedade em geral.
Quando a qualidade nos serviços prestados coloca a instituição em um lugar de referência em seu campo, a legitimidade é alcançada.
Assim, a Gestão em Saúde, ao almejar a legitimidade, direciona suas ações para um atendimento alinhado às melhores práticas e padrões de qualidade.
Vale destacar que a legitimidade é uma construção contínua, que está fundamentada na oferta consistente de serviços e no compromisso com a melhoria constante.
Depois de conquistada, a legitimidade precisa ser mantida e não esquecida.
Por fim, temos o princípio da equidade, que diz respeito à manutenção da qualidade no atendimento da Saúde para todas as pessoas, sem distinção de raça, gênero ou situação socioeconômica. A Saúde deve atender todos aqueles que precisam de cuidado. Não deve haver espaços para preconceitos.
Leia mais em: Como fazer a gestão de riscos em saúde com a ONA
Para aderir ao processo de acreditação hospitalar, o serviço de Saúde deverá cumprir alguns pré-requisitos, como: estar constituído legalmente há mais de um ano, ter alvará de funcionamento , licença sanitária e licenças pertinentes a sua atividade.
A partir daí, para iniciar o processo de acreditação, é preciso:
No Brasil, a Acreditação ONA é representada na forma de níveis (Acreditado; Acreditado Pleno; Acreditado com Excelência e Não Acreditado), e os critérios que regem cada nível podem ser observados no Manual Brasileiro de Acreditação, proposto pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), criada em 1999.
Então, se você deseja aplicar a melhoria contínua em uma organização de Saúde, para uma gestão eficiente, conheça o curso ONA – Acreditação para organizações de Saúde: Formação de avaliador interno para Acreditação de OPSS (2022/2025), da Fundação Vanzolini.
Durante a formação, você vai aprender a como implementar a melhoria contínua na organização, por meio da aplicação dos Princípios da Qualidade e seguindo a metodologia da Organização Nacional de Acreditação (ONA).
Até o próximo!
Fonte:
Preparo, conhecimento e capacitação são motores para impulsionar o desenvolvimento dos negócios e para executar projetos mais eficientes e produtivos. Um dos caminhos para a conquista dessa bagagem profissional é a formação em Green Belt Lean Seis Sigma.
A busca por essa qualificação tem crescido entre os profissionais, principalmente por conta da necessidade de se apropriar de habilidades exigidas pelo mercado e que são oferecidas por essa metodologia.
Desse modo, o curso Green Belt Lean Seis Sigma é uma capacitação fundamental nos dias de hoje, além disso, é direcionada aos profissionais que desejam obter domínio sobre ferramentas para melhoria da execução de projetos e processos, nas mais diferentes áreas.
Então, se você deseja saber mais sobre a formação em Green Belt Lean Seis Sigma, siga com a leitura deste artigo e impulsione sua carreira e os negócios.
Para começar, vamos entender o que é a metodologia Lean Seis Sigma – ou Lean Six Sigma -, que faz parte da formação em Green Belt. A metodologia Lean Six Sigma reúne um conjunto de conceitos para melhoria dos processos de uma empresa, como foco na redução da variabilidade e na diminuição e eliminação de desperdícios.
Vale destacar que o Lean Six Sigma é a convergência de duas ferramentas de estratégia e eficiência: a Six Sigma e a Lean Manufacturing, filosofia operacional desenvolvida no Japão pela Toyota Production System.
O Lean Manufacturing tem foco na eliminação de erros e atributos, que prejudicam a experiência dos clientes e, dessa maneira, seu principal fundamento está na melhoria contínua para oferecer o maior valor possível ao consumidor.
Agora que sabemos o que é a metodologia Lean Six Sigma, vamos ao conceito de o que é Green Belt. Ele está relacionado a profissionais com habilidades fundamentais para melhorar a qualidade do processo.
Assim, os profissionais com a formação Green Belt são capazes de preencher a lacuna entre a teoria do Six Sigma e sua aplicação prática, no dia a dia de uma empresa, para impulsionar os negócios.
Desse modo, as pessoas certificadas com Green Belt Six Sigma desempenham um papel essencial no cotidiano organizacional, colaborando para:
Portanto, o treinamento em Green Belt oferece aos candidatos conhecimento das ferramentas fundamentais para se aplicar as habilidades relacionadas à metodologia Six Sigma. Mais adiante veremos algumas dessas ferramentas.
Como citamos anteriormente, o encontro de metodologias estratégicas e de eficiência tem como objetivo gerar benefícios às empresas. Já falamos brevemente sobre eles, mas agora vamos nos aprofundar um pouco mais nas vantagens de se contar com um profissional capacitado em Green Belt Lean Seis Sigma. Veja só:
Um dos principais benefícios ao obter o conhecimento e praticar o Lean Six Sigma Green Belt é o financeiro. Por meio da metodologia, as empresas tendem a obter maior potencial em concluir os projetos no prazo, além de contar com economia – tanto de tempo quanto de capital direto – na produção.
Como exemplos de uma boa saúde financeira, temos a Motorola, GE e Honeywell. Estas são apenas algumas das organizações de sucesso que contam com grandes números há décadas, com projetos baseados na metodologia Six Sigma.
Partindo para outro benefício da compreensão sobre o que é Green Belt, encontramos as novas estratégias e táticas. O profissional com essa formação desenvolve capacidades estratégicas que ajudam na sua atitude em relação à solução de problemas.
Desse modo, a certificação oferece caminhos para resolver problemas em um tempo menor e com maior assertividade, eliminado no processo a causa raiz e deixando de resolver o problema apenas superficialmente.
Os profissionais que investem na capacitação ganham confiança e agregam habilidades importantes ao currículo.
Desse modo, a certificação proporciona desenvolvimento pessoal e profissional, repercutindo em maior valorização no mercado e dentro da organização.
Os benefícios do Green Belt Lean Seis Sigma estão dentro e fora das empresas. Sem dúvida, os clientes vão se beneficiar em relação à qualidade dos serviços e dos produtos adquiridos.
A satisfação dos clientes será maior e os retornos mais positivos. Além disso, hoje em dia, muitos clientes querem saber se seus fornecedores utilizam o Lean Six Sigma, como um selo de garantia de entrega de qualidade.
Com o investimento na metodologia, o retorno em fidelização e credibilidade fica ainda mais significativo.
Por fim, mas não menos importante, temos a vantagem de mercado adquirida por meio da aplicação dos conceitos do Green Belt. Ter um profissional certificado coloca a empresa em um patamar diferenciado.
Assim, com a implementação e capacitação do Lean Six Sigma, a organização pode contar com profissionais com mais conhecimento e superar o desempenho perante seus concorrentes.
Para que o modelo Six Sigma possa contribuir com o impulsionamento dos negócios, ele conta com o método chamado DMAIC, que é um dos responsáveis pelo funcionamento da estrutura Lean Seis Sigma.
Mas, afinal, do que se trata o método?
O método DMAIC inclui os passos: definir; medir; analisar; incrementar e controlar. Veja a seguir o que significa cada ação:
O primeiro passo para iniciar qualquer ação é definir as metas a serem alcançadas. Porém, antes mesmo do primeiro passo, é preciso observar quais são as lacunas, problemáticas e dificuldades encontradas no sistema operacional da empresa.
A partir desse contexto, começa-se a perceber quais são os objetivos e as melhorias a serem feitas. Sem a definição clara dos propósitos, as chances de não se resolver certos problemas são altas.
Após a definição do objetivo, é o momento de delinear as métricas, baseadas na coleta de dados quantitativos e ou qualitativos do que será trabalhado. Assim, é possível ter uma ideia mais precisa dos próximos passos.
Ao mensurar, a equipe consegue identificar onde estão os problemas operacionais. Nessa fase, ocorre o reconhecimento da raiz das adversidades, divergências e tudo o que tem atrapalhado o funcionamento da empresa.
É importante que a análise seja minuciosa, para não deixar nenhum obstáculo para trás, pois, mesmo com algumas questões resolvidas, outras ainda podem persistir.
Finalmente, o passo mais prático: pensar em estratégias e ações que solucionem as dificuldades encontradas nas fases anteriores. Essa é a hora de aprimorar e desenvolver melhorias onde quer que as adversidades estejam.
Por último, o controle. Afinal, nem todas as atividades podem funcionar como estavam previstas no planejamento, assim, o próximo passo é monitorá-las para, então, ajustá-las.
O profissional responsável deve se apropriar de ferramentas de monitoramento para se certificar de como está a nova estratégia e se as metas estão sendo alcançadas como previsto.
Leia mais em: O que esperar do Lean Seis Sigma: tendências e cases reais
Agora que sabemos os caminhos da capacitação e conhecemos suas vantagens, vamos às funções de um profissional Green Belt Lean Six Sigma, que pode ser capaz de transformar realidades organizacionais, gerando melhores resultados para os negócios.
Importante destacar que o gerenciamento das práticas Seis Sigma envolve profissionais de vários níveis e um deles é o Green Belt. Ou seja, o Green Belt é um dos níveis de capacitação e, a partir dele, o profissional está apto para gerenciar um projeto.
Desse modo, um Green Belt possui conhecimento que se inicia no nível intermediário e segue até o nível avançado em Lean Seis Sigma.
Assim, as responsabilidades desse profissional envolvem o conhecimento das teorias e a capacidade de colocá-las em prática em todas as fases do DMAIC, com eficiência e pensamento estratégico.
Diante desse domínio, o profissional pode liderar, lançar, gerenciar e controlar projetos de todos os níveis de complexidade. Com a formação no nível Green Belt, ele pode, inclusive, dar cursos e criar guias para Lean Seis Sigma.
Mas como se tornar um profissional capacitado e certificado em Green Belt Lean Seis Sigma? Para isso, é possível seguir um caminho que começa com a certificação White Belt, seguida pela Yellow Belt, depois pela Green Belt e, por fim, com a Black Belt.
Ao passar pelos níveis do Seis Sigma, o profissional vai ganhando experiência e adquirindo profundidade no seu conhecimento, enquanto pode praticar, no seu dia a dia, cada etapa de evolução.
No entanto, vale destacar que é possível realizar a formação direta em Green Belt Lean Seis Sigma e, por meio da capacitação oferecida pela Fundação Vanzolini, o profissional terá especialistas gabaritados como professores e aprenderá, com quem tem vivência de mercado, as ferramentas e estratégias para impulsionar a carreira e os negócios.
Hoje em dia, investir na formação em metodologias de eficiência é investir na qualidade de produtos e serviços. Veja abaixo exemplos reais de uso das metodologias compartilhadas aqui.
Como exemplo de casos reais de corporações que foram bem-sucedidas na aplicação da metodologia Seis Sigma, vamos começar com a Motorola, que no início de 1987 iniciou uma série de estudos sobre a variabilidade dos processos de produção, com o objetivo de melhorar o desempenho por meio da análise de tais variações.
De acordo com a pesquisa de “Aplicação do programa Seis Sigma no Brasil: resultados de um levantamento tipo survey exploratório-descritivo e perspectivas para pesquisas futuras“, as iniciativas dos profissionais foram reconhecidas pela direção da Motorola, que apoiou e estimulou a disseminação da nova abordagem proposta, pois tinha por objetivo a implantação em todas as atividades da empresa e enfatizava o conceito de melhoria contínua.
Foi então que, para resolver um crescente aumento de reclamações relativas à ocorrência de falhas nos produtos eletrônicos manufaturados, ainda no período da garantia, a Motorola adotou o desafio de alcançar um desempenho de produtos livres de defeitos. A iniciativa tinha como alvos principais o aumento da confiabilidade do produto final e a redução de perdas.
No ano de 1988, a Motorola recebeu o Prêmio Malcolm Baldrige de Qualidade e a introdução do programa Seis Sigma passou a ser reconhecida como responsável pelo sucesso alcançado pela organização.
Diante da divulgação dos ganhos obtidos pela Motorola, não demorou muito para que outras empresas adotassem o Seis Sigma. Entre elas, podemos destacar: IBM (em 1990), Kodak (em 1994) e a General Electric (em 1996).
Ainda de acordo com o estudo, no Brasil, o Seis Sigma foi disseminado a partir de 1997, quando o Grupo Brasmotor introduziu o programa em suas atividades e apurou, em 1999, ganhos de R$ 20 milhões.
Os números mostram como a implementação de metodologias como a Seis Sigma e a capacitação Green Belt de profissionais são capazes de alavancar os negócios e mudar os cenários organizacionais para melhor.
Então, se você deseja impulsionar a eficiência e a produtividade da sua área ou empresa, tornando-se um agente transformador, inscreva-se na formação Green Belt Lean Seis Sigma da Fundação Vanzolini – uma autoridade em Green Belt no Brasil.
Até o próximo!
Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast Como a inteligência artificial está transformando o Sigma Belt com especialistas da Fundação Vanzolini.
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