A transformação digital na Indústria 4.0 é um chamado à integração. Ela tem como premissa o encontro entre as tecnologias digitais e inteligentes com a indústria tradicional.
Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e Big Data são algumas das inovações emergentes que chegam para integrar e otimizar processos, aumentar a produtividade e a flexibilidade, além de revolucionar a forma como as empresas produzem e as pessoas trabalham.
Longe de ser uma moda passageira, atualmente a Indústria 4.0 se consolida como um imperativo crescente para profissionais e empresas de todas as áreas e portes, que desejam se manter competitivos, sustentáveis e produtivos.
Partindo desse contexto, preparamos este artigo que mergulha nos principais benefícios que a Indústria 4.0 oferece às empresas e aos profissionais, explorando como a convergência de diversas tecnologias pode gerar valor significativo em diferentes aspectos de seus negócios.
Ao compreender essas vantagens, pessoas e organizações poderão tomar decisões mais conscientes sobre seus investimentos em aprendizado e transformação digital, assim como se preparar para o futuro da manufatura e dos serviços. Vamos lá?
A Indústria 4.0 , também chamada de 4ª Revolução Industrial, pode ser definida como a integração de tecnologias digitais, físicas e biológicas nos processos industriais.
Se com as primeiras revoluções industriais surgiram as lâmpadas elétricas, o aperfeiçoamento do telefone, o uso do petróleo como combustível e os automóveis, as últimas continuaram (e continuam) agregando valor à sociedade.
Com a 3ª Revolução, tivemos a invenção do computador, da internet e o avanço da robótica. E a 4ª Revolução – ou a Indústria 4.0 – aperfeiçoou tais ferramentas e criou novas, como a Internet das Coisas (IoT), a Inteligência Artificial (IA), a computação em nuvem, Big Data e a impressão 3D, por exemplo.
Assim, a nova geração da revolução tecnológica representa a automação industrial e tem como foco integrar as mais avançadas tecnologias para melhorar, agilizar, digitalizar e otimizar processos industriais.
De acordo com material Indústria 4.0 Segmentos ou nichos com maior potencial para o desenvolvimento tecnológico nacional, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (2019) prevê que o desenvolvimento tecnológico será inevitavelmente disruptivo às indústrias do País nos próximos 10 a 15 anos, e seus efeitos serão transversais a todas as atividades econômicas.
Diante disso, urge a “necessidade de reconfiguração do setor industrial com o objetivo de alavancar a produtividade e alterar tanto os atuais modelos de negócios quanto as competências necessárias para a maior agregação de valor ao longo das cadeias”.
O estudo diz ainda que “as empresas serão desafiadas à medida que novas tecnologias redefinem os termos do sucesso competitivo (IEDI, 2019). Apesar de o ritmo e a escala dos ajustes futuros necessários serem desconhecidos, compreende-se que a resiliência e a prosperidade serão mais prováveis em países com políticas prospectivas, instituições com melhor funcionamento, cidadãos mais qualificados e informados, além de capacidades tecnológicas críticas em vários setores“.
A realidade já é digital e não temos como fugir dela. Empresas e profissionais que querem seguir em ascensão no mercado precisam entender, se qualificar e fazer uso das ferramentas da Indústria 4.0 para alcançar seus objetivos.
A adoção das tecnologias da Indústria 4.0 oferece um amplo leque de benefícios. Listamos aqui as vantagens para as empresas, que poderão ser impactadas positivamente desde a operação até a estratégia de negócios. E, na sequência, falaremos dos benefícios para os profissionais.
Um dos pilares da Indústria 4.0 é a automação avançada de processos industriais. A utilização de robôs colaborativos (cobots) que trabalham lado a lado com humanos, sistemas de inteligência artificial que otimizam fluxos de trabalho e a integração de máquinas e equipamentos por meio da IoT levam a um aumento significativo da eficiência e da produtividade.
Processos repetitivos e de alta precisão podem ser realizados por sistemas automatizados, liberando a força de trabalho humana para tarefas mais estratégicas e criativas. Estima-se que a implementação de soluções de Indústria 4.0 pode resultar em um ganho médio de 22% na capacidade produtiva, impulsionando o volume de produção e reduzindo o tempo de ciclo.
A Indústria 4.0 contribui para a redução de custos em diversas frentes. A manutenção preditiva, possibilitada pela coleta e análise de dados de sensores instalados em máquinas e equipamentos, permite antecipar falhas e realizar intervenções preventivas, evitando paradas não planejadas e custos de reparo emergenciais.
Já a otimização de estoques, baseada na análise de demanda em tempo real e na previsão impulsionada pela Inteligência Artificial, reduz a necessidade de grandes volumes armazenados e os custos associados.
Temos ainda a otimização de rotas logísticas feita por meio de sistemas inteligentes, o que diminui os custos de transporte. A integração de sistemas e o uso de machine learning para identificar ineficiências também contribuem para a otimização de recursos e a redução de desperdícios.
A qualidade segue como pilar para a competitividade e ela ganha uma aliada na Indústria 4.0.
A aplicação de tecnologias como visão computacional, que permite a inspeção automatizada de produtos com alta precisão, o controle estatístico de processos em tempo real e a implementação de metodologias Lean e Seis Sigma, potencializadas por ferramentas digitais, resulta em uma melhoria significativa da qualidade dos produtos e processos.
A capacidade de monitorar continuamente a produção e identificar desvios em tempo real permite a correção imediata de problemas, reduzindo defeitos, retrabalho e custos de garantia.
A Indústria 4.0 gera um grande volume de dados (Big Data) a partir de diversas fontes, como sensores, máquinas, sistemas de gestão e interação com clientes.
Com a aplicação de ferramentas de análise de dados e Inteligência Artificial é possível transformar esses dados brutos em insights valiosos, que podem ser utilizados para embasar a tomada de decisões estratégicas e operacionais mais assertivas.
Na Indústria 4.0, a cultura de dados se torna fundamental, com empresas que valorizam a coleta, o processamento e a análise de informações para otimizar seus processos, identificar novas oportunidades e mitigar riscos.
O monitoramento em tempo real de todos os aspectos da operação industrial, oferecido por sistemas integrados e painéis de controle digitais, garante maior clareza e controle operacional.
A gestão orientada por indicadores de desempenho (KPIs) permite acompanhar o progresso em relação aos objetivos estabelecidos e identificar áreas que necessitam de atenção. Essa visibilidade abrangente possibilita uma gestão mais proativa e eficiente de toda a cadeia de valor.
Sempre atenta, a Indústria 4.0 não dorme e aumenta a flexibilidade e a capacidade de resposta das empresas às mudanças na demanda do mercado e às necessidades dos clientes. Com sistemas de produção flexíveis e personalizáveis, é possível uma adaptação rápida das linhas de produção para atender a diferentes requisitos de produtos.
A produção mais ágil e personalizada passa a atender às demandas por produtos customizados e em menores volumes, sem comprometer a eficiência.
Como falamos, a transformação digital impulsionada pela Indústria 4.0 leva uma vantagem competitiva significativa às empresas que a adotam. A capacidade de inovar em produtos, serviços e modelos de negócios é ampliada pela utilização de novas tecnologias e pela análise de dados.
Assim, a otimização de processos, a melhoria da qualidade e a maior agilidade na resposta ao mercado contribuem para fortalecer a posição competitiva da empresa.
Sempre atenta às necessidades e mudanças de comportamento da sociedade, a Indústria 4.0 permite uma melhor compreensão das preferências dos clientes por meio da coleta e análise de dados de interação.
A personalização de produtos e serviços se torna mais viável, atendendo às demandas individuais de forma eficiente. O atendimento automatizado, por meio de chatbots e outros sistemas de IA, pode melhorar a experiência do cliente, oferecendo suporte rápido e eficiente.
Já o uso de dados para conhecer profundamente o cliente permite o desenvolvimento de produtos e serviços mais alinhados com suas expectativas.
O backstage também se beneficia da Indústria 4.0. Ela é capaz de promover a integração e a otimização de toda a cadeia de suprimentos, levando a uma gestão ágil, previsível e integrada.
A rastreabilidade de produtos e materiais é aprimorada, garantindo maior controle e segurança. Além disso, a adoção de tecnologias da Indústria 4.0 também aumenta o potencial para a inserção em cadeias globais de valor, ampliando as oportunidades de mercado.
Ao reunir todas essas vantagens, a Indústria 4.0 contribui diretamente para a sustentabilidade das operações industriais. A otimização do consumo de energia e de insumos, possibilitada pela análise de dados e pela automação inteligente, leva a uma redução do impacto ambiental.
Outra contribuição vem dos processos de produção mais limpos e conscientes, com menor geração de resíduos e emissões, que são favorecidos pela adoção de tecnologias da Indústria 4.0.
Por fim, temos como benefício da Indústria 4.0 para as empresas a implementação de sistemas de monitoramento contínuo e a automação de tarefas perigosas, que contribuem para aumentar a segurança operacional no ambiente industrial.
A utilização de robôs para atividades de risco, a detecção precoce de falhas em equipamentos e o monitoramento das condições de trabalho em tempo real ajudam a prevenir acidentes e a proteger a integridade física das pessoas trabalhadoras.
A Indústria 4.0 revoluciona as formas de produzir e trabalhar, pois impacta pessoas e negócios de forma profunda. No caso dos profissionais, também há benefícios na integração entre tecnologias disruptivas e talentos humanos no mercado de trabalho.
De acordo com o estudo do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), “as novas tecnologias prometem trabalhos mais seguros, bens e serviços novos personalizados.”
Ainda segundo o levantamento, as novas tecnologias podem trazer os seguintes benefícios sociais:
Iniciar a jornada rumo à Indústria 4.0 pode parecer desafiador para muitas empresas e profissionais. Diante de tantas tecnologias disponíveis e acessíveis, é natural que surjam dúvidas sobre por onde começar e como garantir que os investimentos tragam o retorno esperado.
Nesse sentido, temos a validação de conceito (PoC), ou prova de conceito, que se torna uma etapa crucial. A PoC consiste em implementar pequenas iniciativas focadas em problemas ou oportunidades específicas da empresa.
Ou seja, em vez de investir em grandes projetos complexos desde o início, a PoC permite testar a viabilidade de uma tecnologia ou solução em um ambiente controlado e com recursos limitados. Seria testar uma parte no todo e ver como acontece.
Dessa forma, a PoC permite visualizar resultados concretos em um curto prazo. Ao focar em um problema específico e implementar uma solução em escala reduzida, é possível demonstrar de forma tangível os benefícios da Indústria 4.0, como aumento da eficiência, redução de custos, melhoria da qualidade ou otimização de processos.
Esses resultados iniciais ajudam a construir confiança e engajamento dentro da organização, mostrando o potencial das novas tecnologias.
Outro ponto importante é que a PoC ajuda a alinhar as expectativas e obter o buy-in das partes interessadas. Ao apresentar resultados concretos e demonstrar o valor da solução em um contexto real, é mais fácil convencer a liderança, as equipes operacionais e outros stakeholders sobre os benefícios da Indústria 4.0 e obter o apoio necessário para avançar com projetos maiores.
Em suma, dar o primeiro passo na Indústria 4.0 por meio da validação de conceito é uma estratégia inteligente e eficaz.
Por fim, vale destacar que os benefícios da Indústria 4.0 dependem de qualificação e capacitação profissionais.
E para ajudar nessa jornada, convidamos você para conhecer o curso da Fundação Vanzolini Indústria 4.0 – Conceito, Método e Aplicação Prática, com foco na criação, condução e liderança de projetos de adoção digital.
Por meio do apoio de profissionais com conhecimento de mercado e com conteúdo específico para compreender a Indústria 4.0, o aluno vai aprender a mapear oportunidades de implementar novas tecnologias e definir os melhores caminhos para transformar as operações industriais.
Assim, o conteúdo do curso é composto por:
A Indústria 4.0 não é mais uma promessa distante, ela já está moldando os negócios, as profissões e a forma como interagimos com o mundo. Para acompanhar essa transformação, não basta apenas conhecer as tecnologias, é essencial saber aplicá-las com estratégia, visão e protagonismo.
Se você quer liderar essa mudança em sua empresa ou na sua carreira, o curso Indústria 4.0 – Conceito, Método e Aplicação Prática, da Fundação Vanzolini, é o seu ponto de partida.
Conheça o programa e prepare-se para transformar desafios em oportunidades na era da inovação industrial.
Para mais informações:
Esse conteúdo foi útil para você? Para saber mais, assista ao VanzoliniCast Indústria 4.0: Integrando Tecnologia e Inovação com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Indústria 4.0 Segmentos ou nichos com maior potencial para o desenvolvimento tecnológico nacional
A Fundação Vanzolini vai participar da CASACOR São Paulo 2025 promovendo três palestras que trarão a sustentabilidade ambiental como protagonista. No dia 12 de julho, acontecerá a palestra EPDs em Foco: Transparência e Sustentabilidade na Arquitetura e Design.
Preparamos esse conteúdo para quem busca conhecer um pouco mais sobre EPDs. Embora a abordagem do assunto na CASACOR seja bem diferente, gostaríamos de começar por explicar o que são as Declarações Ambientais de Produto (EPD) e como elas podem contribuir para uma comunicação clara, confiável e transparente sobre sustentabilidade, desmistificando alguns pontos importantes.
A Declaração Ambiental de Produto (EPD) é um documento que fornece informações transparentes e verificáveis sobre o desempenho ambiental de um produto ou serviço ao longo do seu ciclo de vida, desde a extração de matérias-primas até o descarte.
As EPDs são usadas por empresas, governos e consumidores para tomar decisões conscientes sobre os produtos. Elas não apenas identificam produtos com menor impacto ambiental, mas também permitem comparações objetivas do desempenho ambiental de produtos similares.
Mas, para isso, é preciso compreender o conceito de Declaração Ambiental de Produto (EPD – Environmental Product Declaration), desmistificar informações incorretas e saber interpretar o documento de forma acessível.
Ao ler este conteúdo, você vai saber mais sobre a importância das EPDs para a sustentabilidade, certificações ambientais e tomada de decisão informada por empresas e consumidores.
A Environmental Product Declarations (EPD), ou Declaração Ambiental de Produto (DAP), é um documento público que fornece o desempenho ambiental de produtos e serviços.
As declarações são baseadas na Análise do Ciclo de Vida (ACV) e seguem normas internacionais, como a ISO 14025 e a EN 15804 (para produtos da construção civil).
A EPD não faz julgamentos de valor sobre o desempenho ambiental de um produto, ela apresenta dados quantificáveis e transparentes, permitindo comparações entre produtos similares e auxiliando na tomada de decisões conscientes.
Ou seja, trata-se de uma avaliação técnica detalhada que considera todo o ciclo de vida do produto ou serviço, desde a extração de matérias-primas, passando pela produção, uso, até o descarte ou reciclagem.
Desse modo, a EPD oferece benefícios claros para empresas, consumidores e sociedade, pois:
Por meio da EPD, é possível saber os impactos ambientais relevantes, como emissões de gases de efeito estufa, consumo de água, geração de resíduos e entre outros.
No documento, esses dados são apresentados de forma padronizada, seguindo normas internacionais, o que permite a comparação objetiva entre diferentes produtos e a identificação daqueles com melhor desempenho ambiental.
Sendo assim, a EPD contribui para a transparência e facilita a comparação ambiental entre produtos, permitindo que empresas e consumidores façam escolhas mais conscientes e sustentáveis.
Outro aspecto importante das EPDs é em relação às decisões estratégicas de sustentabilidade tanto para as empresas como para a sociedade.
Nas empresas, as EPDs auxiliam na identificação de oportunidades de melhoria nos processos produtivos, na seleção de fornecedores e no desenvolvimento de produtos ambientalmente mais eficientes.
Além disso, as EPDs podem colaborar para a obtenção de certificações ambientais reconhecidas internacionalmente, como AQUA-HQE, LEED e BREEAM, que avaliam e reconhecem práticas ambientais em edifícios.
Já para os consumidores, as EPDs fornecem informações confiáveis para a escolha de produtos com menor impacto ambiental, contribuindo para um consumo mais consciente e atento ao meio ambiente.
Para que a EPD possa ser compreendida em toda sua importância e função, é preciso desmistificar algumas informações.
“A EPD é um selo verde” = MITO
A EPD não é um selo verde, mas sim um documento técnico que apresenta de forma super transparente os impactos ambientais de um produto ao longo do seu ciclo de vida.
Como falamos anteriormente, ela é um documento abrangente que fornece informações detalhadas e transparentes sobre o impacto ambiental de um produto ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a extração de matérias-primas até o descarte final.
“Uma EPD garante que o produto é sustentável” = MITO
A EPD informa, mas não julga.
A EPD informa de forma técnica e objetiva sobre os impactos ambientais do produto, sem emitir julgamentos ou garantir sustentabilidade integral. Assim como um rótulo nutricional informa dados sobre alimentos, mas não determina se são saudáveis, a EPD oferece informações ambientais claras para que empresas e consumidores tomem suas próprias decisões sobre a sustentabilidade dos produtos.
Aspectos sociais e econômicos, por exemplo, não são obrigatoriamente considerados em uma EPD, sendo importante uma análise mais abrangente para avaliar as outras dimensões da sustentabilidade.
“Toda EPD segue padrões internacionais” = VERDADE
Sim, para garantir a credibilidade e a transparência das informações fornecidas, as EPDs são elaboradas e verificadas de acordo com normas rigorosas e reconhecidas internacionalmente: a ISO 14025 e a EN 15804, que definem os requisitos específicos para Declarações Ambientais de Produto (Tipo III), e a ISO 14044, que estabelece os princípios e diretrizes para a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV).
Além disso, as EPDs seguem regras específicas para cada tipo de produto, chamadas PCRs (Product Category Rules), que definem como o estudo de ACV deve ser conduzido para cada categoria.
O International EPD® System, por exemplo, desenvolve e publica PCRs por meio de processos colaborativos e abertos, garantindo alinhamento com os padrões internacionais e promovendo a comparabilidade entre EPDs de produtos similares.
Estes elementos asseguram que as informações apresentadas nas EPDs sejam consistentes, transparentes e comparáveis e aceitas globalmente, fortalecendo a comunicação da sustentabilidade das empresas e possibilitando decisões baseadas em dados confiáveis e harmonizados.
“EPDs fornecem informações com alto nível de confiabilidade” = VERDADE
As EPDs passam por um processo rigoroso de verificação independente, conduzido por especialistas qualificados e imparciais. Isso significa que o verificador não pode ter participado da elaboração do estudo de ACV nem da redação da EPD, garantindo total isenção na análise.
Essa verificação garante que os dados apresentados estejam corretos, completos e em conformidade com as normas internacionais, como a ISO 14025.
Com isso, há aumento da confiança nas informações apresentadas e a possibilidade de detecção de qualquer irregularidade ou inconsistência.
Ao identificar e corrigir potenciais problemas, a verificação independente contribui para a tomada de decisões informadas e eficazes, fundamentadas em dados confiáveis e precisos.
“EPDs ajudam empresas a reduzir impactos ambientais” = VERDADE
Os dados detalhados fornecidos pelas EPDs ajudam a identificar oportunidades de melhoria nos processos produtivos, favorecendo estratégias eficazes de ecoeficiência, inovação e a redução de emissões de carbono.
Ao utilizar EPDs como base para decisões estratégicas, as empresas fortalecem a gestão ambiental com dados concretos e promovem melhorias contínuas com foco na redução de impactos ao longo do ciclo de vida dos produtos. Como interpretar uma EPD?
Para saber interpretar uma EPD, é preciso saber os principais elementos que compõem o documento:
Ao comparar EPDs de produtos similares, é essencial verificar se elas seguem a mesma PCR (Product Category Rules) e escopo metodológico, para garantir que a comparação seja justa e tecnicamente válida.verem resumo, as EPDs são ferramentas valiosas de transparência ambiental. Quando interpretadas corretamente, elas apoiam empresas e consumidores na tomada de decisões mais informadas com base em dados técnicos e verificáveis.
Para entender a fundo o que uma EPD revela, é essencial conhecer a metodologia que está por trás dela: a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV).
A Avaliação do ciclo de vida (ACV) é uma ferramenta poderosa da sustentabilidade. Ela mede os impactos ambientais de um produto ou serviço ao longo de todas as suas fases — da extração das matérias-primas até o descarte ou reciclagem. É como se fosse um “raio-x ambiental” completo da vida do produto.
Em vez de olhar apenas para a fábrica ou o material utilizado, a ACV adota uma visão sistêmica, considerando cada etapa: produção, transporte, uso, manutenção, reuso e fim de vida. Isso evita análises superficiais e ajuda a identificar onde estão os verdadeiros impactos — que, muitas vezes, não estão onde imaginamos.
Quer saber se um produto consome mais água na fabricação ou durante o uso? Ou se é melhor investir em material reciclado ou otimizar o transporte? A ACV responde essas perguntas com base em dados reais.
Ao oferecer esse olhar completo e comparável, a Avaliação do Ciclo de Vida é a base técnica que dá solidez às EPDs. E é isso que faz dessas declarações uma forma confiável — e transparente — de comunicar sustentabilidade com profundidade.
Uma Declaração Ambiental de Produto é criada e registrada no âmbito de um programa, como o EPD Brasil ®, programa regional totalmente alinhado com o International EPD® System.
De acordo com a EPD Brasil, a criação de uma Declaração Ambiental de Produto no programa EPD Brasil® inclui as seguintes etapas:
(1) Escolha um operador de programa e encontre ou crie uma PCR (Regras de Categoria de Produto) relevante para a categoria de produto;
(2) Execute o estudo de ACV (Avaliação do Ciclo de Vida) baseado na PCR;
(3) Compile as informações ambientais no formato da EPD;
(4) Providencie a verificação e certificação;
(5) Registre e publique.
Por fim, vale reforçar que as EPDs são ferramentas poderosas para promover a transparência ambiental e a melhoria contínua na cadeia produtiva.
Ao fornecer informações confiáveis sobre os impactos ambientais de produtos e serviços, as EPDs ajudam empresas e consumidores a fazerem escolhas mais conscientes, baseadas em dados e alinhadas aos padrões internacionais de sustentabilidade.
Ao escolher a Fundação Vanzolini para essa jornada, as empresas contam com uma parceira que:
Para informações mais detalhadas sobre a EPD, acesse: Como criar uma EPD e Diferentes tipos de EPD.
A Fundação Vanzolini tem a expertise necessária para atuar ao lado das organizações que desejam reafirmar seu compromisso com a sustentabilidade, transparência e inovação.
Entre em contato com nossos especialistas para essa missão!
epdbrasil@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Fontes:
ACV: entenda a importância da avaliação do ciclo de vida
ACV – Avaliação do Ciclo de Vida
Cinco passos para criar uma EPD®
Entenda como a tecnologia Blockchain está transformando a segurança e a transparência das operações logísticas, garantindo mais eficiência e confiança no setor.
O Blockchain tem revolucionado diversas indústrias e o setor logístico não é exceção. Ao oferecer um sistema imutável e transparente para o registro de dados, essa tecnologia vem aumentando significativamente a segurança das operações logísticas e a confiança entre fornecedores e consumidores.
Segundo uma pesquisa da PwC, o uso do Blockchain no setor logístico pode reduzir fraudes em até 80% e aumentar a eficiência das cadeias de suprimentos em 40%. Além de garantir um acompanhamento preciso e seguro, o Blockchain também oferece mais agilidade e diminui a dependência de intermediários.
Neste artigo, você vai descobrir como essa inovação está transformando o mercado, garantindo maior rastreabilidade e transparência em cada etapa do processo.
A aplicação dessa tecnologia é relativamente nova, mas seu impacto em setores como o logístico já é notável. Ela possibilita um ambiente de confiança entre as partes envolvidas, permitindo que todos os dados sejam registrados de maneira imutável e acessível.
Nas operações logísticas, esse registro descentralizado contribui diretamente para o controle e a segurança de cada etapa do transporte.
Blockchain é um sistema de registro distribuído, que garante a imutabilidade dos dados, tornando-o ideal para rastrear transações e processos logísticos de forma segura. Esse sistema é composto por blocos de dados que, uma vez registrados, não podem ser alterados ou excluídos.
Cada bloco contém informações validadas e compartilhadas entre todos os participantes da rede, o que significa que qualquer tentativa de modificação seria imediatamente detectada. Essa característica torna o Blockchain extremamente confiável para o controle de informações sensíveis, como o trajeto e a condição de mercadorias.
Na logística, o Blockchain permite registrar cada etapa do transporte de mercadorias, desde a produção até a entrega, assegurando que todas as informações sejam visíveis e seguras para todos os participantes da cadeia.
Cada transação é registrada em tempo real, formando um histórico detalhado e acessível para todos os envolvidos. Isso reduz erros humanos e inconsistências nos registros, além de aumentar a confiança entre fornecedores, transportadoras e clientes finais.
Por exemplo, em uma cadeia de suprimentos que utiliza Blockchain é possível verificar se a mercadoria foi mantida na temperatura adequada durante todo o trajeto, assegurando sua qualidade ao chegar ao destino.
Os benefícios desse sistema para a segurança são evidentes, especialmente em operações logísticas que envolvem diversos players e movimentação de grandes volumes de mercadorias.
Abaixo, destacamos dois dos principais pontos em que o Blockchain se mostra crucial para a segurança.
Com esse sistema, todas as partes envolvidas podem acompanhar em tempo real a localização e o status dos produtos, o que reduz significativamente o risco de roubo ou perda de mercadorias.
A imutabilidade dos registros impede que dados sejam adulterados, oferecendo uma visão clara do status de cada item. Esse acompanhamento instantâneo permite identificar possíveis anomalias antes que problemas maiores ocorram, como a interrupção de um carregamento ou um atraso inesperado.
Como todos os dados registrados em um Blockchain são imutáveis, não é possível adulterar ou manipular informações, garantindo mais segurança e confiabilidade no processo logístico.
Em setores sensíveis, como o transporte de alimentos ou medicamentos, a integridade dos dados é crucial. Assegurar que as informações registradas permaneçam intactas, dificultando tentativas de fraude ou adulteração, é crucial.
E é essa função tecnológica que aumenta a credibilidade dos processos, tanto para os fornecedores quanto para os clientes.
Além da segurança, o Blockchain também se destaca por oferecer transparência total nas operações logísticas, permitindo que cada etapa do processo possa ser visualizada e validada por todos os participantes da cadeia, eliminando a necessidade de intermediários para validar transações, aumentando, assim, a eficiência.
Cada movimento realizado no transporte de mercadorias é registrado e pode ser consultado por todas as partes. Isso inclui desde a data e o horário de saída de um depósito até a chegada ao destino final, permitindo uma visão clara e detalhada de todo o processo.
Por exemplo, estas são algumas informações cruciais que podem ser monitoradas:
Essa visibilidade total facilita a identificação de problemas ou gargalos, garantindo que o fluxo logístico ocorra sem interrupções e de maneira eficaz.
Com a tecnologia, é possível eliminar intermediários e automatizar processos, aumentando a transparência e reduzindo custos, ao mesmo tempo em que melhora a eficiência das operações de logística na era digital.
A automatização de etapas como o pagamento de fretes e a verificação de recebimento de mercadorias também contribui para minimizar erros e acelerar o tempo de resposta.
Além disso, a diminuição da dependência de terceiros resulta em menos custos administrativos e operacionais, agilizando o transporte e reduzindo o preço final das mercadorias.
O Blockchain vem revolucionando as operações logísticas, oferecendo um sistema seguro, transparente e eficiente para o gerenciamento de dados e rastreamento de mercadorias.
À medida que mais empresas adotam essa tecnologia, é provável que vejamos um aumento significativo na confiança entre fornecedores e consumidores, bem como uma redução de fraudes e perdas.
A utilização do Blockchain também deve continuar evoluindo, trazendo novos níveis de automação e integração com outros recursos tecnológicos, como a Internet das Coisas (IoT).
O Blockchain está transformando a forma como as operações logísticas são gerenciadas, trazendo um novo nível de segurança e transparência para toda a cadeia de suprimentos. A adoção dessa tecnologia promete um futuro mais eficiente, seguro e confiável para o setor logístico.
Se você quer se especializar no assunto, conheça o curso Logística e Supply Chain com Ênfase em Ferramentas Analíticas e Novas Tecnologias. Você vai aprender a transformar dados em estratégias e aplicar tecnologias como Inteligência Artificial, Blockchain e (IoT) para solucionar problemas complexos e garantir a competitividade das empresas. Inscreva-se e faça sua carreira dar um salto para o futuro. Para mais informações:
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Como as ferramentas analíticas estão sendo aplicadas na logística?
Supply Chain: o futuro da logística na era digital
Conheça a Logística e Supply Chain, seus desafios e soluções
Fontes:
Blockchain contribui para transparência e segurança do setor de logística
Como o blockchain coopera na transparência e segurança do setor logístico?
Blockchain na logística traz segurança à linha de produção
Blockchain e Indústria 4.0: Impulsionando a Transformação Digital com transparência e segurança
O que é a tecnologia blockchain?
Como a Indústria 4.0 e a Inteligência Artificial estão moldando o futuro? Neste artigo, exploramos as principais aplicações práticas da IA em fábricas inteligentes, desde manutenção preditiva até robótica colaborativa, e mostramos como essas tecnologias estão revolucionando processos produtivos e criando novas oportunidades.
A Indústria 4.0, impulsionada por tecnologias avançadas e fábricas inteligentes, é constantemente referenciada como o futuro da produção. Esse conceito revolucionário integra tecnologias como a Inteligência Artificial (IA), a Internet das Coisas (IoT) e o big data para promover automação, conectividade e eficiência em níveis nunca antes vistos.
Dentro desse cenário, a IA desempenha um papel crucial, permitindo que máquinas e sistemas utilizem machine learning para analisar dados em tempo real, aprendam com as operações e tomem decisões inteligentes com base na análise de dados.
Neste artigo, exploramos como a Inteligência Artificial está moldando a Indústria 4.0, suas principais aplicações, vantagens e os desafios para o futuro. Continue lendo para descobrir como essas tecnologias podem transformar o mercado e abrir novas oportunidades para empresas e profissionais.
A Indústria 4.0 representa a quarta etapa da revolução industrial, marcada pela fusão entre o mundo físico e digital, por meio de tecnologias avançadas. Essa transformação tem como base a conectividade, possibilitada por sistemas integrados, Internet das Coisas (IoT), big data e Inteligência Artificial (IA).
O principal objetivo é otimizar processos produtivos, aumentar a eficiência e reduzir custos, criando fábricas inteligentes e adaptáveis. E, nesse cenário, a IA é fundamental para interpretar dados complexos e aprender com eles, proporcionando mais autonomia na execução de tarefas.
A IA potencializa a automação ao substituir processos manuais por soluções mais confiáveis e ágeis, melhorando não apenas a produtividade, mas também a forma como as empresas operam e se conectam no ecossistema industrial.
A Inteligência Artificial tem aplicações que abrangem diversas áreas da Indústria 4.0, desde a produção até a logística. Sua capacidade de processar e interpretar dados em tempo real permite a automação e a otimização de processos em níveis avançados. Algumas das principais áreas de aplicação incluem:
Com sensores inteligentes e algoritmos, as empresas monitoram continuamente o estado de suas máquinas e equipamentos.
Por exemplo, uma montadora de automóveis pode prever falhas em seus sistemas de produção, reduzindo paradas inesperadas e custos com manutenção corretiva. Esses sensores coletam dados como temperatura, vibração e consumo de energia, analisando-os em tempo real para identificar padrões que indicam possíveis falhas, permitindo ações corretivas antes de realizar interrupções no processo.
A visão computacional, uma subárea da IA, aprimora o controle de qualidade na indústria. Por exemplo, indústrias de alimentos utilizam câmeras e algoritmos para identificar impurezas ou defeitos nos produtos de forma automática e precisa.
Equipamentos com câmeras de alta resolução e algoritmos conseguem inspecionar produtos automaticamente, identificando defeitos e imperfeições que poderiam passar despercebidos ao olho humano.
Os robôs colaborativos, conhecidos como cobots, são projetados para trabalhar ao lado de operadores humanos, realizando tarefas que exigem precisão ou força repetitiva.
Um exemplo prático é o uso desses robôs na montagem de eletrônicos, onde eles ajudam a manipular componentes delicados, reduzindo erros e aumentando a eficiência. Com IA, eles aprendem com suas interações e se adaptam ao ambiente, aumentando a segurança e a eficiência.
A IA moderniza a cadeia de suprimentos, permitindo uma gestão mais ágil e precisa, por meio de algoritmos que preveem demandas com base em dados históricos e tendências de mercado.
Por exemplo, varejistas podem otimizar estoques com base em previsões de consumo sazonais, reduzindo desperdícios e custos. Além disso, otimiza rotas logísticas, economizando tempo e recursos.
A análise de grandes volumes de dados é indispensável. Por exemplo, em plantas industriais, sensores IoT geram dados que, quando analisados por IA, podem identificar padrões de consumo energético, permitindo ajustes para economizar recursos e otimizar o desempenho.
A IA processa rapidamente as informações geradas por sensores e sistemas conectados, identificando padrões e insights que dificilmente seriam percebidos manualmente.
A adoção da IA na Indústria 4.0 oferece uma série de benefícios, incluindo:
Essas vantagens tornam a IA indispensável para empresas que buscam competitividade e inovação.
Apesar dos benefícios, existem desafios. O alto investimento inicial, preocupações com segurança de dados e a falta de profissionais qualificados estão entre as principais barreiras. Além disso, a integração tecnológica exige planejamento cuidadoso.
Por outro lado, a evolução da IA, aliada a tecnologias emergentes como edge computing e 5G, promete processos ainda mais interconectados, eficientes e acessíveis.
Empresas que desejam implementar a IA devem identificar áreas estratégicas para melhorias, buscar parcerias com especialistas e investir em capacitação. Pequenos passos podem gerar grandes transformações no longo prazo.
A Inteligência Artificial está transformando não apenas processos produtivos, mas também redefinindo as bases da competitividade no mercado global. E, nesse cenário, a Fundação Vanzolini se posiciona como uma parceira estratégica para profissionais e empresas que desejam liderar essa transformação.
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Cinco ações para colocar em prática a resolução de conflitos na empresa: veja como agir para alcançar os resultados esperados
Quando o assunto é liderança, muito se fala em postura, em resolução de problemas, em saber lidar com pressão, além da capacidade de desenvolver bons profissionais. Mas, a resolução de conflitos na empresa é essencial, assim como as questões citadas.
Quantas vezes você já presenciou situações de conflito entre colaboradores? Infelizmente, as divergências acontecem, mas há como evitá-las e, principalmente, existem maneiras de contorná-las da melhor forma. Caso contrário, elas podem virar um problema sério e prejudicar o funcionamento da empresa.
Pensando nisso, preparamos um artigo com as cinco melhores estratégias de mediação de conflitos, e mais quatro bônus ao final! Vamos lá?
Desentendimentos podem, sim, acontecer. No entanto, eles não surgem de uma hora para a outra, e caso suas motivações não sejam resolvidas, soluções pontuais não adiantam.
Um exemplo: funcionários entraram em conflito pelo atraso da entrega de um trabalho. Ao fim do dia, o problema foi resolvido – após a entrega. Porém, apesar de resolvido, deve-se entender o motivo da demora, caso contrário, esse desentendimento será recorrente.
Assim, é fundamental entender os fatores que contribuíram para a ocorrência dos conflitos. Por parte da liderança, deve-se tomar certas atitudes, mas, principalmente, investigar todas as partes envolvidas. Como? Perguntando, em particular, sobre os acontecimentos, suas causas, os interesses das partes e as emoções que estão em jogo.
Ao identificar as raízes do conflito, os mediadores devem tomar uma postura neutra e imparcial sempre. Na verdade, essas características são obrigatórias em um mediador justo e eficaz.
Por isso, os líderes nunca devem tomar partido antes de estar a par do ocorrido, e, após saber dos acontecimentos, devem tomar decisões baseadas no melhor funcionamento das atividades, jamais agindo em favor de um funcionário em detrimento do outro.
A empresa e os negócios devem ser prioridade, e colocar questões pessoais em pauta só irá fazer com que os desentendimentos aumentem. A neutralidade, então, garante que todas as partes se sintam ouvidas, respeitadas e tratadas de maneira justa.
Muitas discórdias poderiam ter sido resolvidas, em casos nos quais o problema foi a mera falta de comunicação. Uma simples falta de “por favor” e “obrigado” pode gerar más interpretações por parte do ouvinte, e também causar conflitos desnecessários e prejudiciais.
Esse foi um exemplo simples, mas que mostra como a comunicação eficaz — uma tendência em Gestão de Pessoas — desempenha um papel importantíssimo na resolução de conflitos. Resumindo, os líderes devem criar uma atmosfera propícia, na qual os envolvidos sintam-se confortáveis para falar e serem ouvidos, além de terem suas opiniões consideradas.
Como cada indivíduo tem uma forma única de se comunicar, a comunicação efetiva não é uma tarefa fácil, porém, pode-se adotar algumas estratégias, como:
Outra característica fundamental da resolução de conflitos na empresa é a capacidade de encontrar diversas — e rápidas — soluções para os desentendimentos. Afinal, nem sempre a solução mais óbvia ou mais fácil são as mais adequadas.
Imagina se os gestores resolvem retirar a geladeira do escritório, porque a principal reclamação é o “extravio” de alimentos de dentro dela? Essa com certeza não é uma solução correta e, no caso, o líder deve abordar opções melhores para todos.
Para isso, os mediadores podem incentivar as partes envolvidas a explorar uma variedade de opções para resolver suas diferenças, sempre incluindo soluções que atendam às necessidades e interesses de todas as partes.
Gostaria de saber quais são as outras principais competências de um líder? Leia: Habilidades de liderança: treinamento e desenvolvimento.
Os mediadores auxiliam as partes a identificarem áreas de convergência e a trabalharem juntas para encontrar soluções que atendam aos interesses e objetivos de todos os envolvidos. Isso envolve a facilitação do processo de negociação e construção de consenso em torno de um acordo final.
Por fim, deve-se pensar em qual é o objetivo da mediação, isto é, que ela serve para chegar a um acordo que seja mutuamente aceitável para todas as partes envolvidas, certo?
Nesse contexto, os mediadores devem encontrar pontos de interesses em comum entre as partes e, assim, as soluções atendam a todos em igual. Objetivos mútuos com certeza facilitam o processo de negociação e construção de consenso até o almejado acordo final.
Neste artigo, você pode perceber o quão importante é saber lidar com conflitos. Por ser algo às vezes complexo, afinal, estamos lidando com a natureza humana, capacitações são sempre bem-vindas.
Em nosso curso, você aprenderá a mapear e gerenciar conflitos, desmistificar o conceito de negociação, aprender o Método Harvard, além de estilos e estratégias que vão potencializar sua liderança e as suas interações profissionais e pessoais.
Como líder, você deve sempre pensar à frente! Portanto, uma formação com foco na liderança assertiva irá poupá-lo de erros e possíveis obstáculos, e também irá colocá-lo diretamente no caminho do destaque profissional.
O curso oferece os recursos fundamentais para um bom líder, desde uma comunicação clara e objetiva, além dos conhecimentos para criar um ambiente favorável ao sucesso.
Não há como abordar a resolução de conflitos sem abordar práticas de oratória, pois essa habilidade será responsável por uma comunicação eficiente, responsável pela transmissão de sua mensagem de maneira atrativa.
Além disso, o storytelling consegue realizar essa transmissão de forma encantadora, atraente, que retém os ouvintes.
Aprender a ter domínio de suas próprias emoções para lidar melhor com elas, bem como com a das pessoas ao seu redor, tornou-se uma habilidade indispensável.
Investir em cursos de inteligência emocional para aprimorar as habilidades socioemocionais, as tão faladas soft skills, é fundamental para agregar valor à sua atuação como líder. Pois, gerenciar pessoas também diz respeito a lidar com suas emoções.
Com tudo o que aprendeu até aqui sobre resolução de conflitos na empresa, agora poderá direcionar seus esforços para abordar as questões fundamentais e encontrar soluções duradouras, voltadas às necessidades da sua equipe!
Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.
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Fontes:
eventosrh.com.br/blog/gestao-de-conflitos-5-estrategias-para-gerenciar-conflitos-na-equipe/
amcham.com.br/blog/tendencias-lideranca
Certificações empresariais são selos que atestam o compromisso de uma empresa em relação a suas obrigações legais, ambientais e sociais, representando um posicionamento de responsabilidade perante o mercado.
Nos últimos anos, as certificações empresariais ganharam ainda mais destaque, em razão da centralidade da agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) nas organizações. Desse modo, atualmente, existem muitas certificações empresariais possíveis, e se perder entre as opções é fácil.
Então, para ajudar a identificar quais as principais certificações que sua empresa precisa ter para alcançar confiabilidade e garantir processos mais sustentáveis, além de entregas de maior qualidade, preparamos este artigo.
Acompanhe a leitura e conte com a Fundação Vanzolini para conquistar as certificações certas para seu negócio!
Para começar, é preciso saber que as certificações das empresas – e também de organizações sem fins lucrativos – são a linha de chegada de um percurso que envolve conhecimento, aprendizado e engajamento.
As certificações empresariais são o resultado do comprometimento e têm como função melhorar os processos, produtos e serviços de uma organização, tornando-a melhor posicionada no mercado e aumentando seu potencial de competitividade.
São importantes também, muitas vezes, para determinadas transações comerciais, para fechamento de contratos e para o cumprimento de exigências legais. Há empresas que exigem determinados selos para fazer negócio com um possível fornecedor, por exemplo.
Assim, por meio dos caminhos percorridos para se obter uma certificação, há normas e padrões rígidos a serem seguidos, permitindo que o processo produtivo ganhe em qualidade e seja realizado segundo compromissos sociais, ambientais e econômicos firmados. A empresa ganha em melhoria de imagem dentro e fora da organização.
Desse modo, o investimento em certificações é capaz de expandir horizontes e conferir mais credibilidade para as empresas, seus stakeholders e colaboradores.
Então, as certificações empresariais agregam valor, pois:
Mas, em quais certificações devo investir para minha empresa contar com essas vantagens? Confira, a seguir, as principais certificações para seu negócio ganhar em robustez, processo, qualidade e compromisso ambiental e social.
Entre as certificações mais recomendadas estão as certificações ISO 27001 e 27701, oferecidas pela Fundação Vanzolini, que apresentam sistemas de gestão com foco em soluções para proteger os dados de clientes.
Em conjunto, a dupla de certificações colabora para que as organizações se adequem da melhor maneira à Lei Geral de Proteção de Dados, evitando vazamento de informações e comprometimento da imagem do negócio.
Dessa forma, a certificação ISO/IEC 27701 apoia as organizações nessa importante missão, ao fornecer, com base na ISO 27001, os requisitos para um sistema de gestão de privacidade da informação, capaz de atender às necessidades globais e particulares de cada empresa.
Vale destacar que 70% das empresas sofreram ataques que sequestram dados de seus sistemas, em 2022.
Assim, por meio da implementação dos requisitos das certificações ISO 27001 e 27701, é possível cumprir as diretrizes que orientam a operação, o monitoramento, a manutenção e a melhoria contínua do sistema de gestão da segurança da informação, promovendo confiança das partes, reduzindo riscos e conscientizando o pessoal sobre o uso de dados.
As certificações para sistemas de gestão são fundamentais para empresas que desejam aprimorar seus processos, produtos e serviços.
Nesse sentido, elas fornecem ferramentas essenciais para a melhoria contínua do processo, bem como para a confiança e satisfação dos clientes.
Além disso, as certificações de sistemas de gestão enfatizam o compromisso da empresa com o mercado e ajudam a obter uma vantagem competitiva ao:
Entre elas, podemos destacar:
A ISO 9001 é um sistema de gestão para empresas, com foco na melhoria de seu desempenho e processos internos. A norma especifica os requisitos do SGQ e certifica sua eficácia.
É o padrão mais famoso do mundo, adotado por empresas de qualquer setor, atividade ou porte que buscam aprimorar processos ineficientes e promover sua produção.
A norma elimina quaisquer inconsistências nas ofertas e procedimentos da empresa, graças ao qual o cliente pode ter confiança no resultado. Também determina a qualidade de cada projeto empreendido pela empresa.
Esta norma contém diretrizes e requisitos para a criação de um sistema de gestão anticorrupção. O objetivo é combater o suborno, construir a confiança e cumprir as leis aplicáveis.
A estrutura da ISO 37001 garante que qualquer risco potencial de suborno possa ser antecipado. Portanto, ferramentas e procedimentos de sistema podem ser criados para a proteção contra atividades ilegais.
Isso melhora a reputação da empresa, favorecendo sua imagem pública. Além disso, gera confiança entre os stakeholders, pois as partes interessadas do negócio se beneficiam de sua legalidade.
Esta norma foi criada para garantir a segurança dos alimentos, necessária para apoiar a saúde do consumidor, com produtos isentos de perigos.
Abrange todos os negócios da cadeia alimentar, sejam agricultores, pecuaristas, distribuidores de insumos, indústrias alimentícias, varejo, transporte, armazenagem ou produtores de equipamentos.
É essencial garantir que os alimentos estejam livres de agentes infecciosos ou elementos físicos, químicos ou biológicos, durante todos os processos pelos quais passam, e que coloquem em risco a saúde humana.
Ao se tratar de qualidade, chegamos à certificação ISO 9001, que tem o objetivo de incentivar a qualidade dos processos de uma organização, por meio da aplicação de requisitos de planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores.
Desse modo, a certificação ISO 9001 serve para oferecer qualidade a todos os processos de uma empresa, elevando seus padrões.
Com esse objetivo, a certificação permite que haja mais interações entre os colaboradores e áreas de uma organização, promovendo maior eficiência e eficácia.
Talvez a ISO 9001 seja uma das certificações mais famosas, e uma das razões da sua popularidade está no fato que suas premissas podem ser implementadas por qualquer tipo de empresa industrial ou prestadora de serviços, de qualquer porte e de qualquer setor público e privado.
Separamos aqui alguns pré-requisitos para se implementar a certificação ISO 9001:
Mas se você ainda não sabe exatamente quais certificações buscar para sua empresa ou por onde começar, a Fundação Vanzolini oferece uma trilha de formações, porta de entrada para o conhecimento e aproximação com os selos de reconhecimento corporativo.
Veja só:
Curso de 16 horas, que oferece informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e de manutenção de Sistemas de Gestão da Ambiental, aderentes à norma ISO 14001.
Curso de 16 horas, que oferece informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e de manutenção de Sistemas de Gestão de Segurança da Informação, aderentes à norma ISO 27001.
Curso de 16 horas, que oferece informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e de manutenção de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, aderentes à norma ISO 45001.
Curso de 16 horas, que oferece conhecimento para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e manutenção de Sistemas de Gestão de Riscos, aderentes à norma ISO 31000, e prepara o profissional que deseja atuar em várias áreas, sabendo identificar, avaliar, priorizar e tratar os riscos.
Curso de 16 horas, que oferece conhecimento para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e manutenção de Sistema de Gestão da Qualidade, aderentes à norma ISO 9001.
Este curso, de 16 horas, pretende oferecer informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implementação e de manutenção de sistemas de Gestão Antissuborno, aderentes à norma ISO 37001.
Por fim, vale ressaltar que é fundamental ter domínio do negócio, saber qual sua principal demanda em relação à certificação, para atender clientes e parceiros e, a partir daí, iniciar a jornada.
Esperamos que este conteúdo possa ajudar no preparo e nas conquistas das certificações, permitindo que seu negócio suba um patamar no mercado e alcance melhores posições e resultados.
Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira. Conte com a Fundação Vanzolini para trilhar um caminho de desenvolvimento e aprimoramento constantes.
Conheça os cursos da Fundação Vanzolini:
Cursos na área de Normas e Certificações
Curso ESG e Gestão da Sustentabilidade
Até o próximo!
No Brasil, as empresas têm buscado por uma prática mais sustentável e inclusiva, atentas e preocupadas com o impacto que geram na sociedade e no meio ambiente.
A chamada era ESG tem sido marcada por profundas transformações nos negócios. Longe de ser uma modinha ou onda passageira, a ESG – sigla em inglês que se refere às práticas de governança ambiental, social e corporativa (Environmental, Social and Governance) – tem ocupado o centro das decisões empresariais e ganhado projeção dentro e fora das organizações.
Então, para falar sobre a era ESG e sua importância nos negócios, vamos explorar como as empresas brasileiras estão liderando essa transformação no mercado, como a sustentabilidade se tornou um fator essencial para a sobrevivência e o sucesso dos negócios e como os investidores estão priorizando empresas que adotam práticas ESG, levando em consideração não apenas o desempenho financeiro, mas também a responsabilidade social e ambiental.
Acompanhe a leitura e fique por dentro!
Para começar, vamos entender melhor do que se trata a agenda ESG que vem ditando as formas de consumo e de negócios.
A agenda ESG é um compromisso firmado pelas organizações para colocar os critérios de ESG em prática. Vale lembrar que a ESG é feita de três pilares: meio ambiente, social e governança.
Desse modo, a agenda ESG é um conjunto de ações, com foco em posicionar a empresa dentro das novas demandas da sociedade e da era pautada pela ESG.
Assim, as organizações devem fazer uma análise de como podem impactar positiva e negativamente cada um dos pilares da ESG e, então, elaborar e implementar políticas, ações e rotinas capazes de evitar riscos e absorver impactos.
Como falamos no início, a agenda ESG vai além de uma modinha e, atualmente, impacta toda a atuação e imagem da empresa, passando por suas ações ambientais, até a relação com stakeholders, a transparência frente ao mercado, o desenvolvimento de projetos sociais e a política empresarial, assumindo um papel essencial nas tomadas de decisões.
Nesse sentido, o conceito de sustentabilidade atravessa toda a estrutura organizacional e ultrapassa as margens do meio ambiente, incorporando uma gestão humana e financeira, benéfica para o planeta e para os negócios.
Um estudo da Consultoria Refinitiv mostrou que, das empresas listadas dentre as 500 maiores pela Standards & Poors, as organizações com bom desempenho em temas relacionados a ESG tiveram perdas menores durante a pandemia de COVID-19 em cerca de um terço, quando comparadas àquelas com piores desempenhos em indicadores ambientais, sociais e de governança.
O relatório “Better Business, Better World”, da Comissão de Desenvolvimento Empresarial e Sustentável (BSDC, na sigla em inglês), também mostra que os negócios sustentáveis têm o potencial de gerar oportunidades econômicas de aproximadamente 12 trilhões de dólares e até 380 milhões de empregos por ano até 2030.
Portanto, podemos compreender que a cultura da sustentabilidade – que envolve a gestão do negócio na era ESG – é fundamental para a saúde financeira e para a competitividade das organizações na atualidade.
Mais do que uma tendência, a agenda ESG é uma realidade e as empresas listadas com boas práticas sustentáveis recebem mais atenção dos analistas financeiros. A ESG é importante para os negócios e não é possível negar.
Uma pesquisa da consultoria PWC, feita com 227 investidores profissionais e analistas de mercado em mais de 40 países, revelou que sustentabilidade e governança estão entre as cinco principais prioridades para a estratégia de investimentos.
No Brasil, para os investidores entrevistados, a prioridade máxima dos negócios deve ser a inovação, seguida por lucratividade e, depois, em terceiro lugar, por um dos pilares ESG, que é a governança. Em quinto, vem o compromisso das empresas com a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Ainda segundo a pesquisa, em relação ao meio ambiente, o estudo mostrou que 74% dos investidores dizem que o gerenciamento de riscos regulatórios é um fator importante para incluir a sustentabilidade em suas decisões de investimento, mas o principal é a demanda dos clientes de que seus portfólios tenham um enfoque ESG (83%).
Como podemos ver, trata-se de uma mudança global na maneira de olhar, avaliar e fechar negócios, que considera o compromisso social e ambiental das organizações. Não é mera perfumaria, é uma responsabilidade cobrada e que dita as regras do mercado nos dias de hoje.
Por aqui, a tendência da era ESG também é realidade e muitas empresas estão se adaptando a essa nova configuração.
Cada vez mais, as organizações estão adotando políticas de redução de emissão de carbono, investindo em energias renováveis, promovendo a diversidade e inclusão e se comprometendo com a transparência e ética nos negócios.
No Brasil, assim como no mundo, a transformação ESG oferece oportunidades tanto para as empresas quanto para o mercado nacional.
As empresas que se adaptam e adotam práticas sustentáveis têm melhor posicionamento no mercado para garantir sua relevância e competitividade no longo prazo, enquanto contribuem para um futuro mais justo e sustentável.
Para engajar e medir os índices de sustentabilidade, há no Brasil instituições, como é o caso da B3, que, desde 2005, mantém um conjunto de índices para acompanhar o desempenho das companhias preocupadas com as melhores práticas de sustentabilidade.
Atualmente, existe também a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que está definindo critérios para identificar fundos sustentáveis e dar segurança aos investidores.
De acordo com a Anbima, em fevereiro de 2021, o patrimônio líquido dos fundos na categoria sustentabilidade e governança foi de 1,07 bilhão de reais, quase o dobro de um ano antes. A captação líquida, por sua vez, foi de 307,9 milhões de reais no primeiro bimestre de 2021, crescimento de 787% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Por parte do poder público, o Governo Federal, por meio do Tesouro Nacional, articula a emissão de títulos públicos com selo ESG, com o objetivo de atrair investidores estrangeiros para a dívida pública brasileira.
Outra iniciativa da qual o Brasil faz parte é o Acordo de Paris, assinado por quase 200 países, com o objetivo de limitar o aumento médio da temperatura global em 1,5%. O Brasil assumiu compromisso de reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa até 2030.
Assim, todas essas medidas têm levado as empresas brasileiras ao alinhamento com a agenda ESG, permitindo que se mantenham no páreo do mercado global, regido pelas novas culturas sustentáveis de comportamento e consumo.
Como falamos ao longo deste artigo, a adoção de critérios ESG gera impactos positivos para a imagem e competitividade das empresas, agregando valor aos negócios.
De acordo com a consultoria McKinsey, as práticas de ESG e de uma gestão sustentável se relacionam com o fluxo de caixa de cinco maneiras:
Uma proposta sólida de ESG ajuda a explorar novos mercados e expandir os já conquistados, além de atrair a preferência dos consumidores.
Uma gestão sustentável, baseada em práticas que consideram os impactos ambientais, tende a gerar menores gastos com matérias-primas, água ou energia.
As práticas ESG aliviam a pressão regulatória e reduzem riscos de ações adversas por parte do Governo, conferindo maior liberdade estratégica às empresas.
A satisfação dos colaboradores é atrelada ao retorno aos acionistas, e empresas com impacto social positivo tendem a ter maior facilidade em atrair e reter talentos.
Com a prática de ESG, há melhor retorno graças à alocação de capital em oportunidades mais promissoras e sustentáveis, como recursos renováveis e redução de desperdício.
Ainda que a agenda ESG esteja em pauta e seja capaz de gerar vantagens competitivas, como citamos acima, as empresas brasileiras enfrentam alguns obstáculos para a implementação de práticas mais sustentáveis.
Os desafios surgem, sobretudo, porque os princípios da ESG estão relacionados a uma mudança de cultura, que vai muito além da implementação de um novo projeto. Trata-se, assim, de uma transformação na maneira de pensar e agir dentro das organizações.
Na pesquisa, “Visão do Mercado Brasileiro sobre os Aspectos ESG “, foram entrevistados 139 executivos, dos quais 84% são líderes e gestores de médias e grandes companhias, que atuam nos mais diferentes ramos de atividade, como Varejo, Indústria, Tecnologia, Educação e Instituições Financeiras.
Segundo o estudo, um dos cinco maiores desafios das organizações é a participação das pessoas: 67% dos entrevistados afirmam que a sensação é de que há ações concretas sendo realizadas em relação às boas práticas ESG, no entanto, elas acabam esbarrando em questões de engajamento, comunicação interna, métricas e indicadores, tecnologia para gerenciamento, além do fortalecimento da cultura voltada aos aspectos ESG da organização.
Mesmo diante dos desafios, temos bons exemplos de empresas brasileiras com sucesso na gestão sustentável. Entre as principais estão: Natura, Itaú, Ambev, Google, Grupo Boticário, Magazine Luiza, Bradesco, Unilever, Nestlé e Danone.
Estas são as dez empresas mais responsáveis em ESG do Brasil, de acordo com a nona edição do Ranking Merco Responsabilidade ESG no Brasil, que apresenta as 100 melhores empresas nesse quesito. A pesquisa de campo aconteceu entre julho e dezembro de 2022.
As empresas brasileiras representam metade do top 10 e são 43% das 100 melhores do ranking.
Além disso, das 15 companhias que entraram no ranking de 2022, seis são brasileiras: Eurofarma (54ª), Aché (58ª), Aurora Alimentos (63ª), Camil (72ª), Riachuelo (74ª) e Cemig (100ª).
As empresas brasileiras listadas desenvolvem ações de destaque nos três pilares da ESG, ambiental, social e de governança e, para comprovação, precisam apresentar relatórios e contar com certificações e selos de organizações acreditadoras.
Agora que você sabe mais sobre a importância da ESG e de uma gestão sustentável nessa nova era, saiba que pode contar com a nova formação da Fundação Vanzolini: ESG e Gestão da Sustentabilidade.
Em uma realidade na qual a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável são essenciais para o sucesso empresarial, o curso permitirá que o aluno tenha acesso aos caminhos para uma compreensão mais abrangente e prática das novas exigências do mercado relacionadas à agenda ESG.
Durante a formação, os participantes vão conhecer as melhores práticas de ESG e adquirir as competências necessárias para integrar esses conceitos em todas as áreas de sua organização.
Além disso, o curso possibilita uma análise da situação existente e cria modelos de governança com um plano de ação para o desenvolvimento sustentável da organização em questão. Outro diferencial é a compreensão do impacto das operações ESG nas operações financeiras.
Desse modo, os módulos incluem:
Pensando nas necessidades da atualidade, o curso é voltado aos gestores ou consultores, tomadores de decisão, embaixadores de sustentabilidade ou ESG, aos produtores do relatório de sustentabilidade, aos empreendedores ou autônomos neste ramo e a todos os interessados em implementar uma cultura ESG com ações concretas nos seus negócios – sem abrir mão do lucro.
Então, se você deseja se aprofundar em uma gestão sustentável e desenvolver uma agenda ESG sólida e eficiente, especialize-se na área e tenha os melhores resultados.
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Até o próximo :)
Fontes:
https://investalk.bb.com.br/noticia/o-que-e-esg
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/esg-uma-nova-forma-de-fazer-negocios
https://www.meioemensagem.com.br