É preciso rever paradigmas, repensar a formação dos profissionais da educação e superar problemas sociais.
Foi do dia para a noite. O que era para ser aprendido dentro de instituições de ensino passou a ser ensinado a distância. Ensino mediado por tecnologia, telas no lugar de lousas, aulas online e materiais didáticos armazenados em nuvens.
(mais…)Por Priscila Gonsales
Uma das características mais incríveis da internet é, sem dúvida, a possibilidade de acessar informação. Basta ter um dispositivo conectado para apreciar obras de arte de museus famosos do mundo todo, assistir a videoaulas sobre os mais diferentes temas ou encontrar imagens de fatos históricos e atuais, só para citar alguns exemplos.
Com toda essa infinidade de conteúdos ao alcance de um clique, nossas atividades cotidianas de estudo ficaram mais facilitadas. Por isso, é bastante comum o seguinte raciocínio: se eu preciso de uma foto, de um texto ou de um vídeo para enriquecer uma produção própria (um blog, uma apresentação), basta copiar de algum site e citar a fonte, certo? Infelizmente, não. Sem a expressa autorização do autor isso é ilegal. Talvez o próprio autor do material não se importasse, mas ele não sabe que poderia deixar essa opção visível para o usuário com uma licença flexível.
E isso acontece porque temos no Brasil a Lei de Direito Autoral, considerada uma das mais restritivas do mundo. Essa lei determina que o autor (ou o detentor dos direitos do autor) é o único proprietário dos direitos de uso de sua obra, cabendo a ele decidir quando e como permitir o uso por terceiros. Não existe exceção nem para finalidade educativa. Mesmo que a obra não traga o símbolo C de “copyright” ou a frase “todos os direitos reservados”, a lei garante que a obra é “copyright”. Independentemente disso, porém, já existe no mundo todo, inclusive no Brasil, um modelo de gestão de direitos autorais em que o autor pode optar por uma licença livre, concedendo de forma clara alguns direitos de uso de sua obra. Trata-se do Creative Commons (CC), uma organização não governamental, com sede nos EUA, que criou seis tipos de licenças livres para que o próprio autor escolha qual deseja utilizar, sem a necessidade de contratar advogados. Qualquer pessoa interessada em licenciar sua obra de forma aberta pode acessar o site, responder a algumas perguntas e, instantaneamente, receber a licença apropriada para deixar ou incorporar em sua obra. Simples assim.
Ao falarmos de licença livre, chegamos ao conceito de REA, ou Recursos Educacionais Abertos, e sua importância no contexto da cultura digital em que estamos. O termo “Recursos Educacionais Abertos” (Open Educational Resources, em inglês OER) foi adotado, pela primeira vez, durante um fórum da Unesco em 2002. Trata-se do esforço de uma comunidade global de educadores, políticos e usuários articulada para criar, reutilizar e propagar bens educacionais pertencentes à humanidade, bens esses cada vez mais acessíveis graças à internet.
A definição de REA é a seguinte: são materiais de ensino, aprendizado e pesquisa, disponíveis em qualquer suporte ou mídia, preferencialmente em plataformas ou formatos livres (software livre), que estejam sob domínio público ou licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros.
Os REA criam a oportunidade para uma transformação fundamental na educação: a autoria. Permitem que educadores, estudantes e mesmo aqueles que não estejam formalmente vinculados a uma instituição de ensino se envolvam no processo criativo de desenvolver e adaptar recursos educacionais. Governos e instituições de ensino podem formar professores e alunos para a produção colaborativa de textos, imagens e vídeos de qualidade. Com a abertura dos materiais na internet, a possibilidade de formação continuada se expande a toda a sociedade.
REA e a política pública
Anualmente, uma quantidade imensa de dinheiro público (da ordem de bilhões) é gasta pelos governos na compra de materiais didáticos impressos e digitais que não são REA e, portanto, são de acesso restrito, inibindo as possibilidades de reprodução, criação e adaptação de conteúdos por educadores e estudantes. Em 2012, a Unesco realizou, em Paris, o Congresso Mundial de REA, que gerou uma declaração convidando governos do mundo todo a determinar que recursos educacionais financiados com recursos públicos devem adotar o modelo REA.
Em abril de 2012, a Comunidade REA Brasil, formada por pessoas de diversas áreas do saber, lançava na Casa da Cultura Digital , em São Paulo, o primeiro livro no país com artigos acadêmicos e relatos de experiências sobre REA na área de política pública e de práticas educativas. É, obviamente, um REA e está disponível para leitura online ou para baixar.
Atuando junto à Comunidade REA desde 2008, o projeto REA.br, conduzido atualmente pelo Instituto Educadigital com apoio financeiro da Open Society Foundations , vem trabalhando para transformar a política pública de acesso a recursos educacionais financiados com orçamento público. Alguns resultados já podem ser observados nos últimos três anos, tanto em nível federal quanto estadual e municipal. Um deles é o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014, que contempla o incentivo a REA dentro de duas de suas metas. Ainda no âmbito federal, o Projeto de Lei nº 1.513/2011 visa garantir que as compras públicas ou contratação de serviços e materiais educacionais sejam regidas por meio de licenças livres, permitindo a difusão e a ampliação do acesso a esses bens por toda a sociedade.
Em nível municipal, já existe uma política pública de REA vigente no município de São Paulo, desde o Decreto nº 52.681 , de 26 de setembro de 2011, que dispõe sobre o licenciamento obrigatório das obras intelectuais produzidas ou subsidiadas com objetivos educacionais, pedagógicos e afins, no âmbito da rede pública municipal de ensino. Hoje, quem entra no site da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo já localiza a licença definida para uso dos materiais disponíveis.
Educação aberta como tendência
Conteúdo aberto também já aparece como uma das tendências para a educação em um dos principais relatórios mundiais sobre o uso da tecnologia na educação, o Horizon Report. Segundo o documento, a “educação aberta” e os “cursos abertos e gratuitos, como os Moocs ”, surgem como forma de diminuir as barreiras de acesso à informação até para quem está fora da escola.
Na perspectiva apontada pelo Horizon Report, alguns projetos educacionais mais recentes já estão sendo criados dentro da perspectiva de REA, ressaltando não apenas a importância do bem público e da livre adaptação, como também a autoria dos educadores envolvidos.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lançou no início de 2014 um remix do site Escola Digital, chamado Currículo+, em que os próprios gestores e professores da rede são convidados a analisar e sugerir objetos digitais para os colegas. É a primeira iniciativa REA de fato da SEE-SP.
O contexto atual, não só no Brasil, mas em todo o mundo, envolve o desafio de integrar – ou mais efetivamente, impregnar – as TIC ao currículo de forma qualitativa e trazer de fato a cultura digital para a escola e demais espaços de aprendizagem (sejam eles formais ou informais). Desafio esse que passa, em primeira instância, pela formação inicial e continuada de docentes e, simultaneamente, pela incorporação de tendências que já fazem parte do cotidiano da sociedade conectada, tais como: personalização de uso, práticas colaborativas em redes digitais, adoção crescente de celulares e computadores móveis, e preferência por softwares livres e conteúdo aberto.
A educação precisa de apoio, mas esse apoio não pode vir de fora para dentro, justamente porque não existe receita pronta e única. É preciso estimular que professores sejam autores de seu próprio processo de formação, procurando não só usar REA, mas também produzir e compartilhar suas produções, seus projetos pedagógicos, suas sequências didáticas, possibilitando que outros educadores possam aproveitar e remixar essas iniciativas de acordo com as características culturais de cada região.
Quando materiais didáticos e educacionais são considerados bens públicos e comuns, todos podem se beneficiar: professores, estudantes e autores interessados na utilização de sua produção e também no processo criativo de desenvolver e adaptar recursos educacionais. E se esses materiais são pagos com recursos públicos, seja pelos programas de incentivo ao livro e à leitura ou por investimento próprio de governos produzirem materiais, faz ainda mais sentido que sejam públicos, ou seja, de livre acesso e livre adaptação.
Tornar esse novo mundo de fato possível e acessível para todos, abrindo caminhos para mais e mais processos colaborativos, segue sendo o maior objetivo para todo o movimento REA, especialmente na perspectiva de quem atua com formação de educadores. O contexto da cultura digital que temos hoje favorece que as pessoas tenham voz, abre espaços de troca e de aprendizagem infinitos. Assim, uma ideia pode originar outra ideia, uma experiência pode estimular outra, um resultado pode inspirar vários.
Priscila Gonsales, Fellow Ashoka, Mestre em Educação, Família e Tecnologia pela Universidade Pontifícia de Salamanca – Espanha, cursou Design Thinking no Centro de Inovação e Criatividade da ESPM-SP, tem pós-graduação em Gestão de Processos Comunicacionais pela ECA-USP e graduação em Jornalismo. Cofundadora do Instituto Educadigital, atua na área de Educação e Tecnologia desde 2001. É coordenadora do projeto REA-Brasil, uma das autoras do livro “Recursos Educacionais Abertos – Práticas Colaborativas e Políticas Públicas”
Iniciativa tem como objetivos o aprimoramento dos profissionais de saúde e a disseminação de informações relevantes para a população
Uma escola de saúde que leva conhecimento a mais de 10 mil profissionais da área e ainda oferece informações de qualidade, que possam melhorar a vida de mais de 840 mil pessoas.
Foi esse o desafio que a Prefeitura de São Bernardo do Campo (SBC),
(mais…)A pandemia impôs a suspensão das aulas presenciais na escola e os mais de 4 milhões de alunos da rede estadual paulista não podiam ficar sem estudar. A Fundação Vanzolini ajudou a implementar o modelo de ensino mediado por tecnologias
Em 13 de março de 2020, com a pandemia do coronavírus chegando ao país, o Governo de São Paulo tomou uma decisão difícil. Anunciou que suspenderia as atividades presenciais nas 5.200 escolas públicas estaduais, para evitar os riscos de contágio direto de quase 5 milhões de pessoas, entre professores, alunos e agentes escolares. Isso, sem contar os seus familiares, que também ficariam expostos. Até segunda ordem, o governo determinou: a escola agora seria remota e online.
Nunca houve uma situação como essa na educação paulista. Nunca houve uma mudança tão brusca no modelo de ensino e não era possível estimar os seus desdobramentos. Mas era possível antever os impactos operacionais e a urgência de enfrentá-los.
A ordem foi taxativa: suspender as aulas presenciais nas escolas para preservar a saúde de alunos, professores, gestores e familiares. Não havia tempo a perder, para implementar o maior programa de ensino mediado por tecnologia no Brasil.
As aulas teriam de ser repensadas para o contexto digital. Os professores precisariam de apoio para produzir roteiros, familiarizar-se com a câmara e gravar as suas videoaulas. Os conteúdos da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental exigiriam recursos gráficos e uma dinâmica especial. As aulas produzidas em estúdio requeriam um corpo técnico para gravar, editar e transmitir. Os desafios eram muitos.
Para fazer a transição ao ensino digital, a Secretaria da Educação absorveu a infraestrutura tecnológica instalada na EFAPE-Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação e criou o Centro de Mídias-SP. A Fundação Vanzolini foi chamada a contribuir, com a experiência que possui em soluções educacionais e no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação. A encomenda foi a de pré-produzir 40 aulas por dia e preparar 20 horas semanais de material formativo para os professores. O conteúdo seria veiculado por meio de aplicativos, redes sociais e televisão.
A Gestão de Operações é um elemento central para a manutenção e o aprimoramento da competitividade dos negócios, sobretudo diante da realidade atual do mundo contemporâneo, marcada pela globalização, pela rápida evolução tecnológica e pelas demandas cada vez mais exigentes e dinâmicas dos consumidores.
A capacidade de planejar, organizar, dirigir e controlar os processos operacionais de forma eficiente e eficaz tornou-se um diferencial crucial para o sucesso das organizações, independentemente do setor em que atuam.
Assim, é fundamental que as empresas tenham consciência da importância estratégica da Gestão de Operações nos negócios e estejam atentas às principais tendências que tendem a moldar o futuro dos processos nos próximos anos.
Para saber mais sobre o papel estratégico das operações nos negócios e as principais perspectivas na área, siga com a leitura!
A Gestão de Operações desempenha um papel crucial na estratégia organizacional, pois, quando bem alinhada aos objetivos do negócio, essa área tem a capacidade de transformar as atividades da empresa, tornando-as mais eficientes, otimizadas, inovadoras e ágeis.
Quando estratégia organizacional e Gestão de Operações se alinham, os benefícios são:
Diante da importância da Gestão de Operações nos negócios, ela não poderia deixar de contar com a contribuição valiosa da transformação digital.
Entre as tendências de inovação nas operações, temos a combinação de Inteligência Artificial e Automação de Processos Robóticos. Esse encontro não deve se limitar a tarefas repetitivas e simples, mas deverá ser capaz de lidar com processos mais complexos, como decisões baseadas em dados em tempo real.
Assim, a automação inteligente poderá contribuir para:
Os recursos tecnológicos fortalecem a Gestão de Operações e geram impactos estratégicos e decisivos para as sustentabilidade dos negócios:
Além do uso das novas tecnologias disruptivas, uma Gestão de Operações que se mostra sustentável é essencial para a estratégia do negócio.
Por meio de processos que pensam e consideram os aspectos de ESG, uma empresa tem muito mais chances de se destacar no mercado e conquistar um posicionamento positivo perante os clientes.
Quando falamos em uma Gestão de Operações sustentáveis, falamos de processos que consideram, por exemplo:
Em um mundo marcado pela incerteza e por mudanças constantes, a capacidade de adaptação e resiliência se tornou um diferencial crucial para as organizações. Dessa forma, uma das tendências é a busca por operações ágeis, flexíveis e capazes de manter a continuidade, mesmo diante de crises, esse é o fator que separa as empresas que prosperam daquelas que sucumbem.
Com uma atitude de resiliência operacional, as empresas podem:
O futuro da Gestão de Operações já é presente e as empresas que ainda resistem em fazer uso das ferramentas, metodologias, conceitos e recursos tecnológicos para aprimorar seus processos tendem a ficar para trás.
Destacamos a seguir os principais aliados das operações em um mundo que exige cada vez mais agilidade, qualidade, economia e sustentabilidade. Confira.
Os Digital Twins são réplicas virtuais de sistemas, processos ou produtos físicos. Eles utilizam dados em tempo real e simulações para criar um modelo digital que espelha o comportamento do seu equivalente real.
Eles são alimentados por dados coletados de sensores, sistemas e outras fontes que monitoram o objeto físico. Esses dados são analisados e integrados ao modelo digital, permitindo que o Digital Twin simule cenários, preveja resultados e otimize o desempenho.
Os Digital Twins têm aplicações em diversas áreas, incluindo:
A Supply Chain 5.0 vai além da automação e da tecnologia, colocando o ser humano no centro das operações. Ela busca equilibrar a eficiência da automação com o bem-estar dos trabalhadores, criando um ambiente de trabalho mais seguro, saudável e gratificante.
Na práticas, podemos ver o Supply Chain em áreas como:
Os KPIs (Key Performance Indicators) estão evoluindo para além das métricas tradicionais. Com a aplicação de analytics e dados em tempo real, os KPIs se tornam mais inteligentes e preditivos, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e precisa.
Com o uso dos KPIs inteligentes nas operações, é possível:
Com a aplicação de metodologias como Kaizen, Lean, Seis Sigma, as empresas constroem uma cultura de melhoria contínua, que é essencial para o sucesso das operações.
Esses recursos fornecem ferramentas e técnicas para identificar e eliminar desperdícios, otimizar processos e melhorar a qualidade.
Assim, com elas, é possível alcançar benefícios como:
Por fim, podemos ver que a Gestão de Operações tem um papel vital no cenário empresarial nos dias de hoje e, por meio da inovação, continuará a ser um fator determinante para a competitividade das empresas nos próximos anos.
As organizações que souberem se adaptar às tendências emergentes e investir na transformação digital, na resiliência das cadeias de suprimento, na personalização em grande escala e na gestão de talentos estarão mais preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que o futuro reserva.
E, então, como sua empresa está se preparando para essas mudanças?
A Fundação Vanzolini é referência em ensino corporativo e oferece mais de cinco cursos de operações para profissionais que desejam se aprofundar na área.
Com conteúdos completos que integram ferramentas, tecnologias, metodologias e estudos de casos, as formações atualizam sobre a tendências e transformações da Gestão de Operações e capacitam os profissionais para implementar boas práticas e identificar oportunidades estratégicas de crescimento e performance na área operacional.
As possibilidades de curso são:
Acesse nosso site e explore as oportunidades de aprofundamento em operações!
Para mais informações:
Fontes:
A IA humanizada impulsionará as operações do futuro
Olhar para os riscos é a melhor forma de superá-los. Em projetos, a gestão de riscos é um dos pilares fundamentais para o sucesso das iniciativas, prevenindo atrasos, falhas na qualidade e estouros de orçamento.
Nesse contexto, o gerente de projetos desempenha um papel estratégico, sendo o principal responsável por identificar, analisar e responder de forma proativa aos riscos que podem comprometer os resultados.
Com a transformação digital nos negócios, a Inteligência Artificial (IA) surge como uma aliada poderosa para os profissionais, oferecendo ferramentas e insights que podem aprimorar significativamente a gestão de riscos.
Para saber mais sobre o papel do gerente de projetos na gestão de riscos e como se aprofundar na carreira, siga com a leitura!
A gestão de riscos em projetos é o processo de identificar, analisar e responder a fatores incertos que podem impactar o resultado do projeto.
Trata-se, assim, de uma etapa crítica, mas que permite que o gerente de projetos e sua equipe antecipem problemas, tomem decisões informadas e minimizem o impacto negativo de eventos inesperados.
De acordo com o Project Management Institute (PMI), equipes sem um sistema estruturado desperdiçam até 30% do tempo com retrabalho, falta de alinhamento e dificuldade no acesso a informações essenciais.
Outro dado relevante é que 75% dos projetos falham por não seguirem um planejamento claro, segundo o PMI.
Alguns exemplos de riscos comuns em projetos incluem:
Todos esses riscos devem estar sob atenção dos gerentes de projetos, para que possam ser previamente identificados e rapidamente solucionados.
Quando se trata da gestão de riscos, o gerente de projetos é uma figura essencial, que tem a responsabilidade direta de liderar as pessoas e criar um plano eficiente, capaz de identificar e analisar os riscos potenciais, desenvolver estratégias de resposta e monitorar o ambiente do projeto em busca de novos riscos.
Entre as principais habilidades de um gerente de projetos deve estar a capacidade de antecipar problemas e a de tomar decisões corretivas, duas iniciativas fundamentais para garantir que o projeto permaneça no caminho certo.
Assim, a capacitação por meio de cursos de Gestão de Projetos é necessária para aprimorar essas habilidades, fornecendo conhecimentos e ferramentas para lidar com riscos de forma eficaz.
De acordo com reportagem publicada no portal Economia SP sobre as principais tendências de gerenciamento de projetos para 2025, o futuro da Gestão de Projetos promete ser marcado pela consolidação de uma abordagem altamente tecnológica e integrada.
Nesse contexto, temos a Inteligência Artificial que está transformando a gestão de riscos em projetos, oferecendo recursos avançados para análise de dados, previsão de cenários e tomada de decisões.
A IA tem se consolidado, cada vez mais, como uma aliada estratégica dos gerentes de projetos, tornando a análise de riscos mais assertiva, preventiva e solucionadora. Ferramentas baseadas em IA, como o ChatGPT, podem ser utilizadas para analisar dados históricos de projetos, identificar padrões e tendências, além de prever riscos potenciais com maior precisão.
Além disso, a IA pode auxiliar na definição de Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs) para avaliação de riscos, permitindo que o gerente de projetos monitore o progresso do projeto e tome medidas corretivas quando necessário.
No entanto, é importante destacar que se trata de uma integração entre máquinas e pessoas, pois a IA não substitui o pensamento estratégico humano.
Sendo assim, o uso ético da IA na gestão de riscos exige que os resultados sejam validados por profissionais experientes e que a responsabilidade final pela tomada de decisões permaneça com o gerente de projetos.
A inovação chega para contribuir com a gestão de riscos, mas, como dito acima, ela não descarta a presença e a importância da figura humana.
Desse modo, para uma gestão de riscos mais eficiente, existe a necessidade do mercado de contar com profissionais qualificados, capazes de liderar projetos com mais confiança, tomar decisões informadas e minimizar o impacto de eventos inesperados. Eles fazem a diferença e contribuem para que as empresas se tornem mais competitivas e para que as pessoas possam desfrutar de melhores produtos e serviços.
Gerentes de projeto podem buscar qualificação e aprofundamento por meio de cursos especializados em gestão de riscos, como os oferecidos pela Fundação Vanzolini, que fornecem o conhecimento e as ferramentas necessárias para uma atuação com foco nos desafios atuais.
Na pesquisa, “A contribuição da Gestão de Projetos para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) em instituições de ensino superior“, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, foram analisadas as contribuições da gestão de projetos na elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) em três Instituições de Ensino Superior, das esferas pública federal, estadual e comunitária.
Os resultados mostraram que, nas três instituições, o processo de elaboração do PDI passa pelas fases de início, meio e fim, evidenciando características de gerenciamento de projetos.
Nesse sentido, foi possível constatar a presença do gerenciamento de projetos por meio da execução dos cinco grupos (iniciação, planejamento, execução, monitoramento e conclusão), que permitem a operacionalização das atividades e transmissões até atingir os objetivos propostos.
Na análise desses grupos de processos, os autores perceberam a adoção de algumas áreas do PMBOK, ou seja, gerenciamento da integração, escopo, cronograma, recursos, comunicação, riscos e partes interessadas.
Sendo assim, o estudo concluiu que a gestão de projetos potencializa o desempenho da elaboração e execução de projetos, mas ressalta que é essencial uma mudança gradual da cultura institucional, com foco na formação de equipes qualificadas e de líderes de alto desempenho.
Por fim, vale ressaltar que a gestão de riscos é essencial para o sucesso de qualquer projeto, e o gerente de projetos desempenha um papel estratégico fundamental nesse processo.
Com o apoio da Inteligência Artificial, é possível aprimorar a identificação, análise e resposta aos riscos, aumentando as chances de sucesso do projeto.
O investimento em qualificação profissional, por meio de cursos especializados, é uma forma eficaz de desenvolver as habilidades necessárias para liderar projetos com confiança e eficiência.
Se você deseja ser um profissional mais preparado para lidar com os desafios da atualidade, conheça os cursos da Fundação Vanzolini e fortaleça sua atuação como gerente de projetos.
Confira as próximas turmas dos cursos de Gestão de Projetos da Fundação Vanzolini:
Para mais informações:
Esse conteúdo foi útil para você? Para saber mais, assista ao VanzoliniCast IA na Gestão de Projetos: o que se espera dos novos especialistas? com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Empresas perdem até 30% da produtividade por falta de gestão estruturada de projetos, aponta estudo
O que esperar do gerenciamento de projetos em 2025?
Para evoluir na carreira, o aprendizado é fundamental, sobretudo na era digital, marcada por rápidas transformações no mercado de trabalho e pela crescente digitalização, que exigem dos profissionais constante adaptação e o desenvolvimento de novas habilidades.
Nesse contexto, os cursos corporativos e as certificações online surgem como ferramentas poderosas para atualizar e validar habilidades e conhecimentos, impulsionando carreiras e abrindo portas para novas oportunidades.
A Vanzolini Play, plataforma de streaming de cursos online da Fundação Vanzolini, é uma solução inovadora para o desenvolvimento profissional contínuo, pois oferece flexibilidade, conteúdo de alta qualidade e metodologias de aprendizado engajadoras, como gamificação e microlearning.
Siga com a leitura e descubra como a Vanzolini Play pode auxiliar no seu sucesso profissional em um mercado de trabalho em constante evolução!
De acordo com a pesquisa Panorama do Treinamento no Brasil 2023/2024, da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), em 2019 o investimento médio anual em Treinamento e Desenvolvimento (T&D) por colaborador era de R$ 652.
Em 2023, o número cresceu para R$ 1.072, mas, mesmo assim, as empresas brasileiras ficam bem atrás dos investimentos realizados por organizações americanas, que destinam cerca de R$ 6.400 por colaborador.
Um outro estudo, este do LinkedIn Learning, mostra que 99% dessas organizações no mundo priorizam o aprendizado contínuo como estratégia de retenção, já que há uma escassez de talentos, sobretudo de profissionais com conhecimento em tecnologias emergentes.
Inclusive, no ranking Habilidades em Alta para 2025 no Brasil, do LinkedIn, a Inteligência Artificial aparece como primeira da lista, seguida por comunicação, visão e liderança estratégica. Também pelo LinkedIn, em sua pesquisa Futuro do Recrutamento, um em cada quatro entrevistados pretende priorizar o aprendizado em 2025.
Em uma entrevista para a revista Vida Simples, Conrado Schlochauer, palestrante, consultor e escritor do livro Lifelong learners – o poder do aprendizado contínuo, destacou que “a inteligência artificial vai trazer uma série de mudanças na maneira como a gente trabalha e produz. Se não entendermos isso, vamos começar a ter dificuldade de conexão no mercado de trabalho.”
Ou seja, o aprendizado contínuo é um pilar essencial e estratégico para o desenvolvimento profissional e para a competitividade das empresas no mundo atual. E, para isso, pessoas e organizações podem contar com a inovação da Vanzolini Play.
A Fundação Vanzolini, reconhecendo as demandas do atual mundo do trabalho, oferece para profissionais e empresas a Vanzolini Play, uma plataforma inovadora que integra gamificação e microlearning para proporcionar uma experiência de desenvolvimento profissional envolvente e eficaz.
Gamificação: a plataforma utiliza elementos de jogos, como desafios, recompensas e progressão, para estimular o engajamento e a motivação dos colaboradores durante o processo de aprendizagem. Além disso, a jornada de aprendizado acontece dentro de uma empresa fictícia (“PlayCorp”), tornando o estudo mais interessante e imersivo.
Dessa forma, a Vanzolini Play pode ser considerada um “streaming de aprendizagem”, que apresenta um novo jeito de estudar, com acesso a diversos cursos por meio de uma assinatura anual.
A solução inovadora une conhecimento e tecnologia, resultando em um aprendizado ágil, dinâmico, portátil e ilimitado, disponível em poucos cliques.
A Vanzolini Play oferece mais de 30 cursos online com certificação, abrangendo diversas áreas do conhecimento, como:
Como exemplos de cursos que contribuem para o desenvolvimento profissional, podemos destacar:
Além dos cursos da plataforma Play, a Fundação Vanzolini oferece ainda mais de 70 cursos em modalidades presenciais e EaD ao vivo.
Os benefícios e a diversidade de cursos da Vanzolini Play estão disponíveis também para as empresas.
As organizações podem utilizar a Vanzolini Play para qualificar e desenvolver seus colaboradores por meio de um plano empresarial específico, que inclui a Universidade Corporativa com foco em RH.
Esse plano oferece acesso exclusivo, personalização do ambiente de aprendizagem e relatórios de desempenho dos colaboradores para os gestores, tornando a interface entre conhecimento e prática muito mais direta e com melhores resultados.
Ao investir na capacitação contínua, a empresa não apenas melhora a performance dos colaboradores, como também contribui para uma maior sensação de segurança, pertencimento e propósito.
Ao investir em aprendizado, é preciso ter certeza sobre a reputação da instituição de ensino. Nesse sentido, a Fundação Vanzolini possui mais de 55 anos de experiência em educação corporativa de qualidade e conta com cursos desenvolvidos por professores e especialistas renomados, muitos ligados à Universidade de São Paulo (USP).
Ou seja, trata-se de um conhecimento com referência, disponível na plataforma Vanzolini Play, que garante conteúdo relevante e atualizado, alinhado com as demandas do mercado.
Por fim, diante do dinamismo do mundo do trabalho contemporâneo, a busca por certificações online e a atualização constante de conhecimentos são investimentos valiosos para o desenvolvimento profissional e a empregabilidade.
Ao abraçar o aprendizado contínuo e se adaptar às mudanças, os profissionais podem construir carreiras sólidas e bem-sucedidas, contribuindo para o seu próprio crescimento e para o desenvolvimento da sociedade como um todo.
Confira também nossos cursos In Company e veja como manter sua empresa competitiva.
Para mais informações sobre a Vanzolini Play:
Fontes:
Essas são as 15 habilidades em alta para 2025 no Brasil, segundo o LinkedIn
Como implementar uma cultura de aprendizado no ambiente corporativo?
O impacto da capacitação contínua na produtividade das equipes
Conrado Schlochauer fala de aprendizado autodirigido e contínuo
Imagine descobrir, de um dia para o outro, que tudo o que você sabia fazer já não é mais suficiente.
Essa sensação, que antes parecia coisa de ficção científica, é cada vez mais real no mundo do trabalho. Novas tecnologias surgem, modelos de negócios são reinventados, profissões desaparecem ou se transformam. E o que garante sua permanência no jogo não é um diploma pendurado na parede, mas sua capacidade de continuar aprendendo.
No centro dessa revolução silenciosa está o conceito de aprendizado contínuo, que deixou de ser um diferencial e se tornou um imperativo. Mais do que uma vantagem competitiva, aprender constantemente é uma questão de sobrevivência profissional.
A boa notícia? Você não precisa fazer isso sozinho. Instituições como a Fundação Vanzolini têm se especializado em apoiar profissionais que desejam evoluir de forma estratégica, prática e conectada com o mercado.
Descubra o conceito de aprendizado contínuo e como ele se tornou essencial, além dos desafios enfrentados por quem não acompanha as mudanças do mercado.
Falar sobre educação no Brasil é, ao mesmo tempo, reconhecer avanços e encarar desafios estruturais. Ainda há desigualdade no acesso, mas há também uma demanda crescente por formação de qualidade, especialmente entre adultos que buscam se reposicionar no mercado.
Em um país com alta competitividade e instabilidade econômica, a educação é mais do que um direito, é um instrumento de autonomia. Profissionais com maior qualificação têm mais chances de gerar renda, inovar, empreender e ocupar posições de liderança. E a educação continuada (aquela que se estende ao longo da vida) é a ponte para esse protagonismo.
Aprendizado contínuo é a prática de não parar de aprender nunca. Seja por meio de cursos, mentorias, leitura, prática ou troca de experiências, essa mentalidade parte do princípio de que nenhuma carreira se sustenta sem renovação.
Nos últimos anos, o conceito ganhou força com a digitalização, a inteligência artificial e a instabilidade dos modelos tradicionais. O Fórum Econômico Mundial estima que mais de 1 bilhão de pessoas precisarão de requalificação até 2030.
O mundo está mudando rápido e só quem aprende junto com ele consegue acompanhar.
Você já deve ter ouvido que a tecnologia está substituindo tarefas repetitivas. Mas a transformação vai além: não são apenas funções que estão mudando; são as formas de pensar, decidir, liderar e resolver problemas.
Profissões que eram estáveis há uma década hoje enfrentam disrupturas, enquanto novas carreiras surgem a todo momento. Algumas tendências que impactam as competências exigidas incluem:
Habilidades comportamentais (as soft skills) como empatia, pensamento analítico, gestão de tempo e adaptabilidade estão cada vez mais valorizadas. Ao mesmo tempo, o domínio de ferramentas digitais, metodologias ágeis e análise de dados se tornou essencial, mesmo em áreas consideradas “tradicionais”. Não acompanhar essas mudanças é como tentar correr uma maratona com os sapatos errados.
A estagnação profissional não acontece de uma hora para outra. Ela se instala aos poucos: quando você sente que os colegas estão mais atualizados, quando surgem novas demandas que você não domina, quando percebe que deixou de ser referência.
Falta de atualização significa perda de espaço. Profissionais que resistem à mudança tendem a ficar defasados, perder oportunidades e enfrentar mais dificuldades para se recolocar ou crescer na carreira. A insegurança se instala, a confiança diminui e, com o tempo, o mercado segue adiante sem esperar.
A boa notícia é que o aprendizado contínuo não exige grandes rupturas. Ele pode começar com pequenas atitudes e planejamento, como:
A chave é a constância. Aprender um pouco todos os dias é mais eficaz do que acumular horas em um único momento. Educação é como treino: se você para, enferruja.
Quando se trata de educação de qualidade, com foco em empregabilidade, a Fundação Vanzolini é uma referência nacional. Criada por professores da Escola Politécnica da USP, a instituição oferece cursos que unem teoria sólida e aplicação prática, sempre alinhados às demandas reais do mercado.
Seu portfólio abrange áreas como Gestão, Qualidade, Inovação, Tecnologia, ESG, Projetos e Liderança, com modalidades presenciais e online, pensadas para quem precisa conciliar estudo com trabalho. O corpo docente é formado por especialistas com vivência no setor produtivo, ou seja, quem ensina vive o que ensina.
Além disso, a Fundação promove conexões com empresas, certificações reconhecidas e desenvolvimento de habilidades que realmente fazem diferença na carreira. É uma parceira para quem quer ir além do básico e construir uma trajetória profissional consistente.
Em um mundo que exige movimento constante, parar de aprender é se colocar fora do jogo. O aprendizado contínuo é o caminho para se manter relevante, atualizado e com autonomia para traçar seus próprios rumos.
Se você quer investir na sua evolução, conte com quem entende do assunto. Acesse os cursos da Fundação Vanzolini e descubra como dar o próximo passo com consistência, propósito e resultados.
Para mais informações:
Os direitos autorais são um pilar fundamental na criação e disseminação de conhecimento, especialmente no âmbito educacional. Proteger a propriedade intelectual incentiva a criatividade e garante que os autores recebam o devido reconhecimento e recompensa pelo trabalho realizado.
Quando olhamos para o âmbito da Educação, especialidade da Fundação Vanzolini, a garantia de direitos autorais tem por objetivo, sobretudo, manter a integridade acadêmica e promover um ambiente de aprendizagem ético e justo.
Assim, com mais de 20 anos de experiência na produção de conteúdo educacional, a Fundação Vanzolini se destaca por sua abordagem ética e cuidadosa em relação aos direitos autorais, servindo como modelo para outras instituições.
Para saber mais sobre os direitos autorais na produção educacional por meio da experiência da Fundação Vanzolini, siga com a leitura!
A legislação brasileira sobre direitos autorais é regulamentada principalmente pela Lei nº 9.610/1998, a Lei de Direitos Autorais (LDA).
Essa lei protege obras intelectuais originais em diversas formas de expressão. Os direitos do autor protegem as obras e não as ideias, sendo uma proteção das expressões artísticas, literárias e científicas, os textos, músicas, obras de arte, como pinturas e esculturas.
Já as obras tecnológicas, como os programas de computador, são regidos por lei específica, 9.609/1998, da mesma época, que dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências.
Alguns exemplos de obras que são protegidas pela lei:
É importante também saber o que não é protegido pela Lei de Direitos Autorais:
No VanzoliniCast, “Conhecimento protegido: A importância dos direitos autorais”, as especialistas Denise Blanes e Priscila Garofalo tratam do tema e destacam como a Fundação Vanzolini atua de forma abrangente no cuidado e preservação dos direitos autorais de seus professores, clientes e parceiros.
“A gente criou um processo muito único de abordar os direitos autorais como um todo. No mercado editorial uma prática muito comum é a de setorizar o direito autoral, então, você tem a equipe que cuida da iconografia, a equipe que cuida de direitos de autor, a equipe que licencia só textos. Aqui na Vanzolini a gente faz um trabalho muito amplo, muito abrangente. Formamos profissionais nesse tempo todo que nós estamos trabalhando com isso e hoje a nossa abordagem é bastante abrangente”, explica Denise Blanes, gerente de produção editorial na Vanzolini.
Este olhar integral foi construído ao longo dos mais de 20 anos de atuação da Fundação Vanzolini, que hoje possui uma expertise reconhecida na gestão de direitos autorais em materiais educacionais.
Sendo assim, sua atuação se dá a partir de duas premissas:
Para que possa agir com responsabilidade, legalidade e cuidado ético dentro dos direitos autorais, a Fundação Vanzolini buscou amparo legal, por meio de escritório especializado, com uma visão ampla partindo da Constituição, da Lei de DA e demais jurisprudências acumuladas, aplicando uma metodologia própria desenvolvida internamente, que tem como prática as seguintes ações e posicionamentos:
“A gente tem um trabalho também de formação, de capacitação com os nossos produtores de conteúdo, os nossos ‘conteudistas’, para que eles tenham esse cuidado, porque isso também impacta muito no nosso tempo de análise. Se eu bato olho ali naquele conteúdo e ele não está com aspas, mas ele está com uma linguagem completamente diferente do que vinha vindo ali, do que o autor vinha dizendo, acende um alerta. Eu falo: “Opa, isso aqui está com uma cara estranha”. E aí a gente vai pesquisar para saber se de fato aquilo era do nosso ‘conteudista’ ou era um conteúdo de um terceiro”, explica a especialista.
A experiência da Fundação Vanzolini em direitos autorais é consolidada a partir das seguintes ferramentas e conceitos-chave, que orientam e regulam as práticas de seus professores, colaboradores e clientes:
Nos últimos anos, a partir de um parecer jurídico com abordagem mais ampla, no qual o conceito do “guarda-chuva da Educação” traz um viés de respeito aos direitos autorais sem restringir o acesso à informação, a Fundação Vanzolini conquistou mais flexibilidade para utilizar o conteúdo de terceiros nos materiais produzidos, garantindo seu uso de forma segura e dentro das limitações estabelecidas pela legislação.
Ao relacionar os fins educacionais e sem fins lucrativos da Fundação, a LDA, com a Constituição Brasileira de 1988, jurisprudências sobre o tema e o caráter educacional das produções, a nova perspectiva jurídica possibilitou uma abordagem mais dinâmica e flexível para os direitos autorais na Vanzolini.
“Qualquer conteúdo de terceiro que fosse ser utilizado nas nossas produções, a gente tinha que solicitar autorização. Isso era um processo que demandava um esforço e um tempo bastante consideráveis e um investimento bastante grande. A partir desse novo parecer, que o advogado chamou de guarda-chuva da Educação, foi possível flexibilizar essa abordagem e estar protegido de acordo com as características da Fundação e do material que a gente produz”, destaca a especialista da Fundação Vanzolini. Isso significa que além do direito do autor, a Fundação garante o direito à informação, o direito à educação e o acesso ao conhecimento produzido pela sociedade.
Sendo assim, a partir de uma nova orientação jurídica, a Vanzolini tem o direito de reproduzir um material, desde que respeitados os créditos e as fontes fidedignas das referências.
Ou seja, “a nossa principal preocupação é que o conteúdo reproduzido venha sempre acompanhado da fonte original, sempre com a correta atribuição do crédito da autoria, da referência correta da obra. Então, quando nós recebemos um material para análise, a primeira coisa que a gente vai checar é se os conteúdos de terceiros estão corretamente indicados”, completa.
Diante dos recursos da internet e da Inteligência Artificial, surgem novos desafios na gestão de direitos autorais. As tecnologias não podem ser ignoradas e, atentas a isso, as especialistas redobram o cuidado e as análises em relação às produções.
Durante a conversa no VanzoliniCast, as especialistas da Vanzolini recordam de um caso em que um link confiável, colocado como referência em um material escolar de ensino fundamental, após alguns anos, estava levando os alunos para um site impróprio, pois o canal confiável havia sido vendido para um grupo com objetivos diferentes e não educacionais.
Diante desse fato ocorrido, destacou-se ainda mais a importância da verificação constante, da comprovação da origem do material e do cuidado ao lidar com conteúdo online.
No episódio VanzoliniCast, você pode acompanhar outros casos relacionados aos direitos autorais, especialmente relacionados ao ambiente digital.
A Fundação Vanzolini, por meio do seu time voltado às análises de produções, reafirma seu compromisso com os direitos autorais e com o direito à Educação, garantindo que seus materiais educacionais sejam produzidos e utilizados de forma ética e responsável.
Se você quer saber mais sobre boas práticas na produção de conteúdos educacionais, assista ao VanzoliniCast completo: “Conhecimento protegido: A importância dos direitos autorais” com as especialistas da Fundação Vanzolini Denise Blanes e Priscila Garofalo.
Fontes:
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
Difusão do conhecimento em Propriedade Intelectual
O mundo do trabalho gira no ritmo da transformação digital, impulsionado por avanços tecnológicos, globalização e novas demandas da sociedade.
Diante desse cenário dinâmico e complexo, profissionais e empresas devem investir em formas eficientes de aprendizado contínuo e desenvolvimento de novas competências para se manter relevantes em um mercado cada vez mais competitivo.
Nesse contexto, o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) se consolida como uma ferramenta estratégica, que define metas e ações para o crescimento profissional do colaborador, gerando benefícios também para a organização em que ele atua. Quer saber mais sobre como o PDI pode contribuir para a carreira e para os negócios? Então, siga com a leitura.
As transformações tecnológicas e as mudanças comportamentais estão redefinindo as regras do mundo do trabalho. Tanto o mercado quanto os profissionais se tornaram mais exigentes.
Em 2023, o número de trabalhadores que pediu demissão bateu recorde: foram 7,3 milhões de pedidos voluntários de desligamento, de acordo com a LCA Consultores, com base em informações do Ministério do Trabalho e Emprego.
Com base nos dados, a consultoria Robert Half identificou que, entre profissionais com formação superior e mais de 25 anos, a taxa de demissão voluntária foi ainda maior, alcançando 39%. Os números revelam a importância de se criar um ambiente de aprendizado contínuo e de crescimento profissional para atrair e reter talentos qualificados.
“O aprendizado contínuo tornou-se essencial para que profissionais e empresas conquistem diferenciais competitivos e se mantenham relevantes. O aprimoramento constante de nossas competências é a chave para enfrentar desafios corporativos e aproveitar as melhores oportunidades no mercado de trabalho. Além disso, para as empresas, uma boa remuneração já não é suficiente para atrair e reter talentos. Investir na capacitação técnica e profissional de forma contínua, integrando esses incentivos ao plano de carreira dos colaboradores, é indispensável para formar equipes engajadas e preparadas para o futuro”, destaca o gestor de Educação da Fundação Vanzolini, Jackes Oliveira.
Assim, o PDI corporativo surge como uma ferramenta estratégica fundamental, pois tem como objetivo o desenvolvimento de habilidades e a capacitação profissional e, ainda, colabora para a retenção de talentos e redução de turnover nas empresas, favorecendo a qualidade e a produtividade.
Embora o desenvolvimento de um PDI reverbere em benefícios para profissionais e empresas, sua implementação pode enfrentar certos desafios. Veja, a seguir, os principais obstáculos e como superá-los.
Leia mais em: Personalização dos treinamentos In Company: o segredo do sucesso para o aprendizado corporativo
Para o gestor da Unidade de Educação da Fundação Vanzolini, Jackes Oliveira, “um bom programa de treinamento é aquele que aborda a causa raiz de um problema ou a necessidade real dentro da organização, e que, na prática, a gente consegue aplicar e evoluir. Não basta seguir tendências ou reunir pessoas em uma sala de aula apenas porque determinado tema está em alta. Se os colaboradores não enxergam valor no conteúdo, dificilmente ele terá impacto em sua rotina”.
Dessa forma, para que um PDI seja eficiente e traga os resultados esperados tanto para os profissionais quanto para as pessoas é fundamental que ele conte com alguns aspectos:
Oliveira completa: “antes de planejar um treinamento, é essencial responder a algumas perguntas: Qual é o propósito da capacitação? Que impacto ela deve gerar nos processos e nas pessoas? Qual é o conhecimento prévio da equipe sobre o tema? Como os colaboradores preferem aprender? Considerar essas respostas é fundamental para desenhar uma solução eficaz”.
Leia mais em: Guia prático: como elaborar, implementar e acompanhar um PDI (Plano de Desenvolvimento Individual)
Para a construção de um PDI eficaz, os treinamentos in company são uma ferramenta importante. Por meio deles, é possível desenhar uma formação personalizada para cada empresa e profissional, tornando o aprendizado ainda mais focado e direcionado às necessidades e pontos de desenvolvimento identificados.
Os cursos in company permitem:
Por fim, vale destacar que o PDI é uma ferramenta estratégica para o crescimento profissional e empresarial em paralelo. Ao investir no PDI, as organizações demonstram o seu compromisso com o desenvolvimento do seu capital humano, o que se traduz em aumento de produtividade, engajamento e retenção de talentos.
Para fortalecer o PDI corporativo e torná-lo ainda mais eficiente, os treinamentos in company são o caminho. Convidamos gestores e profissionais de RH a conhecerem as soluções de treinamento e capacitação In Company da Fundação Vanzolini e descobrirem como podemos auxiliar sua empresa a construir uma equipe de alta performance, pronta para enfrentar os desafios do mercado e impulsionar os resultados do seu negócio.
Há quase 60 anos, a Fundação Vanzolini é líder em treinamento corporativo, combinando experiência e inovação para impulsionar o crescimento das equipes e empresas.
Saiba como transformar o potencial dos seus colaboradores com a excelência dos cursos da Vanzolini! Para mais informações:
Fontes:
Por que cada vez mais brasileiros estão pedindo demissão?
O impacto da capacitação contínua na produtividade das equipes