Fundação Vanzolini

A última palestra da Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025 encerra o ciclo com provocações, dados e caminhos possíveis para o futuro

Encerrando com profundidade e senso de urgência o ciclo de palestras da Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025, o encontro com o tema Eficiência energética, reduções de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso reuniu profissionais de referência para discutir como a construção civil pode — e precisa — liderar a transição rumo à sustentabilidade ambiental, econômica e social.

Realizado na mostra de arquitetura, design e paisagismo mais importante do Brasil, o evento teve como objetivo fomentar o debate técnico e ético sobre as responsabilidades da arquitetura em um contexto de crise climática global, desigualdade social e esgotamento de recursos naturais.

O colapso climático já é realidade — e a construção civil é parte do problema

Na abertura do evento, Gabriel Novaes, assessor de ESG da Fundação Vanzolini, apresentou dados atualizados que evidenciam o impacto da construção civil no agravamento das mudanças climáticas. Segundo ele:

“A construção e as edificações respondem por 36% do consumo de energia final global e 37% das emissões de gases de efeito estufa (GEE). No Brasil, esse setor é responsável por cerca de 6% das emissões diretas e mais da metade do consumo de energia elétrica.”

Esses números refletem desde as emissões incorporadas — ligadas à fabricação de materiais, transporte e execução das obras — até as emissões operacionais, relacionadas ao consumo de energia e água durante o uso do edifício.

Gabriel destacou ainda que, embora soluções como painéis solares e sistemas de automação predial sejam importantes, elas não substituem o papel do projeto arquitetônico consciente, que deve priorizar o desempenho passivo do edifício desde o início.

“Não é só ter o sistema de ar-condicionado mais moderno do planeta. A pergunta mais importante é: como posso evitar que ele precise ser ligado?

Arquitetura: protagonista dos impactos e das soluções

O arquiteto e professor Rodrigo Loeb trouxe uma fala provocadora e inspiradora ao relembrar que a arquitetura foi historicamente usada como instrumento de dominação e colonização, mas que hoje pode — e deve — ser um agente de restauração ecológica e social.

“A arquitetura só faz sentido se for capaz de promover um processo de restauração socioambiental que seja, ao mesmo tempo, ecossistêmico e humano.”

Rodrigo mostrou exemplos de projetos arquitetônicos que conciliam sustentabilidade, qualidade de vida e viabilidade econômica, como a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (USP) — que usou estratégias de conforto térmico passivo, ventilação cruzada e controle solar — e o Parque de Inovação e Sustentabilidade em Brasília, construído com fundações desmontáveis e envoltória térmica leve, adaptada ao clima do Cerrado.

Novo Referencial AQUA-HQE™: evolução, adaptação e coerência com os desafios do presente

Um dos pontos centrais da discussão foi a apresentação da nova versão do referencial AQUA-HQE™, lançada pela Fundação Vanzolini em 2024. A nova estrutura está mais conectada aos desafios atuais e internacionais, incorporando de forma explícita:

“O novo referencial não quer mais apenas que os edifícios compensem os impactos. Ele quer que eles evitem a geração do impacto desde o início, reduzindo a demanda sobre sistemas energéticos e promovendo conforto por meio de estratégias passivas”, explicou Gabriel.

Além disso, a certificação atualizada contempla mais de 70 referências técnicas brasileiras, garantindo maior aplicabilidade e contextualização dos critérios ambientais, sociais e de governança às realidades locais, especialmente em empreendimentos residenciais, comerciais e de infraestrutura urbana.

Arquitetura sem ética é só estética

Em sua intervenção, o professor José Joaquim Ferreira, presidente do Conselho Curador da Fundação Vanzolini, destacou que o trabalho arquitetônico deve ser guiado por uma convicção ideológica e ética em favor da vida e da coletividade.

“Se o arquiteto não tiver a certeza de que seu trabalho pode melhorar o mundo, então tudo vira apenas uma métrica. A certificação só tem valor quando há propósito.”

Rodrigo complementou com a experiência de atuar em projetos sociais e acadêmicos, muitas vezes com orçamentos restritos e sem retorno financeiro imediato, mas com alto impacto positivo para comunidades e territórios vulnerabilizados. Ele enfatizou a necessidade de que a sociedade valorize e remunere corretamente esse tipo de trabalho:

“A maioria dos projetos com comunidades em risco são tratados como trabalho voluntário. Mas esses são os projetos mais importantes.

O desafio da execução e o saber da mão de obra

Um dos trechos mais práticos e inspiradores da palestra foi quando Rodrigo falou sobre a execução das obras, destacando a importância de escutar e valorizar o conhecimento da mão de obra tradicional. Ele compartilhou o caso da biblioteca da USP, que contou com um mestre de obras de mais de 80 anos e uma equipe diversa em experiência e idade.

“Muitas soluções que aplicamos vieram da sabedoria prática da obra. A arquitetura precisa incorporar o cuidado com quem vai construir e manter os espaços.”

Rodrigo também alertou sobre a falsa promessa de sustentabilidade de algumas tecnologias, como grandes usinas solares e parques eólicos instalados de forma predatória:

“A tecnologia sem responsabilidade social e ambiental pode ser apenas uma nova forma de devastação.”

Considerações finais: conhecimento aplicado, ação coletiva

Fernando Berssanetti, executivo sênior da unidade de certificação da Fundação Vanzolini, encerrou o evento reforçando a importância do planejamento de longo prazo:

“Soluções sustentáveis reais nem sempre são imediatas. É preciso resistir ao curto-prazismo e entender que o bumerangue sempre volta. O barato hoje pode custar caro amanhã.”

Ele também fez um convite à comunidade técnica e acadêmica para participar dos projetos e pesquisas da Escola Politécnica da USP, lembrando que o Brasil é o país que mais publica artigos científicos sobre sustentabilidade no mundo, mas ainda precisa traduzir esse conhecimento em ação prática.

“A Fundação Vanzolini é a ponte entre a universidade e o mercado. E as portas estão abertas para quem quiser pesquisar, desenvolver e aplicar soluções sustentáveis com impacto real.”

A sustentabilidade como prática, ética e transformação

A terceira e última palestra promovida pela Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025 não foi apenas um encerramento. Foi uma convocação. Para arquitetos, engenheiros, gestores públicos, investidores e cidadãos conscientes, a mensagem é clara: a sustentabilidade não pode ser superficial. Ela exige postura, coerência, escuta, técnica e ação coletiva.

Como disse Rodrigo Loeb:
“Ou a gente muda, ou a gente muda.”

Esse assunto foi útil para você? Conheça mais sobre o novo referencial AQUA-HQE™, cursos e certificações da Fundação Vanzolini.

Consciência ambiental é gestão estratégica. Atualmente, as organizações que não incluem as práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) em suas operações são facilmente passadas para trás. A exigência por iniciativas mais sustentáveis não emana apenas de regulamentações governamentais, mas também, e de forma cada vez mais expressiva, do mercado e da sociedade civil.

Consumidores, investidores, colaboradores e demais stakeholders demonstram uma clara preferência por empresas que, além do lucro, buscam responsabilidade e compromisso com um futuro mais sustentável e equitativo.

Diante desse novo contexto global, a implementação de uma agenda ESG robusta emerge como um diferencial competitivo importante. Empresas que adotam proativamente práticas ESG tendem a fortalecer sua reputação, atrair e reter talentos, melhorar a eficiência operacional, mitigar riscos e identificar novas oportunidades de mercado.

No entanto, a jornada rumo à sustentabilidade e à responsabilidade social corporativa não é simples. Ela demanda planejamento estratégico cuidadoso, estruturação de processos, engajamento de todas as áreas da organização e um acompanhamento constante dos resultados.

Para que você possa percorrer esse caminho da melhor forma, estruturando uma estratégia ESG eficiente, da análise inicial à medição de impacto, com frameworks e indicadores práticos, preparamos este artigo. Siga com a leitura!

Panorama: como está a ESG hoje no Brasil?

O conceito de ESG começou a surgir no Brasil nos anos 2000 e, passados mais de 20 anos, suas práticas têm sido cada vez mais incorporadas – e valorizadas – pelas empresas brasileiras.

De acordo com o estudo “Panorama ESG 2024“, da Amcham Brasil, com 687 respondentes, houve um crescimento de 24 pontos percentuais na curva de adoção de práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), em relação ao levantamento ocorrido em 2023. Ao todo, 71% das empresas participantes da pesquisa indicaram estar no estágio inicial (45%) ou avançado (26%) de implementação de práticas ESG. 

Entre os motivos para esse aumento estão o impacto positivo sobre o meio ambiente e questões sociais (78%), o fortalecimento da reputação no mercado (77%) e o melhor relacionamento com os stakeholders (63%). Esses foram os principais motivadores para a adesão às práticas ESG pelas empresas.  

Outro estudo que corrobora para esse engajamento da ESG nas empresas é o “A Maturidade ESG nas Empresas Brasileiras: Avanços e Desafios 2024”, conduzido pela Beon ESG e Aberje, com base em entrevistas realizadas com 401 líderes de médias e grandes corporações do país.

A pesquisa mostrou que 51% das empresas possuem uma estratégia de sustentabilidade formalizada, um crescimento de 14 pontos percentuais em relação a 2021.

Práticas ESG na decisão de compra

Implementar práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança não se trata mais de um verniz, mas sim de uma ação estrutural das empresas. A decisão de compra nos dias de hoje passa por esse posicionamento sustentável.

Segundo o levantamento “Reputação das marcas: o que move o comportamento dos brasileiros”, realizado pela Nexus, para 26% da população, o principal motivo para deixar de admirar ou passar a enxergar uma empresa ou marca de forma negativa é quando elas não adotam boas práticas ambientais, sociais e de governança.

As pessoas estão cada vez mais conscientes sobre a necessidade de cuidar do planeta hoje para ter vida amanhã.

O aumento médio da temperatura global e seus efeitos, a escassez de recursos naturais e outros aspectos do impacto no meio ambiente têm revelado a urgência de medidas sustentáveis por parte dos setores públicos e privados.

Mas, como implementar ações de ESG nas empresas que sejam eficientes e tragam os retornos esperados?

Passo 1: diagnóstico ESG como ponto de partida para uma atuação consciente

Para qualquer organização que almeja integrar os princípios ESG em sua gestão, o primeiro passo é a realização de um diagnóstico abrangente da sua situação atual. Esse processo envolve o mapeamento detalhado dos riscos e oportunidades relacionados às questões ambientais, sociais e de governança que são mais relevantes para o negócio.

Além disso, é essencial identificar os stakeholders da empresa – incluindo clientes, fornecedores, funcionários, comunidades locais, investidores e órgãos reguladores – e compreender suas expectativas e preocupações em relação às práticas ESG da organização.

A análise das práticas ESG já implementadas também é crucial para identificar lacunas e áreas que necessitam de aprimoramento.

Para realizar um diagnóstico ESG eficaz, diversas ferramentas podem ser utilizadas. A análise de materialidade, por exemplo, ajuda a identificar os temas ESG que são mais significativos para a empresa e seus stakeholders, direcionando os esforços para as questões prioritárias.

O benchmark setorial permite comparar o desempenho da organização com o de seus pares, identificando melhores práticas e oportunidades de diferenciação. Já o mapeamento de stakeholders oferece uma visão clara dos diferentes grupos de interesse e de suas respectivas influências e expectativas.

Passo 2: definição de prioridades e metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Com base no diagnóstico ESG, o próximo passo consiste em definir prioridades claras e estabelecer metas tangíveis e mensuráveis. Uma abordagem estratégica eficaz envolve o alinhamento dos objetivos corporativos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os ODS oferecem um framework global para abordar os desafios mais urgentes da humanidade, como a erradicação da pobreza, a promoção da igualdade de gênero, a proteção do meio ambiente e o combate às mudanças climáticas.

Assim, ao integrar os ODS em sua estratégia ESG, as empresas demonstram seu compromisso com um futuro sustentável e contribuem para o alcance de metas globais.

No episódio de Vanzolini Cast “ESG Descomplicado: da teoria à implementação”, Felipe Coelho, gerente de certificações e sustentabilidade da Fundação Vanzolini, destaca a importância da ESG quando se trata de alcançar objetivos.

Na verdade esse é o conceito do termo ESG, para evitar o que acontecia – e ainda acontece – nas empresas. Ter medidas que são pontuais, ações esporádicas, que às vezes não tem relação uma com a outra – ou às vezes têm – mas não estão ligadas a um objetivo maior. Então, a ideia aqui é você planejar, você ter objetivos macros, a partir dos quais você estabelece planos de ação para cada um deles“.

Como dica, vale destacar que o estabelecimento de metas ESG deve seguir os princípios de serem específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com prazos definidos (SMART). Metas claras e bem definidas facilitam o monitoramento do progresso, a avaliação do impacto das ações implementadas e a comunicação transparente dos resultados aos stakeholders.

Passo 3: frameworks e estruturas de apoio à implementação de ESG

Para auxiliar as organizações na implementação e no reporte de suas práticas ESG, diversos frameworks e estruturas foram desenvolvidos por organizações internacionais e setoriais.

Entre os mais relevantes, destacam-se:

Esses frameworks e estruturas fornecem diretrizes claras sobre os temas ESG a serem abordados, os indicadores de desempenho a serem reportados e a forma como as informações devem ser estruturadas e divulgadas.

Dessa forma, ao adotar esses padrões, as empresas aumentam a comparabilidade e a confiabilidade de suas informações ESG, facilitando a tomada de decisão por parte dos investidores e demais stakeholders.

Além disso, esses frameworks orientam a governança das questões ESG dentro da organização, o acompanhamento do desempenho e a garantia da transparência das informações divulgadas.

Passo 4: integração à cultura, à estratégia e aos processos da empresa

Para que a estratégia ESG seja verdadeiramente eficaz, ela não pode ser tratada como um projeto isolado ou uma iniciativa periférica. É fundamental que os princípios ESG sejam integrados à cultura organizacional e incorporados em todos os processos da empresa, desde a tomada de decisões estratégicas até as operações do dia a dia.

Essa integração requer o engajamento ativo da liderança, que deve demonstrar um compromisso claro com a agenda ESG e promover uma cultura organizacional que valorize a sustentabilidade e a responsabilidade social.

Outra questão essencial é envolver os colaboradores em todos os níveis da organização, por meio de programas de conscientização, treinamentos e canais de comunicação que incentivem a adoção de práticas ESG no cotidiano do trabalho. A mudança, de fato, só acontece no coletivo.

Aqui, uma comunicação efetiva com todos os stakeholders também é crucial para garantir a transparência e construir confiança em relação às iniciativas ESG da empresa.

Passo 5: Medição de impacto com indicadores e relatórios

Para que as medidas adotadas sejam cada vez mais exercidas e abraçadas pela organização, o passo seguinte à implementação é fundamental: monitorar e relatar.

Acompanhar e medir o impacto das ações ESG é essencial para avaliar o progresso em direção às metas estabelecidas e para demonstrar o valor gerado pelas iniciativas de sustentabilidade. Para isso, é necessário definir indicadores-chave de desempenho (KPIs) e métricas relevantes para cada um dos pilares ESG – Ambiental, Social e de Governança.

No pilar ambiental, por exemplo, podem ser monitorados indicadores como o consumo de água e energia, a geração de resíduos, as emissões de gases de efeito estufa e o uso de recursos naturais.

Já no pilar social, podem ser acompanhados indicadores relacionados à diversidade e inclusão, à segurança e saúde no trabalho, ao engajamento dos colaboradores e ao impacto nas comunidades locais. Na governança, podem ser monitorados indicadores relacionados à estrutura de governança, à ética e compliance, à transparência e à gestão de riscos.

A elaboração de relatórios de sustentabilidade é uma prática cada vez mais importante para comunicar o desempenho ESG da empresa aos stakeholders. Esses relatórios, elaborados com base em frameworks como o GRI e o SASB, fornecem uma visão abrangente das práticas ESG da organização, dos seus resultados e dos seus desafios. Dessa maneira, a prestação de contas transparente e regular constrói credibilidade e fortalece o relacionamento com os diferentes públicos de interesse.

Sustentabilidade e ESG são a mesma coisa?

Na jornada da ESG, um aspecto importante de se destacar é a sua diferença em relação à sustentabilidade. Com um foco corporativo, a ESG inclui a sustentabilidade, mas uma não substitui a outra.

No episódio de Vanzolini Cast “ESG Descomplicado: da teoria à implementação”, os professores Felipe Coelho e Gabriel Novaes discutem o tema e destacam que, em geral, as pessoas confundem ESG com sustentabilidade.

O conceito de sustentabilidade está muito mais associado a um conceito na escala da sociedade, das atividades humanas, econômicas, em dimensões como empresa, cidade, estado, país. Mas o ESG é uma aplicação mais corporativa desses conceitos. Você tem os pilares, mas ao invés de falar de pilar econômico, você tem o pilar da governança. (…) Então, o ESG é uma aplicação corporativa da sustentabilidade“, explica Gabriel Novaes, professor e gerente de projetos de ESG e sustentabilidade da Fundação Vanzolini.

A importância da capacitação para o sucesso da estratégia ESG nas empresas

Para que a implementação de uma estratégia ESG seja bem-sucedida, ela precisa contar com profissionais qualificados e preparados para lidar com os desafios e as oportunidades relacionados à sustentabilidade e à responsabilidade social corporativa.

A capacitação contínua e qualificada dos colaboradores em temas ESG é, portanto, um fator crítico de sucesso.

Investir no desenvolvimento das competências ESG dos profissionais não apenas melhora o desempenho da empresa nessa área, mas também contribui para a formação de uma cultura organizacional mais consciente e engajada com os princípios da sustentabilidade.

Como janela para qualificação em ESG, a Fundação Vanzolini oferece o curso In Company “ESG – Ambiental, Social e Governança”, no formato exclusivo In Company.

A formação é pensada sob medida para as demandas específicas de ESG de cada empresa, permitindo que os times aprendam a aplicar os princípios ESG para melhorar a sustentabilidade, atender às exigências do mercado e gerar resultados significativos e estratégicos para a organização.

Com aulas ao vivo ou presenciais, especialistas do setor e uma abordagem prática, o curso explora frameworks como ODS, GRI e SASB, além de estudos de caso reais que ajudam a aplicar o conhecimento diretamente no dia a dia corporativo.

DIFERENCIAIS DO CURSO:

PARA QUEM É O CURSO:

 O QUE VOCÊ VAI APRENDER:

Para ter um time expert em ESG e implantar práticas eficientes, conte com as soluções de quem tem quase 60 de experiência no mercado de Educação Corporativa adaptando o treinamento às necessidades específicas da sua empresa.

Para finalizar, vale reforçar que a integração de práticas ambientais, sociais e de governança não é apenas uma questão de responsabilidade, mas também uma estratégia inteligente para estruturar a sustentabilidade do negócio a longo prazo e gerar valor para todos os stakeholders.

Empresas que estruturam bem sua jornada ESG estão mais preparadas para os desafios futuros!

Esse conteúdo foi útil para você? Para saber mais, assista ao VanzoliniCast ESG Descomplicado: da teoria à implementação, com especialistas da Fundação Vanzolini.

Fontes:

71% das empresas brasileiras adotam práticas ESG, aponta pesquisa da Amcham Brasil

ESG cresce no Brasil e 64% das empresas já consideram sustentabilidade como prioridade estratégica

Falta de políticas ESG é principal razão para brasileiros deixarem de consumir marca, diz pesquisa

Entenda o significado da sigla ESG (Ambiental, Social e Governança) e saiba como inserir esses princípios no dia a dia de sua empresa

Descubra como a arquitetura pode ser protagonista no enfrentamento da crise climática e na construção de alternativas sustentáveis que visam eficiência energética e redução de emissões

Para o planeta Terra não temos plano B e, diante de uma crise ambiental sem precedentes, marcada por intensas mudanças climáticas, um processo de urbanização acelerado e a crescente escassez de recursos naturais, se nada for feito agora, o futuro pode não ser uma possibilidade.

Assim, em meio ao colapso ambiental, desafios são impostos aos diversos setores da sociedade e da economia, e a arquitetura e a construção civil desempenham um papel crucial tanto na origem dos problemas quanto na busca por soluções.

A partir disso, é preciso criar espaços de reflexão e ação, como a CASACOR 2025 tem feito, pois, ao reunir profissionais, especialistas e o público em geral em torno das inovações e na arquitetura, está trazendo também a conscientização e o estímulo à ação em prol de uma arquitetura mais responsável e alinhada com os desafios do nosso tempo.

Para saber como a CASACOR – reconhecida como a maior e mais completa mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas – coloca a arquitetura e a construção como protagonistas de uma transformação sustentável, siga com a leitura!

Fundação Vanzolini na CASACOR 2025: sustentabilidade na arquitetura e construção

O que provoca a doença também pode curá-la. Com essa premissa a CASACOR 2025 e a Fundação Vanzolini se unem para um ciclo de palestras que provoca e faz refletir sobre ações que podem mudar o rumo da construção civil e da arquitetura, tornando-as mais sustentáveis e agentes de uma mudança ambiental.

Entre os encontros previstos na mostra, para o dia 26 de junho, está programada a palestra Eficiência energética, redução de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso.

A conversa conduzida por especialistas tem como objetivo discutir a importância da eficiência energética e da redução de emissões de gases de efeito estufa no setor da construção civil, destacando o papel fundamental que a arquitetura desempenha na mitigação dos impactos ambientais e na construção de um futuro mais sustentável.

A presença da Fundação Vanzolini na CASACOR 2025 reforça o seu compromisso com a promoção de práticas inovadoras e sustentáveis no setor da construção, por meio de certificações e incentivando a adoção de soluções que sejam capazes de conciliar desempenho ambiental, conforto, design e viabilidade econômica.

Vale destacar que o evento é direcionado aos visitantes da mostra e as vagas limitadas. No entanto, o conteúdo será gravado e ficará disponível no site e no canal da Fundação Vanzolini, no YouTube.

Por que discutir eficiência energética e emissões na construção civil?

A urgência em debater a eficiência energética e a redução de emissões na construção civil se justifica pelo impacto significativo que este setor exerce sobre o meio ambiente global.

Dados da Agência Internacional de Energia (IEA) colocam a construção civil mundial como responsável direta e indireta por 39% dos gases do efeito estufa liberados na atmosfera. Cerca de 11% deste volume estaria ligado à cadeia produtiva de aço e cimento. O restante refere-se à produção de energia para manter os edifícios sem funcionamento.

Outro levantamento mostra que, no mundo, o setor de energia é o maior responsável (34%) pelas emissões globais de GEE, segundo o 6º relatório do IPCC (Painel Internacional sobre a Mudança do Clima).

Em seguida, vem a indústria, com 24% das emissões; agricultura, florestas e uso da terra (AFOLU, na sigla em inglês) com 22%; transportes com 15%; e construção civil com 6% das emissões globais.

A elevada pegada de carbono da construção está intrinsecamente ligada à intensa demanda por recursos naturais, como água, madeira, minerais e combustíveis fósseis, além do consumo energético em todas as fases da construção e operação dos edifícios.

Sendo assim, falar sobre eficiência energética transcende uma mera tendência e se configura como uma necessidade global inadiável.

A otimização do uso de energia em edificações não apenas reduz as emissões de GEE, mas também proporciona economia de custos operacionais a longo prazo, ou seja, além de beneficiar o meio ambiente, é econômico, contribuindo para o conforto e a qualidade de vida dos usuários.

Além disso, a adesão a certificações ambientais, como a AQUA-HQE™ e o PBE Edifica/Selo Procel Edificações e a verificação dos inventários de gases de efeito estufa das organizações pela ISO 14064 promovem a adoção de práticas responsáveis e mensuráveis no setor, contribuindo também para um processo construtivo alinhado às necessidades ambientais atuais, além de soluções inovadoras e o cumprimento de padrões de sustentabilidade reconhecidos internacionalmente.

Quais boas práticas para reduzir a pegada de carbono podem ser pensadas e aplicadas à arquitetura e à construção civil?

O cenário pede atitude, movimento, e como alternativas sustentáveis para a redução da pegada de carbono na arquitetura e construção civil, podemos destacar a implementação de uma série de boas práticas em todas as etapas do processo construtivo. Veja como:

A arquitetura como protagonista na crise ambiental global

Como falamos anteriormente, a arquitetura e a construção civil podem tanto ser a causa como a solução para a crise ambiental.

Sendo assim, diante dos clamores globais e da urgência de se lutar por um futuro possível, os segmentos podem assumir um papel de protagonismo no enfrentamento dos desafios ambientais.

Este é, inclusive, o pensamento defendido pelo arquiteto Rodrigo Loeb, especialista que ministra a palestra da Fundação Vanzolini na CASACOR 2025.

O arquiteto propõe uma reflexão sobre o papel da arquitetura em um mundo em colapso e discute a atuação do setor tanto nos processos de degradação quanto na construção de alternativas sustentáveis.

A análise parte do marco do Antropoceno (nova época geológica, caracterizada pelo impacto significativo da humanidade sobre o planeta e seus processos), associando-o à Sexta Extinção em Massa, e traça um panorama das transformações do modelo dominante e os sinais de um novo futuro possível.

Dessa forma, a reflexão proposta por Loeb é convite a repensar o modelo dominante de produção e consumo na arquitetura, buscando alternativas que priorizem a sustentabilidade em suas múltiplas dimensões.

Em sua fala, o profissional explora como a arquitetura pode se tornar protagonista na construção de futuros mais resilientes e ecologicamente equilibrados.

A ideia de Loeb está alinhada com uma tendência global: pesquisa da Johnson’s Controls, especializada em edificações sustentáveis, realizada no final de 2021, revelou que 72% dos líderes empresariais consideram prioridade investir na área de sustentabilidade de suas companhias nos próximos dois anos.

O levantamento ouviu 2,3 mil executivos de 19 setores distintos em mais de 25 países, mostrando que o esforço deve incluir a opção por escritórios, galpões e unidades fabris de baixo carbono.

O encontro na CASACOR 2025 será também um importante espaço para reflexão sobre a ética, a estética e a responsabilidade inerentes à atuação profissional dos arquitetos, incentivando a adoção de práticas que integrem: criação de espaços inovadores e a preservação do meio ambiente para as futuras gerações.

Quem são os palestrantes na CASACOR 2025?

A palestra Eficiência energética, redução de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso contará com a expertise de dois renomados profissionais:

Sua atuação se destaca pela capacidade de integrar os aspectos ambientais, sociais e de governança nas estratégias empresariais, promovendo a adoção de práticas responsáveis e inovadoras que geram valor para as organizações e para a sociedade.

Sua participação enriquece o debate com uma perspectiva teórica sólida e uma visão abrangente das complexas questões envolvidas na crise ambiental global.

A combinação da expertise prática de Gabriel Bonansea e da visão crítica de Rodrigo Loeb promete uma discussão enriquecedora e inspiradora, durante a CASACOR 2025, capaz de estimular novas abordagens e soluções para a construção de um futuro mais sustentável, com a arquitetura no centro e fazendo a diferença.

Por fim, vale destacar a referência da Fundação Vanzolini em certificações, como a AQUA-HQE™ e o PBE Edifica/Selo Procel Edificações, que são ferramentas fundamentais para garantir que as construções sigam critérios de eficiência energética e sustentabilidade. Além do destaque da Fundação Vanzolini no mercado de verificação de projetos e inventários relacionados às emissões de gases de efeito estufa.

Elas oferecem uma visão detalhada sobre o desempenho energético, a eficiência no uso da água, a qualidade do ambiente interno e o impacto dos materiais utilizados na construção. As etiquetas de desempenho energético, em particular, fornecem informações importantes sobre o consumo de energia, permitindo escolhas mais conscientes em relação ao impacto ambiental.

Para saber mais sobre a AQUA-HQE™ e outras certificações para boas práticas, convidamos a acessar o site da Fundação Vanzolini

E, lembramos que, a palestra Eficiência energética, redução de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso, que acontece no dia 26 de junho, faz parte de um ciclo de encontros da Vanzolini na CASACOR 2025 e estará disponível, na sequência, no canal da instituição no YouTube.

Fontes:

Quais setores econômicos mais impactam o aquecimento global?Descarbonização mobiliza setor de construção do país

As mudanças climáticas e a preocupação com o futuro do planeta têm impulsionado as organizações a adotarem estratégias mais eficazes para a medição, monitoramento e redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Diante da urgência climática e da pressão por ações concretas, empresas de diversos setores têm buscado ferramentas e metodologias que permitam não apenas mensurar suas emissões, mas também gerenciá-las de forma proativa e transparente.

Para isso, as organizações podem contar com a digitalização e as novas tecnologias, além de adotar a ISO 14064, um padrão internacional fundamental para organizações que desejam demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental, e que é a base do programa GHG Protocol.

Ao estabelecer diretrizes para a quantificação e relato de emissões de GEE, a norma oferece um framework consistente e reconhecido internacionalmente, que facilita a comparação e o benchmarking entre empresas e setores. Para saber mais sobre a ISO 14064 e a digitalização no monitoramento de emissões de gases de efeito estufa, siga com a leitura!

Emissões de gases do efeito estufa: um panorama

Antes de falarmos sobre as formas de monitoramento de emissões de gases do efeito estufa, vamos entender o atual cenário.

Segundo dados do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Seeg), divulgados no final de 2024 pelo Observatório do Clima, o Brasil emitiu 2,3 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente em 2023. A quantidade caiu 12% em relação a 2022, sendo a maior queda da poluição climática no país em 15 anos.

Importante destacar que a redução foi puxada pela queda no desmatamento na Amazônia em 2023. Mas, mesmo assim, as emissões do Brasil continuam altas.

O país é o quinto maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. Por isso, as empresas têm papel fundamental para seguir com a redução do lançamento desses poluentes no enfrentamento da mudança climática.

O que é a ISO 14064?

A  ISO 14064 é uma norma internacional que fornece princípios e requisitos às organizações – públicas ou privadas – para a quantificação, monitoramento, relatórios e verificação de emissões e remoções de gases de efeito estufa. Dessa forma, sua estrutura é composta por três partes:

  1. ISO 14064-1: Especifica diretrizes para a quantificação e relato das emissões e remoções de GHG em nível organizacional.
  2. ISO 14064-2: Define requisitos para projetos de redução de emissões de GHG e remoção de carbono.
  3. ISO 14064-3: Estabelece princípios para a verificação e validação dos inventários de emissões.

Por meio do inventário de gases de efeito estufa, criado a partir das normas ISO 14064, as empresas ficam alinhadas aos valores de responsabilidade ambiental e otimizam as operações com foco na gestão dos gases do efeito estufa. O retorno da iniciativa favorece o meio ambiente e a própria organização com:

O papel da tecnologia no monitoramento das emissões de GHG

Na era digital, a tecnologia também atua em prol do meio ambiente e, nesse contexto, a digitalização tem transformado a forma como as organizações implementam e gerenciam a ISO 14064, proporcionando maior precisão, agilidade e confiabilidade na coleta e análise de dados.

Entre as principais inovações tecnológicas que contribuem para esse avanço estão:

Com sensores conectados via Internet das Coisas (IoT), as empresas podem monitorar emissões em tempo real, coletando dados precisos sobre consumo energético, processos industriais e impactos ambientais. Esses sensores permitem a detecção de vazamentos de gases e a rápida tomada de decisão para mitigar impactos.

As plataformas digitais especializadas permitem a automação da coleta, análise e geração de relatórios de emissões, reduzindo erros manuais e aumentando a eficiência no cumprimento dos requisitos da ISO 14064. Ferramentas como dashboards interativos ajudam as organizações a visualizar padrões e tendências para definir estratégias de mitigação.

A tecnologia blockchain tem sido aplicada para registrar e auditar transações ambientais de forma segura e imutável, garantindo maior transparência nos dados de emissões, facilitando auditorias e aumentando a confiabilidade das informações reportadas.

A utilização de Inteligência Artificial (IA) e Big Data permite analisar grandes volumes de dados ambientais, identificar anomalias e prever tendências de emissões. Com isso, as empresas podem otimizar processos produtivos e tomar decisões estratégicas baseadas em insights gerados automaticamente, além de mitigar riscos.

A tecnologia de drones e imagens de satélite auxilia no monitoramento de emissões em larga escala, especialmente em setores como energia, mineração e agricultura. Essas ferramentas permitem a análise remota de fontes emissoras e a identificação de áreas críticas para mitigação.

Benefícios da digitalização na implementação da ISO 14064

Ao adotar soluções tecnológicas para a gestão de emissões de gases do efeito estufa dentro do escopo da ISO 14064, , como as citadas acima, as empresas têm benefícios como:

Sendo assim, podemos ver como a digitalização e a tecnologia não apenas facilitam a conformidade com a ISO 14064, como também impulsionam a inovação e a competitividade, permitindo que as empresas identifiquem novas oportunidades de negócio, reduzam custos e fortaleçam sua reputação perante investidores, consumidores e a sociedade em geral.

Por fim, a  ISO 14064, aliada a tecnologias como IoT, IA, blockchain e drones, permite que as organizações adotem práticas mais sustentáveis e transparentes na emissão de gases do efeito estufa.

Ao investir na digitalização da gestão ambiental, as empresas não apenas cumprem regulamentações internacionais, como também têm retornos competitivos e contribuem ativamente para um futuro mais sustentável e responsável.

Se você deseja saber mais sobre soluções tecnológicas para monitoramento de emissões, obter a certificação ISO 14064 e acompanhar tendências da digitalização na sustentabilidade, acesse o site da Fundação Vanzolini e veja como podemos te ajudar!

Para mais informações:

certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100

Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704 
Comercial
(11) 9 6476-1498 

Fontes:

Mercado de Carbono: conheça empresas que pretendem compensar suas emissões

Como o Brasil reduziu suas emissões de gases de efeito estufa

As mudanças climáticas estão entre os maiores desafios do século XXI e o aquecimento global, causado principalmente pelas emissões de gases de efeito estufa (GEE), tem gerado consequências devastadoras.

As medidas para conter o agravamento da saúde do planeta demandam ações de todos os setores da sociedade. Na união de forças para um futuro possível e sustentável, as parcerias público-privadas (PPPs) têm sido utilizadas para estabelecer novos acordos setoriais, que buscam atingir as metas climáticas globais e regionais.

Esses acordos impactam pessoas e organizações e é essencial que as empresas se adaptem a esses novos desafios. Quer saber como? Acompanhe a leitura deste artigo e veja como as parcerias entre poder público e a iniciativa privada podem contribuir com melhores práticas para uma economia de baixo carbono.

Situação climática e a colaboração setorial como saída

As mudanças climáticas são inegáveis e suas consequências também. Enchentes, queimadas, temperaturas extremas. A cada momento uma nova catástrofe é noticiada no mundo, e reverter esse cenário é um desafio global que exige ação imediata.

Segundo relatório publicado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), em junho deste ano, há 80% de probabilidade de que a temperatura média global anual exceda temporariamente em 1,5°C os níveis pré-industriais, durante pelo menos um dos próximos cinco anos.

A temperatura média global próxima à superfície deve ser entre 1,1°C e 1,9°C mais alta entre 2024 e 2028, comparada com o período de referência 1850-1900.

O aquecimento global é uma das mudanças climáticas mais acentuadas e a elevação da temperatura na Terra se dá, essencialmente, pelo aumento das emissões de gases do efeito estufa.

Ao todo, as concentrações de CO2 na atmosfera aumentaram em 31% desde a Revolução Industrial. As emissões de dióxido de carbono são, hoje, 12 vezes maiores do que em 1900, de acordo com o Fundo Mundial Para a Natureza (WWF).

Ainda segundo o WWF, o dióxido de carbono (CO2) é responsável por mais de 80% da poluição que gera o aquecimento global. Os níveis atmosféricos de CO2 hoje são maiores do que em qualquer outro período nos últimos 420 mil anos. Vale destacar também que, aproximadamente, 97% do CO2 emitido pelos países industrializados do ocidente é resultado da queima de carvão, óleo e gás, usados para produzir energia.

Assim, diante desse cenário, há uma demanda cada vez mais crescente por metas climáticas rígidas, para as quais a colaboração de diversos setores se mostra essencial. Aqui, entra o papel das parcerias público-privadas (PPPs), com foco na criação de políticas e mandatos que aceleram a transição para uma economia de baixo carbono.

Acordos setoriais e políticas climáticas: o que são e como funcionam?

Os chamados acordos setoriais são instrumentos de colaboração entre governos, empresas e outras partes interessadas para desenvolver políticas e práticas sustentáveis em setores específicos.

Esses acordos são marcados por uma abordagem específica para setores como energia, transporte, agricultura, indústria, etc. Além disso, são fruto de uma colaboração público-privada, entre governos, empresas, ONGs e outras partes interessadas que trabalham juntas.

Entre os objetivos dos acordos setoriais estão:

Como exemplos de acordos setoriais, temos:

O papel das parcerias público-privadas na implementação dos acordos

Para que as premissas estabelecidas nos acordos sejam viabilizadas e implementadas, uma das estratégias mais eficazes é a utilização  das parcerias público-privadas  (PPPs).

Essas parcerias são uma união de forças entre os setores público e privado para a realização conjunta de determinados projetos. De acordo com o Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades – IPGC Brasil, o déficit de recursos para financiar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030, em países em desenvolvimento, supera US$ 4 trilhões — quase o dobro do PIB do Brasil.

Sem dúvida, esse valor representa um grande desafio para os orçamentos públicos, que muitas vezes não conseguem atender a demandas urgentes, como habitação e transição para uma economia de baixo carbono (Rodrigues & Jukemura, 2024).

Diante desse cenário, as Parcerias Público-Privadas (PPPs) têm se destacado como uma importante iniciativa para viabilizar projetos de infraestrutura fundamentais, especialmente nas áreas de energia limpa, saneamento, mobilidade urbana e habitação (Souza, Rossi & Pimenta, 2024).

Como exemplo de PPPs, podemos destacar a iniciativa Green Gigaton Challenge, uma ambiciosa parceria público-privada, apoiada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e parceiros. O objetivo é catalisar fundos para iniciativas de combate ao desmatamento, com a meta de reduzir uma gigatonelada (ou um bilhão de toneladas métricas) de emissões até 2025.

Dessa forma, o Green Gigaton Challenge canaliza o financiamento dos setores público e privado para os esforços liderados pelos governos para deter o desmatamento, enquanto estes ajudam as empresas a apoiar suas reduções de emissões internas com a compra de créditos de carbono.

Impacto sobre os negócios: oportunidades e desafios

Como falamos no início, os acordos setoriais têm impactado as organizações, que são agentes de transformação e que precisam se ajustar às novas demandas de práticas sustentáveis e responsáveis.

Sendo assim, os acordos têm gerado obrigações, desafios e também oportunidades para os negócios:

Das obrigações, destacamos:

Dos desafios, dentre os quais, muitos chamamos de riscos de transição:

Das oportunidades:

Com os acordos e necessidade de mudanças, as empresas também ganham em:

Exemplos de parcerias público-privadas e acordos setoriais em ação

Um exemplo de uma parceria público-privada para redução na emissão de CO2 vem da indústria automotiva e do governo da União Europeia, que aprovou, no ano passado, uma lei histórica para acabar com as vendas de veículos novos que emitem gás carbônico em 2035.

A lei exige que todos os carros novos vendidos tenham zero emissões de CO2, a partir de 2035, e 55% menos emissões de CO2 a partir de 2030, em comparação com os níveis de 2021. Essas metas são projetadas para impulsionar a rápida descarbonização de novas frotas de veículos na Europa.

Como os negócios podem se preparar para os novos mandatos?

Para que as empresas possam se adaptar aos novos mandatos climáticos que surgem a partir desses acordos setoriais, um dos caminhos é a realização de verificações e auditorias de terceira parte, com a adesão a certificações ambientais, como a ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental), ISO 50001 (Sistema de Gestão de Energia) e a Certificação AQUA-HQE de Construção Sustentável, a validação de inventários de emissões de gases de efeito estufa, como com a ISO 14064 e o Programa Brasileiro GHG Protocol, e a colaboração com stakeholders para cumprir as metas climáticas estabelecidas.

Para as verificações, auditorias e certificações voltadas às boas práticas organizacionais, as empresas podem contar com o suporte e as formações da Fundação Vanzolini.

O investimento em inovação tecnológica e em projetos de mitigação de impacto ambiental também são ações importantes, que devem ser levadas em consideração por parte das organizações na adequação aos novos acordos setoriais em defesa do meio ambiente e da vida na Terra. 

O futuro dos acordos setoriais e o alinhamento com as metas climáticas globais

À medida que as metas climáticas se tornam mais ambiciosas – como a meta de zerar emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050 -, os acordos setoriais também devem evoluir. Como ação futura próxima, temos a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, no Pará, em novembro de 2025.

De acordo com estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é esperado um fluxo de mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da Conferência. Desse total, aproximadamente sete mil compõem a chamada “família COP”, formada pelas equipes da ONU e delegações de países membros.

A questão do financiamento climático – possível por meio da PPPs – está entre os principais assuntos que devem estar na pauta da COP 30:

Portanto, diante de todo o contexto apresentado, o papel das PPPs se torna fundamental para possibilidade de um futuro mais sustentável, no qual a preservação e o cuidado com o meio ambiente vão guiar os negócios.

Para mais informações sobre normas e certificações da Fundação Vanzolini, contate:

certific@vanzolini.org.br

sustentabilidade@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704 
Comercial
(11) 9 6476-1498 

Fontes:

Por que a filantropia importa

Financiamento climático: realidade e desafios

Causas das Mudanças Climáticas

Planeta pode ultrapassar 1,5°C nos próximos cinco anos, diz relatório da Organização Meteorológica Mundial

UE aprova fim de vendas de veículos que emitem gás carbônico em 2035

Rumo à COP30

As parcerias público-privadas poderiam desempenhar um papel fundamental no combate ao desmatamento

Verificação de Indicadores Sociais e Ambientais para Relatos de Sustentabilidade

A crescente demanda por relatórios de sustentabilidade corporativa que atendam a normas nacionais e internacionais é impulsionada pela exigência de investidores, acionistas e índices ESG que buscam evidências claras e confiáveis de práticas sustentáveis. No Brasil, a importância da verificação independente tem se intensificado com a evolução das regulamentações e a crescente conscientização sobre o desenvolvimento sustentável.

A verificação independente e a Fundação Vanzolini

O serviço especializado de verificação de indicadores não-financeiros ambientais e sociais prestados pela Fundação Vanzolini, é desenvolvido assegurando a precisão e a integridade dos relatórios de sustentabilidade corporativa das empresas, com o uso de normas e frameworks  amplamente reconhecidos, como as normas do Global Reporting Initiative (GRI) e outras referências relevantes como SASB, IFRS, TCFD e outras.

Sobre a verificação independente

A verificação independente dos indicadores de desempenho não-financeiros ambientais e sociais fortalece a transparência e a confiabilidade dos relatórios de sustentabilidade corporativa. Demonstra o compromisso da empresa com as melhores práticas de mercado, evidenciando um elevado padrão de governança e responsabilidade. Isso melhora a reputação da empresa junto a investidores, clientes e outras partes interessadas, facilitando a inclusão em índices ESG e abrindo portas para novas oportunidades de negócios e parcerias estratégicas.

Em um mercado onde investidores e acionistas são cada vez mais exigentes quanto às práticas de sustentabilidade e índices ESG demandam transparência e conformidade, a verificação ajuda a atender às expectativas e a evitar riscos associados à divulgação de informações imprecisas ou incompletas. Além disso, a verificação identifica e corrige possíveis desvios nas práticas de sustentabilidade, promovendo uma gestão mais eficaz e uma comunicação mais transparente das ações e resultados ambientais e sociais.

 

Por que escolher a Fundação Vanzolini?

Pioneira em certificação no Brasil e referência no exterior
Criada e gerida por professores do departamento de Engenharia de Produção da POLI-USP
Comprometida com o desenvolvimento sustentável do país
Mais de 400 auditores e especialistas no Brasil, América do Sul, Europa e Ásia
Auditoria de riscos frequente para avaliação de imparcialidade dos avaliadores
Portfólio com mais de 70 normas de certificação nacional e internacional
A Fundação Vanzolini atua também com projetos e soluções para organizações de todos os portes na área de ESG e Sustentabilidade.

A Fundação Vanzolini também tem grande destaque no mercado com serviços de verificação e certificação associados à sustentabilidade, como:

  • Certificação AQUA-HQE da Construção Sustentável ou da Operação Sustentável de edifícios e empreendimentos de planejamento urbano e infraestruturas.

  • Etiquetagem de Eficiência Energética de Edificações.

  • Verificação de inventários de emissões de gases de efeito estufa de acordo com a ABNT NBR ISO 14064 e com o Programa Brasileiro GHG Protocol.

  • Verificação de indicadores de indicadores não-financeiros sociais e ambientais para processos de relatos de sustentabilidade através de normas como GRI, SASB.

  • Pólo brasileiro do International EPD System, um dos principais programas de declarações ambientais de produtos do mundo.

  • Certificações de sistemas de gestão da qualidade, ambiental, de saúde e segurança ocupacional, de responsabilidade social, de acordo com as normas ABNT e ISO.
Manual do Cliente

Manual do Cliente

Compartilhe:

As informações a seguir são orientações para o cliente sobre como funcionam as etapas que permeiam o processo de certificação, desde o início da solicitação de proposta até as regras para o uso da marca. 

A seguir, também é possível encontrar Informações Complementares de certificações específicas. 

Em caso de dúvidas, mande um e-mail para oac@vanzolini.org.br ou fale por meio de um dos telefones disponíveis em nossa página Contatos.

CAP.01 - INSTITUCIONAL DA FUNDAÇÃO VANZOLINI
CAP.02 - A FUNDAÇÃO VANZOLINI É MUITO MAIS QUE UM ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO

Além da Certificação, conheça aqui as outras entregas da Fundação Vanzolini para a sociedade:

  • Educação
    • Cursos livres, Cursos In Company e Formação em Larga Escala com Tecnologia;
  • PD&I
    • Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação com foco em novos produtos, serviços e metodologias;
  • Soluções
    • Para os desafios de organizações, envolvendo tecnologia, inovação e implementação.
CAP. 04 - RELACIONAMENTO, CONTATO, E-MAIL E PROCESSOS

Com a finalidade de garantir o melhor contato possível entre a Fundação Vanzolini e o cliente, é possível entrar em contato via telefone com os números  indicados aqui ou via e-mail com a lista a seguir:

ÁreaProcessoAtividadeEndereço Eletrônico
Cursos e TreinamentoGestão, Atendimento, Vendas e Reclamações- Dúvidas e informações sobre cursos abertos e in company;
- Vendas e pós vendas de cursos in company;
- Reclamações de cursos in company.
treinamentocert@vanzolini.org.br
Departamento Comercial
Comercial- Atendimento a público em geral;
- Atendimento de clientes;
- Atendimento a área operacional e financeira;
- Atendimento a consultores e auditores.
comercial@vanzolini.org.br
Relacionamento- Atendimento ao público em geral;
- Atendimento aos acreditadores;
- Atendimento relacionados a Comunicação e Marketing;
- Relacionamento com o mercado.
certific@vanzolini.org.br
Selo e Logomarca- Dúvidas e solicitações a respeito de selo e logomarca.projetomarca@vanzolini.org.br
Agendamento- Atendimento de clientes;
- Atendimento a área operacional e financeira;
- Atendimento a consultores e auditores.
agendamento@vanzolini.org.br
Departamento Financeiro
Contas a Receber- Monitoramento e acompanhamento de valores em aberto;
- Prorrogações;
- Acordos;
- Conciliação bancária.
crecebercert@vanzolini.org.br
Emissão e Envio de Notas Fiscais/Notas de Débito- Cadastro;
- Emissão e Envio de Faturas (NFs /Notas de Débito /Boletos).
enotascert@vanzolini.org.br
Faturamento- Abertura de CC;
- Análise de Contratos;
- Envio de Cronogramas;
- Programação de Faturamento.
faturamentocert@vanzolini.org.br
Departamento Operacional
Documentação do Cliente- Recebimento da documentação de clientes para elaboração do plano de auditoria.manual@vanzolini.org.br
PAC- Recebimento e envio do Plano de Ação Corretiva - PAC.pac_cert@vanzolini.org.br
Plano de Auditoria- Envio e recebimento de planos de auditoria.planodeuditoria_cert@vanzolini.org.br
LogísticaLogística- Compra de passagens e hospedagens;
- Transfer motorista executivo.
logistica@vanzolini.org.br
ProjetosESG- Dúvidas, informações e reclamações sobre projetos relacionados a ESG e Sustentabilidade;
- Recebimento de propostas de projetos e parcerias na área de ESG e Sustentabilidade.
projetosesg@vanzolini.org.br
esg@vanzolini.org.br
QualidadeResolução- Denúncia;
- Reclamação;
- Apelação;
- Notificação;
- Dúvida/questionamento/ocorrência.
saccert@vanzolini.org.br
Sustentabilidade
AQUA- Atendimento técnico a clientes, consultores e auditores;
- Apoio a cursos e projetos, comunicação e MKT, desenvolvimento comercial e demais áreas operacionais da FCAV;
- Relacionamento com os organismos parceiros franceses.
seloaqua@vanzolini.org.br
EPD Brasil- Atendimento técnico a clientes, consultores e verificadores;
- Apoio a cursos e projetos, comunicação e MKT, desenvolvimento comercial e demais áreas operacionais da FCAV;
- Relacionamento com o organismo parceiro sueco.
epdbrasil@vanzolini.org.br
GHG
- Atendimento técnico a clientes, consultores e verificadores;
- Apoio a cursos e projetos, à comunicação e MKT, ao desenvolvimento comercial e demais áreas operacionais da FCAV;
- Relacionamento com o Inmetro e FGV.
ghg@vanzolini.org.br
GRIgri@vanzolini.org.br
PBE-Edifica- Atendimento técnico a clientes, consultores e inspetores;
- Apoio a cursos e projetos, à comunicação e MKT, ao desenvolvimento comercial e demais áreas operacionais da FCAV;
- Relacionamento com o Inmetro.
pbe@vanzolini.org.br
Sustentabilidade/ProjetosGeral (AQUA, PBE, GHG, GRI, ESG, EPD Brasil etc.)Atendimento geral não dirigido a processo específico.sustentabilidade@vanzolini.org.br
CAP. 05 - ETAPAS DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
Etapas Responsabilidade Detalhes
1 – Solicitação de proposta de certificação Organização Fazer solicitação por meio do preenchimento do formulário enviado pela Fundação Vanzolini ou fazer o download do formulário no site da Fundação Vanzolini, na internet. Em caso de dúvidas, contatar a Diretoria  de Certificação nos números disponíveis aqui ou no CAP.04 - Relacionamento , Contato, E-mail e Processos deste Manual do Cliente.
2 – Elaboração da proposta com as informações da organização Fundação Vanzolini Com base nos dados preenchidos e remetidos pela organização, a Fundação Vanzolini procede a sua análise crítica e encaminha a proposta de certificação.
3 – Envio da proposta Fundação Vanzolini A Fundação Vanzolini envia a proposta comercial.
4 – Aprovação da proposta Organização A aprovação da proposta deve ser feita no documento “Instrumento Particular de Contrato de Prestação de Serviços de Certificação” com as assinaturas e datas para a Pré-Auditoria / Auditorias Fase 1 e Auditoria Fase 2 (Certificação).
5 – Abertura formal do processo de certificação Fundação Vanzolini Após a aprovação da proposta, será feita a abertura formal do processo de certificação, que será confirmada à organização por e-mail.
6 – Confirmação formal das datas solicitadas Fundação Vanzolini A Fundação Vanzolini fará o agendamento da auditoria inicial, de acordo com a sugestão no aceite da proposta. Para o agendamento das auditorias de supervisão, a Fundação Vanzolini fará o contato com, pelo menos, três meses de antecedência. Contatos em relação às datas de auditorias deverão ser realizados com o Agendamento.
7 – Envio do contrato Organização No momento do aceite da proposta, a organização deverá encaminhar duas vias do Instrumento Particular de Contrato de Prestação de Serviços de Certificação assinado para a Fundação Vanzolini, Rua Camburiú, 255, Alto da Lapa – CEP 05058-020- São Paulo – SP, ou, quando aplicável, proceder com a assinatura eletrônica.
8 – Envio dos documentos solicitados Organização Para que o auditor possa elaborar o plano de auditoria, encaminhar todos os documentos solicitados à Fundação Vanzolini, dentro do prazo solicitado. Os documentos devem ser enviados para manual@vanzolini.org.br
9 – Análise de documentos Fundação Vanzolini
10 – Envio do plano de auditoria Fundação Vanzolini A Fundação Vanzolini enviará o plano de auditoria para que a organização conheça, com antecedência, as áreas e ou processos a serem auditados, bem como os horários. Essa atividade é repetida antes de cada evento de auditoria (pré, fase 1 e fase 2, supervisão)
11 – Pré-auditoria (opcional) Fundação Vanzolini A pré-auditoria não é obrigatória, mas é fortemente recomendada.
12- Fase 1 obrigatória Fundação Vanzolini Esta fase pode ser realizada juntamente com a pré-auditoria.
13 – Auditoria de certificação fase 2 Fundação Vanzolini A equipe auditora realiza a auditoria de certificação apresentando, ao final, o relatório de auditoria e sua recomendação.
14 – Envio do plano de ações corretivas (PAC) Organização Após o término da auditoria Fase 2, a organização deve enviar o Plano de Ações Corretivas.  (Submissão por e-mail para manual@vanzolini.org.br)
15 – Submissão do relatório para a Comissão Técnica Fundação Vanzolini / auditor Após o termino da auditoria, a equipe auditora submete a documentação com o seu parecer para a análise da Comissão Técnica.
16- Envio do plano de ações corretivas (PAC) Organização A análise da Comissão Técnica somente ocorre após o recebimento do Plano de Ações Corretivas e sua respectiva análise e ou aprovação por parte do auditor líder.
17 – Análise pela Comissão Técnica Fundação Vanzolini A Comissão Técnica realiza a análise do processo de certificação.
18 – Submissão do processo para o Diretor de Certificação Fundação Vanzolini Ocorrendo a ratificação do parecer da equipe de auditoria pela Comissão Técnica, o processo de certificação da organização é submetido para a deliberação do Diretor de Certificação da Fundação Vanzolini.
19 – Envio da Carta de Deliberação Fundação Vanzolini Após a deliberação do Diretor de Certificação, a organização recebe uma carta de confirmação da deliberação.
20 – Envio do certificado Fundação Vanzolini Após aprovação do Diretor, o certificado é encaminhado para a organização.
21 – Agendamento das datas das próximas auditorias Fundação Vanzolini Como forma da organização se planejar apropriadamente, após a certificação são informadas as datas padrões para as auditorias de supervisão.
CAP. 06 - INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA

É possível encontrar o Formulário de Proposta na página da certificação escolhida e, após preenchimento, o documento deve ser enviado para o e-mail certific@vanzolini.org.br

CAP.07 - EQUIPE AUDITORA E DIMENSIONAMENTO DE AUDITORIA

EQUIPE AUDITORA

A Fundação Vanzolini possui uma equipe de auditores constituída por profissionais com experiência comprovada e formação técnica em práticas de auditoria.

Todos seus auditores são graduados e são qualificados mediante avaliações.

Antes da elaboração de uma proposta comercial, a Diretoria de Certificação efetua a análise crítica da solicitação do cliente, garantindo, dessa forma, que os auditores que serão alocados para realizar os eventos de auditoria possuam a competência necessária.

Após o agendamento das auditorias e antes da realização dos eventos in loco, a Fundação Vanzolini disponibiliza o currículo do auditor, que apresenta sua competência e experiência. Caso exista algum impedimento por parte da organização com relação a algum participante da equipe auditora alocada, a organização deverá se manifestar, com a possibilidade, mediante análise e comprovação da procedência da restrição, alterar a equipe auditora.

A Fundação Vanzolini promove uma série de atividades com os auditores, de forma a garantir o mais alto padrão de qualidade em sua prestação de serviço. Dentre algumas dessas atividades, pode-se citar:

a) Treinamentos específicos;
b) Planejamento de competências para os auditores;
c) Monitoramento das atividades da equipe auditora, por intermédio do “Questionário de Avaliação de Auditoria nos clientes”, bem como monitoramento do processo de auditoria por Comissão Técnica independente.

CAP.08 - DEFINIÇÕES: NÃO CONFORMIDADE MAIOR, NÃO CONFORMIDADE MENOR E OPORTUNIDADE DE MELHORIA

Seguem, abaixo, as explicações das classificações adotadas para os desvios encontrados durante a auditoria:

Não Conformidade Maior:

Não conformidade que afeta a capacidade do sistema de gestão de atingir os resultados pretendidos.

Nota (exemplificativa): Não conformidades poderiam ser classificadas como maiores nas seguintes circunstâncias:

Se houver uma dúvida significativa e evidenciada sobre a existência de um efetivo controle de processo, ou de que produtos ou serviços atendem aos requisitos especificados.

Um número de não conformidades menores associadas ao mesmo requisito ou assunto poderia demonstrar uma falha sistêmica e, assim, constituir uma não conformidade maior.

Não Conformidade Menor:

Não conformidade que não afeta a capacidade do sistema de gestão de atingir os resultados pretendidos.

A equipe auditora pode identificar e registrar oportunidades de melhoria, definidas, conforme abaixo, exceto se isso for proibido pelo Procedimento Específico da norma de referência:

Oportunidade de Melhoria:

Situação evidenciada de conformidade ao requisito, porém com sinais de tendência de perda de eficácia ou de uma não conformidade futura.

Esclarecimentos:
1) Oportunidades de melhoria relatadas devem incluir evidências da conformidade ao requisito;
2) Não conformidades não devem ser relatadas como oportunidades de melhoria.

CAP. 09 - PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS FREQUENTES

Ao longo dos últimos anos, a Fundação Carlos Alberto Vanzolini tem catalogado as principais dúvidas dos clientes. Espera-se que a lista abaixo possa elucidar suas dúvidas.

1- Quando eu devo solicitar a pré-auditoria?                

Após a implementação do Sistema de Gestão, a organização deverá realizar, pelo menos, um ciclo de auditorias internas e análise crítica pela alta direção para solicitar a pré-auditoria.

2- Para que serve a pré-auditoria?

No início da década de 90, as organizações solicitavam a auditoria de certificação à Fundação Vanzolini sem nenhuma verificação prévia. Normalmente, os auditores detectavam problemas conceituais, como  a não aplicação de requisitos que influenciavam fortemente as questões ambientais. Nesses casos, a certificação não podia ser recomendada, causando transtornos para a organização e certa decepção. Muitas vezes, os problemas advinham de uma incorreta interpretação da norma para o setor de negócio da organização. Com essa experiência adquirida, os Organismos de Certificação em todo o mundo passaram a realizar análises prévias, a fim de diminuir os riscos de não certificação por problemas de adequação. Essas análises prévias são as chamadas pré-auditorias.

3- Como é feita a pré-auditoria?

Esse é o primeiro contato da equipe auditora com os responsáveis da organização que pretende se certificar, e serve para aproximar as duas instituições, a Organização e a Certificadora, diminuindo a ansiedade da organização. Na pré-auditoria são seguidas todas as etapas da auditoria de certificação: reunião de abertura, investigação, relato das não conformidades e reunião de encerramento. Caso a organização opte, o auditor da auditoria de certificação poderá ser o mesmo da pré-auditoria.

A pré-auditoria tem como objetivo analisar criticamente a adequação do sistema de gestão da qualidade. Isso significa que os procedimentos e documentação (inclusive documentações legais) serão verificados em relação a sua adequação à norma de referência.

Ao final da pré-auditoria, a organização recebe um relatório, contendo todos os itens que devem ser corrigidos, identificados na amostragem realizada na pré-auditoria.

 4- Qual é o prazo padrão entre a pré-auditoria e a auditoria de certificação fase 1 e fase 2?

Não existem prazos formais definidos. A data da auditoria de certificação fase 1 normalmente é agendada na continuação dos trabalhos desenvolvidos pela pré-auditoria. Se a pré-auditoria e a auditoria de certificação fase 1 não detectaram problemas graves, demonstrando que o sistema está implementado, a auditoria de certificação fase 2 pode ser realizada a qualquer momento, necessitando, apenas, de confirmação da disponibilização de auditores que possam auditar esse tipo de negócio.  Se, ao contrário, a pré-auditoria detectar muitos problemas, que precisam de mais tempo para serem corrigidos, cabe apenas à organização definir o prazo necessário para estar preparado para a auditoria de certificação fase 2.

Recomenda-se o prazo de um mês entre a auditoria fase 1 e a auditoria de certificação fase 2.

5- No meu orçamento consta uma pré-auditoria de um dia. Eu acho que é pouco. Posso solicitar mais um ou dois dias de pré-auditoria?

Sim. A carga horária definida no orçamento é a mínima necessária para avaliar os itens principais da norma. Caso a organização deseje uma análise mais aprofundada, a carga horária da pré-auditoria pode ser aumentada. Haverá um aumento proporcional no preço do evento.

6- Posso optar por não realizar a pré-auditoria?

Sim. A Fundação Vanzolini recomenda fortemente a realização da pré-auditoria, porém, se a organização tem muita segurança na adequação e conformidade de seu sistema de gestão, não há problema algum em realizar a auditoria de certificação fase 1 sem a pré-auditoria.

7- O que é a auditoria de certificação fase 1?

A auditoria de certificação fase 1 é uma atividade que tem como principais funções:

a) verificar a documentação do sistema de gestão da qualidade;

b) avaliar a localização da organização e as condições específicas do local, além de avaliar com o pessoal da organização o grau de preparação para a auditoria fase 2;

c) analisar a situação e a compreensão da organização quanto aos requisitos da norma, em especial com relação à identificação e controle dos aspectos significativos, atendimento legal, auditoria interna e análise crítica do sistema de gestão;

d) coletar informações necessárias em relação ao escopo do sistema de gestão;

e) analisar a alocação de recursos para a Fase 2 e ajustar com a organização os detalhes da auditoria Fase 2.

8- Quem faz parte da equipe auditora?

A equipe auditora normalmente é formada por um ou mais auditores. Esses auditores são profissionais com experiência em auditorias e conhecimento no ramo de atividade da organização. Normas internacionais adotadas pela Fundação Vanzolini garantem que o auditor possui conhecimento do ramo do negócio a ser auditado.

9- Se o auditor não achar desvios na pré-auditoria, já posso receber o certificado?

Não. A pré-auditoria tem objetivo distinto da auditoria de certificação. A pré-auditoria tem como objetivo verificar se a organização atende a alguns requisitos principais do sistema de gestão e não tem abrangência de amostragem necessária para confirmar a implementação completa de todos os requisitos da norma de Sistema de Gestão da Qualidade.

A verificação da implementação dos requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade e das disposições planejadas é feita, em parte, na Auditoria de Certificação Fase 1 ( aprox. 20 %) e, em parte, na Auditoria de Certificação Fase 2 (aprox. 80%), que não podem ser dispensadas de forma alguma.

10- Como saberei que áreas serão auditadas na pré-auditoria  e ou auditoria de certificação fase 1, auditoria de certificação fase 2 e auditoria de supervisão?

Após o recebimento dos documentos solicitados, a equipe auditora elabora um plano de auditoria, contendo os processos a serem auditados e horários que serão avaliados. O plano é enviado com sete dias de antecedência, para que a organização possa se preparar para receber a equipe.

11- Por que devem ocorrer auditorias de supervisão (acompanhamento) nas instalações da empresa?

A finalidade das auditorias de supervisão é garantir que o sistema de gestão certificado continua atendendo aos requisitos da norma do Sistema de Gestão da Qualidade e as disposições planejadas. As auditorias de supervisão devem ser realizadas, no mínimo, uma vez por ano. A data das auditorias de supervisão não deve ultrapassar 12 meses, a partir da data de concessão do Certificado.

12- Posso ter acesso ao currículo do auditor?

Sim. Ao receber o plano de auditoria, o nome dos auditores é informado ao cliente. Basta consultar o endereço eletrônico citado na folha de rosto do plano de auditoria para que a organização possa acessar os currículos dos auditores.

13- Quais são os possíveis resultados de uma auditoria de certificação fase 2.

A equipe auditora, com base nas constatações da auditoria, pode tomar as seguintes decisões:

  • Recomendação da certificação (mediante apresentação de um plano de ação para as não conformidades menores eventualmente detectadas);
  • Recomendação da certificação com auditoria de follow-up (in loco ou documental) para as não conformidades menores críticas;
  • Recomendação da certificação com auditoria extra nos requisitos considerados críticos;
  • Não recomendação da certificação.

14- Para a recomendação da certificação, é necessária uma auditoria documental ou in-loco para fechar as não conformidades menores? Em resumo, posso ser certificado com não conformidades menores, cujas ações de correção ainda não estejam finalizadas?

Desde que não existam não conformidades maiores detectadas pela equipe auditora, é possível obter a certificação com não conformidades menores, ainda sem as ações de correção implantadas. A Fundação Vanzolini aceita para as não conformidades menores um plano de ação corretiva, não incorrendo em custos extras para o cliente.

Na auditoria seguinte, será verificado o tratamento das não conformidades menores. Esse é um ponto importante que diferencia a metodologia da Fundação Vanzolini em relação às demais certificadoras.

15- O que é a “recertificação”? Ela é obrigatória?

 Antes do término da validade do Certificado da organização, o Sistema de Gestão da Qualidade necessita ser reavaliado de forma completa, para que a certificação seja renovada. Esse evento é chamado de auditoria de “recertificação”. A auditoria de “recertificação” é obrigatória, se a organização pretende continuar certificada.

16- O que é a Comissão Técnica?

A Comissão Técnica é um grupo de pessoas devidamente qualificadas e independentes, que tem como função avaliar todo o trabalho da equipe auditora e confirmar ou não a conclusão das auditorias emitidas pela equipe de auditores.

São objetivos da Comissão Técnica: garantir a confiabilidade, imparcialidade e qualidade de todo o processo.

17- Essa Comissão se reúne de quanto em quanto tempo? Onde?

A Comissão Técnica apresenta rapidez e agilidade nas suas decisões, analisando os relatórios de auditoria, semanalmente, nas instalações da Fundação Vanzolini. Como é uma Comissão formada por brasileiros e que se reúnem no Brasil, o processo de decisão é rápido, o que encurta o tempo entre a auditoria e a emissão dos Certificados.

18- O que é IQNET e o que significa o certificado IQNET?

A IQNET é uma rede internacional de entidades certificadoras, estabelecida na Suíça, com a participação de certificadoras do mundo inteiro. As certificadoras que fazem parte da rede da IQNET respondem por, aproximadamente, 30% dos certificados emitidos no mundo.

A Fundação Vanzolini é membro pleno da IQNET  e é o único organismo de certificação brasileiro escolhido para fazer parte dessa entidade.

Um certificado IQNET significa um reconhecimento mundial, pois as principais certificadoras do mundo fazem parte da rede  e podem, caso seja necessário, emitir certificados conjuntos com base na análise feita pela Fundação Vanzolini no Brasil.

19- O que significa acreditação junto à Cgcre?

Ter a acreditação junto à Cgcre significa que existem os seguintes controles sobre a atuação da Fundação Vanzolini, dentre outros estabelecidos em norma:

  • Verificação contínua da capacitação das equipes auditoras por meio de auditorias periódicas;
  • Verificação contínua do cumprimento do dimensionamento mínimo para as auditorias, conforme regras definidas pelo IAF;
  • Verificação contínua sobre a isenção e postura ética do organismo certificador.

 Mais informações podem ser obtidas no site: www.inmetro.gov.br

 20- Posso usar a marca de certificação no meu produto?

Não. Existem regras que devem ser seguidas no uso da Fundação Vanzolini e da marca de certificação. A Fundação Vanzolini define um procedimento que deve ser seguido pela organização certificada.

Neste manual, no capítulo 11, trata-se especificamente das regras para uso da marca. Consulte!

21- Sou obrigado a usar a marca da Fundação Vanzolini quando anunciar ao mercado minha certificação?

Ao contrário de alguns organismos de certificação, a Fundação Vanzolini não obriga que a organização utilize o selo da Fundação Vanzolini em suas propagandas, ainda que recomende fortemente sua aplicação. A organização é livre para comunicar a certificação, dentro de regras internacionais e nacionais vigentes. Contudo, é vedada a criação de selo ou marcas próprias para este fim, podendo incorrer em violação de marcas já registradas.

 22- A Fundação Vanzolini pode fornecer consultoria para implementar o Sistema de Gestão da Qualidade?

Não. Conforme regras internacionais e regras éticas internas da Fundação Vanzolini, não existe a possibilidade de fornecimento de serviços de consultoria para implementação de qualquer norma que a Fundação Vanzolini certifique.

A Fundação Vanzolini também não recorre a subterfúgios para tal atividade como uso de organizações coligadas ou controladas.

A Fundação Vanzolini atua como parceira das organizações de consultoria, reconhecendo, incentivando e até atualizando-as; nunca atua como concorrente.

23- Quais são os critérios para escolher uma certificadora e avaliar as propostas?

 Na sua escolha, leve em consideração (não necessariamente nesta ordem):

  • Se o organismo de certificação é acreditado pela Cgcre ou organismo de acreditação signatário do acordo de reconhecimento mútuo (MLA) do International Accreditation Forum – IAF, e que atende, portanto, às normas e regulamentos que lhe permitam auditar e conceder certificações (acreditadas) de sistemas de gestão;
  • Competência dos auditores;
  • Se o organismo de certificação cumpre os critérios estabelecidos pelo IAF, quanto ao dimensionamento das auditorias e quanto à qualificação dos auditores, em relação ao escopo da certificação;
  • Não restringir a seleção e contratação pelo critério de menor preço, garantindo uma análise mais ampla, como teor inteiro da proposta, custos explícitos, impostos incluídos e histórico de certificações realizadas;
  • Avaliar se, na proposta comercial, o número de homens-dias para a realização dos serviços está compatível com o volume e a complexidade do serviço.

24- Posso utilizar o símbolo da ISO e o nome “ISO” estampado em meus produtos?

Não! O símbolo da ISO, e a marca “ISO” são marcas registradas que possuem regras próprias para a sua utilização. Por favor, verifiquem no link, informado abaixo, as regras de sua utilização, de forma a não incorrer em qualquer penalização:

http://www.iso.org/iso/home/name_and_logo.htm

25- No caso de outras dúvidas, a quem devo consultar?

Fale conosco pela área de Contatos ou nos e-mails listados no CAP.04 - Relacionamento, Contato, E-mail e Processos deste Manual do Cliente.

CAP. 10 - CONFIDENCIALIDADE, IMPARCIALIDADE, TRANSPARÊNCIA, RESPOSTA ÀS RECLAMAÇÕES, AUDITORIA TESTEMUNHA, E AUSÊNCIA DE CONFLITO DE INTERESSE

A Fundação Vanzolini, ao longo do processo de certificação, pode ter acesso às informações confidenciais relativas à organização (ex.: projetos, tecnologia, mercado de atuação, fornecedores, etc.) e aos seus processos produtivos e administrativos.

Todo o pessoal que trabalha na Diretoria de Certificação da Fundação Vanzolini e também os auditores, que são profissionais contratados para um determinado serviço, assinam o código de conduta, que estabelece os procedimentos de trabalho, incluindo vários princípios relacionados ao sigilo, à confidencialidade e à ausência de conflito de interesse. A organização deve se comprometer também a adotar medidas que impeçam quaisquer ameaças à imparcialidade da equipe auditora.

As informações sobre a organização não são reveladas a terceiros sem o consentimento, por escrito, do cliente. Caso a lei exija que tais informações sejam dadas ao conhecimento de terceiros, o cliente é formalmente informado, conforme estabelecido na lei.

A organização deve informar ao organismo de certificação, sem demora, das questões que possam afetar a capacidade do sistema de gestão de continuar a atender aos requisitos da norma usada para certificação.

A organização deve concordar e franquear o mesmo acesso dado ao auditor da entidade certificadora à equipe avaliadora do organismo acreditador, caso seu processo seja amostrado para auditoria testemunha. Se mudanças ocorrerem, deve oferecer uma justificativa apropriada.

A organização deve demonstrar capacidade de resposta às reclamações sempre que acionada por partes interessadas ou organismo certificador.

CAP. 11 - REGRAS PARA O USO DA MARCA
CAP. 12 - RECLAMAÇÃO E APELAÇÃO

As reclamações dos clientes da Fundação Vanzolini podem ser documentadas e encaminhadas através do questionário de avaliação entregue ao final de cada auditoria realizada, ou mediante qualquer outro meio.

Todas as reclamações são analisadas criticamente e são tomadas as devidas ações de melhoria e/ou ações corretivas.
Caso a organização não concorde com as deliberações da Fundação Vanzolini, ela poderá iniciar um processo de apelação, dirigido ao nível competente da Fundação Vanzolini.

Após análise, a decisão será informada à organização.

É possível, também, entrar em contato diretamente pelo e-mail saccert@vanzolini.org.br.

CAP.13 - SUSPENSÃO, CANCELAMENTO, REDUÇÃO OU AUMENTO DE ESCOPO, INCLUSÃO OU EXCLUSÃO DE SITES

A Fundação Vanzolini possui regras claramente estabelecidas para suspensão ou cancelamento da certificação. Tais regras estão definidas nos contratos firmados entre as partes.

A qualquer momento a organização poderá solicitar a redução ou aumento do escopo de certificação, devendo contatar a área comercial da Fundação Vanzolini.

As inclusões ou exclusões de sites também podem ser realizadas durante a vigência do contrato, devendo a organização manifestar seu interesse junto à área comercial da Fundação Vanzolini.

Importante: Em caso de suspensão, cancelamento ou término do contrato de certificação com a Fundação Vanzolini, a organização deve retirar de sua propaganda, sitio na internet ou outro meio de comunicação que tenha utilizado a marca e referência à Fundação Vanzolini da certificação do seu Sistema de Gestão. O direito de uso da marca de certificação termina na não renovação contratual ou anulação da concessão dos Certificados da Fundação Vanzolini e IQNET.

CAP. 14 - CRITÉRIOS PARA REEMBOLSO DE DESPESAS DIRETAS

Ao final da auditoria, o auditor líder apresentará à organização os comprovantes das despesas da equipe auditora, juntamente com o formulário “controle de despesas”, preenchido para aprovação. O valor total das despesas deverá ser reembolsado à Fundação Vanzolini que efetuará o reembolso ao auditor.

Informações Complementares

Na lista abaixo estão os adendos específicos das seguintes normas: 

NBR ISO 14001

Adendo ao CAP. 09 – PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS FREQUENTES

1. O que é um Sistema de Gestão Ambiental?

Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é um conjunto estruturado de políticas, processos e práticas que uma organização implementa para gerenciar suas responsabilidades ambientais de forma eficaz. O objetivo de um SGA é melhorar o desempenho ambiental da organização, garantindo a conformidade com as regulamentações ambientais e promovendo a sustentabilidade.
O SGA é frequentemente baseado em normas internacionais, como a ISO 14001, que fornece uma estrutura para a gestão ambiental e é reconhecida globalmente. A adoção de um SGA pode resultar em benefícios como redução de custos operacionais, melhoria da imagem corporativa, conformidade regulatória, redução do passivo ambiental e contribuição para a sustentabilidade.

2. O que são aspectos ambientais significativos?

Aspectos ambientais significativos são elementos das atividades, produtos ou serviços de uma organização que têm ou podem ter um impacto importante no meio ambiente. Identificar esses aspectos é um passo crucial no desenvolvimento e na implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), pois permite à organização focar seus esforços de gestão nos fatores que têm maior potencial de impacto ambiental.
A identificação dos aspectos ambientais significativos envolve a análise de diversas atividades da organização e a avaliação de como essas atividades interagem com o meio ambiente.
Os aspectos podem ser positivos ou negativos e podem incluir:
a) Emissões para o ar: Poluentes liberados na atmosfera, como gases de escape, vapores e poeiras.
b) Descargas para a água: Efluentes líquidos lançados em corpos d'água, como rios, lagos ou redes de esgoto.
c) Uso de recursos naturais: Consumo de água, energia, matérias-primas e outros recursos naturais.
d) Geração de resíduos: Produção de resíduos sólidos, perigosos e não perigosos, e sua disposição final.
e) Uso do solo: Impactos causados por mudanças no uso do solo, como construção de instalações, desmatamento ou agricultura.
f) Ruído e vibração: Emissão de ruídos e vibrações que podem afetar a qualidade de vida das comunidades vizinhas.
g) Impactos na biodiversidade: Efeitos sobre a flora e fauna locais, incluindo habitats naturais e espécies protegidas.
Após a identificação, os aspectos ambientais são avaliados quanto à sua significância, considerando critérios, por exemplo, como a magnitude do impacto, a frequência, a sensibilidade do meio ambiente afetado, requisitos legais aplicáveis e preocupações das partes interessadas.
Aspectos considerados significativos são aqueles que requerem uma gestão mais rigorosa e ações específicas para mitigação e controle. A gestão eficaz dos aspectos ambientais significativos é essencial para reduzir impactos negativos, melhorar o desempenho ambiental da organização e cumprir com a legislação ambiental vigente.

3. O que trata a norma ISO 14001:2015?

A ISO 14001 é uma norma internacional que especifica requisitos para um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Ela fornece uma estrutura que as organizações podem seguir para melhorar seu desempenho ambiental, cumprir com obrigações legais e alcançar objetivos ambientais.
A norma é aplicável a qualquer organização, independentemente de seu tamanho, tipo ou natureza.
Aqui estão os principais elementos da ISO 14001:
a) Contexto da Organização: Entender o contexto externo e interno relevante para a sua missão e os impactos ambientais.
b) Liderança: Envolvimento da alta administração no SGA, estabelecimento de uma política ambiental e definição de responsabilidades e autoridades.
c) Planejamento: Identificação dos aspectos ambientais, avaliação de impactos significativos, análise de riscos e oportunidades, e definição de objetivos ambientais e planos de ação.
d) Suporte: Disponibilização de recursos, treinamento, comunicação, e controle de documentos e registros necessários para o SGA.
e) Operação: Implementação dos planos e controles operacionais para gerenciar os aspectos ambientais significativos e cumprir os objetivos estabelecidos.
f) Avaliação de Desempenho: Monitoramento, medição, análise e avaliação do desempenho ambiental, incluindo auditorias internas e revisão pela alta administração.
g) Melhoria: Ações para tratar não conformidades, implementar ações corretivas e promover a melhoria contínua do SGA.
A ISO 14001 é parte da família de normas ISO 14000, que aborda vários aspectos da gestão ambiental, fornecendo ferramentas práticas para organizações de todos os tipos e tamanhos que buscam gerenciar suas responsabilidades ambientais.

4. Quais são os benefícios de uma certificação do Sistema de Gestão Ambiental?

Uma organização que busca a certificação deve demonstrar a conformidade com todos os requisitos da norma por meio de auditorias externas. A certificação ISO 14001 realizada por organismos de certificação acreditados, independentes e reconhecidos costuma trazer os seguintes benefícios:

a) Maior Aderência à Conformidade Legal: Ajuda a garantir que a organização cumpra todas as regulamentações ambientais aplicáveis.
b) Redução de Custos: Pode levar à redução do consumo de recursos e à minimização de resíduos, resultando em economia de custos.
c) Melhoria da Imagem Corporativa: Demonstra o compromisso da organização com a gestão ambiental, o que pode melhorar sua reputação e relações com partes interessadas.
d) Gestão de Riscos: Melhora a capacidade de identificar e gerenciar riscos ambientais.
e) Sustentabilidade: Contribui para o desenvolvimento sustentável, reduzindo impactos ambientais negativos.
f) Redução do Passivo Ambiental: Uma maior aderência à conformidade legal e uma maior capacidade de identificar e gerenciar aspectos ambientais reduz os riscos de autuação ou de interrupção das atividades por conta de violação de normas ambientais.

NBR 16001

Adendo ao CAP.05 - ETAPAS DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO

– Item 12 do quadro:
Fase 1- É obrigatória a realização de Consulta às partes interessadas. Para isso, a organização deve disponibilizar a relação das partes interessadas com os contatos. O auditor líder deve conduzir a consulta antes da auditoria fase 2.

ISO 14064 – OVV – GHG/GEE

ADENDO ESPECÍFICO AO MANUAL DE COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE PARA VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DE INVENTÁRIOS DE GASES DE EFEITO ESTUFA (ISO 14064 – OVV – GHG/GEE)

1. DECLARAÇÕES DE GEE

1.1. Para Declarações de GEE das organizações, a Fundação Vanzolini realiza:

1.1.1.  Verificação de Inventário Organizacional de GEE conforme ABNT NBR ISO 14064-1
1.1.2.  Verificação de Inventário Organizacional de GEE conforme Programa Brasileiro GHG Protocol para Registro Público das Emissões e outros usos (ex.: CDP Climate Change, Selo Paraná, etc.)
1.1.3.  Verificação de projetos de GEE conforme ABNT NBR ISO 14064-2
1.1.4.  Validação de projetos de GEE conforme ABNT NBR ISO 14064-2
1.1.5.  Emissão de Declarações de GEE conforme ABNT NBR ISO 14064-3

1.2. Após a validação ou verificação, a Fundação Vanzolini emite a Declaração de Validação ou Verificação e/ou Certificados.

2. EQUIPE DE VALIDADORES OU VERIFICADORES
2.1.  A Fundação Vanzolini possui uma equipe de validadores ou verificadores constituída por profissionais com experiência comprovada e formação técnica em práticas de validação ou verificação. Todos seus validadores ou verificadores são graduados e são qualificados mediante avaliações.

2.2.  Antes da elaboração de uma proposta comercial, a Diretoria de Certificação, efetua a análise crítica da solicitação do cliente, garantindo, desta forma, que os validadores ou verificadores que serão alocados para realizar os eventos de validação ou verificação possuam a competência necessária.

2.3.  Após o agendamento das validações ou verificações e antes da realização dos eventos “in loco”, a Fundação Vanzolini, disponibiliza o Currículo do validador ou verificador, o qual apresenta a sua competência e experiência. Caso exista algum impedimento por parte da organização com relação a algum participante da equipe de validadores ou verificadores alocada, a organização deverá se manifestar, com a possibilidade, mediante análise e comprovação da procedência da restrição, alterar a equipe de validadores ou verificadores.

2.4.  A Fundação Vanzolini promove uma série de atividades com os validadores ou verificadores, de forma a garantir o mais alto padrão de qualidade em sua prestação de serviço. Dentre algumas destas atividades, pode-se citar: Treinamentos específicos; Planejamento de competências para os validadores ou verificadores; Monitoramento das atividades da equipe de validadores ou verificadores, por intermédio do “Questionário de Avaliação de Auditoria nos clientes”, bem como monitoramento do processo de validação ou verificação pela Comissão Técnica independente.

3.  DIMENSIONAMENTO DA VALIDAÇÃO OU VERIFICAÇÃO
3.1.  O dimensionamento da validação ou verificação atende às Especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol que pode ser visualizado na íntegra no site http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/especificacoes-de-verificacao

4. DEFINIÇÕES: NÃO CONFORMIDADE MAIOR, NÃO CONFORMIDADE MENOR E OPORTUNIDADE DE MELHORIA

4.1.  A não conformidade ocorre quando erros ou omissões identificadas afetam a materialidade da Declaração de GEE da organização, de maneira a afetar o usuário pretendido.

4.1.1.  Não Conformidade Maior: Não conformidade que afeta a capacidade da Declaração de GEE da Organização Inventariante e seu sistema de informações de GEE de atingir os resultados pretendidos. Não conformidades poderiam ser classificadas como maiores nas seguintes circunstâncias: se houver uma dúvida significativa e evidenciada sobre a existência de um efetivo controle de processo, ou de que produtos ou serviços atendem aos requisitos especificados; ou um número de não conformidades menores associadas ao mesmo requisito ou assunto poderia demonstrar uma falha sistêmica e assim constituir uma não conformidade maior.
4.1.2.  Não Conformidade Menor: Não conformidade que não afeta a capacidade da Declaração de GEE da Organização Inventariante e seu sistema de informações de GEE de atingir os resultados pretendidos.

4.2.  A equipe de validadores ou verificadores pode identificar e registrar oportunidades de melhoria, exceto se isso for proibido pelo Procedimento Específico da norma de referência.

4.2.1.  Oportunidade de Melhoria: Desvio isolado, comprovadamente não generalizado, que não possui relevância ou impacto sobre a capacidade da Declaração de GEE da Organização Inventariante e seu sistema de informações de GEE em alcançar os objetivos traçados na norma de referência.Vulnerabilidade do sistema de informações de GEE, que evidencia a possibilidade de uma não conformidade futura.

4.3.  Uma discrepância ou agrupamento de discrepâncias em uma Declaração de GEE é considerada material, baseada no nível de confiança acordado.

 

5.  REGRAS PARA O USO DA MARCA

5.1.  Além das regras de uso da marca no Manual do Cliente e no contrato, a Organização cujo Sistema de Gestão de informações de GEE possui os Certificados emitidos pela Fundação Vanzolini e IQNet está autorizada a usar a marca de certificação da Fundação Vanzolini/IQNet (selo), observando-se que as declarações da certificação devem indicar que os produtos referidos são procedentes de uma organização cujo Sistema de Gestão de informações de GEE foi certificado pela Fundação Vanzolini e IQNet e não podem ser utilizadas nos produtos e em suas embalagens e devem conter a referência a identificação da organização certificada.
5.2.  Modelo de declaração que pode ser utilizada: “Este produto foi fabricado pela organização (identificar a organização) cuja Declaração de Emissões de GEE é certificado pela Fundação Vanzolini, com referência na NBR ISO 14064:2007”. O Termo “fabricado”, para organizações de serviço, pode ser adaptado aos termos utilizados no segmento da organização.
5.3.  Como meio de melhor elucidar a marca de certificação da Fundação Vanzolini/IQNet para indicar quando um produto foi feito sob um sistema de gestão de informações de GEE, a tabela abaixo indica as permissões, e restrições, de uso da marca de certificação fornecida da Fundação Vanzolini e no uso de declarações usadas para a divulgação da certificação:

  

No produto e na sua embalagem

Em recipientes maiores, etc. usados para o transporte 

de produtos, veículos  de transporte

Em panfletos, WebSites, etc. 

para divulgação da certificação, desde que dentro do escopo coberto pela mesma

Uso da Marca 

Sem declaração

Não permitido

Não permitido

Permitido 

Com declaração 

Não permitido

Não permitido

Permitido 

Uso somente da declaração

Não permitido

Permitido 

Permitido

 

6.  PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS FREQÜENTES
6.1.  Quando eu devo solicitar a Pré-Validação ou verificação? Após a implementação do Sistema de Gestão ou Sistema de informações de GEE, a organização deverá realizar pelo menos um ciclo de validações ou verificações internas e análise crítica pela alta direção para solicitar a Pré-Validação ou verificação.
6.2.  Para que serve a Pré-Validação ou verificação? Serve para realizar análises prévias a fim de diminuir os riscos de não certificação por problemas de adequação das normas e programas de GEE. Estas análises prévias são as chamadas Pré-Validações ou verificações.

6.2.1.  A pré-validação ou verificação tem como objetivo analisar criticamente a adequação do sistema de de informações de GEE e a Declaração de GEE da organização inventariante, ou o projeto de GEE. Isso significa que os procedimentos e documentação (inclusive documentações legais) serão verificados em relação a sua adequação à norma de referência.

6.3.  Como é feita a Pré-Validação ou verificação? Este é o primeiro contato da equipe de validadores ou verificadores com os responsáveis da Organização que pretende se certificar e serve para aproximar as duas instituições, a Organização e a Certificadora, diminuindo a ansiedade da organização. Na pré-validação ou verificação são seguidos todas as etapas da validação ou verificação de certificação: reunião de abertura, investigação, relato das não-conformidades e reunião de encerramento. Caso a Organização opte, o validador ou verificador da validação ou verificação de certificação poderá ser o mesmo da pré-validação ou verificação.

6.3.1  Ao final da pré-validação ou verificação, a organização recebe um relatório contendo todos os itens que devem ser corrigidos, identificados na amostragem realizada na pré-validação ou verificação.

6.4. Qual é o prazo padrão entre a pré-validação ou verificação e a validação ou verificação de certificação fase 1 e fase 2? Não existem prazos formais definidos. A data da validação ou verificação de certificação fase 1 normalmente é agendada na continuação dos trabalhos desenvolvidos pela pré-validação ou verificação. Se a pré-validação ou verificação e a validação ou verificação de certificação fase 1 não detectaram problemas graves demonstrando que o sistema está implementado, a validação ou verificação de certificação fase 2 pode ser realizada a qualquer momento, necessitando apenas a confirmação da disponibilização de validadores ou verificadores que possam auditar este tipo de negócio. Se, ao contrário, a pré-validação ou verificação detectar muitos problemas que precisam de mais tempo para serem corrigidos, cabe apenas à organização definir o prazo necessário para estar preparado para a validação ou verificação de certificação fase 2. Recomenda-se o prazo de um mês entre a validação ou verificação fase 1 e a validação ou verificação de certificação fase 2.

6.5  No meu orçamento consta uma pré-validação ou verificação de um dia. Eu acho que é pouco. Posso solicitar mais um ou dois dias de pré-validação ou verificação? Sim. A carga horária definida no orçamento é a mínima necessária para avaliar os itens principais da norma. Caso a organização deseje uma análise mais aprofundada, a carga horária da pré-validação ou verificação pode ser aumentada. Haverá um aumento proporcional no preço do evento.

6.6. Posso optar por não realizar a pré-validação ou verificação? Sim. A Fundação Vanzolini recomenda fortemente a realização da pré-validação ou verificação, porém, se a organização tem muita segurança na adequação e conformidade de seu sistema de gestão, não há problema algum em realizar a validação ou verificação de certificação fase 1 sem a Pré-validação ou Pré-verificação.
6.7.  O que é a validação ou verificação de certificação fase 1? A validação ou verificação de certificação fase 1 é uma atividade que tem como uma das principais funções:

6.7.1.  verificar a documentação referente à Declaração de GEE;
6.7.2.  avaliar a localização da organização e as condições específicas do local e avaliar com o pessoal da organização o grau de preparação para a validação ou verificação fase 2;
6.7.3.  analisar a situação e a compreensão da organização quanto aos requisitos da norma, em especial com relação às informações de GEE, checagem rotineira interna e análise crítica do sistema de informações de GEE;
6.7.4.  coletar informações necessárias em relação ao escopo do sistemade informações de GEE,
6.7.5.  analisar a alocação de recursos para a Fase 2 e ajustar com a organização os detalhes da validação ou verificação Fase 2.

6.8.  Quem faz parte da equipe de validadores ou verificadores? A equipe de validadores ou verificadores normalmente é formada por um ou mais validadores ou verificadores. Estes validadores ou verificadores são profissionais com experiência em validações ou verificações e conhecimento no ramo de atividade da organização. Normas internacionais adotadas pela Fundação Vanzolini garantem que o validador ou verificador possui conhecimento do ramo do negócio a ser auditado.

6.9.  Se o validador ou verificador não encontrar desvios na Pré-Validação ou verificação, já posso receber o certificado? Não. A Pré-Validação ou verificação tem objetivo distinto da validação ou verificação de certificação. A Pré-Validação ou verificação tem como objetivo verificar se a organização atende a alguns requisitos principais do sistema deinformações de GEE, esta validação ou verificação não tem a abrangência de amostragem necessária para confirmar a implementação completa de todos os requisitos da norma NBR ISO 14064 Gases de Efeito Estufa e Especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol.

6.9.1.  A verificação da implementação dos requisitos das normas e programas, e das disposições planejadas é feita em parte na Validação ou verificação de Certificação Fase 1 ( aprox. 20 %) e em parte na Validação ou verificação de Certificação Fase 2 (aprox. 80%), que não podem ser dispensadas de forma alguma.

6.10.  Como saberei que áreas serão avaliadas? Após o recebimento dos documentos solicitados, a equipe de validadores ou verificadores elabora um plano de validação ou verificação contendo os processos a serem auditados e horários que serão avaliados. O plano é enviado com 7 dias de antecedência, para que a organização possa se preparar para receber a equipe.

6.11.   Por que devem ocorrer validações ou verificações de supervisão (acompanhamento) nas instalações da empresa? A finalidade das validações ou verificações de supervisão é garantir que o sistema de gestão certificado continua atendendo aos requisitos da norma ISO 14064 Gases de Efeito Estufa e as disposições planejadas. As validações ou verificações de supervisão devem ser realizadas no mínimo uma vez por ano. A data das validações ou verificações de supervisão não deve ultrapassar 12 meses, a partir da data de concessão do certificado. Para verificação da Declaração do Inventário de GEE sem a certificação ISO 14064 Gases de Efeito Estufa, o prazo é anual.

6.12.  Posso ter acesso ao currículo do validador ou verificador? Sim. Ao receber o plano de validação ou verificação o nome dos validadores ou verificadores é informado ao cliente. Basta consultar o endereço eletrônico citado na folha de rosto do plano de validação ou verificação para que a organização possa acessar os currículos dos validadores ou verificadores.

6.13.  Quais são os possíveis resultados de uma validação ou verificação de certificação fase 2? A equipe de validadores ou verificadores, com base nas constatações da validação ou verificação, pode tomar as seguintes decisões:

6.13.1  Recomendação da certificação ( quando não for encontradas não conformidades e as discrepâncias encontradas não alterarem a Declaração de GEE);
6.13.2  Recomendação da certificação com validação ou verificação de “follow up” (“in loco” ou “documental”) para resolução das não conformidades menores críticas;
6.13.3  Recomendação da certificação com validação ou verificação “extra” nos requisitos considerados críticos;
6.13.4  Não recomendação da certificação.

6.14.  Para a recomendação da certificação, é necessária uma validação ou verificação documental ou “in-loco” para fechar as não conformidades menores? Em resumo, posso ser certificado com não conformidades menores cujas ações de correção ainda não estejam finalizadas? Desde que não existam não conformidades maiores detectadas pela equipe de validadores ou verificadores, é possível obter a certificação com não conformidades menores ainda sem as ações de correção implantadas, desde que as discrepâncias encontradas não altere a Declaração de GEE da organização. A Fundação Vanzolini aceita para as não conformidades menores um plano de ação corretiva, não incorrendo em custos extras para o cliente.

6.14.1.  Na validação ou verificação seguinte será verificado o tratamento das não conformidades menores. Este é um ponto importante que diferencia a metodologia da Fundação Vanzolini em relação às demais certificadoras.
6.14.2.  Para verificação da Declaração do Inventário de GEE sem a certificação ISO 14064 Gases de Efeito Estufa, a Declaração de Verificação só será emitida após as correções de discrepâncias encontradas que altere a Declaração de GEE da organização.

6.15.  O que é a recertificação? Ela é obrigatória? Antes do término da validade do Certificado da organização, o sistema de informações de GEE necessita ser reavaliado de forma completa, para que a certificação seja renovada. Esse evento é chamado de “validação ou verificação de recertificação”. Conforme regras do IAF – International Accreditation Forum, a validação ou verificação de recertificação é obrigatória, assim como as regras definidas nacionalmente pela Cgcre, se a organização pretende continuar certificada.

6.16.  O que é a Comissão Técnica? A Comissão Técnica é um grupo de pessoas devidamente qualificadas e independentes, que tem como função avaliar todo o trabalho da equipe de validadores ou verificadores e confirmar ou não a conclusão das validação ou verificaçãos emitidas pela equipe de validadores ou verificadores. São objetivos da Comissão Técnica: garantir a confiabilidade, imparcialidade e qualidade de todo o processo.

6.17.  Essa Comissão se reúne de quanto em quanto tempo? Onde? A Comissão Técnica apresenta rapidez e agilidade nas suas decisões, analisando os relatórios de validação ou verificação, semanalmente, nas instalações da Fundação Vanzolini.

6.18.  O que é IQNET e o que significa o certificado IQNET? A IQNET é uma rede internacional de entidades certificadoras, estabelecida na Suíça com a participação de certificadoras no mundo inteiro. As certificadoras que fazem parte da rede da IQNET respondem por aproximadamente 30% dos certificados emitidos no mundo. A Fundação Vanzolini é membro pleno da IQNET e é o único organismo de certificação brasileiro escolhido para fazer parte desta entidade. Um certificado IQNET significa um reconhecimento mundial, pois as principais certificadoras do mundo fazem parte da IQNET e podem, caso seja necessário, emitir certificados conjuntos com base na análise feita pela Fundação Vanzolini no Brasil.

6.19.  O que significa acreditação junto à Cgcre? Ter a acreditação junto à Cgcre significa que existem os seguintes controles sobre a atuação da Fundação Vanzolini, dentre outros estabelecidos em norma:

6.19.1.  Verificação contínua da capacitação das equipes de validadores ou verificadores por meio de validações ou verificações periódicas;
6.19.2.  Verificação contínua do cumprimento do dimensionamento mínimo para as validações ou verificações, conforme regras definidas pelo IAF;
6.19.3.  Verificação contínua sobre a isenção e postura ética do organismo certificador.
6.19.4.  Mais informações podem ser obtidas no site: www.inmetro.gov.br

6.20.  Posso usar a marca de certificação no meu produto? Não. Existem regras que devem ser seguidas no uso do selo da Fundação Vanzolini e da marca de certificação. A Fundação Vanzolini define um procedimento que deve ser seguido pela organização certificada. Por exemplo, é proibido o uso da ISO 14064 na embalagem primária.

6.21.  Sou obrigado a usar a marca da Fundação Vanzolini quando anunciar ao mercado minha certificação? Ao contrário de alguns organismos de certificação, a Fundação Vanzolini não obriga que a organização utilize o selo da Fundação Vanzolini em suas propagandas. A organização é livre para usar a certificação ISO 14064 como entender, dentro de regras internacionais e nacionais, comunicadas pela Fundação Vanzolini.

6.22.  A Fundação Vanzolini pode fornecer consultoria para implementar o sistema de gestão? Não. Conforme regras internacionais e regras éticas internas da Fundação Vanzolini, não existe a possibilidade de fornecimento de serviços de consultoria para implementação da ISO 14064 ou qualquer outra norma que a Fundação Vanzolini certifique. A Fundação Vanzolini também não recorre a subterfúgios para tal atividade como, por exemplo, uso de organizações coligadas ou controladas. A Fundação Vanzolini atua como parceira das organizações de consultoria, reconhecendo, incentivando e até atualizando-os; nunca atua como concorrente.

ISO 20000

Adendo ao CAP.01 - INSTITUCIONAL DA FUNDAÇÃO VANZOLINI

RECONHECIMENTO NACIONAL E INTERNACIONAL
...
O requerente desta certificação pode optativamente solicitar a acreditação da APMG International (https://apmg-international.com/pt-br) e ter sua empresa publicada no seu site internacional, bem como utilizar o correspondente selo de certificação, visto que a Fundação Vanzolini é RCB - organismo de certificação reconhecido pela APMG.

18 - Existe Certificação com reconhecimento internacional?

Sim. Apesar de uma certificadora sempre operar dentro de um ou mais sistemas nacionais de certificação que regulam as atividades dos organismos de certificação (chamados acreditadores): nos Estados Unidos é o ANAB (American Society for Quality National Acreditation Board LLC) , na Holanda é o RVA, no Brasil é o Cgcre, a Fundação Vanzolini além de ter seus certificados emitidos dentro do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (tendo como acreditador a Cgcre que possui acordos de reconhecimento mútuo com seus pares em outros países, o que faz com que os certificados emitidos sejam reconhecidas internacionalmente).

A Fundação Vanzolini ainda oferece o reconhecimento internacional através da emissão de um certificado pela IQNet International Certification Network, com quem mantém acordo operacional que se estende a todas as entidades internacionais ligadas a IQNet em mais de 37 países. As organizações e países cobertos pela IQNet estão disponibilizados no site da IQNet, a saber: http://www.iqnet-certification.com/ dentro da área “All IQNet Partners”.

A Fundação Vanzolini é RCB (Organismo de Certificação Reconhecido) pela APMG International Group (https://apmg-international.com/pt-br), com sede em Londres, acreditada pela United Kingdom Accreditation Service (UKAS) e aprovado pelo International Accreditation Forum (IAF). Esta certificação é opcional e o requerente que a solicitar terá sua certificação publicada no site internacional da APMG, bem como lhe será peritido utilizar o correspondente selo de certificação, aumentando sua visibilidade.

Adendo ao CAP. 12 - REGRAS PARA O USO DA MARCA

  1. Certificado APMG
    O certificado APMG é emitida por esta, de forma digital, exclusivamente em sua página no sítio da internet em https://apmg-international.com/pt-br/product/isoiec-20000, com base na auditoria e certificação realizada pela Fundação Vanzolini, em função da mesma ser RCB (organismo de certificação reconhecido).
ISO 26000

Adendo ao CAP.05 - ETAPAS DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO

– Item 12 do quadro:
Fase 1- É obrigatória a realização de Consulta às partes interessadas. Para isso, a organização deve disponibilizar a relação das partes interessadas com os contatos. O auditor líder deve conduzir a consulta antes da auditoria fase 2.

ISO/IEC 27001 / ISO/IEC 27701

Adendo ao CAP. 09 – PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS FREQUENTES

  1. O que é segurança da informação?
    O valor da informação vai além das palavras, escritas, números e imagens: conhecimentos, conceitos, ideias e marcas são exemplos de formas intangíveis de informação. Em um mundo interconectado, informações e outros ativos associados merecem ou requerem proteção contra várias fontes de risco, sejam naturais, acidentais ou deliberadas. Segundo a ISO/IEC 27000:2018 a segurança da informação é caracterizada pela preservação dos três atributos básicos da informação: confidencialidade, integridade e disponibilidade.
  2. O que é privacidade da informação?
    A Privacidade da Informação especifica os requisitos relacionados ao Sistema de Gestão da Privacidade da Informação (SGPI) e fornece orientações para os controladores e operadores que se responsabilizam pelo tratamento dos dados pessoais.
    A Privacidade da Informação é aplicável a todos os tipos e tamanhos de organizações, incluindo empresas públicas e privadas, entidades governamentais e organizações sem fins lucrativos, que são controladores e/ou operadores de dados pessoais tratados por um SGPI.
  3. O que é a norma ISO/IEC 27001?
    É a norma de certificação para Segurança da informação, segurança cibernética e proteção à privacidade – Sistemas de Gestão da Segurança da Informação, editada. Esta norma foi preparada para prover um modelo para o estabelecimento, implementação, operação, monitoramento, revisão, manutenção e melhoria de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação.
    A ISO/IEC 27001 e ISO/IEC 27002 formam o par consistente de normas relativas a Sistema de Gestão de Segurança da Informação.
  4. O que é a norma ISO/IEC 27002?
    É o Código de Prática para Gestão da Segurança da Informação: Segurança da informação, segurança cibernética e proteção à privacidade — Controles de segurança da informação.
    Esta norma é referência para a criação e implementação de práticas de segurança reconhecidas internacionalmente, incluindo: Políticas, Diretrizes, Procedimentos e Controles.
    Atenção: a norma de certificação é a ISO/IEC 27001 e a ISO/IEC 27002 é uma norma de referência de boas práticas em segurança da informação que auxilia na implementação do SGSI.
  5. O que é a norma ISO/IEC 27701?
    É uma extensão da norma ISO/IEC 27001 (Requisitos) e ISO/IEC 27002 (Diretrizes) para certificação de Sistemas Gestão de Segurança e Privacidade da Informação (SGPI). A norma de privacidade da informação (ISO/IEC 27701) especifica requisitos e fornece orientações para estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente o SGPI.
  6. O que é a norma ISO/IEC 27017?
    É o Código de prática para controles de segurança da informação com base na ABNT ISO/IEC 27002 para serviços em nuvem. A fornece orientações adicionais de implementação específicas para a nuvem, além de controles para lidar com ameaças e riscos à segurança de informação específicos para os ambientes de nuvem.
  7. O que é a norma ISO/IEC 27018?
    É o Código de prática para proteção de dados pessoais (DP) em nuvens públicas que atuam como operadores de DP. Esta Norma estabelece um conjunto de boas práticas e controles de privacidade dos dados pessoais, voltado especificamente para soluções de computação em Nuvem Pública
  8. Qual é a importância que as organizações dão hoje para a ISO/IEC 27001?
    Cada vez mais as organizações, sejam públicas ou privadas, estão buscando modelos e métodos para diminuição dos riscos de segurança da informação e adotando um SGSI baseado na norma ISO/IEC 27001. Esta norma trata da preservação da confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação, com base em um processo de gestão de riscos que fornece a confiança para as partes interessadas (Clientes, Acionistas, Fornecedores, Órgãos Reguladores, Entidades de Classe, Sociedade, entre outras) e o efetivo gerenciamento dos riscos de segurança da informação.
  9. Qual é a importância que as organizações dão hoje para a ISO/IEC 27701?
    Quase todas as organizações tratam de dados pessoais. Além disso, a quantidade e os tipos de dados pessoais tratados estão aumentando, assim como o número de situações em que uma organização precisa cooperar com outras organizações em relação ao tratamento de dados pessoais. A proteção da privacidade é uma necessidade da sociedade, bem como tópico de legislação e/ou regulamentação dedicada em todo mundo. (ISO/IEC 27701:2019).
    Pode-se citar no Brasil a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e a GDPR – General Data Protection Resource na União Europeia.
    Adotar um SGPI baseado na ISO/IEC 27701 auxilia as organizações no tratamento dos dados pessoais e que estes estejam em conformidade com as eventuais legislações pertinentes, reforçando a confiança das partes interessadas (Clientes, Acionistas, Fornecedores, Órgãos Reguladores, Entidades de Classe, Sociedade, entre outras).
  10. Qual a importância que as organizações dão hoje para a ISO/IEC 27017?
    A importância atribuída à norma ISO/IEC 27017 pelas organizações é significativa, especialmente no contexto atual da computação em nuvem. A ISO/IEC 27017 fornece diretrizes específicas para a segurança da informação na nuvem, abordando desafios únicos e críticos relacionados à proteção de dados e serviços em ambientes de nuvem pública, privada e híbrida.
  11. Qual a importância que as organizações dão hoje para a ISO/IEC 27018?
    A importância da norma ISO/IEC 27018 para as organizações é significativa, especialmente considerando o tratamento de dados pessoais na nuvem. A ISO/IEC 27018 fornece diretrizes específicas para a proteção da privacidade em ambientes de nuvem, abordando preocupações cruciais relacionadas ao processamento e armazenamento de dados pessoais em serviços de nuvem.
  12. As normas ISO/IEC 27001, ISO/IEC 27701, ISO/IEC 27017 e ISO/IEC 27018 se aplicam a qualquer tipo de organização?
    As normas são relevantes e aplicáveis a uma diversidade de organizações, independentemente do porte, setor ou natureza do negócio. Isso abrange desde empresas privadas de diferentes segmentos, como manufatura, tecnologia da informação, finanças e varejo, até organizações governamentais em todos os níveis, como agências governamentais locais, estaduais ou nacionais. No geral, qualquer entidade comercial que manipule informações sensíveis, como propriedade intelectual, dados de clientes e informações financeiras, pode implementar estas normas para gerenciar e mitigar os riscos associados à segurança da informação e privacidade de dados pessoais.
  13. O que é SGSI?
    Sistema de Gestão de Segurança da Informação é o resultado da aplicação planejada de objetivos, diretrizes, políticas, procedimentos, modelos e outras medidas administrativas que, de forma conjunta, definem como são reduzidos os riscos para segurança da informação. Uma organização que implante a norma ISO/IEC 27001 acaba por constituir um SGSI.
  14. O que é SGPI?
    Sistema de Gestão Segurança Privacidade da Informação é o resultado da aplicação planejada de objetivos, diretrizes, políticas, procedimentos, modelos e outras medidas administrativas que, de forma conjunta, definem como são reduzidos os riscos para segurança da privacidade da informação. Uma organização que cumpra os requisitos desta norma irá gerar evidências documentais de como lida com o tratamento de DP. A implantação da norma ISO/IEC 27701 acaba por constituir um SGPI.
  15. Quais são as etapas para se constituir um SGSI e SGPI?
    Em primeiro lugar, deve-se definir quais são seus limites (sua abrangência física, lógica e pessoal). Depois devem ser relacionados os ativos de informação que serão protegidos. Em seguida relacionam-se quais são as possíveis ameaças a esses ativos, quais são as vulnerabilidades a que eles estão submetidos e qual seria o impacto da materialização dessas ameaças na segurança da informação ou na segurança da informação e privacidade. Por fim, com base através nestas informações, são priorizados os controles necessários para diminuir os riscos de segurança da informação e/ou privacidade desses ativos.
  16. Para implantar a ISO/IEC 27701 em uma organização é obrigatório implementar a ISO/IEC 27001?
    Sim, pois a norma ISO/IEC 27701 é uma extensão da norma ISO/IEC 27001. O escopo da ISO/IEC 27701 deve ser menor ou igual ao da ISO/IEC 27001 e as duas normas tem a mesma validade dos certificados.
  17. O que é a Declaração de Aplicabilidade?
    É um documento formal que contém todos os controles apresentados nos anexos das normas. Para cada controle deve ser relacionado as justificativas para inclusão ou exclusão na implementação do sistema de gestão.
ISO/IEC 27017 / ISO/IEC 27018

Adendo ao CAP. 09 – PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS FREQUENTES

  1. O que é segurança da informação?
    O valor da informação vai além das palavras, escritas, números e imagens: conhecimentos, conceitos, ideias e marcas são exemplos de formas intangíveis de informação. Em um mundo interconectado, informações e outros ativos associados merecem ou requerem proteção contra várias fontes de risco, sejam naturais, acidentais ou deliberadas. Segundo a ISO/IEC 27000:2018 a segurança da informação é caracterizada pela preservação dos três atributos básicos da informação: confidencialidade, integridade e disponibilidade.
  2. O que é privacidade da informação?
    A Privacidade da Informação especifica os requisitos relacionados ao Sistema de Gestão da Privacidade da Informação (SGPI) e fornece orientações para os controladores e operadores que se responsabilizam pelo tratamento dos dados pessoais.
    A Privacidade da Informação é aplicável a todos os tipos e tamanhos de organizações, incluindo empresas públicas e privadas, entidades governamentais e organizações sem fins lucrativos, que são controladores e/ou operadores de dados pessoais tratados por um SGPI.
  3. O que é a norma ISO/IEC 27001?
    É a norma de certificação para Segurança da informação, segurança cibernética e proteção à privacidade – Sistemas de Gestão da Segurança da Informação, editada. Esta norma foi preparada para prover um modelo para o estabelecimento, implementação, operação, monitoramento, revisão, manutenção e melhoria de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação.
    A ISO/IEC 27001 e ISO/IEC 27002 formam o par consistente de normas relativas a Sistema de Gestão de Segurança da Informação.
  4. O que é a norma ISO/IEC 27002?
    É o Código de Prática para Gestão da Segurança da Informação: Segurança da informação, segurança cibernética e proteção à privacidade — Controles de segurança da informação.
    Esta norma é referência para a criação e implementação de práticas de segurança reconhecidas internacionalmente, incluindo: Políticas, Diretrizes, Procedimentos e Controles.
    Atenção: a norma de certificação é a ISO/IEC 27001 e a ISO/IEC 27002 é uma norma de referência de boas práticas em segurança da informação que auxilia na implementação do SGSI.
  5. O que é a norma ISO/IEC 27701?
    É uma extensão da norma ISO/IEC 27001 (Requisitos) e ISO/IEC 27002 (Diretrizes) para certificação de Sistemas Gestão de Segurança e Privacidade da Informação (SGPI). A norma de privacidade da informação (ISO/IEC 27701) especifica requisitos e fornece orientações para estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente o SGPI.
  6. O que é a norma ISO/IEC 27017?
    É o Código de prática para controles de segurança da informação com base na ABNT ISO/IEC 27002 para serviços em nuvem. A fornece orientações adicionais de implementação específicas para a nuvem, além de controles para lidar com ameaças e riscos à segurança de informação específicos para os ambientes de nuvem.
  7. O que é a norma ISO/IEC 27018?
    É o Código de prática para proteção de dados pessoais (DP) em nuvens públicas que atuam como operadores de DP. Esta Norma estabelece um conjunto de boas práticas e controles de privacidade dos dados pessoais, voltado especificamente para soluções de computação em Nuvem Pública
  8. Qual é a importância que as organizações dão hoje para a ISO/IEC 27001?
    Cada vez mais as organizações, sejam públicas ou privadas, estão buscando modelos e métodos para diminuição dos riscos de segurança da informação e adotando um SGSI baseado na norma ISO/IEC 27001. Esta norma trata da preservação da confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação, com base em um processo de gestão de riscos que fornece a confiança para as partes interessadas (Clientes, Acionistas, Fornecedores, Órgãos Reguladores, Entidades de Classe, Sociedade, entre outras) e o efetivo gerenciamento dos riscos de segurança da informação.
  9. Qual é a importância que as organizações dão hoje para a ISO/IEC 27701?
    Quase todas as organizações tratam de dados pessoais. Além disso, a quantidade e os tipos de dados pessoais tratados estão aumentando, assim como o número de situações em que uma organização precisa cooperar com outras organizações em relação ao tratamento de dados pessoais. A proteção da privacidade é uma necessidade da sociedade, bem como tópico de legislação e/ou regulamentação dedicada em todo mundo. (ISO/IEC 27701:2019).
    Pode-se citar no Brasil a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e a GDPR – General Data Protection Resource na União Europeia.
    Adotar um SGPI baseado na ISO/IEC 27701 auxilia as organizações no tratamento dos dados pessoais e que estes estejam em conformidade com as eventuais legislações pertinentes, reforçando a confiança das partes interessadas (Clientes, Acionistas, Fornecedores, Órgãos Reguladores, Entidades de Classe, Sociedade, entre outras).
  10. Qual a importância que as organizações dão hoje para a ISO/IEC 27017?
    A importância atribuída à norma ISO/IEC 27017 pelas organizações é significativa, especialmente no contexto atual da computação em nuvem. A ISO/IEC 27017 fornece diretrizes específicas para a segurança da informação na nuvem, abordando desafios únicos e críticos relacionados à proteção de dados e serviços em ambientes de nuvem pública, privada e híbrida.
  11. Qual a importância que as organizações dão hoje para a ISO/IEC 27018?
    A importância da norma ISO/IEC 27018 para as organizações é significativa, especialmente considerando o tratamento de dados pessoais na nuvem. A ISO/IEC 27018 fornece diretrizes específicas para a proteção da privacidade em ambientes de nuvem, abordando preocupações cruciais relacionadas ao processamento e armazenamento de dados pessoais em serviços de nuvem.
  12. As normas ISO/IEC 27001, ISO/IEC 27701, ISO/IEC 27017 e ISO/IEC 27018 se aplicam a qualquer tipo de organização?
    As normas são relevantes e aplicáveis a uma diversidade de organizações, independentemente do porte, setor ou natureza do negócio. Isso abrange desde empresas privadas de diferentes segmentos, como manufatura, tecnologia da informação, finanças e varejo, até organizações governamentais em todos os níveis, como agências governamentais locais, estaduais ou nacionais. No geral, qualquer entidade comercial que manipule informações sensíveis, como propriedade intelectual, dados de clientes e informações financeiras, pode implementar estas normas para gerenciar e mitigar os riscos associados à segurança da informação e privacidade de dados pessoais.
  13. O que é SGSI?
    Sistema de Gestão de Segurança da Informação é o resultado da aplicação planejada de objetivos, diretrizes, políticas, procedimentos, modelos e outras medidas administrativas que, de forma conjunta, definem como são reduzidos os riscos para segurança da informação. Uma organização que implante a norma ISO/IEC 27001 acaba por constituir um SGSI.
  14. O que é SGPI?
    Sistema de Gestão Segurança Privacidade da Informação é o resultado da aplicação planejada de objetivos, diretrizes, políticas, procedimentos, modelos e outras medidas administrativas que, de forma conjunta, definem como são reduzidos os riscos para segurança da privacidade da informação. Uma organização que cumpra os requisitos desta norma irá gerar evidências documentais de como lida com o tratamento de DP. A implantação da norma ISO/IEC 27701 acaba por constituir um SGPI.
  15. Quais são as etapas para se constituir um SGSI e SGPI?
    Em primeiro lugar, deve-se definir quais são seus limites (sua abrangência física, lógica e pessoal). Depois devem ser relacionados os ativos de informação que serão protegidos. Em seguida relacionam-se quais são as possíveis ameaças a esses ativos, quais são as vulnerabilidades a que eles estão submetidos e qual seria o impacto da materialização dessas ameaças na segurança da informação ou na segurança da informação e privacidade. Por fim, com base através nestas informações, são priorizados os controles necessários para diminuir os riscos de segurança da informação e/ou privacidade desses ativos.
  16. Para implantar a ISO/IEC 27701 em uma organização é obrigatório implementar a ISO/IEC 27001?
    Sim, pois a norma ISO/IEC 27701 é uma extensão da norma ISO/IEC 27001. O escopo da ISO/IEC 27701 deve ser menor ou igual ao da ISO/IEC 27001 e as duas normas tem a mesma validade dos certificados.
  17. O que é a Declaração de Aplicabilidade?
    É um documento formal que contém todos os controles apresentados nos anexos das normas. Para cada controle deve ser relacionado as justificativas para inclusão ou exclusão na implementação do sistema de gestão.
ISO 37001

Adendo ao CAP. 09 – PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS FREQUENTES

  1. O que é a ISO 37001?
    É a norma que especifica os requisitos e promove as diretrizes para estabelecimento, implementação, manutenção, análise crítica e melhoria de um Sistema de Gestão Antissuborno.
  2. O que significa suborno?
    De acordo com a NBR ISO 37001:2017, suborno significa oferta, promessa, doação, aceitação ou solicitação de uma vantagem indevida de qualquer valor (que pode ser financeiro ou não financeiro), direta ou indiretamente, e independente de localização(ões), em violação às leis aplicáveis, como um incentivo ou recompensa para uma pessoa que está agindo ou deixando de agir em relação ao desempenho das suas obrigações.
  3. A certificação de uma organização garante que nenhum ato de suborno ocorrerá na organização?
    Não. A conformidade com a norma ISO 37001 – Sistema de Gestão Antissuborno não fornece garantia de que nenhum ato de suborno ocorrerá, uma vez que não é possível eliminar completamente o risco de suborno. A adequação a esta norma ajudará a organização a implementar medidas razoáveis e proporcionais concebidas para prevenir, detectar e responder ao suborno.
  4. Para qual tipo de organização esta norma é aplicável?
    Esta norma é aplicável às pequenas, médias e grandes organizações em todos os setores, incluindo os setores públicos, privados e sem fins lucrativos.
  5. Atendendo as legislações aplicáveis, a organização não estará protegida contra os atos de suborno?
    Não. Somente a lei não é suficiente para resolver a questão de suborno. As organizações têm a responsabilidade de contribuir proativamente para combater o suborno e uma boa prática utilizada é através do sistema de gestão antissuborno. Por meio de uma liderança comprometida no endereçamento de uma cultura de integridade, transparência e compliance. A natureza da cultura da organização é um fator que pode contribuir para o sucesso ou falha de um sistema de gestão antissuborno.
  6. Implementando a ISO 37001 consigo garantir que todos os requisitos legais, regulatórios e estatutários relacionados à corrupção serão atendidos?
    Não. A ISO 37001 é aplicável a suborno, embora uma organização possa ampliar o escopo de seu Sistema de Gestão Antissuborno, abordando, entre outros crimes, os relacionados a corrupção, fraudes em licitações públicas, cartéis ou, lavagem de dinheiro, estabelecendo requisitos e fornecendo orientações para um sistema de gestão concebido para ajudar a organização na prevenção, detecção e resposta ao suborno, a corrupção, a fraudes e outros crimes contemplados em seu escopo, além de cumprir com as leis antissuborno, anticorrupção nacionais e internacionais.
  7. A ISO 37001 pode ser integrada com outras normas ISO? Por exemplo a ISO 27001?
    Sim. A ISO 37001 está em conformidade com os requisitos da ISO para normas de sistemas de gestão, incluindo uma estrutura de alto nível com textos centrais idênticos e termos comuns. Tudo isso para beneficiar os usuários que implementam múltiplas normas ISO de sistemas de gestão.
  8. Com um Programa de Compliance implementado a organização pode requerer a certificação ISO 37001?
    Não. A ISO 37001 é uma norma de sistema de gestão que estabelece políticas, objetivos e processos para alcançar os objetivos, sendo assim, um programa de Compliance não atende os requisitos desta norma.
  9. Todos os requisitos da ISO 37001 precisam estar implementados para poder certificar?
    Sim. Todos os requisitos contemplados na ISO 37001 devem ser implementados.
ISO 45001

Adendo ao CAP. 09 – PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS FREQUENTES

1. O que é um Sistema de Gestão Segurança e Saúde Ocupacional?

Um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) é um conjunto estruturado de políticas, procedimentos e práticas que uma organização implementa para assegurar a proteção da saúde e segurança dos seus trabalhadores.

O objetivo do SGSSO é criar um ambiente de trabalho seguro e saudável, prevenir acidentes e doenças ocupacionais, e promover o bem-estar dos funcionários.

Um SGSSO pode ser baseado em normas internacionais, como a ISO 45001, que especifica requisitos para um sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional.

A ISO 45001 fornece uma estrutura para que as organizações gerenciem riscos e melhorem continuamente seu desempenho em segurança e saúde no trabalho.

2. O que é a identificação de perigos e riscos em um SGSSO?

A identificação de perigos e a avaliação de riscos são processos fundamentais em um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO). Eles são essenciais para a criação de um ambiente de trabalho seguro e saudável.

Identificação de Perigos, onde “Perigo” é qualquer fonte, situação ou ato com o potencial de causar danos, como lesões ou doenças aos trabalhadores, danos à propriedade ou interrupção no local de trabalho. A identificação de perigos envolve a detecção de todas as possíveis fontes de danos no ambiente de trabalho.

Esse processo pode incluir:

a) Inspeções no Local de Trabalho: Realização de inspeções regulares para identificar condições inseguras, como equipamentos defeituosos, substâncias perigosas, ou práticas de trabalho arriscadas.
b) Análise de Tarefas: Avaliação detalhada das tarefas realizadas pelos trabalhadores para identificar possíveis perigos associados a cada etapa do processo de trabalho.
c) Histórico de Acidentes e Incidentes: Revisão de registros de acidentes e quase-acidentes para identificar padrões ou recorrências de perigos.
d) Consultas aos Funcionários: Envolvimento dos trabalhadores na identificação de perigos, pois eles frequentemente têm um entendimento prático dos riscos associados às suas tarefas diárias.
e) Documentação e Normas: Revisão de fichas de segurança de materiais, manuais de equipamentos e regulamentações para identificar perigos conhecidos.

Avaliação de Riscos, onde “Risco” é a combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso e a gravidade das consequências desse evento. A avaliação de riscos envolve a análise e a classificação dos perigos identificados para determinar quais apresentam os maiores riscos e devem ser priorizados para controle.

O processo geralmente inclui:

a) Avaliação da Probabilidade: Determinação da frequência com que um perigo pode resultar em um incidente ou danos. Isso pode ser baseado em dados históricos, observações ou julgamento profissional.
b) Avaliação da Gravidade: Determinação do impacto potencial de um incidente se o perigo se materializar, considerando lesões, doenças, danos materiais e interrupção das operações.
c) Classificação dos Riscos: Combinando a probabilidade e a gravidade para priorizar os riscos. Muitas vezes, é utilizado uma matriz de risco, onde os riscos são classificados como altos, médios ou baixos.
d) Documentação: Registro dos resultados da avaliação de riscos, incluindo os métodos de avaliação utilizados e as justificativas para as classificações atribuídas.

Gestão dos Riscos Identificados, uma vez identificados e avaliados, os riscos devem ser gerenciados por meio de medidas de controle apropriadas.
Essas medidas podem incluir:

a) Eliminação: Remover completamente o perigo do ambiente de trabalho.
b) Substituição: Substituir um perigo por uma alternativa menos perigosa.
c) Controles de Engenharia: Implementar barreiras físicas, ou alterações no local de trabalho para reduzir a exposição ao perigo, ou implementar Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC).
d) Controles Administrativos: Implementar políticas, procedimentos, treinamentos e supervisão para reduzir o risco.
e) Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Utilizar EPIs para proteger os trabalhadores quando outros controles não são suficientes.

A identificação de perigos e a avaliação de riscos são processos contínuos e dinâmicos. Eles devem ser revisados regularmente e atualizados conforme necessário, especialmente quando ocorrerem mudanças nas operações, introdução de novos processos ou após incidentes significativos. Isso assegura que o SGSSO permaneça eficaz na proteção da saúde e segurança dos trabalhadores.

3. O que trata a norma ISO 45001:2018?

A ISO 45001:2018 é uma norma internacional que especifica os requisitos para um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO). Ela foi desenvolvida para ajudar as organizações a melhorar a segurança dos trabalhadores, reduzir os riscos no local de trabalho e criar melhores condições de trabalho, de forma global e consistente.

Principais Aspectos da ISO 45001:

a) Entendimento da Organização e do Seu Contexto: Análise de fatores internos e externos que podem afetar a capacidade da organização de alcançar os resultados desejados para o SGSSO.
b) Partes Interessadas: Identificação das partes interessadas relevantes e suas necessidades e expectativas.
c) Liderança e Participação dos Trabalhadores: - A alta administração deve demonstrar liderança e comprometimento com o SGSSO, estabelecendo uma política clara e objetivos para a segurança e saúde ocupacional.
d) Política de Segurança e Saúde Ocupacional: Definição e comunicação de uma política que reflete o compromisso com a prevenção de lesões e doenças ocupacionais.
e) Consulta e Participação dos Trabalhadores: Envolvimento dos trabalhadores e seus representantes na tomada de decisões relacionadas à segurança e saúde ocupacional.
f) Ações para Abordar Riscos e Oportunidades: Identificação de perigos, avaliação de riscos e oportunidades, e determinação das ações necessárias para gerenciá-los.
g) Objetivos de Segurança e Saúde Ocupacional: Definição de objetivos mensuráveis e planos para alcançá-los.
h) Recursos: Garantia de que recursos adequados estão disponíveis para a implementação e manutenção do SGSSO.
i) Competência e Conscientização: Garantia de que os trabalhadores são competentes e conscientes de suas responsabilidades e dos riscos associados às suas atividades.
j) Comunicação: Implementação de processos eficazes de comunicação interna e externa relacionados ao SGSSO.
k) Informações Documentadas: Manutenção de documentação adequada para o SGSSO.
l) Planejamento e Controle Operacional: Implementação de controles para gerenciar os riscos identificados.
m) Preparação e Resposta a Emergências: Planejamento e implementação de processos para responder a emergências potenciais.
n) Avaliação de Desempenho: Acompanhamento do desempenho do SGSSO, incluindo a realização de auditorias internas.
o) Revisão pela Direção: Avaliação regular do SGSSO pela alta administração para assegurar sua adequação, suficiência e eficácia.
p) Incidentes, Não Conformidades e Ações Corretivas: Tratamento de incidentes e não conformidades, e implementação de ações corretivas para prevenir recorrências.
q) Melhoria Contínua: Compromisso com a melhoria contínua do SGSSO

A ISO 45001 substitui a OHSAS 18001 e é compatível com outras normas de sistemas de gestão, como a ISO 9001 (qualidade) e a ISO 14001 (meio ambiente), facilitando a integração dos sistemas de gestão dentro de uma organização.

4.  Quais são os benefícios de uma certificação do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional?

Uma organização que busca a certificação deve demonstrar a conformidade com todos os requisitos da norma por meio de auditorias externas, que costuma trazer os seguintes benefícios:

a) Redução de Acidentes e Doenças: Prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro.
b) Conformidade Legal: Ajuda a garantir que a organização cumpra todas as regulamentações e leis de segurança e saúde ocupacional aplicáveis.
c) Melhoria do Desempenho Organizacional: Aumento da produtividade e redução de custos associados a acidentes e doenças, como faltas e indenizações.
d) Engajamento e Moral dos Funcionários: Melhoria do moral e satisfação dos funcionários, que se sentem valorizados e seguros.
e) Reputação: Demonstração do compromisso da organização com a segurança e o bem-estar dos trabalhadores, melhorando a imagem corporativa.
f) Redução do Passivo Trabalhista: Uma maior aderência à conformidade legal e uma maior capacidade de identificar e gerenciar perigos e riscos à segurança e saúde do trabalhador reduz os riscos de autuação ou de interrupção das atividades por conta de violação de normas legais.

A implementação eficaz de um SGSSO requer o compromisso da alta administração, a participação ativa de todos os funcionários e uma abordagem sistemática para gestão de riscos e a melhoria contínua.

IMPORTANTE: Em consonância com o que estabelece a norma IAF MD:22, uma empresa com seu SGSSO certificado deve informar, sem demora, ao Organismo de Certificação toda ocorrência de um grave incidente, ou violação de norma legal, que exija o envolvimento da autoridade competente.

SiAC
  • Adendo ao CAP.05 - ETAPAS DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO

– Item 8 do quadro:
Informar, em cada evento de auditoria, a relação fiel de todas as obras em andamento nos escopos pretendidos, elegíveis para auditoria, de acordo com o regimento do SiAC. Estas informações devem ser enviadas pela empresa em formulário específico (F.003 ou F.0517 da FCAV), que contém todas as orientações necessárias para seu preenchimento.
- Item 12 do quadro:
Obrigatória também para auditoria de mudança do nível B para o A. – SiAC)

  • Adendo ao CAP.07 - EQUIPE AUDITORA E DIMENSIONAMENTO DE AUDITORIA

O dimensionamento definido para as auditorias está conforme o estabelecido no Regimento Específico da especialidade técnica de execução de obras do PBQP-H/SiAC.

  • Adendo ao CAP.09 - PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS FREQUANTES

4- Qual é o prazo padrão entre a pré-auditoria e a auditoria de certificação fase 1 e fase 2?
O Regimento Específico (ET – Execução de Obras) do PBQP-H / SiAC recomenda que o intervalo de tempo entre as auditorias das fases 1 e 2 não seja superior a três meses.

11- Por que devem ocorrer auditorias de supervisão (acompanhamento) nas instalações da empresa?
As auditorias de supervisão devem ser realizadas no mínimo uma vez por ano. A data das auditorias de supervisão não deve ultrapassar 12 meses, a partir da data de concessão do certificado.

Acréscimo SiAC: Caso a exigência citada acima não seja cumprida, a empresa deve ser submetida à auditoria com o dimensionamento do tempo total em número de dias de uma auditoria de recertificação, dentro do prazo máximo de 60 (sessenta) dias da data prevista originalmente, mantendo-se o ciclo de certificação vigente, conforme estabelecido no Regimento Geral do SiAC.

28 - Posso fazer auditoria sem obra?
SIM. Nos artigos 7º, 8º e 9º do Regimento Específico do SiAC da Especialidade Técnica de Execução de Obras estão previstas três situações de excepcionalidades para as quais são autorizadas auditorias sem obra.

Quando a empresa se encontrar em quaisquer das situações citadas acima ela deve comunicar o fato à FCAV no momento do agendamento da auditoria (geralmente com 90 dias de antecedência), que fornecerá todas as informações necessárias para a realização da auditoria dentro do que está previsto no regimento mencionado anteriormente.

  • Adendo ao CAP.11 REGRAS PARA O USO DA MARCA

Nota: Para clientes SIAC, o reconhecimento IQNet não é aplicável.

3. As declarações da certificação devem indicar que os produtos (obra ou empreendimento) referidos são procedentes de uma organização cujo Sistema de Gestão da Qualidade foi certificado pela Fundação Vanzolini e conter a identificação da organização certificada.

Quadro geral do uso da marca

  Nos Tapumes Em Panfletos e outros materiais publicitáriosPlaca da Obra
Uso da Marca Sem DeclaraçãoPermitidoPermitido Permitido * 1
Com DeclaraçãoPermitidoPermitido Permitido * 1
Uso somente da declaraçãoPermitidoPermitido --xx--

*1 Esta deverá conter o(s) nome (s) engenheiro (s) responsável (is) da obra. A logomarca do PBQP-H deverá respeitar as diretrizes de utilização definidas no “Guia de Identidade Visual do PBQP-H” ou documento que o substitua disponível no site do programa - https://pbqp-h.mdr.gov.br/biblioteca/guia-de-identidade-visual-do-pbqp-h/

A identificação da certificação deve ser acompanhada da declaração: Sistema de Gestão da Qualidade Certificado pela Fundação Vanzolini. 

Modelo de declaração que pode ser utilizada

“Esta obra (empreendimento, edifício, etc.) foi construída pela organização (identificar a organização) cujo sistema de gestão da qualidade é certificado pela Fundação Vanzolini, de acordo com referencial normativo do PBQP-H/SiAC: (**) Edificações.”

De acordo com a versão do P.233.

A matriz energética brasileira é considerada uma das mais renováveis dentre todas as grandes economias mundiais, apesar de ainda contar com a presença de fontes poluentes.

(mais…)

A Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas), também conhecida como Plano de Ação Global para o Desenvolvimento Sustentável, é “um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade” com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável em três dimensões: econômica, social e ambiental.

Ela abrange 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), distribuídos entre as áreas econômica, social e ambiental, além de 169 metas a serem alcançados até 2030.

O acordo, assinado em 2015 pelos 193 estados-membros da ONU durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, realizada em Nova York, é uma referência quando se trata de pensar um futuro sustentável. Ele impacta diretamente as empresas, que precisam compreender como agir e o que fazer para atuar de forma responsável e comprometida com as novas problemáticas e diretrizes globais, dentre elas, a emergência climática.

A Agenda 2030 foi construída com base no princípio de “não deixar ninguém para trás”, buscando um equilíbrio entre crescimento econômico, inclusão social e proteção ambiental, e seus ODS abrangem temas como erradicação da pobreza, fome zero, saúde e bem-estar, educação de qualidade, igualdade de gênero, água potável e saneamento, energia limpa, trabalho decente, redução das desigualdades, cidades sustentáveis, consumo responsável, combate às mudanças climáticas, proteção dos ecossistemas e fortalecimento das instituições.

Sendo assim, preparamos este artigo para destacar a importância de acompanhar as mudanças no cenário global e os benefícios para as empresas, adotando práticas sustentáveis e inovadoras para cumprir todas as exigências. Acompanhe a leitura! 

A Agenda 2030 da ONU e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

A Agenda 2030 da ONU é composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. São eles:

1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;

3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;

6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos;

7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos;

8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos;

9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação;

10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles;

11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;

14. Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade;

16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

A Agenda 2030 da ONU e a Mudança Climática  

Ao longo dos anos, durante as “COPs” (Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), diversos acordos e protocolos foram discutidos e estabelecidos com o objetivo de fortalecer a resposta global às mudanças climáticas e aumentar a capacidade dos países para enfrentar seus impactos.

Um exemplo é o Acordo de Paris, aprovado na 21ª Conferência das Partes (COP21), em 2015, realizada em Paris, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do Desenvolvimento Sustentável.

Os principais pontos do Acordo de Paris são:

A redução das emissões de gases do efeito estufa é um dos temas mais relevantes para as empresas, desafiando-as a repensar seus modelos de produção e a adotar práticas mais sustentáveis, que estejam alinhadas com as atuais demandas da sociedade acerca das condições climáticas e com a responsabilidade com o futuro do planeta.

Para manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C, cerca de metade das reduções de emissões devem ser implementadas até 2030.

Em 2023, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu um acordo para zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050, durante as discussões sobre transporte marítimo em Londres.

Na ocasião, foi explicado que a navegação, que transporta cerca de 90% do comércio mundial e é responsável por quase 3% das emissões mundiais de dióxido de carbono, tem enfrentado apelos de ambientalistas e investidores para adotar ações mais concretas, incluindo a implementação de um imposto sobre carbono.

Em novembro deste ano, o Brasil se prepara para receber a COP 30 – a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, que será realizada em Belém, no Pará.

De acordo com estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é esperado um fluxo de mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da Conferência.

Entre os principais temas que devem ser discutidos na COP 30 estão:

Setor empresarial e o Pacto Global da ONU

As diretrizes climáticas globais da ONU e as orientações para alcançar os objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que hoje são voluntárias, podem evoluir para mandatos regulatórios que impactarão diretamente em diferentes setores empresariais e, por isso, é fundamental que as companhias estejam preparadas.

Pois, quando se trata de mudanças sociais e globais, o setor empresarial exerce um papel crucial, já que é responsável pela produção de bens, serviços e comportamentos.

Diante da importância da atuação das organizações na sociedade e para coordenar as empresas de modo conjunto rumo a um progresso sustentável, surgiu o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU).

Idealizado pelo seu ex-secretário geral, Kofi Annan, o pacto tem como objetivo “encorajar o diálogo entre empresas, governos, sociedade civil e demais componentes, aproximando-os pela busca do desenvolvimento de um mercado global mais justo, inclusivo e sustentável.

As diretrizes da iniciativa foram pensadas para serem aplicadas universalmente e atender diferentes setores da economia, independente da nacionalidade da organização. Considerada a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, o Pacto é composto atualmente por mais de 11 mil companhias de 156 países diferentes.”

No entanto, vale destacar que o Pacto Global não é um órgão regulador, um código de conduta obrigatório ou uma ferramenta para fiscalizar as políticas e práticas gerenciais. “Trata-se de uma iniciativa totalmente voluntária, aberta a qualquer instituição, orientadora de lideranças corporativas comprometidas com a promoção do crescimento sustentável.”

Entre os fatores que podem se transformar em mandatos obrigatórios podemos destacar:

Quais os setores empresariais mais impactados pelas resoluções da ONU?

De uma forma ou de outra, toda a economia pode e deve ser afetada pelos compromissos firmados por um Desenvolvimento Sustentável. No entanto, há setores que podem ser impactados de forma mais acentuada.  Alguns deles são:

No Brasil, estão em vigor sete leis ambientais para empresas que tratam de obrigações voltadas à responsabilidade com a fauna e a flora. Com base nas resoluções e leis ambientais para empresas existentes hoje, podemos citar algumas ações ambientais obrigatórias para as empresas:

Como as empresas podem se preparar para as novas diretrizes climáticas?

Ajustar a rota para atender às novas necessidades climáticas é fundamental para qualquer empresa que deseja permanecer em atividade e em ascensão nos próximos anos.

Quem não olhar para a questão ambiental corre sério risco de ficar a ver navios. E a melhor maneira de evitar isso é se preparar desde já para os desafios que as mudanças climáticas e os órgãos responsáveis vão exigir dos negócios e da sociedade como um todo.

Assim, é preciso ter desde já uma visão estratégica sobre como se antecipar às mudanças e adotar práticas de sustentabilidade. Nesse sentido, destacamos a importância da implementação de medidas ESG e da inovação tecnológica.

Oportunidades e benefícios de aderir à agenda climática

Como vimos acima, ações voltadas ao meio ambiente podem render benefícios econômicos – economia na conta de energia -, além de reconhecimento por parte da sociedade – prêmios e preferência dos consumidores.

Aderir à agenda climática é uma forma de se colocar perante o mercado e uma forma de se destacar nos dias de hoje. Trata-se de uma atitude que demonstra comprometimento com a vida, com as pessoas, e que também repercute em saúde para a própria empresa.

Portanto, empresas que se posicionam na vanguarda da agenda climática tendem a cavar oportunidades importantes, como novos mercados – inclusive expansão para negócios no exterior -, melhor reputação corporativa, acesso a capital sustentável e redução de riscos financeiros e legais associados à falta de conformidade com as atuais e futuras regulamentações.

Se você deseja liderar essa transformação na sua empresa, conte com a Fundação Vanzolini e suas formações para a obtenção de certificações voltadas à sustentabilidade, às práticas empresariais responsáveis ​​e à gestão ambiental.

Fontes:

Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável

Rumo à COP 30

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ONU

O que é a Agenda 2030 da ONU e o que ela tem a ver com as mudanças climáticas?

ONU pede acordo para zerar emissões líquidas de carbono na navegação

O que é o Pacto Global da ONU?

Leis Ambientais para Empresas — Conheça as Principais Normas

Certificação, acreditação, selo ou declaração? O que minha empresa realmente precisa para comprovar sua eficiência, compromisso e posicionamento?

Diante dos termos, fica a dúvida sobre qual deles uma organização realmente precisa para atestar ou comunicar aquilo que pode torná-la mais competitiva no mercado.

Em geral, os termos certificação, acreditação, selo e declaração são usados em contextos de qualidade, conformidade e reconhecimento, e saber o que cada um significa, qual seu propósito e finalidade é essencial para um investimento mais assertivo e uma divulgação adequada, alinhada às regras específicas de cada forma de reconhecimento organizacional.

Para desfazer as dúvidas e orientar as empresas sobre certificação, acreditação, selo e declaração, preparamos este artigo. Aproveite a leitura!

O que é Certificação?

A certificação é um processo, formal e independente, realizado por um organismo de avaliação da conformidade qualificado para avaliar se uma empresa, produto ou serviço atende aos requisitos exigidos para sua operação, atividade, utilidade, etc. Em outras palavras, a certificação é um mecanismo de avaliação de terceira parte, que serve para checar se há conformidade com normas, padrões ou requisitos específicos nas organizações.

Dessa maneira, o objetivo da certificação é comprovar que um sistema, produto, processo ou pessoa atende aos requisitos estabelecidos por normas ou regulamentos nacionais ou internacionais, de acordo com a estratégia da organização. Podemos citar a ISO 9001, voltada para a Gestão da Qualidade;  a ISO 14001, que trata da Gestão Ambiental; a ISO 45001 voltada para Saúde e Segurança Ocupacional dentre tantos outros padrões normativos disponíveis no mercado.

Nos últimos anos, as certificações empresariais ganharam ainda mais destaque, em razão da centralidade da agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) nas organizações.

As certificações agregam valor e geram impactos positivos nas empresas e no meio, pois:

O que é Acreditação?

Quando se trata de acreditação, estamos falando do reconhecimento formal da competência técnica de  um organismo de avaliação da conformidade para realizar atividades específicas, como certificações, inspeções ou ensaios.

Ou seja, acreditação é o processo pelo qual uma instituição ou órgão acreditador competente atesta a capacidade técnica de uma certificadora conduzir auditorias, avaliações ou inspeções com a finalidade de recomendar a certificação.

Na área da saúde, o termo acreditação é utilizado como sinônimo de certificação. Isto se deve ao foco da avaliação, que diferentemente da certificação é sistêmico, e não por escopos delimitados.

Um exemplo é a Acreditação ONA, que olha para a qualidade e a segurança da assistência à saúde no Brasil e no mundo. A ONA analisa e verifica se as instituições de saúde estão dentro dos padrões exigidos e se atendem às demandas de segurança e qualidade, com foco em evitar danos aos pacientes, erros de diagnósticos e outras situações que podem colocar vidas em risco.

Segundo uma pesquisa da ONA, realizada em hospitais com a acreditação, os erros de diagnóstico reduziram em mais de 31%, para quase 33% dos entrevistados.

No Brasil, das mais de 380 mil organizações de saúde, segundo CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), 1932 são acreditadas. Desse total, a ONA é responsável por 72,1% no mercado de acreditação, o que corresponde a mais de 1400 organizações de saúde acreditadas, das quais 422 são hospitais.

O que é Selo?

Agora, passamos para uma categoria que diz respeito ao reconhecimento organizacional por meio visual. O selo é um distintivo visual ou gráfico que simboliza e comunica a conformidade ou o cumprimento de uma determinada norma, padrão ou atributo específico de um produto, serviço ou organização.

Dessa forma, o selo é uma imagem que representa o esforço de uma determinada empresa e atesta que ela cumpre com seus requisitos.

Podemos dizer que o selo é o porta-voz de uma certificação ou de uma acreditação, pois a função do selo é comunicar ao consumidor ou ao público em geral, de forma visual e simples, que um produto ou serviço atende a critérios específicos.

Como exemplo de selo, podemos destacar o Selo Procel Edificações, que identifica as edificações mais eficientes em termos de consumo de energia, e o Selo Suíno Paulista, criado pelo Governo do Estado, por meio da Lei nº 10.481, que tem como objetivo promover a excelência dos processos e a eficiência produtiva e gerencial das granjas, assegurando a oferta de produtos de qualidade e o fortalecimento a produção agropecuária paulista.

O que é uma Declaração?

Por fim, temos a declaração, que é um documento ou comunicado formal, emitido por uma organização ou pessoa, atestando a conformidade com critérios específicos, mas sem a necessidade de auditorias externas. Sendo assim, o foco da declaração é “declarar-se de acordo com as normas ou padrões estabelecidos”.

Como exemplos de declaração, temos as declarações de validação dos inventários de emissões de gases do efeito estufa, conforme a ISO 14064 e o GHG Protocol, e a declaração de conformidade com a ISO 31000.

Portanto, as certificações e acreditações são os processos pelos quais as organizações passam para avaliação das normas e requisitos exigidos, e os selos e declarações são os meios que comunicam, de forma visual ou escrita, essa avaliação e, consequentemente, o cumprimento dos padrões.

Então, vimos que os termos certificação, acreditação, selo e declaração estão relacionados a contextos de qualidade, conformidade e reconhecimento, mas possuem diferenças significativas em relação a seus objetivos, abrangência e aplicação.

Para ajudar no reconhecimento organizacional da sua empresa, com responsabilidade e segurança, conte com a experiência da Fundação Vanzolini. Entre em contato com nossos especialistas e saiba mais!

certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100

Fonte:

IEE USP

Exame

ONA