Se a adoção de metodologias ágeis em organizações de diversos portes e setores já vinha ganhando destaque nos últimos anos, agora a estratégia para gerar mais flexibilidade, adaptabilidade e velocidade na entrega de valor ganha mais força com o incremento da Inteligência Artificial.
Em paralelo à ascensão da agilidade, a Inteligência Artificial para projetos (IA) emerge como uma tecnologia transformadora, com o potencial de revolucionar a forma como as empresas gerenciam seus projetos e tomam decisões estratégicas.
A capacidade da IA de processar grandes volumes de dados, identificar padrões complexos e gerar insights preditivos oferece novas perspectivas para otimizar processos, prever riscos e melhorar a alocação de recursos, elevando a maturidade e a eficácia da Gestão de Projetos.
Para saber mais sobre o poder da dupla Agile e Inteligência Artificial em ação, siga com a leitura e descubra como preparar times para esse encontro promissor.
No contexto empresarial, a Inteligência Artificial está relacionada ao uso de sistemas computacionais capazes de simular habilidades cognitivas humanas, como aprendizado, raciocínio e resolução de problemas.
Esses sistemas utilizam algoritmos e modelos estatísticos para analisar dados, identificar tendências, fazer previsões e automatizar tarefas que tradicionalmente exigiriam intervenção humana.
Dessa forma, no mundo dos negócios, a IA destina-se a aumentar a eficiência, melhorar a tomada de decisões e criar novas oportunidades de inovação.
Quando a IA encontra frameworks ágeis, como o Scrum, Kanban, SAFe, entre outros, ela os potencializa com a integração “humano-IA”, redefinindo a agilidade e ampliando os limites de produtividade e inovação.
De acordo com artigo publicado na Bússola, da Revista Exame, se antes o foco do trabalho ágil estava em processos claros e interativos, agora a tecnologia atua como uma catalisadora para acelerar e otimizar cada etapa do ciclo de desenvolvimento.
Segundo o relatório 2024 DORA Accelerate State of DevOps, do Google, 75% dos profissionais de desenvolvimento relataram um aumento na produtividade ao integrar inteligência artificial em suas práticas.
Ou seja, a aplicação da IA em conjunto com frameworks ágeis, como Scrum, Kanban e SAFe (Scaled Agile Framework), representa uma poderosa sinergia na Gestão de Projetos das empresas modernas.
Assim, enquanto as metodologias ágeis fornecem a estrutura para a entrega iterativa e incremental de valor, a IA pode enriquecer esses processos com análises de dados avançadas.
Por exemplo, a IA pode otimizar o planejamento de sprints no Scrum ao prever a velocidade da equipe com base em dados históricos, ou auxiliar na gestão do fluxo de trabalho no Kanban, ao identificar gargalos e sugerir melhorias na distribuição de tarefas.
Em ambientes SAFe, a IA pode contribuir para o alinhamento estratégico em larga escala, analisando dados de diferentes times para identificar dependências e otimizar a entrega de valor para o cliente.
A Inteligência Artificial para projetos surge como um poderoso complemento à cultura ágil e uma das suas importantes contribuições vem da sua capacidade de analisar vastos conjuntos de dados históricos e comportamentais, como dados de vendas, histórico de projetos, feedback de clientes e tendências de mercado.
Ao aplicar algoritmos de aprendizado de máquina, a IA pode identificar padrões sutis e correlações que seriam difíceis para os humanos detectarem.
Com isso, esses insights podem ser utilizados para prever a demanda por produtos ou serviços, antecipar as necessidades dos clientes e estimar o esforço necessário para a conclusão de tarefas em projetos ágeis. Assim, a IA torna a agilidade mais assertiva e com um impacto mais imediato.
Outro benefício da IA está no planejamento de sprints. Em metodologias como o Scrum, a IA pode fornecer estimativas mais precisas sobre a quantidade de trabalho que uma equipe é capaz de entregar em um determinado período, com base em seu histórico de velocidade e na complexidade das tarefas. Isso ajuda a evitar o alto comprometimento e também a garantir um planejamento mais realista.
Além disso, a IA pode otimizar a alocação de recursos, identificando as habilidades e a disponibilidade dos membros da equipe, sugerindo a melhor forma de atribuir tarefas para maximizar a eficiência e minimizar gargalos.
No texto Com IA, mercado vive revolução das metodologias ágeis, o autor, Fernando Ostanelli, diretor executivo da CI&T na América Latina, defende que “a Inteligência Artificial, ao permitir análise em tempo real de dados e automação de tarefas repetitivas, torna os ciclos mais rápidos e precisos. Com isso, os métodos ágeis impulsionados pela tecnologia geram economias significativas no desenvolvimento de soluções digitais, permitindo que os times entreguem mais valor com o mesmo volume de investimento.”
Em suma, entre os benefícios da IA no planejamento ágil, podemos destacar:
Sabemos que a priorização de iniciativas é uma etapa fundamental na gestão ágil de projetos. Assim, nesse ponto tão essencial, a IA também se revela uma aliada estratégica, ao realizar análises de dados objetivos, como o potencial de receita, o custo de desenvolvimento, o risco envolvido e o feedback dos clientes.
Algoritmos de aprendizado de máquina e modelos preditivos podem avaliar o impacto potencial de diferentes iniciativas e ajudar as equipes a concentrar seus esforços naquelas que têm maior probabilidade de gerar valor para o negócio.
Outro aspecto positivo no uso da IA em planejamentos ágeis é o de se evitar subjetividades nas decisões de backlog com dados objetivos. Afinal, tradicionalmente, a priorização do backlog pode ser influenciada por opiniões subjetivas e pela percepção individual de diferentes stakeholders.
Nesse novo contexto, a IA introduz uma camada de objetividade no processo, fornecendo dados concretos para embasar as decisões. Ao analisar informações relevantes e apresentar insights baseados em evidências, a IA ajuda a reduzir vieses e a garantir que as iniciativas priorizadas sejam aquelas que realmente agregam mais valor estratégico para a organização.
Assim, a IA coloca as ações do projeto em uma perspectiva mais imparcial, com menos interferência e mais eficiência.
Liberar as pessoas para tarefas mais estratégicas e menos operacionais. Esse é um dos grandes trunfos da IA no ambiente organizacional.
Sendo assim, vale destacar que um dos grandes benefícios da integração entre IA e metodologias ágeis é a possibilidade de se automatizar tarefas operacionais e repetitivas, que consomem tempo e esforço das equipes, permitindo, assim, que os profissionais se concentrem em atividades de maior valor agregado, como análise de dados, resolução de problemas complexos e geração de novas ideias e inovações.
Uma pesquisa da McKinsey mostrou que os profissionais que utilizam ferramentas de IA generativa relatam maior satisfação e atingem mais frequentemente o estado de flow (momento de imersão total em uma tarefa).
Isso é possível porque a inteligência artificial automatiza atividades operacionais, liberando tempo para tarefas mais criativas e desafiadoras.
Diante disso, são diversas as etapas do ciclo ágil que podem se beneficiar da automação impulsionada pela IA.
Veja só:
Com tantos benefícios, como viabilizar a integração da IA com o Agile em uma organização?
Hoje em dia, o mercado já oferece diversas ferramentas e plataformas que facilitam a integração entre Inteligência Artificial e metodologias ágeis.
Soluções como Jira, Azure DevOps e ClickUp estão incorporando funcionalidades baseadas em IA para auxiliar no planejamento, priorização, acompanhamento e na análise de projetos ágeis. Esses recursos incluem desde sugestões inteligentes para estimativas de tempo e alocação de tarefas até análises preditivas de riscos e relatórios automatizados de desempenho.
Assim, é importante ressaltar que a tecnologia de Inteligência Artificial deixou de ser uma exclusividade de grandes corporações e de áreas de pesquisa avançada. A crescente disponibilidade de plataformas de IA na nuvem, de bibliotecas de aprendizado de máquina de código aberto e de ferramentas de integração tem facilitado a adoção da IA em ambientes corporativos.
A IA está disponível e é acessível, podendo contribuir com o crescimento de empresas de todos os tamanhos e setores.
Diante de tantas transformações, ainda que sejam para melhor, há desafios e os líderes modernos têm que estar preparados para superá-los em um ambiente que se movimenta e muda a cada minuto.
Com a adoção da IA em conjunto com metodologias ágeis, os líderes de inovação precisam lidar com a gestão da mudança, fundamental para garantir que as equipes e os stakeholders compreendam os benefícios da IA e se adaptem aos novos processos e ferramentas.
Nesse sentido, a governança de dados torna-se ainda mais crítica, pois a eficácia da IA depende da qualidade, da segurança e da privacidade dos dados utilizados.
Além disso, é essencial promover a adequação entre os times técnicos responsáveis pela implementação da IA e as áreas de negócio que irão se beneficiar dessas soluções, garantindo que os projetos de IA estejam alinhados com os objetivos estratégicos da organização. Sem essa comunicação assertiva, os impactos positivos podem ficar comprometidos.
Dessa forma, as lideranças desempenham um papel crucial na promoção e no sucesso da integração entre IA e agilidade. As pessoas na gestão devem liderar essa transformação, articulando a visão e os benefícios esperados, investindo em capacitação e infraestrutura, além de fomentar uma cultura de experimentação e aprendizado contínuo.
Ao demonstrarem um compromisso estratégico com a adoção da IA com foco em agilidade, os líderes podem inspirar suas equipes a explorar o potencial dessa combinação poderosa para impulsionar a inovação, melhorar a eficiência e alcançar resultados de negócios superiores.
Para superar os desafios e formar times com expertise em agilidade e Inteligência Artificial, a Fundação Vanzolini oferece seu novo curso Agile IA – Inteligência Artificial e Agilidade na Gestão de Projetos, exclusivo no formato In Company.
Com a formação, sua equipe vai aprender a aplicar IA para prever demandas, automatizar processos, priorizar dados e acelerar a entrega de valor. O curso engloba 15 horas de EaD ao vivo, com especialistas do mercado, estudos de caso reais e ferramentas práticas como Jira, Miro e Azure DevOps.
O Agile IA – Inteligência Artificial e Agilidade na Gestão de Projetos é direcionado para:
Nele, o profissional vai aprender a:
No formato In Company, o curso é pensado para transformar a gestão de projetos de forma personalizada e adaptada às necessidades específicas de cada empresa ou equipe.
Assim, o aprendizado se torna mais eficiente e direcionado para questões práticas e estratégicas.
A Fundação Vanzolini oferece mais de 90 cursos sob medida, presenciais e online, de curta e média duração, para empresas e instituições.
Então, se você quer capacitar suas equipes para liderar com agilidade e tecnologia, conheça o curso Agile IA – Inteligência Artificial e Agilidade na Gestão de Projetos, da Fundação Vanzolini, uma formação exclusiva no formato In Company e invista no melhor aprendizado.
Para mais informações:
Fontes:
Com IA, mercado vive revolução das metodologias ágeis
Revolucionando a Gestão de Projetos Ágeis com Inteligência Artificial: Desafios e Oportunidades
A capacitação tem se consolidado, cada vez mais, como um fator estratégico nas organizações. Nos dias de hoje, o treinamento contínuo dos colaboradores tornou-se uma prática essencial para as empresas que desejam mais competitividade e produtividade.
Mesmo diante dessas afirmações, os desafios para a eficiência dos treinamentos organizacionais são muitos. A 19ª edição da pesquisa “Panorama do Treinamento no Brasil 24/25: Indicadores e Tendências em Gestão de T&D”, divulgada recentemente pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), traz um mapeamento importante sobre o cenário atual dos treinamentos no país.
E, diante dos dados revelados, surge a pergunta: quando se trata de Treinamento e Desenvolvimento no Brasil, estamos evoluindo ou apenas mantendo velhos hábitos?
Acompanhe este artigo que preparamos e veja como tornar o treinamento um motor de crescimento nas empresas.
Segundo a pesquisa “Panorama do Treinamento no Brasil”, em 2024 houve um aumento de 14% do investimento anual de T&D por colaborador, na média das empresas brasileiras, em relação ao ano anterior, chegando a R$1.222. Esse avanço reflete o reconhecimento cada vez maior da capacitação como importante uma alavanca de inovação.
Apesar do crescimento observado, o investimento médio anual por colaborador ainda está aquém do registrado em países como os Estados Unidos, onde a média anual por colaborador é de cerca de R$ 6.673.Porém, vale destacar que o Brasil superou os Estados Unidos no número médio de horas anuais de treinamento por colaborador, com 24 horas contra 21 horas, alcançando um marco histórico.
Outro dado importante revelado pelo estudo diz respeito à distribuição do orçamento das empresas na contratação de terceirizados para os treinamentos e desenvolvimento interno. Veja só:
– Terceirização: 50%;
– Consultores, professores e serviços, desenvolvimento de conteúdo e licenças, cursos e seminários realizados por empresas de serviços, cursos de idiomas;
– Despesas internas: 41%;
– Formações realizadas com multiplicadores internos, despesas administrativas e salário das equipes de T&D.
No entanto, apenas investir em treinamentos não é suficiente para assegurar sua real eficácia nas empresas.
Leia mais em: Personalização dos treinamentos In Company: o segredo do sucesso para o aprendizado corporativo
Para o gestor de Educação da Fundação Vanzolini, Jackes Oliveira, o grande problema de T&D nas empresas é a falta de um processo bem estruturado de avaliação de aprendizado.
Segundo Oliveira, em sua análise sobre os dados da pesquisa, os treinamentos ainda se reduzem a uma simples avaliação de reação. “A maioria das empresas destina 50% do seu orçamento para a contratação de terceiros. É válido oxigenar, buscar especialistas, acompanhar as tendências, estar respaldado por boas referências. Mas como estamos avaliando esses treinamentos?”
O gestor complementa dizendo que “55% dos projetos de educação dessas empresas sequer chegam ao nível da avaliação de aprendizado. Continuamos nos satisfazendo com a famigerada avaliação de reação (que, honestamente, em sua maioria, nos indica se o coffee break estava quentinho ou frio)”.
Podemos ver que há uma dissociação entre gestão de treinamentos e análise de resultados. Os treinamentos são propostos, são realizados, mas e depois? O que se faz com eles? Olhar para os resultados das ações é tão importante quanto realizá-las.
“Continuamos promovendo ações apenas para fazer bonito no LinkedIn e gerar engajamento temporário dos funcionários? Qual é o nosso compromisso com o resultado?”, reflete Oliveira.
Diante dessa análise, como, então, melhorar a eficiência do T&D nas empresas? Entre as soluções possíveis estão:
Leia mais em: PDI – Plano de Desenvolvimento Individual para empresas e profissionais
A Fundação Vanzolini, com quase 60 anos de experiência e expertise em educação corporativa, oferece treinamentos In Company personalizados para atender às necessidades específicas das organizações do século XXI.
Os cursos são desenvolvidos para aprimorar as competências dos colaboradores, aumentar a produtividade e impulsionar o crescimento do negócio. A Vanzolini oferece ainda um acompanhamento ao longo de toda jornada de aprendizado, para avaliar e garantir que resultados sejam alcançados.
Benefícios dos treinamentos In Company da Fundação Vanzolini:
Então, para garantir treinamentos eficientes para sua organização, convidamos gestores e responsáveis pelas áreas de T&D a conhecer as soluções especializadas de treinamento da Fundação Vanzolini.
Nossos especialistas estão prontos para ajudar sua empresa a alcançar seus objetivos de desenvolvimento e crescimento por meio de treinamentos In Company personalizados!
Para mais informações:
Fontes:
PANORAMA DO TREINAMENTO NO BRASIL: INDICADORES E TENDÊNCIAS
Na era digital, a saúde também é transformada pelas novas tecnologias, beneficiando-se dos avanços da Inteligência Artificial e também de outros recursos inovadores.
A automação de processos em hospitais – por meio de tecnologias como softwares de gestão, prontuário eletrônico do paciente e sistemas de agendamento online – transforma a realidade do atendimento à saúde. Essa modernização otimiza a alocação de recursos, como pessoal, equipamentos e suprimentos, e eleva a qualidade do cuidado com os pacientes.
Além disso, a automação minimiza a ocorrência de erros operacionais, como equívocos na administração de medicamentos ou na interpretação de exames, aumentando a segurança do paciente e reduzindo o risco de complicações.
Para saber mais sobre automação de processos administrativos em hospitais e seus desdobramentos, siga com a leitura!
De acordo com levantamento realizado pela Salesforce, em 2023, 91% das empresas do planeta desejam automatizar processos de negócios.
A saúde segue essa tendência global, e, segundo relatório da CB Insights, empresa especializada em análise de negócio e inteligência de mercado, desde 2024, houve um aumento de investimento em companhias com foco no uso de IA para avaliar os sintomas de pacientes.
O documento informa, ainda, que as tecnologias em alta no setor de saúde, em 2025, também devem trazer soluções para o gerenciamento de processos.
Nesse contexto, entram em cena as inovações tecnológicas que oferecem suporte para cuidados, para operações e logística hospitalar, automação de laboratórios e prestação de cuidados de saúde remotos, entre outros serviços.
Assim, a automação hospitalar deve ser vista como um segmento da automação industrial, que tem por objetivo prover a automatização dos processos oriundos do ambiente hospitalar, focando em eficiência, produtividade e segurança.
Entre as ferramentas, sistemas e tecnologias utilizados na automação hospitalar, podemos destacar:
A automação hospitalar é uma aliada da eficiência, da redução de custos e da qualidade dos serviços oferecidos.
Veja a seguir como a digitalização e as ferramentas citadas acima reverberam em melhorias e benefícios para pacientes, familiares, profissionais e instituições de saúde.
Com isso, podemos ver como a automação de processos em hospitais é uma estratégia importante para a melhoria da eficiência operacional, para a redução de custos e para o aumento da segurança do paciente.
A implementação de tecnologias no ambiente hospitalar permite que os profissionais de saúde se concentrem no que realmente importa: o cuidado ao paciente.
Quando se trata do aumento da eficiência operacional e da redução de custos na gestão hospitalar, a automação se torna crucial para a competitividade e até mesmo para a sustentabilidade das empresas que compõem o ecossistema de saúde.
Isso porque, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as operadoras de saúde médico-hospitalares tiveram, em 2023, um prejuízo acumulado de R$ 5,9 bilhões.
Outro aspecto importante que afeta o bolso das instituições de saúde é a questão das fraudes. De acordo com o Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS), as perdas provenientes de fraudes, em 2022, ficaram entre R$ 30 bilhões e R$ 34 bilhões.
Ou seja, investir em automação é um passo essencial para que hospitais e clínicas se adaptem às novas demandas do setor, não só no que diz respeito à qualidade, agilidade e segurança, mas também para que possam ter uma gestão financeira mais eficiente.
A automação já é uma realidade em muitos hospitais no Brasil. Um exemplo é do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, que tem feito uso da inteligência artificial na automação de seu almoxarifado desde 2020, quando implementou o robô BD Rowa.
O robozinho tem a capacidade de armazenar até 15 mil unidades em estoque e otimizar processos como armazenamento, separação e distribuição de insumos hospitalares.
Segundo a instituição, em reportagem para a revista Época, se antes o almoxarifado demorava até duas horas para separar 100 unidades de remédios, com cada item de estoque sendo processado em mais de um minuto, atualmente essa mesma tarefa é realizada em menos de uma hora, com cada item sendo separado em apenas sete segundos, representando uma redução de mais de 90% no tempo de processamento por unidade.
Além disso, os colaboradores do almoxarifado não precisam mais movimentar caixas pesadas ou percorrer longas distâncias, e agora podem se dedicar a atividades mais técnicas, sendo treinados e capacitados para operar o sistema de separação e armazenamento de medicamentos do robô.
Por fim, ressaltamos que a automação hospitalar se coloca como essencial para um atendimento de excelência, para uma gestão mais eficiente e para processos mais seguros. A adoção de novas tecnologias contribui de forma integral para a melhoria dos espaços de saúde e a modernização ganha ainda mais força quando os processos contam com certificações de saúde como a Acreditação ONA.
Dessa maneira, gestores hospitalares, administradores da saúde, profissionais da área de tecnologia aplicada à saúde, médicos, enfermeiros e demais interessados na modernização dos processos hospitalares podem contar com a Fundação Vanzolini, pioneira em certificação no Brasil e referência no exterior.
A Vanzolini tem um portfólio com mais de 70 normas de certificação nacional e internacional e pode ajudar na jornada de conquista da ONA.
Para mais informações sobre certificações:
certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704
Comercial
(11) 9 6476-1498
Quer saber mais? Assista ao Vanzolini Cast Estratégias em Saúde: Implantação de Indicadores e Gestão por Resultados com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Cresce interesse de empresas por automação industrial com IA
Como a automação de processos pode reduzir custos no ecossistema de saúde
A qualidade dos serviços de Saúde está inteiramente atrelada à segurança e à eficácia dos Produtos para a Saúde. Trata-se de todo instrumento, aparelhagem, acessório, máquina, equipamento, implante etc. destinado a finalidades médicas.
Por isso, a rastreabilidade é um elemento vital na indústria de Produtos para a Saúde, pois permite a identificação e o acompanhamento de um material ao longo de todo o seu ciclo de vida.
Desde a matéria-prima até a produção, distribuição, utilização e descarte, a rastreabilidade garante a capacidade de localizar e recolher um dispositivo específico em caso de necessidade, como um defeito ou um problema de segurança.
Isso é essencial para proteger a saúde e a segurança dos pacientes, permitindo ações rápidas e eficazes em situações de emergência.
Nesse contexto, a ISO 13485 desempenha um papel fundamental na gestão da qualidade de Produtos para a Saúde, pois estabelece, entre seus requisitos, a necessidade de um sistema de rastreabilidade eficaz. Para saber mais sobre como a ISO 13485 contribui para uma gestão de qualidade na saúde, prossiga com a leitura.
A rastreabilidade é um componente crucial na gestão de Produtos para a Saúde – instrumentos, aparelhos, equipamentos, implantes, softwares, materiais ou outros artigos, para uso na saúde em seres humanos -, que impacta diretamente a segurança do paciente e a conformidade regulatória.
Por meio da capacidade de identificar e rastrear um dispositivo médico ao longo de todo o seu ciclo de vida (desde a fabricação, passando pela distribuição, até o uso e eventual descarte) a rastreabilidade possibilita:
Um dos principais referenciais normativos para a Gestão da Qualidade em Produtos para a Saúde é a ISO 13485. Essa norma estabelece requisitos específicos para um sistema de gestão da qualidade, voltado para a indústria de Produtos para a Saúde, com ênfase na segurança do paciente e na melhoria contínua.
Isso inclui a manutenção de registros precisos e completos de todos os aspectos do ciclo de vida do dispositivo médico, desde os materiais utilizados até a data e local de fabricação, número de série, distribuição e informações sobre o usuário final.
Para isso, a ISO 13485 exige que as organizações implementem processos robustos para a rastreabilidade, abordando aspectos como:
Portanto, a rastreabilidade é um componente essencial para a segurança e qualidade dos Produtos para a Saúde, e a ISO 13485 fornece todo modelos e caminhos para a implementação de um sistema de gestão da qualidade eficaz, que inclui a rastreabilidade como um elemento fundamental.
Como falamos acima, a implementação de um sistema de rastreabilidade eficiente, alinhado com a ISO 13485, traz diversos benefícios para fabricantes, distribuidores, profissionais da saúde e pacientes. Entre eles:
Por fim, fica evidente a relevância da rastreabilidade e da ISO 13485 para a segurança dos Produtos para a Saúde. Para aparelhos e equipamentos médicos de qualidade e seguros, um sistema de rastreamento bem implementado é crucial. Com a rastreabilidade é possível garantir que os produtos atendam aos requisitos regulamentares e operacionais, deixando profissionais da saúde e pacientes mais tranquilos.
Conheça mais sobre a ISO 13485 e a rastreabilidade na indústria de Produtos para a Saúde em outros artigos relacionados e consulte um de nossos especialistas na área de certificações.
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Fontes:
Qualidade para Saúde – ISO 13485
Rastreabilidade e a garantia de segurança ao paciente
Com o uso da IA na Gestão de Projetos, é possível automatizar tarefas, fornecer insights e tomar decisões baseadas em dados, resultando em um gerenciamento mais preciso e eficaz.
Do comando de voz no celular às decisões da liderança, a Inteligência Artificial tem revolucionado cada vez mais o mundo real. Na Gestão de Projetos, a inovação tem se mostrado uma ferramenta valiosa, auxiliando em diversas etapas e proporcionando melhorias significativas na eficiência e nos resultados alcançados.
Para saber mais sobre como a Inteligência Artificial pode transformar a Gestão de Projetos e a importância da capacitação profissional nas novas tecnologias, siga com a leitura!
As empresas estão investindo cada vez mais em digitalização e buscando maturidade digital por meio de ferramentas inovadoras, especialmente aquelas que fazem uso da IA. Números levantados pela Experis, divisão de recrutamento e seleção de profissionais de TI do ManpowerGroup, 52% das grandes empresas globais com mais de 5 mil trabalhadores já utilizam IA.
Além disso, um terço das companhias que ainda não adotaram a tecnologia planejam fazer isso nos próximos três anos. E esse movimento cada vez maior da IA nas empresas não é à toa. O relatório “Next stop, next-gen”, da Accenture, que analisou 1.148 empresas, de 10 setores, em 15 países, apontou que empresas que usam tecnologias de ponta e seus processos são 23% mais lucrativas.
Na Gestão de Projetos, a IA oferece recursos para suas etapas de planejamento, execução e monitoramento, trazendo mais eficiência para cada uma delas.
Desse modo, no planejamento a IA pode:
Na execução do projeto, a IA pode:
No monitoramento:
A tecnologia não substitui a pessoa que lidera e pensa estrategicamente. Assim, a figura do líder na Gestão de Projetos é imprescindível e ela extrapola o uso da IA, pois engloba outras habilidades, as chamadas soft skills, que são fundamentais no mundo do trabalho nos dias de hoje. Liderança, comunicação e adaptabilidade são competências que um líder deve ter e que a tecnologia não supera.
Por isso, para ser um líder estratégico no uso da IA é preciso ser um profissional capacitado, com os recursos e habilidades para que pessoas e máquinas caminhem juntas, com eficiência e resultados de impacto.
Com um líder preparado, a IA na Gestão de Projetos colabora para a eficiência dos processos e para tomadas de decisões mais embasadas. A seguir, destacamos as principais contribuições da IA na Gestão de Projetos:
Como vimos, são muitos os benefícios no uso da IA na Gestão de Projetos, no entanto, ainda há desafios na implementação das tecnologias no dia a dia dos negócios. Muitas empresas enfrentam a falta de conhecimento interno sobre como utilizar eficazmente as ferramentas de IA.
Nesse sentido, é crucial investir em treinamento e capacitação para que os profissionais possam fazer o melhor uso da tecnologia e superar esse obstáculo.
No Relatório de Habilidades em Nuvem, divulgado pela SoftwareOne, 53% das empresas norte-americanas afirmam que não possuem habilidades adequadas em inteligência artificial (IA) para acompanhar o ritmo acelerado da inovação.
O levantamento também mostra que 38% das empresas estão enfrentando dificuldades para encontrar funcionários qualificados em IA, deixando claro o desafio que a nova tecnologia trouxe.
No Brasil, uma pesquisa da Brasscom, feita em 2021, apontou que haveria um déficit de 106 mil profissionais por ano para preencher vagas de tecnologia no país até 2025. Já um relatório da Microsoft indicou que 58% dos líderes brasileiros descartam profissionais sem habilidades em inteligência artificial.
Ou seja, o desafio é encontrar gente pronta para lidar e liderar com as inovações e a solução é, justamente, buscar por esse conhecimento e essas habilidades.
A IA chega também como uma oportunidade de se renovar enquanto profissional e de criar uma nova economia que agrega mais valor às pessoas, permitindo que os gerentes de projetos se tornem mais eficientes e estratégicos, melhorando a qualidade do trabalho e os resultados para a empresa.
Diante do cenário da escassez de talentos, a capacitação em IA para a Gestão de Projetos se apresenta como um diferencial estratégico.
Reconhecendo essa necessidade, a Fundação Vanzolini oferece um conjunto amplo de capacitação em Inteligência Artificial e Gestão de Projetos, com o objetivo de preparar profissionais e empresas para essa nova era. Convidamos você a explorar nosso portfólio de cursos e programas e a se juntar a nós nessa jornada de transformação tecnológica.
Os cursos abrangem desde os fundamentos da IA até tópicos avançados, como machine learning e automação de processos. Além disso, a Fundação Vanzolini oferece capacitações específicas em Gestão de Projetos com foco em IA, que abordam temas como planejamento, execução, monitoramento e controle de projetos com o uso de ferramentas e técnicas de IA.
Então, se você quer aprofundar seus conhecimentos para utilizar a Inteligência Artificial na Gestão de Projetos, conheça o curso Gestão de Projetos com foco em IA da Fundação Vanzolini e aprimore suas habilidades profissionais!
Para mais informações:
Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast IA na Gestão de Projetos: o que se espera dos novos especialistas? com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Empresas que usam tecnologias como IA são 23% mais lucrativas, diz estudo
IA causa revolução nas empresas e educação vira aposta para falta de profissionais
Mais de 50% das grandes empresas já estão utilizando IA
Qualidade é o que as empresas buscam e o que os clientes desejam encontrar. É o elo entre as duas pontas. E, nesse encontro, a Engenharia da Qualidade tem um papel essencial para a garantia da excelência de produtos, serviços e processos nas organizações. Ela utiliza princípios, ferramentas e metodologias capazes de prevenir defeitos, otimizar a eficiência e garantir a satisfação do cliente.
Desse modo, a importância da Engenharia da Qualidade está em sua capacidade de reduzir custos, aumentar a produtividade, melhorar a reputação da empresa e promover a melhoria contínua. Entre as ferramentas da Engenharia da Qualidade para otimizar processos e melhorar a eficiência em qualquer organização estão o Seis Sigma, Lean Manufacturing e o Controle Estatístico de Processos (CEP).
Neste artigo, você saberá mais sobre as principais ferramentas e metodologias da Engenharia da Qualidade, e como elas podem reduzir custos e melhorar a qualidade em diferentes setores. Além disso, serão apresentados exemplos práticos que demonstram os benefícios da implementação dessas ferramentas e como elas podem contribuir para o sucesso de uma organização.
A Engenharia da Qualidade é uma disciplina com foco na aplicação de princípios, métodos e ferramentas de Engenharia para garantir a qualidade de produtos, serviços e processos. Seus principais objetivos incluem:
Alcançar os resultados desejados e estar dentro dos requisitos e especificações estabelecidos, padronização e melhoria contínua são as chaves dentro da Engenharia da Qualidade.
A padronização de processos e procedimentos é essencial para garantir a consistência na qualidade e a previsibilidade dos resultados. Isso porque ela estabelece um conjunto claro de diretrizes e práticas recomendadas, facilitando o treinamento de funcionários e a replicação de sucessos.
A melhoria contínua é um processo cíclico, que busca identificar e implementar aprimoramentos de forma constante. A Engenharia da Qualidade utiliza ferramentas como o ciclo PDCA (Planejar, Fazer, Verificar, Agir) para impulsionar a melhoria contínua e otimizar a eficiência dos processos.
Por meio de seus objetivos, a Engenharia da Qualidade desempenha um papel crucial na garantia da competitividade das empresas, na satisfação do cliente e na construção de uma reputação sadia e sólida no mercado.
Ao adotar uma abordagem proativa e focada na prevenção de defeitos, na padronização de processos e na melhoria contínua, as organizações podem alcançar níveis mais elevados de excelência e eficiência.
De acordo com a American Society for Quality (ASQ), organizações que implementam práticas robustas de Engenharia da Qualidade reduzem custos em até 20%, além de aumentarem a satisfação dos clientes.
Entre as principais ferramentas da Engenharia da Qualidade capazes de transformar e melhorar processos, produtos e serviços estão:
A metodologia Seis Sigma é uma estratégia gerencial disciplinada e altamente quantitativa, com o objetivo de aumentar expressivamente a performance e a lucratividade das empresas, por meio da melhoria da qualidade de produtos e processos, assim como o aumento da satisfação de clientes e consumidores (WERKEMA, 2011b).
Como exemplos de empresas que fazem uso da metodologia Seis Sigma temos as indústrias automotivas, como a Toyota e a General Motors. As organizações implementaram o Seis Sigma para garantir a alta qualidade em seus processos de fabricação.
Ao reduzir a variabilidade e eliminar defeitos, essas empresas conseguiram melhorar significativamente sua eficiência produtiva e reduzir os custos operacionais, além de aumentar a satisfação dos clientes.
Lean Manufacturing é um conceito de gestão implementado nas empresas com o objetivo de produzir com máxima eficiência, qualidade e sem desperdícios, atendendo à demanda dos clientes.
Assim, seu principal foco é eliminar tudo aquilo que não agrega valor ao produto final, desde o excesso de estoque até o tempo de espera desnecessário. Para isso, o Lean Manufacturing se baseia em alguns princípios fundamentais, como:
Dessa forma, entre os benefícios do Lean Manufacturing estão:
Como exemplo de sucesso no uso do Lean Manufacturing, temos a Nike, que adotou a metodologia para otimizar sua cadeia de suprimentos, reduzir os custos de produção e melhorar a qualidade de seus produtos.
Uma das práticas do Lean Manufacturing foi o Just-in-time (JIT), no qual a Nike adotou o sistema JIT para reduzir o estoque e os custos de armazenamento. A empresa passou a produzir os produtos sob demanda, evitando o acúmulo de estoque.
Outro exemplo, dessa vez aqui do Brasil, é a Raízen. A empresa implementou seu Sistema de Excelência Raízen (SER+) a partir do conceito Lean, com o intuito de potencializar ações de melhoria e eliminar desperdícios.
Nas atividades industriais e agrícolas da Raízen, as soluções proporcionadas pelo SER+, considerando os retornos desde o início da sua implementação em 2021 e envolvendo redução de custo, incremento de performance e de qualidade, resultaram em ganho de R$ 58 milhões.
Esta é mais uma ferramenta da Engenharia de Qualidade utilizada para monitorar e controlar processos, garantindo que eles operem dentro dos padrões estabelecidos. O CEP auxilia na coleta e análise de dados para fundamentar decisões, garantindo uma abordagem estratégica para a resolução de problemas.
Os benefícios do CEP para a tomada de decisão são:
Além dessas ferramentas e metodologias usadas pela Engenharia da Qualidade, existem outras, como:
A Engenharia da Qualidade nas empresas usa essas ferramentas para identificar e eliminar gargalos, padronizar processos e minimizar desperdícios.
Portanto, como vimos até aqui, a Engenharia de Qualidade e suas ferramentas oferecem vantagens competitivas essenciais para as organizações, dos mais variados portes e segmentos. Entre os principais benefícios, destacam-se:
Tudo isso se resume em vantagem competitiva, pois a busca pela qualidade e a otimização dos processos por meio das ferramentas da qualidade permitem que a empresa se destaque no mercado, oferecendo produtos e serviços de maior valor agregado e conquistando a confiança dos clientes.
Em 2025, de acordo com as tendências do Guia Salarial, divulgado pela Robert Half com exclusividade à Você S/A, entre as habilidades técnicas mais demandadas estão:
Em paralelo, as habilidades técnicas mais difíceis de encontrar também são:
Ou seja, investir na formação e no conhecimento das ferramentas de qualidade se mostra um caminho promissor, diante da necessidade do mercado e da escassez de talentos nessas áreas.
Por fim, neste artigo, exploramos a importância da Engenharia da Qualidade e suas ferramentas essenciais para otimizar processos e reduzir custos nas empresas. Seus benefícios estão na:
Também vimos, neste artigo, que há uma busca por especialistas em qualidade, ao mesmo tempo em que o mercado tem dificuldade para encontrar profissionais capacitados.
Assim, trata-se de uma oportunidade de carreira para engenheiros e gestores e a Fundação Vanzolini oferece uma variedade de cursos e treinamentos que podem ajudar a alcançar a excelência por meio do domínio das ferramentas de qualidade.
Nos cursos da Fundação Vanzolini, são abordados desde os conceitos básicos da Engenharia da Qualidade até as ferramentas e técnicas mais avançadas, ministrados por especialistas com vasta experiência na academia e no mercado.
Então, se você quer aprofundar seus conhecimentos sobre Engenharia da Qualidade, conheça os cursos oferecidos pela Fundação Vanzolini e aprimore suas habilidades profissionais!
Para mais informações:
Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast Desafios da Gestão da Qualidade com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Lean: conheça a metodologia e seus princípios
Raízen obtem ganho de R$ 58 milhões com programa de melhoria contínua de processos
Salários e carreiras quentes: Saiba o que esperar do mercado de engenharia em 2025
Em um mercado globalizado e cada vez mais competitivo, a eficiência operacional torna-se um pilar fundamental para o sucesso de qualquer organização, independentemente do seu porte ou setor de atuação.
Uma operação eficiente garante a entrega de produtos e serviços de alta qualidade, no tempo certo e com o menor custo possível, o que impacta diretamente na satisfação do cliente e a rentabilidade do negócio.
Conhecer e dominar os métodos e ferramentas de otimização de processos é a chave para as empresas atuais se manterem no jogo e em expansão.
Entre as tecnologias para otimizar processos disponíveis atualmente, estão o Lean Manufacturing, o Six Sigma e o Kaizen, além da adoção de softwares de gestão, sistemas de controle de estoque e outras ferramentas tecnológicas para otimizar processos e reduzir erros.
Para saber mais sobre métodos e ferramentas para otimizar a eficiência operacional da sua empresa, continue a leitura!
A eficiência operacional diz respeito à capacidade de uma empresa de entregar seus produtos ou serviços de uma forma eficiente e econômica. Ou seja, otimizar o uso de recursos como tempo, dinheiro, materiais e mão de obra para maximizar a produção e minimizar o desperdício.
Dessa maneira, uma operação eficiente é aquela que funciona de forma orgânica, sem problemas, com o mínimo de interrupções e atrasos e, ao mesmo tempo, consegue ser flexível, se adaptando rapidamente às mudanças do mercado ou das necessidades dos clientes.
Quando uma empresa investe em métodos e ferramentas de eficiência operacional, elas colhem frutos significativos, como:
Diante desses benefícios, podemos ver como a otimização de processos impacta diretamente na produtividade, na redução de custos e na satisfação do cliente.
Portanto, com a implantação de ferramentas e métodos para Gestão de Operações, há melhor desempenho financeiro, maior competitividade e maior sucesso a longo prazo nas empresas.
A Gestão de Operações é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos de uma organização para transformar insumos em produtos ou serviços de forma eficiente e eficaz.
Sendo assim, a Gestão de Operações envolve o gerenciamento de todos os aspectos do processo de produção, desde a seleção de fornecedores, fornecimento de materiais e insumos até a fabricação de produtos e sua distribuição aos clientes.
No contexto atual dos negócios, a Gestão de Operações é uma parte essencial de qualquer organização e, ao ser uma Gestão de Operações produtiva, ela tem capacidade de incrementar o mais alto nível de eficiência e produtividade numa organização.
Como princípios básicos da Gestão de Operações, podemos destacar:
Com isso, podemos entender a Gestão de Operações como uma iniciativa que permeia toda a organização (planejamento, supervisão e gestão de recursos), ajudando a definir metas, a realizar avaliações e a alocar e utilizar os recursos (humanos, materiais, financeiros e tecnológicos) de forma eficiente e eficaz.
Um exemplo de ferramenta e metodologia para otimização de processos, que colabora para uma Gestão de Operações eficiente, é o Supply Chain.
Com o Supply Chain, é possível:
Ao implantar métodos e ferramentas para otimizar a eficiência operacional, as empresas passam a praticar um modelo de gestão por resultados, que é uma abordagem estratégica que prioriza o estabelecimento de metas claras e mensuráveis, acompanhadas por um sistema de monitoramento e avaliação contínua do desempenho.
O objetivo central da gestão por resultados é direcionar os esforços do time para a conquista das metas desejadas, promovendo uma cultura de alta performance.
Ao estabelecer metas claras e alinhadas com os objetivos da empresa, a gestão por resultados promove um senso de propósito e direcionamento entre os colaboradores, engajando-os na causa de forma mais positiva e genuína.
O acompanhamento constante do desempenho e o reconhecimento dos resultados alcançados motivam as pessoas. Além disso, a gestão por resultados incentiva a busca por soluções inovadoras e a otimização dos processos, contribuindo para o aumento da produtividade e a melhoria contínua dos resultados.
Outro aspecto da gestão por resultados que envolve a otimização de processos está na capacidade de gerar indicadores de desempenho e, assim, estabelecer tomadas de decisão baseadas em dados. Os indicadores de desempenho (KPIs) são métricas quantificáveis, que permitem avaliar o progresso em relação às metas estabelecidas.
Então, na gestão por resultados, a definição e acompanhamento de KPIs relevantes é fundamental para embasar a tomada de decisão, identificar oportunidades de melhoria e corrigir eventuais desvios de rota. A análise de dados e informações concretas permite uma gestão mais objetiva e assertiva, reduzindo a margem para decisões baseadas em intuição ou suposições.
Portanto, uma boa Gestão de Operações , que pode ser realizada por meio das ferramentas e métodos citados acima, gera os seguintes benefícios para as empresas:
Por fim, a Gestão de Operações combinada com ferramentas e métodos para otimização dos processos desempenha um papel fundamental na eficiência e no sucesso de empresas de qualquer porte e segmento.
Para conhecer e dominar as metodologias de Gestão de Operações mais eficientes, conheça os cursos da Fundação Vanzolini. Entre os temas das formações para executivos estão:
Para mais informações sobre os cursos da Fundação Vanzolini:
Descubra como as ferramentas analíticas estão transformando a logística, otimizando processos e impulsionando a eficiência nas operações de transporte e armazenagem
A logística moderna é uma área em constante evolução, impulsionada por avanços tecnológicos que transformam a maneira como as empresas gerenciam suas operações.
Entre esses avanços, as ferramentas para logística desempenham um papel fundamental, oferecendo soluções analíticas que permitem às organizações otimizarem processos, reduzirem custos e melhorarem a eficiência, sendo especialmente importante em um mundo onde a velocidade e a precisão são cruciais para o sucesso.
Empresas que adotam programas de análises robustas em sua logística conseguem não apenas atender às demandas atuais, mas também se preparar para as necessidades futuras. É muito além de simplesmente melhorar a eficiência, trata-se de tomar decisões consistentes, com base em dados concretos, para obter vantagens competitivas.
Nesse texto, exploraremos como a coleta e análise de dados, a previsão de demanda, a gestão de inventário e o monitoramento de desempenho estão sendo aprimorados por meio dessas ferramentas.
Além disso, discutiremos a importância de integrar essas soluções na cadeia de suprimentos para mitigar riscos e garantir operações mais ágeis e eficazes.
Os dados são o coração de qualquer operação logística eficiente, assim, a capacidade de coletar, analisar e interpretar grandes volumes de informações em tempo real permite que as empresas tomem decisões rápidas e precisas.
Em um ambiente onde a rapidez das escolhas pode ser o diferencial entre sucesso e fracasso, as ferramentas para logística se tornam indispensáveis na era digital, pois não apenas facilitam a análise de dados, mas também ajudam a identificar padrões, prever demandas e otimizar rotas.
A exatidão nos dados é vital para qualquer operação logística. Dados imprecisos podem levar a decisões erradas, resultando em atrasos, perdas de estoque e aumento de custos operacionais.
É nessa hora que os recursos analíticos se fazem tão necessários. Eles permitem que as empresas verifiquem a precisão dos dados coletados, garantindo que todas as informações usadas para a tomada de decisão sejam confiáveis e atualizadas.
E isso é especialmente importante em operações que dependem de informações em tempo real, como monitoramento de estoque e rastreamento de entregas, muito utilizados em empresas de e-commerce, por exemplo.
A integração de dados em tempo real é outra aplicação crucial das ferramentas analíticas na logística. Ao consolidar informações de diversas fontes, como fornecedores, transportadoras e armazéns, as empresas podem obter uma visão unificada de suas operações.
Assim, facilita-se a identificação de problemas potenciais antes que se tornem críticos, além de permitir ajustes rápidos em resposta a mudanças na demanda ou no ambiente de mercado.
Prever a demanda com precisão é um dos maiores desafios na gestão logística, mas é possível contar com uma grande ajuda nesse processo.
As ferramentas analíticas avançadas são capazes de processar grandes volumes de dados históricos e identificar padrões que seriam impossíveis de detectar manualmente, principalmente quando falamos em um alto número de atividades registradas.
Assim, permite-se que as empresas ajustem suas estratégias de inventário, produção e distribuição de acordo com as expectativas de demanda, sem prejudicar o negócio.
Prever o estoque é essencial para evitar tanto a falta quanto o excesso de produtos. Ao analisar dados históricos e tendências de mercado, essas ferramentas ajudam as empresas a manter o equilíbrio ideal de estoque, minimizando os custos de armazenamento e evitando perdas devido a produtos obsoletos ou vencidos.
A otimização de rotas é outro aspecto crucial do planejamento logístico. Com base em dados históricos, as ferramentas analíticas podem identificar as rotas mais eficientes, levando em consideração fatores como tráfego, condições climáticas e janelas de entrega.
Isso reduz o tempo de transporte e contribui para a redução dos custos operacionais e o aumento da satisfação do cliente, que terá os seus produtos em mãos muito mais rápido e com baixo índice de perdas ou extravios.
A gestão eficaz de inventário é fundamental para o sucesso logístico e as ferramentas analíticas desempenham um papel crucial na automação desse processo, permitindo que as empresas mantenham o controle rigoroso sobre seus estoques e tomem decisões baseadas em dados.
Uma das principais vantagens de usar recursos de análises na gestão de inventário é a redução dos custos operacionais. Ao otimizar o nível de estoque e minimizar o desperdício, as empresas podem reduzir significativamente os custos associados ao armazenamento e à obsolescência dos produtos.
Com a análise contínua dos dados de vendas e demanda, as empresas podem ajustar seus níveis de inventário de forma mais eficaz, garantindo que tenham produtos suficientes para atender à demanda sem incorrer em custos desnecessários de armazenamento, prevenindo, assim, rupturas de estoque e excessos.
O uso de ferramentas para logística, especialmente aquelas focadas em análise de dados, está transformando radicalmente a maneira como as empresas gerenciam suas operações, permitindo que estejam mais bem posicionadas para enfrentar os desafios do mercado, além de poderem se adaptar às mudanças com agilidade.
Desde a previsão de demanda até a otimização de rotas e gestão de inventário, essas ferramentas oferecem soluções que melhoram a eficiência, reduzem custos e aumentam a satisfação do cliente. Assim, empresas que investem em tecnologia saem na frente.
Para aqueles interessados em aprofundar seus conhecimentos e se especializar na aplicação dessas tecnologias, o curso de Logística e Supply Chain da Fundação Vanzolini oferece uma excelente oportunidade para se destacar no mercado.
Não perca a chance de se preparar para o futuro da logística e obter uma vantagem competitiva duradoura. Conheça o curso Logística e Supply Chain com Ênfase em Ferramentas Analíticas e Novas Tecnologias
Fontes:
7 ferramentas de logística para ajudar a otimizar processos
11 ferramentas de logística e transporte que você precisar conhecer
Ao conquistar a certificação Green Belt, o profissional demonstra que possui um conhecimento profundo em metodologias e técnicas de melhoria de processos.
Esse conhecimento é altamente valorizado pelas empresas que buscam profissionais capazes de otimizar operações, reduzir desperdícios e aumentar a eficiência das atividades.
Além disso, a certificação Green Belt também revela o compromisso do profissional em adquirir habilidades para resolver problemas complexos e melhorar continuamente os resultados.
Essa comprovação de competência já é suficiente para destacar o currículo e chamar a atenção dos recrutadores. Quer saber como se tornar um profissional com certificação Green Belt e impulsionar a carreira? Então, siga com nosso artigo.
O Green Belt é um nível intermediário do sistema de certificação Six Sigma, uma metodologia amplamente reconhecida no mundo dos negócios.
Com essa certificação, o profissional poderá aprender técnicas e ferramentas essenciais para identificar e solucionar problemas, reduzir custos, agilizar processos e otimizar a qualidade em qualquer empresa.
Essa certificação é o primeiro passo dentro da metodologia Seis Sigma e permite ao colaborador analisar dados de forma avançada, utilizando os resultados para minimizar riscos e falhas, e também obter melhores ganhos para a organização.
Além disso, o Green Belt é altamente valorizado pelas empresas, pois demonstra que o profissional possui habilidades analíticas e estratégicas para lidar com desafios complexos, impulsionando melhorias significativas.
Entre as atribuições de um profissional Green Belt estão:
Leia mais em: Introdução ao Seis Sigma: por onde devo começar?
A certificação Green Belt proporciona o aprendizado e o desenvolvimento de habilidades importantes para os profissionais do agora. Com ênfase na melhoria contínua e no aumento da eficiência operacional, a certificação Green Belt vai agregar valor ao currículo, além de abrir portas para oportunidades de crescimento profissional.
É fato que os profissionais certificados com Gren Belt têm sido cada vez mais requisitados no mercado, justamente pelas habilidades que desenvolvem por meio da formação. Entre elas, podemos destacar:
Diante dessas habilidades conquistadas, o profissional fica muito mais preparado para atender às demandas das empresas que estão em uma busca constante por profissionais qualificados e com certificação Green Belt.
Importante destacar ainda que esses profissionais sopram ventos e direções, auxiliando a organização a tomar os melhores rumos e decisões, alcançando com mais agilidade os resultados esperados.
Leia mais em: Por que a Fundação Vanzolini é uma autoridade em Green Belt?
Cada vez mais, o mercado tem buscado por profissionais qualificados na área de gestão de projetos e operações, e uma forma de obter essa qualificação é por meio das certificações.
De acordo com o Project Management Institute (PMI), até 2027, o mundo demandará de 87, 7 milhões de profissionais trabalhando com gestão de projetos, um crescente de 33% da área.
Segundo o Estudo de Remuneração 2024, realizado pela Michael Page, o cargo de gerenciamento de projetos, especialmente nas áreas de Engenharia e Manufatura, é um dos que devem sofrer aumentos previstos de até 11% neste ano.
A remuneração em grandes empresas pode variar entre R$ 19 mil e R$ 29 mil. Já nas pequenas e médias, o salário oscila entre R$ 14 mil e R$ 20 mil.
Outra área em que o profissional acumula ganhos iniciais que ultrapassam os R$ 20 mil é em Operações e Supply Chain. Em grandes empresas, essa remuneração começa com R$ 22 mil e pode ultrapassar os R$ 30 mil.
Desse modo, o profissional que deseja impulsionar a sua carreira deve considerar o investimento na certificação Green Belt. A formação pode oferecer os insumos e recursos que as empresas têm procurado com obstinação.
As organizações buscam por profissionais certificados, pois desejam aplicar a metodologia do Lean Six Sigma Green Belt em sua rotina e obter os benefícios de sua prática. Entre eles, podemos destacar:
Leia mais em: Green Belt Lean Seis Sigma: mais eficiência nas empresas
Para obter a certificação Green Belt, os profissionais podem contar com o curso Green Belt Lean Seis Sigma da Fundação Vanzolini, que oferece o aprendizado das ferramentas, com o apoio de professores com ampla experiência de mercado.
O curso conta com uma estrutura completa, na qual os participantes aprendem sobre:
Vale destacar que a Fundação Vanzolini faz parte do Council for Six Sigma Certification (CSSC), que define padrões internacionais para programas de treinamento e certificação em Seis Sigma.
Portanto, se você deseja impulsionar sua carreira com credibilidade e excelência, conte com a formação Green Belt da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Em alta, gerente de projetos pode ganhar mais de R$ 30 mil
Gerenciamento de projetos deve crescer 33% até 2027 no mundo