Fundação Vanzolini

Diversos profissionais e empresas têm testemunhado uma revolução que está moldando o mercado: a ascensão do Big Data. A capacidade de coletar, armazenar e analisar volumes imensos de dados, muitas vezes complexos, está transformando o modo como corporações operam e tomam decisões estratégicas baseadas nessas informações.

Para que você saiba como o Big Data está presente nos mais variados segmentos do mercado, convidamos Renato Moraes, professor do MBA em Data Science & Analytics para Operações da POLI USP PRO e especialista no tema, que nos contará, em detalhes, como esse termo contribui para um novo futuro dos negócios. Confira!

O crescimento do Big Data

É inegável o grande crescimento do conceito de Big Data dentro das empresas. Segundo o profissional, essa evolução se dá especialmente por causa das tecnologias de geração de dados e de armazenamento.

“RFID (Radio-Frequency Identification — ou, em tradução, identificação por radiofrequência), telefonia móvel e as redes sociais geram um grande volume de dados sobre pessoas e objetos em diferentes formatos – como texto, áudio e vídeo.

Elas permitem acompanhar, em tempo real, a movimentação de materiais, animais e pessoas; as opiniões, avalições, percepções, emoções e sentimentos dos clientes e consumidores sobre produtos, marcas, empresas, lugares e ideias; além dos padrões de consumo e de comportamento”, afirma Moraes.

Além disso, o profissional completa dizendo que “esse enorme volume de dados gerados a cada segundo pode ser capturado e armazenado graças a tecnologias de comunicação e armazenagem. O desenvolvimento da computação nas nuvens permitiu armazenar esses dados de forma descentralizada, transparente e operacionalmente simples, na forma de Data Warehouses e Data Lakes”.

Aplicação nos diferentes setores

Atualmente, muitos setores do mercado utilizam o Big Data para proporcionar uma melhor experiência para seus consumidores, otimizar processos, desenvolver novos produtos, detectar fraudes e muito mais!

De acordo com o professor, “as tecnologias de manipulação e análise de dados são as que mais despertam o interesse das pessoas. Opções como aprendizagem de máquina, automação inteligente, inteligência artificial, reconhecimento de voz, processamento de linguagem natural e reconhecimento de imagens possuem fronteiras difusas e são termos mais frequentemente associados a ideia de análise de dados”.

“A evolução conjunta dessas diferentes tecnologias tem aberto novas possibilidades às organizações para tratarem grandes volumes de dados em diferentes formatos, gerados e transmitidos em grandes velocidades”, afirma o profissional.

Confira, a seguir, como algumas das principais áreas estão utilizando esse conceito em seu dia a dia:

Torne-se um especialista em Big Data!

Devido à grande ascensão do Big Data, o mercado está, cada vez mais, necessitando de profissionais especializados no assunto para aplicá-lo em vários setores. Por isso, essa é uma ótima oportunidade para aprofundar conhecimentos e atualizar-se sobre esse conceito em alta.

Para isso, o MBA em Data Science & Analytics para Operações da POLI USP PRO é ideal para quem quer se especializar em Big Data por meio de um curso certificado pela USP e que conta com um corpo docente renomado no mercado. Saiba mais sobre o MBA e inscreva-se agora mesmo!

Você tem alguma conexão com a área de Dados? Então essa matéria é para você. O MBA Data Science & Analytics para Operações está em seus últimos dias de inscrição para a próxima turma, e essa é uma oportunidade que você precisa garantir.

Nesta matéria, você irá encontrar três motivos que tornam este MBA na opção certa para você e como você pode mudar sua carreira daqui em diante. Confira!

1º: Capacitação e aplicações práticas

Muitas instituições de ensino focam apenas no conteúdo teórico e não investem em aplicações práticas. Não é o caso da POLI USP PRO. Isso porque a instituição tem sua comunidade como um de seus pilares e busca oferecer o melhor modelo de ensino para os alunos.

O MBA Data Science & Analytics para operações é um dos cursos da instituição que representa esse cuidado em oferecer um ensino amplo e plural. Aqui você não terá acesso somente a conteúdos teóricos (que também são fundamentais), mas irá aplicá-los em situações reais ou mesmo do seu dia a dia. Esse é um grande diferencial competitivo para os alunos que, ao se formarem, já estarão adaptados à realidade do mercado.

2º: Seja um agente de mudanças

O MBA Data Science & Analytics incentiva os alunos à proatividade, ao pensamento analítico (baseado em dados) e ao “pensar fora da caixa”. Isso significa que o curso irá ampliar sua visão de negócios para que você transforme de maneira direta a sua área de atuação.

Para isso, a POLI USP PRO oferece recursos e conhecimentos necessários que irão te auxiliar no processo de tomada de decisão estruturada, na compreensão e no uso mais profundo dos dados e, além disso, nos momentos fundamentais de análise desses dados.

3º: Diferencial competitivo

Assim como os outros MBAs da POLI USP PRO, esse MBA conta com um modelo completo de benefícios para o aprendizado dos alunos.

Aqui você terá aulas com profissionais conceituados, que são parte de um corpo docente formado por professores da Universidade de São Paulo (USP), e por especialistas e grandes nomes do mercado e do campo acadêmico.

E falando especificamente de dados, o curso irá te transformar em uma referência profissional quando se trata do aprimoramento das organizações, pois te ensinará a implantar e fortalecer uma cultura baseada em dados para a condução dos negócios, o que pode ser um forte diferencial competitivo.

Esses são só alguns dos vários motivos do porquê você deve tornar-se aluno da POLI USP PRO e, mais do que isso, investir na sua carreira em Dados. Saiba mais sobre o MBA Data Science & Analytics para Operações e inscreva-se hoje mesmo!

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Economizar é imprescindível para o sucesso financeiro das empresas e uma ótima alternativa para isso, sem dúvidas, é a implementação da cultura data driven.

 

Por meio dessa cultura, as organizações conseguem ter à disposição uma vasta gama de informações precisas e atuais de suas próprias atividades, obtidas por ferramentas específicas de processamento de dados.

Não é por acaso que marcas consagradas no mercado, como a Amazon e o Facebook, são data driven e sabem como utilizar a rede de dados em benefício de suas operações.

Para compreender melhor como adotar essa metodologia em seu negócio e gerar a almejada economia de custos, apresentamos neste artigo as informações essenciais para você. Boa leitura!

 

Cultura data driven e seus benefícios

Primeiramente, precisamos entender o que é a cultura data driven, quais são seus impactos nas atividades produtivas e porque ela é fundamental para o crescimento da empresa.

Pode-se definir essa cultura como um método que se utiliza da obtenção e análise de dados comprovados para melhor planejamento e tomada de decisões, deixando de lado achismos imprecisos.

Por meio dessa importante metodologia, a organização ganha uma séria de vantagens, tais como:

 

Relação da economia de custos e a cultura data driven

A economia de custos é uma consequência direta da implementação da cultura data driven na empresa. Os dados para empresas são indiscutivelmente necessários para se poder, de fato, economizar.

Imagine uma marca do ramo alimentício, por exemplo. Dependendo de seu volume produtivo, os gastos com embalagens para os alimentos podem ser altíssimos e, muitas vezes, excessivos.

Adotando um sistema inteligente de processamento de dados ao longo de toda a linha, essa empresa conseguirá saber quanto desse material está sendo utilizado no processo.

Não apenas utilizado, mas também o quanto está sendo perdido ou descartado, seja por baixa qualidade, algum defeito de fabricação ou qualquer outro impedimento de sua efetiva utilização.

Em outras palavras, o exemplo acima serve para ilustrar a eficiência do monitoramento dos dados na cultura data driven. Identifica-se onde está o prejuízo e também quais são suas causas.

Após identificar, chega o momento da tomada de decisão com a qual será construída uma forma de cessar os gastos excessivos, optando por alternativas viáveis.

Com uma rede própria para processamento de dados, toda a linha operacional da empresa pode ser quantificada, analisada e otimizada, tornando-se mais econômica sob uma perspectiva realista.

 

Processos data driven e aumento de produtividade

Uma cultura voltada para dados melhora consideravelmente a taxa de produtividade da empresa que adota os processos de análise de dados, tendo em vista que seu objetivo é justamente uma busca por evolução.

É importante estar ciente de alguns termos e seus significados dentro da cultura data driven antes de começar a colocá-la em prática, são eles:

 

Big Data

Em tradução literal, “grandes dados”, Big Data pode ser definido como um gigantesco volume de dados captados, interpretados, analisados e armazenados no processamento.

Tratam-se dos dados que servirão de base para tomadas de decisão mais assertivas. O ideal é que essas informações sejam geridas por profissionais especializados, como o analista de dados.

Para se ter uma ideia do quão vasto é o volume de dados processados, calcula-se que, diariamente, são enviadas mais de 500 milhões de mensagens pelo Twitter.

 

Analytics Driven

É uma das análises realizadas no processo da cultura data driven. Refere-se a uma interpretação mais complexa de dados, não evidenciando apenas números.

Essa parte do método avalia aspectos mais qualitativos da situação em questão, considerando também variáveis externas à operação produtiva, como a dinâmica do público-alvo e comportamento de mercado, por exemplo.

 

Data Driven

Um pouco mais objetivo do que o Analytics Driven, o Data Driven procura concentrar-se nas análises quantitativas, indicando os dados extraídos do processo.

É uma das principais técnicas utilizadas por empresas que processam e armazenam dados, pois  capta e analisa as informações, quantificando-as.

 

Como aplicar essa cultura aos meus negócios

Como o próprio nome sugere, a cultura data driven propõe uma mudança cultural na organização inteira. Trata-se de uma filosofia completa de gestão operacional.

A cultura de dados deve ser incentivada em todos os níveis da hierarquia da empresa, partindo da diretoria, passando pela administração e chegando até a linha de produção.

Enquanto os colaboradores gradativamente se adaptarem ao padrão de lidar com indicadores, deve-se aplicar as ferramentas ideais para isso

Para operar plenamente, deve-se haver um investimento da empresa em tecnologias para coleta, análise e armazenamento de dados. Um software é o mais indicado.

Tendo adquirido tal sistema, é imprescindível que se tenha um ou mais colaboradores para lidar diretamente com ele, cuidando para que o processamento de dados flua perfeitamente.

É necessário que toda a equipe por trás da estrutura da marca esteja envolvida e convencida da proposta da cultura data driven, para que ela funcione em seu máximo.

 

Importância da cultura data driven

Por fim, a cultura data driven é uma das mais poderosas metodologias para se obter economia financeira numa empresa, seja ela pequena ou grande.

Com incentivo da diretoria para adaptar efetivamente essa cultura em toda a linha operacional e investimento na tecnologia necessária, o sucesso é inevitável.

Todo investimento retornará na forma de muitas vantagens econômicas, oriundas de tomadas de decisão mais precisas e baseadas em dados reais.

A suposição e o achismo equivocados dão lugar ao conjunto de evidências sólidas, números comprovados para nortear o planejamento estratégico da marca.

Além da otimização dos processos, economia de tempo e melhoria geral dos indicadores produtivos e laborais, você terá um enxugamento de gastos muito benéfico para o seu negócio!

Interessado em saber mais sobre data driven na gestão de dados?

 

A Fundação Vanzolini oferece cursos, com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório sobre o assunto e transformar a sua carreira.

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Com a transformação digital, a cultura das organizações também sofreu mudanças, incorporando o que chamamos de Data Driven. Em um contexto histórico, a pandemia foi um divisor de águas quando se trata de dados.

Por meio de uma cultura de dados, empresas podem identificar e aplicar estratégias, além de oferecer uma experiência positiva com grandes chances de fidelização do cliente.

Data Driven é um conceito que pode ser definido como uma estratégia, um recurso, uma ferramenta e até mesmo um comportamento.

Muitas definições servem para retratar o quanto os dados são importantes para estabelecer estratégias de gestão, uma vez que são eles que mensuram o desempenho e direcionam a tomada de decisão.

Assim, trata-se de uma extensão da ciência de dados, feita por meio de ferramentas de Big Data, Inteligência Artificial e Machine Learning.

 

As vantagens de uma cultura baseada em dados

Por ser um fator decisivo para a aposta ou desistência em novas áreas de negócio e até mesmo uma reformulação de determinado produto ou segmento, a cultura Data Driven municia empreendedores e gestores com dados consistentes e reais, que são coletados e analisados de acordo com as metas traçadas no negócio.

Para 80% das organizações entrevistadas em uma pesquisa promovida pela Ernst & Young, os dados devem fazer parte de toda a rotina corporativa, em diferentes setores. Aliados ao profundo conhecimento sobre as necessidades do cliente, os dados são hoje fundamentais para a conquista de resultados.

Entre as vantagens de ter uma cultura baseada em dados, podemos elencar:

– As decisões tomadas são mais confiáveis;

– A empresa possui maior capacidade de predição;

– É possível segmentar as estratégias por consumidor;

– Melhoria da experiência de compra;

– Os processos são otimizados: integração, agilidade e precisão.

Dessa forma, dados são a nova linguagem das corporações, que dispõem de mecanismos para captação, organização, armazenamento e veiculação. Entretanto, o acúmulo e armazenamento de dados não servem de nada se não soubermos utilizá-los como informação e conhecimento.

 

A evolução da carreira em dados

No artigo sobre carreira em dados, vemos que o perfil do profissional de dados atualmente é completamente diferente do que foi em um passado recente, pois as entregas mudaram.

Segundo o Olhar Digital, o mercado para quem atua com Data Analytics deve crescer 19% até 2024, sendo esta uma profissão de quem é capaz de processar e interpretar os dados.

Já a profissão de Cientista de Dados, também chamada de Data Science, terá uma crescente demanda por profissionais até 2025, sendo considerada uma das profissões do futuro, de acordo com o relatório 2020 do Fórum Econômico Mundial.

Por sua vez, a formação em Engenharia de Dados capacita o profissional a construir programas ou sistemas que possam obter os dados e transformá-los em informações relevantes. A seguir, mostramos alguns casos de sucesso.

 

Data Driven: incorporação e cases de sucesso

A incorporação da cultura de dados não acontece do dia para a noite. É preciso estímulo de gestores, além de investimentos em treinamento e desenvolvimento de pessoas.

Para que o Data Driven seja implementado com sucesso, todos os profissionais precisam entender a importância da nova postura , incorporando o uso de dados em processos nos mais variados setores, como recursos humanos, planejamento e marketing, por exemplo.

O uso de dados na gestão da empresa auxilia em diversos fatores, tornando os processos mais integrados, otimizados e ágeis. Além disso, auxilia em um posicionamento mais proativo, ajudando os gestores a preverem problemas e planejarem ações estratégicas. Confira alguns casos de sucesso:

 

Sony Music Brasil 

A cultura de dados implementada pela Sony Brasil inovou a tomada de decisões e acelerou seu faturamento. Ferramentas impactaram na seleção de talentos, na escolha das faixas e em que momento investir, identificação de picos de crescimento de artistas, entre outros processos encabeçados pela Tableau.

O projeto contou com três fases: mapeamento dos Key Performance Indicators (KPI’s), construção dos painéis e, finalmente, a implementação da cultura de dados.

“Criamos uma cultura de dados adaptada ao negócio da música e painéis – amplamente visuais – que guiam nossos tomadores de decisões com insights práticos e que contemplam os principais KPIs do mercado”, comentou Mariana Abreu, Head de Business Intelligence (BI) da Sony Brasil, para o site da Tableau, que capacita as maiores organizações do mundo a ver e entender seus dados, inspirando inovações e aumentando seu impacto na sociedade.

Dessa forma, o empoderamento da área de BI resultou no ganho expressivo de market share, isto é, a participação de mercado.

 

 TV Globo 

Uma das maiores emissoras de televisão do mundo, a Globo tem uma audiência diária de aproximadamente 100 milhões de pessoas, contando com um time de aproximadamente 17 mil colaboradores.

Para melhorar seus processos e unificar informações, a empresa iniciou uma transformação digital com a revisão de todas as atividades, para verificar quais realmente agregam valor ao negócio.

Percebeu-se então que existia uso demasiado de e-mails e planilhas, contudo, esses dados não estavam centralizados, o que atrapalhava o controle e a visibilidade do que estava sendo entregue.

Customizando ferramentas disponíveis dentro do Office 365, montadas como um Lego, a Globo utilizou soluções da Microsoft que trouxeram mais flexibilidade e maior automação nos processos.

De acordo com a Lean Solutions, com a mudança, processos que antes levavam cerca de 50 dias, hoje podem ser realizados em até 8 dias.

 

 Verizon

A Verizon é uma empresa que oferece conectividade residencial, por meio de banda larga, telefonia fixa e TV a cabo. Segundo a Tableau, o gerenciamento de todos esses dados fica a cargo da equipe do Centro de Excelência em Análise.

A equipe usava a ciência de dados e a análise avançada nas funções de canais digitais, call centers, agendamentos de suporte técnico, marketing e finanças para otimizar as operações e melhorar a experiência do cliente.

Com as ferramentas da Tableau, a Verizon reduziu em 43% o volume de chamadas de suporte e em 62% os agendamentos de visitas técnicas para determinados grupos de clientes.

Para isso, criou mais de 1.500 painéis, que processam bilhões de linhas de dados do Hadoop, do Teradata. Dessa forma, a empresa cortou pela metade o tempo de análise do atendimento ao cliente, entre outros avanços, melhorando a experiência do cliente.

 

Esse conteúdo foi útil para você? Quer se preparar para atuar no interior da cultura data driven? Conheça os cursos da Fundação Vanzolini para entrar nesse mercado e alavancar sua carreira:

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Fontes:

a10br

Hubify

Linkana

Lean Solutions

Tableau

A cultura data driven, ou a gestão orientada por dados, é capaz de gerar vantagens competitivas, melhorar a performance organizacional e aperfeiçoar produtos e processos na indústria.

 

A informação é o que tem movido a indústria dentro da revolução digital e a transformação gerada pelo data driven é o combustível.

Sendo assim, ter uma empresa orientada por dados – data driven, atualmente – é um fator crucial e determinante para traçar ações estratégicas, identificar possíveis ameaças e visualizar oportunidades de mercado.

Para isso, é preciso que toda a organização tenha uma mudança de pensamento, aberta às transformações tecnológicas, e que todo o time esteja familiarizado com as ferramentas disponíveis.

Neste post, falaremos sobre o que é data driven, quais as vantagens para a indústria e como é capaz de impulsionar os negócios de forma estratégica. Vamos lá?

 

O que é data driven?

Para começar, data driven é um modo de gestão orientado por dados, ou seja, aquela gestão que tem as informações concretas como matéria-prima e que toma todas as decisões a partir da análise desses dados.

Diante disso, não há como negar a presença da tecnologia na indústria, nas relações comerciais e no dia a dia do trabalho.

Se uma empresa quer crescer e se consolidar, não tem como fugir dos avanços tecnológicos, da importância dos dados e da análise adequada para estabelecer ações estratégicas capazes de contribuir, de fato, para a melhoria dos resultados.

 

O que é a transformação data driven?

Vamos agora para o conceito de transformação data drive. Trata-se do movimento que acontece quando os dados são colocados como centro e são utilizados para solucionar problemas tradicionais.

Se antes, por exemplo, um problema como queda no desempenho, produtividade e agilidade era tratado de maneira subjetiva e instintiva, agora, por meio das novas tecnologias e o acesso aos dados, é possível fazer uma análise muito mais detalhada, aprofundada e objetiva da origem do problema e suas causas.

E, é possível ir além, identificando maneiras de resolvê-lo com inteligência e estratégia.

Entre as tecnologias existentes, podemos destacar:

Por isso, quando falamos em transformação data driven dentro das empresas modernas, falamos de um movimento inevitável, cada vez mais necessário na rotina dos negócios para a promoção de avanços, melhores soluções e mais otimizações.

 

Cultura data driven

Bem, se a transformação data driven é o passo fundamental para as empresas que desejam ingressar e se destacar na indústria 4.0, é preciso que ela esteja inserida na cultura do negócio, nas relações de trabalho e na rotina dos colaboradores.

Desse modo, precisamos falar sobre a cultura data driven, que se trata do pensamento e do princípio da tomada de decisões embasadas em dados.

O foco na cultura data driven é envolver todas as pessoas em um propósito comum, com a finalidade de evitar a especulação e a intuição, tornando o avanço mais fácil e objetivo.

Vale destacar que, por se tratar de uma mudança no modo de pensar e operar, a cultura data driven requer um processo gradual, passo a passo.

Com essa transformação de ponto de vista e de ponto de partida, será possível criar novos níveis de visibilidade e percepção ao olhar para as informações com a importância e o significado que elas proporcionam.

Assim, por meio do acesso e da análise adequada dos dados recolhidos, a empresa terá subsídios mais concretos – com referências reais – para planejar seu impulsionamento de forma mais estratégica, integrada e completa.

 

Quais vantagens do data driven para a indústria?

Agora que entendemos o que é a transformação e a cultura data driven, vamos às vantagens que essa gestão orientada pelos dados pode oferecer à indústria:

No entanto, para alcançar os benefícios do data driven, é essencial ter processos bem definidos e estruturados, além de acesso às ferramentas e recursos adequados.

É preciso também conhecer o todo, compreender como a linha de produção funciona, quais os indicadores de desempenho mais importantes e quais informações são relevantes para a solução de cada problema ou para determinado projeto.

 

Por que implementar o data driven e como ele impulsiona a indústria?

Como vimos acima, as vantagens do data driven são significativas para os rumos do negócio. Mas podemos nos aprofundar um pouco mais na importância do data driven na indústria e compreender melhor quais fatores motivam a implementação desse modo de gestão baseada nos dados. Veja só:

 

Redução de custos

Por meio do monitoramento de dados em tempo real é possível encontrar padrões que sinalizam oportunidades. Assim, com o rastreio de vendas e despesas, por exemplo, é possível precificar melhor, visualizar a produtividade dos colaboradores e encontrar gargalos, reduzindo gastos empresariais.

 

Potencialização da produtividade

Como falamos acima, por se tratar de uma cultura orientada pelos dados, há uma alteração no mindset organizacional, capaz de oferecer informações necessárias aos diferentes setores. Então, quando compartilhadas entre todos os setores, as informações servem para otimizar a produção de maneira integrada e colaborativa.

 

Criação de produtos mais aprimorados

A cultura data driven possibilita o desenvolvimento de ofertas de forma mais assertiva, pois, por meio da análise dos dados, a empresa conhece melhor seu mercado de atuação e os potenciais clientes em profundidade.

 

Capacidade de inovação aumentada

A tomada de decisões embasada em dados gera mais capacidade de inovação, já que identifica oportunidades e é capaz de projetar ações estratégicas para direcionar o negócio para seu objetivo e melhoria dos resultados.

Ou seja, a falta de dados e dados imprecisos podem gerar perdas e custos financeiros, comprometendo a saúde da empresa. Já com dados robustos e trabalhados, por meio da cultura data driven, é possível ter geração de insights, melhoria do engajamento e mais aceitação no mercado.

 

Profissionais e data driven

Para finalizar, para que todas as vantagens e possibilidades do data driven se concretizem é fundamental ter no time profissionais capacitados e orientados aos dados.

Segundo reportagem da revista Forbes, um relatório da empresa de consultoria de recrutamento Talenses, realizado em 2021, revelou que 9 entre cada 10 empresas estão em busca de profissionais fora da área de TI que tenham habilidades digitais.

O texto diz ainda que, entre os setores que mais estão em busca desse tipo de mão de obra, estão os de logística, finanças, operações e atendimento ao consumidor, geralmente para cargos gerenciais.

Para 83% dos gestores dessas áreas, de acordo com levantamento realizado pela consultoria Insights em 2021, a importância de olhar informação estrategicamente cresceu após 2020.

Diante da necessidade e da escassez de talentos, podemos compreender que há oportunidades importantes no mercado para o profissional orientado a dados, que é aquele profissional capaz de ler e transformar as informações em estratégias para tomada de decisões em vez de se basear apenas em opiniões ou experiências.

Mas o que é preciso fazer para ser um profissional nessa área? Bem, para ser um profissional de data driven é preciso buscar formação e conhecimento prático e teórico em dados, ter domínio e acesso às ferramentas tecnológicas e estar disposto a mudar a forma de pensar a solução de problemas e as tomadas de decisões na era da transformação digital.

Sendo assim, entre os cursos para formação profissional em dados, destacamos:

 

Data Science

Formação indicada para profissionais com vontade de mergulhar no mercado de dados e que gostam de criar a partir de problemas existentes.

 

Data Analytics

Curso recomendado para bacharéis, licenciados e ou tecnólogos que queiram entender e ingressar no mercado de análise de dados.

 

Engenharia de Dados

Formação indicada para profissionais que tenham aptidão para o aprendizado de novos conceitos, tecnologias ou metodologias que gostem de trabalhar com soluções técnicas.

 

Esperamos que tenha gostado do conteúdo sobre data driven compartilhado aqui. Conte com os cursos da Fundação Vanzolini para entrar no mercado de dados e transformar a sua carreira:

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Data Analytics
Engenharia de Dados
Indústria 4.0: Conceito, Método e Aplicação Prática

 

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Até a próxima!

 

Fonte:
Forbes

A transformação digital na Indústria 4.0 é um chamado à integração. Ela tem como premissa o encontro entre as tecnologias digitais e inteligentes com a indústria tradicional.

Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e Big Data são algumas das inovações emergentes que chegam para integrar e otimizar processos, aumentar a produtividade e a flexibilidade, além de revolucionar a forma como as empresas produzem e as pessoas trabalham.

Longe de ser uma moda passageira, atualmente a Indústria 4.0 se consolida como um imperativo crescente para profissionais e empresas de todas as áreas e portes, que desejam se manter competitivos, sustentáveis e produtivos.

Partindo desse contexto, preparamos este artigo que mergulha nos principais benefícios que a Indústria 4.0 oferece às empresas e aos profissionais, explorando como a convergência de diversas tecnologias pode gerar valor significativo em diferentes aspectos de seus negócios.

Ao compreender essas vantagens, pessoas e organizações poderão tomar decisões mais conscientes  sobre seus investimentos em aprendizado e transformação digital, assim como se preparar para o futuro da manufatura e dos serviços. Vamos lá?

O que é a Indústria 4.0?

A Indústria 4.0 , também chamada de 4ª Revolução Industrial, pode ser definida como a integração de tecnologias digitais, físicas e biológicas nos processos industriais.

Se com as primeiras revoluções industriais surgiram as lâmpadas elétricas, o aperfeiçoamento do telefone, o uso do petróleo como combustível e os automóveis, as últimas continuaram (e continuam) agregando valor à sociedade.

Com a 3ª Revolução, tivemos a invenção do computador, da internet e o avanço da robótica. E a 4ª Revolução – ou a Indústria 4.0 – aperfeiçoou tais ferramentas e criou novas, como a Internet das Coisas (IoT), a Inteligência Artificial (IA), a computação em nuvem, Big Data e a impressão 3D, por exemplo.

Assim, a nova geração da revolução tecnológica representa a automação industrial e tem como foco integrar as mais avançadas tecnologias para melhorar, agilizar, digitalizar e otimizar processos industriais.

Perspectivas e tendência da digitalização e da Indústria 4.0 nos negócios

De acordo com material Indústria 4.0 Segmentos ou nichos com maior potencial para o desenvolvimento tecnológico nacional, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (2019) prevê que o desenvolvimento tecnológico será inevitavelmente disruptivo às indústrias do País nos próximos 10 a 15 anos, e seus efeitos serão transversais a todas as atividades econômicas.

Diante disso, urge a “necessidade de reconfiguração do setor industrial com o objetivo de alavancar a produtividade e alterar tanto os atuais modelos de negócios quanto as competências necessárias para a maior agregação de valor ao longo das cadeias”.

O estudo diz ainda que “as empresas serão desafiadas à medida que novas tecnologias redefinem os termos do sucesso competitivo (IEDI, 2019). Apesar de o ritmo e a escala dos ajustes futuros necessários serem desconhecidos, compreende-se que a resiliência e a prosperidade serão mais prováveis em países com políticas prospectivas, instituições com melhor funcionamento, cidadãos mais qualificados e informados, além de capacidades tecnológicas críticas em vários setores“.

Quais os principais impactos da transformação digital na indústria?

A realidade já é digital e não temos como fugir dela. Empresas e profissionais que querem seguir em ascensão no mercado precisam entender, se qualificar e fazer uso das ferramentas da Indústria 4.0 para alcançar seus objetivos.

A adoção das tecnologias da Indústria 4.0 oferece um amplo leque de benefícios. Listamos aqui as vantagens para as empresas, que poderão ser impactadas positivamente desde a operação até a estratégia de negócios. E, na sequência, falaremos dos benefícios para os profissionais.

Aumento da eficiência operacional e produtividade

Um dos pilares da Indústria 4.0 é a automação avançada de processos industriais. A utilização de robôs colaborativos (cobots) que trabalham lado a lado com humanos, sistemas de inteligência artificial que otimizam fluxos de trabalho e a integração de máquinas e equipamentos por meio da IoT levam a um aumento significativo da eficiência e da produtividade.

Processos repetitivos e de alta precisão podem ser realizados por sistemas automatizados, liberando a força de trabalho humana para tarefas mais estratégicas e criativas. Estima-se que a implementação de soluções de Indústria 4.0 pode resultar em um ganho médio de 22% na capacidade produtiva, impulsionando o volume de produção e reduzindo o tempo de ciclo.

Redução de custos

A Indústria 4.0 contribui para a redução de custos em diversas frentes. A manutenção preditiva, possibilitada pela coleta e análise de dados de sensores instalados em máquinas e equipamentos, permite antecipar falhas e realizar intervenções preventivas, evitando paradas não planejadas e custos de reparo emergenciais.

Já a otimização de estoques, baseada na análise de demanda em tempo real e na previsão impulsionada pela Inteligência Artificial, reduz a necessidade de grandes volumes armazenados e os custos associados.

Temos ainda a otimização de rotas logísticas feita por meio de sistemas inteligentes, o que diminui os custos de transporte. A integração de sistemas e o uso de machine learning para identificar ineficiências também contribuem para a otimização de recursos e a redução de desperdícios.

Melhoria da qualidade

A qualidade segue como pilar para a competitividade e ela ganha uma aliada na Indústria 4.0.

A aplicação de tecnologias como visão computacional, que permite a inspeção automatizada de produtos com alta precisão, o controle estatístico de processos em tempo real e a implementação de metodologias Lean e Seis Sigma, potencializadas por ferramentas digitais, resulta em uma melhoria significativa da qualidade dos produtos e processos.

A capacidade de monitorar continuamente a produção e identificar desvios em tempo real permite a correção imediata de problemas, reduzindo defeitos, retrabalho e custos de garantia.

Tomada de decisões mais informadas

A Indústria 4.0 gera um grande volume de dados (Big Data) a partir de diversas fontes, como sensores, máquinas, sistemas de gestão e interação com clientes.

Com a aplicação de ferramentas de análise de dados e Inteligência Artificial é possível transformar esses dados brutos em insights valiosos, que podem ser utilizados para embasar a tomada de decisões estratégicas e operacionais mais assertivas.

Na Indústria 4.0, a cultura de dados se torna fundamental, com empresas que valorizam a coleta, o processamento e a análise de informações para otimizar seus processos, identificar novas oportunidades e mitigar riscos.

Maior clareza e controle operacional

O monitoramento em tempo real de todos os aspectos da operação industrial, oferecido por sistemas integrados e painéis de controle digitais, garante maior clareza e controle operacional.

A gestão orientada por indicadores de desempenho (KPIs) permite acompanhar o progresso em relação aos objetivos estabelecidos e identificar áreas que necessitam de atenção. Essa visibilidade abrangente possibilita uma gestão mais proativa e eficiente de toda a cadeia de valor.

Flexibilidade e resposta ao mercado

Sempre atenta, a Indústria 4.0 não dorme e aumenta a flexibilidade e a capacidade de resposta das empresas às mudanças na demanda do mercado e às necessidades dos clientes. Com sistemas de produção flexíveis e personalizáveis, é possível uma adaptação rápida das linhas de produção para atender a diferentes requisitos de produtos.

A produção mais ágil e personalizada passa a atender às demandas por produtos customizados e em menores volumes, sem comprometer a eficiência.

Inovação e competitividade

Como falamos, a transformação digital impulsionada pela Indústria 4.0 leva uma vantagem competitiva significativa às empresas que a adotam. A capacidade de inovar em produtos, serviços e modelos de negócios é ampliada pela utilização de novas tecnologias e pela análise de dados.

Assim, a otimização de processos, a melhoria da qualidade e a maior agilidade na resposta ao mercado contribuem para fortalecer a posição competitiva da empresa.

Melhoria na experiência do cliente

Sempre atenta às necessidades e mudanças de comportamento da sociedade, a Indústria 4.0 permite uma melhor compreensão das preferências dos clientes por meio da coleta e análise de dados de interação.

A personalização de produtos e serviços se torna mais viável, atendendo às demandas individuais de forma eficiente. O atendimento automatizado, por meio de chatbots e outros sistemas de IA, pode melhorar a experiência do cliente, oferecendo suporte rápido e eficiente.

Já o uso de dados para conhecer profundamente o cliente permite o desenvolvimento de produtos e serviços mais alinhados com suas expectativas.

Benefícios na cadeia de suprimentos

O backstage também se beneficia da Indústria 4.0. Ela é capaz de promover a integração e a otimização de toda a cadeia de suprimentos, levando a uma gestão ágil, previsível e integrada.

A rastreabilidade de produtos e materiais é aprimorada, garantindo maior controle e segurança. Além disso, a adoção de tecnologias da Indústria 4.0 também aumenta o potencial para a inserção em cadeias globais de valor, ampliando as oportunidades de mercado.

Sustentabilidade

Ao reunir todas essas vantagens, a Indústria 4.0 contribui diretamente para a sustentabilidade das operações industriais. A otimização do consumo de energia e de insumos, possibilitada pela análise de dados e pela automação inteligente, leva a uma redução do impacto ambiental.

Outra contribuição vem dos processos de produção mais limpos e conscientes, com menor geração de resíduos e emissões, que são favorecidos pela adoção de tecnologias da Indústria 4.0.

Segurança operacional

Por fim, temos como benefício da Indústria 4.0 para as empresas a implementação de sistemas de monitoramento contínuo e a automação de tarefas perigosas, que contribuem para aumentar a segurança operacional no ambiente industrial.

A utilização de robôs para atividades de risco, a detecção precoce de falhas em equipamentos e o monitoramento das condições de trabalho em tempo real ajudam a prevenir acidentes e a proteger a integridade física das pessoas trabalhadoras.

Quais os benefícios profissionais na Indústria 4.0?

A Indústria 4.0 revoluciona as formas de produzir e trabalhar, pois impacta pessoas e negócios de forma profunda. No caso dos profissionais, também há benefícios na integração entre tecnologias disruptivas e talentos humanos no mercado de trabalho

De acordo com o estudo do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), “as novas tecnologias prometem trabalhos mais seguros, bens e serviços novos personalizados.”

Ainda segundo o levantamento, as novas tecnologias podem trazer os seguintes benefícios sociais:

Como dar o primeiro passo na Indústria 4.0? A importância da validação de conceito (PoC)

Iniciar a jornada rumo à Indústria 4.0 pode parecer desafiador para muitas empresas e profissionais. Diante de tantas tecnologias disponíveis e acessíveis, é natural que surjam dúvidas sobre por onde começar e como garantir que os investimentos tragam o retorno esperado.

Nesse sentido, temos a validação de conceito (PoC), ou prova de conceito, que se torna uma etapa crucial. A PoC consiste em implementar pequenas iniciativas focadas em problemas ou oportunidades específicas da empresa.

Ou seja, em vez de investir em grandes projetos complexos desde o início, a PoC permite testar a viabilidade de uma tecnologia ou solução em um ambiente controlado e com recursos limitados. Seria testar uma parte no todo e ver como acontece.

Dessa forma, a PoC permite visualizar resultados concretos em um curto prazo. Ao focar em um problema específico e implementar uma solução em escala reduzida, é possível demonstrar de forma tangível os benefícios da Indústria 4.0, como aumento da eficiência, redução de custos, melhoria da qualidade ou otimização de processos.

Esses resultados iniciais ajudam a construir confiança e engajamento dentro da organização, mostrando o potencial das novas tecnologias.

Outro ponto importante é que a PoC ajuda a alinhar as expectativas e obter o buy-in das partes interessadas. Ao apresentar resultados concretos e demonstrar o valor da solução em um contexto real, é mais fácil convencer a liderança, as equipes operacionais e outros stakeholders sobre os benefícios da Indústria 4.0 e obter o apoio necessário para avançar com projetos maiores.

Em suma, dar o primeiro passo na Indústria 4.0 por meio da validação de conceito é uma estratégia inteligente e eficaz.

Capacitação é chave-mestra para a Indústria 4.0

Por fim, vale destacar que os benefícios da Indústria 4.0 dependem de qualificação e capacitação profissionais.

E para ajudar nessa jornada, convidamos você para conhecer o curso da Fundação Vanzolini Indústria 4.0 – Conceito, Método e Aplicação Prática, com foco na criação, condução e liderança de projetos de adoção digital.

Por meio do apoio de profissionais com conhecimento de mercado e com conteúdo específico para compreender a Indústria 4.0, o aluno vai aprender a mapear oportunidades de implementar novas tecnologias e definir os melhores caminhos para transformar as operações industriais.

Assim, o conteúdo do curso é composto por:

A Indústria 4.0 não é mais uma promessa distante, ela já está moldando os negócios, as profissões e a forma como interagimos com o mundo. Para acompanhar essa transformação, não basta apenas conhecer as tecnologias, é essencial saber aplicá-las com estratégia, visão e protagonismo.

Se você quer liderar essa mudança em sua empresa ou na sua carreira, o curso Indústria 4.0 – Conceito, Método e Aplicação Prática, da Fundação Vanzolini, é o seu ponto de partida.

Conheça o programa e prepare-se para transformar desafios em oportunidades na era da inovação industrial.

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Esse conteúdo foi útil para você? Para saber mais, assista ao VanzoliniCast Indústria 4.0: Integrando Tecnologia e Inovação com especialistas da Fundação Vanzolini.

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Indústria 4.0 Segmentos ou nichos com maior potencial para o desenvolvimento tecnológico nacional

A Gestão de Mudanças é um processo crucial para a sobrevivência e o sucesso a longo prazo de qualquer organização.

O dinamismo do ambiente competitivo, as exigências dos consumidores e as normas e regulamentações impõem às empresas pressões para melhoria contínua da qualidade dos produtos já existentes ou em fase de desenvolvimento. Somada a isso, está a aceleração tecnológica, um dos fatores que mais tem impulsionado mudanças no mundo organizacional.

A partir desse contexto, preparamos este artigo que explora as principais tendências em Gestão de Mudanças que estão redesenhando o futuro da qualidade nas organizações, com foco especial em inovação, agilidade e cultura de dados. Acompanhe!

O que é a Gestão de Mudanças e sua relação com a Qualidade?

A Gestão de Mudanças diz respeito à aplicação de um processo estruturado, desenvolvido para envolver e liderar o aspecto humano em situações de mudança organizacional.

Dessa forma, a Gestão de Mudanças pode atuar em situações como fusões e aquisições, ajustes de liderança e implementação de normas e de novas tecnologias.

Nesses casos, o gerenciamento da mudança permite que as novidades sejam incorporadas pelas pessoas de forma mais tranquila, positiva, alcançando os resultados desejados.

A Gestão de Mudanças deve estar integrada à Gestão da Qualidade, já que, por meio de uma norma ou de uma inovação, as mudanças necessárias nos processos devem ser conduzidas de maneira sistemática e planejada.

ISO 9001 e a Gestão de Mudanças que vai além

Para acompanhar as novas demandas e exigências em qualidade do mercado, as empresas estão transcendendo o conceito tradicional de “controle de mudanças”, exigida pela ISO 9001, e incorporando estratégias estruturadas de Gestão de Mudanças Organizacionais (OCM). Isso inclui:

A OCM é uma abordagem estratégica, com o objetivo de garantir que as mudanças sejam implementadas de forma eficaz e bem-sucedida, minimizando a resistência e maximizando o engajamento dos colaboradores.

Esse movimento envolve uma variedade de atividades, como comunicação clara e frequente, treinamento e desenvolvimento, gerenciamento de stakeholders e monitoramento e avaliação contínuos.

Ao adotar a OCM, as empresas podem garantir que as mudanças sejam implementadas de forma suave e eficiente, com o mínimo de interrupções e o máximo de benefícios para a organização. Mas, vale lembrar que a ISO 9001 possui diretrizes fundamentais para estruturar mudanças e alcançar a qualidade que podem e devem ser incorporadas em um plano de OCM.

A seguir, vamos às tendências em Gestão de Mudanças que têm redesenhado a qualidade nas empresas.

Gestão da Qualidade e inovação

A inovação é o coração da mudança. As empresas que buscam a excelência em qualidade devem estar dispostas a desafiar o status quo e abraçar novas ideias, tecnologias e processos.

Uma Gestão da Mudança eficaz incentiva a experimentação e a aprendizagem, criando um ambiente onde a inovação pode florescer.

Como exemplos de novas tecnologias aplicadas à Gestão da Qualidade, podemos destacar: 

A adoção dessas tecnologias disruptivas na Gestão da Qualidade permite que as organizações se mantenham competitivas em um mercado cada vez mais exigente, entregando produtos e serviços de alta qualidade e que atendam às expectativas dos clientes.

A adoção também pede uma Gestão de Mudanças eficiente para que as novidades tecnológicas sejam implementadas e utilizadas da melhor forma possível.

Agilidade na Gestão da Qualidade

Agilidade para responder às mudanças. Em um mundo onde a mudança é a única constante, a agilidade é uma necessidade. As metodologias ágeis como Scrum e Kanban permitem que as organizações respondam rapidamente às mudanças relacionadas às necessidades dos clientes, condições de mercado e normas regulamentadoras.

Dessa maneira, ao adotar as práticas ágeis, as empresas podem acelerar a entrega de valor e melhorar a qualidade dos seus produtos e serviços. Além disso, com ciclos mais curtos de desenvolvimento e feedback imediato, a empresa pode identificar e corrigir problemas de forma mais rápida e eficiente.

Por meio dessa abordagem iterativa e incremental, as organizações aceleram a entrega de valor ao cliente e promovem a melhoria contínua da qualidade.

Outro benefício das práticas ágeis é a quebra de silos organizacionais, incentivando a colaboração entre equipes e departamentos. Ao eliminar barreiras e promover a comunicação aberta, as empresas podem otimizar seus processos, identificar oportunidades de melhoria e responder de forma mais ágil às demandas do mercado.

Vale destacar ainda que as metodologias ágeis colocam o cliente no centro do processo, priorizando a entrega de valor e a satisfação das suas necessidades.

Os dados na Gestão da Qualidade

Em tempos de competitividade acirrada, a qualidade deve ser mindset e não apenas uma área. E como aliados nessa busca pela excelência e pela garantia de mudanças assertivas, harmônicas e prósperas temos os dados.

Como os dados estão transformando a Gestão da Qualidade?

Ferramentas de analytics e dashboards estão ajudando na tomada de decisão em tempo real e a Gestão de Mudanças entra para desenvolver soft skills, mindset e engajamento nessa transição.

O papel da liderança e do RH em Gestão de Mudanças aplicada à Qualidade

Segundo o artigo “Liderança e gestão da qualidade – um estudo correlacional entre estilos de liderança e princípios da gestão da qualidade, a liderança transformacional tem sido descrita como um mecanismo para desenvolver cultura organizacional, e, consequentemente, está associada também à instalação de políticas de gestão da qualidade e comportamentos relacionados a elas.

“Isso porque tal estilo de liderança relaciona-se a prover e inspirar uma visão para a mudança e seus resultados prováveis, além de ajudar os membros do grupo a lidarem com o desconforto que inevitavelmente acompanha o processo de mudança e encorajá-los a buscar continuamente o aperfeiçoamento das próprias habilidades de trabalho e da capacidade de gerarem qualidade .”

Diante dessas colocações, podemos entender como o apoio e o envolvimento ativo da alta liderança são cruciais para o sucesso de qualquer iniciativa de mudança e para a criação de uma cultura de qualidade. Os líderes devem comunicar claramente a visão e os objetivos da mudança, além de alocar os recursos necessários e garantir que a mudança esteja alinhada com a estratégia geral da organização.

O engajamento da alta liderança também ajuda a superar a resistência à mudança e a criar um senso de urgência e comprometimento em toda a organização.

Outra figura essencial na Gestão de Mudanças aplicada à Qualidade é o departamento de RH das empresas.

O RH pode contribuir para a criação de uma cultura organizacional que valorize a qualidade, promovendo um clima de confiança, colaboração e aprendizado contínuo. Além disso, o RH pode desenvolver programas de capacitação e treinamento que preparem os funcionários para as mudanças e os ajudem a adquirir as habilidades e competências necessárias para se adaptarem ao novo cenário.

A adoção da Gestão de Mudanças aplicadas à Qualidade

Nos processos de transição para a Indústria 4.0 – da transformação digital -, empresas automotivas estão adotando a metodologia Lean, juntamente com uma  OCM, para adaptar suas linhas de produção.

Segundo a pesquisa realizada pela tese “Indústria 4.0: cenários da transição do segmento automotivo brasileiro, o lean manufacturing se destaca como modelo de gestão mais utilizado para melhoria de processos.

Ainda segundo o estudo, entre as empresas que estão realizando a transição para Indústria 4.0, 68% utilizam como metodologia o lean manufacturing, considerada, inclusive, uma condição sine qua non pelas montadoras.

“A utilização do lean manufacturing associada ao uso de novas tecnologias pode vir de encontro ao processo de transição para a Indústria 4.0, já que contribui para a realização de melhorias nos processos e eliminação dos desperdícios. Permitindo assim que as empresas se organizem para obterem melhor produtividade e decidirem qual tecnologia é mais adequada à sua realidade, o que vem ao encontro do proposto por Kolberg e Zühlk (2015) que evidencia a combinação da filosofia do lean com as soluções da Indústria 4.0 para minimizar possíveis riscos advindos dessa transição.

Por fim, vale reforçar que as tendências em Gestão de Mudanças, como inovação, agilidade e cultura de dados, estão transformando a forma como as organizações abordam a qualidade.

Ao abraçar essas tendências e adotar uma abordagem proativa à gestão da mudança, as empresas podem construir um futuro mais resiliente, ágil e inovador, além de impulsionar a melhoria contínua da qualidade dos seus produtos e serviços.

Se você atua como profissional de qualidade e RH ou é gestor de processos, líder de transformação digital ou cultural, conheça o curso Gestão de Mudanças Aplicada à Qualidade da Fundação Vanzolini.

O curso, centrado na qualidade e excelência em um mundo de mudanças rápidas, especialmente estruturado para profissionais da área de gestão da qualidade, aborda como aplicar os princípios da ISO 9001 na Gestão de Mudanças.

A formação proporciona uma compreensão profunda das metodologias e teorias relevantes, garantindo assim a conformidade e a melhoria contínua dos Sistemas de Gestão da Qualidade.

Explore essa possibilidade de expansão em sua carreira! Fale com nossos especialistas.

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Gestão da mudança da qualidade de produto

Liderança e gestão da qualidade – um estudo correlacional entre estilos de liderança e princípios da gestão da qualidade

INDÚSTRIA 4.0: CENÁRIOS DA TRANSIÇÃO DO SEGMENTO AUTOMOTIVO BRASILEIRO

As operações industriais globais estão sendo redefinidas pela Quarta Revolução Industrial e quem está no centro dessa transformação é a Inteligência Artificial (IA). Essa tecnologia tem se estabelecido como um divisor de águas, impulsionando a automação, a otimização e a tomada de decisões em tempo real.

Atualmente, a IA não é mais uma promessa futurista, mas uma realidade tangível que está remodelando o chão de fábrica.

Da manutenção preditiva, que antecipa falhas em equipamentos, à robótica avançada, que colabora com humanos em tarefas complexas, a IA está revolucionando os processos industriais, aumentando a eficiência, reduzindo custos e elevando a qualidade dos produtos.

Se você quer saber como a IA pode transformar sua indústria, impulsionar a inovação e garantir a competitividade da sua empresa, siga com a leitura!

O que é a Inteligência Artificial na indústria?

A IA refere-se à capacidade de máquinas e sistemas computacionais de simular a inteligência humana, executando tarefas que normalmente exigiriam a cognição humana, como aprendizado, raciocínio, resolução de problemas e tomada de decisões.

Na indústria, toda a potência da IA pode ser aplicada nas seguintes áreas e oferecer as seguintes soluções:

Quais os benefícios da aplicação prática da IA na indústria?

Os sistemas de automação industrial baseados em IA cada vez mais estratégicos, tornando-se fatores cada vez mais decisivos para a competitividade e sustentabilidade das empresas. Veja só:

Tecnologias e como a IA está revolucionando o chão de fábrica

Os meios para se chegar aos benefícios do uso da IA são as ferramentas tecnológicas disponíveis atualmente, que compõem a chamada Indústria 4.0 e que têm revolucionado o trabalho em todos os espaços, da gestão ao chão de fábrica. Entre elas, podemos destacar:

Digital twin

Trata-se de uma versão digital de um produto real de uma empresa, que substitui protótipos físicos. O gêmeo digital funciona como uma simulação detalhada de objetos ou modelos de atuação, ajudando os gestores a tomarem decisões mais assertivas.

Contribui também para engenheiros, projetistas e desenvolvedores solucionarem problemas que, até então, não seriam identificados antes de lançar o produto no mercado.

Para isso, são usadas tecnologias como Big Data, IA e machine learning, capazes de realizar testes para entender o desempenho de um produto em tempo real.

Robôs inteligentes

Os robôs de IA executam tarefas de forma autônoma ou com intervenção humana mínima. Esses robôs podem aprender com seu ambiente e experiência, tomar decisões com base na análise de dados e se adaptar a situações novas ou em mudança.

Eles podem ser usados ​​em vários setores, como manufatura, saúde, automotivo e serviços para agilizar operações, aumentar a precisão e melhorar a segurança.

De acordo com o Market.us, o mercado de robôs de IA foi avaliado em US$ 15,2 bilhões em 2023. Esse mercado inclui robôs industriais e de serviço, que incorporam tecnologias de IA para aprimorar suas funcionalidades.

Realidade aumentada

A Realidade aumentada (RA) é uma tecnologia que permite sobrepor elementos virtuais aos reais. Essa tecnologia, interativa, pode ser usada em diversos contextos, como na indústria, na educação e nos jogos.

Na indústria, a RA ajuda a otimizar processos e diminuir o tempo de produção, além de unificar o processo de montagem e fazer a manutenção de equipamentos.

Avatares e monitoramento em tempo real

Os avatares são representações criadas digitalmente de indivíduos que usam Inteligência Artificial para trazê-los à vida. Diferente de imagens estáticas ou animações simples, esses avatares de IA são projetados para imitar comportamentos e expressões humanas, fazendo com que pareçam mais realistas.

Desse modo, os avatares digitais podem ser usados no entretenimento e na área profissional, quando, por exemplo, os colaboradores são representados por seus avatares nas reuniões virtuais do metaverso.

Já o monitoramento em tempo real pode ser definido como o processo de coletar e analisar dados instantaneamente, a partir de sensores e dispositivos conectados às máquinas, permitindo que gestores e operadores acompanhem as operações industriais conforme elas acontecem.

Por meio dos sistemas de monitoramento em tempo real, é possível obter informações detalhadas sobre a performance de máquinas, linhas de produção e processos críticos.

Curiosidades e tendências da IA na indústria

Diante dessas possibilidades e soluções, a presença da IA na indústria tem se tornado cada vez maior e mais relevante. Uma pesquisa realizada pela Honeywell, em 2024, mostrou que 94% das organizações entrevistadas (ao redor do mundo) planejam expandir o uso da IA em seus empreendimentos.

Essa mesma pesquisa revelou como os líderes enxergam o valor da IA e suas perspectivas sobre os principais benefícios das implementações de IA:

64%: Maior eficiência por meio da automação;

60%: Melhor segurança cibernética e detecção de ameaças;

59%: Melhor tomada de decisão a partir da geração de dados em tempo real;

39%: Segurança aprimorada do trabalhador.

Quando se trata de curiosidades e tendências da IA na indústria, vale destacar ainda a diferença entre a IA dita tradicional e a IA generativa – já uma evolução da primeira.

Os desafios da IA na indústria

Toda novidade gera incertezas e o impacto da IA na indústria, embora seja bastante positivo, precisa lidar com alguns desafios.

A falta de conhecimento técnico profundo sobre essas novas tecnologias pode dificultar a tomada de decisões estratégicas e a implementação eficaz de soluções. Além disso, a resistência à mudança por parte dos colaboradores pode ser um obstáculo à adoção de novas práticas e tecnologias.

Desse modo, como principais desafios da IA na indústria, podemos destacar:

IA na prática: curso “IA para Operações Industriais” da Fundação Vanzolini

Para lidar com os desafios da IA na indústria e se tornar uma agente da transformação digital, conheça o curso presencial de “IA para Operações Industriais”, da Fundação Vanzolini.

A formação oferece uma abordagem prática e aplicada sobre como a IA está transformando processos industriais. Com foco em manutenção preditiva, Digital Twins, Realidade Aumentada e robôs inteligentes, o aluno aprenderá a utilizar essas tecnologias para otimizar operações e criar vantagem competitiva no setor.

Voltado para profissionais com experiência em gestão industrial, manufatura, operações e engenharia que buscam se familiarizar com o potencial e resultados práticos da IA na indústria, o curso conta com:

Módulo 1: Fundamentos da Inteligência Artificial na Indústria

Entenda os conceitos essenciais da IA aplicada à indústria e como ela está impulsionando a transformação digital. Este módulo cobre temas como IA Generativa, Machine Learning e Digital Twins, fornecendo um panorama das aplicações industriais dessas tecnologias.

Módulo 2: Ferramentas Práticas e Prompt Engineering 

Aprenda a interagir com modelos de IA por meio de técnicas de Prompt Engineering e conheça ferramentas práticas para otimizar processos industriais.

Módulo 3: Experiência Imersiva – Visita à Fábrica Laboratório

Vivencie a IA em ação com uma visita à fábrica laboratório, onde serão apresentadas demonstrações práticas de sua integração com a Indústria 4.0.

Módulo 4: Análise Preditiva e Manutenção Inteligente

Descubra como utilizar IA para prever falhas em máquinas e otimizar a manutenção industrial, reduzindo custos e aumentando a eficiência operacional.

Módulo 5: Construindo um Business Case e Governança de IA

Desenvolva um plano estratégico para a implementação da IA na sua empresa, considerando aspectos técnicos, financeiros e regulatórios.

O curso, em modalidade presencial, é oferecido em dois endereços: 

  1. Alameda Terracota, 185 – Sala 1316 – Cerâmica, São Caetano do Sul – SP, 09531-190 (SPI – Integração de Sistemas)
  2. Rua José Paolone, 105 – Santa Paula, São Caetano do Sul – SP, 09521-370.

Por fim, vale ressaltar que a IA está transformando a indústria, oferecendo oportunidades para aumentar a eficiência, a produtividade e a inovação.

As empresas e profissionais que adotarem a IA de forma estratégica e responsável estarão mais bem preparados para competir no mercado global e atender às demandas dos clientes no futuro.

Para mais informações sobre os cursos:

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Quer saber mais? Assista ao vídeo IA para Operações Industriais para descobrir como otimizar processos com Digital Twins, Realidade Aumentada, Manutenção Preditiva e Robôs Inteligentes!

Fontes:

Industrial AI Insights

IA na indústria: um futuro que já começou

IA na indústria: qual é o cenário esperado para 2025?

AI Robots : Transforming Industries with Smart Robotic Solutions

As mudanças climáticas e a preocupação com o futuro do planeta têm impulsionado as organizações a adotarem estratégias mais eficazes para a medição, monitoramento e redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Diante da urgência climática e da pressão por ações concretas, empresas de diversos setores têm buscado ferramentas e metodologias que permitam não apenas mensurar suas emissões, mas também gerenciá-las de forma proativa e transparente.

Para isso, as organizações podem contar com a digitalização e as novas tecnologias, além de adotar a ISO 14064, um padrão internacional fundamental para organizações que desejam demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental, e que é a base do programa GHG Protocol.

Ao estabelecer diretrizes para a quantificação e relato de emissões de GEE, a norma oferece um framework consistente e reconhecido internacionalmente, que facilita a comparação e o benchmarking entre empresas e setores. Para saber mais sobre a ISO 14064 e a digitalização no monitoramento de emissões de gases de efeito estufa, siga com a leitura!

Emissões de gases do efeito estufa: um panorama

Antes de falarmos sobre as formas de monitoramento de emissões de gases do efeito estufa, vamos entender o atual cenário.

Segundo dados do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Seeg), divulgados no final de 2024 pelo Observatório do Clima, o Brasil emitiu 2,3 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente em 2023. A quantidade caiu 12% em relação a 2022, sendo a maior queda da poluição climática no país em 15 anos.

Importante destacar que a redução foi puxada pela queda no desmatamento na Amazônia em 2023. Mas, mesmo assim, as emissões do Brasil continuam altas.

O país é o quinto maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. Por isso, as empresas têm papel fundamental para seguir com a redução do lançamento desses poluentes no enfrentamento da mudança climática.

O que é a ISO 14064?

A  ISO 14064 é uma norma internacional que fornece princípios e requisitos às organizações – públicas ou privadas – para a quantificação, monitoramento, relatórios e verificação de emissões e remoções de gases de efeito estufa. Dessa forma, sua estrutura é composta por três partes:

  1. ISO 14064-1: Especifica diretrizes para a quantificação e relato das emissões e remoções de GHG em nível organizacional.
  2. ISO 14064-2: Define requisitos para projetos de redução de emissões de GHG e remoção de carbono.
  3. ISO 14064-3: Estabelece princípios para a verificação e validação dos inventários de emissões.

Por meio do inventário de gases de efeito estufa, criado a partir das normas ISO 14064, as empresas ficam alinhadas aos valores de responsabilidade ambiental e otimizam as operações com foco na gestão dos gases do efeito estufa. O retorno da iniciativa favorece o meio ambiente e a própria organização com:

O papel da tecnologia no monitoramento das emissões de GHG

Na era digital, a tecnologia também atua em prol do meio ambiente e, nesse contexto, a digitalização tem transformado a forma como as organizações implementam e gerenciam a ISO 14064, proporcionando maior precisão, agilidade e confiabilidade na coleta e análise de dados.

Entre as principais inovações tecnológicas que contribuem para esse avanço estão:

Com sensores conectados via Internet das Coisas (IoT), as empresas podem monitorar emissões em tempo real, coletando dados precisos sobre consumo energético, processos industriais e impactos ambientais. Esses sensores permitem a detecção de vazamentos de gases e a rápida tomada de decisão para mitigar impactos.

As plataformas digitais especializadas permitem a automação da coleta, análise e geração de relatórios de emissões, reduzindo erros manuais e aumentando a eficiência no cumprimento dos requisitos da ISO 14064. Ferramentas como dashboards interativos ajudam as organizações a visualizar padrões e tendências para definir estratégias de mitigação.

A tecnologia blockchain tem sido aplicada para registrar e auditar transações ambientais de forma segura e imutável, garantindo maior transparência nos dados de emissões, facilitando auditorias e aumentando a confiabilidade das informações reportadas.

A utilização de Inteligência Artificial (IA) e Big Data permite analisar grandes volumes de dados ambientais, identificar anomalias e prever tendências de emissões. Com isso, as empresas podem otimizar processos produtivos e tomar decisões estratégicas baseadas em insights gerados automaticamente, além de mitigar riscos.

A tecnologia de drones e imagens de satélite auxilia no monitoramento de emissões em larga escala, especialmente em setores como energia, mineração e agricultura. Essas ferramentas permitem a análise remota de fontes emissoras e a identificação de áreas críticas para mitigação.

Benefícios da digitalização na implementação da ISO 14064

Ao adotar soluções tecnológicas para a gestão de emissões de gases do efeito estufa dentro do escopo da ISO 14064, , como as citadas acima, as empresas têm benefícios como:

Sendo assim, podemos ver como a digitalização e a tecnologia não apenas facilitam a conformidade com a ISO 14064, como também impulsionam a inovação e a competitividade, permitindo que as empresas identifiquem novas oportunidades de negócio, reduzam custos e fortaleçam sua reputação perante investidores, consumidores e a sociedade em geral.

Por fim, a  ISO 14064, aliada a tecnologias como IoT, IA, blockchain e drones, permite que as organizações adotem práticas mais sustentáveis e transparentes na emissão de gases do efeito estufa.

Ao investir na digitalização da gestão ambiental, as empresas não apenas cumprem regulamentações internacionais, como também têm retornos competitivos e contribuem ativamente para um futuro mais sustentável e responsável.

Se você deseja saber mais sobre soluções tecnológicas para monitoramento de emissões, obter a certificação ISO 14064 e acompanhar tendências da digitalização na sustentabilidade, acesse o site da Fundação Vanzolini e veja como podemos te ajudar!

Para mais informações:

certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100

Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704 
Comercial
(11) 9 6476-1498 

Fontes:

Mercado de Carbono: conheça empresas que pretendem compensar suas emissões

Como o Brasil reduziu suas emissões de gases de efeito estufa

O futuro do trabalho não é mais uma promessa. O futuro do trabalho é uma realidade, impulsionada principalmente pela inovação tecnológica, na qual novas profissões surgem e outras se tornam obsoletas em um ritmo bastante acelerado.

A automação, a Inteligência Artificial, a robótica e a internet das coisas estão mudando a natureza de muitos negócios e empregos, exigindo novas habilidades e competências das pessoas trabalhadoras.

Diante desse contexto, para se manterem relevantes e competitivas, as empresas e os profissionais precisam se adaptar aos novos modelos de trabalho, buscando aprimorar, constantemente, seus conhecimentos em tecnologias emergentes.

Neste artigo, vamos falar da evolução do mercado de trabalho, das novas tecnologias para negócios e da necessidade de profissionais capacitados para atuar nesse cenário. Siga com a leitura!

Futuro do trabalho e as novas tecnologias

De acordo com o Future of Jobs Report 2025 (Relatório sobre o Futuro dos Empregos 2025), publicado em janeiro pelo Fórum Econômico Mundial, no Brasil, como em muitos outros países, as lacunas de habilidades são percebidas como uma barreira primária para a transformação empresarial até 2030.

Ainda segundo o relatório, os empregadores brasileiros preveem crescimento em funções de trabalho como Especialistas em Transformação Digital, Especialistas em IA e Aprendizado de Máquina e Especialistas em Cadeia de Suprimentos e Logística.

No levantamento, nove em cada 10 empresas ouvidas no Brasil planejam aprimorar as habilidades de sua força de trabalho nos próximos cinco anos.

Quando se trata de futuro do trabalho e profissões relacionadas à tecnologia, um outro dado relevante vem do estudo inédito da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), mostrando que o mercado de trabalho para profissões ligadas à tecnologia cresceu 740% entre 2012 e 2022.

Novas habilidades para um novo mundo do trabalho

Diante do contexto descrito acima, fica evidente que a capacitação em tecnologias emergentes se torna essencial para os profissionais e empresas que desejam prosperar e se manter ativas no mercado.

Habilidades de programação, conhecimento em metodologias ágeis, análise de dados, Inteligência Artificial, Machine Learning, Design Thinking e resolução de problemas complexos são cada vez mais valorizadas pelas organizações.

No entanto, vale destacar que, embora a IA e o Big Data, o pensamento criativo e o domínio de novas tecnologias sejam previstos como as habilidades de crescimento mais rápido no país, as empresas, ouvidas no relatório do Fórum Econômico Mundial, também têm um grande foco nas soft skills.

Empatia e escuta ativa foram citadas por 60% dos entrevistados, bem como resiliência, flexibilidade, agilidade, curiosidade e aprendizagem ao longo da vida.

Formações e certificações: como cursos especializados e certificações podem acelerar carreiras e garantir empregabilidade?

Em um estudo anterior, o The Future of Jobs Report 2023 mostrou que 65% dos líderes ouvidos pela pesquisa acreditam que parte importante das novas posições de trabalho estão relacionadas ao uso do Big Data.

Além dessa ferramenta tecnológica emergente, o estudo de 2023 indicou também que a IA deverá ser adotada em 75% das empresas pesquisadas.

Sendo assim, as formações e certificações são o caminho mais eficiente para que pessoas e empresas possam contar com a qualificação necessária e usufruir das novas tecnologias da melhor maneira possível.

Com a escassez de mão de obra especializadas nas novas tecnologias, investir em cursos específicos e reconhecidos para desenvolver habilidades técnicas e comportamentais é uma forma de se destacar no mercado e se tornar um profissional requisitado.

Já do lado das empresas, ao investir na capacitação tecnológica de seus colaboradores por meio de cursos in company, por exemplo, é uma estratégia importante para reter talentos e se manter competitiva.

Adaptação e aprendizado contínuo para encarar os desafios do novo mundo do trabalho

Com as novas nuances do mundo do trabalho, se engana quem pensa que concluir os estudos basta.

Além das habilidades técnicas, a capacidade de adaptação e o aprendizado contínuo são fundamentais para o sucesso no mercado de trabalho da nossa era. Os profissionais precisam estar dispostos a aprender novas tecnologias, a se reinventar e a buscar constantemente aprimoramento profissional.

Segundo o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, realizado pelo Observatório Nacional da Indústria, para identificar a demanda futura por mão de obra e orientar a formação profissional de base industrial no Brasil, até este ano, o país precisa qualificar 9,6 milhões de pessoas em ocupações industriais.

Do total, dois milhões são referentes à formação inicial, para repor inativos e preencher novas vagas, e 7,6 milhões dizem respeito à formação continuada de trabalhadores que estão na ativa e precisam se atualizar.

Assim, o que temos agora é o conceito de aprendizado ao longo da vida (lifelong learning, em inglês). Ou seja, o aprendizado não cessa, ele é contínuo e deve acompanhar o profissional ao longo de toda sua jornada, para que possa estar sempre atualizado das mudanças e não perder o ritmo das transformações.

Fundação Vanzolini: aprendizado das novas tecnologias para o novo mundo do trabalho

Se o futuro do trabalho – e o presente – pede IA; Big Data; Machine Learning; IoT e Cloud Computing; etc, a Fundação Vanzolini entrega. A instituição, com quase 60 anos de experiência em ensino corporativo, oferece cursos, formações e certificações com foco nas tecnologias emergentes e negócios.

Veja a seguir as possibilidades em cursos EaD ao vivo e gravados (com aquela flexibilidade para assistir às aulas quando e onde quiser).

Curso em EaD ao vivo:

O curso “Dominando a IA: Ferramentas e Aplicações para Negócios” oferece uma visão prática e aplicada sobre como a IA está revolucionando o ambiente corporativo. Com foco em Machine Learning, modelos generativos e IA generativa, o aluno aprenderá a como utilizar essas tecnologias para gerar vantagem competitiva e inovar dentro da sua organização.

Neste curso, o profissional aprende a criar, conduzir e liderar projetos de adoção digital, com ajuda de professores com experiência de mercado e de conteúdos fundamentais para compreender a Indústria 4.0. Durante a formação, o aluno poderá mapear oportunidades para implementar novas tecnologias e definir os melhores caminhos para transformar as operações industriais.

Para aqueles profissionais de alta performance e com uma experiência de mercado, a Fundação Vanzolini oferece o MBA em Estratégia e Inovação com Aplicação de IA.

A formação capacita o aluno para enfrentar os desafios atuais do mercado com uma abordagem prática, moderna e orientada para a inovação. Este curso é projetado para que o participante domine as ferramentas e as estratégias, promovendo uma visão diferenciada para criar e liderar soluções em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo.

Cursos gravados:

O curso oferece recursos para profissionais que desejam desempenhar atividades de gestão de relacionamento com clientes com maior velocidade, praticidade e inovação. Com as habilidades desenvolvidas, os alunos poderão entregar um trabalho capaz de potencializar os resultados da empresa, afetando diretamente os indicadores de qualidade operacional e os índices de satisfação e financeiro.

Com linguagem acessível, o curso é alinhado com as demandas de mercado e traz os principais fundamentos sobre o contexto de novas tecnologias, além de ferramentas e frameworks para que o profissional possa aplicar nas estratégias empresariais.

Este curso capacita profissionais para atuar na análise de dados e todo universo que esse mundo pode oferecer. Com a formação, é possível entender como coletar e organizar dados de diferentes fontes, como sistemas de CRM, plataformas de e-commerce, redes sociais e pesquisas de mercado, e fazer deles uma alavanca para os negócios.

Neste curso, os dados também são destaque. Nele, o aluno pode ter uma visão geral sobre Business Intelligence, aprendendo conceitos para serem aplicados em diversos mercados e desafios empresariais. Além de fundamentos básicos sobre BI, o profissional aprenderá, em contato com especialistas, sobre os princípios da visualização de dados, análises preditivas e montagem de painéis de BI simples.

Para os profissionais interessados em trabalhar com análise de dados, o curso ensina o que é a lógica de programação e quais as ferramentas computacionais essenciais para desenvolver programas básicos e resolver problemas usando algoritmos.

Diante da digitalização no mundo do trabalho, um tema se destaca: a cibersegurança. Essencial para garantir a integridade de informações e sistemas. O profissional que deseja atuar na área, terá, neste curso, o aprendizado necessário para lidar com os riscos e acessar práticas de proteção contra ataques cibernéticos.

Por fim, o futuro do trabalho exige que profissionais e empresas estejam preparados para as mudanças e desafios que já estão em curso. A capacitação em tecnologias emergentes, aliada à capacidade de adaptação e ao aprendizado contínuo, são as chaves para o sucesso no mercado hoje e amanhã.

Para saber mais sobre os cursos de Novas Tecnologias da Fundação Vanzolini, acesse nosso site e fale com nossos especialistas.

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Fontes:

Futuro do trabalho: tendências e impacto da IA

O futuro do trabalho – Desafios da formação profissional na era da tecnologia

Mercado de profissões ligadas à tecnologia cresceu 740% em dez anos

Relatório sobre futuro do trabalho, do Fórum Econômico Mundial, identifica potencial de crescimento da construção civil e impactos no Brasil