Fundação Vanzolini

As perdas por fraude têm ganhado destaque na imprensa nacional e despertam cada vez mais a atenção das empresas para a importância da cibersegurança. Os prejuízos podem alcançar a casa dos bilhões e comprometer, além do bolso, a imagem da organização.

“R$ 103 bilhões roubados: Brasil é o 2º país que mais sofre crimes cibernéticos na América Latina”; “As fraudes corporativas geraram cerca de US$ 130 bilhões em perdas para as empresas na América Latina”; “Ataques hackers causam prejuízos bilionários ao País”. Essas são algumas das manchetes mais recentes sobre os danos causados pelos crimes cibernéticos.

Então, saber como evitar e conter rapidamente situações de crimes cibernéticos são ações essenciais para os negócios em um mundo cada vez mais digital. Para isso, preparamos este artigo. Confira cases reais e veja como proteger sua empresa.

Ataques hackers e os prejuízos às organizações

Como falamos no início deste artigo, as notícias sobre ataques cibernéticos têm rendido páginas e páginas dos jornais e fica cada vez mais evidente a necessidade das empresas brasileiras se blindarem por meio de iniciativas de cibersegurança.

De acordo com reportagem publicada em janeiro deste ano, no site da Época Negócios, as fraudes corporativas geraram cerca de US$ 130 bilhões em perdas para as empresas na América Latina, segundo a estimativa da consultoria McKinsey.

No Brasil, 32% das empresas reconhecem que as perdas por fraude representam mais de 10% da geração de caixa operacional (medida pelo Ebitda, lucro antes do pagamento de juros e amortizações). Para 57% das empresas na América Latina, o impacto representa mais de 5% do Ebitda.

Ainda nessa reportagem, a consultoria McKinsey aponta a falta de um setor dedicado à prevenção nas empresas, que permitiria identificar casos de forma mais proativa. A empresa estima que seria possível reduzir as perdas com fraudes em US$ 35 bilhões a US$ 65 bilhões com prevenção.

Já em outra publicação do site da Exame, de 2023, uma pesquisa realizada pela empresa de segurança Fortinet mostrou que o Brasil registrou, em 2022, cerca de 103,1 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos. O número representa um crescimento de 16% nos ataques desse tipo, em relação ao ano anterior, de 2021, quando foram registrados 88,5 bilhões de ataques cibernéticos no período de 12 meses.

E nem mesmo a esfera pública está a salvo dos ataques de hackers. No sábado de carnaval (10), o perfil da Câmara dos Deputados no X (ex-Twitter) foi atacado por hackers, de acordo com matéria divulgada no jornal O Estado de S. Paulo.

Importância da cibersegurança para evitar ataques

Diante de números tão alarmantes em relação à segurança cibernética em empresas e instituições, fica evidente a necessidade de se buscar medidas para proteger dados, informações, sistemas e transações. E, para isso, temos a cibersegurança, que é, na verdade, uma parte da segurança da informação, e seu papel é impedir que a empresa sofra ataques cibernéticos.

Desse modo, a cibersegurança é responsável por prevenir problemas com a gestão de informações que é feita pelos softwares e máquinas, no trânsito e armazenamento de dados. Então, a função da cibersegurança é proteger a informação digital armazenada ali.

Com uma proteção eficiente, as chances de ataques reduzem e os danos causados por eles também. No entanto, mais do que adquirir sistemas de segurança, ferramentas e programas, é preciso investir na cultura de cibersegurança, é preciso que a mensagem de proteção e cuidado esteja, de fato, no dia a dia da corporação.

Além disso, é preciso investir em profissionais especializados em cibersegurança para uma atuação mais efetiva, preventiva e assertiva. Mas como fazer isso? Veja a seguir quais caminhos possíveis para investir em cibersegurança e evitar prejuízos financeiros e de reputação.

Formação, capacitação, liderança e certificação em cibersegurança na Fundação Vanzolini

A prevenção é a melhor ação quando se trata de crimes cibernéticos e, pronta para atender às demandas das organizações dos tempos atuais, a Fundação Vanzolini conta com curso de formação em Cibersegurança, que oferece recursos importantes para garantir a integridade de informações e sistemas.

Por meio do curso, os alunos vão conhecer os riscos e aprender práticas de proteção contra ataques cibernéticos. Trata-se, portanto, de um conhecimento essencial para qualquer profissional atuar na era digital.

Outra maneira de garantir a proteção de dados e informações da organização é com a implementação das normas ISO 27001 e 27701.

Ao seguir a estrutura determinada pelas normas, as empresas cumprirão as exigências necessárias para garantir a proteção de dados.

A Fundação Vanzolini oferece capacitação para que os profissionais responsáveis pela área possam alcançar os padrões exigidos e, assim, obter as certificações. Com isso, é possível elevar o patamar da empresa em relação ao tema da cibersegurança e melhor posicionar sua imagem perante o mercado.

Por fim, lembrando sempre que a cibersegurança exige, além de ferramentas, cultura, engajamento e comprometimento, a Fundação Vanzolini oferece o curso Cibersegurança, que tem como finalidade formar profissionais especializados no tema.

Trata-se de um curso que é a porta de entrada para se tornar um líder de destaque na segurança cibernética em um mundo cada vez mais digital, orientado por dados e, como vimos, cada vez mais alvo de criminosos virtuais.

Desse modo, ao concluir a formação, o profissional será um especialista em segurança cibernética, habilitado para liderar sua organização na era da IA, protegendo dados valiosos e navegando com confiança pelo cenário digital em constante evolução.

Sendo assim, por meio do conhecimento prático e teórico relacionado à cibersegurança, as organizações têm mais recursos para se blindarem dos ataques de hackers e evitarem prejuízos econômicos e de imagem.

Este conteúdo foi útil para você? Se você deseja aprender mais sobre proteção contra crimes cibernéticos, conte com as possibilidades em cibersegurança oferecidas pela Fundação Vanzolini.

Conheça os cursos de Novas Tecnologias para Negócios da Fundação Vanzolini.

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Fontes:

estadao.com.br/politica/vera-rosa/ataques-hackers-causam-prejuizos-bilionarios-ao-pais-e-lula-quer-criar-agencia-de-ciberseguranca/

epocanegocios.globo.com/empresas/noticia/2024/02/empresas-da-america-latina-perdem-us-130-bilhoes-ao-ano-com-fraudes.ghtml?utm_source=the_news&utm_medium=newsletter&utm_campaign=02-02-2024

exame.com/future-of-money/r-103-bilhoes-roubados-brasil-e-o-2o-pais-que-mais-sofre-crimes-ciberneticos-na-america-latina/?utm_source=the_news&utm_medium=newsletter&utm_campaign=02-02-2024

Capacitação em cibersegurança é um dever do profissional de desenvolvimento de software: conheça as razões dessa afirmação  e como se destacar na área.

No desenvolvimento de software, deve-se considerar a segurança do início ao fim do projeto, pois criar uma ferramenta segura é a base de tudo e o princípio pelo qual os usuários a buscam.

Nesse contexto, deixar essa prática de lado pode arriscar todo o planejamento, assim, você deve voltar-se à capacitação em cibersegurança.

Até porque, atualmente, as ameaças vêm de todos os “lados” e estão cada vez menos perceptíveis, ou seja, por não serem facilmente detectadas, torna-se mais fácil cair em armadilhas cibernéticas.

Isso significa que os desenvolvedores devem compreender os diferentes tipos de ameaça que um software pode enfrentar, dos malwares aos ataques de negação de serviço, e o malefício mais frequente atualmente, a violação de dados.

Com isso, os profissionais devem, sim, abordar a segurança como uma prioridade fundamental, não somente como um acessório no desenvolvimento, mas sim como princípio.

Garantir que todas as etapas do desenvolvimento estejam conforme as premissas da cibersegurança é uma prática essencial, mas como colocá-la em vigor? Acompanhe!

Regras básicas para um desenvolvimento seguro

Há um conjunto de regras fundamentais para padronizar as boas práticas de criação e os desenvolvedores devem seguir tais diretrizes, para assegurar a confiabilidade dos softwares.

Nesse caso, algumas das regras, em geral, são:

Além das normatizações mais generalistas,  igualmente atente-se para:

Revisar o código

A revisão do código é uma ação importante no decorrer da criação, pois isso garante a adequação da configuração, fazendo com que ela seja resistente aos possíveis ataques.

A constante inspeção não deve ser subestimada, pois serve como um guia para a equipe responsável, que fica incumbida de realizar os testes mais comuns e certificar a confiabilidade da ferramenta.

Em resumo, o momento da revisão serve para encontrar brechas despercebidas ao longo do processo, que podem colocá-lo em risco. Esta prática é uma das mais abordadas em uma capacitação em cibersegurança.

Criar um ambiente seguro como um todo

Fornecer segurança por meio dos códigos é algo amplamente discutido, porém, às vezes, esquecido, refere-se a criar um ambiente físico seguro, além da seguridade digital.

Assim, deve-se estruturar um ambiente no qual não haja vestígios de vulnerabilidade nos espaços físicos em que a criação ocorre. Um exemplo, é implementar um sistema de controle de acesso aos setores responsáveis pelo desenvolvimento.

Além disso, ainda vale isolá-los para impedir o acesso de pessoas não autorizadas, para assim garantir a integridade de todas as fases do processo. Confiança deve, sim, estar inerente à cultura da empresa, mas, nesses casos, certas medidas são indicadas.

Focar na segurança dos métodos de transferência e armazenamento

Outra ação fundamental é a comunicação segura, isto é, definir diretrizes cujo papel seja o de garantir a transmissão segura de dados entre os sistemas. Basicamente, a comunicação divide-se em três níveis:

Leia mais: Segurança da informação: ISO 27001 Metodologia e boas práticas

Conheça duas abordagens eficientes que garantem a segurança do início ao fim

Nenhum processo relacionado à segurança deve ser descartado, devido à agilidade das ameaças veladas, então, todo cuidado é necessário. Por esse motivo, conheça duas abordagens responsáveis por auxiliar a manter a integridade e confiabilidade do software produzido.

KPIs

KPIs são métricas de avaliação de desempenho utilizadas para medir a performance de uma equipe, principalmente relacionada à gestão de projetos. Assim como há o processo de revisão de dados, a “revisão” do rendimento do time é igualmente necessária.

Isso porque, caso haja quaisquer comprometimentos responsáveis por prejudicar o andamento do programa, eles poderão ser ajustados, sendo esses ajustes o aperfeiçoamento de técnicas ou a escolha de metodologias mais eficazes, por exemplo.

Em relação à cibersegurança de softwares, os KPIs têm função de medi-la e, nos casos em que houver falhas, a equipe poderá saná-las por meio de métodos mais seguros.

SDL

O SDL (Security Development Lifecycle), ou, em português, Ciclo de Desenvolvimento Seguro, é um processo importante no desenvolvimento de softwares, pois atesta a segurança do projeto do início ao fim, a partir de: identificação e mitigação de vulnerabilidades de segurança; realização de revisões de código; testes de segurança e adoção de práticas seguras de codificação.

Importância da capacitação em cibersegurança

Até aqui, citamos processos fundamentais de segurança cibernética, mas, na prática, para garantir a seguridade das ferramentas desenvolvidas,  a capacitação é necessária.

Conhecer a teoria por cima, assim como as definições citadas neste artigo, faz com que os profissionais descubram caminhos para o melhor exercício de suas ocupações. No entanto, a capacitação em cibersegurança será, de fato, o guia definitivo para não correr riscos.

Na área da tecnologia, atualizar-se em relação às práticas de trabalho deve ser encarado como uma obrigação, e não como um diferencial. Afinal, todos os dias são termos, métodos, técnicas e até ameaças diferentes.

Pensando nisso, a Vanzolini desenvolveu o curso de Cibersegurança. Destaque-se na Era da IA com uma formação completa para você se tornar líder de segurança cibernética nas organizações, conhecendo métodos modernos para aplicar a IA na defesa de ameaças virtuais cada vez mais sofisticadas.

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Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.

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Fontes:

trt4.jus.br/portais/media/175722/guia-desenvolvimento-seguro-2018.pdf

blog.convisoappsec.com/seguranca-no-desenvolvimento-de-softwares/

Conheça os casos reais em que o vazamento de dados gerou impacto financeiro e na reputação das empresas e saiba como evitar esse problema.

Dados vazados resultam em muita dor de cabeça e muito dano no bolso das organizações. Quando uma empresa sofre com o vazamento de dados, ela tem, de cara, dois prejuízos para lidar: o financeiro, por conta das multas aplicadas, e o reputacional, por conta da imagem afetada perante o mercado.

Esses são os altos custos quando há uma ocorrência de fuga de dados. O impacto financeiro das multas – resultantes de uma violação de dados -, podem chegar a milhões de dólares e gerar uma crise paralisante no caixa organizacional. Mas não são somente as multas pesadas.

Os danos à reputação, causados por um vazamento de dados, podem ser igualmente devastadores para os negócios.

Então, para tratar desse tema delicado e bastante relevante no contexto empresarial, preparamos este artigo, no qual exploramos o alto custo dos vazamentos de dados e as consequências e implicações financeiras, além da reputação, que as empresas podem enfrentar, quando não protegem suas informações confidenciais com eficiência.

Dessa maneira, vamos mostrar casos reais, com o objetivo de compreender a magnitude do problema. Além disso, vamos falar da importância de se implementar medidas de segurança eficazes e de se investir em estratégias robustas de proteção de dados para evitar vazamentos.

Prontos?

O vazamento de dados e seus prejuízos financeiros

Para começar, vamos entender melhor o que é o vazamento de dados, também chamado em inglês de data leak. O vazamento de dados está relacionado ao acesso indevido a dados confidenciais e sigilosos por pessoas não autorizadas.

Sendo assim, o vazamento de dados pode ocorrer de forma acidental, quando os sistemas de segurança online não funcionam como deveriam, ou por uma intenção consciente, quando hackers invadem esses sistemas.

De uma maneira ou de outra, os danos para as empresas que têm seus dados expostos podem ser imensos. Isso porque há multas pesadas e toda uma estratégia para reposicionar a marca, “limpando” sua imagem perante o mercado.

Segundo reportagem no Canaltech, no Brasil, esse tipo de ocorrência gera um prejuízo médio de R$ 5,8 milhões por ano.

Além disso, o Brasil também aparece entre os 20 territórios nos quais as investidas desse tipo são mais custosas para as corporações, gerando um aumento de 10,5% nos valores que as empresas tiveram de empregar na mitigação, controle e resolução de incidentes em casos de vazamento de dados.

Na mira dos hackers

Não é à toa que o Brasil gaste tanto com os prejuízos dos vazamentos de dados. O país é um dos mais visados quando o assunto é ataque digital e cibersegurança.

Em 2022, quase 70% das empresas no Brasil sofreram algum ataque cibernético com sequestro de dados, segundo o relatório anual The State of Ransomware da Sophos, da empresa global especializada em cibersegurança.

De acordo com levantamento, o total de registros em 2022 foi 13% superior ao do ano anterior. A pesquisa entrevistou líderes de empresas de médio porte em 14 países, incluindo 200 organizações no Brasil. Entre as empresas brasileiras, 68% disseram ter sido vítimas de ataques.

Outro dado importante é que, de janeiro a novembro de 2021, 24,2 milhões de perfis de brasileiros tiveram suas informações expostas na internet a partir de ataques ou brechas em sistemas. Na ocasião, o Brasil assumiu o 6º lugar no ranking de países com mais vazamentos de dados no mundo.

Quais os tipos de vazamento?

Entre as maneiras mais comuns de ocorrência de vazamento de dados, podemos destacar:

Senhas fracas e controle de acesso falho

Pode parecer besteira, mas uma senha fraca pode ocasionar um vazamento de dados. Mas, até mesmo as melhores senhas podem ser inúteis frente a uma configuração de sistema precária que deixa seu banco de dados vulnerável.

SQL Injection

Trata-se de um tipo de ataque simples e requer conhecimento técnico mínimo para ser realizado.

No SQL Injection, o hacker explora a falta de segurança de websites para obter acesso não autorizado à base de dados. É um ataque simples, e ainda pode ser automatizado.

Phishing

Aqui temos algo um pouco mais complexo, já que esse tipo de ataque requer engenharia social para a manipulação de pessoas e obtenção de dados sensíveis. Um exemplo é o e-mail falso, feito para parecer real ou similar a algum e-mail conhecido.

Desse modo, este e-mail pode pedir informações, oferecer um crédito ou qualquer outra coisa e, ao clicar nos links do e-mail, a pessoa acaba instalando malwares, spywares ou mesmo ser direcionada para logins falsos em páginas similares às conhecidas.

Exploração de Vulnerabilidades

Nesse caso, o ataque tira proveito de vulnerabilidades ou bugs de softwares para obter acesso não autorizado a um sistema ou aos seus dados.

Sistemas operacionais, navegadores e aplicações populares são alguns dos principais alvos e existem até exploit kits, que tornam simples a exploração de vulnerabilidades sem conhecimento técnico por criminosos.

Vazamento de documentos impressos

Documentos impressos também podem ser vazados. Isso porque muitos documentos ficam expostos ou abandonados em impressoras e mesas no ambiente corporativo. A vulnerabilidade também mora aí.

Por isso, um software de impressão segura é uma boa medida quando se trata da segurança dos dados impressos.

Conheça as leis voltadas à proteção de dados

Com o intuito de inibir e punir os crimes cibernéticos, o Brasil conta com leis específicas, voltadas para a proteção de dados. Entre elas, está a mais conhecida, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de 2018, que

dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.”

Embora a LGPD não determine sanções para o vazamento de dados especificamente, ela prevê punições e multas para as empresas que forem denunciadas e tiverem comprovada a falta de cuidado com os dados coletados em seus sites.

Há também a Lei 12737, de 2012, que caracteriza como crimes cibernéticos:

“A invasão a dispositivos por violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados, ou informações sem autorização expressa, ou tácita do titular do dispositivo, ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita” ;

“Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, telefônico, informático, telemático ou de informação de utilidade pública”;

“Falsificação de documento particular”;

“Falsificação de cartão de crédito ou débito”.

Já a Lei 14.155/21, sancionada em 2021, estabelece maiores penas por crimes de furto e estelionato que partem de celulares, computadores e dispositivos eletrônicos, em razão do aumento dos casos e da gravidade das ações e consequências dos crimes cibernéticos.

A legislação brasileira busca fechar o cerco aos ataques cibernéticos e para além das multas, há casos previstos de reclusão do criminoso. 

Dessa forma, é possível compreender que o vazamento de dados é um crime, algo grave, sério, passivo de multas altas e de prisão.

Por isso, ao compreender o impacto financeiro e reputacional de violações de dados, as empresas devem tomar medidas proativas para proteger os seus valiosos ativos de dados e salvaguardar a sua reputação em um mundo cada vez mais digital.

Veja as cinco principais consequências do vazamento de dados para as empresas:

1. Exposição de informações confidenciais

O tempo todo, sem parar, grandes volumes de dados trafegam pelas redes das empresas, incluindo informações confidenciais de clientes, parceiros e colaboradores, relatórios financeiros, etc.

Com um vazamento de dados, todas essas informações podem cair nas mãos de criminosos e se tornar mercadoria, comercializada de forma ilegal.

2. Extorsão e chantagem

O vazamento de dados pode ser moeda de troca e motivo de chantagem. No Brasil, um dos maiores responsáveis pelo vazamento de dados é o ataque de ransomware. Nesse tipo de invasão, o criminoso se apropria do dispositivo da vítima, impedindo seu acesso a dados ou a todo o sistema operacional.

Então, para restabelecer o acesso do usuário, o cibercriminoso exige resgate, normalmente em criptomoedas. Mas o que acontece é que, mesmo mediante ao pagamento, não há garantias de que o hacker irá cumprir o acordo e devolver os acessos. Ele ainda pode expor todas as informações contidas ali.

3. Interrupção de serviços

Quando uma organização sofre um ataque de ransomware ou DoS (Ataque de Negação de Serviço), por exemplo, ela fica parcialmente incapaz de acessar os seus dados e de interagir com os seus clientes.

O restabelecimento das atividades pode levar desde algumas horas até dias, gerando prejuízos e afetando a produtividade da empresa.

4. Impacto negativo na imagem da empresa

Como falamos no início deste texto, um dos prejuízos causados pelo vazamento de dados é o reputacional.

Uma marca com dados sigilosos vazados pode ter sua integridade afetada perante o mercado, e a reconstrução da reputação pode levar muito tempo.

Além disso, a repercussão negativa pode fazer com as pessoas se afastem do negócio, com medo de compartilhar suas informações com uma empresa que já foi alvo de um ataque cibernético. Uma consequência bastante complicada para uma organização que verá seu faturamento despencar.

5. Multas e penalidades legais

Como citamos acima, existem leis que tratam de crimes cibernéticos e visam proteger os dados. Quando as empresas estão em desacordo, elas podem sofrer com as penalidades.

No caso de organizações que tiveram vazamento de dados comprovado, as penas podem variar de advertência até multa, que pode chegar a 2% do faturamento anual da empresa, limitada a R$ 50 milhões por cada infração cometida.

Casos de incidentes de vazamento de dados no Brasil e suas consequências

Como forma de ilustrar e tornar mais palpável a questão do vazamento de dados, apresentamos alguns casos que ficaram famosos no Brasil. Por meio dessas situações, é possível compreender melhor a gravidade e as consequências de uma segurança digital falha e vulnerável.

Operação Deepwater

A operação Deepwater foi deflagrada pela Polícia Federal, em 2021, com o objetivo de combater o crime de vazamento de dados.

A iniciativa partiu da apuração de um desvio em larga escala, em que inúmeros números de CPFs e CNPJs foram divulgados em fóruns obscuros de troca de informações sigilosas.

Os cibercrimes chegaram ao conhecimento das autoridades por meio de denúncia e os criminosos foram presos nos estados de Pernambuco e Minas Gerais.

Dados do Ministério da Saúde

Um caso de vazamento de dados na esfera pública ocorreu em 2020, quando golpistas se aproveitaram de falhas para obter dados sigilosos do Ministério da Saúde.

O ciberataque levou à divulgação indevida de dados de 243 milhões de pessoas – uma quantidade de nomes maior do que toda a população brasileira.

Nessa situação, o volume muito acima da população se deu por conta do vazamento de dados de pessoas já falecidas, cujas informações seriam usadas para praticar novos crimes.

Golpe do Pix

O PIX se tornou rapidamente um meio comum para aplicar golpes e sua facilidade em fazer transferências digitais virou alvo dos hackers.

Um estudo divulgado em setembro de 2023 mostrou que os brasileiros sofreram 1,7 milhão de golpes financeiros via Pix em 2022.

De acordo com a pesquisa da Silverguard, quatro em cada dez entrevistados foram vítimas de alguma tentativa de fraude ao usar esse meio de pagamento. Dentre os alvos de enganações, um em cada cinco caiu no golpe.

Em um dos casos de vazamento de dados e golpe via Pix, a 2ª Vara do Juizado Especial Cível de São José dos Campos condenou um banco a pagar R$ 32.800,00 a uma correntista.

Na ocasião, o juiz entendeu que a vítima caiu no golpe depois de ter seus dados vazados pela instituição financeira e, por isso, o banco deveria responder ativamente pelos danos causados em razão das falhas no seu sistema de segurança.

A importância da segurança dos dados, da tecnologia e de medidas proativas

Segurança, esta é a palavra de ordem quando se trata de proteção de dados. O investimento em cibersegurança é a maneira mais eficiente de evitar o vazamento de informações sigilosas.

Um relatório aprofundado, conduzido pelo Ponemon Institute, sobre as violações de dados em todo o mundo, entre março de 2022 e março de 2023, identificou que Inteligência Artificial (IA) e automação impulsionam a velocidade de identificação e contenção, em casos de ciberataques nas organizações analisadas.

Desse modo, no Brasil, as organizações com uso extensivo de IA e automação experimentaram um ciclo de violação de dados que foi 68 dias mais curto, em comparação com aqueles que não implantaram essas tecnologias. No entanto, apenas 23% das empresas estudadas no Brasil estão usando de forma extensiva a segurança impulsionada por IA e automação – 17% menos do que a média global.

Importante destacar que o tempo necessário para identificar e conter uma violação impacta o custo geral da violação de dados.

Nesse sentido, de acordo com o relatório, no Brasil, se uma empresa gasta menos de 200 dias contendo o incidente, o custo médio é de aproximadamente R$ 5,11 milhões, mas, se passar de 200 dias, o custo pode subir para R$ 7,31 milhões.

Portanto, diante do alto custo, tanto financeiros quanto de reputação nos casos de vazamento de dados, é fundamental que as empresas invistam em práticas, programas e formações voltadas à segurança da informação.

As ações podem estar relacionadas ao reforço da proteção dos dados com softwares robustos e às políticas internas, capazes de educar os colaboradores frente às possíveis situações de ataques cibernéticos.

Por fim, para evitar o vazamento de dados, conter mais rapidamente os dados e preservar o bolso e a imagem da empresa, é essencial contar com um pessoal preparado, com conhecimento em cibersegurança e domínio de ferramentas e métodos de proteção da informação. Tudo com eficiência e seriedade.

Quer saber como a Fundação Vanzolini pode ajudar sua empresa com cursos, certificações e formações ligadas à Segurança da Informação e à Cibersegurança? Então acesse nosso site e veja as possibilidades!

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Fontes:

canaltech.com.br/seguranca/vazamentos-de-dados-geram-prejuizo-medio-de-r-58-milhoes-no-brasil-184759/

istoedinheiro.com.br/seguranca-de-dados-brasil-e-o-6o-pais-com-mais-vazamentos-diz-pesquisa/

tiinside.com.br/24/08/2023/custos-de-violacao-de-dados-no-brasil-reduzem-para-r-640-milhoes/

istoedinheiro.com.br/tecnologia-x-seguranca-da-informacao-entenda-diferencas-e-como-atuar-na-area-com-demanda-crescente-no-brasil/

cnnbrasil.com.br/economia/mais-de-17-milhao-de-golpes-com-pix-foram-aplicados-em-2022-mostra-levantamento/

Descubra a importância da certificação de cibersegurança e como ela se integra com as tecnologias de firewall e sistemas de detecção de intrusão, para fortalecer a segurança de rede.

No atual panorama digital, a segurança cibernética se tornou um aspecto crucial para empresas e
organizações. Com o aumento das ameaças digitais, a implementação eficaz de firewalls e sistemas de
detecção de intrusão (IDS) é mais importante do que nunca.

Este artigo explora o papel vital da certificação de cibersegurança na proteção de redes contra ameaças
cibernéticas, destacando como a capacitação em cibersegurança, o monitoramento de IDS e uma liderança sólida em segurança cibernética são essenciais para garantir a integridade de dados e sistemas.

O papel dos firewalls na segurança de rede

Firewalls são a primeira linha de defesa em qualquer estratégia de segurança de rede. Eles atuam como
barreiras entre redes internas seguras e fontes de tráfego não confiáveis, filtrando o tráfego de entrada e
saída, com base em um conjunto de regras definidas.

O desenvolvimento e a implementação eficazes de políticas de firewall requerem um entendimento
profundo dos riscos de segurança – conhecimento este que é frequentemente solidificado por meio de uma certificação de cibersegurança.

Sistemas de detecção de intrusão: o monitoramento contínuo

Além dos firewalls, os sistemas de detecção de intrusão desempenham um papel crucial no monitoramento contínuo da segurança da rede. Eles analisam o tráfego da rede em busca de padrões suspeitos que podem indicar uma tentativa de intrusão.

O conhecimento aprofundado em monitoramento de IDS é uma competência essencial para os profissionais da área e também pode ser adquirida e aprimorada com uma capacitação especializada em cibersegurança.

Importância da certificação de cibersegurança

A certificação de cibersegurança não é apenas um diferencial para os profissionais da área, mas uma
necessidade. Ela valida o conhecimento e as habilidades necessárias para implementar e gerenciar a
segurança de uma rede eficazmente.

Além disso, as certificações são frequentemente requisitadas por organizações que buscam garantir que sua equipe esteja equipada para enfrentar os desafios de segurança modernos.

Dicas de cibersegurança para profissionais

Para os profissionais da área, manter-se atualizado com as últimas dicas de cibersegurança é vital. Isso inclui a compreensão das tendências atuais de ameaças, o aperfeiçoamento constante de habilidades e o
conhecimento das melhores práticas para configurar e manter firewalls e sistemas de IDS. Participar de
workshops e seminários de cibersegurança pode oferecer insights valiosos e manter os profissionais à frente nas estratégias de defesa.

Capacitação em cibersegurança: um investimento contínuo

A capacitação em cibersegurança é um investimento contínuo para qualquer profissional ou organização. Ela envolve não apenas a obtenção de certificações, mas também o engajamento em aprendizado contínuo e desenvolvimento profissional. Com o cenário de ameaças evoluindo rapidamente, a capacitação contínua é essencial para manter as habilidades afiadas e a rede segura.

Liderança em segurança cibernética: guiando equipes

A liderança em segurança cibernética é crucial para orientar as equipes na implementação de estratégias
eficazes de segurança. Líderes com uma sólida formação em cibersegurança podem efetivamente orientar suas equipes na adoção de práticas de segurança robustas, garantindo que a organização esteja protegida contra ameaças emergentes.

Navegando pelas complexidades da segurança de rede

No complexo universo da segurança de rede, enfrentar desafios constantes e evoluir diante de ameaças
emergentes é essencial. Profissionais com certificação de cibersegurança são treinados para gerenciar esses desafios com eficiência, implementando firewalls e sistemas de detecção de intrusão de maneira estratégica, garantindo a segurança sem comprometer a funcionalidade da rede.

Implementação estratégica de firewalls e IDS

Esses profissionais entendem a importância de uma implementação equilibrada de firewalls e sistemas de
detecção de intrusão (IDS). Eles têm o conhecimento para configurar firewalls que protejam a rede sem
obstruir o fluxo de trabalho e ajustar os IDS para identificar ameaças reais, evitando alarmes falsos,
garantindo, assim, uma resposta rápida e eficaz a potenciais ameaças.

O papel da certificação na evolução da carreira

A certificação de cibersegurança não é apenas uma prova de habilidades técnicas, mas também um passo
fundamental para o avanço profissional. Profissionais certificados são frequentemente escolhidos para
papéis de liderança, responsáveis por desenvolver políticas de segurança e orientar a implementação de
novas tecnologias de segurança.

Cibersegurança profissional e a cultura de segurança

Além das habilidades técnicas, a cibersegurança profissional promove uma cultura de segurança dentro da organização. Profissionais de segurança cibernética desempenham um papel crucial na educação e
treinamento de outros funcionários em práticas de segurança, reforçando a importância da proteção contra ameaças digitais em todos os níveis da organização.

Investir em cibersegurança, particularmente na certificação de cibersegurança, significa proteger o futuro
da organização. Profissionais qualificados não apenas lidam com ameaças atuais, mas também lideram o
desenvolvimento de estratégias para enfrentar desafios futuros, criando um ambiente de trabalho seguro e resiliente, frente às constantes mudanças no cenário de ameaças digitais.

Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.


Formação em Cibersegurança

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Líder, conheça as mais efetivas práticas de gestão de riscos de TI e faça da segurança cibernética uma cultura forte entre a sua equipe

O roubo, manipulação e exposição de dados sigilosos são cada vez mais constantes e, para sua empresa não passar por nenhum desses transtornos, uma coisa é fundamental: a gestão de riscos de TI.

Caso seja um líder, saiba que pode influenciar a cultura de segurança, tomar decisões estratégicas e liderar equipes para proteger ativos digitais e mitigar riscos cibernéticos.

Essas estratégias de segurança garantem o sigilo de dados sensíveis, tanto pessoais como corporativos e de propriedade intelectual, e também impedem as más consequências dessas práticas. Neste artigo, saiba quais são as principais ações que devem ser tomadas o quanto antes!

O que é cibersegurança?

A cibersegurança trata da segurança na internet, mais precisamente de normas, práticas e diretrizes que protegem os sistemas, arquivos, programas, aplicativos, dados e demais aspectos relacionados ao digital.

Portanto, a segurança cibernética garante o sigilo e a integridade de todas as informações disponíveis digitalmente, tanto nos celulares quanto nos computadores, duas ferramentas muito presentes no cotidiano dos negócios.

Qual a importância da cibersegurança?

Apenas pela definição, percebeu como a segurança digital é importante? Um possível vazamento de dados pode prejudicar um negócio de forma irreversível, fazendo com que a empresa perca clientes e, acima de tudo, a confiabilidade de todos.

Porém, mais do que saber do que se trata, os líderes precisam criar estratégias e manterem-se sempre atualizados em relação a isso, pois os ataques ficam cada vez mais aprimorados e perigosos.

Não pense que o negócio que lidera não pode ser alvo de hackers, por exemplo, pois até mesmo empresas gigantes do mundo online são prejudicadas. Em 2019, a Netshoes pagou R$ 500 mil em indenização de danos morais, após 2 milhões de clientes terem suas informações pessoais expostas.

Então, se ainda não desenvolveu uma cultura relacionada à cibersegurança, não espere algo assim acontecer.

Exemplos de segurança na prática:

Os termos acima parecem estranhos? Ou então, já ouvir falar, mas não sabe como aplicá-los de forma efetiva? Confira os passos a seguir!

Gestão de riscos de TI: o que a liderança pode fazer?

Criar uma cultura de segurança

Estabelecer uma cultura de cibersegurança diz respeito a incentivar que ela seja uma prioridade no cotidiano da empresa, além de garantir que o funcionamento das atividades do negócio gire em torno da proteção online.

Para alcançar tal cultura, o líder deve proporcionar treinamentos regulares, manter a equipe em contato com profissionais da área, criar normas de acesso à internet, conscientizar os colaboradores das principais regulamentações de segurança cibernética e de sua importância.

E mais, os passos a seguir igualmente colaboram com a implementação da cultura de segurança. Confira! Mas antes, saiba mais sobre crimes cibernéticos para proteger ainda mais a empresa.

Investir em treinamento em segurança cibernética

Senhas seguras, navegação em sites, downloads, compartilhamento de arquivos e tudo o que envolve práticas na internet demandam cuidado e macetes que os especialistas conseguem fornecer. Portanto, investir em treinamento é essencial.

Quanto a isso, é válido salientar a relevância de que esses treinamentos sejam feitos regularmente. Assim, os líderes garantem informações e práticas sempre atualizadas, afinal as normas online de segurança estão em constante mudança.

Estabelecer políticas de segurança claras

Após o treinamento, estabeleça políticas de gestão de riscos de TI, conforme as orientações dos especialistas. Como líder, não faça com que o treinamento seja em vão, portanto:

Dica bônus: Atualmente, saber sobre a Lei Geral de Proteção de Dados tornou-se uma regra básica, então, coloque-a em sua lista de afazeres, para  aprender sobre ela.

Conduza avaliações de risco

A empresa passou por alguma situação de risco ou adversidades com cibersegurança? Então não esqueça de fornecer essas informações ao profissional de TI.

Pedir a ele que identifique e avalie regularmente os riscos que a empresa enfrenta é outra excelente alternativa, que irá garantir a segurança dos dados da sua equipe.

Desse modo, sabe-se quais são os pontos de vulnerabilidade e consegue corrigi-los.

Realizar auditorias de segurança

Com todas as aplicações citadas acima, realizar auditorias de segurança é importante para avaliar se as medidas tomadas estão sendo suficientes. Nos casos em que não estão, é possível reaver melhorias.

As auditorias ainda servem para manter a empresa atualizada sobre as últimas tendências de ameaça, hackers, invasões, entre outros perigos. Nesses casos, o monitoramento das atividades e os relatórios de segurança são essenciais.

Contar com especialistas em segurança

Como vimos até aqui, a gestão de riscos em TI mantém os dados da empresa em segurança e, apesar da contratação de profissionais terceirizados, que tal contar com um especialista em segurança cibernética na equipe?

O trabalho deles pode tornar o dia a dia da empresa muito mais seguro, prático e ágil, pois podem tirar dúvidas e transmitir informações em tempo real.

Quem nunca precisou resolver um probleminha envolvendo a internet, não é mesmo? Caso o negócio já conte com um profissional de TI, é relevante que os líderes se certifiquem de oferecer a eles especializações em cibersegurança.

Uma opção de formação que combina teoria, prática e tecnologias avançadas para capacitar profissionais na área é o curso Cibersegurança, da Fundação Vanzolini.

Após saber a importância da proteção online, o próximo passo que te colocará à frente dos concorrentes é investir em conhecimento e certificações dessa área. Preparado?

Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.

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Fontes:

https://www.jota.info/tributos-e-empresas/mercado/vazamentos-de-dados-no-brasil-28012022

https://www.sap.com/brazil/products/financial-management/what-is-cybersecurity.html#:~:text=A%20ciberseguran%C3%A7a%20%C3%A9%20a%20pr%C3%A1tica,e%20dados%20de%20amea%C3%A7as%20cibern%C3%A9ticas.

https://www.kaspersky.com.br/resource-center/definitions/what-is-cyber-security

https://www.kaspersky.com.br/resource-center

https://www.kaspersky.com.br/resource-center/threats/cybercrime

A cibersegurança é um dos temas mais importantes para garantir a integridade de informações e sistemas. Conheça os riscos e aprenda práticas de proteção contra ataques cibernéticos, em aulas objetivas e flexibilidade para assistir ao conteúdo quando e onde quiser em Cibersegurança.  É conhecimento essencial para qualquer profissional atuar na era digital!  

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Transforme a sua carreira com conhecimentos em Cibersegurança. Você terá uma vivência prática e imersiva para aprender a proteger redes corporativas, a partir de simulações de ataques reais e testes de vulnerabilidade. Além disso, vai se qualificar para liderar times técnicos e tomar melhores decisões.

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A realização deste curso está condicionada ao número mínimo de matrículas.
As vagas estão sujeitas à capacidade máxima da turma.

Cibersegurança & Proteção de Dados

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Cibersegurança e Privacidade de Dados são temas que exigem uma abordagem ampla e multidisciplinar. Para responder a esta demanda, a Fundação Vanzolini desenvolveu a metodologia BEST – Business Engaged Security Transformation.

BEST estrutura as ações de Cibersegurança e Privacidade de Dados num sistema de gestão que integra Compliance, Riscos, Continuidade de Negócios e Gestão de Incidentes. Harmoniza um conjunto de leis, normas e regulamentos, além da LGPD, com destaque para: NIST;  CIS Controls;  ISO27000; ISO27701; ISO31000; ISO20000 e ISO22301.

A Fundação Vanzolini oferece, através de seu núcleo de Cibersegurança & Privacidade de Dados, oferece produtos e serviços que incluem acreditação, capacitação, consultoria de adequação à LGPD e um programa completo de cibersegurança.

Nossa abordagem propõe a avaliação das políticas de segurança, a metodologia de desenvolvimento de sistemas e definição de procedimentos de segurança. Tudo isso pautado por uma alteração no modo de pensar e utilizar dados, com engajamento de todos os envolvidos para que a segurança seja assegurada no longo prazo. E o programa de capacitação desenvolvido pela Fundação Vanzolini ancora esta transformação cultural.

BEST traz cibersegurança e privacidade como critério para pensar cada iniciativa da empresa security + privacy by design.

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    Na era da transformação digital, a segurança de pessoas, dados e negócios também precisa ser digital, além  de proteger de ataques cibernéticos.

    Falando assim, parece até filme de ficção científica, mas nada mais real nos dias de hoje do que os casos de tentativas e ameaças de ataques no mundo virtual.

    Para se ter uma ideia, somente no primeiro semestre de 2022, o Brasil registrou 31,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos a empresas, número 94% superior ao mesmo período do ano anterior.

    Diante desse cenário, fica cada vez mais evidente a necessidade de profissionais formados em cibersegurança no mercado, para prevenção de danos e para reação e tratamento adequado após um caso de ataque cibernético aos negócios.

    Então, para falar sobre a carreira em cibersegurança e a importância da formação especializada, preparamos este artigo. Siga com a leitura!

    Ataques cibernéticos no Brasil e no mundo

    Para começar, vamos compreender melhor como se encontra o cenário da cibersegurança no Brasil e no mundo.

    Como falamos no início, no primeiro semestre de 2022, o Brasil registrou 31,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos a empresas, número 94% superior ao mesmo período do ano anterior. Esses dados pertencem a um levantamento da Fortinet, empresa de soluções em segurança cibernética.

    Já no segundo semestre do mesmo ano, de acordo com o relatório intitulado “Global DDoS Threat Intelligence”, divulgado pelo jornal O Globo, o Brasil sofreu um aumento de 19% no número de tentativas de ataques cibernéticos no segundo semestre de 2022, em relação ao primeiro semestre do mesmo ano.

    Com esse crescimento, o Brasil se destaca como maior alvo de ataques cibernéticos na América Latina e representa quase 40% do total das invasões entre os países. Confira a seguir o ranking:

    1. Brasil: 285.529
    2. Colômbia: 90.063
    3. Argentina: 25.800
    4. Equador: 24.540
    5. Chile: 24.184
    6. México: 15.328
    7. Peru: 14.197
    8. Venezuela: 2.537

    Ainda de acordo com a pesquisa, no mundo, houve um aumento de 13% nas tentativas de invasão no segundo semestre de 2022, em relação ao primeiro semestre de 2022. O valor representa mais de 6 milhões de ataques no período.

    Mas, veja bem, o Brasil superou a marca mundial em ciberataques.

    Mas por que o Brasil sofre tantos ataques cibernéticos?

    De acordo com especialistas na área, entre os motivos para o País ser alvo de ciberataques estão:

    Assim, podemos ver a baixa maturidade em segurança diante da informação que, no ano passado, quase 70% das empresas brasileiras ouvidas por uma pesquisa internacional sofreram crimes digitais.

    Nesses ataques, os hackers “sequestram” dados e sistemas de companhias e órgãos públicos. A informação é do relatório anual The State of Ransomware da Sophos, empresa global especializada em cibersegurança.

    Crimes cibernéticos e prejuízos financeiros

    Os ciberataques afetam diretamente o caixa das empresas. De acordo com relatório do Internet Crime Complaints Center, o Brasil é o quinto país mais afetado economicamente pelo cibercrime em todo o mundo.

    Com isso, estima-se que, por aqui, sejam perdidos US$ 22,5 bilhões todo ano com as fraudes digitais. Já o país que mais tem prejuízos em todo o mundo é a China, com custo estimado em US$ 118,4 bilhões anuais.

    Veja, a seguir, o ranking com os 10 países mais afetados financeiramente pelos crimes cibernéticos:

    1. China – US$ 118,4 bilhões
    2. Alemanha – US$ 43,2 bilhões
    3. Reino Unido – US$ 32,9 bilhões
    4. Austrália – US$ 23 bilhões
    5. Brasil – US$ 22,5 bilhões
    6. Índia – US$ 15,7 bilhões
    7. Holanda – US$ 10,2 bilhões
    8. México – US$ 7,7 bilhões
    9. França – US$ 7,1 bilhões
    10. Estados Unidos – US$ 6,9 bilhões

    O que é cibersegurança?

    Bem, depois de compreendermos melhor o cenário atual, o perigo crescente dos ciberataques e suas consequências econômicas, vamos falar sobre aquilo que é capaz de prevenir ou de reverter situações de crimes digitais: a cibersegurança.

    Desse modo, a cibersegurança está ligada às ações e às técnicas usadas para proteger sistemas, programas, redes e equipamentos de invasões de hackers, evitando, assim, prejuízos e danos às empresas.

    Ou seja, a cibersegurança envolve um conjunto de iniciativas que servem para proteger os dados virtuais de uma empresa.

    Portanto, a cibersegurança é um conhecimento altamente necessário nos dias de hoje.

    No entanto, vale destacar que a implantação de ações de cibersegurança requer conhecimento, técnica e profissionais capacitados para atuar tanto na prevenção de ciberataques quanto na resolução e no tratamento após a ocorrência de ataques.

    Por isso, contar com um profissional com formação especializada em cibersegurança é essencial para que a empresa tenha melhores práticas em segurança digital, ferramentas adequadas, melhor postura tecnológica e maior resiliência cibernética.

    O que faz um profissional de cibersegurança?

    Como falamos acima, contar com um profissional de cibersegurança é essencial nos dias de hoje para evitar ataques e saber conduzir com mais propriedade casos de invasão de hackers.

    Dessa maneira, além da sua principal função de proteger as empresas das ameaças virtuais, um profissional de cibersegurança também pode ter como atribuições:

    Diante dessas atribuições, podemos ver como o profissional de cibersegurança é importante para a proteção digital dos negócios e também como sua função se configura como uma das profissões do futuro – ou, mais ainda, do presente.

    Vale destacar que, no mercado, um profissional com formação especializada em cibersegurança pode encontrar posições de analista de cibersegurança, engenheiro de cibersegurança e consultor de cibersegurança.

    Por fim, a carreira do profissional de cibersegurança se revela como uma tendência em expansão no Brasil e no mundo, justamente como uma resposta ao crescimento dos ciberataques, como pudemos ver ao longo deste artigo.

    Vimos também que os prejuízos em decorrência desses crimes podem ser enormes e há casos em que a invasão de hackers pode causar a falência de uma empresa.

    É nesse cenário de constantes ameaças e tentativas de invasão digital e roubo de dados que o papel do profissional com formação especializada em cibersegurança se coloca como protagonista e herói dos negócios.

    Munido de conhecimento técnico e de ferramentas e tecnologias adequadas, ele tem os poderes necessários para a proteção e cultura digital.

    Então, se você quer fazer parte das profissões da era  digital e atuar na área de cibersegurança, conheça nosso curso de Cibersegurança e seja um profissional estratégico no mercado.

     

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    Fontes:

    CNN

    O Globo

    O Globo

    IG

    Este encontro proporcionará uma oportunidade para os participantes aprenderem com especialistas em cibersegurança, entenderem as ameaças atuais e emergentes, explorarem técnicas práticas de proteção e experimentarem simulações realistas. A combinação da simulação Cyber Range com o apoio da Inteligência Artificial ajudará a criar uma experiência envolvente e interativa para os participantes.

    Nele será disponibilizado: