A Inteligência Artificial (IA) está redefinindo o papel do gerente de projetos e transformando profundamente a maneira como os projetos são planejados, executados e monitorados.
Mais do que uma tendência tecnológica, a IA se consolida como uma aliada estratégica, capaz de automatizar tarefas operacionais, aprimorar a tomada de decisões e aumentar a eficiência em todas as etapas do ciclo de vida dos projetos.
Com o avanço da IA, o gerente de projetos passa a contar com novas ferramentas para potencializar seu desempenho. Essa mudança representa um passo importante na transição para uma era pós-industrial, na qual a produção baseada em conhecimento e inteligência computacional assume o protagonismo.
Neste artigo, você vai entender como a IA está impactando o gerenciamento de projetos, quais habilidades se tornam ainda mais relevantes e como os profissionais podem se preparar para essa nova realidade.
O uso de IA traz impactos imediatos na otimização dos processos de trabalho, como redução de tempo e aumento de qualidade, automação de tarefas repetitivas e entrega de valor e foco estratégico.
Redução de tempo e aumento de qualidade: com o auxílio do ChatGPT, um trabalho que levaria 12 horas para ser concluído por um gerente de projetos pode ser realizado em apenas duas horas, mantendo uma qualidade maior.
Automação de tarefas repetitivas: a IA automatiza a coleta e análise de dados, a criação de relatórios e a atualização de cronogramas, permitindo que os profissionais dediquem mais tempo a atividades estratégicas e ou de mais impacto.
Entrega de valor e foco estratégico: a redução no tempo de produção libera o profissional para pensar de forma mais estratégica e também melhora a qualidade do que foi assistido pela ferramenta. Isso ajuda a mover projetos que seguem o padrão Go Horse (entrega no prazo, sem grande preocupação com a qualidade), para um modelo estruturado e de alta qualidade.
O ChatGPT e outras IAs podem ser utilizadas em todas as etapas de desenvolvimento do projeto, agindo de forma autorregressiva, ou seja, utilizando informações de etapas anteriores para refinar e dar respostas mais precisas nas etapas seguintes.
A inteligência artificial auxilia o gerente de projetos desde a estruturação do projeto de forma coesa até no refinamento de ideias, podendo iniciar um brainstorming.
Além disso, é possível solicitar a síntese de um objetivo SMART (Specific, Measurable, Achievable, Relevant, Time-bound), analisar mapas de valor, avaliar a lista dos objetivos de desenvolvimento e analisar OKRs (Objectives and Key Results) dos projetos.
Há ainda ganhos relacionados aos requisitos e entregáveis. A IA pode, por exemplo, gerar a descrição dos requisitos e auxiliar na criação de uma Estrutura Analítica do Projeto (EAP/Work Breakdown Structure – WBS).
Na elaboração de cronograma e orçamento, a IA também pode impactar positivamente ao montar e gerar essas tabelas, estimar o orçamento e identificar os custos. Ela pode ainda analisar a viabilidade financeira, calcular o Valor Presente Líquido (VPL), assim como a Taxa Interna de Retorno (TIR).
A gestão de riscos dos projetos também é impactada com IA, que a torna mais preditiva e precisa.
Algoritmos de IA ajudam na previsão de cenários, por exemplo, analisando os dados históricos de projetos para identificar padrões e prever riscos potenciais com maior precisão.
O gerente de projetos pode ainda solicitar uma antecipação de riscos, bloqueios e potenciais falhas do produto, recebendo uma lista detalhada de perigos.
Tudo isso vai impactar na tomada de decisão. Com a IA é possível ter dados em tempo real e informações sobre diferentes cenários que vão apoiar as iniciativas, reduzindo as incertezas. Além disso, as ferramentas auxiliam na definição de KPIs para avaliação de risco.
Embora o aspecto humano permaneça crucial, a IA melhora o suporte às equipes. A ferramenta pode descrever o perfil técnico e comportamental do time ideal (Dream Team) para o projeto, identificando perfis psicológicos (como MBTI) que evitem conflitos.
Ela também melhora a colaboração e a comunicação, facilitando a troca de dados entre o time. Ferramentas como o ChatGPT podem, por exemplo, analisar uma transcrição de reuniões e gerar uma ata em poucos minutos.
Diante de todos esses impactos, você pode pensar: a IA vai eliminar a necessidade de um gerente de projetos? A resposta é não! Na verdade, ela exigirá do profissional um conjunto de competências mais sofisticado para a realização de tarefas estratégicas e de alto valor.
• Hard Skills aprimoradas: o gerente deve ter um domínio profundo dos conceitos de gerenciamento de projetos (como requisitos, deliveries, perfis e métricas como OKR e jornada do cliente) para conseguir interpretar e filtrar as informações geradas pela IA. O conhecimento técnico se torna fundamental para guiar a Inteligência Artificial e garantir que os resultados gerados sejam úteis e relevantes.
• Engenharia de prompt: é necessário aprender a perguntar à IA de forma adequada (engenharia de prompt) para obter o resultado desejado. O gerente pode até criar regras personalizadas para que a IA se comporte de determinada maneira (ex.: “Toda vez que eu solicitar um objetivo SMART eu quero que você me faça três perguntas…”).
• Soft skills e discernimento humano: a IA não substitui o pensamento estratégico humano ou as soft skills, como a capacidade de liderança, comunicação eficaz, adaptação, empatia e a resolução de conflitos, especialmente em cenários que envolvem sentimentos e subjetividade humana. A responsabilidade final pela tomada de decisões permanece com o gerente de projetos.
Se você deseja ser um profissional mais preparado para lidar com os desafios da atualidade, conheça os cursos da Fundação Vanzolini e fortaleça sua atuação como gerente de projetos.
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Liderar está cada vez mais longe do verbo comandar e mais próximo do verbo educar. Impulsionado por transformações tecnológicas disruptivas, mudanças sociais profundas e uma reconfiguração incessante das estruturas organizacionais, o modelo tradicional de liderança, baseado em “comando-e-controle”, está se tornando obsoleto.
As hierarquias rígidas e a tomada de decisão centralizada não conseguem mais acompanhar a velocidade e a complexidade das demandas atuais.
Por isso, urge a necessidade de repensar não apenas as “arquiteturas” organizacionais, tornando-as mais ágeis, flexíveis e colaborativas mas, fundamentalmente, a própria arquitetura da liderança. É preciso sair da caixa, do enquadramento, para desenhar outras formas de gerir pessoas e negócios.
O movimento é de adentrar a era da liderança educadora, na qual o poder se desloca da imposição para a inspiração e da ordem para o aprendizado contínuo.
Quer saber mais sobre o conceito da arquitetura da liderança e como ser um líder à frente de seu tempo, siga com a leitura!
A nova arquitetura da liderança transcende o mero gerenciamento de tarefas ou a delegação de responsabilidades. Ela se fundamenta, sobretudo, em um conceito revolucionário: a liderança baseada em educação, aprendizagem contínua, empatia e uma visão estratégica colaborativa.
Isso significa que o líder moderno não é apenas um estrategista ou um gestor, mas um catalisador de conhecimento, um facilitador de desenvolvimento e um promotor de um ambiente de aprendizado constante.
Sendo assim, essa nova perspectiva de liderança é essencialmente “de dentro para fora” (inside-out). Ela brota do autoconhecimento profundo do líder, de sua capacidade de ser autêntico em suas interações e de sua transparência em todas as ações.
Ou seja, um líder inside-out compreende seus próprios valores, pontos fortes e áreas de desenvolvimento, o que lhe permite inspirar e guiar outros com integridade e clareza.
A partir desse novo olhar, a empatia se torna uma ferramenta poderosa para entender as necessidades e aspirações da equipe, enquanto a visão estratégica não é imposta, mas construída coletivamente, fomentando o engajamento e a corresponsabilidade.
No dossiê “A ASCENSÃO DA LIDERANÇA EDUCADORA PARA A ERA “DIGITAL”, da HSM Management, a nova arquitetura da liderança é vista como intrinsecamente conectada com educação, e, portanto, nomeia os arquitetos das organizações de “líderes educadores”.
A educação não é apenas um componente da nova liderança, ela é seu cerne. Em um mundo de constante mudança, o conceito de lifelong learning (a aprendizagem ao longo da vida) não é mais uma opção, mas uma necessidade imperativa.
Aprender deixou de ser um processo com começo, meio e fim e se tornou algo contínuo e dinâmico, como um círculo que segue em movimento.
No lugar de liderança, o líder educador assume, então, o papel de facilitador dessa aprendizagem coletiva, criando as condições para que cada membro da equipe possa se desenvolver continuamente.
Ele não tem todas as respostas, mas sabe como instigar a curiosidade, promover a experimentação e transformar erros em oportunidades de aprendizado.
Segundo o dossiê sobre liderança educadora, as empresas que promovem o aprendizado coletivo de modo constante estão sendo mais bem-sucedidas em prazos mais longos.
O texto destaca que o futuro pertence às “organizações que aprendem”, aquelas nas quais “as pessoas expandem continuamente sua capacidade de criar os resultados que realmente desejam”.
Em Boston, nos EUA, o especialista em liderança Joshua Margolis aponta como o grande fato novo no campo da prática da liderança empresarial a transição do modelo hegemônico de liderança do “outside- -in” para o “inside-out”. “O mundo agora ficou tão complexo, e muda tão rápido, que é preciso um grupo de pessoas colaborando para entendê-lo, criar uma estratégia e colocá-la em prática. E essa colaboração depende basicamente de um líder que desenvolve a si mesmo para atrair pessoas que aprendam com ele.”
No entanto, é preciso destacar que, para que o aprendizado e desenvolvimento aconteçam, é fundamental criar ambientes de segurança psicológica, no qual as pessoas se sintam à vontade para expressar ideias, questionar, cometer erros e aprender com eles, sem medo de julgamento ou retaliação.
Essa segurança psicológica é o terreno fértil para a evolução constante e a inovação.
De acordo com a Pesquisa Global Hopes and Fears 2024 da PwC, que revela insights importantes sobre novas formas de apoiar talentos para acelerar mudanças essenciais, existem seis medidas cruciais que os líderes precisam adotar para desenvolver seus times. São elas:
1. Lidere de novas maneiras para desenvolver a resiliência em uma equipe sob pressão;
2. Envolva os talentos para impulsionar a mudança;
3. Ajude os profissionais a liderar em inovação;
4. Inspire confiança na IA generativa;
5. Reconheça o quão crítica é a construção de competências dos seus profissionais;
6. Alavanque o desempenho por meio da atualização e experiência profissional.
A transição para a liderança educadora é impulsionada por um encontro de fenômenos globais e locais. Veja a seguir alguns dos aspectos que contribuem para essa nova forma de liderar:
Importante destacar que a transformação da liderança não é um novo conceito apenas, mas uma realidade cada vez mais presente nas principais escolas de negócios e nas empresas mais inovadoras do mundo.
Instituições de renome como Harvard Business School, London Business School e CKGSB (Cheung Kong Graduate School of Business) estão redefinindo seus currículos e pesquisas para abordar a complexidade da liderança no século XXI, enfatizando competências como inteligência emocional, pensamento sistêmico, liderança adaptativa e a capacidade de construir culturas de aprendizado.
Por aqui, também temos exemplos de empresas e instituições de ensino corporativas que estão atentas a essas tendências, buscando modelos de liderança que combinem o rigor estratégico com a sensibilidade humana e a capacidade de inovação.
Um exemplo são as formações e a adoção de práticas como Agile, Design Thinking e OKRs (Objectives and Key Results), que refletem essa busca por uma liderança mais adaptável e colaborativa.
Mas, ainda que exista este movimento crescente de mudança na forma de liderar, 40% dos líderes não estão preparados para esta virada de chave, segundo pesquisa da consultoria Olivia.
Sendo assim, a busca por formações que olham para o futuro é essencial. A Fundação Vanzolini se destaca como uma referência no desenvolvimento de líderes para o século XXI, oferecendo cursos que alinham o conhecimento acadêmico de ponta com as demandas práticas mais atuais do mercado.
Entre os diferenciais dos cursos da Fundação Vanzolini, podemos destacar:
Então, se você quer desenvolver a nova arquitetura da liderança em você e na sua organização, acesse nosso site e conheça os cursos de Liderança e Gestão de Pessoas da Fundação Vanzolini.
Torne-se um líder educador com quem entende de futuro!
Para mais informações:
Fontes:
A ASCENSÃO DA LIDERANÇA EDUCADORA
40% dos líderes não estão preparados para mudanças, diz pesquisa
Pesquisa Global Hopes and Fears 2024
Conectar ações das pessoas aos objetivos gerais da empresa. Esse é o foco dos chamados OKRs – ou Objectives and Key Results. Em essência, um “Objetivo” descreve o que se deseja alcançar, enquanto os “Resultados-Chave” medem o progresso em direção a esse objetivo.
Essa metodologia ágil promove alinhamento, foco e transparência, facilitando o acompanhamento e a avaliação do desempenho em todos os níveis da organização.
No entanto, muitas empresas iniciam a jornada com OKRs sem o devido preparo, cometendo erros e tendo como resultados frustração e abandono da metodologia.
Nesse sentido, preparamos este artigo para mostrar que o sucesso com OKRs não é automático, mas sim fruto de clareza nos objetivos, alinhamento estratégico e uma cultura organizacional que apoie a transparência e a responsabilidade.
Então, siga com a leitura e conheça quais os erros mais comuns na adoção dos OKRs e como superá-los!
A sigla OKR significa Objectives and Key Results ou “Objetivos e Resultados-Chave”, em português. É uma metodologia ágil que conta com um sistema de definição de metas para alinhar objetivos organizacionais, de equipe e indivíduos, promovendo foco e mensuração de resultados.
Ao esmiuçar o conceito de OKRs, temos a parte dos Objetivos, que representa o que uma corporação ou equipe deseja alcançar, e a parte dos Resultados-Chave, com indicadores específicos que representam a conquista dos objetivos.
Importante destacar que os Objetivos devem ser qualitativos, inspiradores e ambiciosos, enquanto os Resultados-Chave são quantitativos, específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais (SMART), servindo como indicadores de progresso em direção ao Objetivo.
A adoção dos OKRs pode trazer grandes benefícios para alinhamento, foco e execução estratégica. No entanto, o sucesso da metodologia depende de uma implementação eficaz dos OKRs, o que exige um processo cuidadoso e estruturado, acompanhado e incentivado pelas lideranças e pela organização.
Isso porque, vejam bem, um dos pilares da metodologia OKR é o alinhamento estratégico. Sendo assim, os OKRs de cada pessoa ou equipe devem estar diretamente conectados aos OKRs da organização como um todo.
Esse alinhamento garante que todos estejam trabalhando na mesma direção, maximizando esforços e evitando o desperdício de recursos. Quando todos entendem como seu trabalho contribui para os objetivos maiores da empresa, o engajamento e a motivação aumentam significativamente.
O alinhamento estratégico também facilita a identificação de prioridades e a tomada de decisões, pois todos têm uma visão clara de quais são os objetivos mais importantes.
, o papel da liderança é essencial, pois é ela quem vai fazer a ponte entre os objetivos gerais do negócio com as ações dos profissionais e incluí-los no processo.
Embora aparente simplicidade em seu conceito, a adoção da metodologia OKR pode apresentar desafios.
Entre os erros mais comuns está a falta de clareza na definição dos Objetivos. Objetivos vagos ou genéricos não inspiram a equipe e dificultam a criação de Resultados-Chave eficazes. Outro erro frequente é estabelecer um número excessivo de OKRs, o que pode levar à dispersão de esforços e à perda de foco.
Além disso, muitos negligenciam a importância do acompanhamento regular dos OKRs, o que impede a identificação de problemas e a realização de ajustes necessários. A falta de comunicação e feedback também pode minar a eficácia da metodologia.
E, claro, é crucial que a cultura da empresa esteja alinhada com a transparência e a colaboração que os OKRs promovem, caso contrário, a implementação pode enfrentar resistências e ir por água abaixo.
Veja a seguir um quadro com os erros mais comuns e as soluções durante a adoção do OKR:
Transformar resultados-chave em listas de entregas operacionais. Solução: Key Results devem indicar impacto, não apenas ação (ex.: aumentar engajamento, não só lançar campanha).
Criar muitos objetivos e sobrecarregar as equipes. Solução: de um a três objetivos com até três resultados-chave por ciclo.
Equipes definem OKRs isoladamente da estratégia da organização. Solução: começar com OKRs corporativos e conectar aos departamentais e individuais.
Objetivos ambíguos como “Melhorar o desempenho”. Solução: os objetivos devem ser inspiradores, específicos e claros: “O que queremos alcançar?”.
Resultados facilmente atingíveis para garantir 100% de entrega. Solução: OKRs devem ser ambiciosos, com 60% a 80% de atingimento ideal.
Revê-los somente no final do ciclo. Solução: check-ins semanais ou quinzenais, acompanhar progresso e adaptar estratégias.
Tratar OKRs como cobrança ou avaliação. Solução: OKRs orientam aprendizado e foco; criar ambiente seguro para experimentar, errar e ajustar.
Líderes impõem OKRs sem participação das equipes. Solução: envolver os times na cocriação dos OKRs.
Aplicar OKRs complexos sem preparo. Solução: adaptar a implementação conforme o grau de maturidade da organização; treinamento e comunicação clara.
Adotar OKRs apenas porque outras empresas usam. Solução: compreender o propósito dos OKRs e sua conexão com a estratégia de negócio.
O mundo corporativo parece uma sopa de letrinhas e muita gente acha que OKR é a mesma coisa que KPI (e vice-versa). Mas as siglas têm aplicações distintas. Veja só:
De acordo com texto da CUBO, do Itaú, os KPIs são métricas quantificáveis, utilizadas para avaliar o desempenho de uma organização, departamento, processo ou indivíduo em relação aos seus objetivos e metas estratégicas.
O artigo da CUBO cita a entrevista da cofundadora e CEO da Workboard, Deidre Paknad, para o podcast McKinsey and Start-Ups, na qual ela explica que, diferente dos OKRs, os KPIs servem para dar um panorama sobre os negócios. “Eles nem sempre dizem o quanto estávamos tentando ganhar e raramente dizem quais são os mais importantes agora. Essa incapacidade de saber o que é mais importante neste momento é um enorme desgaste para as organizações”, comentou ela na ocasião.
Assim, os OKRs podem ser entendidos como uma forma de alinhar o que é mais importante no momento e depois repetir.
Saber o que cada coisa significa e qual seu papel, sua função dentro de uma organização é essencial para não cometer erros e para usufruir do melhor que aquela metodologia ou ferramenta tem a oferecer.
Para evitar os erros mais comuns com os OKRs, algumas soluções práticas podem ser adotadas.
O primeiro passo é investir em treinamento e formações para garantir que todos os profissionais envolvidos compreendam a metodologia OKRs e saibam como aplicá-la corretamente.
Outra iniciativa importante é a realização de check-ins regulares para acompanhar o progresso, identificar obstáculos e ajustar os OKRs conforme necessário. Para o sucesso da metodologia é preciso estar vigilante, atento e sempre por perto. Abandonar os OKRs é abandonar uma estratégia, uma ideia, uma mudança.
Além disso, o estabelecimento de um sistema de feedback contínuo e a celebração dos sucessos podem motivar as equipes e fortalecer a cultura de OKRs na organização.
Por fim, destacamos a importância de se aplicar corretamente a metodologia OKR nas empresas, e, para isso, convidamos gestores e líderes de equipes, executivos, profissionais de projetos e metodologias ágeis, profissionais de RH estratégico e business partners, startups e scale-ups a conhecerem o curso “Como potencializar a agilidade organizacional com OKRs” da Fundação Vanzolini.
Na formação, o aluno terá aulas que simulam o ambiente organizacional, para aprender na prática como aplicar o framework de metas OKR e promover uma mudança cultural nas empresas.
Acesse nosso site e aprofunde seus conhecimentos e aplique os OKRs com sucesso!
Para mais informações:
Fontes:
O que é OKR e como aplicar no seu negócio
Building a “digital operating rhythm” with OKR software
A agilidade organizacional se refere à capacidade de uma empresa de se adaptar rápida e eficientemente às mudanças, sejam elas no mercado, na tecnologia, nas necessidades dos clientes ou no ambiente regulatório.
Nascida no universo do desenvolvimento de software com a publicação do Manifesto Ágil em 2001, a abordagem ultrapassou suas origens e hoje se configura como uma abordagem estratégica transversal, adotada nos mais diversos setores empresariais, não se restringindo mais às áreas de TI.
Esse movimento reflete o reconhecimento de que, em um cenário global cada vez mais dinâmico e instável, a capacidade de adaptação e flexibilidade é fundamental para a sobrevivência e o sucesso a longo prazo de qualquer negócio. Diante desse cenário volátil, preparamos este artigo com o objetivo de explorar os benefícios que a implementação da agilidade organizacional pode proporcionar às diferentes áreas de uma empresa.
Siga com a leitura!
De início, podemos entender a agilidade organizacional como a capacidade de uma empresa de se adaptar e responder com velocidade, flexibilidade e eficácia às mudanças, mantendo o foco na entrega de valor contínuo para seus clientes e stakeholders.
Com isso, a agilidade organizacional vai além da simples adoção de metodologias específicas, ela institui uma mudança cultural e de mindset que permeia toda a organização.
A rápida e eficiente capacidade de adaptação está relacionada à maneira como o atual cenário empresarial se caracteriza: volátil, incerto, complexo e ambíguo – VUCA, acrônimo em inglês para Volatility (volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity (complexidade) e Ambiguity (ambiguidade).
Dessa forma, a agilidade torna-se um fator crítico de sucesso e as empresas que adotam essa abordagem estão mais aptas para aproveitar as oportunidades, responder rapidamente às ameaças, inovar de forma mais veloz e para atender às necessidades em constante evolução dos clientes.
Ao compreender o conceito de agilidade organizacional, podemos conectá-la também à capacidade de entrega contínua de incrementos de valor. As empresas ágeis garantem que seus esforços estejam sempre alinhados às necessidades do cliente e aos objetivos estratégicos da empresa.
O foco no cliente é outro pilar fundamental da agilidade, impulsionando a criação de produtos e serviços que realmente atendam às suas expectativas e gerem satisfação e lealdade.
Tudo isso agrega valor e impulsiona o negócio, independente da área, ramo ou segmento. Todos podem e devem se beneficiar da agilidade organizacional.
A pesquisa “O impacto da agilidade: Como moldar sua organização para competir“, da McKinsey, mostrou que as transformações ágeis altamente bem-sucedidas, normalmente, entregaram cerca de 30% de ganhos em eficiência, satisfação do cliente, engajamento dos funcionários e desempenho operacional; além de tornar a organização de cinco a dez vezes mais rápida e turbinar a inovação.
Hoje em dia, os benefícios da agilidade não são mais exclusivos das equipes de tecnologia. Longe disso. Atualmente, a agilidade oferece um conjunto de princípios, práticas e ferramentas que podem ser adaptados e aplicados em diversos contextos organizacionais, impulsionando a inovação, a eficiência, a satisfação do cliente e, consequentemente, os resultados de negócio.
A beleza da agilidade organizacional reside em sua adaptabilidade e na possibilidade de aplicação em praticamente todas as áreas de uma empresa.
Confira a seguir as aplicações práticas da agilidade em diferentes áreas das empresas:
A cultura ágil também contribui para treinamento e desenvolvimento, com a criação de módulos flexíveis e adaptados às necessidades específicas das equipes e das pessoas, promovendo uma cultura de aprendizado contínuo.
Importante destacar que, em todas essas áreas, a implementação da agilidade deve ser acompanhada de exemplos práticos, que demonstrem o impacto positivo na operação (redução de prazos, aumento da eficiência), na produtividade (maior entrega de valor com os mesmos recursos), no engajamento dos colaboradores (maior autonomia e colaboração) e no Retorno sobre o Investimento – ROI (melhores resultados de negócio).
Assim, é possível seguir com mais confiança e assertividade.
Os benefícios e aplicações são muitos e reais, mas a implementação da agilidade organizacional não é isenta de desafios.
Uma empresa ágil precisa passar por uma mudança de mindset, que exige a superação de modelos de trabalho tradicionais e a adoção de novas formas de pensar e agir.
Sendo assim, é preciso a criação de uma cultura de aprendizado contínuo, na qual os erros são vistos como oportunidades de melhoria e de colaboração, e onde as equipes possam trabalhar de forma integrada e transparente.
Nesse sentido, as ferramentas e metodologias entram como facilitadores desse processo. Como exemplos, temos:
Elas fornecem estruturas e práticas concretas para a implementação da agilidade. No entanto, a simples adoção dessas ferramentas não garante o sucesso.
Como dissemos, trata-se de uma mudança na forma de pensar e agir e na internalização dos princípios ágeis que realmente impulsionam a transformação.
Outro desafio na implementação da agilidade organizacional está relacionado ao papel das lideranças.
Dados do 16th Annual State Of Agile Report, divulgados na revista Exame, revelaram que a falta de liderança pode limitar o sucesso. O levantamento mostrou que quase quatro em cada dez equipes de organizações ágeis citam a falta de apoio da liderança como uma barreira para a adoção e entrega do agile.
Em contrapartida, as equipes ágeis de alto desempenho são centradas nas pessoas, com forte suporte de liderança e cultura e ferramentas definidas.
Para começar a jornada rumo à agilidade organizacional, é preciso planejamento e um compromisso de longo prazo. Algumas dicas práticas para dar o start incluem:
Empresas e profissionais que desejam transformar carreiras e negócios, além de impulsionar a agilidade para colher os frutos da adaptabilidade e da inovação, podem contar com a experiência e a especialidade da Fundação Vanzolini.
Oferecemos uma gama completa de cursos, consultorias e conteúdos avançados para auxiliar organizações e profissionais no conhecimento e no aprofundamento da cultura ágil.
Acesse nosso site e conheça nossos cursos e soluções em agilidade organizacional e aproveite os benefícios dessa abordagem empresarial.
Para mais informações:
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Leia mais em:
Product Owner no Scrum: o que faz, habilidades e carreira
Fontes:
O impacto da agilidade: Como moldar sua organização para competir
O impacto da cultura ágil nas organizações e os riscos da banalização
São as organizações ágeis a chave para sobreviver na era da disrupção?
Todos na mesma direção e na direção dos indicadores certos. A gestão por resultados é uma abordagem organizacional que prioriza o estabelecimento de metas claras, mensuração contínua do desempenho e acompanhamento de indicadores-chave para o sucesso empresarial.
Essa metodologia enfatiza a importância de alinhar os esforços de todos os colaboradores com os objetivos estratégicos e comuns da organização, promovendo uma cultura de responsabilidade e com foco em resultados.
A mensuração e o acompanhamento dos indicadores estratégicos contribuem para tomadas de decisão informadas, alinhamento, melhoria contínua, avaliação de desempenho, transparência e responsabilização.
Siga com a leitura e veja como a gestão por resultados pode transformar a realidade das empresas e como se tornar um líder nessa área.
O termo “gestão por resultados” foi apresentado pela primeira vez por Peter Drucker, importante teórico da administração moderna, em seu livro The Practice of Management, de 1954.
O conceito de gestão por resultados vem do inglês Management by Objectives (MBO) ou Management by Results (MBR). Como atuação prática desse modelo de gestão, um dos primeiros exemplos vem do setor público do EUA, com a Government Performance and Results Act (GPRA).
De acordo com o artigo Orçamento por desempenho: uma análise qualitativa comparada dos modelos de avaliação dos programas governamentais no Brasil e nos Estados Unidos, na onda do movimento de reinvenção do governo norte-americano, foi aprovado um conjunto de leis, em especial a Government Performance and Results Act (GPRA), em 1993, que introduziu princípios da gestão voltados para resultados nos programas federais.
“Dando continuidade à reforma, em 2001 foi criado o Program Assessment Rating Tool (PART), um abrangente modelo avaliativo que objetiva integrar as informações de desempenho ao processo orçamentário.”
Já no setor privado, o conceito da gestão por resultados se popularizou por meio do Balanced Scorecard (BSC), metodologia criada por Robert Kaplan e Edward Norton, em 1992.
Essa metodologia possibilita uma gestão muito mais eficiente para as empresas, ao observar não apenas os indicadores financeiros, mas também indicadores relacionados aos clientes, processos internos, aprendizado e crescimento.
Para que a gestão por resultados possa acontecer, ela precisa de informações, dados e indicadores. Assim, os OKRs (Objetivos e Resultados-Chave) e KPIs (Indicadores-Chave de Desempenho) são ferramentas de gestão que ajudam a medir o desempenho de uma empresa.
É por meio delas que decisões informadas podem ser tomadas, alinhamentos estratégicos e avaliações podem ser feitas, além da identificação das necessidades de melhoria contínua.
Assim, enquanto o OKR define o objetivo e os indicadores para alcançar esse objetivo, os KPIs são os meios ideais para assegurar que esses indicadores e os objetivos sejam alcançados.
Como exemplo bem-sucedido do uso dos OKRs, metodologia desenvolvida por Andrew Grove, na Intel, durante a década de 1970, temos o Google. Desde 1999, a empresa utiliza os OKRs para estabelecer metas ambiciosas e monitorar seu progresso, promovendo alinhamento e foco em toda a organização. A adoção pelo Google dos OKRs acabou influenciando outras empresas como LinkedIn, Airbnb e Spotify.
Segundo estudos recentes, organizações que adotam OKRs registram um aumento de até 30% na produtividade.
KPIs e OKRs são complementares entre si e o uso das duas metodologias integradas tem sido essencial para conquistar bons resultados de maneira ágil.
Dessa forma, os KPIs (Key Performance Indicators) são parâmetros importantes que as empresas devem ter para acompanhar o objetivo principal, instituído na definição do OKR. Uma informação importante quando falamos de KPIs é entender a diferença entre métricas úteis e dados irrelevantes.
De acordo com a Agency Analytics, tudo o que é rastreado em uma empresa é uma métrica, mas apenas algumas dessas métricas são diretamente relevantes para o principal objetivo do negócio, tornando-se, então, os KPIs (indicadores-chave de desempenho).
Esses KPIs são cruciais, pois se alinham com os objetivos gerais do negócio, orientando o planejamento estratégico e a avaliação de desempenho. Ou seja, todos os KPIs são métricas, mas nem todas as métricas são KPIs.
Devemos entender como KPIs as medidas específicas usadas para rastrear o progresso em direção a objetivos específicos. Já as métricas podem ser qualquer tipo de dado irrelevante coletado como parte de operações comerciais de rotina.
Segundo levantamento da Gartner, “dados de baixa qualidade custam às organizações uma média de US$ 12,9 milhões. Além do impacto imediato na receita, a longo prazo, dados de baixa qualidade aumentam a complexidade dos ecossistemas de dados e levam a uma tomada de decisão ruim.”
Um exemplo prático do uso adequado e estratégico dos KPIs é na área de vendas. Se o time está longe de bater a meta de crescimento dos resultados, os indicadores podem ajudar a equipe a avançar por meio de ações como recuperação de oportunidades de vendas perdidas, ou focar em segmentos com ciclo mais rápido de fechamento.
Agora que sabemos o que é e como funciona a gestão por resultados – de maneira geral, uma metodologia baseada em dados estratégicos – vamos aos benefícios dela para o sucesso empresarial:
No estudo A importância da Gestão por Indicadores de Desempenho para a competitividade organizacional, a comunicação entre lideranças e equipes de trabalho, a busca pelo atingimento de metas, além da eficiência e eficácia de ações de correções de processos foram resultados positivos e aspectos que melhoraram, significativamente, após a implementação da gestão por resultados.
Como vimos acima, os benefícios da gestão por resultados são muitos e significativos para as organizações. No entanto, há também um perigo que pode rondar as empresas: o fenômeno da “paralisia por análise”.
A chamada paralisia por análise é a incapacidade de tomar decisões devido a uma sobrecarga de informações ou opções. A enxurrada de dados e indicadores pode acabar por comprometer e atrapalhar os objetivos da empresa.
Dessa forma, é essencial saber quais dados são relevantes, quais métricas, de fato, são KPIs e para onde olhar.
Como forma de evitar a paralisia por análise, é possível tomar algumas medidas:
Para contribuir com o uso dos dados de forma inteligente e não sobrecarregada, um levantamento da Mckinsey indicou que o apoio das lideranças é um dos aspectos que mais define o sucesso ou fracasso de iniciativas de uso de dados nos empreendimentos. Inclusive, o apoio do CEO foi elencado pelos entrevistados na pesquisa como fator decisivo na vantagem quando os assuntos são dados e analytics.
Assim, a presença e o papel do líder em apoiar e acompanhar iniciativas técnicas são fundamentais para o sucesso no uso dos indicadores.
Diante dessa necessidade da figura do líder para melhor tratamento e aplicação dos dados, a Fundação Vanzolini oferece o curso Gestão por Resultados e Indicadores de Desempenho. Nele, o profissional acessa os saberes para cumprir o seu principal objetivo: transformar estratégias em resultados.
Com a formação, é possível liderar com foco e unificar os esforços da empresa, além de aplicar indicadores de forma alinhada aos objetivos do negócio e implementá-los em todos os níveis da organização.
Então, se você deseja atuar como liderança na gestão por resultados, indicadores estratégicos e análise de desempenho para otimizar a performance de suas empresas, inscreva-se no curso Gestão por Resultados e Indicadores de Desempenho da Fundação Vanzolini.
Para mais informações:
Fontes:
A importância da Gestão por Indicadores de Desempenho para a competitividade organizacional
Gestão Estratégica: Um novo paradigma para o setor público
As principais diferenças entre KPIs e métricas
Como aplicar a técnica usada pelo Google para definir metas eficientes e medir resultados?
Cinco razões pelas quais sua iniciativa de governança de dados pode falhar
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A gestão por resultados, também conhecida pela sigla GPR, é uma abordagem que visa alinhar todos os esforços de uma organização com metas estratégicas, garantindo foco e eficiência em cada etapa do processo.
Segundo a Deloitte, empresas que adotam esse tipo de gestão apresentam um aumento de 20% em sua produtividade, além de uma melhora considerável no desempenho da equipe.
Mas, como implementar essa metodologia de forma eficaz? Neste artigo, vamos abordar as principais etapas para implementar a metodologia em sua organização, transformando o foco em metas mensuráveis e alcançáveis.
O primeiro passo para a implementação é revisar e entender os objetivos organizacionais, objetivos esses que funcionam como um guia, direcionando os esforços de toda a empresa. Esse processo é crucial para desenvolver e fortalecer as habilidades organizacionais, que permitem à empresa a adaptação às mudanças e desafios do mercado.
Por essa razão, são importantes para atualizar e alinhar a estratégia global da organização. A clareza nos objetivos é o que permitirá que todos os setores trabalhem em conjunto, focando em metas comuns que impulsionam o negócio adiante
Com os objetivos definidos, é hora de estabelecer metas claras para os colaboradores.
Para isso, cada equipe deverá ter suas metas alinhadas com os objetivos globais, antes mencionados. Isso facilitará a compreensão do papel de cada um no alcance dos resultados.
E, aqui, o gestor fica com o papel fundamental: comunicar as metas, delegar tarefas e envolver a equipe no processo.
Tudo isso, utilizando as ferramentas de gestão como um sistema de CRM, que pode ajudar a acompanhar o progresso e identificar possíveis problemas, tornando tudo o mais transparente e eficiente possível.
Monitorar os processos operacionais e resultados de forma contínua é outra etapa crucial na gestão por resultados, pois o acompanhamento periódico permite que se façam ajustes e otimizações ao longo do caminho, quando e se necessário.
Para isso, desenvolva uma cultura de análise de dados em seu ambiente de trabalho. Ferramentas adequadas como dashboards em tempo real e relatórios detalhados ajudarão a medir o progresso e garantir que a empresa esteja no caminho certo para alcançar suas metas.
Depois do período estabelecido para a execução das metas, é importante realizar avaliações de desempenho.
Essa etapa inclui conversas com a equipe e também individualmente com os colaboradores, para apresentar os resultados obtidos.
O feedback construtivo serve de engrenagem para o crescimento profissional e para manter a equipe alinhada com os objetivos da empresa. Afinal, avaliar o desempenho não se restringe apenas para corrigir falhas, mas também para reconhecer e valorizar o trabalho realizado.
E pode não parecer, mas a recompensa é uma parte fundamental da gestão por resultados, assim, deve-se reconhecer e valorizar os colaboradores que atingem suas metas e mantê-los engajados e motivados em equipe.
As recompensas podem ser diversas, como bônus, participação nos lucros ou campanhas de incentivo. O importante é entender o que motiva seu público interno para oferecer algo que realmente faça a diferença.
Lembrando que uma equipe motivada trabalha com mais eficiência e contribui continuamente para o sucesso da organização.
Para implementar a gestão por resultados, é importante seguir algumas práticas que garantirão uma transição suave.
Primeiro, escolha um modelo de metas adequado para a sua organização, como o OKR (Objectives and Key Results), que tem sido amplamente utilizado por empresas de tecnologia e startups.
Depois, selecione ferramentas que facilitem o acompanhamento dos resultados, como os mencionados sistemas de CRM ou plataformas de automação de marketing.
Adotando esse esquema de gestão, você estará oferecendo diversos benefícios para a empresa, como o aumento da produtividade com colaboradores que trabalham de forma mais focada e alinhada com os objetivos da empresa.
A clareza nas metas também melhora a comunicação entre as equipes, facilitando a colaboração e a integração de diferentes setores. Além disso, a tomada de decisão baseada em dados reduz riscos e contribui para o alcance de resultados mais assertivos.
As cinco etapas apresentadas – revisão dos objetivos organizacionais, definição das metas, monitoramento, avaliação de desempenho e recompensas – são fundamentais para uma transição bem-sucedida.
A abordagem não só melhora a produtividade e a comunicação, como também cria um ambiente mais colaborativo e focado em resultados.
E se quiser se aprofundar nos conhecimentos da área e desenvolver habilidades de liderança eficazes, o curso Gestão por Resultados e Indicadores de Desempenho é uma formação que tem tudo o que você precisa.
O curso apresenta e orienta o uso de ferramentas e técnicas avançadas para implementar e aprimorar a gestão por resultados, um método que contribui para o sucesso da empresa, além do seu crescimento profissional.
Conheça também outras possibilidades de se aprofundar na área de Gestão de Operações com os professores especialistas da Fundação Vanzolini:
Gerenciamento da Rotina e Ferramentas da Qualidade
Para mais informações:
Para gestão de metas, acompanhamento de objetivos e resultados-chave, gestores e empresas podem contar com a metodologia OKR (Objectives and Key Results).
A ferramenta OKR é uma aliada importante no planejamento e execução das estratégias organizacionais, que estão entre os principais desafios enfrentados atualmente pelas empresas.
Sabemos que, em um cenário cada vez mais globalizado e competitivo, contar com uma estratégia bem consolidada e mecanismos para executá-la com eficiência é fundamental para o bom funcionamento das organizações.
Assim, ter domínio sobre o OKR é um diferencial importante e transformador. Então, para que você possa se aprofundar no tema e explorar ainda mais as possibilidades dessa metodologia, preparamos este artigo. Siga com a leitura!

A OKR é uma metodologia de gestão de metas, capaz de orientar as empresas na definição e no acompanhamento de objetivos e resultados-chave mensuráveis.
Trata-se, portanto, de um framework, ou seja, uma ferramenta de gestão que colabora com o planejamento e a execução de atividades nas organizações, evitando lacunas e melhorando o desempenho de pessoas e projetos.
“É um sistema simples de gestão de metas, de objetivos, e estas metas têm que ser dinâmicas e mensuráveis e de períodos curtos, cadências curtas. É um sistema para criar e gerenciar objetivos ou metas e seus resultados. Não é um sistema de métricas. É um sistema de gestão por objetivos, é uma nova forma de gerir resultados“, destaca a professora Maria Angélica Castellani, especialista em Gestão de Projetos, OKR (Objectives & Key Results) e Performance Organizacional.
Desse modo, partindo de uma abordagem baseada em cumprimento de objetivos, a OKR organiza e incentiva as ações, sem deixar atividades estratégicas “em aberto” pelo meio do caminho.
O principal foco da OKR é ajudar as empresas na conquista de resultados de longo prazo em pouco tempo. Algo bastante ambicioso e importante para encarar a competitividade no mercado.
Com a metodologia OKR, há também um maior engajamento e maior participação de pessoas nos processos, o que colabora e muito para o sucesso de uma organização.
Um estudo da Leadership IQ revelou que apenas 15% dos colaboradores das empresas entrevistadas acreditam que suas atividades contribuem diretamente com os objetivos da empresa.
Desse modo, ao adotar objetivos e resultados-chave com o uso da OKR, essa contribuição pode ser acessada e a relação entre entrega e resultado será facilmente visualizada. Pessoas e organizações conseguem alinhar de forma precisa metas, ações e resultados.
OKR e KPI são termos cada vez mais presentes nas organizações e, diante disso, muitas pessoas podem confundir essas duas siglas e suas determinadas funções. Para entendê-las e compreender a diferença entre elas veja, a seguir:
Os OKRs estão relacionados ao conceito de Objectives and Key Results, desenvolvido por Andrew Grove, ex-CEO da Intel, e falam do cruzamento dos objetivos com os “key results”, ou seja, com as métricas que serão utilizadas para medi-los. Trata-se, portanto, de uma estratégia prática funcional e capaz de trazer excelentes resultados.
Os KPIs são, justamente, as métricas escolhidas para mensurar e validar os objetivos definidos para os OKRs. Assim, a sigla KPI (Key Performance Indicator) faz referência aos indicadores que podem ajudar a empresa a acompanhar estratégias e ações de maneira mais efetiva, mostrando pontos fortes e fracos dos projetos.
Os KPIs são usados para processos em andamento e servem para analisar o desempenho de uma estratégia, um setor, uma ação específica. Já os OKRs são usados para que o negócio caminhe de um ponto a outro, permitindo, assim, que o destino final seja alcançado.
Como falamos no início, com um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico, as empresas da era da Indústria 4.0 precisam de agilidade e entregas rápidas. Com o uso da metodologia OKR, é possível implantar a transformação ágil dentro da sua organização, já que se trata de um framework ágil.
Para esse mundo em aceleração, os OKRs colaboram para a formação de times ágeis, capazes de rastrear o progresso e fazer as mudanças necessárias ao longo do caminho, sem desviar do foco principal: o objetivo definido.
Com a metodologia OKR, delimita-se o que é prioridade e elimina-se a chance de alargamento dos objetivos, que pode gerar dispersão de energia. No OKR, o foco é o objetivo desenhado, e então tudo é feito para que ele seja alcançado e seu resultado mensurado em pouco tempo.
Engana-se quem pensa que OKR é algo novo e que substitui indicadores antigos, como o KPI. Mas, na verdade, a história da gestão por objetivos começa na década de 1950, com Peter Drucker, que escreve em um de seus livros que as metas poderiam ser uma ótima maneira de medir o desempenho da gestão.
Para ele, os gestores deveriam definir metas em torno de melhorias de produtividade e outros resultados mensuráveis, e, então, verificar o desempenho em relação a essas metas de tempos em tempos, para entrar em um processo de melhoria contínua. A isso, Drucker deu o nome de Management by Objectives and Self-Control, ou “MBO”.
Com o passar do tempo, houve uma evolução nas formas de gestão, que foi acompanhando os contextos históricos, sociais, políticos e econômicos. Assim, chegamos em 1970, quando Andy Grove, CEO da Intel, desenvolveu um conceito, a partir da ideia proposta por Drucker, com alguns ajustes para a realidade da empresa que comandava. Começava a nascer a ideia do que viria a ser a metodologia OKR.
A OKR só seria conhecida, de fato, a partir de 1999, quando foi adotada como modelo de gestão do Google, indicada por um dos mais importantes investidores, John Doerr, que também havia passado pela Intel e havia tido contato com o conceito proposto por Grove.
Em relação ao KPI, hoje em dia, ele e a OKR se complementam, como mostramos anteriormente.
Agora, chegou a sua vez de contar com os benefícios da metodologia OKR na carreira e na sua empresa. “Tem detalhes importantes que precisamos saber para uma implantação eficiente”, afirma Maria Angélica Castellani, especialista em Gestão de Projetos, OKR (Objectives & Key Results) e Performance Organizacional, e também professora da Fundação Vanzolini. Ela é uma das docentes responsáveis pelos cursos voltados para gestão ágil com OKRs, oferecidos pela Fundação Vanzolini.
Veja, a seguir, as formações que vão colaborar para a implementação e transformação de gestão ágil por objetivos na sua empresa.
O curso oferece recursos e conhecimento para que a liderança alcance resultados surpreendentes, alinhando metodologia, pessoas e objetivos.
Nas aulas, os alunos terão experiências que simulam o ambiente organizacional, para que possam aprender na prática como aplicar o framework de metas OKR e promover uma mudança cultural nas empresas.
A trilha de cursos conta com conteúdo amplo e aprofundado sobre processos, métodos, frameworks e práticas para desenvolver projetos com foco em resultados, conquistando uma visão completa da mentalidade Ágil.
Assim, o aluno pode escolher quais cursos da trilha fazem mais sentido para seus objetivos profissionais e então direciona o seu aprendizado.
As duas formações são portas para o acesso aos detalhes da metodologia OKR e importantes na jornada de quem deseja acompanhar a evolução da gestão e aperfeiçoar a forma de conduzir equipes e negócios.
Então, não perca essa oportunidade de transformação ágil por meio da metodologia OKR para seu time e empresa.
Até o próximo!
Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast O futuro das práticas ágeis: inovações que transformam com especialistas da Fundação Vanzolini.
Saiba como alinhar metas estratégicas e promover a comunicação eficiente entre diferentes departamentos por meio de uma mudança organizacional eficaz em sua empresa
Mudanças são inevitáveis em qualquer organização que deseja se manter competitiva e relevante em seu mercado de atuação, assim como se adaptar a novas realidades, tecnologias e demandas dos consumidores para ter crescimento e manter o negócio próspero.
Para isso, é preciso definir objetivos claros e específicos para orientar a mudança e garantir que todos os envolvidos saibam exatamente o que precisa ser feito, quando, como e até por quê.
Vamos então discutir como definir tais objetivos eficazes durante uma mudança organizacional, passando desde etapas iniciais e estratégias de comunicação, monitoramento e chegando, enfim, ao ajuste de tudo.
Primeiro, é preciso compreender que mudanças organizacionais servem, muitas vezes, para responder às pressões do mercado, inovações tecnológicas e expectativas dos próprios clientes. Mas um cenário muito comum é quando se percebe certa estagnação do negócio ou dificuldades (como atraso, perda de qualidade, etc.) ao longo dos processos.
Sem a adaptação constante, casos como esses levam uma empresa a perder sua competitividade e relevância.
Nesse sentido, as mudanças podem trazer grandes características, como clareza e direção, alinhamento e coesão, além de destacar a importância da produtividade. Conheça mais sobre essas características:
Definir objetivos alinhados com a visão e missão da empresa é um passo crucial para o sucesso de qualquer mudança organizacional.
Primeiramente, é essencial analisar a visão e missão da empresa. Compreender a direção estratégica da organização garante que os objetivos de mudança não sejam só relevantes, mas também suportem os valores e propósitos fundamentais da empresa.
Identificar as áreas específicas que precisam mudar para alcançar a visão desejada é algo que não leva muito tempo, pois é o core de um negócio, o que pode incluir outros processos, estruturas, implementação de tecnologia ou nova cultura organizacional.
Para tanto, estabeleça objetivos que sejam Específicos, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais (tradução livre para iniciais das palavras Specific, Measurable, Attainable, Realistic and Timebound que formam a sigla SMART).
Uma vez definidos os objetivos, comunicá-los de forma eficaz será o próximo passo, pois a comunicação clara e consistente ajuda a garantir que todos na organização compreendam tudo o que estão fazendo, bem como qual o seu papel no processo.
Sua mudança organizacional só poderá conquistar o esperado quando, depois de tudo, realizar a monitoria, estabelecendo os chamados indicadores-chave de desempenho (os KPIs), métricas importantes para verificar o sucesso ao longo do processo.
Você também pode utilizar os feedbacks contínuos dos colaboradores e outras partes interessadas para ter conhecimento de problemas e mesmo oportunidades de melhoria.
Mesmo nesse momento, é preciso atenção para possíveis ajustes e talvez adaptar os objetivos conforme necessário durante a implementação, isso porque a flexibilidade faz parte dos desafios.
Utilizar ferramentas e recursos adequados pode facilitar a definição e o monitoramento de objetivos. Ferramentas de planejamento estratégico, como SWOT e PESTLE, são úteis para identificar áreas de mudança e definir objetivos claros.
Ferramentas como SWOT, PESTLE e análise de stakeholders ajudam a identificar forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, facilitando a definição de objetivos alinhados com a estratégia empresarial. Entre outras ferramentas tecnológicas ou conceitos, estarão à sua disposição:
Seguindo as etapas mencionadas e utilizando as ferramentas apropriadas, um líder ou gestor poderá garantir que sua empresa se adapte bem, por meio da mudança organizacional.
E, para aprofundar seus conhecimentos em gestão de mudanças, considere um MBA em Gestão Ágil, inovação e liderança, oportunidade que oferece uma abordagem prática e estratégica para liderar transformações empresariais.
Fontes:
Gestão de mudanças: 6 etapas para o gerenciamento ideal!
Mudança organizacional: conceito, tipos e boas práticas
Tudo o que você precisa saber sobre mudança organizacional
Gestão da Mudança Organizacional: O Que é e Por Que é Importante
Mudança Organizacional: Estratégias Eficazes de Transição
Saiba como Estratégia e Planejamento Trimestral são cruciais para se definir metas claras e obter resultados surpreendentes nos negócios
Bem-vindo a um novo mundo. Um mundo no qual metas são estabelecidas e resultados excepcionais são alcançados. Bem-vindo ao mundo do planejamento trimestral, uma abordagem eficaz para impulsionar o desempenho e manter-se no caminho certo para atingir seus objetivos de negócio.
Ao definir metas trimestrais, é possível estabelecer marcos realistas e mensuráveis, permitindo uma avaliação contínua do progresso e a chance de ajustar a rota, caso seja necessário.
Neste artigo, vamos mostrar como alinhar os objetivos trimestrais com a estratégia geral da sua empresa, como definir metas SMART (específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais) e como utilizar ferramentas e técnicas para acompanhar e monitorar o progresso ao longo do trimestre.
Se você busca resultados extraordinários, não pode ignorar a importância do planejamento trimestral. Siga com a leitura e descubra como transformar suas metas em resultados tangíveis e conquistas incríveis para sua empresa.
O planejamento trimestral é uma metodologia que convida a pensar o ano não como um único filme de 365 dias, mas sim como uma série, dividida em três temporadas, cada uma composta de 90 dias.
Desse modo, o planejamento trimestral busca estabelecer ações e metas dentro de um período menor e uma de suas principais características está no fato de dar ênfase às tarefas específicas e mais facilmente mensuráveis.
Além disso, o prazo mais curto para as ações facilita o acompanhamento e a avaliação dos planejamentos, pois testes podem ser feitos de forma mais rápida, tornando a possibilidade de otimização do próximo ciclo mais desenvolvida.
Ou seja, o planejamento trimestral é importante, pois colabora ao propor ações mais concretas, palpáveis e alcançáveis, dentro de um período de tempo que não se perde de vista. É essa visão mais próxima de prazo que impulsiona o engajamento, o comprometimento.
Mas, veja bem, existe a palavra planejamento, então não se trata de algo feito às pressas, de imprevisto ou de última hora. O planejamento pede estudo, compreensão do tema, definição de metas e de ações, cenários possíveis e resultados desejados.
A seguir, veja os benefícios de se estabelecer metas para períodos menores do ano e como o planejamento traz vantagens para o sucesso dos negócios.
Para a evolução de uma organização, é fundamental ter metas bem definidas. As metas impulsionam e incentivam o movimento de agir e de buscar pelos resultados desejados.
Dessa maneira, as metas são bússolas capazes de orientar o trabalho de maneira definitiva, propondo parâmetros e prazos específicos para verificar a evolução dos negócios. As metas tornam a gestão muito mais assertiva.
E, quando são metas para o trimestre, essa assertividade ganha ainda mais robustez, pois o tempo menor coloca o objetivo mais próximo, tornando-o mais nítido, palpável e acessível.
Como benefícios de um planejamento com metas para o trimestre, podemos destacar:
Metas bens construídas para curto e médio prazo podem nortear melhor a atuação da equipe no sentido de objetividade e direcionamento para os objetivos definidos, evitando digressões, retrabalho e desperdício de recursos organizacionais.
Definir metas específicas para os trimestres torna mais fácil a aplicação e alocação de recursos organizacionais.
Vale destacar que, quando falamos de recursos organizacionais, não estamos falando apenas dos recursos financeiros, mas também intelectuais, de pessoas e de materiais, entre outros. Com o estabelecimento das metas específicas, a atuação passa a ser muito mais eficiente.
Quando as metas são mais precisas e se colocam mais próximas, há uma tendência de maior engajamento e compromisso das pessoas. Quando as metas são distantes demais, podem dar a sensação de nunca serem alcançadas, desencorajando e diminuindo o desejo de conquistá-las.
Além disso, quando os objetivos são mais precisos e bem definidos, eles deixam mais claro como deve ser a atuação de cada um(a) e como irá contribuir para o desenvolvimento da área ou da organização como um todo.
Metas bem definidas e dentro de um prazo restrito são importantes também para a medição do desempenho de uma organização, pois facilitam a verificação rápida e objetiva dos resultados alcançados.
Mas, como fazer um planejamento trimestral e obter os benefícios dessa metodologia? Compartilhamos aqui alguns passos importantes. Confira:
O primeiro passo, com o pensamento nos três meses seguintes, é definir os objetivos que pretende alcançar. Para isso, a dica é pensar em objetivos que sejam S.M.A.R.T (ou, em tradução livre, específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e baseados em um prazo definido). Trata-se de um recurso importante na definição de metas dentro de um prazo restrito.
Depois de definidos os objetivos, é hora de começar a estruturar as tarefas e as ações específicas necessárias para atingi-los dentro do trimestre.
Então, a orientação é dividir essas tarefas em etapas menores e atribuir prazos para cada uma delas. Esse processo é importante para hierarquizar a ordem de execução, colocando as tarefas de maior importância como prioridades.
Os recursos – sejam financeiros, de tempo ou de pessoas – são todos recursos necessários para atingir os seus objetivos trimestrais, assim, é fundamental olhar com bastante atenção, para que eles sejam alocados de forma adequada.
O planejamento correto de recursos e sua divisão ajudarão a evitar sobras ou faltas, além de colaborar com as estratégias que deverão ser tomadas para executar o plano de ação.
Aqui temos o papel do gestor em evidência, pois é o momento de pensar em todos os membros da equipe e atribuir as responsabilidades específicas a cada um, para garantir que todos estejam cientes das tarefas e prazos a serem cumpridos.
Nesta etapa, é importante envolver o time na criação e execução do plano, além de comunicar as funções com clareza e objetividade, para que não haja ruídos ou mal-entendidos. É fundamental ter certeza de que todos estejam cientes dos objetivos, prazos e responsabilidades.
Por fim, é preciso acompanhar de perto e observar se o planejamento realmente está sendo executado conforme o estabelecido, ou se é necessária alguma alteração.
Então, o monitoramento regular do processo é essencial para saber o progresso das tarefas e dos objetivos. Para isso, é possível fazer uso de métricas de acompanhamento para avaliar o sucesso e ajustar o planejamento trimestral.
Uma ferramenta que pode somar ao planejamento trimestral e ajudar no estabelecimento de metas e objetivos estratégicos é a metodologia OKR – sigla em inglês para Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados-chave).
De forma geral, trata-se de uma metodologia de desdobramento de metas, a partir da definição de objetivos. Ela engloba também a análise dos resultados obtidos por meio do acompanhamento de indicadores mensuráveis.
Em suma, a estrutura OKRs inclui:
Entre os benefícios que os OKRs podem oferecer às empresas estão:
Para fechar nosso artigo sobre o planejamento trimestral, vamos ressaltar o poder dessa metodologia para o sucesso das organizações e dos negócios.
Junto do uso de tecnologias e ferramentas disponíveis, como falamos acima, o planejamento trimestral tem foco na precisão e na análise constante dos resultados e objetivos.
Com o tempo restrito de três meses, esse tipo de planejamento permite que as metas sejam alcançadas em um curto espaço de tempo, o que engaja muito mais as pessoas, dá ênfase às tarefas específicas e as torna mais facilmente mensuráveis.
Outro poder desse método é que ele facilita o acompanhamento e a avaliação dos planejamentos, já que testes podem ser feitos de maneira mais rápida e ainda durante o processo, otimizando recursos e projetando melhores resultados dentro de um período mais curto de tempo.
Então, se você deseja estabelecer o planejamento trimestral na sua empresa, ter metas mais claras e resultados surpreendentes, conte com o curso de formação em Planejamento Trimestral: conectando estratégia à execução em times ágeis, da Fundação Vanzolini.
O curso é a trilha prática para unir estratégia e execução em um ciclo trimestral dinâmico. Desenvolvido para líderes, aborda a aplicação do planejamento trimestral em times de larga escala, alinhando efetivamente todas as equipes com objetivos estratégicos comuns.
Acesse nosso site e junte-se a nós para alcançar resultados notáveis em seu próximo ciclo trimestral.
Até o próximo!