Instituição de saúde saltou do ONA1 para o ONA3. Fato que evidencia o preparo e engajamento dos profissionais
Segurança e respeito no cuidado com os pacientes estão entre os lemas do Austa Hospital, fundado em 1980, na cidade de Rio Preto, interior de São Paulo. Essa postura é resultado de uma intensa transformação que a instituição vem promovendo ao longo dos anos e que resultou na acreditação ONA1, da Organização Nacional de Acreditação; e, na sequência, de forma inovadora, da passagem direta para a conquista da acreditação ONA3, avaliação e recomendação realizadas pela Fundação Vanzolini. O nível 3 da acreditação ONA é de excelência em gestão e indica maturidade organizacional.
Os principais desafios, dificuldades e avanços que resultaram nessas conquistas foram debatidos por colaboradores do Austa em um webinar promovido pela ONA. Flávia Ferreira, coordenadora de certificações em Saúde da Fundação Vanzolini, uma das convidadas do evento afirmou que o processo do Austa é diferenciado, pois o hospital saltou do ONA1 para o ONA3. “Isso evidencia o quanto houve de preparo e engajamento de todos os profissionais e da alta direção para a conquista da acreditação. Sabemos que se a alta direção não está engajada, dificilmente essa cultura organizacional vai mudar para que todos esses processos de qualidade sejam de fato implementados consolidados e garantam a assistência segura ao paciente”, ressaltou.
O processo de acreditação ONA no Austa
Um dos pontos destacados pelos participantes foi de que a cultura da segurança e qualidade começou com as auditorias internas e teve um caráter educativo. “A questão de notificação de eventos adversos é um dos principais pontos do aculturamento. Assim começamos a identificar as nossas oportunidades de melhoria”, ressaltou Vinicius Pipolo Coelho, Gerente Serviços Diagnósticos e Laboratório.
De acordo com Coelho, o amadurecimento da gestão dos processos acontece com o tempo. “Com a construção de uma nova rotina identificamos o quanto a qualidade traz uma melhoria nos processos e um ganho de tempo. Otimizamos as partes técnicas e operacionais. Criamos a padronização dos processos com o auxílio das ferramentas da qualidade”, destacou o gerente.
A Gerente de Qualidade e Gerenciamento de Risco do Austa, Ana Cláudia Silveira Salles Dias, fez um resumo da história que levou o hospital às conquistas das certificações. “O Austa sempre esteve à frente em assuntos envolvendo qualidade e inovação. As ações sempre foram focadas em padronização, organização de processos, protocolos. Sabíamos que assim teríamos como consequência o selo da acreditação. Esse lema foi muito bem trabalhado. A ideia sempre foi trabalhar forte os processos, os protocolos e, consequentemente, ganhamos o troféu”, explicou Dias.
Para Maristela Maricato de Souza – Gerente Assistencial, um marco dessa transformação aconteceu quando a alta gestão do hospital compartilhou uma declaração de compromisso em buscar a acreditação. “Quando houve essa declaração isso nos trouxe uma segurança de que o processo precisava ser desdobrado até a ponta. E foi isso que aconteceu”, pontuo Souza.
Ao final do evento, os profissionais destacaram que o processo de busca pela excelência em qualidade e segurança no atendimento é realmente construtivo. Na busca pela acreditação, as equipes identificaram vulnerabilidades dos processos e começaram a discutir indicadores, metas para trabalhar em ações corretivas. Assim estabeleceram um relacionamento de confiança com os colaboradores, que acreditaram que a mudança agrega valor.
Assista ao webinar completo Aprendizados da Acreditação em Saúde
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