Você já pensou como seria trabalhar com mais autonomia? Os grupos semi-autônomos podem mudar a forma como as pessoas trabalham juntas.
Imagine uma equipe trabalhando em um projeto complexo de engenharia. Cada profissional tem habilidades únicas e trabalha de forma independente, mas quando se reúnem como um grupo semi-autônomo (G.S.A.), conseguem superar desafios incríveis e criar soluções inovadoras.
Vamos aprofundar o assunto a seguir. Tenha uma boa leitura!
Trata-se de um modelo de trabalho em equipe, no qual cada integrante possui autonomia para decidir o que, como e quando fazer, sem a necessidade de supervisão constante.
Os grupos semi-autônomos são um estilo de organização do trabalho em que as equipes são responsáveis por gerenciar e realizar suas próprias atividades, dentro de um conjunto de diretrizes estabelecidas pela organização.
A ideia é que equipes formadas por pessoas com habilidades e conhecimentos complementares trabalhem de forma autônoma na execução de tarefas específicas. Tudo isso dentro de um contexto organizacional, ou seja, algumas regras, metas e expectativas continuam vigentes.
Os grupos semi-autônomos surgiram como uma forma de reorganizar o trabalho nas empresas, buscando maior eficiência e flexibilidade.
Sua origem remonta aos anos 1950, quando empresas japonesas, como a Toyota, começaram a adotar o sistema de produção enxuta, conhecido como Lean Manufacturing.
Nesse sistema, a produção é organizada em células de trabalho autônomas, chamadas de kanban, compostas por um grupo de trabalhadores que produzem um produto completo, desde o início até o fim.
Os grupos semi-autônomos também foram adotados nos Estados Unidos, na década de 1970, como uma resposta aos desafios enfrentados pelas empresas, diante da concorrência global. O objetivo era criar uma forma mais flexível e eficiente de produção, que permitisse uma resposta rápida às mudanças do mercado.
Hoje em dia, os grupos semi-autônomos são amplamente utilizados em empresas de diversos setores, como manufatura, serviços e tecnologia, e é uma forma de aumentar a eficiência e a produtividade dos trabalhadores.
Os benefícios de se implantar esse modelo de trabalho em uma organização são muitos, porém, antes, é preciso adotar certas medidas para que funcione da melhor maneira possível, são elas:
Finalmente, separamos também alguns benefícios de se adotar esse modelo de trabalho (tanto para a organização, como para os funcionários):
Com tantas vantagens, diversas empresas grandes e importantes já adotaram e puseram em prática esse modelo em todo o Mundo, como Unilever, Nivea, O Boticário, Natura, Volvo, entre outras.
Você tem interesse em ampliar o seu repertório sobre esse tema? A Fundação Vanzolini tem o curso certo para você: Grupos Semi-Autônomos: alinhando autonomia, agilidade e produtividade nas organizações
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Até a próxima.