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Gestão Ágil de projetos: estruturando sprints e releases

13 de agosto de 2024 | 7min de leitura
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Como os sprints e releases funcionam na Gestão Ágil de projetos e resultam em maior capacidade de satisfazer o cliente final

A Gestão Ágil de projetos é uma metodologia de gestão indicada para empresas e líderes que desejam se destacar em mercados competitivos, pois alinham inovação e adaptação aos interesses dos clientes.

Em um universo corporativo em constante mudança e cada vez mais exigente, os gestores devem estar preparados para responder a esses dois aspectos.

Então, se você gerencia uma equipe, saiba como o modelo ágil utiliza sprints e releases para melhorar a produtividade e a qualidade dos produtos, além de aumentar a satisfação do cliente e o engajamento da equipe.

Até o final do texto, você será capaz de aperfeiçoar o andamento da sua equipe e torná-la capaz de atender às demandas do mercado, além de oferecer produtos e serviços de valor.

O que são sprints e releases?

Sprints

Em um projeto, os sprints representam períodos curtos e bem definidos, geralmente de uma a quatro semanas, nas quais a equipe empenha-se em completar as tarefas determinadas. Cada sprint tem um objetivo claro e resulta em um incremento funcional do produto.

Releases

Já os releases representam a entrega de um conjunto de funcionalidades ao usuário final. Uma release pode conter vários sprints, pois se trata da prévia a ser apresentada ao cliente, quando o produto está em desenvolvimento.

Como planejar, executar e monitorar os sprints?

Para um resultado satisfatório, deve-se planejar os sprints em vez de fazê-los aleatoriamente, seguindo as quatro etapas abaixo: 

  • Definição do objetivo: definir o que se planeja alcançar ao final do sprint, para nortear as ações da equipe e manter o foco direcionado ao resultado;
  • Delegação das tarefas: escolher as atividades que compõem o sprint e delegá-las aos responsáveis de maneira detalhada. Nesta etapa, focar em gerar valor ao cliente conforme a viabilidade da equipe e dos recursos;
  • Distribuição de tarefas: um quadro Kanban ou uma ferramenta de gestão de projetos auxiliam a orientar e distribuir as atividades;
  • Prever os esforços: usar técnicas de estimativa para avaliar o esforço e as ferramentas necessárias para concluir cada tarefa. Com isso, a equipe pode criar metas e prazos viáveis para o projeto.

Na execução dos sprints, são três as atividades essenciais:

  • Daily stand-ups: realizar reuniões diárias rápidas para a equipe estar a par do processo de Gestão Ágil de projetos, identificar possíveis falhas e empecilhos de execução e planejar as tarefas do dia;
  • Acompanhamento: utilizar ferramentas de acompanhamento para manter os colaboradores sobre o progresso das tarefas individuais e do projeto como um todo;
  • Adaptação: preparar-se para ajustes. Quando uma atividade não sair como o planejado, os responsáveis devem reavaliá-la conforme prioridade e recursos necessários.

Revisão e retrospectiva:

Ao final de cada sprint, deve-se priorizar duas práticas:

  • Revisão: avaliação do trabalho concluído. Nesta etapa, mostram-se as funcionalidades e evolução do produto para as partes interessadas, bem como o retorno deles, ou seja, o parecer do cliente. É importante que o resultado esteja alinhado às expectativas e, caso não esteja, os gestores devem acatar as críticas para melhorias futuras;
  • Retrospectiva: reflexão acerca dos pontos positivos e negativos. Ao final, identificar as brechas do projeto e as ações de aperfeiçoamento.

Como planejar os releases?

Assim como o planejamento dos sprints, idealizar a execução dos releases é igualmente necessário, afinal, são marcos maiores, que demonstram as parciais do projeto solicitado pelo cliente final. Essa parte se estrutura em:

  • Definição de critérios: estabelecer os critérios (funcionais, de qualidade e aceitação do usuário) que determinam quando um release está pronto para ser mostrado;
  • Agrupamento de sprints: combinar o trabalho dos sprints para formar um release concreto e harmonioso, sempre demonstrando valor ao cliente;
  • Teste e validação: realizar testes para garantir que o release esteja alinhado às demandas dos clientes e atinja os níveis de qualidade exigidos, nesse caso, vale envolver os usuários finais para coletar feedbacks;
  • Planejamento do lançamento: deve haver um alinhamento junto aos responsáveis, para que o lançamento ocorra da melhor forma, enfatizando, especialmente, as novas funcionalidades e benefícios para os usuários.

Cultura de melhoria contínua

A melhoria contínua é um dos maiores objetivos da Gestão Ágil de projetos. Após todo o processo citado nos tópicos anteriores, deve-se analisar detalhadamente o feedback do cliente e as métricas de desempenho, que precisa estar na lista de prioridades dos gestores.

Com os dados bastante claros, inicia-se a etapa de adaptação e ajustes dos problemas encontrados. Ferramentas de métrica e ações de avaliação servem para que cada sprint e release sejam melhores a cada análise. 

Saiba mais: Medição de projetos: como medir e reportar resultados

Cultura de equipe

Além da melhoria contínua, a cultura de equipe ágil é muito forte e caracteriza-se como:

  • Empoderamento: prioriza a autonomia dos membros da equipe para tomar decisões e solucionar problemas, resultando em maior engajamento e motivação individual e coletiva;
  • Retorno: promove uma cultura de avaliação e retorno contínuo, em que todos participam ativamente com ideias de melhorias, aumentando a confiança e a colaboração;
  • Treinamento e desenvolvimento: o desenvolvimento constante deve-se às capacitações contínuas. Cursos de MBA em Gestão Ágil, Inovação e Liderança, por exemplo, são excelentes para propiciar à sua equipe  habilidades e conhecimentos necessários para enfrentar desafios e se adaptar às mudanças.

Benefícios da Gestão Ágil de projetos

A Gestão Ágil tem proveitos interessantes à equipe e ao cliente. Veja quais:

  • Mais flexibilidade: a flexibilização possibilita uma resposta rápida às mudanças do mercado e às exigências dos clientes;
  • Melhoria na qualidade: a adaptação resultante da avaliação contínua resulta em produtos de com mais qualidade;
  • Mais satisfação: mostrar o andamento do projeto permite aos clientes sentirem-se mais satisfeitos, pois suas análises são consideradas em todas as etapas;
  • Mais transparência e visibilidade: processos claros permitem que todas as partes interessadas acompanhem o desenvolvimento em tempo real, consequentemente os clientes ficam mais confiantes;
  • Mais engajamento da equipe: ambientes de trabalho colaborativos aumentam a motivação e a satisfação dos profissionais.

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Fontes:

linkedin.com/pulse/incrementando-valor-ao-produto-atrav%C3%A9s-de-release-sprints-bertotti

agileschool.com.br/o-que-e-sprint/

brunafonseca.pro.br/post/scrum-entendendo-o-release

gp4us.com.br/scrum-release-do-produto

pontotel.com.br/sprint/#:~:text=Ent%C3%A3o%2C%20boa%20leitura!-,O%20que%20%C3%A9%20Sprint%3F,em%20empresas%20de%20outros%20segmentos.

hinc.com.br/blog/gestao-agil-de-projetos/#:~:text=Quando%20adaptada%20%C3%A0%20gest%C3%A3o%20%C3%A1gil,equipe%20e%20apoio%20da%20lideran%C3%A7a.

dtidigital.com.br/blog/metodos-ageis-vantagens-e-desvantagens?gad_source=1&gclid=Cj0KCQjwsuSzBhCLARIsAIcdLm5CW2ll1zZQuWNWazM9t0Xt0V1Ng78SxskMmPSW5cZ9iCs46pXrygIaAgQ0EALw_wcB

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