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Como a LGPD impacta o setor administrativo e financeiro?

4 de novembro de 2022 | 3min de leitura
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A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) é uma lei aprovada no ano de 2020, que visa garantir e proteger os direitos fundamentais de uma pessoa na coleta, processamento e armazenamento de dados pessoais.

A legislação foi inspirada na GDPR (General Data Protection Regulation), que se tornou vigente em 2018, na União Europeia, e impactou diversas empresas e consumidores.

Neste artigo, vamos abordar os impactos dessa legislação para o setor administrativo e financeiro, bem como para as empresas de modo geral. Tenha uma boa leitura!

 

Os impactos da LGPD sobre as empresas

Para mapear o perfil do público-alvo, as empresas precisam conhecer bem seus clientes, entendendo seus hábitos, preferências, dados demográficos etc.

Com a chegada da LGPD, as organizações precisam solicitar a autorização para realizar a coleta dos dados do cliente, para que haja transparência sobre a utilização das informações.

As organizações que descumprirem a lei estarão sujeitas a penalizações, entre elas uma multa de até 2% de seu faturamento, sendo o valor máximo de R$50 milhões.

Para se adequar à LGPD, as organizações devem preparar um relatório com as medidas, estratégias e processos que estão sendo aplicados para garantir a proteção dos dados dos titulares.

Esse documento serve para responsabilizar a empresa em caso de ataques cibernéticos.

 

Empresas que já aderiram à LGPD

Segundo a pesquisa realizada pela consultoria ICPS Protiviti, a maior parte das empresas brasileiras ainda não se adequou a essa legislação.

No estudo, foram analisadas mais de 500 empresas, destas 74% acreditam que o ideal é contratar empresas terceiras para regulamentar as organizações perante as normas desta lei.

Ainda segundo a pesquisa, 84% afirmam não estar preparadas para se regularizarem perante a legislação. Isso se deve aos processos burocráticos e custos referentes a essa adequação.

 

Os principais impactos para o setor administrativo e financeiro

Qualquer falha de segurança, como vazamento de dados pessoais, pode acarretar consequências financeiras graves para o indivíduo, bem como para a empresa.

Por isso, faz-se necessário que empresas e profissionais desses setores estejam por dentro de todas as medidas propostas pela lei, informando as autoridades, de forma imediata, sobre qualquer falha na segurança de dados.

Segundo estudo realizado pela consultoria Alvarez & Marsal, somente 9,8% das empresas consideram ter entre 81% e 100% dos requisitos da norma cumpridos.

De acordo com a pesquisa, o setor que mais atende às exigências da lei é o de atividades financeiras, seguro e serviços relacionados, com 37,5% das organizações regularizadas, o que pode ser explicado pelo número crescente de golpes e fraudes no Brasil.

Por outro lado, o setor que mais patina para se adequar à LGPD é o de serviços. Somente 45% das empresas desse ramo declararam ter atingido de 0 a 20% dos requisitos da lei.

O mesmo estudo mostrou também que aproximadamente 60% dos pequenos negócios ainda nem começaram a se adequar.

 

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Fonte:
LGPD Brasil
Portal Migalhas
Bento Muniz

 

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