Na era digital, dados são preciosidades! Nos negócios, eles são essenciais para tomadas de decisão com base em informação, para criação de novos produtos e serviços e para a personalização da experiência do cliente.
No entanto, o uso dos dados não pode ocorrer de forma indiscriminada. Para garantir a privacidade e a proteção de dados pessoais, foi criado o Dia Internacional da Proteção de Dados, celebrado no dia 28 de janeiro.
A data, escolhida em 2006 pelo Conselho da Europa, traz conscientização para o manejo das informações e reforça a importância de medidas de cibersegurança nas empresas, como a implementação da ISO 27001.
Para saber mais sobre o significado da data, cibersegurança nas organizações e como a ISO 27001 pode ajudar na proteção de dados, siga com a leitura!
O Dia Internacional de Proteção de Dados é celebrado em 28 de janeiro, e foi criado em 2006 pelo Conselho da Europa, com o objetivo de conscientizar indivíduos, empresas e governos sobre a importância de proteger a privacidade e os dados pessoais no ambiente digital.
A data, também conhecida como “Data Protection Day”, foi escolhida para coincidir com o aniversário da Convenção 108, adotada pelo Conselho da Europa, em 1981. Nessa convenção foi criado o primeiro tratado internacional que abordou a proteção de dados e o direito à privacidade de forma abrangente.
Assim, ela serviu de referência para diversas legislações de proteção de dados ao redor do mundo, como o GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia) e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados do Brasil).
A proteção dos dados no ambiente digital é de fundamental importância e os ataques cibernéticos são uma realidade com índices bastante relevantes.
O ESET Security Report (ESR), relatório anual produzido pela ESET, com base em pesquisas realizadas com profissionais de TI e segurança digital, destaca que 30% das organizações sofreram pelo menos um incidente de segurança em 2023, e que uma em cada cinco empresas pode ter sido atacada sem saber, devido à falta de tecnologia adequada para detectar esse tipo de incidente.
Além disso, 23% das empresas sofreram tentativas de ataques de ransomware nos últimos dois anos. O relatório fornece uma perspectiva sobre o estado da cibersegurança na América Latina, destacando as principais áreas de preocupação, as ameaças mais prevalentes e as medidas adotadas pelas empresas e organizações.
Os ataques cibernéticos e o consequente vazamento de dados causam prejuízos à imagem e ao caixa das empresas. Setores que lidam com dados mais sensíveis, como bancos, seguradoras e gestoras de ativos, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), sofreram mais de 20 mil ataques cibernéticos nas últimas décadas, gerando perdas de US$ 12 bilhões ao setor financeiro global.
Ainda segundo o FMI, o número de incidentes mais que dobrou desde a pandemia e representa uma ameaça crescente à estabilidade financeira mundial.
Diante do volume dos dados no contexto atual, do avanço da Inteligência Artificial e diante das graves ameaças que o ambiente digital sofre, o Dia Internacional da Proteção de Dados serve como alerta para que medidas cada vez mais eficientes sejam tomadas, especialmente, em relação ao Sistema de Tecnologia da Informação dentro das organizações.
De acordo com o relatório da ESET sobre as ações de educação e conscientização, 77% das pessoas ouvidas na pesquisa acreditam que estão preparadas para trabalhar remotamente e com segurança. Por outro lado, apenas 27% dos funcionários acham que recebem treinamento regular sobre questões de segurança digital.
Ou seja, existem desafios a serem superados por parte das organizações em relação à cultura da proteção de dados e às exigências legais.
Nesse sentido, as empresas devem priorizar seus esforços em medidas mais concretas e robustas. Entre elas, podemos destacar:
A ISO 27001 é uma norma internacional, criada em 2005 pela ISO – International Organization for Standardization e pela International Electrotechnical Commission, que atua na gestão da segurança da informação de uma empresa, por meio de um conjunto de requisitos, controles e processos organizacionais.
Dessa maneira, a ISO 27001 estabelece referências e práticas para o gerenciamento de riscos com relação à segurança da informação, protegendo a integridade, privacidade e a disponibilidade de dados essenciais (principalmente os sensíveis) retidos por uma organização.
Portanto, a ISO 27001 oferece ferramentas para orientar, educar e promover a segurança de dados nas empresas, e sua implementação, por si só, já pode servir como um treinamento para times e engajamentos dos profissionais.
Para este processo, as organizações podem contar com a Fundação Carlos Alberto Vanzolini, que é membro da The International Certification Network (IQNet), rede internacional de entidades certificadoras e certificadora da norma ISO 27001, garantindo que sua empresa tenha a validação de uma das principais referências no assunto. Especialmente ao se considerar que 30% do número total de certificados de sistemas de gestão emitidos no mundo foram gerados por membros associados à IQNet.
Para saber mais informações sobre como certificar a sua organização com a ISO 27001 e se posicionar como uma empresa que atende às normas e lei de proteção de dados, entre em contato certific@vanzolini.org.br.
Fontes:
Conheça os casos reais em que o vazamento de dados gerou impacto financeiro e na reputação das empresas e saiba como evitar esse problema.
Dados vazados resultam em muita dor de cabeça e muito dano no bolso das organizações. Quando uma empresa sofre com o vazamento de dados, ela tem, de cara, dois prejuízos para lidar: o financeiro, por conta das multas aplicadas, e o reputacional, por conta da imagem afetada perante o mercado.
Esses são os altos custos quando há uma ocorrência de fuga de dados. O impacto financeiro das multas – resultantes de uma violação de dados -, podem chegar a milhões de dólares e gerar uma crise paralisante no caixa organizacional. Mas não são somente as multas pesadas.
Os danos à reputação, causados por um vazamento de dados, podem ser igualmente devastadores para os negócios.
Então, para tratar desse tema delicado e bastante relevante no contexto empresarial, preparamos este artigo, no qual exploramos o alto custo dos vazamentos de dados e as consequências e implicações financeiras, além da reputação, que as empresas podem enfrentar, quando não protegem suas informações confidenciais com eficiência.
Dessa maneira, vamos mostrar casos reais, com o objetivo de compreender a magnitude do problema. Além disso, vamos falar da importância de se implementar medidas de segurança eficazes e de se investir em estratégias robustas de proteção de dados para evitar vazamentos.
Prontos?
Para começar, vamos entender melhor o que é o vazamento de dados, também chamado em inglês de data leak. O vazamento de dados está relacionado ao acesso indevido a dados confidenciais e sigilosos por pessoas não autorizadas.
Sendo assim, o vazamento de dados pode ocorrer de forma acidental, quando os sistemas de segurança online não funcionam como deveriam, ou por uma intenção consciente, quando hackers invadem esses sistemas.
De uma maneira ou de outra, os danos para as empresas que têm seus dados expostos podem ser imensos. Isso porque há multas pesadas e toda uma estratégia para reposicionar a marca, “limpando” sua imagem perante o mercado.
Segundo reportagem no Canaltech, no Brasil, esse tipo de ocorrência gera um prejuízo médio de R$ 5,8 milhões por ano.
Além disso, o Brasil também aparece entre os 20 territórios nos quais as investidas desse tipo são mais custosas para as corporações, gerando um aumento de 10,5% nos valores que as empresas tiveram de empregar na mitigação, controle e resolução de incidentes em casos de vazamento de dados.
Não é à toa que o Brasil gaste tanto com os prejuízos dos vazamentos de dados. O país é um dos mais visados quando o assunto é ataque digital e cibersegurança.
Em 2022, quase 70% das empresas no Brasil sofreram algum ataque cibernético com sequestro de dados, segundo o relatório anual The State of Ransomware da Sophos, da empresa global especializada em cibersegurança.
De acordo com levantamento, o total de registros em 2022 foi 13% superior ao do ano anterior. A pesquisa entrevistou líderes de empresas de médio porte em 14 países, incluindo 200 organizações no Brasil. Entre as empresas brasileiras, 68% disseram ter sido vítimas de ataques.
Outro dado importante é que, de janeiro a novembro de 2021, 24,2 milhões de perfis de brasileiros tiveram suas informações expostas na internet a partir de ataques ou brechas em sistemas. Na ocasião, o Brasil assumiu o 6º lugar no ranking de países com mais vazamentos de dados no mundo.
Entre as maneiras mais comuns de ocorrência de vazamento de dados, podemos destacar:
Pode parecer besteira, mas uma senha fraca pode ocasionar um vazamento de dados. Mas, até mesmo as melhores senhas podem ser inúteis frente a uma configuração de sistema precária que deixa seu banco de dados vulnerável.
Trata-se de um tipo de ataque simples e requer conhecimento técnico mínimo para ser realizado.
No SQL Injection, o hacker explora a falta de segurança de websites para obter acesso não autorizado à base de dados. É um ataque simples, e ainda pode ser automatizado.
Aqui temos algo um pouco mais complexo, já que esse tipo de ataque requer engenharia social para a manipulação de pessoas e obtenção de dados sensíveis. Um exemplo é o e-mail falso, feito para parecer real ou similar a algum e-mail conhecido.
Desse modo, este e-mail pode pedir informações, oferecer um crédito ou qualquer outra coisa e, ao clicar nos links do e-mail, a pessoa acaba instalando malwares, spywares ou mesmo ser direcionada para logins falsos em páginas similares às conhecidas.
Nesse caso, o ataque tira proveito de vulnerabilidades ou bugs de softwares para obter acesso não autorizado a um sistema ou aos seus dados.
Sistemas operacionais, navegadores e aplicações populares são alguns dos principais alvos e existem até exploit kits, que tornam simples a exploração de vulnerabilidades sem conhecimento técnico por criminosos.
Documentos impressos também podem ser vazados. Isso porque muitos documentos ficam expostos ou abandonados em impressoras e mesas no ambiente corporativo. A vulnerabilidade também mora aí.
Por isso, um software de impressão segura é uma boa medida quando se trata da segurança dos dados impressos.
Com o intuito de inibir e punir os crimes cibernéticos, o Brasil conta com leis específicas, voltadas para a proteção de dados. Entre elas, está a mais conhecida, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de 2018, que
“dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.”
Embora a LGPD não determine sanções para o vazamento de dados especificamente, ela prevê punições e multas para as empresas que forem denunciadas e tiverem comprovada a falta de cuidado com os dados coletados em seus sites.
Há também a Lei 12737, de 2012, que caracteriza como crimes cibernéticos:
“A invasão a dispositivos por violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados, ou informações sem autorização expressa, ou tácita do titular do dispositivo, ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita” ;
“Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, telefônico, informático, telemático ou de informação de utilidade pública”;
“Falsificação de documento particular”;
“Falsificação de cartão de crédito ou débito”.
Já a Lei 14.155/21, sancionada em 2021, estabelece maiores penas por crimes de furto e estelionato que partem de celulares, computadores e dispositivos eletrônicos, em razão do aumento dos casos e da gravidade das ações e consequências dos crimes cibernéticos.
A legislação brasileira busca fechar o cerco aos ataques cibernéticos e para além das multas, há casos previstos de reclusão do criminoso.
Dessa forma, é possível compreender que o vazamento de dados é um crime, algo grave, sério, passivo de multas altas e de prisão.
Por isso, ao compreender o impacto financeiro e reputacional de violações de dados, as empresas devem tomar medidas proativas para proteger os seus valiosos ativos de dados e salvaguardar a sua reputação em um mundo cada vez mais digital.
O tempo todo, sem parar, grandes volumes de dados trafegam pelas redes das empresas, incluindo informações confidenciais de clientes, parceiros e colaboradores, relatórios financeiros, etc.
Com um vazamento de dados, todas essas informações podem cair nas mãos de criminosos e se tornar mercadoria, comercializada de forma ilegal.
O vazamento de dados pode ser moeda de troca e motivo de chantagem. No Brasil, um dos maiores responsáveis pelo vazamento de dados é o ataque de ransomware. Nesse tipo de invasão, o criminoso se apropria do dispositivo da vítima, impedindo seu acesso a dados ou a todo o sistema operacional.
Então, para restabelecer o acesso do usuário, o cibercriminoso exige resgate, normalmente em criptomoedas. Mas o que acontece é que, mesmo mediante ao pagamento, não há garantias de que o hacker irá cumprir o acordo e devolver os acessos. Ele ainda pode expor todas as informações contidas ali.
Quando uma organização sofre um ataque de ransomware ou DoS (Ataque de Negação de Serviço), por exemplo, ela fica parcialmente incapaz de acessar os seus dados e de interagir com os seus clientes.
O restabelecimento das atividades pode levar desde algumas horas até dias, gerando prejuízos e afetando a produtividade da empresa.
Como falamos no início deste texto, um dos prejuízos causados pelo vazamento de dados é o reputacional.
Uma marca com dados sigilosos vazados pode ter sua integridade afetada perante o mercado, e a reconstrução da reputação pode levar muito tempo.
Além disso, a repercussão negativa pode fazer com as pessoas se afastem do negócio, com medo de compartilhar suas informações com uma empresa que já foi alvo de um ataque cibernético. Uma consequência bastante complicada para uma organização que verá seu faturamento despencar.
Como citamos acima, existem leis que tratam de crimes cibernéticos e visam proteger os dados. Quando as empresas estão em desacordo, elas podem sofrer com as penalidades.
No caso de organizações que tiveram vazamento de dados comprovado, as penas podem variar de advertência até multa, que pode chegar a 2% do faturamento anual da empresa, limitada a R$ 50 milhões por cada infração cometida.
Como forma de ilustrar e tornar mais palpável a questão do vazamento de dados, apresentamos alguns casos que ficaram famosos no Brasil. Por meio dessas situações, é possível compreender melhor a gravidade e as consequências de uma segurança digital falha e vulnerável.
A operação Deepwater foi deflagrada pela Polícia Federal, em 2021, com o objetivo de combater o crime de vazamento de dados.
A iniciativa partiu da apuração de um desvio em larga escala, em que inúmeros números de CPFs e CNPJs foram divulgados em fóruns obscuros de troca de informações sigilosas.
Os cibercrimes chegaram ao conhecimento das autoridades por meio de denúncia e os criminosos foram presos nos estados de Pernambuco e Minas Gerais.
Um caso de vazamento de dados na esfera pública ocorreu em 2020, quando golpistas se aproveitaram de falhas para obter dados sigilosos do Ministério da Saúde.
O ciberataque levou à divulgação indevida de dados de 243 milhões de pessoas – uma quantidade de nomes maior do que toda a população brasileira.
Nessa situação, o volume muito acima da população se deu por conta do vazamento de dados de pessoas já falecidas, cujas informações seriam usadas para praticar novos crimes.
O PIX se tornou rapidamente um meio comum para aplicar golpes e sua facilidade em fazer transferências digitais virou alvo dos hackers.
Um estudo divulgado em setembro de 2023 mostrou que os brasileiros sofreram 1,7 milhão de golpes financeiros via Pix em 2022.
De acordo com a pesquisa da Silverguard, quatro em cada dez entrevistados foram vítimas de alguma tentativa de fraude ao usar esse meio de pagamento. Dentre os alvos de enganações, um em cada cinco caiu no golpe.
Em um dos casos de vazamento de dados e golpe via Pix, a 2ª Vara do Juizado Especial Cível de São José dos Campos condenou um banco a pagar R$ 32.800,00 a uma correntista.
Na ocasião, o juiz entendeu que a vítima caiu no golpe depois de ter seus dados vazados pela instituição financeira e, por isso, o banco deveria responder ativamente pelos danos causados em razão das falhas no seu sistema de segurança.
Segurança, esta é a palavra de ordem quando se trata de proteção de dados. O investimento em cibersegurança é a maneira mais eficiente de evitar o vazamento de informações sigilosas.
Um relatório aprofundado, conduzido pelo Ponemon Institute, sobre as violações de dados em todo o mundo, entre março de 2022 e março de 2023, identificou que Inteligência Artificial (IA) e automação impulsionam a velocidade de identificação e contenção, em casos de ciberataques nas organizações analisadas.
Desse modo, no Brasil, as organizações com uso extensivo de IA e automação experimentaram um ciclo de violação de dados que foi 68 dias mais curto, em comparação com aqueles que não implantaram essas tecnologias. No entanto, apenas 23% das empresas estudadas no Brasil estão usando de forma extensiva a segurança impulsionada por IA e automação – 17% menos do que a média global.
Importante destacar que o tempo necessário para identificar e conter uma violação impacta o custo geral da violação de dados.
Nesse sentido, de acordo com o relatório, no Brasil, se uma empresa gasta menos de 200 dias contendo o incidente, o custo médio é de aproximadamente R$ 5,11 milhões, mas, se passar de 200 dias, o custo pode subir para R$ 7,31 milhões.
Portanto, diante do alto custo, tanto financeiros quanto de reputação nos casos de vazamento de dados, é fundamental que as empresas invistam em práticas, programas e formações voltadas à segurança da informação.
As ações podem estar relacionadas ao reforço da proteção dos dados com softwares robustos e às políticas internas, capazes de educar os colaboradores frente às possíveis situações de ataques cibernéticos.
Por fim, para evitar o vazamento de dados, conter mais rapidamente os dados e preservar o bolso e a imagem da empresa, é essencial contar com um pessoal preparado, com conhecimento em cibersegurança e domínio de ferramentas e métodos de proteção da informação. Tudo com eficiência e seriedade.
Quer saber como a Fundação Vanzolini pode ajudar sua empresa com cursos, certificações e formações ligadas à Segurança da Informação e à Cibersegurança? Então acesse nosso site e veja as possibilidades!
Conheça as certificações: ISO 27001 e ISO 27701
Conheça os cursos de Segurança de Dados da Fundação Vanzolini.
Até o próximo!
Fontes:
istoedinheiro.com.br/seguranca-de-dados-brasil-e-o-6o-pais-com-mais-vazamentos-diz-pesquisa/
tiinside.com.br/24/08/2023/custos-de-violacao-de-dados-no-brasil-reduzem-para-r-640-milhoes/
A atuar de forma mais estratégica na gestão de dados, com foco na segurança e na privacidade. Ao conhecer a norma ISO 27701:2019 você aprenderá sobre padrões internacionais de proteção de dados, além de se preparar para apoiar organizações na adequação de processos para conformidade com a LGPD.
Veja tudo o que você vai aprender:
Obs.:
A realização deste curso está condicionada ao número mínimo de matrículas.
As vagas estão sujeitas à capacidade máxima da turma.
A manutenção preventiva, como componente crucial da gestão de riscos em ambientes de saúde, garante o funcionamento ideal dos equipamentos, minimizando o tempo de inatividade não planejado e o risco de falhas que podem levar a erros e comprometer a segurança do paciente.
A certificação ONA (Organização Nacional de Acreditação) desempenha um papel fundamental na gestão eficiente dos equipamentos. Ao estabelecer padrões rigorosos para a qualidade e segurança dos serviços de saúde, a ONA incentiva a adoção de práticas de manutenção preventiva.
Essa medida resulta em equipamentos mais confiáveis e em resultados mais precisos, o que se traduz em um atendimento mais seguro e eficaz para os pacientes.
Além disso, a manutenção preventiva pode levar a uma redução significativa nos custos operacionais e, ao prevenir falhas e prolongar a vida útil dos equipamentos, as organizações de saúde podem evitar gastos com reparos emergenciais e substituições prematuras.
Assim, a certificação ONA, ao promover a gestão eficiente dos recursos, contribui para a sustentabilidade financeira das organizações prestadoras de serviços de saúde.
Para saber mais sobre os benefícios da certificação ONA e como a manutenção preventiva impacta na segurança do paciente e na redução de erros, siga com a leitura!
De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2024, o Brasil registrou um aumento alarmante de 506% nos processos por erro médico, com 74.358 ações judiciais.
No entanto, infelizmente, o Brasil não é um caso isolado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 1 em cada 10 pacientes no mundo seja vítima de práticas que o colocam em risco. Ainda segundo a OMS, erros de diagnóstico são responsáveis por quase 16% dos danos evitáveis nos sistemas de saúde.
Nesse sentido, a insegurança no atendimento é um problema significativo de saúde, e uma de suas causas pode estar relacionada com a falta de equipamentos adequados e em bom funcionamento.
O cuidado com as pessoas e a segurança do paciente são pilares fundamentais para a qualidade dos serviços prestados em organizações de saúde.
Dentro desse contexto, a manutenção preventiva desempenha um papel essencial, pois tem como objetivo garantir o funcionamento adequado de equipamentos, minimizando falhas operacionais e reduzindo o risco de erros associados a defeitos técnicos.
Dessa forma, a manutenção preventiva envolve a realização periódica de inspeções, ajustes e substituições de peças antes que ocorra uma falha ou defeito nos equipamentos. Esse processo é essencial para garantir a segurança do paciente, que está – em geral – mais fragilizado física e emocionalmente.
Com equipamentos, sistemas e toda a infraestrutura da organização funcionando de forma correta, médicos, profissionais de saúde e pacientes têm melhores recursos à disposição, permitindo que o diagnóstico e o tratamento sejam mais precisos e eficientes.
Além disso, a manutenção preventiva contribui para:
Diante disso, podemos entender como a manutenção preventiva é um investimento que reflete na segurança do paciente, na eficiência operacional e na sustentabilidade financeira de hospitais, clínicas, laboratórios e outros serviços de saúde.
A acreditação é um processo voluntário pelo qual uma organização busca obter reconhecimento oficial de que ela atende a padrões e requisitos específicos de qualidade e segurança estabelecidos por uma entidade acreditadora reconhecida.
Sendo assim, a certificação ONA é uma acreditação específica, voltada para o segmento da saúde, que estabelece padrões e exige que hospitais e demais instituições de saúde adotem práticas eficientes para a gestão da manutenção de equipamentos, garantindo segurança e eficiência operacional.
Quando uma instituição de saúde passa pelo processo de acreditação, ela ganha em padronização, cumprimento às normas, qualidade, eficiência e sustentabilidade.
No quesito manutenção preventiva, a ONA e seus critérios têm um impacto positivo na gestão de equipamentos em organizações de saúde das seguintes formas:
De acordo com o documento EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES E O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO – Capacitação a distância, um material do Ministério da Saúde, “quando se fala em qualidade, é indiscutível a importância dos protocolos e certificações de conformidade baseados em normas (…)”.
Dessa forma, a certificação ONA se mostra fundamental, um guia importante, que sinaliza, indica e analisa os processos dentro de uma organização de saúde e, como um raio X, revela pontos de atenção e de melhoria.
Ao longo de todo o Manual de Acerditação, do Sistema Brasileiro de Acreditação, é citado a necessidade da criação de um ‘Programa de manutenção preventiva dos equipamentos e infraestrutura’.
Dessa maneira, a adoção de um programa de manutenção preventiva eficiente, alinhado às demais exigências da certificação ONA, traz benefícios significativos para a segurança do paciente e a gestão hospitalar:
Portanto, a manutenção preventiva, quando bem estruturada e alinhada aos padrões de qualidade como os da certificação ONA, é um componente essencial para garantir a segurança do paciente e minimizar erros médicos. Dessa forma, as organizações de saúde fortalecem sua capacidade de oferecer um atendimento seguro, eficaz e sustentável.
Para as organizações de saúde que desejam obter a certificação ONA, a Fundação Vanzolini é a parceira ideal.
A Fundação Vanzolini é pioneira em certificação no Brasil, referência no exterior e conta com mais de 400 auditores e especialistas no Brasil, América do Sul, Europa e Ásia. Em seu portfólio, possui mais de 70 normas de certificação nacional e internacional, entre elas, a Acreditação ONA.
Com o auxílio da Fundação Vanzolini, as organizações podem se preparar para o processo de acreditação e conquistar o selo de qualidade, segurança ao paciente, eficiência e sustentabilidade ONA.
Assim, com o respaldo, a experiência e o profundo conhecimento em certificações, a Fundação Vanzolini contribui, por meio da certificação ONA, para a melhoria dos serviços de saúde no Brasil.
Se você é gestor ou responsável pela qualidade de uma instituição de saúde, fale com nossos especialistas, conquiste um atendimento de excelência e ofereça mais segurança ao paciente.
Para saber mais sobre os benefícios da acreditação e conhecer as boas práticas de organizações de saúde que transformaram seus processos, visite nosso blog!
Para mais informações:
certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704
Comercial
(11) 9 6476-1498
Esse conteúdo foi útil para você? Para saber mais, assista ao webinar Estratégias em Saúde: Implantação de Indicadores e Gestão por Resultados com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Erros médicos crescem mais de 500% em um ano, aponta levantamento
Organização Mundial da Saúde alerta para erros médicos alarmantes
O impacto da Acreditação na Gestão de EquipamentosEQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES E O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO Capacitação a distância
O trânsito representa um dos maiores desafios globais de segurança pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,35 milhões de pessoas morrem anualmente por acidentes de trânsito no mundo e outras milhões sofrem lesões.
No Brasil, o total de mortes passou de aproximadamente 32 mil em 2019 para cerca de 34 mil em 2022, segundo os últimos dados disponíveis do Ministério da Saúde.
Diante dessa realidade alarmante que tira tantas vidas e desfaz outras tantas, como uma medida proativa e eficaz para reduzir acidentes, temos a ISO 39001 – norma internacional que estabelece requisitos para a gestão do trânsito, com o objetivo de mitigar os riscos e reduzir mortes e lesões.
Para saber mais sobre a ISO 39001 e os impactos dela na segurança viária, siga com a leitura!
O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de países com mais mortes em decorrência de acidentes de trânsito, segundo o relatório Status Report on Road Safety, da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os motociclistas são as principais vítimas nas vias e rodovias do país, seguidos pelos ocupantes dos automóveis e pedestres. A faixa etária mais vulnerável está entre 20 e 59 anos.
No mundo, 1,35 milhões de pessoas morrem anualmente por acidentes de trânsito, segundo a OMS, o que corresponde a uma vida a cada 24 segundos.
Além das vidas que são interrompidas, das famílias que são destruídas, a falta de segurança viária deixa sequelas na economia.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que o Brasil gaste cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), por volta de R$ 220 bilhões, com acidentes de trânsito.
A ISO 39001 é uma norma internacional, publicada em 2012 pela ISO Internacional, que ganhou uma versão brasileira da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) em 2015 e estabelece os requisitos para um Sistema de Gestão da Segurança Viária (SGSV).
O SGSV pode ser desenvolvido e implementado por organizações e profissionais do setor público e privado, incluindo:
Dessa forma, o Sistema de Gestão da Segurança Viária, proposto pela ISO 39001, engloba uma série de elementos interconectados, como a definição de políticas e objetivos de segurança viária, a avaliação e controle de riscos, a capacitação de colaboradores, o monitoramento e análise de dados e também a melhoria contínua dos processos.
Com isso, a implementação da ISO 39001 não apenas contribui para a redução do número e da gravidade dos acidentes de trânsito, mas também gera uma série de outros benefícios, como a melhoria da fluidez do tráfego, a redução dos custos com seguros e indenizações, o aumento da satisfação dos usuários das vias e o fortalecimento da imagem e da reputação da organização.
Para que os benefícios acima sejam alcançados, a ISO estabelece requisitos como:
A ISO 39001 ganha ainda mais eficácia quando integrada com outras normas de qualidade e segurança. Embora tenha a especificidade de tratar das diretrizes para segurança viária, a 39001 pode ser aplicada em conjunto com a ISO 9001 (Gestão da Qualidade) e ISO 45001 (Saúde e Segurança no Trabalho), por exemplo.
Além disso, outro ponto importante é que a ISO 39001 pode ser adotada por empresas de qualquer setor e tamanho, e não apenas relacionadas ao trânsito ou transportes.
Organizações de outros setores que não tenham uma interação direta com o trânsito podem implementar a norma para segurança de seus colaboradores no trânsito interno e recomendar que seus fornecedores adotem a ISO 39001, gerando um efeito em cadeia.
Assim, com a criação dessa cultura de segurança viária, a ISO 39001 passará a ser uma ferramenta tão comum em gestão empresarial quanto a ISO 9001.
Em 2022, a Way-306 Concessionária da Rodovia MS-306 foi a primeira Concessionária de Rodovias do Brasil certificada com acreditação internacional da norma ISO 39001.
“A Certificação da ISO 39001 foi uma decisão estratégica da empresa para promover a segurança viária, tanto na atividade do nosso trabalho diário, que é a rodovia, como no deslocamento dos nossos profissionais. O Sistema de Gestão de Segurança Viária é uma ferramenta importantíssima, com o objetivo de reduzir e, se possível, eliminar a incidência e o risco de lesões graves, e até a morte, em acidentes de trânsito provocados durante o trabalho”, declarou, à época, o presidente da Way-306, Paulo Nunes Lopes.
Para que a empresa citada no exemplo acima pudesse conquistar a certificação, foi preciso contar com o engajamento de todos os colaboradores. E, infelizmente, esse é um dos principais desafios quando se trata de adoção da norma e segurança viária: a falta de comprometimento das pessoas.
No entanto, o futuro traz também boas perspectivas, como as novas tecnologias e inovações para a gestão da segurança no trânsito, que podem tornar as ações mais eficientes.
Por fim, vale destacar ainda que a ISO 39001 contribui para políticas públicas voltadas à mobilidade urbana e com as metas globais de segurança viária, como é o caso da Década de Ação pela Segurança no Trânsito (2011 – 2020), promovida pela ONU.
A ISO 39001 pode reduzir acidentes de trânsito, melhorar a segurança viária e ajudar organizações a implementar práticas eficazes de gestão de riscos no trânsito. A norma tem relevância para empresas de transporte, órgãos públicos e outras entidades que lidam com mobilidade e segurança no trânsito.
Para as organizações que desejam implementar a ISO 39001 e conquistar a certificação viária, a Fundação Vanzolini oferece todo suporte necessário. Pioneira em certificação no Brasil e referência no exterior, a Vanzolini conta com mais de 400 auditores e especialistas no Brasil, América do Sul, Europa e Ásia, e um portfólio com mais de 70 normas de certificação nacional e internacional.
Por meio da ISO 39001, sua empresa pode:
Conte com a Fundação Vanzolini e dê um importante passo para preservar a integridade e a segurança dos seus colaboradores.
Para mais informações:
certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704
Comercial
(11) 9 6476-1498
Fontes:
O que explica a nova alta de mortes no trânsito do Brasil
Mais de 1,3 milhão de pessoas morrem no trânsito em todo o mundo
A realidade da segurança viária
Três morrem por hora no trânsito no Brasil; veja quem corre mais risco
Ranking trágico: Brasil é 3º país que mais registra mortes no trânsito
A cada 24 segundos, uma vida é perdida no trânsito
Brasil é o 4º no mundo com mais mortes no trânsito
Ferramentas essenciais nos serviços de saúde, as certificações atestam a conformidade das instituições com padrões rigorosos de qualidade e segurança.
As certificações funcionam como um selo de garantia, comprovando o compromisso de hospitais, clínicas, laboratórios e outros serviços de saúde em oferecer atendimento de excelência. Elas promovem a confiança não apenas dos pacientes, mas também da equipe médica e da comunidade em geral.
Nesse contexto, a busca pelo cumprimento das normas que levam à certificação resulta em benefícios significativos, como a melhoria contínua, a eficiência operacional, o engajamento da equipe e o fortalecimento da credibilidade da instituição de saúde.
Para entender como as normas e certificações impactam a gestão hospitalar, continue a leitura!
A ISO 9001 e a ONA são duas certificações essenciais para a padronização de processos e para a busca contínua pela qualidade nos serviços de saúde. Ambas desempenham um papel fundamental na otimização dos fluxos de trabalho e na redução de erros médicos. Confira as características de cada uma e como elas contribuem para a melhoria dos serviços de saúde:
A ISO 9001 é um sinônimo de excelência e confiabilidade, demonstrando ao mercado que a instituição de saúde possui um sistema formal de gestão da qualidade. Esse sistema está alinhado aos mais rigorosos padrões reconhecidos internacionalmente.
Os requisitos da ISO 9001 estabelecem diretrizes claras para o planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e para a gestão do relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores. Como resultado, ela eleva o nível das entregas e melhora a experiência de todos os envolvidos na organização.
Já a ONA (Organização Nacional de Acreditação) é uma certificação focada especificamente nos serviços de saúde. Sua metodologia leva à implementação de padrões de excelência reconhecidos mundialmente, baseados na melhoria contínua dos protocolos de qualidade, segurança e saúde. A acreditação ONA proporciona benefícios significativos, tais como:
Essas certificações não apenas garantem a conformidade com padrões elevados, mas também impulsionam a qualidade, a segurança e a eficiência nas operações dos serviços de saúde.
Ao implementar os requisitos da ISO 31000, uma organização de saúde se prepara para crescer de forma sustentável, ao mesmo tempo em que se protege contra ameaças em um ambiente cada vez mais complexo e desafiador.
Com base em diretrizes globais, a norma oferece técnicas eficazes de gestão, promove a saúde e segurança no trabalho, e incentiva o envolvimento ativo das pessoas na prevenção e redução de possíveis danos.
A ISO 31000 segue o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), uma metodologia que visa à melhoria contínua do sistema de gestão de riscos, prevenindo desperdícios e aprimorando a alocação de recursos. Os passos dessa metodologia são:
Ao adotar a ISO 31000, as organizações de saúde não apenas mitigam riscos, mas também criam um ambiente mais seguro e eficiente, promovendo uma gestão proativa e focada na melhoria contínua.
Em um mundo cada vez mais digitalizado, os mecanismos de segurança da informação e proteção de dados se tornaram essenciais para as organizações.
No setor de saúde, isso não é diferente; os espaços de atendimento também precisam adotar protocolos rigorosos para prevenir ataques cibernéticos e o vazamento de informações sensíveis.
A ISO 27001 estabelece um sistema de gestão da segurança da informação eficaz, com requisitos internacionais que ajudam as instituições de saúde a preservar a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações, além de se protegerem contra riscos cibernéticos.
Com essa norma, amplamente reconhecida no mundo inteiro, as organizações podem criar uma estrutura robusta para lidar com as ameaças digitais.
Os perigos digitais são uma realidade cada vez mais presente. Em 2022, 70% das empresas sofreram ataques que sequestram dados de seus sistemas.
Diante desse cenário, torna-se imperativo implementar os requisitos da ISO/IEC 27001, que orientam a operação, monitoramento, manutenção e melhoria contínua do sistema de gestão da segurança da informação.
Essa norma não apenas protege as organizações, mas também fortalece a confiança das partes interessadas, reduz os riscos associados à segurança da informação e promove a conscientização sobre o uso responsável dos dados.
A ISO 14001 aborda práticas sustentáveis e é uma excelente ferramenta para adotar uma postura ambientalmente responsável, impulsionar a agenda ESG (ambiental, social e de governança) e conquistar importantes vantagens competitivas no mercado.
Por meio de requisitos técnicos específicos, a norma oferece diretrizes para que as instituições de saúde identifiquem seus impactos ambientais, estabeleçam metas claras, desenvolvam planos de ação eficazes, capacitem suas equipes para uma implementação bem-sucedida e monitorem continuamente suas estratégias. O objetivo é a melhoria contínua dos processos e resultados, com ênfase na sustentabilidade.
Entre os resultados alcançados com a adoção da ISO 14001, destaca-se a eficiência energética, que não só contribui para a preservação do meio ambiente, mas também reduz os custos operacionais da instituição.
Outro benefício significativo é a gestão de resíduos, que diminui o impacto ambiental e os danos à comunidade, promovendo uma operação mais responsável e alinhada com as melhores práticas ambientais.
Como vimos, as certificações — cada uma dentro de sua área de especialização — desempenham um papel fundamental na melhoria da qualidade nos espaços de saúde. No entanto, suas contribuições vão além da simples aplicação das diretrizes das normas, reverberando em pontos estratégicos que são cruciais para a excelência hospitalar.
Um desses pontos é o incentivo aos treinamentos dos colaboradores, fundamentais para conquistar as certificações, promovendo, assim, uma cultura de aprendizado e motivação entre os profissionais.
Além disso, as certificações garantem que as instituições de saúde estejam alinhadas às regulamentações da Anvisa e do Ministério da Saúde, assegurando um serviço que prioriza a segurança de pacientes, familiares e colaboradores.
Essas ações e os posicionamentos proporcionados pelas certificações — que englobam qualidade, transparência, ética, segurança e sustentabilidade — resultam em uma diferenciação significativa da organização no mercado e na sociedade, gerando credibilidade e fortalecendo a reputação hospitalar.
Por fim, fica claro o papel das certificações como ferramentas estratégicas e essenciais para a gestão hospitalar, impulsionando a qualidade, segurança, inovação e eficiência dos serviços.
A busca por certificações demonstra o compromisso da instituição em oferecer o melhor atendimento, consolidando sua posição como referência no setor de saúde e contribuindo para a competitividade e confiança de pacientes e stakeholders.
Se você deseja implementar as normas e conquistar as certificações em sua instituição, saiba mais sobre certificações hospitalares no site da Fundação Vanzolini e conheça nossos cursos e treinamentos sobre qualidade e gestão na saúde.
Até o próximo!
Para mais informações:
certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704
Comercial
(11) 9 6476-1498
Entenda como a tecnologia Blockchain está transformando a segurança e a transparência das operações logísticas, garantindo mais eficiência e confiança no setor.
O Blockchain tem revolucionado diversas indústrias e o setor logístico não é exceção. Ao oferecer um sistema imutável e transparente para o registro de dados, essa tecnologia vem aumentando significativamente a segurança das operações logísticas e a confiança entre fornecedores e consumidores.
Segundo uma pesquisa da PwC, o uso do Blockchain no setor logístico pode reduzir fraudes em até 80% e aumentar a eficiência das cadeias de suprimentos em 40%. Além de garantir um acompanhamento preciso e seguro, o Blockchain também oferece mais agilidade e diminui a dependência de intermediários.
Neste artigo, você vai descobrir como essa inovação está transformando o mercado, garantindo maior rastreabilidade e transparência em cada etapa do processo.
A aplicação dessa tecnologia é relativamente nova, mas seu impacto em setores como o logístico já é notável. Ela possibilita um ambiente de confiança entre as partes envolvidas, permitindo que todos os dados sejam registrados de maneira imutável e acessível.
Nas operações logísticas, esse registro descentralizado contribui diretamente para o controle e a segurança de cada etapa do transporte.
Blockchain é um sistema de registro distribuído, que garante a imutabilidade dos dados, tornando-o ideal para rastrear transações e processos logísticos de forma segura. Esse sistema é composto por blocos de dados que, uma vez registrados, não podem ser alterados ou excluídos.
Cada bloco contém informações validadas e compartilhadas entre todos os participantes da rede, o que significa que qualquer tentativa de modificação seria imediatamente detectada. Essa característica torna o Blockchain extremamente confiável para o controle de informações sensíveis, como o trajeto e a condição de mercadorias.
Na logística, o Blockchain permite registrar cada etapa do transporte de mercadorias, desde a produção até a entrega, assegurando que todas as informações sejam visíveis e seguras para todos os participantes da cadeia.
Cada transação é registrada em tempo real, formando um histórico detalhado e acessível para todos os envolvidos. Isso reduz erros humanos e inconsistências nos registros, além de aumentar a confiança entre fornecedores, transportadoras e clientes finais.
Por exemplo, em uma cadeia de suprimentos que utiliza Blockchain é possível verificar se a mercadoria foi mantida na temperatura adequada durante todo o trajeto, assegurando sua qualidade ao chegar ao destino.
Os benefícios desse sistema para a segurança são evidentes, especialmente em operações logísticas que envolvem diversos players e movimentação de grandes volumes de mercadorias.
Abaixo, destacamos dois dos principais pontos em que o Blockchain se mostra crucial para a segurança.
Com esse sistema, todas as partes envolvidas podem acompanhar em tempo real a localização e o status dos produtos, o que reduz significativamente o risco de roubo ou perda de mercadorias.
A imutabilidade dos registros impede que dados sejam adulterados, oferecendo uma visão clara do status de cada item. Esse acompanhamento instantâneo permite identificar possíveis anomalias antes que problemas maiores ocorram, como a interrupção de um carregamento ou um atraso inesperado.
Como todos os dados registrados em um Blockchain são imutáveis, não é possível adulterar ou manipular informações, garantindo mais segurança e confiabilidade no processo logístico.
Em setores sensíveis, como o transporte de alimentos ou medicamentos, a integridade dos dados é crucial. Assegurar que as informações registradas permaneçam intactas, dificultando tentativas de fraude ou adulteração, é crucial.
E é essa função tecnológica que aumenta a credibilidade dos processos, tanto para os fornecedores quanto para os clientes.
Além da segurança, o Blockchain também se destaca por oferecer transparência total nas operações logísticas, permitindo que cada etapa do processo possa ser visualizada e validada por todos os participantes da cadeia, eliminando a necessidade de intermediários para validar transações, aumentando, assim, a eficiência.
Cada movimento realizado no transporte de mercadorias é registrado e pode ser consultado por todas as partes. Isso inclui desde a data e o horário de saída de um depósito até a chegada ao destino final, permitindo uma visão clara e detalhada de todo o processo.
Por exemplo, estas são algumas informações cruciais que podem ser monitoradas:
Essa visibilidade total facilita a identificação de problemas ou gargalos, garantindo que o fluxo logístico ocorra sem interrupções e de maneira eficaz.
Com a tecnologia, é possível eliminar intermediários e automatizar processos, aumentando a transparência e reduzindo custos, ao mesmo tempo em que melhora a eficiência das operações de logística na era digital.
A automatização de etapas como o pagamento de fretes e a verificação de recebimento de mercadorias também contribui para minimizar erros e acelerar o tempo de resposta.
Além disso, a diminuição da dependência de terceiros resulta em menos custos administrativos e operacionais, agilizando o transporte e reduzindo o preço final das mercadorias.
O Blockchain vem revolucionando as operações logísticas, oferecendo um sistema seguro, transparente e eficiente para o gerenciamento de dados e rastreamento de mercadorias.
À medida que mais empresas adotam essa tecnologia, é provável que vejamos um aumento significativo na confiança entre fornecedores e consumidores, bem como uma redução de fraudes e perdas.
A utilização do Blockchain também deve continuar evoluindo, trazendo novos níveis de automação e integração com outros recursos tecnológicos, como a Internet das Coisas (IoT).
O Blockchain está transformando a forma como as operações logísticas são gerenciadas, trazendo um novo nível de segurança e transparência para toda a cadeia de suprimentos. A adoção dessa tecnologia promete um futuro mais eficiente, seguro e confiável para o setor logístico.
Se você quer se especializar no assunto, conheça o curso Logística e Supply Chain com Ênfase em Ferramentas Analíticas e Novas Tecnologias. Você vai aprender a transformar dados em estratégias e aplicar tecnologias como Inteligência Artificial, Blockchain e (IoT) para solucionar problemas complexos e garantir a competitividade das empresas. Inscreva-se e faça sua carreira dar um salto para o futuro. Para mais informações:
Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast Da teoria à prática: Logística com tecnologia, com especialistas da Fundação Vanzolini.
Esse conteúdo foi útil para você? Leia mais sobre o assunto no nosso blog:
Como as ferramentas analíticas estão sendo aplicadas na logística?
Supply Chain: o futuro da logística na era digital
Conheça a Logística e Supply Chain, seus desafios e soluções
Fontes:
Blockchain contribui para transparência e segurança do setor de logística
Como o blockchain coopera na transparência e segurança do setor logístico?
Blockchain na logística traz segurança à linha de produção
Blockchain e Indústria 4.0: Impulsionando a Transformação Digital com transparência e segurança
O que é a tecnologia blockchain?
A Inteligência Artificial (IA) está por toda parte. Sem perceber, interagimos com essa tecnologia de dados a todo momento e, justamente por isso, o uso da Inteligência Artificial deve ser permeado pela ética.
Do streaming de filmes aos aplicativos de banco, as ferramentas da Inteligência Artificial usam informações pessoais e organizacionais e estão no “comando dos comandos”.
Diante disso, a Inteligência Artificial não pode ser aplicada de forma indiscriminada, e a ética, que dentre muitas definições, “é a investigação geral sobre aquilo que é bom“, segundo, G. E. Moore, deve reger seu uso, para que possamos usufruir de seus benefícios, sem danos.
Quando a IA foge da ética, as empresas podem sofrer com penalidades judiciais, prejuízos econômicos e perda de credibilidade no mercado. Mas, como fazer da ética uma prática e garantir o respeito a ela no uso da Inteligência Artificial? Acompanhe a leitura e descubra!
A Inteligência Artificial é uma tecnologia que possibilita que computadores e máquinas resolvam problemas a partir da inteligência humana. Ou seja, trata-se de uma tecnologia capaz de realizar tarefas que, de outro modo, necessitariam da inteligência ou intervenção humana.
Sozinha ou combinada com outros recursos tecnológicos, como sensores, geolocalização e robótica, a IA tem a capacidade de fazer uma máquina funcionar, inspirada no comportamento humano.
Como exemplos do uso da IA, temos as plataformas de streaming, os aplicativos de banco, as assistentes digitais, a orientação por GPS, os veículos autônomos, as ferramentas generativas de IA (como o Chat GPT) e as ferramentas de gestão de projetos.
Uma coisa não exclui – e nem deve – a outra. Para que a tecnologia seja benéfica para pessoas e empresas, ela precisa ser permeada pela ética. Caso contrário, em vez de ter seu papel inovador e revolucionário, o avanço tecnológico agride, expõe, segrega e exclui. Uma maneira de fazer a ética presente no uso e no desenvolvimento da Inteligência Artificial é por meio da educação.
Dessa forma, promover o aprendizado de ética na formação do profissional em tecnologia é uma maneira de colaborar com a prevenção de possíveis desvios de rota que podem surgir na carreira.
Afinal, a pressão por resultados é grande, mas o dever com a ética e a responsabilidade com o uso das ferramentas tecnológicas deve ser maior.
A velocidade surpreendente no avanço da tecnologia tem colocado em xeque muitas vezes a ética. No entanto, uma prática ética é essencial para garantir que as tecnologias não visem apenas o lucro, mas que sejam também socialmente responsáveis.
De acordo com uma reportagem publicada na Forbes, 96% das pessoas consideram que a IA deve ser ética e responsável, e a pesquisa realizada pela Prosper Insights & Analytics mostrou que 26,8% dos adultos norte-americanos ainda precisam se adequar às medidas de segurança digital.
Assim, a responsabilidade no uso da Inteligência Artificial de hoje e do futuro deve envolver sociedade civil, empresas e governos, para promover justiça, privacidade e segurança, e também evitar preconceitos nas aplicações tecnológicas.
Para que haja tecnologia e sociedade do futuro, é preciso que as ações éticas sejam tomadas agora.
Como forma de gerenciar o uso da IA, os estudiosos têm usado o Relatório Belmont como uma diretriz para orientar os princípios éticos dentro da pesquisa experimental e desenvolvimento de algoritmos.
Para ajudar nas pesquisas, experimentos e práticas com a IA, destacamos três princípios importantes extraídos do Relatório Belmont:
– Respeito pelas pessoas: reconhece a autonomia dos indivíduos e espera que os pesquisadores protejam as pessoas com autonomia reduzida, como pessoas com enfermidade, incapacidade mental e restrições de idade.
Aqui, trata-se, sobretudo, da ideia de consentimento. Desse modo, as pessoas devem estar cientes dos possíveis riscos e benefícios de qualquer experimento do qual façam parte.
– Beneficência: princípio de “não fazer mal”, pois sendo uma tecnologia baseada no comportamento humano, pode replicar vieses em torno de raça, gênero, política, entre outros.
E a ética deve impedir que haja o preconceito por parte dos mecanismos da IA, para fazer o bem e melhorar o cenário para todos.
– Justiça: princípio que trata de problemas como justiça e igualdade.
Para que o avanço da Inteligência Artificial possa gerar benefícios significativos para pessoas e empresas, além dos princípios citados acima, a legislação brasileira dispõe de responsabilidades na esfera civil e criminal. Veja só:
– Responsabilidade Civil:
A legislação brasileira prevê a responsabilização objetiva, baseada no risco da atividade desenvolvida, nos termos do artigo 927 do Código Civil. Nesse caso, a responsabilidade recai sobre o desenvolvedor, proprietário ou usuário do sistema de IA, dependendo das circunstâncias do caso.
No entanto, vale destacar que a responsabilidade civil pode ser afastada, caso haja provas de que o dano foi causado por culpa exclusiva da vítima ou de terceiros.
– Responsabilidade Criminal:
A responsabilidade criminal diz respeito a casos envolvendo IA que apresentam desafios relacionados à culpabilidade e à intenção. Assim, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, a responsabilidade penal é subjetiva e exige a comprovação da culpa ou dolo do agente.
Em situações envolvendo IA, pode ser difícil atribuir culpa a um sistema autônomo. Desse modo, é fundamental avaliar a participação humana na criação, controle e monitoramento da IA.
– Marco Civil da Internet e Proteção de Dados:
No Brasil, temos também o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) e a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), leis que estabelecem diretrizes para o uso responsável e seguro da tecnologia, incluindo a inteligência artificial.
Os textos preveem a necessidade de consentimento, transparência, segurança e prestação de contas no tratamento de dados pessoais, o que impacta diretamente na responsabilidade relacionada à IA.
Quando uma empresa – ou uma pessoa – não cumpre com a legalidade, ela pode sofrer com ações legais e multas, comprometendo sua credibilidade e seu bolso.
De acordo com o artigo Ethics can’t be delegated (A Ética não pode ser delegada, em tradução livre), a responsabilidade em relação à IA deve envolver todo o time e, inclusive, a liderança. Para que a ética esteja presente na tecnologia e nos seus resultados, todas as pessoas devem compartilhar da mesma visão e dos mesmos valores. Veja a seguir alguns dados do estudo sobre a utilização da IA nas organizações:
Diante desse contexto e pensando em colaborar para construção de um futuro tecnológico responsável, a Fundação Vanzolini, em parceria com a IEEE Standards Association, organizou um treinamento exclusivo na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), de 19 a 22 de agosto de 2024.
O encontro foi uma oportunidade para profissionais que desejam se destacar na avaliação ética de Sistemas Inteligentes Autônomos (AIS). Essa certificação é essencial para garantir que a Inteligência Artificial seja utilizada de maneira ética, abordando questões como privacidade, transparência e responsabilidade.
A IEEE Standards Association é a maior organização profissional técnica dedicada ao avanço da tecnologia para o benefício da humanidade, com uma vasta gama de publicações, conferências e atividades educacionais.
Pioneira na certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade no Brasil, a Fundação Vanzolini é reconhecida por sua excelência em diversas áreas, incluindo Construção Civil, Saúde, Segurança da Informação, Sustentabilidade, Alimentação e Gestão da Qualidade.
Juntas, as organizações visam integrar princípios éticos no design e implementação de sistemas autônomos, aumentando não só a confiança pública nas tecnologias emergentes, mas também assegurando que essas inovações contribuam positivamente para a sociedade como um todo.
Tecnologia sem ética, é tecnologia sem futuro.
Até o próximo!
Fontes:
Quando o assunto é tecnologia, o estudo de ética é necessário
Responsabilidade Civil e Criminal em Caso de Inteligência Artificial
Responsabilidade ética no uso da Inteligência Artificial
Saiba como a Acreditação ONA atua no aperfeiçoamento de aspectos ligados à gestão dos padrões brasileiros de qualidade e segurança em saúde, oferecendo métodos rigorosos para garantia da qualidade de forma integral.
Quem busca por cuidados médicos espera receber diagnóstico certo e tratamento adequado, mas, muitas vezes, a realidade é diferente. Os erros de diagnóstico são mais comuns do que se imagina e afetam, diretamente, a segurança dos pacientes.
De acordo com estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizado em 150 países, 2,6 milhões de pessoas morrem, anualmente, por erros médicos no mundo.
Como forma de aprimorar o diagnóstico e oferecer ambientes de saúde mais seguros e confiáveis, profissionais de saúde, gestores hospitalares e clínicos podem contar com as certificações de qualidade e segurança, como a Acreditação ONA, em seus estabelecimentos.
A certificação é uma ferramenta importante para o aprimoramento do diagnóstico e para a proteção dos pacientes. Veja neste artigo como a Acreditação ONA fortalece as práticas de segurança e ajuda a reduzir erros diagnósticos, melhorando o cuidado integral.
Segundo levantamento feito pela Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e da Segurança do Paciente (Sobrasp), com base em informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2022, o Brasil registrou 292 mil incidentes envolvendo falhas na assistência à saúde.
Desse total, 6 mil foram classificados na categoria “never events” (ou eventos que nunca podem acontecer), situações que levam o paciente à morte ou a ter graves sequelas.
No mundo, de acordo com pesquisa da OMS, 2,6 milhões de pessoas morrem, anualmente, por erros médicos no mundo e esse estudo mostrou, ainda, que 40% dos pacientes que recebem tratamento ambulatorial sofrem os efeitos de erros médicos. Muitas dessas pessoas vivem em situação de baixa renda.
Diante desses números alarmantes, fica evidente a necessidade de melhoria e aprimoramento do diagnóstico e das condições de espaços de saúde para a garantia de segurança e proteção do paciente.
Algumas medidas vêm sendo tomadas por órgãos públicos e privados para mudar esse quadro. Uma delas é o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), criado pelo Governo Federal, para contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional.
A iniciativa propõe ações para a promoção de um ambiente seguro e conta com portarias previstas na legislação para conformação hospitalar, dentre outras premissas para mitigar erros na assistência à saúde.
O Dia Mundial da Segurança do Paciente, comemorado no dia 17 de setembro, é outro exemplo de iniciativa que chama atenção para a proteção das pessoas nos espaços hospitalares.
Este ano, o tema destaca a importância crítica do diagnóstico correto e oportuno para garantir a segurança do paciente e melhorar os resultados de saúde.
Para somar nesta rede de proteção, temos as certificações hospitalares, como a Acreditação ONA, com foco na segurança e na experiência de pacientes e colaboradores. Veja a seguir como a Acreditação ONA pode colaborar com a precisão nos diagnósticos e com melhores práticas em hospitais e clínicas.
A Organização Nacional de Acreditação (ONA) é responsável pelo desenvolvimento e gestão dos padrões brasileiros de qualidade e segurança em saúde.
Desde 1999, a ONA atua para que as instituições de saúde no Brasil adotem práticas de gestão e assistenciais que levem à melhoria do cuidado para o paciente.
Para isso, conta com a metodologia ONA, um processo voluntário que certifica instituições de saúde na implementação de padrões de excelência reconhecidos internacionalmente.
Os requisitos da acreditação tratam da gestão e da operação de processos a partir da melhoria contínua dos protocolos de qualidade, de segurança e de saúde.
“Além de sermos uma referência nacional, os padrões ONA são reconhecidos internacionalmente. Somos membros da International Society for Quality in Health Care (ISQua), atuando ao lado de instituições que promovem a qualidade da saúde em países do mundo inteiro”, destaca doutor Fábio Leite Gastal, presidente da ONA.
A certificação ONA pode ser aplicada em diversos serviços de saúde, como:
Além disso, a certificação ONA também pode ser aplicada em serviços relacionados, como processamento de roupas, dietoterapia, serviços de esterilização e de reprocessamento de materiais e serviços de manipulação de drogas antineoplásicas ou dietas parenterais.
Dentro desse contexto, a Acreditação ONA e a segurança do paciente estão intimamente ligadas, especialmente no que diz respeito à precisão no diagnóstico, pois a segurança do paciente envolve uma série de práticas e processos que visam evitar erros e danos durante o cuidado, e, para isso, a precisão no diagnóstico é um elemento crítico para garantir essa segurança.
Quando uma instituição de saúde busca a Acreditação ONA, ela se compromete a implementar sistemas rigorosos de gestão de qualidade, que abrangem desde o treinamento da equipe até a padronização de procedimentos diagnósticos.
Isso significa que profissionais de saúde devem seguir protocolos padronizados claros e baseados em evidências para realizar diagnósticos, reduzindo o risco de erros. Isso inclui desde a coleta correta de informações, o uso adequado de exames complementares, até a integração eficiente das equipes médicas. Esses procedimentos têm o objetivo de reduzir a ocorrência de diagnósticos errados ou imprecisos.
A precisão no diagnóstico é fundamental, pois um erro nesse processo pode levar a tratamentos inadequados ou atrasos na intervenção, comprometendo a saúde e a segurança do paciente.
A Acreditação ONA também incentiva o uso de tecnologias avançadas e práticas de melhoria contínua, que auxiliam na identificação precoce de doenças e no tratamento correto desde o início.
Ao implementar essas normas, as instituições reduzem falhas de comunicação, promovem uma melhor gestão de riscos e garantem que os pacientes recebam cuidados mais seguros e de alta qualidade.
Dessa forma, a Acreditação ONA contribui diretamente para a segurança do paciente, ao garantir que os diagnósticos sejam realizados com mais precisão, minimizando riscos e promovendo um atendimento eficaz e seguro.
De acordo com a OMS, fatores sistêmicos, como vulnerabilidades organizacionais, predispõem a erros de diagnóstico, incluindo falhas de comunicação entre profissionais de saúde ou profissionais de saúde e pacientes, cargas de trabalho pesadas e trabalho em equipa ineficaz.
Já os fatores cognitivos envolvem treinamento e experiência do médico, bem como predisposição a preconceitos, fadiga e estresse. Essas questões podem ser sanadas por meio de padrões, avaliação e melhoria nos processos propostos pelas normas e certificações.
Como vimos acima, a Acreditação ONA é uma conformação que abrange todo o espectro voltado à assistência à saúde, oferecendo padrões e métodos rigorosos para garantia da qualidade de forma integral.
Dessa maneira, a ONA tem o papel de assegurar a qualidade e segurança nos serviços de saúde, com foco em critérios rigorosos, que vão do atendimento até o diagnóstico.
Como aplicação prática e seus efeitos no dia a dia do atendimento à saúde, temos o exemplo das mais de 200 Unidades Básicas de Saúde de São Paulo, certificadas com Acreditação ONA, por meio do suporte da Fundação Vanzolini.
No ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde contou com a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e com a Fundação Vanzolini, instituições que têm a melhoria contínua da qualidade e segurança dos serviços de saúde no Brasil como uma das premissas, para acreditar as Unidades Básicas de Saúde de São Paulo.
Intitulado Projeto SMS, a licitação conquistada pela Vanzolini prevê a avaliação seguindo a metodologia da ONA das 465 UBSs do Município, em 2024.
Para Angelina Francisco, avaliadora líder e responsável técnica do projeto, “o resultado deste projeto está no benefício que essas transformações trazem para os profissionais e pacientes.
Ao garantir um processo seguro na assistência, não apenas a UBS como instituição é fortalecida, mas também a comunidade que confia nela para cuidar de sua saúde. O compromisso em priorizar a segurança e o bem-estar dos pacientes certamente fará diferença na vida de muitas pessoas”.
Por fim, vale ressaltar que os espaços de saúde, sejam hospitais, clínicas ou laboratórios, ao contarem com a certificação ONA, ganham em:
Como você pôde ver, a Acreditação ONA incentiva o uso de tecnologias modernas e o aprimoramento contínuo dos processos, o que também contribui para um diagnóstico mais seguro.
Ferramentas de apoio à decisão clínica, sistemas de gestão da informação e a promoção de uma cultura organizacional voltada para a qualidade são alguns dos recursos que ajudam a aumentar a precisão no diagnóstico.
Ou seja, a Acreditação ONA contribui para a melhoria dos processos dentro das instituições de saúde, colaborando para que o diagnóstico seja realizado de maneira segura, com o menor risco de erros, e que os pacientes recebam o tratamento mais adequado, promovendo uma assistência de saúde de excelência.
Então, se você é um profissional da área da saúde, gestor de hospital ou responsável por uma clínica ou laboratório e deseja garantir proteção ao seu paciente por meio de requisitos internacionais de segurança, saiba que pode contar com as soluções de certificação de qualidade oferecidas pela Fundação Vanzolini.
Para mais conteúdos relacionados à ONA, acesse o blog da Fundação Vanzolini e conheça também nossos treinamentos especializados.
Até o próximo!
Fontes:
2,6 milhões de pessoas morrem por erros médicos no mundo