Fundação Vanzolini

Conheça o Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI): um conjunto de políticas, processos e controles que gerencia a segurança da informação nas organizações.

O objetivo de um SGSI é proteger a confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação, garantindo que os ativos de informação sejam adequadamente protegidos contra ameaças e vulnerabilidades.

Ou seja, em um mundo em que os dados são o coração dos negócios, ter uma Gestão do Sistema de Segurança da Informação eficiente e atualizado é uma iniciativa vital para as empresas.

Acompanhe o artigo que preparamos sobre o tema e conheça os principais fundamentos da Segurança da Informação, suas vantagens e como os profissionais podem se capacitar para atuar na gestão e segurança dos dados.

Segurança da informação e seus principais componentes

A Segurança da Informação tem como objetivo minimizar os riscos de ameaças físicas e digitais, proteger e assegurar o ciclo de vida dos dados de uma organização.

Desse modo, sua função é manter a salvo as informações – verdadeiras preciosidades estratégicas corporativas do mundo atual -, afastando-as de possíveis ataques cibernéticos.

Então, quando falamos em um Sistema de Segurança da Informação eficiente, devemos considerar seus cinco componentes principais: confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade e legalidade.

Dentro desse sistema, cada componente representa um objetivo essencial de cibersegurança e desempenha uma função na proteção integral de dados.

Veja só:

Confidencialidade

O primeiro item é a confidencialidade, que inclui as medidas desenvolvidas para proteger os dados contra a divulgação e o acesso não autorizado.

Aqui, o principal objetivo é garantir que as informações confidenciais fiquem em sigilo e que estejam disponíveis, somente, para pessoas autorizadas.

Como recurso, nesse contexto, existe a criptografia, que pode evitar incidentes, como ataque de hackers, e garantir o requisito básico da confiabilidade da segurança da informação.

Integridade

Como segundo componente da Segurança da Informação temos a integridade, que está relacionada à proteção contra modificações não autorizadas, por exemplo, adicionar, excluir ou alterar de dados.

A integridade como fundamento da Segurança da Informação foi desenvolvida para garantir que os dados não tenham sido modificados de maneira maliciosa e, assim, possam ser considerados confiáveis.

Disponibilidade

A disponibilidade é o item que tem como função proteger a funcionalidade dos sistemas de suporte. Dessa forma, a disponibilidade deve garantir que os dados estejam disponíveis no momento desejado para as pessoas autorizadas.

Para isso, é essencial que os sistemas de computação, controles de segurança e canais de comunicação estejam funcionando corretamente, o que pode ser garantido quando há uma boa gestão.

Autenticidade

Aqui temos a autenticidade, essencial para garantir que uma informação seja verdadeira e que não tenha sido modificada por terceiros não autorizados. Ou seja, a autenticidade diz respeito a informações vindas de fonte confiável.

Nos Sistemas de Segurança da Informação, é essencial impedir falsificações e, para isso, todas as ações realizadas devem ser rastreadas.

Legalidade

Por fim, temos o componente da legalidade com base na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que visa garantir que todas as regras legais sejam cumpridas pelas organizações, evitando multas, danos, prejuízos e outras sanções.

Então, para que as empresas estejam alinhadas à legislação vigente, é preciso que tenham conhecimento sobre padrões e certificados, além de contar com profissionais capacitados para uma gestão eficiente e responsável dos sistemas de informação. A seguir, falaremos das principais certificações.

Padrões e Certificações na Segurança da Informação

Para que a prática da Gestão dos Sistemas de Segurança da Informação cumpra com sua função e integre todos os componentes criados acima, é fundamental que empresas e profissionais contem com as principais certificações da área. 

As certificações atestam o conhecimento e tratam dos requisitos que devem compor uma atuação séria, responsável e eficiente.

Entre as principais, temos:

Essas certificações surgem como um alicerce na busca pela conformidade com regulamentações rigorosas, como a LGPD no Brasil,  Lei n° 13.709, que foi promulgada em 2018, inspirada na norma europeia de Proteção de Dados (GDPR – General Data Protection Regulation).

Para conquistá-las, os profissionais devem passar por cursos de formação e capacitação, nos quais terão acesso aos recursos e ferramentas para uma gestão da segurança da informação de qualidade e dentro da legalidade, protegendo dados e evitando multas e prejuízos às empresas.

Portanto, as certificações são essenciais para fortalecer a segurança cibernética e a privacidade de dados, assegurando pessoas e negócios, em um mundo cada vez mais conectado.

Implementação do Sistema de Gestão de Segurança da Informação

Proteger as informações de organizações é uma estratégia de mercado e uma questão legal. Hoje em dia, as empresas que não investem na segurança de seus dados correm sérios riscos.

A garantia da proteção dos dados deve ser prioridade para empresas de todos os segmentos e portes, já que um deslize pode gerar prejuízo financeiro, perda da reputação, problemas com clientes e penalidades com a LGPD.

Então, compartilhamos aqui um breve passo a passo de como fazer a implementação – e manutenção – de um Sistema de Segurança da Informação da sua empresa.

Primeiro passo:

A primeira coisa a se fazer é um diagnóstico para descobrir qual a situação da empresa na área de segurança da informação. Entenda em qual nível de proteção você está, quais recursos e ferramentas costuma usar e qual a cultura disseminada em relação ao tema.

Segundo passo:

Depois de realizado o levantamento sobre o cenário de cibersegurança, são desenvolvidas ações capazes de criar as barreiras necessárias.

De acordo com as demandas e especificidades do seu negócio, elabore uma política de segurança que esteja alinhada ao perfil da empresa e que seja capaz de preencher as brechas identificadas.

Mas não se esqueça de que a política deve atender aos padrões internacionais da ISO 27001.

Terceiro passo:

Depois de desenvolvidas as ações e colocadas em prática, é preciso ficar de olho. Para garantir a proteção dos dados, é necessário monitorar frequentemente se a política de segurança está sendo cumprida corretamente pelas pessoas envolvidas.

Nesse caso, a Gestão dos Sistemas de Segurança da Informação tem um papel importante na disseminação e no engajamento dos colaboradores em relação às boas práticas de uso dos dados.

Quarto passo:

Ao longo de todo processo – desde o diagnóstico até a manutenção – faça o uso de ferramentas e de tecnologias de proteção disponíveis atualmente.

Então, se informe, faça cursos e capacitações nos quais as ferramentas sejam apresentadas e explicadas.

Quinto passo:

A cada dia os ciberataques evoluem e, por isso, os sistemas de proteção também precisam estar em constante evolução. Para isso, é essencial manter os sistemas e as pessoas atualizadas.

Portanto, invista no treinamento de colaboradores, na atualização de softwares e em outras medidas de prevenção.

Trata-se de uma força-tarefa e é preciso estar um passo à frente, para evitar ataques ou para responder a eles de forma rápida e com menos prejuízo possível.

Leia aqui: Como funciona a manutenção das certificações ISO 27001 e 27701

Benefícios da Gestão dos Sistemas de Segurança da Informação (SGSI)

Ao implementar um Sistema de Segurança da Informação, é preciso mantê-lo, como falamos acima. Neste sentido, a Gestão dos Sistemas de Segurança da Informação exerce um papel fundamental. Destacamos aqui seus principais benefícios:

Por fim, se você quer saber mais sobre a Gestão dos Sistemas de Segurança da Informação e como fazer a implantação de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação, a partir de uma visão abrangente das tecnologias de controle e dos aspectos técnicos e organizacionais envolvidos, conte com a Fundação Vanzolini.

No curso Tecnologias para os Controles da ISO 27001, serão explorados os controles técnicos da ISO/IEC 27001 e as melhores práticas em proteção de dados. Durante os encontros, os participantes adquirem as habilidades necessárias para garantir a segurança e a conformidade das informações.

Este conteúdo foi útil para você? Saiba mais sobre as certificações da Fundação Vanzolini

Certificação ISO 27001

Certificação ISO 27701

Certificação ISO 20000-1

Conheça as capacitações em Sistemas de Segurança da Informação da Fundação Vanzolini

Atualização da ISO/IEC 27001:2022

Interpretação dos Requisitos ISO 27001:2022

IQNet: ISO 27001 – Auditor Líder

Segurança da Informação e Privacidade de Dados Pessoais, conforme a norma internacional ISO 27701:2019

Até o próximo :)

Curso Gestão de Operações: saiba como a capacitação auxilia no aumento da eficiência, lucros e produtividade da empresa. E mais, conheça as vantagens de aplicar a TI na gestão empresarial

Com tantas demandas de um gestor, pensar em fazer um curso de Gestão de Operação parece não estar na lista de afazeres, não é mesmo? Isso porque, às vezes, a capacitação fica em segundo plano, pois o profissional parece dar conta de suas atividades sem precisar de mais certificações.

No entanto, o quanto a sua empresa está atualizada em relação à tecnologia da informação (TI)? Se a resposta for pouco ou nada, saiba que está perdendo tempo e, com isso, muito lucro.

Atualmente, as duas empresas mais valiosas do mundo, Apple e a Microsoft, são do ramo da tecnologia, sinalizando a relevância desse setor do ramo empresarial e até mesmo social. Então, mesmo que a sua empresa não faça parte desse ramo, saiba que ainda sim ela pode se beneficiar com a TI.

Spoiler: os benefícios vão do aumento da produtividade aos lucros! Continue conosco e saiba mais sobre a tendência.

O papel transformador da tecnologia da informação nas operações empresariais

Se bem utilizada, a TI tem papel fundamental para transformar e impulsionar a eficiência operacional de uma empresa. Nesse caso, cabe ao gestor a função de usá-la conforme as necessidades do seu setor e equipe, e, assim, alcançar benefícios como:

Maior produtividade

Existem programas, aplicativos e demais softwares para todas as operações empresariais possíveis, permitindo que as execuções das atividades sejam automatizadas.

Significa, então, que o tempo dos funcionários, assim como suas tarefas, serão otimizados a ponto de se tornarem mais produtivas, pois é o que acontece quando se economiza tempo sem precisar abdicar da qualidade da entrega do trabalho.

Saiba mais: Como alcançar uma gestão de operações produtiva?

Mais interação com os avanços dos setores

Há anos a tecnologia está presente em todos os setores, nichos e departamentos, e cada vez mais se faz presente, mas, mais do que isso, ela se torna indispensável para os gestores, cujo papel é colocar sua empresa sempre à frente das demais.

Isso é fato: o líder que não se atualiza em relação aos avanços tecnológicos e não aproveita dos seus benefícios tende a se prejudicar e ficar em desvantagem, diante de seus concorrentes.

Quer uma prova? Os cursos Gestão de Operações mais atuais tem enfoque em tecnologia, e não é à toa!

Aumento da agilidade dos processos

Quando se soma a automatização à otimização e ao aumento da produtividade, o resultado é a maior agilidade nas operações da empresa. E, ao ter isso tudo, os negócios crescem exponencialmente, com mais rapidez.

Com a TI, determinados processos, independentemente dos tipos de operações realizadas, deixam de ser “truncados” e são mais ágeis, descomplicados, fluentes e viáveis. Os gestores sabem da importância de um bom desenvolvimento de atividades e priorizam que elas sejam feitas o mais facilmente possíveis, concorda?

Possível redução de custos

Outro ponto no qual a tecnologia da informação é relevante consiste na possível redução de custos. Nesse caso, a diminuição dos gastos provém de:

Mais eficiência

Com tudo o que foi mencionado até aqui, podemos perceber como a eficiência aumenta com o bom uso da tecnologia de informação, afinal: produtividade + agilidade + estar à frente dos concorrentes + redução de custos = melhor desempenho e eficácia do trabalho.

Assim, a gestão empresarial se beneficia de todas as maneiras, e o trabalho dos responsáveis é mais reconhecido, pois o sucesso se torna evidente.

Decisões estratégicas: a influência da Tecnologia da Informação

A TI influencia na tomada de decisões dos gestores a partir do momento em que, com ela, eles têm acesso rápido e preciso aos dados necessários para enxergar as possíveis consequências futuras das decisões.

Essa perspectiva faz com que a deliberação dos próximos passos seja feita estrategicamente, diminuindo os riscos, falhas e lacunas do planejamento. Além disso, a visão abrangente do cenário resulta na antecipação de tendências relevantes para os negócios.

O acesso à informação faz parte dos encargos dos gestores e as possibilidades trazidas pela tecnologia da informação são facilitadores, quando o assunto é traçar planos e metas embasados em dados eficientes e fundamentais.

Lembre-se de que uma escolha (boa ou má) pode mudar o rumo da empresa, dessa forma, tomá-la com prudência irá garantir o sucesso da gestão e dos negócios.

Otimização de processos: como fazer?

Após conhecer todos os benefícios, gostaria de saber de casos práticos nos quais a TI otimiza e aprimora processos operacionais? Bom, por se tratar, acima de tudo, de uma estratégia, é preciso conhecer as especificidades da empresa.

Primeiramente, é importante se conscientizar de que há vários tipos de gestão de operação: de produção, logística, serviços, qualidade, processos, desempenho, recursos, entre outros. Sendo assim, oferecer fórmulas genéricas não é o mais indicado.

O ideal, nesse caso, é a capacitação profissional dos responsáveis com cursos de Gestão de Operações.

Atualmente, a Vanzolini é uma das maiores e mais importantes instituições de capacitação nesse setor e, no nosso curso, o profissional aprenderá:

Participe do curso mais atualizado de gestão de operação integrado a TI e garanta o sucesso organizacional da empresa. Os negócios nunca param, então permita que eles trabalhem a seu favor por meio da tecnologia!

Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.

Conheça os cursos de Gestão de Operações da Fundação Vanzolini.

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Fontes:

https://deltime.com.br/a-tecnologia-da-informacao-e-sua-importancia-na-gestao-empresarial/

https://mgtek.com.br/lages/blog/operacoes-de-ti/

https://decisaosistemas.com.br/tecnologia-na-gestao-das-empresas/

https://olhardigital.com.br/2023/08/01/pro/as-10-empresas-mais-valiosas-do-mundo-em-2023/

Aprenda a repensar a privacidade de dados nas atividades cotidianas das empresas, com base em casos concretos. Profissionais precisam ter conhecimento da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD para maior segurança no mercado e nos negócios. O curso é estruturado para as especificidades da área de Tecnologia da Informação, com foco no mercado e nos problemas enfrentados no dia a dia.

Veja tudo o que você vai aprender:

A atuar de forma mais estratégica na gestão de dados, com foco na segurança e na privacidade. Ao conhecer a norma ISO 27701:2019 você aprenderá sobre padrões internacionais de proteção de dados, além de se preparar para apoiar organizações na adequação de processos para conformidade com a LGPD.

Veja tudo o que você vai aprender:

 

Obs.:
A realização deste curso está condicionada ao número mínimo de matrículas.
As vagas estão sujeitas à capacidade máxima da turma.

Na mesma velocidade em que a inovação avança, crescem também os perigos no mundo digital. As ferramentas tecnológicas, com base na Inteligência Artificial, como é o caso do famoso ChatGPT, estão entre as inovações que mais têm revolucionado as formas de produção e comunicação no mundo atualmente.

Junto com essa potência toda de transformar cenários e impulsionar negócios, chegam também ameaças maiores de ataques cibernéticos.

Isso porque a Inteligência Artificial tanto pode servir para o desenvolvimento de ferramentas colaborativas nos processos, como servir de instrumento de hackers.

Sendo assim, quando olhamos para empresas e a gestão de projetos, a segurança da informação ganha visibilidade e passa a ser uma prática fundamental para proteção de dados e para que as tecnologias disponíveis não sejam uma ameaça, mas sim uma aliada.

Quer entender mais sobre ChatGPT e cibersegurança? Então, siga com a leitura deste artigo que preparamos.

O que é o ChatGPT?

Bem, para começar, vamos falar sobre o que é o ChatGPT. A sigla se refere ao termo “Generative Pre-Trained Transformer”, que é um modelo de linguagem baseado na aprendizagem profunda – ou deep learning – um braço da Inteligência Artificial.

A ferramenta foi desenvolvida em 2019 pela empresa norte-americana OpenAI, que funciona como um laboratório de pesquisa em IA.

Dessa forma, o ChatGPT foi desenvolvido com os recursos da Inteligência Artificial e, na prática, a plataforma utiliza um algoritmo baseado em redes neurais, que permitem gerar uma conversa com o usuário, por meio do processamento de um imenso volume de dados.

Com isso, o ChatGPT tem feito muito barulho, pois sua tecnologia se apoia em milhares de exemplos de linguagem humana, transformando os dados coletados em textos mais humanizados.

Uma pergunta sobre um tema qualquer, dos mais variados assuntos possíveis, e o resultado vem em um texto estruturado. É um robô gerando conteúdo, que busca se aproximar ao máximo de uma criação humana.

Uma pergunta sobre um tema qualquer, dos mais variados assuntos possíveis, e o resultado vem em um texto estruturado. É um robô gerando conteúdo, que busca se aproximar ao máximo de uma criação humana.

ChatGPT e os ciberataques

Como falamos acima, o ChatGPT é uma ferramenta criada por meio da Inteligência Artificial (IA) e mostra como essa tecnologia tem evoluído, permitindo, assim, uma conversa bem mais natural entre pessoas e máquinas.

No entanto, é justamente essa aproximação com a linguagem humana que nos leva a pensar, cada vez mais, sobre a segurança on-line, já que a IA pode ser um instrumento de impactos negativos nas mãos de hackers, por exemplo.

Nesse sentido, pessoas mal-intencionadas podem fazer uso do ChatGPT para cometer crimes cibernéticos, como:

Desse modo, o desafio que envolve o ChatGPT e a segurança da informação está na possibilidade de hackers usarem a Inteligência Artificial para desenvolver ameaças cibernéticas mais sofisticadas, como o último item, os chamados e-mails de phishing (e-mails enganosos) realistas, que podem servir para roubar dados pessoais ou acessar contas on-line.

Ou seja, a mesma tecnologia da Inteligência Artificial que pode contribuir com a reunião de dados e a distribuição de informação pode, também, ser utilizada para aplicar golpes cibernéticos.

Temos aí um embate da inovação e esse antagonismo nos pede atenção e iniciativas de cibersegurança em ambientes comerciais, empresariais e até mesmo domésticos.

Inteligência Artificial e segurança da informação

Diante das questões colocadas, vale destacar a necessidade da relação cada vez mais afinada e próxima entre IA e segurança da informação. A segurança da informação é um conjunto de ações e estratégias que visam proteger os dados produzidos e armazenados em uma empresa.

Dessa maneira, para o Security Design Lab (SDL), rede global de pesquisa e desenvolvimento de cibersegurança, com operação na América do Sul e Europa, a Inteligência Artificial e a Segurança Cibernética estão trilhando caminhos de integração e a convivência entre ambas será inevitável.

Um fato que ilustra essa integração é a Microsoft, parceira da OpenAI, criadora do GhatGPT: enquanto anunciou a injeção de bilhões de dólares na evolução da ferramenta, fez, ao mesmo tempo, um anúncio de que irá dobrar o investimento em pesquisa e desenvolvimento em segurança cibernética, para cifras na casa de US$ 20 bilhões.

Ou seja, do mesmo modo que se investe na tecnologia para seu aprimoramento, é preciso investir em ferramentas capazes de fazer a sua proteção.

Uma evolução chama a outra e é preciso compreender que, hoje em dia, a segurança da informação não se trata apenas de fazer uso de um antivírus mais.

ChatGPT, segurança da informação e gestão de projetos

Depois de percorrido esse caminho para compreender o ChatGPT e sua relação com ataques cibernéticos, chegamos ao uso da Inteligência Artificial na gestão de projetos e em empresas, além do medo de um roubo de dados estratégicos.

Bem, como falamos anteriormente, é fundamental pensar em ações de segurança da informação, que envolvam boas práticas e políticas, chamadas de compliance, com foco em controlar os riscos e evitar qualquer tipo de ameaça à integridade, à confidencialidade, à disponibilidade e à autenticidade dos dados.

No entanto, o consultor da Fundação Vanzolini, José Finocchio, especialista em temas de gerenciamento de projetos, programas e portfólio, alerta que o ChatGPT não vai “roubar” as informações da maneira tradicional, como estávamos acostumados.

“A lógica do ChatGPT é uma lógica completamente diferente da lógica computacional que a gente está acostumado até hoje. O ChatGPT constrói uma rede neural, ou seja, mimetiza o cérebro humano. Assim, ele faz uma leitura da internet e vai fazendo conexões de dados e conceitos. Ele aprende com sua empresa, ele aprende com o conhecimento humano. Então, o computador, hoje, interpreta semanticamente as informações e te rouba. Desse modo, a segurança da informação também precisa mudar sua lógica para poder dar conta”, explica.

Ainda de acordo com o professor, mesmo que a empresa não permita o uso do ChatGPT na gestão de projetos, isso não significa que ela não poderá sofrer com os ataques cibernéticos.

“Não adianta dizer que não pode usar o ChatGPT, pois ele te “ouve” pelo celular, pela televisão, ele te lê pelas suas falas e vai captando as informações. E, além de ouvir, ele te compreende semanticamente. Esta é a evolução da Inteligência Artificial que atua pela comunicação natural”, ressalta Finocchio.

Portanto, diante dessa mudança na interpretação dos dados, da lógica por trás da ferramenta de IA e por todo o cenário digital atual, a segurança da informação tem novos – e mais difíceis – desafios para enfrentar diante da evolução da IA.

Então, a IA também deve evoluir em favor de mecanismos de cibersegurança, para colaborar com a proteção de empresas, projetos e pessoas no mundo virtual.

Por fim, vale pontuar que, na gestão de projetos, o uso adequado do ChatGPT pode tornar alguns processos mais ágeis e colaborar com a evolução da ideia. Além disso, é importante ressaltar que seu uso não significa, necessariamente, colocar os dados em risco.

Webinar | Como utilizar o ChatGPT na Gestão de Projetos?

Assista ao webinar completo agora mesmo para entender de que forma as Inteligências Artificiais, como o ChatGPT, estão revolucionando o gerenciamento de projetos.

Neste webinar, apresentamos uma das mais importantes transições da história da computação, que permite a utilização da linguagem natural para aliviar a carga de trabalho dos gerentes de projetos, ampliando suas habilidades:[vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=Nkv5dgR9c18″]Este conteúdo foi útil para você? A Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área para você ampliar o seu repertório sobre o assunto e transformar a sua carreira.

 

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Até o próximo!

Você provavelmente já ouviu falar da LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados, que regula o uso e o tratamento de dados para proteção dos direitos de seus titulares, certo?

Neste texto, vamos abordar quando esse tipo de lei começou a ser implementada em outros países e no Brasil, bem como a ISO 27001, seus principais requisitos e como as empresas podem se preparar para obter uma certificação dessa norma. Tenha uma boa leitura!

A história da privacidade de dados 

Antigamente, o conceito de privacidade estava relacionado ao direito de “não ser perturbado” pelo Estado.

O primeiro passo nesse sentido foi em 1890, quando Samuel D. Warren e Louis Brandeis escreveram o artigo: “O Direito à Privacidade”, com base no argumento “o direito de ser deixado em paz”, utilizando a ideia como uma definição de privacidade.

Com a chegada dos computadores, houve uma conscientização sobre seu poder de processar, armazenar e manipular dados sobre indivíduos, o que levou, em 1979, ao surgimento das primeiras leis gerais de proteção de dados, promulgadas em alguns países da Europa, como Áustria, Dinamarca, França, República Federal da Alemanha, Luxemburgo, Noruega e Suécia.

Em abril de 2016, o Parlamento Europeu adotou a GDPR (General Data Protection Regulation), em português, “Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados”.

Importante mencionar que esse regulamento estabeleceu que os países da União Europeia poderiam realizar comércio e serviços, envolvendo dados pessoais, somente com países que contassem com uma legislação minimamente comparável com a deles.

Esse fato fez com que diversos países acelerassem a implementação de legislações de privacidade de dados, de forma a não perderem oportunidades de negócio e competitividade, em relação a outros países mais maduros nesse sentido.

Dessa forma, devido à necessidade de manter relações comerciais com a Europa e com o resto do mundo, o Brasil desenvolveu sua primeira legislação sobre o tema.

Após intenso debate técnico, foi promulgada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em 2018, que entrou em vigor em agosto de 2020. Com a LGPD, os cidadãos brasileiros passaram a ter diversos direitos em relação ao uso de seus dados pessoais, bem como mais controle sobre eles.

No Brasil, da mesma forma que na Europa, a privacidade de dados passou a ser considerada um direito do cidadão e não apenas um direito do consumidor, como acontece nos Estados Unidos.

ISO 27001

Trata-se de uma norma internacional, criada em 2005 pela ISO – International Organization for Standardization e pela International Electrotechnical Commission, que atua na gestão da segurança da informação de uma empresa, por meio de um conjunto de requisitos, controles e processos organizacionais.

Assim, a ISO 27001 estabelece referências e práticas para o gerenciamento de riscos com relação à segurança da informação, protegendo a integridade, privacidade e a disponibilidade de dados essenciais (principalmente os sensíveis) retidos por uma organização.

A Fundação Vanzolini é uma certificadora da norma ISO 27001. Para saber mais informações sobre como certificar a sua organização, entre em contato certific@vanzolini.org.br

Os principais requisitos da norma ISO 27001 e como se preparar para atendê-los

A empresa interessada em se certificar na norma ISO 27001 deverá gerenciar os seguintes tópicos:

  1. Entendimento do contexto da empresa: a primeira etapa compreende as características e necessidades da empresa, a fim de identificar e estabelecer as políticas e objetivos internos de segurança da informação;
  2. Avaliação dos riscos: o segundo passo é a realização da avaliação de riscos, ou seja, a identificação das fragilidades dos processos internos e os riscos que envolvem a segurança da informação. A partir disso, cria-se uma classificação de risco para os tópicos identificados;
  3. Implementação de controles operacionais: o terceiro passo visa a implementação de controles operacionais nos processos, com o objetivo de controlar, eliminar ou mitigar os riscos identificados na etapa anterior;
  4. Análise de eficácia: nessa etapa é preciso realizar uma análise dos resultados obtidos com a implementação dos controles operacionais, identificando aquilo que tem sido eficaz ou não. Essa é a fase em que a empresa realiza uma auditoria;
  5. Melhoria contínua: o último passo consiste em uma melhoria contínua, a partir da obtenção da certificação, garantindo que a organização esteja monitorando constantemente os riscos e possíveis novos controles operacionais.

Quer saber mais sobre como implementar e gerenciar um Sistema de Gestão da Segurança da Informação (SGSI) em sua empresa? A Fundação Vanzolini oferece o curso Interpretação dos Requisitos ISO 27001:2022, com 16h de duração, on-line ao vivo, e ainda:

Conheça as certificações da Fundação Vanzolini

Certificação ISO 27001

Certificação ISO 27701

Certificação ISO 20000-1

Saiba mais sobre as capacitações em Sistemas de Gestão de Segurança da Informação da Fundação Vanzolini

Atualização da ISO/IEC 27001:2022

IQNet: ISO 27001 – Auditor Líder

Segurança da Informação e Privacidade de Dados Pessoais, conforme a norma internacional ISO 27701:2019

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Até o próximo!

Fontes:

certifiquei.com.br

Você sabia que o vazamento de dados no Brasil aumentou 493%, de 2018 para 2019? Nesse período, mais de 205 milhões de dados de brasileiros foram vazados de forma criminosa.

Além disso, os registros de tentativas de golpes pela internet aumentaram cerca de 70% no Brasil, durante a pandemia.

(mais…)

Conheça os seis principais desafios da transformação digital empresarial e seis estratégias de inovação para vencê-los

A transformação digital diz respeito à adoção de tecnologias digitais capazes de melhorar a eficiência operacional, facilitar a inovação e a personalização de produtos e serviços e aumentar a competitividade no mercado.

Seja qual for o setor da empresa, a tecnologia consegue automatizar e otimizar os processos corporativos e torná-los capazes de se adaptar às mudanças do mercado e às demandas dos clientes, resultando no crescimento orgânico e exponencial dos negócios.

Porém, na busca pelas estratégias de inovação, existem certos desafios, como os empecilhos financeiros, a falta de capacitação, e a insegurança cibernética.

Quanto aos obstáculos, urge a necessidade de abordagens proativas e soluções inovadoras para garantir o sucesso da transformação digital, e tanto elas, como os detalhes das adversidades, estão presentes neste artigo de forma esclarecedora.

Pronto para uma nova fase nos negócios? Continue conosco! 

Seis principais desafios na transformação digital

A palavra “desafio” pode ser intimidante, mas não para quem nos acompanha! A seguir, conheça os principais obstáculos enfrentados pelas empresas na transformação digital e descubra como superá-los para alcançar os sucessos da estratégia de inovação.

1.     Resistência à mudança

Empresas com culturas organizacionais tradicionais são resistentes às mudanças e não costumam receber bem novas metodologias, novas tecnologias ou mudanças de qualquer aspecto.

Tanto os líderes quanto os demais colaboradores podem ter receios em relação à eficácia dos métodos, ou então, se sentirem ameaçados com as novidades, tornando a introdução da transformação digital em um desafio significativo.

Solução

O medo do desconhecido acaba ao ter a certeza de que ele é proveitoso, por isso, os responsáveis pela implementação digital devem comunicar com muita clareza os benefícios das mudanças e como elas acontecerão.

A solução, então, é a promoção de uma cultura de inovação por meio de palestras, reuniões e encontros que ofereçam uma visão ampla e detalhada das novas tecnologias, suas vantagens e aplicações, principalmente por meio da demonstração de cases reais de sucesso.

2. Falta de competências digitais

A capacitação da equipe precisa iniciar logo após o início da nova cultura organizacional, pois a falta de conhecimento não promove os benefícios tão almejados da transformação digital.

A implementação de novas tecnologias requer conhecimento especializado e demanda profissionais competentes, assim como acontece com qualquer setor.

Se a empresa busca por especialistas em Recursos Humanos, por exemplo, não irá procurá-los em um curso de Artes, não é mesmo? Então, se ela quer especialistas em tecnologia, deve capacitá-los no campo de estratégias de inovação.

Solução

Nesse caso, a solução é óbvia: investir em capacitação e desenvolvimento de talentos, desde programas de treinamento interno, bolsas de estudo em instituições especializadas, workshops, cursos de atualização, e assim por diante.

Em vez de contratar profissionais especializados, os cursos In Company complementam as competências internas conforme às necessidades específicas da empresa, o que é ainda mais conveniente e favorável.

3. Integração de sistemas

Em específico, essa problemática não tem a ver com a resistência ou com a falta de aptidão dos gestores, ou da equipe, mas está relacionado à tecnologia vs. a própria tecnologia.

Nesse contexto, a integração torna-se um desafio quando as corporações utilizam sistemas incompatíveis com as novas tecnologias, o que cria uma barreira na instalação de certos programas e ferramentas.

Solução

A solução deve basear-se em uma mudança gradual, e não abrupta. No início, começar com a identificação dos sistemas “urgentes”, ou seja, aqueles que precisam de atualização ou substituição. Depois, os responsáveis devem utilizar plataformas de integração capazes de compatibilizar os sistemas.

4. Gestão de dados e segurança

O receio em relação à falta de segurança cibernética é compreensível, pois a digitalização aumenta a quantidade de dados expostos, e consequentemente, os riscos da segurança deles. Felizmente, essa adversidade não é um motivo para desistir da transformação digital, e para cada risco, existe um meio de evitá-lo.

Solução

Lembra do que mencionamos sobre a importância da capacitação? A segurança cibernética é um dos quesitos obrigatórios de conhecimento digital. Um curso completo ensina a implementar políticas atuais e eficientes de segurança da informação, todas conforme as regulamentações de privacidade vigentes.

As tecnologias que asseguram a segurança são indispensáveis, e os gestores não podem encará-las como um gasto, mas sim como um investimento, afinal, problemas com os dados resultam em grandes perdas, desde as financeiras aos comprometimentos de informações sigilosas. Por outro lado, com programas avançados, a criptografia ideal e o monitoramento, a segurança se estabelece.

5. Alinhamento estratégico

O termo estratégia de inovação não tem “estratégia” em sua denominação como uma mera formalidade. A falta tática e de metas claras tornam a introdução das transformações algo desorganizado, e por isso, ineficiente.

Ainda que as tecnologias sejam benéficas, sem um plano assertivo, as vantagens não são percebidas. Em uma empresa, seja em relação à tecnologia ou a outros âmbitos, ser estratégico é primordial para o alcance do sucesso.

Solução

A equipe deve desenvolver uma estratégia alinhada às metas almejadas pela empresa, isto é, a partir de uma visão abrangente dos negócios, perceber quais são as queixas a serem solucionadas e os objetivos a serem alcançados. Outro ponto importante: de preferência, envolver todas as equipes nas tomadas de decisão e na definição de métricas e planos.

6. Investimentos financeiros

Os custos da implementação tecnológica nem sempre são baixos, mas precisam ser encarados como um investimento, nunca como gastos, ok? No entanto, investimentos nas tecnologias, na infraestrutura e na capacitação são, sim, custosos.

Solução

A estratégia tecnológica precisa estar atrelada à estratégia financeira, portanto, a um planejamento detalhado de custos, necessidades, orçamento e investimentos, além de avaliar o retorno sobre o investimento (ROI). Primeiro, dar prioridade às ações de maior retorno, para assim, alocar os lucros nos demais processos.

A transformação digital é proveitosa, mas seu caminho é desafiador. Para seguí-lo da melhor forma, não negligencie a capacitação. O treinamento adequado promove o desenvolvimento integral dos profissionais para iniciar a inovação responsável por colocar a empresa no topo do seu mercado.

O MBA em Gestão Ágil, Inovação e Liderança da Fundação Vanzolini foca em inovação, liderança e gestão de projetos, pois acredita na formação completa do aluno.

Tratando-se do tópico em questão, confira a grade relacionada a tecnologia:

Capacitação integral em estratégias de inovação: conte conosco e coloque-se à frente dos concorrentes por meio do seu conhecimento.

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Fontes:

fia.com.br/blog/transformacao-digital

rockcontent.com/br/blog/transformacao-digital/ https://www.docusign.com/pt-br/blog/desafios-da-transformacao-digital-nas-empresas?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=GBL_XX_PRF_NEW_2401_SEMNonBranded&utm_term=&campaignid=13557794767&adgroupid=123274965506&location=9074188&device=c&matchtype=&extensionid=&creative=696332069410&keyword=&placement=&network=g&gclid=CjwKCAjwr7ayBhAPEiwA6EIGxKkHSSuJKiq7Dwj-_X7hYNkUHruV8ATG85rHynblK1i1fIxZ8PrQgRoC8C0QAvD_BwE&gad_source=1

Normas e Procedimentos

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As informações a seguir são relacionadas a Lei Geral de Proteção de Dados da Fundação Vanzolini. 

Em caso de dúvidas, mande um e-mail para atendimentolgpd@vanzolini.org.br.

Política de Governaça e Proteção de Dados
Política de Proteção de Dados Pessoais e Privacidade
Política de Segurança da Informação
Cartilha de Segurança da Informação e Proteção de Dados
Código de Ética e Conduta

Acompanhar as rápidas transformações do mundo, manter-se atualizada e competitiva. Estes são os principais desafios das corporações atualmente, e ficar parada no tempo não é uma opção para as empresas que desejam destaque e melhores posições no mercado.

No entanto, mudar nunca é fácil. Planejamento, processos, engajamento e envolvimento são essenciais para que as mudanças ocorram de forma organizada e para que os objetivos de melhoria sejam alcançados.

A Gestão de Mudanças aplicada à Qualidade é uma aliada das empresas em momentos de transição, fusões, aquisições, mudanças na liderança, etc.

Mas como a Gestão de Mudanças funciona e como ela pode ser aplicada à Qualidade? Para responder essas perguntas, preparamos este artigo. Acompanhe a leitura e prepare-se para mudar com uma rota bem traçada.

O que é Gestão de Mudanças?

Para começar, precisamos esclarecer que a Gestão de Mudanças pode ser entendida como a aplicação de um processo estruturado, com um conjunto de ferramentas desenvolvido para envolver e liderar o aspecto humano em situações de mudança organizacional.

Desse modo, a Gestão de Mudanças tem por objetivo trabalhar com todos os níveis e camadas da organização – desde a pessoa trabalhadora até a organização como um todo, passando pelas equipes, gestores e alta diretoria -, para prepará-los para as mudanças que estão a caminho.

Nesse sentido, a Gestão de Mudanças tem como foco as pessoas e as equipes que serão afetadas por um processo de transição organizacional, realizando uma abordagem multi e interdisciplinar, na qual há interseção entre diversas áreas do conhecimento.

Mas em quais situações de mudança organizacional a Gestão de Mudanças pode atuar?

A Gestão de Mudanças pode atuar em situações como fusões e aquisições, ajustes de liderança e implementação de novas tecnologias. Nesses casos, o gerenciamento da mudança permite que as novidades sejam incorporadas de forma mais tranquila, positiva e tenham os resultados desejados alcançados. 

A rápida transformação digital, a necessidade de implementar novos produtos e novos processos, além das mudanças de comando podem impactar os fluxos de trabalho, o engajamento e a produtividade. Toda alteração em um sistema em andamento pode afetar as pessoas envolvidas.

Por isso a Gestão de Mudanças se faz necessária, pois ela tem como função envolver toda a organização, desenvolvendo uma estratégia capaz de resultar na adoção das mudanças por parte das pessoas envolvidas.

Assim, ao direcionar as pessoas e integrar as camadas da empresa com um objetivo em comum, os resultados das transformações tendem a ser muito mais positivos.

O que é Gestão da Qualidade?

Vamos agora para a segunda parte, que envolve a Gestão da Qualidade. Aqui, temos algo essencial para a garantia de competitividade das empresas: a qualidade. Seja de produtos ou serviços, sem qualidade não tem negócio.

De acordo com uma pesquisa da KPMG, para 84% dos consumidores brasileiros, a qualidade do produto é o principal requisito para ser fiel a uma marca.

Assim, estar atento aos padrões e normas para oferecimento de produtos e serviços é essencial para um bom posicionamento perante o mercado e os clientes.

Sendo assim, a Gestão da Qualidade tem o papel de garantir que produtos e serviços sejam desenvolvidos e entregues conforme as normas, padrões e expectativas.

Para isso, a Gestão da Qualidade trata de uma soma de processos, técnicas e estratégias, com o objetivo de assegurar a garantia da qualidade e a melhoria da qualidade.

No primeiro, a empresa organiza uma série de atividades com foco em certificar que o seu produto final esteja em conformidade em relação às normas e exigências dos clientes.

No segundo, falamos sobre a manutenção para que a organização se mantenha em constante aperfeiçoamento.

Ou seja, a Gestão da Qualidade deve acompanhar todo o processo produtivo, do começo ao fim, para assegurar que os padrões mínimos sejam atendidos e, sempre que possível, a melhoria deles.

Segundo o site Globaldata, o mercado de Sistemas de Gestão da Qualidade deve crescer 8,8% até 2030.

Então, assim como as mudanças são inevitáveis e fundamentais para a competitividade hoje em dia, a qualidade também não pode ficar para trás. Elas, inclusive, podem e devem andar juntas, como veremos a seguir.

Gestão de Mudanças, Gestão da Qualidade e os princípios da ISO 9001

Tal é a importância da Gestão de Mudanças, que ela deve ser feita de acordo com normas e padrões estabelecidos pelos órgãos competentes, como o caso da ISO 9001, que estabelece um ciclo de melhoria contínua para que os processos, produtos e serviços da sua organização estejam permanentemente em evolução e no mais alto nível de excelência.

Dessa maneira, quando uma organização conquista a certificação ISO 9001, significa que ela faz a gestão dos processos de realização dos produtos e serviços com base em requisitos, padrões internacionalmente aceitos, além de colocar a qualidade como atributo central de todas as suas práticas.

Portanto, a norma trata do relacionamento com partes interessadas, da melhoria contínua em suas entregas e de ferramentas para ganhos de desempenho organizacional.

Para isso, a ISO 9001 conta com princípios para orientar os processos da organização para um desempenho eficiente. Veja só:

Foco no cliente

Esse princípio é centrado em atender e superar as expectativas e necessidades dos clientes.

Para isso, é preciso conhecê-los e manter um bom relacionamento. Como resultado, vem a fidelização.

As empresas devem se concentrar na satisfação dos clientes para poder personalizar suas ações – futuras e atuais. A coleta de feedback é fundamental, pois ajuda a identificar no que melhorar.

Liderança

Uma boa liderança é essencial para o sucesso da organização. Ela precisa ser voltada para a construção de uma cultura organizacional de unidade, assim como um senso de propósito entre os colaboradores.

Bons líderes estabelecem essa relação de propósito, direção e engajamento. Isso permite alinhar as estratégias, a política, os processos e os recursos, para que, assim, a organização atinja seus objetivos.

Engajamento de pessoas

Os colaboradores precisam estar engajados na criação e entrega de valor da organização. Para isso, é imprescindível que sejam incentivados,  a fim de promover suas habilidades de forma consistente.

Isso envolve treinamento, programa de benefícios, reconhecimento, permitindo que as pessoas se sintam valorizadas para mostrar suas competências e o seu potencial máximo.

Abordagem do processo

Os processos do sistema de gestão da qualidade são interdependentes e precisam ser entendidos na totalidade para serem adequadamente otimizados.

Isso inclui entender os recursos, controles e interações envolvidos no sistema. Quando isso é feito, os funcionários entendem como seus resultados são produzidos.

Os processos empresariais precisam ser constantemente revisados, para serem mantidos com eficiência e eficácia. Assim, é possível eliminar os desperdícios e agilizar as tarefas.

Melhoria contínua

É necessário que uma organização melhore seu desempenho atual, responda às mudanças e crie oportunidades de crescimento.

Toda a organização precisa estar engajada no processo de melhoria, seja em relação à experiência dos clientes, desempenho das atividades, processos ou adaptações às situações do mercado.

Tomada de decisão baseada em evidências

Decidir é um processo complicado, que envolve muita subjetividade. Muitas vezes, requer a consideração de várias fontes de informação, bem como interpretá-las.

A confiança nas decisões vem da análise de dados e exposição a fatos, evidências e relações de causa e efeito. Tomar decisões com base nessas ideias leva a uma maior objetividade.

Os fatos e os dados devem ser analisados, guiando as decisões. Isso depende também de estudar e compreender o mercado, bem como o histórico de decisões já tomadas pela empresa.

Gestão de relacionamento

O gerenciamento do relacionamento entre a organização e seus stakeholders precisa ser mutuamente benéfico, para assim obter colaboração e sucesso nos negócios.

O relacionamento com fornecedores e clientes é especialmente importante para o desempenho da organização.

Importante destacar que a norma ISO 9001 é uma das mais reconhecidas e valorizadas no mundo, e com a Fundação Vanzolini, parceira da IQNET, sua empresa pode obter este certificado com validade nacional e internacional.

Como a Gestão de Mudanças se aplica à Gestão da Qualidade

A Gestão de Mudanças deve estar integrada à Gestão da Qualidade, já que, por meio da norma, as mudanças necessárias devem ser conduzidas de maneira sistemática e planejada.

Desse modo, a Gestão de Mudanças deve considerar as etapas ditadas pela norma:

Objetivos da mudança

A mudança sugerida precisa ter um propósito.

Estabelecimento de prazo

Uma mudança deve ter prazo para acontecer e tempo para avaliar seus impactos.

Equipe de mudança

Capacitar e integrar o time que será responsável pelo processo de mudança é uma etapa básica, preconizada pelas normas técnicas.

Previsão de recursos necessários

Recursos físicos e humanos precisam ser previstos, para que a mudança não encontre obstáculos que poderiam ter sido evitados com antecedência.

Definindo responsabilidades

É preciso confiança da liderança, para então delegar tarefas e permitir a autonomia dos times para realizá-las.

Prevendo riscos

Prever impactos causados pelo processo de mudança está na ISO 9001, e tem como foco amenizar eventuais traumas e lidar mais facilmente com situações difíceis.

Medindo os resultados

É importante documentar todo o andamento do processo e fazer a medição dos indicadores e resultados para um balanço pós-mudança.

Conheça o curso Gestão de Mudanças aplicada à Qualidade

Por fim, todo esse conhecimento sobre Gestão de Mudanças e Qualidade pode ser adquirido por meio do curso Gestão de Mudanças aplicada à Qualidade, da Fundação Vanzolini.

No curso, serão abordadas ferramentas de qualidade e as formas de como aplicar os princípios da ISO 9001 na Gestão de Mudanças. A capacitação proporciona uma compreensão profunda das metodologias e teorias relevantes, garantindo assim a conformidade e a melhoria contínua dos sistemas de gestão da qualidade.

A formação tem como destaque a integração da Gestão de Mudanças organizacionais com a gestão da qualidade, conforme a ISO 9001, e módulos especialmente focados no desenvolvimento de um projeto prático, permitindo que os participantes apliquem os conceitos aprendidos diretamente em um projeto real de suas próprias organizações.

Ficou interessado em realizar mudanças com segurança, visando mais melhorias e qualidade para sua empresa? Então entre em contato com a gente para mais informações.

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E, ainda, conheça outros cursos de Operações e Processos da Fundação Vanzolini.

Até o próximo!