Fundação Vanzolini

A acreditação ONA em saúde é um marco no aprimoramento da qualidade em serviços de saúde. Este artigo explora como essa acreditação pode transformar a gestão de riscos em instituições de saúde.

No cenário atual, marcado por avanços tecnológicos rápidos e expectativas crescentes dos pacientes, a qualidade e a segurança nos serviços de saúde tornaram-se pilares fundamentais no atendimento ao público.

A necessidade de padrões elevados de cuidado é mais do que uma mera convenção, é uma demanda urgente do setor. Nesse contexto, a Acreditação ONA (Organização Nacional de Acreditação), reconhecida nacional e internacionalmente, se destaca como um fator crucial no aprimoramento dos serviços de saúde no Brasil.

Longe de ser apenas um selo de qualidade ou um reconhecimento superficial, a Acreditação ONA representa um caminho robusto e estruturado para a eficaz gestão de riscos nas instituições de saúde.

Ao adotar as diretrizes necessárias, as organizações de saúde embarcam em uma jornada de melhoria contínua, que vai desde aprimorar processos internos até alcançar uma excelência operacional, beneficiando tanto pacientes quanto profissionais da área.

O que é a Acreditação ONA?

A Acreditação ONA em saúde é uma acreditação que atesta a qualidade e a segurança dos serviços prestados por organizações de saúde. Por meio de um conjunto rigoroso de diretrizes, avalia se as instituições atendem aos padrões estabelecidos em termos de estrutura, processos e resultados.

Por isso, conhecer as diretrizes ONA para hospitais é fundamental para qualquer instituição que deseja obter essa Acreditação.

A importância da certificação vai além do reconhecimento. Ela implica em um compromisso contínuo com a melhoria da qualidade e a segurança dos pacientes. Por isso, a certificação se tornou um diferencial competitivo no mercado, além de ser um indicativo de confiabilidade para pacientes e profissionais da área.

A gestão de riscos na saúde e a ONA

Uma das principais contribuições da Acreditação ONA em saúde é no âmbito da gestão de riscos. Instituições certificadas são obrigadas a seguir protocolos rigorosos, que minimizam os riscos associados aos cuidados de saúde.

Esses protocolos abrangem desde a prevenção de infecções hospitalares até a garantia de procedimentos cirúrgicos seguros.

A gestão de riscos eficaz é vital para qualquer instituição de saúde, não apenas para garantir a segurança do paciente, mas também para otimizar recursos e melhorar a eficiência operacional.

Na metodologia, a instituição define uma ferramenta para identificação dos riscos, definição de medidas preventivas e corretivas e o gerenciamento dos riscos, e tem a participação de toda a equipe envolvida. Esse monitoramento contínuo dos riscos fortalece a segurança da assistência.

Atualização de padrões e práticas com a ONA

Manter-se atualizado com os padrões e práticas mais recentes é essencial no setor de saúde. A Acreditação ONA em saúde exige uma atualização constante dos procedimentos, garantindo que as instituições estejam sempre alinhadas com as melhores práticas do mercado.

Isso inclui a atualização de padrões ONA, que são revisados periodicamente para refletir as mudanças no cenário da saúde.

Essas atualizações não são apenas sobre novas tecnologias ou tratamentos, elas também abordam métodos mais eficientes de gestão e operação.

Isso significa que as instituições com certificação ONA em saúde estão sempre na vanguarda, oferecendo um atendimento de qualidade e um ambiente seguro e eficiente para pacientes e colaboradores.

O impacto da certificação ONA em diferentes setores da saúde

A Acreditação ONA em saúde tem um impacto significativo nos hospitais e em uma variedade de outras instituições de saúde, como clínicas, laboratórios, centros de diagnóstico e atenção básica. Em cada um desses contextos, a certificação ajuda a estabelecer padrões elevados de atendimento e operação.

As diretrizes oferecem um caminho claro para a excelência operacional. Desde a gestão de recursos até a satisfação do paciente, a Acreditação ONA em saúde serve como um guia abrangente para alcançar e manter a excelência.

Benefícios da Acreditação ONA para pacientes e profissionais

Os benefícios da Acreditação ONA em saúde se estendem para além das instituições que a recebem. Os pacientes são os mais beneficiados, pois a certificação assegura que eles receberão cuidados de alta qualidade em um ambiente seguro.

Para os profissionais de saúde, trabalhar em uma instituição certificada significa fazer parte de uma equipe comprometida com a segurança da assistência, excelência e com o aprimoramento contínuo.

Além disso, a certificação ajuda a construir uma reputação positiva para as instituições de saúde. Ela se torna um diferencial competitivo, atraindo pacientes que buscam os melhores serviços de saúde disponíveis.

Ademais, instituições com certificação podem negociar com as operadoras de planos de saúde um reajuste maior do que aquelas que não têm um certificado, conforme normas da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Importância da acreditação ONA em saúde

A certificação ONA em saúde é mais do que um conjunto de diretrizes a serem seguidas, ela representa um compromisso com a excelência, com a segurança e a qualidade no atendimento ao paciente, além de ser um diferencial no mercado.

Esse processo de certificação impulsiona as instituições de saúde brasileiras a um patamar internacional de qualidade, colocando-as em uma posição de destaque no cenário global de saúde.

Investir na certificação é investir no futuro da saúde no Brasil. Ela é um passo essencial para as instituições que buscam se destacar e proporcionar segurança na assistência aos seus pacientes.

Ao abraçar as diretrizes e padrões da ONA, as instituições de saúde estão se comprometendo com um caminho de melhoria contínua e de excelência operacional.

Para aprofundar seu conhecimento sobre a Acreditação ONA em saúde e como ela pode beneficiar sua instituição, explore os recursos disponíveis com a Acreditação ONA.

Gestão na auditoria: a importância e os principais passos para lidar com os riscos durante esse processo

Se você está buscando informações relevantes relacionadas à gestão na auditoria, está no artigo certo, e deve ficar até o final! Pois este texto vai guiá-lo na descoberta dos problemas , pensando nas possíveis dificuldades do auditor quanto à preparação de estratégias de diminuição de riscos.

Além disso, explicaremos a importância da gestão de riscos, por meio de dicas simples, para você lidar com as possíveis ameaças durante a auditoria, além de esclarecer quais são as principais certificações e quais capacitam os profissionais responsáveis.

Todo esse processo não beneficia somente os negócios da empresa, mas serve como um parâmetro para avaliar a competência do auditor. Portanto, se o seu objetivo é mais do que saber como proceder, mas realizar um serviço que te dará destaque, nos acompanhe!

Importância da gestão de riscos na auditoria

Antes de abordarmos os passos para identificação e avaliação de riscos, é importante compreender a importância desse processo. Isso porque a compreensão enriquece a leitura dos próximos tópicos, pois contextualiza a relevância de cada etapa.

Assim, é inegável reconhecer o papel crucial da auditoria em uma gestão de processos, uma vez que o procedimento dá assistência ao desenvolvimento, ou seja, assegura a confiabilidade e a eficácia dele.

No contexto do gerenciamento de riscos, a auditoria desempenha uma função ainda mais evidente: a de permitir a identificação e compreensão das possíveis ameaças, as quais têm o poder de corromper diversos aspectos da organização auditada.

A integridade da empresa, nesse caso, é a prioridade dos auditores, e, ao integrá-la na auditoria, podem sanar problemáticas de forma mais eficiente, como o melhor direcionamento de recursos, por exemplo. Além disso, há como focar nas áreas mais lesadas e, assim, elaborar processos para resolvê-las.

O primeiro passo: a identificação de riscos

Agora, vamos à ação! Afinal, como identificar os riscos?

A primeira orientação é: analise, detalhadamente, os processos, controles e atividades da organização em questão. Importante: foque nesse detalhadamente. A auditoria serve justamente para examinar os pormenores despercebidos durante o desenvolvimento normal das atividades.

Nesse contexto, os auditores devem estar a par dos objetivos e do funcionamento dos setores da empresa, para poderem identificar quais são as adversidades causadoras de impactos negativos em relação às metas e às práticas organizacionais. 

Os questionamentos acima norteiam o processo e podem ser feitos a partir de entrevistas com a equipe, revisão de documentação e análise de dados históricos. Os dois últimos métodos são, na verdade, indispensáveis.

A gestão na auditoria demanda informações precisas e deve se basear em fatos, não em achismos ou opiniões. Somente “achar que tal coisa não está dando resultado” não assegura a relevância da auditagem, e, por isso, a análise de dados faz-se fundamental.

Nesse caso, para os auditores, o sistema de gestão certificado é ideal para garantir mais eficiência e profissionalismo em sua prática.

Como medir o impacto da avaliação dos riscos?

Após a identificação dos riscos, os auditores devem avaliar o impacto potencial que essas ameaças podem acarretar para a empresa. Assim, os auditores atribuem uma classificação de risco, baseando-se nas chances de ocorrência deles e no impacto possivelmente causado, seja no financeiro da empresa ou em quaisquer outros âmbitos.

A avaliação permite a priorização dos riscos mais eminentes, portanto a determinação de quais carecem de mais atenção, tanto por parte da auditoria quanto por parte dos profissionais responsáveis.

Quantificar as ameaças em potencial ➨ qualificar tais potenciais ➨ a partir da consideração da probabilidade de ocorrência, bem como da magnitude das consequências.

Cada risco deve ser considerado, juntamente ao seu potencial em relação aos objetivos, operações ou recursos da empresa. Questões acerca da exposição financeira e dos recursos da organização para lidar com as adversidades devem ser igualmente consideradas por meio de:

Estratégias para lidar com riscos identificados

Pouco adianta a auditoria, se os responsáveis por ela não dispuserem de estratégias de intervenção, caso haja necessidade. Entre os métodos, estão:

As técnicas citadas representam um parâmetro geral, e o planejamento deve se pautar em riscos específicos presentes na organização auditada. Numa visão mais ampla, o objetivo da estratégia deve ser o de reduzir a ocorrência de ameaças e ou diminuir as más consequências, quando elas já ocorreram.

Acredita-se que a parte das estratégias é a mais importante em uma auditoria, afinal, ela não tem utilidade, se os problemas não forem solucionados. Diante disso, o profissional deve, obrigatoriamente, estar apto para intervir.

A Certificação IQNET Academy capacita auditores por meio de uma certificação internacionalmente reconhecida, destacando-o nessa área, permitindo mais confiança e conhecimento para garantir a qualidade de suas funções.

Importância da prática de gestão de auditoria

A gestão de auditoria é uma prática fundamental quando o assunto é auxiliar o desempenho organizacional. Na Vanzolini, você, auditor, pode se tornar líder na auditoria da ISO 9001, pois não basta exercer um cargo importante, é preciso fazê-lo da melhor maneira.

Ao identificar, avaliar e traçar estratégias de diminuição dos riscos e dos seus impactos, além dos benefícios à empresa, há o fortalecimento da credibilidade dos auditores. Nesse caso, essa soma garante resultados expressivos e significativos para ambos.

Por isso, dê um passo importante na sua carreira: com teoria e aplicação prática das técnicas, você vai se aprofundar na interpretação dos requisitos e conhecer todos os passos para planejar, executar e gerenciar equipes de auditores com o curso IQNet: ISO 9001 – Auditor Líder.

Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.

Conheça os cursos de Normas e Certificações da Fundação Vanzolini.

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Até o próximo!

Fontes:

vicenzisantiago.com/auditoria-interna-e-gestao-de-riscos/

pwc.com.br/pt/estudos/servicos/auditoria/2023/o-papel-das-funcoes-de-gestao-de-riscos-controles-internos-e-auditoria-interna-nas-integracoes-de-MEA.html

acervodigital.ufpr.br/handle/1884/72376

portaldeauditoria.com.br/artigos/Auditoria-de-Riscos.asp

linkedin.com/pulse/guia-pr%C3%A1tico-para-auditoria-eficaz-de-gest%C3%A3o-riscos-lobo/?originalSubdomain=pt

Líder, conheça as mais efetivas práticas de gestão de riscos de TI e faça da segurança cibernética uma cultura forte entre a sua equipe

O roubo, manipulação e exposição de dados sigilosos são cada vez mais constantes e, para sua empresa não passar por nenhum desses transtornos, uma coisa é fundamental: a gestão de riscos de TI.

Caso seja um líder, saiba que pode influenciar a cultura de segurança, tomar decisões estratégicas e liderar equipes para proteger ativos digitais e mitigar riscos cibernéticos.

Essas estratégias de segurança garantem o sigilo de dados sensíveis, tanto pessoais como corporativos e de propriedade intelectual, e também impedem as más consequências dessas práticas. Neste artigo, saiba quais são as principais ações que devem ser tomadas o quanto antes!

O que é cibersegurança?

A cibersegurança trata da segurança na internet, mais precisamente de normas, práticas e diretrizes que protegem os sistemas, arquivos, programas, aplicativos, dados e demais aspectos relacionados ao digital.

Portanto, a segurança cibernética garante o sigilo e a integridade de todas as informações disponíveis digitalmente, tanto nos celulares quanto nos computadores, duas ferramentas muito presentes no cotidiano dos negócios.

Qual a importância da cibersegurança?

Apenas pela definição, percebeu como a segurança digital é importante? Um possível vazamento de dados pode prejudicar um negócio de forma irreversível, fazendo com que a empresa perca clientes e, acima de tudo, a confiabilidade de todos.

Porém, mais do que saber do que se trata, os líderes precisam criar estratégias e manterem-se sempre atualizados em relação a isso, pois os ataques ficam cada vez mais aprimorados e perigosos.

Não pense que o negócio que lidera não pode ser alvo de hackers, por exemplo, pois até mesmo empresas gigantes do mundo online são prejudicadas. Em 2019, a Netshoes pagou R$ 500 mil em indenização de danos morais, após 2 milhões de clientes terem suas informações pessoais expostas.

Então, se ainda não desenvolveu uma cultura relacionada à cibersegurança, não espere algo assim acontecer.

Exemplos de segurança na prática:

Os termos acima parecem estranhos? Ou então, já ouvir falar, mas não sabe como aplicá-los de forma efetiva? Confira os passos a seguir!

Gestão de riscos de TI: o que a liderança pode fazer?

Criar uma cultura de segurança

Estabelecer uma cultura de cibersegurança diz respeito a incentivar que ela seja uma prioridade no cotidiano da empresa, além de garantir que o funcionamento das atividades do negócio gire em torno da proteção online.

Para alcançar tal cultura, o líder deve proporcionar treinamentos regulares, manter a equipe em contato com profissionais da área, criar normas de acesso à internet, conscientizar os colaboradores das principais regulamentações de segurança cibernética e de sua importância.

E mais, os passos a seguir igualmente colaboram com a implementação da cultura de segurança. Confira! Mas antes, saiba mais sobre crimes cibernéticos para proteger ainda mais a empresa.

Investir em treinamento em segurança cibernética

Senhas seguras, navegação em sites, downloads, compartilhamento de arquivos e tudo o que envolve práticas na internet demandam cuidado e macetes que os especialistas conseguem fornecer. Portanto, investir em treinamento é essencial.

Quanto a isso, é válido salientar a relevância de que esses treinamentos sejam feitos regularmente. Assim, os líderes garantem informações e práticas sempre atualizadas, afinal as normas online de segurança estão em constante mudança.

Estabelecer políticas de segurança claras

Após o treinamento, estabeleça políticas de gestão de riscos de TI, conforme as orientações dos especialistas. Como líder, não faça com que o treinamento seja em vão, portanto:

Dica bônus: Atualmente, saber sobre a Lei Geral de Proteção de Dados tornou-se uma regra básica, então, coloque-a em sua lista de afazeres, para  aprender sobre ela.

Conduza avaliações de risco

A empresa passou por alguma situação de risco ou adversidades com cibersegurança? Então não esqueça de fornecer essas informações ao profissional de TI.

Pedir a ele que identifique e avalie regularmente os riscos que a empresa enfrenta é outra excelente alternativa, que irá garantir a segurança dos dados da sua equipe.

Desse modo, sabe-se quais são os pontos de vulnerabilidade e consegue corrigi-los.

Realizar auditorias de segurança

Com todas as aplicações citadas acima, realizar auditorias de segurança é importante para avaliar se as medidas tomadas estão sendo suficientes. Nos casos em que não estão, é possível reaver melhorias.

As auditorias ainda servem para manter a empresa atualizada sobre as últimas tendências de ameaça, hackers, invasões, entre outros perigos. Nesses casos, o monitoramento das atividades e os relatórios de segurança são essenciais.

Contar com especialistas em segurança

Como vimos até aqui, a gestão de riscos em TI mantém os dados da empresa em segurança e, apesar da contratação de profissionais terceirizados, que tal contar com um especialista em segurança cibernética na equipe?

O trabalho deles pode tornar o dia a dia da empresa muito mais seguro, prático e ágil, pois podem tirar dúvidas e transmitir informações em tempo real.

Quem nunca precisou resolver um probleminha envolvendo a internet, não é mesmo? Caso o negócio já conte com um profissional de TI, é relevante que os líderes se certifiquem de oferecer a eles especializações em cibersegurança.

Uma opção de formação que combina teoria, prática e tecnologias avançadas para capacitar profissionais na área é o curso Cibersegurança, da Fundação Vanzolini.

Após saber a importância da proteção online, o próximo passo que te colocará à frente dos concorrentes é investir em conhecimento e certificações dessa área. Preparado?

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Formação em Cibersegurança

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Fontes:

https://www.jota.info/tributos-e-empresas/mercado/vazamentos-de-dados-no-brasil-28012022

https://www.sap.com/brazil/products/financial-management/what-is-cybersecurity.html#:~:text=A%20ciberseguran%C3%A7a%20%C3%A9%20a%20pr%C3%A1tica,e%20dados%20de%20amea%C3%A7as%20cibern%C3%A9ticas.

https://www.kaspersky.com.br/resource-center/definitions/what-is-cyber-security

https://www.kaspersky.com.br/resource-center

https://www.kaspersky.com.br/resource-center/threats/cybercrime

Aprenda a desenvolver, implementar e melhorar seu sistema de gestão de riscos de acordo com a ISO 31000.  A norma estabelece padrões rigorosos em todos os tipos de organização. Saiba como atuar em diferentes áreas, identificando, avaliando, priorizando e tratando os riscos, além de desenvolver uma postura proativa e eficiente na prevenção de danos.

Veja tudo o que você vai aprender:

 

Obs.:
A realização deste curso está condicionada ao número mínimo de matrículas.
As vagas estão sujeitas à capacidade máxima da turma.

Acompanhar as rápidas transformações do mundo, manter-se atualizada e competitiva. Estes são os principais desafios das corporações atualmente, e ficar parada no tempo não é uma opção para as empresas que desejam destaque e melhores posições no mercado.

No entanto, mudar nunca é fácil. Planejamento, processos, engajamento e envolvimento são essenciais para que as mudanças ocorram de forma organizada e para que os objetivos de melhoria sejam alcançados.

A Gestão de Mudanças aplicada à Qualidade é uma aliada das empresas em momentos de transição, fusões, aquisições, mudanças na liderança, etc.

Mas como a Gestão de Mudanças funciona e como ela pode ser aplicada à Qualidade? Para responder essas perguntas, preparamos este artigo. Acompanhe a leitura e prepare-se para mudar com uma rota bem traçada.

O que é Gestão de Mudanças?

Para começar, precisamos esclarecer que a Gestão de Mudanças pode ser entendida como a aplicação de um processo estruturado, com um conjunto de ferramentas desenvolvido para envolver e liderar o aspecto humano em situações de mudança organizacional.

Desse modo, a Gestão de Mudanças tem por objetivo trabalhar com todos os níveis e camadas da organização – desde a pessoa trabalhadora até a organização como um todo, passando pelas equipes, gestores e alta diretoria -, para prepará-los para as mudanças que estão a caminho.

Nesse sentido, a Gestão de Mudanças tem como foco as pessoas e as equipes que serão afetadas por um processo de transição organizacional, realizando uma abordagem multi e interdisciplinar, na qual há interseção entre diversas áreas do conhecimento.

Mas em quais situações de mudança organizacional a Gestão de Mudanças pode atuar?

A Gestão de Mudanças pode atuar em situações como fusões e aquisições, ajustes de liderança e implementação de novas tecnologias. Nesses casos, o gerenciamento da mudança permite que as novidades sejam incorporadas de forma mais tranquila, positiva e tenham os resultados desejados alcançados. 

A rápida transformação digital, a necessidade de implementar novos produtos e novos processos, além das mudanças de comando podem impactar os fluxos de trabalho, o engajamento e a produtividade. Toda alteração em um sistema em andamento pode afetar as pessoas envolvidas.

Por isso a Gestão de Mudanças se faz necessária, pois ela tem como função envolver toda a organização, desenvolvendo uma estratégia capaz de resultar na adoção das mudanças por parte das pessoas envolvidas.

Assim, ao direcionar as pessoas e integrar as camadas da empresa com um objetivo em comum, os resultados das transformações tendem a ser muito mais positivos.

O que é Gestão da Qualidade?

Vamos agora para a segunda parte, que envolve a Gestão da Qualidade. Aqui, temos algo essencial para a garantia de competitividade das empresas: a qualidade. Seja de produtos ou serviços, sem qualidade não tem negócio.

De acordo com uma pesquisa da KPMG, para 84% dos consumidores brasileiros, a qualidade do produto é o principal requisito para ser fiel a uma marca.

Assim, estar atento aos padrões e normas para oferecimento de produtos e serviços é essencial para um bom posicionamento perante o mercado e os clientes.

Sendo assim, a Gestão da Qualidade tem o papel de garantir que produtos e serviços sejam desenvolvidos e entregues conforme as normas, padrões e expectativas.

Para isso, a Gestão da Qualidade trata de uma soma de processos, técnicas e estratégias, com o objetivo de assegurar a garantia da qualidade e a melhoria da qualidade.

No primeiro, a empresa organiza uma série de atividades com foco em certificar que o seu produto final esteja em conformidade em relação às normas e exigências dos clientes.

No segundo, falamos sobre a manutenção para que a organização se mantenha em constante aperfeiçoamento.

Ou seja, a Gestão da Qualidade deve acompanhar todo o processo produtivo, do começo ao fim, para assegurar que os padrões mínimos sejam atendidos e, sempre que possível, a melhoria deles.

Segundo o site Globaldata, o mercado de Sistemas de Gestão da Qualidade deve crescer 8,8% até 2030.

Então, assim como as mudanças são inevitáveis e fundamentais para a competitividade hoje em dia, a qualidade também não pode ficar para trás. Elas, inclusive, podem e devem andar juntas, como veremos a seguir.

Gestão de Mudanças, Gestão da Qualidade e os princípios da ISO 9001

Tal é a importância da Gestão de Mudanças, que ela deve ser feita de acordo com normas e padrões estabelecidos pelos órgãos competentes, como o caso da ISO 9001, que estabelece um ciclo de melhoria contínua para que os processos, produtos e serviços da sua organização estejam permanentemente em evolução e no mais alto nível de excelência.

Dessa maneira, quando uma organização conquista a certificação ISO 9001, significa que ela faz a gestão dos processos de realização dos produtos e serviços com base em requisitos, padrões internacionalmente aceitos, além de colocar a qualidade como atributo central de todas as suas práticas.

Portanto, a norma trata do relacionamento com partes interessadas, da melhoria contínua em suas entregas e de ferramentas para ganhos de desempenho organizacional.

Para isso, a ISO 9001 conta com princípios para orientar os processos da organização para um desempenho eficiente. Veja só:

Foco no cliente

Esse princípio é centrado em atender e superar as expectativas e necessidades dos clientes.

Para isso, é preciso conhecê-los e manter um bom relacionamento. Como resultado, vem a fidelização.

As empresas devem se concentrar na satisfação dos clientes para poder personalizar suas ações – futuras e atuais. A coleta de feedback é fundamental, pois ajuda a identificar no que melhorar.

Liderança

Uma boa liderança é essencial para o sucesso da organização. Ela precisa ser voltada para a construção de uma cultura organizacional de unidade, assim como um senso de propósito entre os colaboradores.

Bons líderes estabelecem essa relação de propósito, direção e engajamento. Isso permite alinhar as estratégias, a política, os processos e os recursos, para que, assim, a organização atinja seus objetivos.

Engajamento de pessoas

Os colaboradores precisam estar engajados na criação e entrega de valor da organização. Para isso, é imprescindível que sejam incentivados,  a fim de promover suas habilidades de forma consistente.

Isso envolve treinamento, programa de benefícios, reconhecimento, permitindo que as pessoas se sintam valorizadas para mostrar suas competências e o seu potencial máximo.

Abordagem do processo

Os processos do sistema de gestão da qualidade são interdependentes e precisam ser entendidos na totalidade para serem adequadamente otimizados.

Isso inclui entender os recursos, controles e interações envolvidos no sistema. Quando isso é feito, os funcionários entendem como seus resultados são produzidos.

Os processos empresariais precisam ser constantemente revisados, para serem mantidos com eficiência e eficácia. Assim, é possível eliminar os desperdícios e agilizar as tarefas.

Melhoria contínua

É necessário que uma organização melhore seu desempenho atual, responda às mudanças e crie oportunidades de crescimento.

Toda a organização precisa estar engajada no processo de melhoria, seja em relação à experiência dos clientes, desempenho das atividades, processos ou adaptações às situações do mercado.

Tomada de decisão baseada em evidências

Decidir é um processo complicado, que envolve muita subjetividade. Muitas vezes, requer a consideração de várias fontes de informação, bem como interpretá-las.

A confiança nas decisões vem da análise de dados e exposição a fatos, evidências e relações de causa e efeito. Tomar decisões com base nessas ideias leva a uma maior objetividade.

Os fatos e os dados devem ser analisados, guiando as decisões. Isso depende também de estudar e compreender o mercado, bem como o histórico de decisões já tomadas pela empresa.

Gestão de relacionamento

O gerenciamento do relacionamento entre a organização e seus stakeholders precisa ser mutuamente benéfico, para assim obter colaboração e sucesso nos negócios.

O relacionamento com fornecedores e clientes é especialmente importante para o desempenho da organização.

Importante destacar que a norma ISO 9001 é uma das mais reconhecidas e valorizadas no mundo, e com a Fundação Vanzolini, parceira da IQNET, sua empresa pode obter este certificado com validade nacional e internacional.

Como a Gestão de Mudanças se aplica à Gestão da Qualidade

A Gestão de Mudanças deve estar integrada à Gestão da Qualidade, já que, por meio da norma, as mudanças necessárias devem ser conduzidas de maneira sistemática e planejada.

Desse modo, a Gestão de Mudanças deve considerar as etapas ditadas pela norma:

Objetivos da mudança

A mudança sugerida precisa ter um propósito.

Estabelecimento de prazo

Uma mudança deve ter prazo para acontecer e tempo para avaliar seus impactos.

Equipe de mudança

Capacitar e integrar o time que será responsável pelo processo de mudança é uma etapa básica, preconizada pelas normas técnicas.

Previsão de recursos necessários

Recursos físicos e humanos precisam ser previstos, para que a mudança não encontre obstáculos que poderiam ter sido evitados com antecedência.

Definindo responsabilidades

É preciso confiança da liderança, para então delegar tarefas e permitir a autonomia dos times para realizá-las.

Prevendo riscos

Prever impactos causados pelo processo de mudança está na ISO 9001, e tem como foco amenizar eventuais traumas e lidar mais facilmente com situações difíceis.

Medindo os resultados

É importante documentar todo o andamento do processo e fazer a medição dos indicadores e resultados para um balanço pós-mudança.

Conheça o curso Gestão de Mudanças aplicada à Qualidade

Por fim, todo esse conhecimento sobre Gestão de Mudanças e Qualidade pode ser adquirido por meio do curso Gestão de Mudanças aplicada à Qualidade, da Fundação Vanzolini.

No curso, serão abordadas ferramentas de qualidade e as formas de como aplicar os princípios da ISO 9001 na Gestão de Mudanças. A capacitação proporciona uma compreensão profunda das metodologias e teorias relevantes, garantindo assim a conformidade e a melhoria contínua dos sistemas de gestão da qualidade.

A formação tem como destaque a integração da Gestão de Mudanças organizacionais com a gestão da qualidade, conforme a ISO 9001, e módulos especialmente focados no desenvolvimento de um projeto prático, permitindo que os participantes apliquem os conceitos aprendidos diretamente em um projeto real de suas próprias organizações.

Ficou interessado em realizar mudanças com segurança, visando mais melhorias e qualidade para sua empresa? Então entre em contato com a gente para mais informações.

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E, ainda, conheça outros cursos de Operações e Processos da Fundação Vanzolini.

Até o próximo!

Conheça o Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI): um conjunto de políticas, processos e controles que gerencia a segurança da informação nas organizações.

O objetivo de um SGSI é proteger a confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação, garantindo que os ativos de informação sejam adequadamente protegidos contra ameaças e vulnerabilidades.

Ou seja, em um mundo em que os dados são o coração dos negócios, ter uma Gestão do Sistema de Segurança da Informação eficiente e atualizado é uma iniciativa vital para as empresas.

Acompanhe o artigo que preparamos sobre o tema e conheça os principais fundamentos da Segurança da Informação, suas vantagens e como os profissionais podem se capacitar para atuar na gestão e segurança dos dados.

Segurança da informação e seus principais componentes

A Segurança da Informação tem como objetivo minimizar os riscos de ameaças físicas e digitais, proteger e assegurar o ciclo de vida dos dados de uma organização.

Desse modo, sua função é manter a salvo as informações – verdadeiras preciosidades estratégicas corporativas do mundo atual -, afastando-as de possíveis ataques cibernéticos.

Então, quando falamos em um Sistema de Segurança da Informação eficiente, devemos considerar seus cinco componentes principais: confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade e legalidade.

Dentro desse sistema, cada componente representa um objetivo essencial de cibersegurança e desempenha uma função na proteção integral de dados.

Veja só:

Confidencialidade

O primeiro item é a confidencialidade, que inclui as medidas desenvolvidas para proteger os dados contra a divulgação e o acesso não autorizado.

Aqui, o principal objetivo é garantir que as informações confidenciais fiquem em sigilo e que estejam disponíveis, somente, para pessoas autorizadas.

Como recurso, nesse contexto, existe a criptografia, que pode evitar incidentes, como ataque de hackers, e garantir o requisito básico da confiabilidade da segurança da informação.

Integridade

Como segundo componente da Segurança da Informação temos a integridade, que está relacionada à proteção contra modificações não autorizadas, por exemplo, adicionar, excluir ou alterar de dados.

A integridade como fundamento da Segurança da Informação foi desenvolvida para garantir que os dados não tenham sido modificados de maneira maliciosa e, assim, possam ser considerados confiáveis.

Disponibilidade

A disponibilidade é o item que tem como função proteger a funcionalidade dos sistemas de suporte. Dessa forma, a disponibilidade deve garantir que os dados estejam disponíveis no momento desejado para as pessoas autorizadas.

Para isso, é essencial que os sistemas de computação, controles de segurança e canais de comunicação estejam funcionando corretamente, o que pode ser garantido quando há uma boa gestão.

Autenticidade

Aqui temos a autenticidade, essencial para garantir que uma informação seja verdadeira e que não tenha sido modificada por terceiros não autorizados. Ou seja, a autenticidade diz respeito a informações vindas de fonte confiável.

Nos Sistemas de Segurança da Informação, é essencial impedir falsificações e, para isso, todas as ações realizadas devem ser rastreadas.

Legalidade

Por fim, temos o componente da legalidade com base na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que visa garantir que todas as regras legais sejam cumpridas pelas organizações, evitando multas, danos, prejuízos e outras sanções.

Então, para que as empresas estejam alinhadas à legislação vigente, é preciso que tenham conhecimento sobre padrões e certificados, além de contar com profissionais capacitados para uma gestão eficiente e responsável dos sistemas de informação. A seguir, falaremos das principais certificações.

Padrões e Certificações na Segurança da Informação

Para que a prática da Gestão dos Sistemas de Segurança da Informação cumpra com sua função e integre todos os componentes criados acima, é fundamental que empresas e profissionais contem com as principais certificações da área. 

As certificações atestam o conhecimento e tratam dos requisitos que devem compor uma atuação séria, responsável e eficiente.

Entre as principais, temos:

Essas certificações surgem como um alicerce na busca pela conformidade com regulamentações rigorosas, como a LGPD no Brasil,  Lei n° 13.709, que foi promulgada em 2018, inspirada na norma europeia de Proteção de Dados (GDPR – General Data Protection Regulation).

Para conquistá-las, os profissionais devem passar por cursos de formação e capacitação, nos quais terão acesso aos recursos e ferramentas para uma gestão da segurança da informação de qualidade e dentro da legalidade, protegendo dados e evitando multas e prejuízos às empresas.

Portanto, as certificações são essenciais para fortalecer a segurança cibernética e a privacidade de dados, assegurando pessoas e negócios, em um mundo cada vez mais conectado.

Implementação do Sistema de Gestão de Segurança da Informação

Proteger as informações de organizações é uma estratégia de mercado e uma questão legal. Hoje em dia, as empresas que não investem na segurança de seus dados correm sérios riscos.

A garantia da proteção dos dados deve ser prioridade para empresas de todos os segmentos e portes, já que um deslize pode gerar prejuízo financeiro, perda da reputação, problemas com clientes e penalidades com a LGPD.

Então, compartilhamos aqui um breve passo a passo de como fazer a implementação – e manutenção – de um Sistema de Segurança da Informação da sua empresa.

Primeiro passo:

A primeira coisa a se fazer é um diagnóstico para descobrir qual a situação da empresa na área de segurança da informação. Entenda em qual nível de proteção você está, quais recursos e ferramentas costuma usar e qual a cultura disseminada em relação ao tema.

Segundo passo:

Depois de realizado o levantamento sobre o cenário de cibersegurança, são desenvolvidas ações capazes de criar as barreiras necessárias.

De acordo com as demandas e especificidades do seu negócio, elabore uma política de segurança que esteja alinhada ao perfil da empresa e que seja capaz de preencher as brechas identificadas.

Mas não se esqueça de que a política deve atender aos padrões internacionais da ISO 27001.

Terceiro passo:

Depois de desenvolvidas as ações e colocadas em prática, é preciso ficar de olho. Para garantir a proteção dos dados, é necessário monitorar frequentemente se a política de segurança está sendo cumprida corretamente pelas pessoas envolvidas.

Nesse caso, a Gestão dos Sistemas de Segurança da Informação tem um papel importante na disseminação e no engajamento dos colaboradores em relação às boas práticas de uso dos dados.

Quarto passo:

Ao longo de todo processo – desde o diagnóstico até a manutenção – faça o uso de ferramentas e de tecnologias de proteção disponíveis atualmente.

Então, se informe, faça cursos e capacitações nos quais as ferramentas sejam apresentadas e explicadas.

Quinto passo:

A cada dia os ciberataques evoluem e, por isso, os sistemas de proteção também precisam estar em constante evolução. Para isso, é essencial manter os sistemas e as pessoas atualizadas.

Portanto, invista no treinamento de colaboradores, na atualização de softwares e em outras medidas de prevenção.

Trata-se de uma força-tarefa e é preciso estar um passo à frente, para evitar ataques ou para responder a eles de forma rápida e com menos prejuízo possível.

Leia aqui: Como funciona a manutenção das certificações ISO 27001 e 27701

Benefícios da Gestão dos Sistemas de Segurança da Informação (SGSI)

Ao implementar um Sistema de Segurança da Informação, é preciso mantê-lo, como falamos acima. Neste sentido, a Gestão dos Sistemas de Segurança da Informação exerce um papel fundamental. Destacamos aqui seus principais benefícios:

Por fim, se você quer saber mais sobre a Gestão dos Sistemas de Segurança da Informação e como fazer a implantação de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação, a partir de uma visão abrangente das tecnologias de controle e dos aspectos técnicos e organizacionais envolvidos, conte com a Fundação Vanzolini.

No curso Tecnologias para os Controles da ISO 27001, serão explorados os controles técnicos da ISO/IEC 27001 e as melhores práticas em proteção de dados. Durante os encontros, os participantes adquirem as habilidades necessárias para garantir a segurança e a conformidade das informações.

Este conteúdo foi útil para você? Saiba mais sobre as certificações da Fundação Vanzolini

Certificação ISO 27001

Certificação ISO 27701

Certificação ISO 20000-1

Conheça as capacitações em Sistemas de Segurança da Informação da Fundação Vanzolini

Atualização da ISO/IEC 27001:2022

Interpretação dos Requisitos ISO 27001:2022

IQNet: ISO 27001 – Auditor Líder

Segurança da Informação e Privacidade de Dados Pessoais, conforme a norma internacional ISO 27701:2019

Até o próximo :)

Curso Gestão de Projetos: principais conteúdos, benefícios e como escolher a melhor instituição

Todos desejam uma equipe focada, engajada e produtiva, com capacidade para desenvolver projetos de alto desempenho. No entanto, infelizmente, para que isso seja alcançado, é preciso mais do que simplesmente delegar tarefas.

Assim, entram em cena os cursos de Gestão de Projetos voltados para líderes, que estimulam uma mentalidade de melhoria contínua, capacitando-os a avaliar o desempenho do projeto, a identificar áreas de oportunidade e implementar mudanças para futuros projetos.

Com eles, a gestão é capaz de absorver o melhor de seus colaboradores, resultando em uma equipe de trabalho motivada, competente e responsável por entregar serviços de qualidade e por aumentar a satisfação dos clientes e parceiros.

Neste artigo, mostramos como um curso de liderança consegue impulsionar o desenvolvimento individual e coletivo, colaborando com a prosperidade da empresa.

Curso de Gestão para líderes: conheça seis conteúdos e seus benefícios

Cursos para líderes de projeto são uma etapa importante na carreira dos coordenadores, por promoverem conhecimentos essenciais para uma gestão produtiva e competente, dos projetos simples aos mais complexos.

Abaixo, mostramos os seis aprendizados essenciais em um curso de gestão qualificado e os benefícios de cada um deles, para tornar a rotina da empresa em uma verdadeira máquina de desenvolver talentos e entregar trabalhos de excelência.

1.    Planejamento estratégico

Os cursos de Gestão de Projetos, em sua maioria, desenvolvem habilidades de planejamento. No entanto, o profissional deve optar por uma instituição com foco em planejamento estratégico, pois há uma grande diferença entre as duas concepções.

Em resumo, o planejamento estratégico de negócios não aborda somente aspectos gerais e operacionais, mas fornece uma visão detalhada e abrangente de como a empresa irá atingir seus objetivos a longo prazo, considerando todos os elementos constituintes da empresa.

Nesse caso, o planejamento estratégico guia todas as decisões e ações da empresa para alcançar metas específicas.

Leia mais: Gestão de Projetos – tudo o que você precisa saber

2.    Gestão de tempo e recursos

Considerar questões temporais ao gerar um projeto vai além de determinar seu tempo de início e término. Uma gestão de tempo eficiente compreende um panorama mais abrangente, como a gestão de recursos e a administração do tempo por meio de técnicas para priorizar tarefas, manter os projetos num cronograma estratégico e no orçamento planejado.

Ao planejar uma viagem, por exemplo, em vez de criar uma lista com os melhores pontos turísticos, a partir da gestão de tempo e recursos, o viajante consegue criar rotas otimizadas entre elas, seguindo caminhos mais rápidos e econômicos. Assim, não se perde tempo e capital desnecessariamente.

No contexto institucional, o tempo e o dinheiro são tão importantes quanto em uma viagem, não é mesmo?

Leia mais: Gestão de cronograma de projetos: melhores práticas

3.    Liderança de equipe

Os cursos de gestão capacitam líderes em diversos âmbitos, mas, às vezes, o óbvio precisa de mais atenção. Em outras palavras, as próprias habilidades de liderança devem ser aprimoradas.

Alcançar o posto de chefia, sem dúvidas, demonstra a competência do colaborador, no entanto, líderes necessitam ter, além dos conhecimentos técnicos, a competência de inspirar e motivar suas equipes para alcançar os melhores resultados.

Nesse contexto, a equipe de liderança precisa saber reconhecer os talentos e qualificações individuais dos membros do time, para então conseguir delegar tarefas e aumentar a qualidade e a produtividade do trabalho.

Leia mais: Desenvolvimento de equipes por meio da Gestão de Pessoas

4.    Resolução de problemas

Não se engane: uma boa liderança não significa manter uma instituição longe de todos os problemas, mas, sim, sobre como  enfrentar os desafios com mais habilidade, mostrando que está apta para resolvê-los.

Isto é, a resolução de problemas é abordada em cursos para coordenadores de modo  que eles possam enfrentar eventuais barreiras, identificá-las precocemente, bem como suas causas e soluções ideais.

Mais uma vez, relembramos: problemas não definem a eficácia de um líder, porém o modo como se lida com eles demonstra a sua competência ou a falta dela.

Leia mais: Habilidades de liderança: treinamento e desenvolvimento

5.    Adaptação às mudanças

Consegue imaginar uma empresa que ainda não implementou meios de comunicação online em suas equipes? Atualmente, diversas ferramentas de coordenação empresarial são utilizadas para automatizar e otimizar as atividades dos colaboradores.

O motivo? Adaptação às mudanças! O ambiente de trabalho evolui constantemente e, por isso, gestores devem conseguir adaptar-se às novas tecnologias, ferramentas, didáticas, concepções e o que mais envolver os processos institucionais.

Cursos de Gestão de Projetos, por sua vez, ensinam os líderes a serem flexíveis e a ajustarem suas estratégias conforme necessário, para enfrentar desafios em constante mudança.

6.    Foco em alta performance

A Gestão de Projetos não deve se basear somente em alcançar objetivos. De início, deve focar em criar uma equipe de alto desempenho, afinal, ela será a responsável por atingi-los.

O que queremos dizer é: não se trata apenas de concluir um projeto específico, mas também de desenvolver profissionais qualificados, os quais trarão respeito, admiração e qualidade à empresa.

Por isso, cursos de gestão incentivam uma mentalidade de melhoria contínua dos profissionais, seja em Treinamentos in Company, ou praticando uma liderança motivadora e instrutiva.

Invista em uma capacitação em Gestão de Projetos!

Após compreender a importância dos cursos de Gestão de Projetos para o desenvolvimento de líderes, apresentamos mais do que um curso: a capacitação Gestão de Projetos.

Acreditamos que a escolha da instituição é tão fundamental quanto a realização do treinamento, pois o conteúdo e o aprendizado significam muito mais do que um certificado.

Dessa forma, criamos um conteúdo programático estratégico, que abrange Gestão e Controle da Qualidade em Projetos, Planejamento e Gestão de Riscos, Gerenciamento de Pessoas, Inteligência Artificial e muito mais! A capacitação é comandada por professores experientes e qualificados nas melhores instituições do país.

Dê esse passo em sua carreira e conquiste os lugares e os objetivos que sempre almejou, tudo isso em um programa EaD de fácil acesso! Conheça a capacitação Gestão de Projetos da Fundação Vanzolini.

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Até o próximo!

Fontes:

www.metadados.com.br/blog/desenvolvimento-de-lideres

www.linkedin.com/pulse/os-5-benef%C3%ADcios-de-estimular-l%C3%ADderes-para-mudan%C3%A7as-com-de-elias-jbjtf/

Na era digital, a Inteligência Artificial (IA) está tomando conta de várias áreas, incluindo a gestão de projetos. Com o avanço constante dessa tecnologia, a cada momento surgem novas oportunidades para aprimorar a eficiência das etapas de um projeto.

De modo geral, a IA pode automatizar tarefas, fornece insights e tomar decisões baseadas em dados, resultando em um gerenciamento mais preciso e eficaz.

Então, diante dessa inovação cada vez mais presente nas empresas, neste artigo, vamos explorar como a Inteligência Artificial vem revolucionando a forma como os projetos são gerenciados.

Além disso, vamos analisar as vantagens oferecidas pela tecnologia, como a redução de tempo e custos, o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade do trabalho.

Ao longo do artigo, vamos também destacar algumas das ferramentas de IA mais usadas na gestão de projetos e examinar casos reais de sucesso, pois, estar à frente da concorrência e atender às expectativas dos clientes são desafios constantes no mundo dos negócios.

Como veremos, a aplicação da Inteligência Artificial na Gestão de Projetos oferece uma solução inovadora para enfrentar esses desafios e impulsionar a eficiência. Vamos explorar como a IA está transformando o cenário da gestão de projetos e como você pode aproveitar ao máximo essa nova era de eficiência.

Vem com a gente!

Qual o papel da Inteligência Artificial no gerenciamento de projetos?

Mundo conectado, uma explosão de dados e informação em um clique. A era digital tem transformado a maneira como vivemos, nos relacionamos, nos comunicamos e, consequentemente, como trabalhamos.

Assim, como expoente entre as inovações desse período pós-moderno, temos a Inteligência Artificial (IA), que é a capacidade de uma máquina funcionar, inspirada no comportamento de humanos. O uso dessa tecnologia nos negócios tem revolucionado diversos setores, inclusive o gerenciamento de projetos.

O relatório “Índice de Competências de 2023”, do Business Talent Group, nos Estados Unidos, revelou dados importantes sobre inteligência artificial e seu uso no trabalho atual.

Segundo o levantamento, ciência de dados, inteligência artificial e aprendizado de máquina continuam sendo habilidades exigidas – com ciência de dados e aprendizado de máquina com demanda 100% maior em comparação com anos anteriores.

A tendência é de mais crescimento, à medida que as ferramentas de IA (Inteligência Artificial) continuam a ser implementadas.

Mas como a IA pode servir ao gerenciamento de projetos? Bem, a aplicação da IA na Gestão de Projetos pode colaborar para mais eficiência, maior precisão e melhor tomada de decisão, além de otimizar o uso dos recursos disponíveis.

Para entender melhor como a IA pode fazer a diferença e garantir resultados mais positivos, listamos abaixo os principais benefícios do uso da IA no gerenciamento de projetos:

Automação de tarefas repetitivas

A automação de tarefas repetitivas e de baixo valor agregado é um dos principais benefícios da IA no gerenciamento de projetos. Entre as atividades que sistemas de IA podem exercer com mais agilidade, estão: coleta e análise de dados, criação de relatórios e atualização de cronogramas.

Com isso, os gerentes de projetos e suas equipes têm mais tempo para se concentrarem em atividades de cunho estratégico e de maior impacto, direcionando melhor a energia e aumentando a produtividade geral.

Previsão e análise de riscos

Como aliada dos negócios, a IA pode desempenhar um papel fundamental na previsão e análise de riscos nos projetos.

Por meio dos dados históricos, os algoritmos de IA são capazes de identificar padrões, tendências e potenciais riscos que ponham o projeto em xeque.

Dessa maneira, a tecnologia ajuda as pessoas da gerência de projetos a tomarem medidas proativas, com o objetivo de mitigar riscos, ajustar o planejamento e tomar decisões informadas.

Em geral, resulta-se em uma gestão mais eficiente, com redução de surpresas desagradáveis ao longo do processo.

Otimização do planejamento e da alocação de recursos

Outra vantagem na aplicação da IA na Gestão de Projetos está no fato da tecnologia ser capaz de planejar adequadamente e alocar os recursos de forma correta – ações que são decisivas para o sucesso de qualquer projeto.

Nesse sentido, a IA pode servir para analisar dados históricos e informações sobre recursos disponíveis, capacidades da equipe e restrições do projeto, com foco em otimizar o planejamento e a distribuição de recursos.

As combinações de algoritmos da IA podem recomendar as melhores estratégias e orientar sobre a organização ideal de recursos, melhorando a eficiência e minimizando desperdícios.

Suporte na tomada de decisões

Líderes de projetos e gestores podem ganhar um suporte e tanto no momento da tomada de decisão com a ajuda da IA.  Por meio do fornecimento de dados e informações em tempo real, os sistemas de IA têm a capacidade de apontar diferentes cenários, identificar padrões e oferecer recomendações precisas.

Diante disso, os gerentes de projetos têm mais recursos para tomar decisões, reduzindo a possibilidade de incertezas.

Entre as principais características da IA está sua capacidade de análise de dados com foco em antecipar problemas. A partir disso, é possível reduzir riscos e pensar em outras possibilidades no gerenciamento de um projeto.

Melhora na comunicação

Por último, temos a vantagem da IA também melhorar a colaboração e a comunicação entre os profissionais envolvidos no projeto. Ferramentas como chatbots e assistentes virtuais podem ser usados para responder a perguntas, fornecer orientações e facilitar a troca de dados.

Além disso, plataformas de gerenciamento de projetos alimentadas pela tecnologia da IA são capazes de centralizar as informações relevantes, permitindo que a equipe acesse documentos, atualize o andamento e colabore em tempo real.

O resultado é uma comunicação mais eficiente e uma melhor organização e engajamento de tarefas e pessoas.

Ferramentas e software de gerenciamento de projetos com IA

A Inteligência Artificial é aplicada na Gestão de Projetos por meio de ferramentas e softwares e, entre os principais, atualmente, podemos destacar:

Kanban

O Kanban é um sistema visual de gestão de trabalho, que conta com quadros, com foco em conduzir cada tarefa por um fluxo pré-definido de trabalho. Cada etapa está em um quadro que vai se atualizando de acordo com seu status e progresso. Desse modo, a ferramenta que faz uso da IA pode ser considerada também uma metodologia ágil, pois tem como objetivo evitar a procrastinação e render mais no dia a dia.

Chat GPT

Talvez a ferramenta de IA mais conhecida nos dias de hoje, o Chat GPT é um modelo de linguagem baseado em deep learning (aprendizagem profunda). Conhecida como IA Inteligência Artificial Generativa, esse sistema envolve algoritmos que podem gerar conteúdo novo e original – de texto a imagens, música e muito mais.

Scrum

Temos ainda, como exemplo ferramenta de IA, o Scrum, que tem a capacidade de tornar os processos mais simples e claros, pois mantém registros visíveis sobre o andamento de todas as etapas.

Além disso, a metodologia é aplicada a partir de ciclos rápidos, chamados sprints, possibilitando que os produtos sejam apresentados em menor tempo, sem deixar de lado a qualidade. Trata-se, portanto, de uma ferramenta que prioriza a criatividade e a fluidez nos processos.

Esses são apenas alguns exemplos de ferramentas da IA que podem ser usadas no dia a dia dos negócios para otimizar tarefas, reduzir riscos e tornar os processos mais eficientes.

No entanto, para se obter os resultados desejados e superar desafios e preocupações na gestão de projetos, é fundamental contar com profissionais com domínio das ferramentas e softwares de IA.

Ainda segundo o relatório “Índice de Competências de 2023”, um ano após o lançamento do Chat GPT, aproximadamente 71% dos empregadores continuam enfrentando desafios devido à falta de conhecimentos internos sobre como utilizar, de forma eficaz, a Inteligência Artificial, especificamente a IA generativa, como parte do seu fluxo de trabalho intelectual.

Casos bem-sucedidos no uso de IA no gerenciamento de projetos

O avanço da IA nos negócios é inegável, desse modo, sua presença se torna cada vez mais robusta, mesmo diante dos desafios inerentes às novidades e transformações.

Sendo assim, selecionamos aqui três casos de aplicação bem-sucedida de IA no gerenciamento de projetos nas organizações.  Veja só:

Veloe

A empresa Veloe, que oferece soluções em mobilidade e gestão de frota, fez uso da IA para otimizar o processo de resposta a casos de contestação de passagens em praças de pedágio – situação em que o usuário questiona uma cobrança ou alega discrepâncias nos valores cobrados.

Nesse caso, a tecnologia tem sido usada para fazer a análise da imagem, identificando elementos, como placas, cores dos veículos e marcas, gerando respostas rápidas e precisas, sem a necessidade de intervenção humana.

De acordo com a empresa, a implementação da ferramenta gerou uma redução no tempo necessário para analisar cada caso: mais de mil casos são avaliados em menos de 30 minutos.

Grupo EXAME

O Grupo Exame, do segmento editorial, tem investido na formação de seus colaboradores, oferecendo workshops para as equipes, com o objetivo de apresentar ferramentas da IA, e conta até com um MBA na área.

Já no dia a dia do Grupo, a Inteligência Artificial é usada para a produção de peças audiovisuais, marketing e educação.

Grupo SOMA

No maior grupo de varejo de moda do Brasil, a IA atua como uma consultora de moda digital. Desse modo, a tecnologia sugere adaptações nas peças de acordo com as tendências de vendas.

Dessa maneira, as recomendações da IA proporcionam um retorno valioso para a equipe de estilo, tornando as decisões mais precisas e ágeis, deixando todo o processo de produção mais eficiente e econômico.

O futuro da Inteligência Artificial e do gerenciamento de projetos

Por fim, para fechar nosso artigo sobre a nova era da eficiência por meio do uso da IA na gestão de projetos, vamos olhar para o futuro e entender o que ele nos reserva.

A longo prazo, o mercado de IA generativa pode alcançar a casa dos US$ 1,3 trilhão nos próximos 10 anos, de acordo com um relatório da Bloomberg Intelligence (BI).

Outra tendência é a procura por produtos de IA generativa, que deve somar cerca de US$ 280 bilhões em novas receitas de software, impulsionadas por assistentes especializados e novos produtos de infraestrutura.

Em relação ao mercado de trabalho, as perspectivas também são positivas e a busca por profissionais com domínio das ferramentas têm sido cada vez maior.

Segundo reportagem da Forbes, a IA é a habilidade mais buscada e, em 2023, foi considerada pelo dicionário Collins a palavra mais importante do ano. E deve continuar relevante em 2024.

De acordo com dados divulgados em agosto de 2023, pelo LinkedIn, o número de vagas de emprego divulgadas na plataforma que mencionam GPT ou Chat GPT aumentou 21 vezes, desde novembro de 2022, quando a OpenAI lançou seu chatbot.

Diante desse contexto e do horizonte que ainda deve se abrir, podemos compreender como a IA tem incorporado benefícios significativos para o gerenciamento de projetos e para o andamento dos negócios.

Na era digital, a aplicação da IA é um recurso cada vez mais disponível e com potencial de gerar projetos mais eficientes, produtivos e bem-sucedidos.

No entanto, vale ressaltar que o investimento em treinamento, formação e acesso às ferramentas é o melhor caminho para colher os frutos prometidos pelas novas tecnologias.

É preciso investir nas pessoas, para que possam fazer um bom uso da ferramenta, de forma estratégica.

Para isso, conte com a Fundação Vanzolini e seu curso Inteligência Artificial na Gestão de Projetos!

Estamos com vocês na nova era!

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Até o próximo!

Fontes:

forbes.com.br/carreira/2024/01/como-a-ia-generativa-mudara-todos-os-nossos-empregos-em-2024/

forbes.com.br/carreira/2023/11/71-das-empresas-podem-ficar-para-tras-na-corrida-da-ia/

forbes.com.br/carreira/2023/07/inteligencia-artificial-habilidade-tecnologia-mais-buscada-salario-40-mil/

epocanegocios.globo.com/inteligencia-artificial/noticia/2023/12/o-ano-da-ia-como-a-tecnologia-dominou-os-investimentos-em-2023-e-o-que-esperar-para-2024.ghtml

No Brasil, as empresas têm buscado por uma prática mais sustentável e inclusiva, atentas e preocupadas com o impacto que geram na sociedade e no meio ambiente.

A chamada era ESG tem sido marcada por profundas transformações nos negócios. Longe de ser uma modinha ou onda passageira, a ESG – sigla em inglês que se refere às práticas de governança ambiental, social e corporativa (Environmental, Social and Governance) – tem ocupado o centro das decisões empresariais e ganhado projeção dentro e fora das organizações.

Então, para falar sobre a era ESG e sua importância nos negócios, vamos explorar como as empresas brasileiras estão liderando essa transformação no mercado, como a sustentabilidade se tornou um fator essencial para a sobrevivência e o sucesso dos negócios e como os investidores estão priorizando empresas que adotam práticas ESG, levando em consideração não apenas o desempenho financeiro, mas também a responsabilidade social e ambiental.

Acompanhe a leitura e fique por dentro!

A agenda ESG e a gestão sustentável

Para começar, vamos entender melhor do que se trata a agenda ESG que vem ditando as formas de consumo e de negócios.

A agenda ESG é um compromisso firmado pelas organizações para colocar os critérios de ESG em prática. Vale lembrar que a ESG é feita de três pilares: meio ambiente, social e governança.

Desse modo, a agenda ESG é um conjunto de ações, com foco em posicionar a empresa dentro das novas demandas da sociedade e da era pautada pela ESG.

Assim, as organizações devem fazer uma análise de como podem impactar positiva e negativamente cada um dos pilares da ESG e, então, elaborar e implementar políticas, ações e rotinas capazes de evitar riscos e absorver impactos.

Como falamos no início, a agenda ESG vai além de uma modinha e, atualmente, impacta toda a atuação e imagem da empresa, passando por suas ações ambientais, até a relação com stakeholders, a transparência frente ao mercado, o desenvolvimento de projetos sociais e a política empresarial, assumindo um papel essencial nas tomadas de decisões.

Nesse sentido, o conceito de sustentabilidade atravessa toda a estrutura organizacional e ultrapassa as margens do meio ambiente, incorporando uma gestão humana e financeira, benéfica para o planeta e para os negócios.

Um estudo da Consultoria Refinitiv mostrou que, das empresas listadas dentre as 500 maiores pela Standards & Poors, as organizações com bom desempenho em temas relacionados a ESG tiveram perdas menores durante a pandemia de COVID-19 em cerca de um terço, quando comparadas àquelas com piores desempenhos em indicadores ambientais, sociais e de governança. 

O relatório “Better Business, Better World”, da Comissão de Desenvolvimento Empresarial e Sustentável (BSDC, na sigla em inglês), também mostra que os negócios sustentáveis têm o potencial de gerar oportunidades econômicas de aproximadamente 12 trilhões de dólares e até 380 milhões de empregos por ano até 2030. 

Portanto, podemos compreender que a cultura da sustentabilidade – que envolve a gestão do negócio na era ESG – é fundamental para a saúde financeira e para a competitividade das organizações na atualidade.

A importância da ESG no mundo dos negócios

Mais do que uma tendência, a agenda ESG é uma realidade e as empresas listadas com boas práticas sustentáveis recebem mais atenção dos analistas financeiros. A ESG é importante para os negócios e não é possível negar.

Uma pesquisa da consultoria PWC, feita com 227 investidores profissionais e analistas de mercado em mais de 40 países, revelou que sustentabilidade e governança estão entre as cinco principais prioridades para a estratégia de investimentos.

No Brasil, para os investidores entrevistados, a prioridade máxima dos negócios deve ser a inovação, seguida por lucratividade e, depois, em terceiro lugar, por um dos pilares ESG, que é a governança. Em quinto, vem o compromisso das empresas com a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Ainda segundo a pesquisa, em relação ao meio ambiente, o estudo mostrou que 74% dos investidores dizem que o gerenciamento de riscos regulatórios é um fator importante para incluir a sustentabilidade em suas decisões de investimento, mas o principal é a demanda dos clientes de que seus portfólios tenham um enfoque ESG (83%).

Como podemos ver, trata-se de uma mudança global na maneira de olhar, avaliar e fechar negócios, que considera o compromisso social e ambiental das organizações. Não é mera perfumaria, é uma responsabilidade cobrada e que dita as regras do mercado nos dias de hoje.

A ESG no mercado brasileiro

Por aqui, a tendência da era ESG também é realidade e muitas empresas estão se adaptando a essa nova configuração.

Cada vez mais, as organizações estão adotando políticas de redução de emissão de carbono, investindo em energias renováveis, promovendo a diversidade e inclusão e se comprometendo com a transparência e ética nos negócios.

No Brasil, assim como no mundo, a transformação ESG oferece oportunidades tanto para as empresas quanto para o mercado nacional.

As empresas que se adaptam e adotam práticas sustentáveis têm melhor posicionamento no mercado para garantir sua relevância e competitividade no longo prazo, enquanto contribuem para um futuro mais justo e sustentável.

Para engajar e medir os índices de sustentabilidade, há no Brasil instituições, como é o caso da B3, que, desde 2005, mantém um conjunto de índices para acompanhar o desempenho das companhias preocupadas com as melhores práticas de sustentabilidade.

Atualmente, existe também a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que está definindo critérios para identificar fundos sustentáveis e dar segurança aos investidores.

De acordo com a Anbima, em fevereiro de 2021, o patrimônio líquido dos fundos na categoria sustentabilidade e governança foi de 1,07 bilhão de reais, quase o dobro de um ano antes. A captação líquida, por sua vez, foi de 307,9 milhões de reais no primeiro bimestre de 2021, crescimento de 787% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Por parte do poder público, o Governo Federal, por meio do Tesouro Nacional, articula a emissão de títulos públicos com selo ESG, com o objetivo de atrair investidores estrangeiros para a dívida pública brasileira.

Outra iniciativa da qual o Brasil faz parte é o Acordo de Paris, assinado por quase 200 países, com o objetivo de limitar o aumento médio da temperatura global em 1,5%. O Brasil assumiu compromisso de reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa até 2030.

Assim, todas essas medidas têm levado as empresas brasileiras ao alinhamento com a agenda ESG, permitindo que se mantenham no páreo do mercado global, regido pelas novas culturas sustentáveis de comportamento e consumo.

Os benefícios das boas práticas ESG para as empresas

Como falamos ao longo deste artigo, a adoção de critérios ESG gera impactos positivos para a imagem e competitividade das empresas, agregando valor aos negócios.

De acordo com a consultoria McKinsey, as práticas de ESG e de uma gestão sustentável se relacionam com o fluxo de caixa de cinco maneiras:

1. Crescimento de receita

Uma proposta sólida de ESG ajuda a explorar novos mercados e expandir os já conquistados, além de atrair a preferência dos consumidores.

2. Redução de custos

Uma gestão sustentável, baseada em práticas que consideram os impactos ambientais, tende a gerar menores gastos com matérias-primas, água ou energia.

3. Redução de intervenções regulatórias e legais

As práticas ESG aliviam a pressão regulatória e reduzem riscos de ações adversas por parte do Governo, conferindo maior liberdade estratégica às empresas.

4. Elevação da produtividade

A satisfação dos colaboradores é atrelada ao retorno aos acionistas, e empresas com impacto social positivo tendem a ter maior facilidade em atrair e reter talentos.

5. Otimização de ativos e investimentos

Com a prática de ESG, há melhor retorno graças à alocação de capital em oportunidades mais promissoras e sustentáveis, como recursos renováveis e redução de desperdício.

Os desafios das empresas brasileiras na implementação de práticas de ESG

Ainda que a agenda ESG esteja em pauta e seja capaz de gerar vantagens competitivas, como citamos acima, as empresas brasileiras enfrentam alguns obstáculos para a implementação de práticas mais sustentáveis.

Os desafios surgem, sobretudo, porque os princípios da ESG estão relacionados a uma mudança de cultura, que vai muito além da implementação de um novo projeto. Trata-se, assim, de uma transformação na maneira de pensar e agir dentro das organizações.

Na pesquisa, “Visão do Mercado Brasileiro sobre os Aspectos ESG “, foram entrevistados 139 executivos, dos quais 84% são líderes e gestores de médias e grandes companhias, que atuam nos mais diferentes ramos de atividade, como Varejo, Indústria, Tecnologia, Educação e Instituições Financeiras.

Segundo o estudo, um dos cinco maiores desafios das organizações é a participação das pessoas: 67% dos entrevistados afirmam que a sensação é de que há ações concretas sendo realizadas em relação às boas práticas ESG, no entanto, elas acabam esbarrando em questões de engajamento, comunicação interna, métricas e indicadores, tecnologia para gerenciamento, além do fortalecimento da cultura voltada aos aspectos ESG da organização.

Empresas brasileiras bem-sucedidas na área de ESG

Mesmo diante dos desafios, temos bons exemplos de empresas brasileiras com sucesso na gestão sustentável. Entre as principais estão: Natura, Itaú, Ambev, Google, Grupo Boticário, Magazine Luiza, Bradesco, Unilever, Nestlé e Danone.

Estas são as dez empresas mais responsáveis em ESG do Brasil, de acordo com a nona edição do Ranking Merco Responsabilidade ESG no Brasil, que apresenta as 100 melhores empresas nesse quesito. A pesquisa de campo aconteceu entre julho e dezembro de 2022.

As empresas brasileiras representam metade do top 10 e são 43% das 100 melhores do ranking.

Além disso, das 15 companhias que entraram no ranking de 2022, seis são brasileiras: Eurofarma (54ª), Aché (58ª), Aurora Alimentos (63ª), Camil (72ª), Riachuelo (74ª) e Cemig (100ª).

As empresas brasileiras listadas desenvolvem ações de destaque nos três pilares da ESG, ambiental, social e de governança e, para comprovação, precisam apresentar relatórios e contar com certificações e selos de organizações acreditadoras.

ESG e Gestão da Sustentabilidade: para adotar práticas de ESG na sua empresa

Agora que você sabe mais sobre a importância da ESG e de uma gestão sustentável nessa nova era, saiba que pode contar com a nova formação da Fundação Vanzolini: ESG e Gestão da Sustentabilidade.

Em uma realidade na qual a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável são essenciais para o sucesso empresarial, o curso permitirá que o aluno tenha acesso aos caminhos para uma compreensão mais abrangente e prática das novas exigências do mercado relacionadas à agenda ESG.

Durante a formação, os participantes vão conhecer as melhores práticas de ESG e adquirir as competências necessárias para integrar esses conceitos em todas as áreas de sua organização.

Além disso, o curso possibilita uma análise da situação existente e cria modelos de governança com um plano de ação para o desenvolvimento sustentável da organização em questão. Outro diferencial é a compreensão do impacto das operações ESG nas operações financeiras.

Desse modo, os módulos incluem:

Pensando nas necessidades da atualidade, o curso é voltado aos gestores ou consultores, tomadores de decisão, embaixadores de sustentabilidade ou ESG, aos produtores do relatório de sustentabilidade, aos empreendedores ou autônomos neste ramo e a todos os interessados em implementar uma cultura ESG com ações concretas nos seus negócios – sem abrir mão do lucro.

Então, se você deseja se aprofundar em uma gestão sustentável e desenvolver uma agenda ESG sólida e eficiente, especialize-se na área e tenha os melhores resultados.

Acesse nosso site e conheça os cursos de Inovação da Fundação Vanzolini!

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Até o próximo :)

Fontes:

https://investalk.bb.com.br/noticia/o-que-e-esg

https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/esg-uma-nova-forma-de-fazer-negocios

https://www.meioemensagem.com.br

https://veja.abril.com.br/

Descubra o caminho para um futuro mais sustentável com este curso, que vai te direcionar a uma compreensão abrangente e prática. Em um cenário onde a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável são essenciais para o sucesso empresarial, aprenda as melhores práticas de ESG e adquira as competências necessárias para integrar estes conceitos em todas as áreas de sua organização. 

Veja tudo o que você vai aprender no curso:

Módulo 1 – Desenvolvimento Sustentável, Responsabilidade Social, Regulamentações ESG e Estruturas de Relatórios
Módulo 2 – Riscos e Oportunidades Ambientais
Módulo 3 – O Aspecto Social
Módulo 4 – ESG – Governança e a Gestão Sustentável
Módulo 5 – Trabalho Prático (desenvolvimento)
Módulo 6 – Apresentação do Trabalho Prático

Obs.:
A realização deste curso está condicionada ao número mínimo de matrículas.
As vagas estão sujeitas à capacidade máxima da turma.

A Fundação Vanzolini possui parceria exclusiva no Brasil, para a formação de auditores pela IQNET Academy, reconhecida internacionalmente.

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