Neste texto, vamos falar sobre a gestão de risco na Saúde, sua importância e as ferramentas disponíveis para uma gestão eficaz e eficiente.
Isso porque, com a pandemia de covid 19, o cuidado com a saúde e com a segurança do paciente estiveram em evidência em todo o mundo, reforçando, assim, o valor das instituições em observarem o gerenciamento de riscos nesse setor.
Desejamos uma boa leitura!
O gerenciamento de riscos na Saúde visa promover ações preventivas, corretivas e contingenciais, proporcionando eficácia e eficiência operacional, oferecendo um serviço de Saúde com segurança e qualidade ao paciente, preservando a vida e o bem-estar.
Todos nós estamos passivos de cometer erros a qualquer momento. Seja em nosso trabalho ou em qualquer outra área que exija decisões e habilidades. E é justamente o erro que nos leva ao aprendizado, pois demanda que façamos melhor (ou de forma diferente) na próxima vez que tentarmos.
Porém, erros cometidos na área de Saúde envolvem perigo e risco à vida de outras pessoas, ou outros seres vivos, que requerem cuidados. Ou seja, o gerenciamento de risco se torna fundamental para qualquer empresa no ramo da Saúde, pois tem como meta reduzir as chances de um erro acontecer, por meio de medidas de controle e prevenção de riscos.
Ainda, o gerenciamento de riscos na área de Saúde evita e previne processos jurídicos sofridos pela empresa, assim como pedidos de indenizações, que podem ser bastante custosos. Dessa forma, o gerenciamento de riscos está atrelado também à gestão e redução de custos.
Além disso, por meio da gestão de risco, a empresa fortalece sua imagem de marca, melhora sua produtividade, capta mais clientes e, por todas essas razões, aumenta também sua lucratividade.
Para evitar e prevenir erros, é fundamental que o gestor utilize algumas ferramentas (preventivas e reativas) de forma a diminuir a incidência de falhas ou impedir que elas voltem a acontecer. Duas delas são:
Ajuda a encontrar a causa do problema ao estruturar a busca pela origem do que o causou, minimizando vieses de interpretação. Um dos jeitos de se fazer uma análise de causa-raiz é usar a “Regra dos 5 por quês”.
Também utilizada no sistema Toyota de produção, a regra consiste em fazer uma sequência de cinco perguntas em relação a alguma falha no processo, em que a resposta de uma das perguntas se torna a próxima pergunta. Esse processo é repetido (por cinco vezes) até se encontrar a real causa do problema.
Vale lembrar que um problema pode ter mais de uma causa-raiz, por isso vale utilizar perguntas diferentes que podem trazer mais de uma visão da questão e suas causas.
Em formato de diagrama, a ferramenta foca em um evento crítico (ou risco), que seria o laço da gravata-borboleta, traçando também suas causas (disponibilizadas no lado esquerdo da gravata) e suas consequências (alocados no lado direito).
Assim, a ferramenta oferece uma visão completa do risco em evidência, facilitando sua prevenção e contenção. Para que seja aplicada com eficiência, é necessário identificar todas as causas, como amenizar suas consequências, como promover barreiras de controle e defesa aos riscos e os papéis dos gestores no controle da situação.
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Até a próxima!
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