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Gestão de risco na Saúde: conheça a metodologia HFMEA

2 de agosto de 2022 | 4min de leitura
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As metas internacionais de segurança do paciente, as constantes inovações tecnológicas e a necessidade de atender rapidamente a novos perigos tornaram a gestão de riscos essencial às instituições do setor de Saúde.

Aqui, abordaremos uma técnica específica para identificar as vulnerabilidades do Sistema de Saúde e corrigir seus problemas antes que ocorram. Conheça agora a Análise do Modo de Falha e Efeitos na Assistência Médica (HFMEA).

Desejamos uma boa leitura!

O que é a metodologia HFMEA para gestão de risco na Saúde?

Trata-se de uma metodologia que objetiva identificar falhas e suas possíveis causas, além de melhorar as etapas do processo, antes que os próximos serviços sejam prestados.

A HFMEA também fornece possibilidades de melhorar os serviços atuais de Saúde, sempre com foco na segurança e preservação da vida do paciente. Ou seja, visa garantir um resultado clínico seguro e desejável ao detectar e reduzir riscos para o paciente.

Aplicações da HFMEA para gestão de riscos na Saúde

A prevenção de acidentes e falhas é uma prioridade importante nas unidades de Saúde.

Entretanto, alguns hospitais ainda utilizam do senso comum e a experiência como a principal maneira de identificar problemas, sem recorrer a ferramentas adequadas de acompanhamento e controle.

O risco sempre está presente, assim como as formas de prevenção e de redução da possibilidade dele se tornar real. Quanto mais cedo os riscos de um processo são identificados, maior a chance de mitigação, de forma verificada, antes de um procedimento.

A seguir, algumas circunstâncias em que a HFMEA pode ser aplicada:

  • Um novo processo, função ou serviço com um risco associado, que ainda não foi implementado;
  • Um processo, função ou serviço atual com alterações devido a falhas passadas ou eventos graves e indesejáveis (sentinelas);
  • Um processo, função ou serviço atual sendo usado em um novo local ou similar.

Entre os principais conceitos da HFMEA estão o modo de falha – quando algo deixa de atender a uma função; o efeito, que é a consequência do modo de falha; a causa, que são os eventos que provocaram a(s) falha(s); e, por último, os controles – aqueles que previnem a(s) falha(s).

Segundo o blog iClinic, a escala de gravidade padrão do HFMEA é:

  • Mínima (1): Não compromete a segurança do paciente, nem gera nenhum dano;
  • Pequena (2 a 3): Pode não comprometer o tratamento e não causar dano;
  • Média (4): Pode causar um dano temporário;
  • Média (5): Pode causar um dano temporário e prolongar a hospitalização;
  • Média (6): Provavelmente causará um dano temporário e será necessário o uso de antídotos para reverter o dano;
  • Alta (7): Pode resultar em intervenção com baixo risco de morte;
  • Alta (8): Pode resultar em intervenção com alto risco de morte na UTI;
  • Alta (9): Resulta em intervenção com alto risco de morte na UTI;
  • Muito alta (10): Resulta em um dano permanente ou em morte.

Ainda existem outras situações em que o HFMEA pode ser utilizado em hospitais e clínicas. Por exemplo, uma funcionária recebe uma ligação fraudulenta e acaba passando dados da empresa em que trabalha, como e-mail, CNPJ e endereço. Esse tipo de situação acaba comprometendo a segurança do local. Dessa forma, é importante também conhecer a fundo assuntos como Segurança de dados e LGPD, garantindo, assim, a preservação de sua empresa.

Gostou do tema? Quer aprender ainda mais como utilizar da HFMEA e outras ferramentas para gerenciar riscos na área da Saúde? A Fundação Vanzolini oferece um curso para isso! Com duração de 20 horas, EaD gravado, você pode assistir quando e onde quiser!

Até a próxima!

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