No Brasil, as empresas têm buscado por uma prática mais sustentável e inclusiva, atentas e preocupadas com o impacto que geram na sociedade e no meio ambiente.
A chamada era ESG tem sido marcada por profundas transformações nos negócios. Longe de ser uma modinha ou onda passageira, a ESG – sigla em inglês que se refere às práticas de governança ambiental, social e corporativa (Environmental, Social and Governance) – tem ocupado o centro das decisões empresariais e ganhado projeção dentro e fora das organizações.
Então, para falar sobre a era ESG e sua importância nos negócios, vamos explorar como as empresas brasileiras estão liderando essa transformação no mercado, como a sustentabilidade se tornou um fator essencial para a sobrevivência e o sucesso dos negócios e como os investidores estão priorizando empresas que adotam práticas ESG, levando em consideração não apenas o desempenho financeiro, mas também a responsabilidade social e ambiental.
Acompanhe a leitura e fique por dentro!
Para começar, vamos entender melhor do que se trata a agenda ESG que vem ditando as formas de consumo e de negócios.
A agenda ESG é um compromisso firmado pelas organizações para colocar os critérios de ESG em prática. Vale lembrar que a ESG é feita de três pilares: meio ambiente, social e governança.
Desse modo, a agenda ESG é um conjunto de ações, com foco em posicionar a empresa dentro das novas demandas da sociedade e da era pautada pela ESG.
Assim, as organizações devem fazer uma análise de como podem impactar positiva e negativamente cada um dos pilares da ESG e, então, elaborar e implementar políticas, ações e rotinas capazes de evitar riscos e absorver impactos.
Como falamos no início, a agenda ESG vai além de uma modinha e, atualmente, impacta toda a atuação e imagem da empresa, passando por suas ações ambientais, até a relação com stakeholders, a transparência frente ao mercado, o desenvolvimento de projetos sociais e a política empresarial, assumindo um papel essencial nas tomadas de decisões.
Nesse sentido, o conceito de sustentabilidade atravessa toda a estrutura organizacional e ultrapassa as margens do meio ambiente, incorporando uma gestão humana e financeira, benéfica para o planeta e para os negócios.
Um estudo da Consultoria Refinitiv mostrou que, das empresas listadas dentre as 500 maiores pela Standards & Poors, as organizações com bom desempenho em temas relacionados a ESG tiveram perdas menores durante a pandemia de COVID-19 em cerca de um terço, quando comparadas àquelas com piores desempenhos em indicadores ambientais, sociais e de governança.
O relatório “Better Business, Better World”, da Comissão de Desenvolvimento Empresarial e Sustentável (BSDC, na sigla em inglês), também mostra que os negócios sustentáveis têm o potencial de gerar oportunidades econômicas de aproximadamente 12 trilhões de dólares e até 380 milhões de empregos por ano até 2030.
Portanto, podemos compreender que a cultura da sustentabilidade – que envolve a gestão do negócio na era ESG – é fundamental para a saúde financeira e para a competitividade das organizações na atualidade.
Mais do que uma tendência, a agenda ESG é uma realidade e as empresas listadas com boas práticas sustentáveis recebem mais atenção dos analistas financeiros. A ESG é importante para os negócios e não é possível negar.
Uma pesquisa da consultoria PWC, feita com 227 investidores profissionais e analistas de mercado em mais de 40 países, revelou que sustentabilidade e governança estão entre as cinco principais prioridades para a estratégia de investimentos.
No Brasil, para os investidores entrevistados, a prioridade máxima dos negócios deve ser a inovação, seguida por lucratividade e, depois, em terceiro lugar, por um dos pilares ESG, que é a governança. Em quinto, vem o compromisso das empresas com a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Ainda segundo a pesquisa, em relação ao meio ambiente, o estudo mostrou que 74% dos investidores dizem que o gerenciamento de riscos regulatórios é um fator importante para incluir a sustentabilidade em suas decisões de investimento, mas o principal é a demanda dos clientes de que seus portfólios tenham um enfoque ESG (83%).
Como podemos ver, trata-se de uma mudança global na maneira de olhar, avaliar e fechar negócios, que considera o compromisso social e ambiental das organizações. Não é mera perfumaria, é uma responsabilidade cobrada e que dita as regras do mercado nos dias de hoje.
Por aqui, a tendência da era ESG também é realidade e muitas empresas estão se adaptando a essa nova configuração.
Cada vez mais, as organizações estão adotando políticas de redução de emissão de carbono, investindo em energias renováveis, promovendo a diversidade e inclusão e se comprometendo com a transparência e ética nos negócios.
No Brasil, assim como no mundo, a transformação ESG oferece oportunidades tanto para as empresas quanto para o mercado nacional.
As empresas que se adaptam e adotam práticas sustentáveis têm melhor posicionamento no mercado para garantir sua relevância e competitividade no longo prazo, enquanto contribuem para um futuro mais justo e sustentável.
Para engajar e medir os índices de sustentabilidade, há no Brasil instituições, como é o caso da B3, que, desde 2005, mantém um conjunto de índices para acompanhar o desempenho das companhias preocupadas com as melhores práticas de sustentabilidade.
Atualmente, existe também a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que está definindo critérios para identificar fundos sustentáveis e dar segurança aos investidores.
De acordo com a Anbima, em fevereiro de 2021, o patrimônio líquido dos fundos na categoria sustentabilidade e governança foi de 1,07 bilhão de reais, quase o dobro de um ano antes. A captação líquida, por sua vez, foi de 307,9 milhões de reais no primeiro bimestre de 2021, crescimento de 787% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Por parte do poder público, o Governo Federal, por meio do Tesouro Nacional, articula a emissão de títulos públicos com selo ESG, com o objetivo de atrair investidores estrangeiros para a dívida pública brasileira.
Outra iniciativa da qual o Brasil faz parte é o Acordo de Paris, assinado por quase 200 países, com o objetivo de limitar o aumento médio da temperatura global em 1,5%. O Brasil assumiu compromisso de reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa até 2030.
Assim, todas essas medidas têm levado as empresas brasileiras ao alinhamento com a agenda ESG, permitindo que se mantenham no páreo do mercado global, regido pelas novas culturas sustentáveis de comportamento e consumo.
Como falamos ao longo deste artigo, a adoção de critérios ESG gera impactos positivos para a imagem e competitividade das empresas, agregando valor aos negócios.
De acordo com a consultoria McKinsey, as práticas de ESG e de uma gestão sustentável se relacionam com o fluxo de caixa de cinco maneiras:
Uma proposta sólida de ESG ajuda a explorar novos mercados e expandir os já conquistados, além de atrair a preferência dos consumidores.
Uma gestão sustentável, baseada em práticas que consideram os impactos ambientais, tende a gerar menores gastos com matérias-primas, água ou energia.
As práticas ESG aliviam a pressão regulatória e reduzem riscos de ações adversas por parte do Governo, conferindo maior liberdade estratégica às empresas.
A satisfação dos colaboradores é atrelada ao retorno aos acionistas, e empresas com impacto social positivo tendem a ter maior facilidade em atrair e reter talentos.
Com a prática de ESG, há melhor retorno graças à alocação de capital em oportunidades mais promissoras e sustentáveis, como recursos renováveis e redução de desperdício.
Ainda que a agenda ESG esteja em pauta e seja capaz de gerar vantagens competitivas, como citamos acima, as empresas brasileiras enfrentam alguns obstáculos para a implementação de práticas mais sustentáveis.
Os desafios surgem, sobretudo, porque os princípios da ESG estão relacionados a uma mudança de cultura, que vai muito além da implementação de um novo projeto. Trata-se, assim, de uma transformação na maneira de pensar e agir dentro das organizações.
Na pesquisa, “Visão do Mercado Brasileiro sobre os Aspectos ESG “, foram entrevistados 139 executivos, dos quais 84% são líderes e gestores de médias e grandes companhias, que atuam nos mais diferentes ramos de atividade, como Varejo, Indústria, Tecnologia, Educação e Instituições Financeiras.
Segundo o estudo, um dos cinco maiores desafios das organizações é a participação das pessoas: 67% dos entrevistados afirmam que a sensação é de que há ações concretas sendo realizadas em relação às boas práticas ESG, no entanto, elas acabam esbarrando em questões de engajamento, comunicação interna, métricas e indicadores, tecnologia para gerenciamento, além do fortalecimento da cultura voltada aos aspectos ESG da organização.
Mesmo diante dos desafios, temos bons exemplos de empresas brasileiras com sucesso na gestão sustentável. Entre as principais estão: Natura, Itaú, Ambev, Google, Grupo Boticário, Magazine Luiza, Bradesco, Unilever, Nestlé e Danone.
Estas são as dez empresas mais responsáveis em ESG do Brasil, de acordo com a nona edição do Ranking Merco Responsabilidade ESG no Brasil, que apresenta as 100 melhores empresas nesse quesito. A pesquisa de campo aconteceu entre julho e dezembro de 2022.
As empresas brasileiras representam metade do top 10 e são 43% das 100 melhores do ranking.
Além disso, das 15 companhias que entraram no ranking de 2022, seis são brasileiras: Eurofarma (54ª), Aché (58ª), Aurora Alimentos (63ª), Camil (72ª), Riachuelo (74ª) e Cemig (100ª).
As empresas brasileiras listadas desenvolvem ações de destaque nos três pilares da ESG, ambiental, social e de governança e, para comprovação, precisam apresentar relatórios e contar com certificações e selos de organizações acreditadoras.
Agora que você sabe mais sobre a importância da ESG e de uma gestão sustentável nessa nova era, saiba que pode contar com a nova formação da Fundação Vanzolini: ESG e Gestão da Sustentabilidade.
Em uma realidade na qual a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável são essenciais para o sucesso empresarial, o curso permitirá que o aluno tenha acesso aos caminhos para uma compreensão mais abrangente e prática das novas exigências do mercado relacionadas à agenda ESG.
Durante a formação, os participantes vão conhecer as melhores práticas de ESG e adquirir as competências necessárias para integrar esses conceitos em todas as áreas de sua organização.
Além disso, o curso possibilita uma análise da situação existente e cria modelos de governança com um plano de ação para o desenvolvimento sustentável da organização em questão. Outro diferencial é a compreensão do impacto das operações ESG nas operações financeiras.
Desse modo, os módulos incluem:
Pensando nas necessidades da atualidade, o curso é voltado aos gestores ou consultores, tomadores de decisão, embaixadores de sustentabilidade ou ESG, aos produtores do relatório de sustentabilidade, aos empreendedores ou autônomos neste ramo e a todos os interessados em implementar uma cultura ESG com ações concretas nos seus negócios – sem abrir mão do lucro.
Então, se você deseja se aprofundar em uma gestão sustentável e desenvolver uma agenda ESG sólida e eficiente, especialize-se na área e tenha os melhores resultados.
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Até o próximo :)
Fontes:
https://investalk.bb.com.br/noticia/o-que-e-esg
https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/esg-uma-nova-forma-de-fazer-negocios
https://www.meioemensagem.com.br
Saiba como a gestão da qualidade é uma poderosa aliada para adquirir novas habilidades organizacionais tornando a vida corporativa mais eficiente e dinâmica.
Adquirir habilidades organizacionais torna a vida corporativa mais eficiente e dinâmica. Para tanto, é vital construirmos uma ponte com a temática da gestão da qualidade.
Tal sistema de gestão viabiliza o aguçamento dessas características fundamentais para a empresa, tendo em vista sua utilização ao longo de todo o processo operacional.
Gerenciamento de recursos, organização do tempo e pensamento analítico são apenas alguns exemplos das várias habilidades que podem ser desenvolvidas com a política da qualidade.
Se você quer saber mais a respeito do assunto, preparamos as principais informações que você necessita para ficar por dentro da gestão da qualidade. Boa leitura!
A gestão da qualidade pode ser definida como um grupo de ações criadas com a intenção de garantir a excelência do produto final, bem como de todas as suas etapas produtivas.
Essa filosofia demanda um apurado planejamento estratégico para que a sequência das atividades esteja dentro dos rígidos padrões exigidos pelo controle de qualidade.
As habilidades organizacionais são as características evidentes de todo bom gestor e ou funcionário com cargo decisivo na cadeia operacional da atividade, seja ela qual for.
Espera-se daqueles que ainda não estejam com tais habilidades bem afiadas que participem de programas de capacitação e treinamento, para melhor adequação ao trabalho exigido.
Porém, devemos pontuar que, com a constante execução das tarefas da gestão da qualidade, esses talentos serão inseridos gradativamente na conduta profissional do colaborador.
Por meio de ferramentas adequadas, é possível incentivar práticas específicas que, com o passar do tempo, se tornarão hábitos diários e instintivos.
Priorizar a qualidade do produto, além de manter a empresa em um nível competitivo frente a marcas concorrentes, cria um modus operandi alicerçado sobre um crítico perfil proativo.
A proatividade é o núcleo das boas práticas componentes dos sistemas de gestão da qualidade. A empresa deve evidenciar claramente os padrões qualitativos esperados em cada atividade desenvolvida.
As organizações de maior destaque no mercado são aquelas que possuem os princípios mais rígidos de qualidade, desde a aquisição de matérias-primas até a chegada ao consumidor final.
O pensamento analítico é o princípio básico da gestão da qualidade. Ao ter uma visão crítica a respeito dos processos, a equipe lidará melhor com suas situações mais intrínsecas.
Sem organização, a gestão da qualidade não conseguiria executar suas variadas atribuições de modo satisfatório, por isso, sua estrutura conta com meios capazes de ajudar nessa tarefa.
Existem ferramentas de qualidade projetadas especificamente para auxiliar na organização dos processos. São métodos práticos que podem ser implementados sem grandes dificuldades. Confira alguns deles:
Basicamente, o fluxograma é um esquema de representar a sequência de ações de determinado processo. É uma alternativa visualmente dinâmica e de fácil compreensão.
Para confeccioná-lo, é necessário observar atentamente o processo completo, captando a ordem exata de etapas para poder esquematizá-las no fluxograma, em forma de tópicos.
Sua vantagem está na possibilidade de deixar o processo mais visível, podendo até expô-lo em locais acessíveis aos colaboradores e também arquivá-lo para registro.
Devido à fácil visualização, torna-se mais prática a identificação de eventuais problemas operacionais do processo, ocasionando ações mais precisas com foco em soluções.
Também conhecida como Diagrama Espinha de Peixe, essa ferramenta se concentra em apontar as principais causas e os efeitos de determinados problemas processuais.
Trata-se de uma análise complexa, resultante na identificação dos “gargalos”, desperdícios de recursos e geração de alternativas para repará-los, aumentando o desempenho do processo.
Ferramenta muito útil para o planejamento de determinada ação. A sigla, em inglês, representa a união de sete perguntas essenciais, a respeito do que se deseja fazer. Confira seu significado:
Projetada para fins de planejamento de tarefas, trata-se de uma ferramenta muito simples, porém eficaz. Assim como o 5W2H, o PDCA também é uma sigla em inglês, que significa:
A sigla significa Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, e é uma ferramenta utilizada especificamente no contexto da indústria alimentícia.
Seu objetivo principal é garantir a segurança alimentar do produto final, analisando preventivamente cada etapa de fabricação para minimizar riscos, que podem ser físicos, químicos ou biológicos.
O sistema se compromete em elaborar estratégias para reduzir e, se possível, eliminar os riscos de contaminação, desde o recebimento de insumos até a distribuição dos alimentos já embalados.
Pensando na implementação de uma efetiva gestão da qualidade na sua empresa, os profissionais envolvidos devem apresentar algumas habilidades organizacionais indispensáveis, como:
Como você percebeu, a gestão da qualidade e as habilidades organizacionais estão intimamente conectadas. Com a devida implementação daquela, estas serão potencializadas na equipe.
A qualidade é uma característica almejada de modo geral pelas pessoas, e prezar por ela é o caminho indicado para o seu sucesso como empreendedor ou colaborador.
Com a devida implementação das ferramentas da qualidade, o planejamento, a execução e a identificação de problemas serão processos mais dinâmicos e colaborarão para a melhoria contínua das atividades.
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O objetivo básico de todo negócio é diferenciar-se da concorrência para conquistar a preferência do público e aumentar a sua relevância no mercado. Para isso, ter processos internos bem definidos, com alto desempenho e qualidade constante, fazem a total diferença.
Um dos motivos que é recorrentemente apontado como o principal obstáculo para o sucesso de uma empresa, é a falta de planejamento de cada uma das etapas do negócio. Por isso, fazer a Gestão de Operações pode ser a melhor forma de se evitar contratempos por falta de organização.
Pensando nisso, nesse período de festividades juninas, pode ser interessante refletir sobre aspectos da gestão que está por trás do planejamento e da organização desses eventos para garantir o seu grande sucesso, anos após ano. E claro, é possível encontrar muitas semelhanças com a gestão das empresas.
Neste artigo, vamos abordar qual o papel da Gestão de Operações nos bastidores das Festas Juninas, suas particularidades e benefícios. Boa leitura!
As festas juninas são celebrações populares que ocorrem tradicionalmente no mês de junho, em várias regiões do Brasil. Elas apresentam uma atmosfera animada e festiva, com danças típicas, músicas, fogueiras, comidas tradicionais e brincadeiras.
No Brasil, as maiores festividades juninas são o Festival de Parintins, no Amazonas, o São João de Caruaru, em Pernambuco, considerado o “Maior São João do Mundo”, o Festival de Quadrilhas de Campina Grande, na Paraíba, e as Festas Juninas de São Luís do Maranhão. Existem muitas outras em diferentes cidades e estados do país, cada uma com suas particularidades e tradições.
O planejamento e organização são fundamentais para garantir o sucesso e a segurança de megaeventos, como essas grandes festividades juninas.
Alguns aspectos são essenciais, como infraestrutura e logística, prevenção de riscos para a segurança dos participantes, gerenciamento do trânsito e do transporte público, acessibilidade e mobilidade, programação, alimentação com garantia de boas condições de higiene e segurança alimentar, licenças e autorizações e, enfim, marketing e divulgação junto à imprensa local e regional.
Logicamente, cada evento pode ter particularidades adicionais, dependendo da sua localização, público-alvo e objetivos específicos.
Será que já estamos falando de Gestão de Operações? Vamos ver na sequência.
A Gestão de Operações é uma metodologia que visa o planejamento, execução e monitoramento de diferentes decisões e processos. Dentro de uma organização, é uma atividade que pode ser realizada nos mais diversos setores, com o objetivo de aprimorar processos internos e maximizar a eficiência e a produtividade da equipe.
Além disso, a Gestão de Operações também é vista como uma forma de controlar e alavancar os recursos disponíveis, sejam eles materiais, financeiros ou humanos, para otimizar a entrega, gerando valor e garantindo a satisfação do consumidor final.
Como vimos anteriormente, a utilização da Gestão de Operações pode trazer diversos benefícios para uma empresa, tornando-a mais competitiva no mercado. Separamos, a seguir, alguns ganhos que podem ser obtidos em diferentes processos corporativos:
Além dos benefícios, gostaríamos de exemplificar os reflexos causados por um planejamento ineficiente, sem a gestão das operações:
Sabemos que a implantação de uma nova metodologia não é fácil. Contudo, trouxemos os principais pontos para os quais você deve redobrar a atenção ao decidir inserir a Gestão de Operações em sua organização.
Para começar, apesar de ser possível a aplicação em diversas áreas, é necessário contar com a liderança de colaboradores capacitados no assunto.
Além de gerenciar todas as etapas, esses profissionais ficarão responsáveis por difundir toda essa nova cultura para os demais colaboradores. Atente-se para que esse movimento não seja exclusivo das lideranças da empresa.
Após o mapeamento dos processos internos, o próximo desafio é preparar o ambiente para que todas as atividades operem em sua capacidade máxima e independente, mas sempre alinhadas entre si.
É necessário que as equipes tenham clareza sobre suas responsabilidades e a dependência mútua umas às outras, em direção ao mesmo objetivo, o sucesso da operação.
Ao compreender a Gestão de Operações, é possível identificar a importância e as vantagens da utilização dessa metodologia em megaeventos, como as grandes festividades juninas das quais já falamos.
Que tal visualizar essa situação na prática? Veja, a seguir, como a Gestão de Operações pode ser aplicada às Festas Juninas.
Planejamento: O primeiro passo para que qualquer estratégia funcione corretamente. Elenque os mínimos detalhes de cada etapa e, então, defina um cronograma com metas e objetivos para cada item.
No caso da Festa Junina, nessa etapa serão definidos o local, a data, a estrutura necessária, os fornecedores e os recursos financeiros disponíveis. Além de já mapear soluções para possíveis imprevistos.
Organização: Neste momento, com o cronograma de planejamento em mãos, é hora de dividir os recursos, materiais, equipamentos e os colaboradores. Designando responsabilidades específicas para cada equipe ou, no caso de tarefas mais simples, para cada indivíduo.
Na Festa Junina, é nesse momento que os responsáveis pela decoração, montagem de barracas, preparação das comidas, contratação de músicos e dançarinos, divulgação e entre outras atividades são definidos.
Gestão da cadeia de suprimentos: Para que tudo o que foi planejado e definido na etapa de organização seja sustentado, é importante que seja feito um acompanhamento constante para a mensuração dos materiais necessários antes e durante o evento.
Por exemplo, monitoramento para que todos os alimentos anunciados estejam disponíveis durante a festa, evitando entraves ao fazer uma seleção minuciosa com fornecedores confiáveis, contratos adequados, controle de estoque e a logística de transporte.
Controle de qualidade: A operação só acaba quando o objetivo final é atingido. Durante todo o processo de desenvolvimento, é preciso estar atento para a qualidade do que está sendo produzido e entregue.
Na Festa Junina, é importante o acompanhamento do armazenamento e manuseio dos alimentos, a avaliação da limpeza e segurança das instalações, do desempenho das equipes ao coletar feedbacks em tempo real dos participantes do evento.
Melhoria contínua: Após o alcance do objetivo principal, chega o momento de avaliar o todo, entender os pontos que deram certo e os que precisam ser melhorados.
Por exemplo, nesse momento são definidos quais aprendizados serão levados para a Festa Junina do ano seguinte e quais oportunidades foram identificadas para a implementação futura.
Neste artigo, você aprendeu o que é a metodologia Gestão de Operações e entendeu os benefícios da sua implementação. Se quiser se aprofundar ainda mais no assunto, sugerimos o curso Gestão de Operações da Fundação Vanzolini.
Em formato EaD, ao vivo, com duração total de 49 horas, o curso aborda temas como Gestão Estratégica de Operações, Gestão Ágil, Logística, Ferramentas Lean entre outros.
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Diante de uma concorrência acirrada e consumidores exigentes, as empresas buscam diferenciais para garantir o valor de suas operações.
(mais…)Este texto é para você que se interessa por gestão de empresas. Mesmo que já conheça ou utilize os princípios da certificação ISO 9001 no seu trabalho, recomendamos que leia este conteúdo. Você pode aprender mais sobre certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade e compartilhar com quem também se interessa pelo assunto. Aproveite a leitura!
A certificação ISO 9001 tem o objetivo de incentivar a qualidade dos processos de uma organização por meio da aplicação de requisitos de planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores.
A norma atesta a conformidade de Sistemas de Gestão da Qualidade, com foco em melhorar o desempenho das empresas nas seguintes áreas:
O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) tem por objetivo corrigir falhas e ineficiências nos processos dentro da organização. Já a ISO (International Organization for Standardization) é uma organização fundada em 1946 e sediada em Genebra, na Suíça, com o propósito de criar e promover normas que possam ser utilizadas por todos os países do mundo.
Até o final dos anos 80, muitas empresas brasileiras encontravam problemas para exportar seus produtos devido à falta do cumprimento de especificações técnicas de qualidade em gestão e produtos.
Em 1988, a certificação de qualidade para empresas começa a acontecer no Brasil. O professor do Departamento de Engenharia de Produção da USP, José Joaquim do Amaral Ferreira, atual diretor de Certificação da Fundação Vanzolini, trouxe a ideia de que a entidade poderia aplicar a Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade da série ISO 9000 no país.
O sistema pronto foi submetido à avaliação do Inmetro que, de imediato, o aprovou e credenciou a Fundação Vanzolini como entidade número 1 no Brasil, apta a certificar Sistemas de Gestão da Qualidade da série ISO 9000. Em 1990, a entidade concedeu a primeira certificação ISO 9001 à empresa Cimento Serrana.
Atualmente, como membro pleno da organização The International Certification Network (IQNet), rede internacional de entidades certificadoras, a Fundação Vanzolini emite diversos certificados com reconhecimento nacional (Cgcre/Inmetro) e com abrangência internacional, fornecido pela IQNet.
A certificação ISO 9001 serve para trazer qualidade a todos os processos de uma empresa. Ao elevar os padrões, ela faz com que haja mais interações entre os colaboradores e áreas de uma organização, além de promover maior eficiência e eficácia para todos os processos. Ou seja, pode se dizer que o impacto é holístico.
Uma das razões da popularidade da ISO é que suas normas podem ser implementadas por qualquer tipo de empresa industrial ou prestadora de serviços, de qualquer porte e de qualquer setor público e privado.
Separamos aqui alguns pré-requisitos para se implementar a certificação ISO 9001:
Conquistar a certificação ISO 9001 representa um atestado de reconhecimento nacional e internacional à qualidade do trabalho, pois a norma assegura boas práticas de gestão e relacionamento entre clientes e fornecedores.
Além disso, possibilita maior desenvolvimento dos colaboradores, servindo como alavanca na busca pela qualidade total, propiciando condições para maior competitividade no mercado, otimização de processos e a redução de custos.
Veja alguns diferenciais competitivos gerados por uma gestão de qualidade eficiente e eficaz:
A Fundação Vanzolini oferece certificações nas áreas da Construção Civil, Saúde, Segurança da Informação, Sustentabilidade, Automobilismo, Alimentação e da Gestão da Qualidade.
E então? Aprendeu algo novo sobre Sistemas de Gestão da Qualidade? Se deseja saber mais sobre a certificação IS0 9001 ou outras certificações, conheça os cursos na área de Certificações da Fundação Vanzolini
Até a próxima!
Assistentes virtuais, rotas no Waze, produtos do seu interesse no feed do Instagram. Estes são três exemplos práticos e corriqueiros da aplicação da Inteligência Artificial.
A tecnologia não cabe mais ao futuro, ela é presente, hoje, em nossa rotina e atividades diárias e sem muitas vezes nos darmos conta disso.
Nas organizações, na medicina, na arte. A presença da Inteligência Artificial é um fato, mesmo que ainda haja qualquer resistência ou dúvida. Trata-se de uma ferramenta capaz de otimizar os negócios, de fomentar novas soluções, agregar valor e aumentar a produção.
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) publicou, em 2018, um artigo no qual destaca uma previsão da Intel de que, em 2025, serviços envolvendo inteligência artificial devem movimentar US$ 36,8 bilhões.
Em 2016, Google, Facebook e Microsoft investiram cerca de US$ 20 bilhões na área. No Brasil, o relatório do Sebrae, apresentado em 2018, projetava gastos de US$ 182 milhões com IA.
Assim, diante desse cenário concreto, atual e pulsante, e com o objetivo de desmistificar e apresentar a Inteligência Artificial na prática, dentro da gestão operacional e da vida das pessoas, preparamos esta entrevista com Alexandre Moreira Nascimento, especialista em Inteligência Artificial, professor da Universidade de Stanford e responsável por conduzir o webinar Masterclass: Inteligência artificial e suas aplicações em Gestão de Operações.
Acompanhe!
Antes de passarmos para o bate-papo com o professor Alexandre Moreira Nascimento, vamos fazer, rapidamente, uma viagem pela história da Inteligência Artificial. Como vimos no início deste texto, a AI já faz parte do nosso dia a dia – muitas vezes ao dia – no acesso ao buscador do Google, por exemplo.
Com ares de futuro, o campo Inteligência Artificial é um campo antigo, que surgiu na década de 50, com o objetivo de entender como funciona a inteligência humana e, a partir dessa compreensão, desenvolver programas de computador, softwares e aplicativos capazes de simular ou completar esse aspecto da espécie humana.
Trata-se da automatização da inteligência, do pensar, da forma de raciocinar do humano. E, se a gente quiser voltar ainda mais no tempo, podemos considerar a invenção da roda uma forma de automatizar outra atividade humana, o andar.
A partir daí, temos uma evolução que passa pela robótica, pelo uso de robôs em plantas de fábricas e pela automação de tarefas manuais.
Hoje, o desenvolvimento da Inteligência Artificial se expande e vai além. As funções superam a necessidade de um humano – e suas funções cognitivas – para realizar ou validar determinada atividade.
Os computadores e softwares evoluíram e são capazes de fazer atividades que, antes, eram exclusivas dos seres humanos.
Agora você deve estar se perguntando de que forma a AI pode ser aplicada aos processos de gestão de operações, certo?
Para responder a essa questão, vamos à entrevista com o especialista em Inteligência Artificial e responsável pelo webinar, Alexandre Moreira Nascimento.
A Gestão de Operações é um tema bem amplo, que abrange diversos ramos e tipos de empresas. De fato, uma planta industrial tem operações, como um supermercado ou como uma padaria.
Assim, o webinar é indicado para profissionais do nível operacional ao nível de liderança, que tenham envolvimento com a área de operações ou que desejam guinar sua carreira para a área.
A apresentação também é recomendada para empreendedores que podem se beneficiar tanto do entendimento de como a Inteligência Artificial pode ser aplicada em suas empresas para redução de custos, otimização e ganhos de eficiência, bem como podem obter insights sobre oportunidades para criação de novas empresas para ofertar soluções de IA para a Gestão de Operações.
Logicamente, os profissionais de nível estratégico, tático e operacional obterão insights diferentes, de acordo com a perspectiva de cada um dentro de suas organizações e níveis de carreira.
Enquanto profissionais do nível operacional entenderão como seus desafios podem ser endereçados com as técnicas, os profissionais de nível estratégico entenderão como a Inteligência Artificial poderá criar diferenciais competitivos e como seus avanços estão transformando a sociedade, o mercado, etc.
A melhor resposta para essa pergunta foi dada em 2016 pelo professor Andrew Ng, da Universidade de Stanford: “A Inteligência Artificial é a nova eletricidade”.
Ou seja, tal como a eletricidade impactou todos os setores e a sociedade no momento em que o domínio de seus fenômenos nos permitiu criar as fundações da sociedade moderna e conectada, a Inteligência Artificial se aplica em qualquer área, oferecendo uma capacidade de realização abrangente.
É difícil imaginar um setor ou área que não possa colher frutos de suas aplicações hoje ou no futuro e que não seja impactado de alguma forma.
Em linhas gerais, a Inteligência Artificial pode ajudar a otimizar uma operação, seja ela automatizada ou não, aumentando a produtividade e reduzindo custos e desperdícios.
Por exemplo, numa pequena empresa com produção de alimentos próprios, uma aplicação de IA permitiu reduzir o desperdício de 1.2 toneladas, por ano, em ingredientes, para algo em torno de 200 kg.
Se olharmos na operação agrícola, aplicações de Inteligência Artificial combinadas com outras tecnologias estão permitindo um aumento de produtividade de dezenas de vezes por área cultivada.
Conforme o próprio Prof. Andrew Ng comentou, a Inteligência Artificial é a nova eletricidade. E tal como a eletricidade transformou profundamente a vida das pessoas e a sociedade, a Inteligência Artificial também está trazendo transformações profundas.
Ao trazer a possibilidade de automação de tarefas que dependiam de processos cognitivos e pessoas treinadas, a Inteligência Artificial está mudando a natureza do trabalho.
Alguns tipos de funções executadas por humanos deixarão de existir, outras serão transformadas e outras surgirão. Com isso, estamos vivendo uma transformação da natureza do trabalho, impactando a dimensão profissional das pessoas.
É óbvio que tal transformação em escala resultará num impacto na sociedade. Há ainda, por exemplo, avanços na Inteligência Artificial que prometem o acesso mais democratizado à saúde e à educação de qualidade, impactando positivamente a sociedade e reduzindo desigualdades.
Aplicações de Inteligência Artificial estão também impactando a velocidade da descoberta de novas drogas, tratamentos e sua efetividade, podendo aumentar nossa longevidade.
Esse aumento, portanto, vai demandar a busca por novas formas de utilizar, eficientemente, os espaços para abrigar e alimentar uma população crescente ao longo prazo, o que é possível por meio da AI.
Webinar | Inteligência Artificial e suas aplicações em Gestão de Operações
Sobre Alexandre Moreira Nascimento
Visionário e empreendedor em série no Brasil e no Vale do Silício, Alexandre possui mais de 20 anos de experiência no desenvolvimento de produtos e plataformas inovadoras de alta tecnologia.
Desenvolveu a primeira mídia social móvel em 2000. Tem forte e eclética formação acadêmica em negócios, Inteligência Artificial, engenharia e comportamento humano nas mais prestigiadas universidades do Brasil (USP, FGV, UNIFESP) e do mundo (MIT, Harvard, Stanford University e Universidade de Massachusetts), incluindo mais de 10 certificados e mais de 20 honras e prêmios.
É pesquisador na Universidade de Stanford e Faculty da Singularity University. Publicou mais de 25 artigos científicos e seis livros (primeiro livro aos 13 anos). Membro do conselho consultivo de startups de alta tecnologia.
Alexandre é apaixonado por projetar, construir e testar soluções não convencionais para problemas complexos e criar negócios lucrativos ao seu redor. Além de construir robôs como hobby, possui uma vasta coleção de computadores vintage.
Por fim, para assistir ao webinar completo e saber mais sobre as vantagens e aplicações da AI, basta acessar o canal da Fundação Vanzolini no YouTube. O acesso ao Masterclass: Inteligência artificial e suas aplicações em Gestão de Operações é gratuito. Aproveite!
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Cinco ações para colocar em prática a resolução de conflitos na empresa: veja como agir para alcançar os resultados esperados
Quando o assunto é liderança, muito se fala em postura, em resolução de problemas, em saber lidar com pressão, além da capacidade de desenvolver bons profissionais. Mas, a resolução de conflitos na empresa é essencial, assim como as questões citadas.
Quantas vezes você já presenciou situações de conflito entre colaboradores? Infelizmente, as divergências acontecem, mas há como evitá-las e, principalmente, existem maneiras de contorná-las da melhor forma. Caso contrário, elas podem virar um problema sério e prejudicar o funcionamento da empresa.
Pensando nisso, preparamos um artigo com as cinco melhores estratégias de mediação de conflitos, e mais quatro bônus ao final! Vamos lá?
Desentendimentos podem, sim, acontecer. No entanto, eles não surgem de uma hora para a outra, e caso suas motivações não sejam resolvidas, soluções pontuais não adiantam.
Um exemplo: funcionários entraram em conflito pelo atraso da entrega de um trabalho. Ao fim do dia, o problema foi resolvido – após a entrega. Porém, apesar de resolvido, deve-se entender o motivo da demora, caso contrário, esse desentendimento será recorrente.
Assim, é fundamental entender os fatores que contribuíram para a ocorrência dos conflitos. Por parte da liderança, deve-se tomar certas atitudes, mas, principalmente, investigar todas as partes envolvidas. Como? Perguntando, em particular, sobre os acontecimentos, suas causas, os interesses das partes e as emoções que estão em jogo.
Ao identificar as raízes do conflito, os mediadores devem tomar uma postura neutra e imparcial sempre. Na verdade, essas características são obrigatórias em um mediador justo e eficaz.
Por isso, os líderes nunca devem tomar partido antes de estar a par do ocorrido, e, após saber dos acontecimentos, devem tomar decisões baseadas no melhor funcionamento das atividades, jamais agindo em favor de um funcionário em detrimento do outro.
A empresa e os negócios devem ser prioridade, e colocar questões pessoais em pauta só irá fazer com que os desentendimentos aumentem. A neutralidade, então, garante que todas as partes se sintam ouvidas, respeitadas e tratadas de maneira justa.
Muitas discórdias poderiam ter sido resolvidas, em casos nos quais o problema foi a mera falta de comunicação. Uma simples falta de “por favor” e “obrigado” pode gerar más interpretações por parte do ouvinte, e também causar conflitos desnecessários e prejudiciais.
Esse foi um exemplo simples, mas que mostra como a comunicação eficaz — uma tendência em Gestão de Pessoas — desempenha um papel importantíssimo na resolução de conflitos. Resumindo, os líderes devem criar uma atmosfera propícia, na qual os envolvidos sintam-se confortáveis para falar e serem ouvidos, além de terem suas opiniões consideradas.
Como cada indivíduo tem uma forma única de se comunicar, a comunicação efetiva não é uma tarefa fácil, porém, pode-se adotar algumas estratégias, como:
Outra característica fundamental da resolução de conflitos na empresa é a capacidade de encontrar diversas — e rápidas — soluções para os desentendimentos. Afinal, nem sempre a solução mais óbvia ou mais fácil são as mais adequadas.
Imagina se os gestores resolvem retirar a geladeira do escritório, porque a principal reclamação é o “extravio” de alimentos de dentro dela? Essa com certeza não é uma solução correta e, no caso, o líder deve abordar opções melhores para todos.
Para isso, os mediadores podem incentivar as partes envolvidas a explorar uma variedade de opções para resolver suas diferenças, sempre incluindo soluções que atendam às necessidades e interesses de todas as partes.
Gostaria de saber quais são as outras principais competências de um líder? Leia: Habilidades de liderança: treinamento e desenvolvimento.
Os mediadores auxiliam as partes a identificarem áreas de convergência e a trabalharem juntas para encontrar soluções que atendam aos interesses e objetivos de todos os envolvidos. Isso envolve a facilitação do processo de negociação e construção de consenso em torno de um acordo final.
Por fim, deve-se pensar em qual é o objetivo da mediação, isto é, que ela serve para chegar a um acordo que seja mutuamente aceitável para todas as partes envolvidas, certo?
Nesse contexto, os mediadores devem encontrar pontos de interesses em comum entre as partes e, assim, as soluções atendam a todos em igual. Objetivos mútuos com certeza facilitam o processo de negociação e construção de consenso até o almejado acordo final.
Neste artigo, você pode perceber o quão importante é saber lidar com conflitos. Por ser algo às vezes complexo, afinal, estamos lidando com a natureza humana, capacitações são sempre bem-vindas.
Em nosso curso, você aprenderá a mapear e gerenciar conflitos, desmistificar o conceito de negociação, aprender o Método Harvard, além de estilos e estratégias que vão potencializar sua liderança e as suas interações profissionais e pessoais.
Como líder, você deve sempre pensar à frente! Portanto, uma formação com foco na liderança assertiva irá poupá-lo de erros e possíveis obstáculos, e também irá colocá-lo diretamente no caminho do destaque profissional.
O curso oferece os recursos fundamentais para um bom líder, desde uma comunicação clara e objetiva, além dos conhecimentos para criar um ambiente favorável ao sucesso.
Não há como abordar a resolução de conflitos sem abordar práticas de oratória, pois essa habilidade será responsável por uma comunicação eficiente, responsável pela transmissão de sua mensagem de maneira atrativa.
Além disso, o storytelling consegue realizar essa transmissão de forma encantadora, atraente, que retém os ouvintes.
Aprender a ter domínio de suas próprias emoções para lidar melhor com elas, bem como com a das pessoas ao seu redor, tornou-se uma habilidade indispensável.
Investir em cursos de inteligência emocional para aprimorar as habilidades socioemocionais, as tão faladas soft skills, é fundamental para agregar valor à sua atuação como líder. Pois, gerenciar pessoas também diz respeito a lidar com suas emoções.
Com tudo o que aprendeu até aqui sobre resolução de conflitos na empresa, agora poderá direcionar seus esforços para abordar as questões fundamentais e encontrar soluções duradouras, voltadas às necessidades da sua equipe!
Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.
Conheça os cursos de Gestão de Pessoas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
eventosrh.com.br/blog/gestao-de-conflitos-5-estrategias-para-gerenciar-conflitos-na-equipe/
amcham.com.br/blog/tendencias-lideranca
Certificações empresariais são selos que atestam o compromisso de uma empresa em relação a suas obrigações legais, ambientais e sociais, representando um posicionamento de responsabilidade perante o mercado.
Nos últimos anos, as certificações empresariais ganharam ainda mais destaque, em razão da centralidade da agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) nas organizações. Desse modo, atualmente, existem muitas certificações empresariais possíveis, e se perder entre as opções é fácil.
Então, para ajudar a identificar quais as principais certificações que sua empresa precisa ter para alcançar confiabilidade e garantir processos mais sustentáveis, além de entregas de maior qualidade, preparamos este artigo.
Acompanhe a leitura e conte com a Fundação Vanzolini para conquistar as certificações certas para seu negócio!
Para começar, é preciso saber que as certificações das empresas – e também de organizações sem fins lucrativos – são a linha de chegada de um percurso que envolve conhecimento, aprendizado e engajamento.
As certificações empresariais são o resultado do comprometimento e têm como função melhorar os processos, produtos e serviços de uma organização, tornando-a melhor posicionada no mercado e aumentando seu potencial de competitividade.
São importantes também, muitas vezes, para determinadas transações comerciais, para fechamento de contratos e para o cumprimento de exigências legais. Há empresas que exigem determinados selos para fazer negócio com um possível fornecedor, por exemplo.
Assim, por meio dos caminhos percorridos para se obter uma certificação, há normas e padrões rígidos a serem seguidos, permitindo que o processo produtivo ganhe em qualidade e seja realizado segundo compromissos sociais, ambientais e econômicos firmados. A empresa ganha em melhoria de imagem dentro e fora da organização.
Desse modo, o investimento em certificações é capaz de expandir horizontes e conferir mais credibilidade para as empresas, seus stakeholders e colaboradores.
Então, as certificações empresariais agregam valor, pois:
Mas, em quais certificações devo investir para minha empresa contar com essas vantagens? Confira, a seguir, as principais certificações para seu negócio ganhar em robustez, processo, qualidade e compromisso ambiental e social.
Entre as certificações mais recomendadas estão as certificações ISO 27001 e 27701, oferecidas pela Fundação Vanzolini, que apresentam sistemas de gestão com foco em soluções para proteger os dados de clientes.
Em conjunto, a dupla de certificações colabora para que as organizações se adequem da melhor maneira à Lei Geral de Proteção de Dados, evitando vazamento de informações e comprometimento da imagem do negócio.
Dessa forma, a certificação ISO/IEC 27701 apoia as organizações nessa importante missão, ao fornecer, com base na ISO 27001, os requisitos para um sistema de gestão de privacidade da informação, capaz de atender às necessidades globais e particulares de cada empresa.
Vale destacar que 70% das empresas sofreram ataques que sequestram dados de seus sistemas, em 2022.
Assim, por meio da implementação dos requisitos das certificações ISO 27001 e 27701, é possível cumprir as diretrizes que orientam a operação, o monitoramento, a manutenção e a melhoria contínua do sistema de gestão da segurança da informação, promovendo confiança das partes, reduzindo riscos e conscientizando o pessoal sobre o uso de dados.
As certificações para sistemas de gestão são fundamentais para empresas que desejam aprimorar seus processos, produtos e serviços.
Nesse sentido, elas fornecem ferramentas essenciais para a melhoria contínua do processo, bem como para a confiança e satisfação dos clientes.
Além disso, as certificações de sistemas de gestão enfatizam o compromisso da empresa com o mercado e ajudam a obter uma vantagem competitiva ao:
Entre elas, podemos destacar:
A ISO 9001 é um sistema de gestão para empresas, com foco na melhoria de seu desempenho e processos internos. A norma especifica os requisitos do SGQ e certifica sua eficácia.
É o padrão mais famoso do mundo, adotado por empresas de qualquer setor, atividade ou porte que buscam aprimorar processos ineficientes e promover sua produção.
A norma elimina quaisquer inconsistências nas ofertas e procedimentos da empresa, graças ao qual o cliente pode ter confiança no resultado. Também determina a qualidade de cada projeto empreendido pela empresa.
Esta norma contém diretrizes e requisitos para a criação de um sistema de gestão anticorrupção. O objetivo é combater o suborno, construir a confiança e cumprir as leis aplicáveis.
A estrutura da ISO 37001 garante que qualquer risco potencial de suborno possa ser antecipado. Portanto, ferramentas e procedimentos de sistema podem ser criados para a proteção contra atividades ilegais.
Isso melhora a reputação da empresa, favorecendo sua imagem pública. Além disso, gera confiança entre os stakeholders, pois as partes interessadas do negócio se beneficiam de sua legalidade.
Esta norma foi criada para garantir a segurança dos alimentos, necessária para apoiar a saúde do consumidor, com produtos isentos de perigos.
Abrange todos os negócios da cadeia alimentar, sejam agricultores, pecuaristas, distribuidores de insumos, indústrias alimentícias, varejo, transporte, armazenagem ou produtores de equipamentos.
É essencial garantir que os alimentos estejam livres de agentes infecciosos ou elementos físicos, químicos ou biológicos, durante todos os processos pelos quais passam, e que coloquem em risco a saúde humana.
Ao se tratar de qualidade, chegamos à certificação ISO 9001, que tem o objetivo de incentivar a qualidade dos processos de uma organização, por meio da aplicação de requisitos de planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores.
Desse modo, a certificação ISO 9001 serve para oferecer qualidade a todos os processos de uma empresa, elevando seus padrões.
Com esse objetivo, a certificação permite que haja mais interações entre os colaboradores e áreas de uma organização, promovendo maior eficiência e eficácia.
Talvez a ISO 9001 seja uma das certificações mais famosas, e uma das razões da sua popularidade está no fato que suas premissas podem ser implementadas por qualquer tipo de empresa industrial ou prestadora de serviços, de qualquer porte e de qualquer setor público e privado.
Separamos aqui alguns pré-requisitos para se implementar a certificação ISO 9001:
Mas se você ainda não sabe exatamente quais certificações buscar para sua empresa ou por onde começar, a Fundação Vanzolini oferece uma trilha de formações, porta de entrada para o conhecimento e aproximação com os selos de reconhecimento corporativo.
Veja só:
Curso de 16 horas, que oferece informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e de manutenção de Sistemas de Gestão da Ambiental, aderentes à norma ISO 14001.
Curso de 16 horas, que oferece informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e de manutenção de Sistemas de Gestão de Segurança da Informação, aderentes à norma ISO 27001.
Curso de 16 horas, que oferece informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e de manutenção de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, aderentes à norma ISO 45001.
Curso de 16 horas, que oferece conhecimento para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e manutenção de Sistemas de Gestão de Riscos, aderentes à norma ISO 31000, e prepara o profissional que deseja atuar em várias áreas, sabendo identificar, avaliar, priorizar e tratar os riscos.
Curso de 16 horas, que oferece conhecimento para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e manutenção de Sistema de Gestão da Qualidade, aderentes à norma ISO 9001.
Este curso, de 16 horas, pretende oferecer informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implementação e de manutenção de sistemas de Gestão Antissuborno, aderentes à norma ISO 37001.
Por fim, vale ressaltar que é fundamental ter domínio do negócio, saber qual sua principal demanda em relação à certificação, para atender clientes e parceiros e, a partir daí, iniciar a jornada.
Esperamos que este conteúdo possa ajudar no preparo e nas conquistas das certificações, permitindo que seu negócio suba um patamar no mercado e alcance melhores posições e resultados.
Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira. Conte com a Fundação Vanzolini para trilhar um caminho de desenvolvimento e aprimoramento constantes.
Conheça os cursos da Fundação Vanzolini:
Cursos na área de Normas e Certificações
Curso ESG e Gestão da Sustentabilidade
Até o próximo!