Fundação Vanzolini

No Brasil, as empresas têm buscado por uma prática mais sustentável e inclusiva, atentas e preocupadas com o impacto que geram na sociedade e no meio ambiente.

A chamada era ESG tem sido marcada por profundas transformações nos negócios. Longe de ser uma modinha ou onda passageira, a ESG – sigla em inglês que se refere às práticas de governança ambiental, social e corporativa (Environmental, Social and Governance) – tem ocupado o centro das decisões empresariais e ganhado projeção dentro e fora das organizações.

Então, para falar sobre a era ESG e sua importância nos negócios, vamos explorar como as empresas brasileiras estão liderando essa transformação no mercado, como a sustentabilidade se tornou um fator essencial para a sobrevivência e o sucesso dos negócios e como os investidores estão priorizando empresas que adotam práticas ESG, levando em consideração não apenas o desempenho financeiro, mas também a responsabilidade social e ambiental.

Acompanhe a leitura e fique por dentro!

A agenda ESG e a gestão sustentável

Para começar, vamos entender melhor do que se trata a agenda ESG que vem ditando as formas de consumo e de negócios.

A agenda ESG é um compromisso firmado pelas organizações para colocar os critérios de ESG em prática. Vale lembrar que a ESG é feita de três pilares: meio ambiente, social e governança.

Desse modo, a agenda ESG é um conjunto de ações, com foco em posicionar a empresa dentro das novas demandas da sociedade e da era pautada pela ESG.

Assim, as organizações devem fazer uma análise de como podem impactar positiva e negativamente cada um dos pilares da ESG e, então, elaborar e implementar políticas, ações e rotinas capazes de evitar riscos e absorver impactos.

Como falamos no início, a agenda ESG vai além de uma modinha e, atualmente, impacta toda a atuação e imagem da empresa, passando por suas ações ambientais, até a relação com stakeholders, a transparência frente ao mercado, o desenvolvimento de projetos sociais e a política empresarial, assumindo um papel essencial nas tomadas de decisões.

Nesse sentido, o conceito de sustentabilidade atravessa toda a estrutura organizacional e ultrapassa as margens do meio ambiente, incorporando uma gestão humana e financeira, benéfica para o planeta e para os negócios.

Um estudo da Consultoria Refinitiv mostrou que, das empresas listadas dentre as 500 maiores pela Standards & Poors, as organizações com bom desempenho em temas relacionados a ESG tiveram perdas menores durante a pandemia de COVID-19 em cerca de um terço, quando comparadas àquelas com piores desempenhos em indicadores ambientais, sociais e de governança. 

O relatório “Better Business, Better World”, da Comissão de Desenvolvimento Empresarial e Sustentável (BSDC, na sigla em inglês), também mostra que os negócios sustentáveis têm o potencial de gerar oportunidades econômicas de aproximadamente 12 trilhões de dólares e até 380 milhões de empregos por ano até 2030. 

Portanto, podemos compreender que a cultura da sustentabilidade – que envolve a gestão do negócio na era ESG – é fundamental para a saúde financeira e para a competitividade das organizações na atualidade.

A importância da ESG no mundo dos negócios

Mais do que uma tendência, a agenda ESG é uma realidade e as empresas listadas com boas práticas sustentáveis recebem mais atenção dos analistas financeiros. A ESG é importante para os negócios e não é possível negar.

Uma pesquisa da consultoria PWC, feita com 227 investidores profissionais e analistas de mercado em mais de 40 países, revelou que sustentabilidade e governança estão entre as cinco principais prioridades para a estratégia de investimentos.

No Brasil, para os investidores entrevistados, a prioridade máxima dos negócios deve ser a inovação, seguida por lucratividade e, depois, em terceiro lugar, por um dos pilares ESG, que é a governança. Em quinto, vem o compromisso das empresas com a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Ainda segundo a pesquisa, em relação ao meio ambiente, o estudo mostrou que 74% dos investidores dizem que o gerenciamento de riscos regulatórios é um fator importante para incluir a sustentabilidade em suas decisões de investimento, mas o principal é a demanda dos clientes de que seus portfólios tenham um enfoque ESG (83%).

Como podemos ver, trata-se de uma mudança global na maneira de olhar, avaliar e fechar negócios, que considera o compromisso social e ambiental das organizações. Não é mera perfumaria, é uma responsabilidade cobrada e que dita as regras do mercado nos dias de hoje.

A ESG no mercado brasileiro

Por aqui, a tendência da era ESG também é realidade e muitas empresas estão se adaptando a essa nova configuração.

Cada vez mais, as organizações estão adotando políticas de redução de emissão de carbono, investindo em energias renováveis, promovendo a diversidade e inclusão e se comprometendo com a transparência e ética nos negócios.

No Brasil, assim como no mundo, a transformação ESG oferece oportunidades tanto para as empresas quanto para o mercado nacional.

As empresas que se adaptam e adotam práticas sustentáveis têm melhor posicionamento no mercado para garantir sua relevância e competitividade no longo prazo, enquanto contribuem para um futuro mais justo e sustentável.

Para engajar e medir os índices de sustentabilidade, há no Brasil instituições, como é o caso da B3, que, desde 2005, mantém um conjunto de índices para acompanhar o desempenho das companhias preocupadas com as melhores práticas de sustentabilidade.

Atualmente, existe também a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que está definindo critérios para identificar fundos sustentáveis e dar segurança aos investidores.

De acordo com a Anbima, em fevereiro de 2021, o patrimônio líquido dos fundos na categoria sustentabilidade e governança foi de 1,07 bilhão de reais, quase o dobro de um ano antes. A captação líquida, por sua vez, foi de 307,9 milhões de reais no primeiro bimestre de 2021, crescimento de 787% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Por parte do poder público, o Governo Federal, por meio do Tesouro Nacional, articula a emissão de títulos públicos com selo ESG, com o objetivo de atrair investidores estrangeiros para a dívida pública brasileira.

Outra iniciativa da qual o Brasil faz parte é o Acordo de Paris, assinado por quase 200 países, com o objetivo de limitar o aumento médio da temperatura global em 1,5%. O Brasil assumiu compromisso de reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa até 2030.

Assim, todas essas medidas têm levado as empresas brasileiras ao alinhamento com a agenda ESG, permitindo que se mantenham no páreo do mercado global, regido pelas novas culturas sustentáveis de comportamento e consumo.

Os benefícios das boas práticas ESG para as empresas

Como falamos ao longo deste artigo, a adoção de critérios ESG gera impactos positivos para a imagem e competitividade das empresas, agregando valor aos negócios.

De acordo com a consultoria McKinsey, as práticas de ESG e de uma gestão sustentável se relacionam com o fluxo de caixa de cinco maneiras:

1. Crescimento de receita

Uma proposta sólida de ESG ajuda a explorar novos mercados e expandir os já conquistados, além de atrair a preferência dos consumidores.

2. Redução de custos

Uma gestão sustentável, baseada em práticas que consideram os impactos ambientais, tende a gerar menores gastos com matérias-primas, água ou energia.

3. Redução de intervenções regulatórias e legais

As práticas ESG aliviam a pressão regulatória e reduzem riscos de ações adversas por parte do Governo, conferindo maior liberdade estratégica às empresas.

4. Elevação da produtividade

A satisfação dos colaboradores é atrelada ao retorno aos acionistas, e empresas com impacto social positivo tendem a ter maior facilidade em atrair e reter talentos.

5. Otimização de ativos e investimentos

Com a prática de ESG, há melhor retorno graças à alocação de capital em oportunidades mais promissoras e sustentáveis, como recursos renováveis e redução de desperdício.

Os desafios das empresas brasileiras na implementação de práticas de ESG

Ainda que a agenda ESG esteja em pauta e seja capaz de gerar vantagens competitivas, como citamos acima, as empresas brasileiras enfrentam alguns obstáculos para a implementação de práticas mais sustentáveis.

Os desafios surgem, sobretudo, porque os princípios da ESG estão relacionados a uma mudança de cultura, que vai muito além da implementação de um novo projeto. Trata-se, assim, de uma transformação na maneira de pensar e agir dentro das organizações.

Na pesquisa, “Visão do Mercado Brasileiro sobre os Aspectos ESG “, foram entrevistados 139 executivos, dos quais 84% são líderes e gestores de médias e grandes companhias, que atuam nos mais diferentes ramos de atividade, como Varejo, Indústria, Tecnologia, Educação e Instituições Financeiras.

Segundo o estudo, um dos cinco maiores desafios das organizações é a participação das pessoas: 67% dos entrevistados afirmam que a sensação é de que há ações concretas sendo realizadas em relação às boas práticas ESG, no entanto, elas acabam esbarrando em questões de engajamento, comunicação interna, métricas e indicadores, tecnologia para gerenciamento, além do fortalecimento da cultura voltada aos aspectos ESG da organização.

Empresas brasileiras bem-sucedidas na área de ESG

Mesmo diante dos desafios, temos bons exemplos de empresas brasileiras com sucesso na gestão sustentável. Entre as principais estão: Natura, Itaú, Ambev, Google, Grupo Boticário, Magazine Luiza, Bradesco, Unilever, Nestlé e Danone.

Estas são as dez empresas mais responsáveis em ESG do Brasil, de acordo com a nona edição do Ranking Merco Responsabilidade ESG no Brasil, que apresenta as 100 melhores empresas nesse quesito. A pesquisa de campo aconteceu entre julho e dezembro de 2022.

As empresas brasileiras representam metade do top 10 e são 43% das 100 melhores do ranking.

Além disso, das 15 companhias que entraram no ranking de 2022, seis são brasileiras: Eurofarma (54ª), Aché (58ª), Aurora Alimentos (63ª), Camil (72ª), Riachuelo (74ª) e Cemig (100ª).

As empresas brasileiras listadas desenvolvem ações de destaque nos três pilares da ESG, ambiental, social e de governança e, para comprovação, precisam apresentar relatórios e contar com certificações e selos de organizações acreditadoras.

ESG e Gestão da Sustentabilidade: para adotar práticas de ESG na sua empresa

Agora que você sabe mais sobre a importância da ESG e de uma gestão sustentável nessa nova era, saiba que pode contar com a nova formação da Fundação Vanzolini: ESG e Gestão da Sustentabilidade.

Em uma realidade na qual a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável são essenciais para o sucesso empresarial, o curso permitirá que o aluno tenha acesso aos caminhos para uma compreensão mais abrangente e prática das novas exigências do mercado relacionadas à agenda ESG.

Durante a formação, os participantes vão conhecer as melhores práticas de ESG e adquirir as competências necessárias para integrar esses conceitos em todas as áreas de sua organização.

Além disso, o curso possibilita uma análise da situação existente e cria modelos de governança com um plano de ação para o desenvolvimento sustentável da organização em questão. Outro diferencial é a compreensão do impacto das operações ESG nas operações financeiras.

Desse modo, os módulos incluem:

Pensando nas necessidades da atualidade, o curso é voltado aos gestores ou consultores, tomadores de decisão, embaixadores de sustentabilidade ou ESG, aos produtores do relatório de sustentabilidade, aos empreendedores ou autônomos neste ramo e a todos os interessados em implementar uma cultura ESG com ações concretas nos seus negócios – sem abrir mão do lucro.

Então, se você deseja se aprofundar em uma gestão sustentável e desenvolver uma agenda ESG sólida e eficiente, especialize-se na área e tenha os melhores resultados.

Acesse nosso site e conheça os cursos de Inovação da Fundação Vanzolini!

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Até o próximo :)

Fontes:

https://investalk.bb.com.br/noticia/o-que-e-esg

https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/esg-uma-nova-forma-de-fazer-negocios

https://www.meioemensagem.com.br

https://veja.abril.com.br/

Saiba como a gestão da qualidade é uma poderosa aliada para adquirir novas habilidades organizacionais tornando a vida corporativa mais eficiente e dinâmica.

 

Adquirir habilidades organizacionais torna a vida corporativa mais eficiente e dinâmica. Para tanto, é vital construirmos uma ponte com a temática da gestão da qualidade.

Tal sistema de gestão viabiliza o aguçamento dessas características fundamentais para a empresa, tendo em vista sua utilização ao longo de todo o processo operacional.

Gerenciamento de recursos, organização do tempo e pensamento analítico são apenas alguns exemplos das várias habilidades que podem ser desenvolvidas com a política da qualidade.

Se você quer saber mais a respeito do assunto, preparamos as principais informações que você necessita para ficar por dentro da gestão da qualidade. Boa leitura!

 

Como a gestão da qualidade aprimora suas habilidades organizacionais

A gestão da qualidade pode ser definida como um grupo de ações criadas com a intenção de garantir a excelência do produto final, bem como de todas as suas etapas produtivas.

Essa filosofia demanda um apurado planejamento estratégico para que a sequência das atividades esteja dentro dos rígidos padrões exigidos pelo controle de qualidade.

As habilidades organizacionais são as características evidentes de todo bom gestor e ou funcionário com cargo decisivo na cadeia operacional da atividade, seja ela qual for.

Espera-se daqueles que ainda não estejam com tais habilidades bem afiadas que participem de programas de capacitação e treinamento, para melhor adequação ao trabalho exigido.

Porém, devemos pontuar que, com a constante execução das tarefas da gestão da qualidade, esses talentos serão inseridos gradativamente na conduta profissional do colaborador.

Por meio de ferramentas adequadas, é possível incentivar práticas específicas que, com o passar do tempo, se tornarão hábitos diários e instintivos.

 

A importância da gestão da qualidade na melhoria das habilidades organizacionais.

Priorizar a qualidade do produto, além de manter a empresa em um nível competitivo frente a marcas concorrentes, cria um modus operandi alicerçado sobre um crítico perfil proativo.

A proatividade é o núcleo das boas práticas componentes dos sistemas de gestão da qualidade. A empresa deve evidenciar claramente os padrões qualitativos esperados em cada atividade desenvolvida.

As organizações de maior destaque no mercado são aquelas que possuem os princípios mais rígidos de qualidade, desde a aquisição de matérias-primas até a chegada ao consumidor final.

O pensamento analítico é o princípio básico da gestão da qualidade. Ao ter uma visão crítica a respeito dos processos, a equipe lidará melhor com suas situações mais intrínsecas.

 

Como a gestão da qualidade pode ajudar na organização de processos

Sem organização, a gestão da qualidade não conseguiria executar suas variadas atribuições de modo satisfatório, por isso, sua estrutura conta com meios capazes de ajudar nessa tarefa.

Existem ferramentas de qualidade projetadas especificamente para auxiliar na organização dos processos. São métodos práticos que podem ser implementados sem grandes dificuldades. Confira alguns deles:

 

Fluxograma

Basicamente, o fluxograma é um esquema de representar a sequência de ações de determinado processo. É uma alternativa visualmente dinâmica e de fácil compreensão.

Para confeccioná-lo, é necessário observar atentamente o processo completo, captando a ordem exata de etapas para poder esquematizá-las no fluxograma, em forma de tópicos.

Sua vantagem está na possibilidade de deixar o processo mais visível, podendo até expô-lo em locais acessíveis aos colaboradores e também arquivá-lo para registro.

Devido à fácil visualização, torna-se mais prática a identificação de eventuais problemas operacionais do processo, ocasionando ações mais precisas com foco em soluções.

 

Diagrama de Ishikawa

Também conhecida como Diagrama Espinha de Peixe, essa ferramenta se concentra em apontar as principais causas e os efeitos de determinados problemas processuais.

Trata-se de uma análise complexa, resultante na identificação dos “gargalos”, desperdícios de recursos e geração de alternativas para repará-los, aumentando o desempenho do processo.

 

5W2H

Ferramenta muito útil para o planejamento de determinada ação. A sigla, em inglês, representa a união de sete perguntas essenciais, a respeito do que se deseja fazer. Confira seu significado:

 

Método PDCA

Projetada para fins de planejamento de tarefas, trata-se de uma ferramenta muito simples, porém eficaz. Assim como o 5W2H, o PDCA também é uma sigla em inglês, que significa:

 

APPCC

A sigla significa Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, e é uma ferramenta utilizada especificamente no contexto da indústria alimentícia.

Seu objetivo principal é garantir a segurança alimentar do produto final, analisando preventivamente cada etapa de fabricação para minimizar riscos, que podem ser físicos, químicos ou biológicos.

O sistema se compromete em elaborar estratégias para reduzir e, se possível, eliminar os riscos de contaminação, desde o recebimento de insumos até a distribuição dos alimentos já embalados.

 

Habilidades organizacionais essenciais para a implementação da gestão da qualidade

Pensando na implementação de uma efetiva gestão da qualidade na sua empresa, os profissionais envolvidos devem apresentar algumas habilidades organizacionais indispensáveis, como:

 

Importância da gestão da qualidade e habilidades organizacionais

Como você percebeu, a gestão da qualidade e as habilidades organizacionais estão intimamente conectadas. Com a devida implementação daquela, estas serão potencializadas na equipe.

A qualidade é uma característica almejada de modo geral pelas pessoas, e prezar por ela é o caminho indicado para o seu sucesso como empreendedor ou colaborador.

Com a devida implementação das ferramentas da qualidade, o planejamento, a execução e a identificação de problemas serão processos mais dinâmicos e colaborarão para a melhoria contínua das atividades.

 

Este conteúdo foi útil para você? A Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório sobre o assunto e transformar a sua carreira.

 

Conheça os cursos de Gestão da Qualidade da Fundação Vanzolini.

Análise dos Modos de Falha e seus efeitos: Metodologia para detectar falhas
Gerenciamento da Rotina e Ferramentas da Qualidade
Gestão da Qualidade e Gestão por Processos
IQNET: ISO 9001 – Auditor Interno
IQNET: ISO 9001 – Auditor Líder
Interpretação dos Requisitos ISO 9001:2015
Gestão por Processos, Melhoria dos Processos
Gestão por Resultados e Indicadores de Desempenho
Lean Manufacturing: Ferramentas para produção enxuta
Melhoria de Eficiência nos Processos de Negócios
Qualidade para indústria automotiva: Formação de Auditor interno – IATF 16949 Versão 2016
Sistema de Gestão Integrado: Formação de auditor interno – ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001

 

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O objetivo básico de todo negócio é diferenciar-se da concorrência para conquistar a preferência do público e aumentar a sua relevância no mercado. Para isso, ter processos internos bem definidos, com alto desempenho e qualidade constante, fazem a total diferença.

Um dos motivos que é recorrentemente apontado como o principal obstáculo para o sucesso de uma empresa, é a falta de planejamento de cada uma das etapas do negócio. Por isso, fazer a Gestão de Operações pode ser a melhor forma de se evitar contratempos por falta de organização.

Pensando nisso, nesse período de festividades juninas, pode ser interessante refletir sobre aspectos da gestão que está por trás do planejamento e da organização desses eventos para garantir o seu grande sucesso, anos após ano. E claro, é possível encontrar muitas semelhanças com a gestão das empresas.

Neste artigo, vamos abordar qual o papel da Gestão de Operações nos bastidores das Festas Juninas, suas particularidades e benefícios. Boa leitura!

 

Festas Juninas: planejamento e organização de grandes eventos

As festas juninas são celebrações populares que ocorrem tradicionalmente no mês de junho, em várias regiões do Brasil. Elas apresentam uma atmosfera animada e festiva, com danças típicas, músicas, fogueiras, comidas tradicionais e brincadeiras.

No Brasil, as maiores festividades juninas são o Festival de Parintins, no Amazonas, o São João de Caruaru, em Pernambuco, considerado o “Maior São João do Mundo”, o Festival de Quadrilhas de Campina Grande, na Paraíba, e as Festas Juninas de São Luís do Maranhão. Existem muitas outras em diferentes cidades e estados do país, cada uma com suas particularidades e tradições.

O planejamento e organização são fundamentais para garantir o sucesso e a segurança de megaeventos, como essas grandes festividades juninas.

Alguns aspectos são essenciais, como infraestrutura e logística, prevenção de riscos para a segurança dos participantes, gerenciamento do trânsito e do transporte público, acessibilidade e mobilidade, programação, alimentação com garantia de boas condições de higiene e segurança alimentar, licenças e autorizações e, enfim, marketing e divulgação junto à imprensa local e regional.

Logicamente, cada evento pode ter particularidades adicionais, dependendo da sua localização, público-alvo e objetivos específicos.

Será que já estamos falando de Gestão de Operações? Vamos ver na sequência.

 

O que é Gestão de Operações?

A Gestão de Operações é uma metodologia que visa o planejamento, execução e monitoramento de diferentes decisões e processos. Dentro de uma organização, é uma atividade que pode ser realizada nos mais diversos setores, com o objetivo de aprimorar processos internos e maximizar a eficiência e a produtividade da equipe.

Além disso, a Gestão de Operações também é vista como uma forma de controlar e alavancar os recursos disponíveis, sejam eles materiais, financeiros ou humanos, para otimizar a entrega, gerando valor e garantindo a satisfação do consumidor final.

 

Por que investir na implementação da Gestão de Operações?

Como vimos anteriormente, a utilização da Gestão de Operações pode trazer diversos benefícios para uma empresa, tornando-a mais competitiva no mercado. Separamos, a seguir, alguns ganhos que podem ser obtidos em diferentes processos corporativos:

Além dos benefícios, gostaríamos de exemplificar os reflexos causados por um planejamento ineficiente, sem a gestão das operações:

 

Desafios para aplicação da metodologia Gestão de Operações

Sabemos que a implantação de uma nova metodologia não é fácil. Contudo, trouxemos os principais pontos para os quais você deve redobrar a atenção ao decidir inserir a Gestão de Operações em sua organização.

Para começar, apesar de ser possível a aplicação em diversas áreas, é necessário contar com a liderança de colaboradores capacitados no assunto.

Além de gerenciar todas as etapas, esses profissionais ficarão responsáveis por difundir toda essa nova cultura para os demais colaboradores. Atente-se para que esse movimento não seja exclusivo das lideranças da empresa.

Após o mapeamento dos processos internos, o próximo desafio é preparar o ambiente para que todas as atividades operem em sua capacidade máxima e independente, mas sempre alinhadas entre si.

É necessário que as equipes tenham clareza sobre suas responsabilidades e a dependência mútua umas às outras, em direção ao mesmo objetivo, o sucesso da operação.

 

Gestão de Operações aplicada às Festas Juninas

Ao compreender a Gestão de Operações, é possível identificar a importância e as vantagens da utilização dessa metodologia em megaeventos, como as grandes festividades juninas das quais já falamos.

Que tal visualizar essa situação na prática? Veja, a seguir, como a Gestão de Operações pode ser aplicada às Festas Juninas.

Planejamento: O primeiro passo para que qualquer estratégia funcione corretamente. Elenque os mínimos detalhes de cada etapa e, então, defina um cronograma com metas e objetivos para cada item.

No caso da Festa Junina, nessa etapa serão definidos o local, a data, a estrutura necessária, os fornecedores e os recursos financeiros disponíveis. Além de já mapear soluções para possíveis imprevistos.

Organização: Neste momento, com o cronograma de planejamento em mãos, é hora de dividir os recursos, materiais, equipamentos e os colaboradores. Designando responsabilidades específicas para cada equipe ou, no caso de tarefas mais simples, para cada indivíduo.

Na Festa Junina, é nesse momento que os responsáveis pela decoração, montagem de barracas, preparação das comidas, contratação de músicos e dançarinos, divulgação e entre outras atividades são definidos.

Gestão da cadeia de suprimentos: Para que tudo o que foi planejado e definido na etapa de organização seja sustentado, é importante que seja feito um acompanhamento constante para a mensuração dos materiais necessários antes e durante o evento.

Por exemplo, monitoramento para que todos os alimentos anunciados estejam disponíveis durante a festa, evitando entraves ao fazer uma seleção minuciosa com fornecedores confiáveis, contratos adequados, controle de estoque e a logística de transporte.

Controle de qualidade: A operação só acaba quando o objetivo final é atingido. Durante todo o processo de desenvolvimento, é preciso estar atento para a qualidade do que está sendo produzido e entregue.

Na Festa Junina, é importante o acompanhamento do armazenamento e manuseio dos alimentos, a avaliação da limpeza e segurança das instalações, do desempenho das equipes ao coletar feedbacks em tempo real dos participantes do evento.

Melhoria contínua: Após o alcance do objetivo principal, chega o momento de avaliar o todo, entender os pontos que deram certo e os que precisam ser melhorados.

Por exemplo, nesse momento são definidos quais aprendizados serão levados para a Festa Junina do ano seguinte e quais oportunidades foram identificadas para a implementação futura.

 

Aprenda com Especialistas

Neste artigo, você aprendeu o que é a metodologia Gestão de Operações e entendeu os benefícios da sua implementação. Se quiser se aprofundar ainda mais no assunto, sugerimos o curso Gestão de Operações da Fundação Vanzolini.

Em formato EaD, ao vivo, com duração total de 49 horas, o curso aborda temas como Gestão Estratégica de Operações, Gestão Ágil, Logística, Ferramentas Lean entre outros.

 

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Conheça os cursos de Gestão de Operações e de Projetos da Fundação Vanzolini.

Básico em Gestão de Projetos – 24 horas
Easy PMP® – Preparatório para a Certificação do PMI®
Gerenciamento da Rotina e Ferramentas da Qualidade
Gestão da Qualidade e Gestão por Processos
Gestão de Operações
Gestão de Operações Portuárias
Gestão de Projetos
Gestão por Processos, Melhoria dos Processos
Gestão por Resultados e Indicadores de Desempenho
Melhoria de Eficiência nos Processos de Negócios

 

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Diante de uma concorrência acirrada e consumidores exigentes, as empresas buscam diferenciais para garantir o valor de suas operações.

(mais…)

Este texto é para você que se interessa por gestão de empresas. Mesmo que já conheça ou utilize os princípios da certificação ISO 9001 no seu trabalho, recomendamos que leia este conteúdo. Você pode aprender mais sobre certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade e compartilhar com quem também se interessa pelo assunto. Aproveite a leitura!

O que é a certificação ISO 9001?

certificação ISO 9001 tem o objetivo de incentivar a qualidade dos processos de uma organização por meio da aplicação de requisitos de planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores.

A norma atesta a conformidade de Sistemas de Gestão da Qualidade, com foco em melhorar o desempenho das empresas nas seguintes áreas:

Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) tem por objetivo corrigir falhas e ineficiências nos processos dentro da organização. Já a ISO (International Organization for Standardization) é uma organização fundada em 1946 e sediada em Genebra, na Suíça, com o propósito de criar e promover normas que possam ser utilizadas por todos os países do mundo.

Primeira certificação ISO 9001

Até o final dos anos 80, muitas empresas brasileiras encontravam problemas para exportar seus produtos devido à falta do cumprimento de especificações técnicas de qualidade em gestão e produtos.

Em 1988, a certificação de qualidade para empresas começa a acontecer no Brasil. O professor do Departamento de Engenharia de Produção da USP, José Joaquim do Amaral Ferreira, atual diretor de Certificação da Fundação Vanzolini, trouxe a ideia de que a entidade poderia aplicar a Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade da série ISO 9000 no país.

O sistema pronto foi submetido à avaliação do Inmetro que, de imediato, o aprovou e credenciou a Fundação Vanzolini como entidade número 1 no Brasil, apta a certificar Sistemas de Gestão da Qualidade da série ISO 9000. Em 1990, a entidade concedeu a primeira certificação ISO 9001 à empresa Cimento Serrana.

Atualmente, como membro pleno da organização The International Certification Network (IQNet), rede internacional de entidades certificadoras, a Fundação Vanzolini emite diversos certificados com reconhecimento nacional (Cgcre/Inmetro) e com abrangência internacional, fornecido pela IQNet.

Para que serve a certificação ISO 9001?

A certificação ISO 9001 serve para trazer qualidade a todos os processos de uma empresa. Ao elevar os padrões, ela faz com que haja mais interações entre os colaboradores e áreas de uma organização, além de promover maior eficiência e eficácia para todos os processos. Ou seja, pode se dizer que o impacto é holístico.

Uma das razões da popularidade da ISO é que suas normas podem ser implementadas por qualquer tipo de empresa industrial ou prestadora de serviços, de qualquer porte e de qualquer setor público e privado.

Separamos aqui alguns pré-requisitos para se implementar a certificação ISO 9001:

Quais são os benefícios para a empresa?

Conquistar a certificação ISO 9001 representa um atestado de reconhecimento nacional e internacional à qualidade do trabalho, pois a norma assegura boas práticas de gestão e relacionamento entre clientes e fornecedores.

Além disso, possibilita maior desenvolvimento dos colaboradores, servindo como alavanca na busca pela qualidade total, propiciando condições para maior competitividade no mercado, otimização de processos e a redução de custos.

Veja alguns diferenciais competitivos gerados por uma gestão de qualidade eficiente e eficaz:

A Fundação Vanzolini oferece certificações nas áreas da Construção Civil, Saúde, Segurança da Informação, Sustentabilidade, Automobilismo, Alimentação e da Gestão da Qualidade.

E então? Aprendeu algo novo sobre Sistemas de Gestão da Qualidade? Se deseja saber mais sobre a certificação IS0 9001 ou outras certificações, conheça os cursos na área de Certificações da Fundação Vanzolini

Até a próxima!

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Assistentes virtuais, rotas no Waze, produtos do seu interesse no feed do Instagram. Estes são três exemplos práticos e corriqueiros da aplicação da Inteligência Artificial.

A tecnologia não cabe mais ao futuro, ela é presente, hoje, em nossa rotina e atividades diárias e sem muitas vezes nos darmos conta disso.

Nas organizações, na medicina, na arte. A presença da Inteligência Artificial é um fato, mesmo que ainda haja qualquer resistência ou dúvida. Trata-se de uma ferramenta capaz de otimizar os negócios, de fomentar novas soluções, agregar valor e aumentar a produção.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) publicou, em 2018, um artigo no qual destaca uma previsão da Intel de que, em 2025, serviços envolvendo inteligência artificial devem movimentar US$ 36,8 bilhões.

Em 2016, Google, Facebook e Microsoft investiram cerca de US$ 20 bilhões na área. No Brasil, o relatório do Sebrae, apresentado em 2018, projetava gastos de US$ 182 milhões com IA.

Assim, diante desse cenário concreto, atual e pulsante, e com o objetivo de desmistificar e apresentar a Inteligência Artificial na prática, dentro da gestão operacional e da vida das pessoas, preparamos esta entrevista com Alexandre Moreira Nascimento, especialista em Inteligência Artificial, professor da Universidade de Stanford e responsável por conduzir o webinar Masterclass: Inteligência artificial e suas aplicações em Gestão de Operações.

Acompanhe!

Inteligência artificial, robôs e automação do andar

Antes de passarmos para o bate-papo com o professor Alexandre Moreira Nascimento, vamos fazer, rapidamente, uma viagem pela história da Inteligência Artificial. Como vimos no início deste texto, a AI já faz parte do nosso dia a dia – muitas vezes ao dia – no acesso ao buscador do Google, por exemplo.

Com ares de futuro, o campo Inteligência Artificial é um campo antigo, que surgiu na década de 50, com o objetivo de entender como funciona a inteligência humana e, a partir dessa compreensão, desenvolver programas de computador, softwares e aplicativos capazes de simular ou completar esse aspecto da espécie humana.

Trata-se da automatização da inteligência, do pensar, da forma de raciocinar do humano. E, se a gente quiser voltar ainda mais no tempo, podemos considerar a invenção da roda uma forma de automatizar outra atividade humana, o andar.

A partir daí, temos uma evolução que passa pela robótica, pelo uso de robôs em plantas de fábricas e pela automação de tarefas manuais.

Hoje, o desenvolvimento da Inteligência Artificial se expande e vai além. As funções superam a necessidade de um humano – e suas funções cognitivas – para realizar ou validar determinada atividade.

Os computadores e softwares evoluíram e são capazes de fazer atividades que, antes, eram exclusivas dos seres humanos.

Agora você deve estar se perguntando de que forma a AI pode ser aplicada aos processos de gestão de operações, certo?

Para responder a essa questão, vamos à entrevista com o especialista em Inteligência Artificial e responsável pelo webinar, Alexandre Moreira Nascimento.

1. Tratando-se de Inteligência Artificial e Gestão de Operações, para quais profissionais, ramos e empresas o webinar se destina?

A Gestão de Operações é um tema bem amplo, que abrange diversos ramos e tipos de empresas. De fato, uma planta industrial tem operações, como um supermercado ou como uma padaria.

Assim, o webinar é indicado para profissionais do nível operacional ao nível de liderança, que tenham envolvimento com a área de operações ou que desejam guinar sua carreira para a área.

A apresentação também é recomendada para empreendedores que podem se beneficiar tanto do entendimento de como a Inteligência Artificial pode ser aplicada em suas empresas para redução de custos, otimização e ganhos de eficiência, bem como podem obter insights sobre oportunidades para criação de novas empresas para ofertar soluções de IA para a Gestão de Operações.

Logicamente, os profissionais de nível estratégico, tático e operacional obterão insights diferentes, de acordo com a perspectiva de cada um dentro de suas organizações e níveis de carreira.

Enquanto profissionais do nível operacional entenderão como seus desafios podem ser endereçados com as técnicas, os profissionais de nível estratégico entenderão como a Inteligência Artificial poderá criar diferenciais competitivos e como seus avanços estão transformando a sociedade, o mercado, etc.

2. Há áreas específicas que se alinham à Inteligência Artificial? Ou sua capacidade de atuação e realização é abrangente?

A melhor resposta para essa pergunta foi dada em 2016 pelo professor Andrew Ng, da Universidade de Stanford: “A Inteligência Artificial é a nova eletricidade”.

Ou seja, tal como a eletricidade impactou todos os setores e a sociedade no momento em que o domínio de seus fenômenos nos permitiu criar as fundações da sociedade moderna e conectada, a Inteligência Artificial se aplica em qualquer área, oferecendo uma capacidade de realização abrangente.

É difícil imaginar um setor ou área que não possa colher frutos de suas aplicações hoje ou no futuro e que não seja impactado de alguma forma.

3. Em linhas gerais, para aguçar, de que forma a Inteligência Artificial pode melhorar a performance e tornar a Gestão de Operação mais eficiente e potente?

Em linhas gerais, a Inteligência Artificial pode ajudar a otimizar uma operação, seja ela automatizada ou não, aumentando a produtividade e reduzindo custos e desperdícios.

Por exemplo, numa pequena empresa com produção de alimentos próprios, uma aplicação de IA permitiu reduzir o desperdício de 1.2 toneladas, por ano, em ingredientes, para algo em torno de 200 kg.

Se olharmos na operação agrícola, aplicações de Inteligência Artificial combinadas com outras tecnologias estão permitindo um aumento de produtividade de dezenas de vezes por área cultivada.

4. Quando pensamos fora das organizações, como a Inteligência Artificial afeta ou pode afetar a vida das pessoas? Quais os impactos na sociedade?

Conforme o próprio Prof. Andrew Ng comentou, a Inteligência Artificial é a nova eletricidade. E tal como a eletricidade transformou profundamente a vida das pessoas e a sociedade, a Inteligência Artificial também está trazendo transformações profundas.

Ao trazer a possibilidade de automação de tarefas que dependiam de processos cognitivos e pessoas treinadas, a Inteligência Artificial está mudando a natureza do trabalho.

Alguns tipos de funções executadas por humanos deixarão de existir, outras serão transformadas e outras surgirão. Com isso, estamos vivendo uma transformação da natureza do trabalho, impactando a dimensão profissional das pessoas.

É óbvio que tal transformação em escala resultará num impacto na sociedade. Há ainda, por exemplo, avanços na Inteligência Artificial que prometem o acesso mais democratizado à saúde e à educação de qualidade, impactando positivamente a sociedade e reduzindo desigualdades.

Aplicações de Inteligência Artificial estão também impactando a velocidade da descoberta de novas drogas, tratamentos e sua efetividade, podendo aumentar nossa longevidade.

Esse aumento, portanto, vai demandar a busca por novas formas de utilizar, eficientemente, os espaços para abrigar e alimentar uma população crescente ao longo prazo, o que é possível por meio da AI.

Webinar | Inteligência Artificial e suas aplicações em Gestão de Operações

Sobre Alexandre Moreira Nascimento

Visionário e empreendedor em série no Brasil e no Vale do Silício, Alexandre possui mais de 20 anos de experiência no desenvolvimento de produtos e plataformas inovadoras de alta tecnologia.

Desenvolveu a primeira mídia social móvel em 2000. Tem forte e eclética formação acadêmica em negócios, Inteligência Artificial, engenharia e comportamento humano nas mais prestigiadas universidades do Brasil (USP, FGV, UNIFESP) e do mundo (MIT, Harvard, Stanford University e Universidade de Massachusetts), incluindo mais de 10 certificados e mais de 20 honras e prêmios.

É pesquisador na Universidade de Stanford e Faculty da Singularity University. Publicou mais de 25 artigos científicos e seis livros (primeiro livro aos 13 anos). Membro do conselho consultivo de startups de alta tecnologia.

Alexandre é apaixonado por projetar, construir e testar soluções não convencionais para problemas complexos e criar negócios lucrativos ao seu redor. Além de construir robôs como hobby, possui uma vasta coleção de computadores vintage.

Por fim, para assistir ao webinar completo e saber mais sobre as vantagens e aplicações da AI, basta acessar o canal da Fundação Vanzolini no YouTube. O acesso ao Masterclass: Inteligência artificial e suas aplicações em Gestão de Operações é gratuito. Aproveite!

Conheça o nosso conteúdo gratuito, em vídeo:

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Mudanças mandatórias sobre ações climáticas

Mudanças mandatórias sobre ações climáticas

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Em fevereiro de 2024, a ISO – International Organization for Standardization publicou emendas para suas normas de requisitos de sistemas de gestão, com o seguinte conteúdo:

AMENDMENT x: Climate action changes

  • 4.1
    Add the following sentence at the end of the subclause:
    The organization shall determine whether climate change is a relevant issue.
  • 4.2
    Add the following note at the end of the subclause:
    NOTE Relevant interested parties can have requirements related to climate change.

As emendas de cada norma de sistema de gestão podem ser adquiridas em https://www.iso.org/store.html.

A ABNT, por sua vez, iniciou seu processo de consulta nacional e publicação das emendas para as respectivas normas de sistema de gestão brasileiras. Esperam-se textos equivalentes à seguinte tradução livre:

EMENDA x:

  • 4.1
    Incluída a seguinte sentença ao final da subseção:
    A organização deve determinar se o assunto “mudanças climáticas” é pertinente.
  • 4.2
    Incluída a seguinte nota ao final da subseção:
    NOTA As partes interessadas pertinentes podem possuir requisitos relacionados às mudanças climáticas.

Isso posto, informamos ainda aos clientes certificados nas normas constantes no ANEXO 2, que a partir de agosto de 2024, os auditores passarão a abordar as emendas nos requisitos 4.1 e 4.2 durante as auditorias, tomando-as como requisitos mandatórios sobre os sistemas de gestão auditados.

ANEXO 1. Informações Adicionais

Generalidades

As emendas acima citadas decorrem da Declaração ISO de Londres sobre Mudanças Climáticas.  A ISO aprovou uma resolução que instituiu a adição das duas novas declarações constantes nas emendas e que também serão incluídas em todas as novas normas em desenvolvimento/revisão, para abordar a necessidade de considerar o efeito das Mudanças Climáticas na capacidade de alcançar os resultados pretendidos do sistema de gestão.

A intenção da ISO é garantir que as questões de mudanças climáticas sejam consideradas pela organização no contexto da efetividade do sistema de gestão, além de todas as outras questões. Essas declarações adicionais estão garantindo que este importante tópico não seja negligenciado, mas considerado por todas as organizações no projeto e implementação do Sistema de Gestão.

Ressalta-se que as mudanças climáticas podem ter um efeito diferente em cada componente do sistema de gestão; por exemplo, o efeito sobre um Sistema de Gestão da Qualidade pode ser muito diferente daquele sobre um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança.

É importante ressaltar que o objetivo das alterações é abordar a forma como as mudanças climáticas podem ter um impacto na capacidade de alcançar os resultados pretendidos dos Sistemas de Gestão, e não abordar o que as empresas certificadas podem fazer (através dos seus Sistemas de Gestão) para mitigar as alterações climáticas (embora isso possa ser um efeito secundário ou um resultado indireto ao abordar riscos/oportunidades).

Expectativas sobre as organizações certificadas - Orientações gerais da IAF

As organizações certificadas devem garantir que consideraram os aspectos e riscos das Mudanças Climáticas no desenvolvimento, manutenção e eficácia de seu(s) próprio(s) sistema(s) de gestão. As Mudanças Climáticas, juntamente com outras questões, devem ser determinadas como relevantes ou não e, em caso afirmativo, consideradas dentro de uma avaliação de risco, no âmbito das normas dos sistemas de gestão.

Quando uma organização opera mais de um sistema de gestão (por exemplo, Gestão da Qualidade e Gestão da Saúde e Segurança), deve assegurar que as alterações climáticas, se forem consideradas relevantes, sejam consideradas no âmbito de cada norma do sistema de gestão.

O que isso significa para as organizações que implementaram um ou mais padrões de Sistema de Gestão?

Milhões de organizações implementaram ou são certificadas para um ou mais Sistema de Gestão da ISO em uma ampla gama de setores econômicos, em vários tipos e tamanhos de organizações que operam em diversas condições geográficas, culturais e sociais. Apoiar a governança de uma organização e fornecer confiança em suas atividades é o que os padrões do sistema de gestão fazem, e a mudança climática é uma questão que pode impactar muitas facetas diferentes de uma organização; desde cadeias de suprimentos, saúde e segurança dos funcionários, disponibilidade e uso de recursos ou energia, continuidade e resiliência de negócios, gestão de ativos e atendimento aos requisitos de clientes, consumidores e contratuais e outras expectativas de partes interessadas relevantes.

Um equívoco comum é que as considerações sobre mudanças climáticas são limitadas às organizações que optaram por implementar um sistema de gestão ambiental como o ISO 14001. Na verdade, a maioria das organizações provavelmente será afetada pelas mudanças climáticas de uma forma ou de outra e pode precisar se adaptar a elas para continuar a cumprir seus objetivos e cumprir seu propósito estratégico. As organizações também podem escolher (ou ser solicitadas por partes interessadas relevantes) a tomar medidas para mitigar as mudanças climáticas como parte de suas operações. Ambos os elementos (adaptação às alterações climáticas e mitigação das alterações climáticas) são agora abordados na Estrutura Harmonizada da redação das normas.

Para os usuários de padrões de Sistemas de Gestão, determinar as questões que são relevantes para seu escopo e finalidade não é um requisito novo. Muitas organizações já devem ter pensado em como as mudanças climáticas podem afetar seus negócios e determinado se é ou não uma questão relevante que precisa ser abordada dentro de seu contexto particular. Isso, por sua vez, terá alimentado suas políticas e objetivos e sido acionado/implantado como parte de seus processos de gerenciamento de riscos e oportunidades.

Para as organizações que só agora estão começando a entender como a adaptação e mitigação das mudanças climáticas podem afetar suas operações, essa mudança no texto da Estrutura Harmonizada servirá como um "alerta" ou lembrete.

Considerações gerais para organizações certificadas:

Problemas significativos de mudança climática, que afetam a capacidade de alcançar o resultado pretendido de qualquer Sistema de Gestão, podem incluir:

  • Danos a ativos e interrupções operacionais: eventos climáticos extremos, como inundações, furacões e secas, podem interromper as operações. As instalações de fabricação podem sofrer danos diretos e as cadeias de suprimentos podem ser interrompidas devido a problemas de transporte ou fornecedores sendo afetados. As organizações de serviços também podem ser afetadas, especialmente aquelas que dependem de locais físicos (como lojas de varejo, hotéis ou bancos).
    As mudanças climáticas podem afetar as condições operacionais, como o aumento da temperatura, as condições de trabalho ou a eficiência do equipamento. À medida que o clima muda, certas indústrias podem precisar adaptar seus ambientes de trabalho. Por exemplo, indústrias como a agricultura, a construção e a pesca podem enfrentar novos desafios de segurança devido à alteração dos padrões climáticos e das condições ambientais; Mudanças nas condições climáticas podem afetar a eficiência e a segurança do armazenamento e transporte de alimentos.
  • Escassez de recursos e alterações nos serviços ecossistêmicos: As alterações climáticas podem levar à escassez de matérias-primas e a alterações na prestação de serviços ecossistêmicos. Por exemplo, indústrias intensivas em água podem enfrentar desafios em áreas que passam por secas. Da mesma forma, indústrias dependentes de recursos naturais ou serviços ecossistêmicos específicos podem enfrentar dificuldades se esses recursos se tornarem escassos devido às mudanças climáticas. Tais mudanças podem levar à escassez de água e afetar a qualidade da água. Mudanças no clima podem afetar a disponibilidade e distribuição dos recursos naturais.
  • Ajustes e interrupções na cadeia de suprimentos: As mudanças climáticas podem mudar onde e como as matérias-primas são produzidas, processadas e transportadas, levando a mudanças na cadeia de suprimentos global. As organizações podem precisar encontrar novos fornecedores ou ajustar suas estratégias logísticas. Tais mudanças podem levar a eventos climáticos extremos, como inundações, secas e tempestades, que podem interromper as cadeias de suprimentos e criar escassez de recursos.
  • Dinâmica da força de trabalho: As mudanças climáticas podem afetar a saúde, a segurança e a produtividade dos funcionários, especialmente para organizações de serviços com operações ao ar livre ou com muitas viagens. Também pode levar a mudanças nos mercados de trabalho, com novas habilidades necessárias para se adaptar a um ambiente de negócios em mudança.
  • Conformidade regulatória e mudanças de políticas: Governos em todo o mundo estão implementando políticas para combater as mudanças climáticas, como incentivos ou impostos relacionados ou sistemas de comércio de emissões. As organizações de manufatura, por exemplo, devem se adaptar a essas regulamentações, o que pode envolver custos significativos em termos de atualização de equipamentos, processos e práticas para atender a novos padrões.
  • Outros: tais como mudanças nos custos de produção, mudanças na avaliação de risco aplicável aos investimentos, impacto nas oportunidades de negócios e mudanças nos requisitos dos clientes.

As organizações podem abordar essas questões complementando sua análise de contexto existente, durante exercícios de revisão de gestão, adicionando ameaças relacionadas às mudanças climáticas à sua análise de risco, lançando projetos relacionados e tomando ações específicas etc.

A metodologia e os critérios utilizados para determinar se as mudanças climáticas são um aspecto significativo devem ser definidos ou apresentados, assim como para quaisquer outras questões contextuais internas ou externas. Os métodos podem incluir também, avaliação de riscos, avaliação de vulnerabilidades ou análise de limiares (consulte a ISO 14090 e a ISO 14091 para referências).

Outras considerações para organizações certificadas:

As organizações certificadas, independentemente do setor e do tipo e escopo do sistema de gestão, podem precisar revisar e adaptar outros processos e considerar outras questões, de modo a abordar e acomodar melhor as mudanças no contexto, a evolução dos requisitos e necessidades das partes interessadas, bem como os novos riscos decorrentes das mudanças climáticas.

  • Treinamento e conscientização dos funcionários: O foco e as práticas de gestão eficazes, no contexto das mudanças climáticas, exigem pessoal informado e consciente. As organizações certificadas podem ter que incluir programas de treinamento que eduquem os funcionários sobre os desafios e mudanças relacionados ao clima. Garantir que os funcionários entendam a natureza evolutiva dos riscos relacionados e suas responsabilidades.
  • Engajamento e comunicação das partes interessadas: O engajamento com as partes interessadas em questões de conformidade relacionadas ao clima é crucial. As organizações certificadas devem facilitar a comunicação e o engajamento com as partes interessadas, incluindo investidores, clientes, órgãos reguladores e a comunidade, sobre como a organização lida com questões de conformidade relacionadas ao clima.
  • Monitoramento e Melhoria Contínua: À luz da natureza dinâmica das mudanças climáticas e seus impactos, as organizações certificadas devem ser capazes de monitorar e melhorar continuamente. Isso garante que a organização possa adaptar suas estratégias em resposta a novas informações, regulamentações e melhores práticas relacionadas às mudanças climáticas.
  • Soluções inovadoras para resiliência: As organizações podem precisar investir em soluções inovadoras para aumentar a resiliência contra desafios e riscos induzidos pelo clima, que devem ser integradas à estrutura de SG e contribuir para melhorar o foco, a conformidade, o desempenho e a eficácia.
  • Planejamento Estratégico de Longo Prazo: As organizações devem considerar tendências e questões contextuais de longo prazo, incluindo aquelas relacionadas às mudanças climáticas. Isso permite um planejamento estratégico alinhado com as metas globais de sustentabilidade e os esforços de mitigação das mudanças climáticas.
  • Reputação e Valor da Marca: As organizações que não abordam os riscos das mudanças climáticas ou não adotam práticas sustentáveis podem sofrer em termos de reputação e valor de marca, já que consumidores e investidores estão cada vez mais valorizando a sustentabilidade. Para algumas organizações, a percepção pública também pode ser crítica. Aqueles vistos como não tomando medidas adequadas para combater ou se adaptar às mudanças climáticas podem sofrer danos reputacionais, o que pode impactar diretamente a fidelidade do cliente e o valor da marca.
  • Seguros e Gestão de Riscos: O aumento da frequência e da gravidade dos eventos relacionados com o clima pode levar a prémios de seguro mais elevados. Para organizações com ativos físicos significativos ou para aquelas que operam em áreas de alto risco, isso pode ser um fardo financeiro substancial.
  • Identificação de oportunidades: As organizações também podem procurar oportunidades decorrentes da transição para uma economia mais verde, como o desenvolvimento de novos produtos ou serviços, melhorias de eficiência e o potencial para novos mercados.

Referências:

  1. Deploying ISO’s London Declaration to Climate Action via Management System Standard. Disponível em: <https://committee.iso.org/sites/jtcg/home/projects/ongoing/ongoing-1/content-left-area/ongoing-advice-for-technical-com/updates-on-management-system-sta.html >. Acesso em 07 de maio de 2024.
  2. Assessing the risk of climate change. Disponível em: <https://www.iso.org/news/ref2625.html>. Acesso em 07 de maio de 2024.
  3. IQNET White Paper: On the inclusion of considerations on climate change to Management System Standards, v.2. 16 de março de 2024
  4. IAF/ISO Joint Communiqué on the addition of Climate Change considerations to Management Systems Standards. Disponível em: <https://www.iso.org/files/live/sites/isoorg/files/standards/popular_standards/management_systems/ISO-IAF%20Joint%20Communique%20Feb%202024.pdf>. Acesso em 07 de maio de 2024.
  5. IAF Technical Committee (TC) Searchable Decision Log. Disponível em: <https://iaf.nu/general_information/iaf-technical-committee-tc-searchable-decision-log/>. Acesso em 07 de maio de 2024.
ANEXO 2: Normas que passaram por alteração

Normas que passaram por alteração:

Código

Título

ISO 14298:2021

Graphic technology — Management of security printing processes

ISO 16000-40:2019

Indoor air — Part 40: Indoor air quality management system

ISO 22163:2023

Railway applications — Railway quality management system — ISO 9001:2015 and specific requirements for application in the railway sector

ISO 22301:2019

Security and resilience — Business continuity management systems — Requirements

ISO 28000:2022

Security and resilience — Security management systems — Requirements

ISO 29001:2020

Petroleum, petrochemical and natural gas industries — Sector-specific quality management systems — Requirements for product and service supply organizations

ISO 30301:2019

Information and documentation — Management systems for records — Requirements

ISO 34101-1:2019

Sustainable and traceable cocoa — Part 1: Requirements for cocoa sustainability management systems

ISO 35001:2019

Biorisk management for laboratories and other related organisations

ISO 37301:2021

Compliance management systems — Requirements with guidance for use

ISO 46001:2019

Water efficiency management systems — Requirements with guidance for use

ISO/IEC 27001:2022

Information security, cybersecurity and privacy protection — Information security management systems — Requirements

ISO 21401:2018

Tourism and related services — Sustainability management system for accommodation establishments — Requirements

ISO 30401:2018

Knowledge management systems — Requirements

ISO 50001:2018

Energy management systems — Requirements with guidance for use

ISO/IEC 20000-1:2018

Information technology — Service management — Part 1: Service management system requirements

ISO 19443:2018

Quality management systems — Specific requirements for the application of ISO 9001:2015 by organizations in the supply chain of the nuclear energy sector supplying products and services important to nuclear safety (ITNS)

ISO/IEC 19770-1:2017

Information technology — IT asset management — Part 1: IT asset management systems — Requirements

ISO 21001:2018

Educational organizations — Management systems for educational organizations — Requirements with guidance for use

ISO 37001:2016

Anti-bribery management systems — Requirements with guidance for use

ISO 41001:2018

Facility management — Management systems — Requirements with guidance for use

ISO 44001:2017

Collaborative business relationship management systems — Requirements and framework

ISO 14001:2015

Environmental management systems — Requirements with guidance for use

ISO 15378:2017

Primary packaging materials for medicinal products — Particular requirements for the application of ISO 9001:2015, with reference to good manufacturing practice (GMP)

ISO 18788:2015

Management system for private security operations — Requirements with guidance for use

ISO 21101:2014

Adventure tourism — Safety management systems — Requirements

ISO 22000:2018

Food safety management systems — Requirements for any organization in the food chain

ISO 37101:2016

Sustainable development in communities — Management system for sustainable development

— Requirements with guidance for use

ISO 39001:2012

Road traffic safety (RTS) management systems — Requirements with guidance for use

ISO 45001:2018

Occupational health and safety management systems — Requirements with guidance for use

ISO 9001:2015

Quality management systems — Requirements

Comunicado oficial da ISO

Baixe aqui o comunicado oficial da ISO.

Cinco ações para colocar em prática a resolução de conflitos na empresa: veja como agir para alcançar os resultados esperados

Quando o assunto é liderança, muito se fala em postura, em resolução de problemas, em saber lidar com pressão, além da capacidade de desenvolver bons profissionais. Mas, a resolução de conflitos na empresa é essencial, assim como as questões citadas.

Quantas vezes você já presenciou situações de conflito entre colaboradores? Infelizmente, as divergências acontecem, mas há como evitá-las e, principalmente, existem maneiras de contorná-las da melhor forma. Caso contrário, elas podem virar um problema sério e prejudicar o funcionamento da empresa.

Pensando nisso, preparamos um artigo com as cinco melhores estratégias de mediação de conflitos, e mais quatro bônus ao final! Vamos lá?

Conheça as cinco melhores estratégias de resolução de conflitos na empresa

1. Identificar as raízes do conflito

Desentendimentos podem, sim, acontecer. No entanto, eles não surgem de uma hora para a outra, e caso suas motivações não sejam resolvidas, soluções pontuais não adiantam.

Um exemplo: funcionários entraram em conflito pelo atraso da entrega de um trabalho. Ao fim do dia, o problema foi resolvido – após a entrega. Porém, apesar de resolvido, deve-se entender o motivo da demora, caso contrário, esse desentendimento será recorrente.

Assim, é fundamental entender os fatores que contribuíram para a ocorrência dos conflitos. Por parte da liderança, deve-se tomar certas atitudes, mas, principalmente, investigar todas as partes envolvidas. Como? Perguntando, em particular, sobre os acontecimentos, suas causas, os interesses das partes e as emoções que estão em jogo.

2. Praticar a neutralidade e a imparcialidade

Ao identificar as raízes do conflito, os mediadores devem tomar uma postura neutra e imparcial sempre. Na verdade, essas características são obrigatórias em um mediador justo e eficaz.

Por isso, os líderes nunca devem tomar partido antes de estar a par do ocorrido, e, após saber dos acontecimentos, devem tomar decisões baseadas no melhor funcionamento das atividades, jamais agindo em favor de um funcionário em detrimento do outro.

A empresa e os negócios devem ser prioridade, e colocar questões pessoais em pauta só irá fazer com que os desentendimentos aumentem. A neutralidade, então, garante que todas as partes se sintam ouvidas, respeitadas e tratadas de maneira justa.

3. Realizar a comunicação eficaz

Muitas discórdias poderiam ter sido resolvidas, em casos nos quais o problema foi a mera falta de comunicação. Uma simples falta de “por favor” e “obrigado” pode gerar más interpretações por parte do ouvinte, e também causar conflitos desnecessários e prejudiciais.

Esse foi um exemplo simples, mas que mostra como a comunicação eficaz — uma tendência em Gestão de Pessoas — desempenha um papel importantíssimo na resolução de conflitos. Resumindo, os líderes devem criar uma atmosfera propícia, na qual os envolvidos sintam-se confortáveis para falar e serem ouvidos, além de terem suas opiniões consideradas.

Como cada indivíduo tem uma forma única de se comunicar, a comunicação efetiva não é uma tarefa fácil, porém, pode-se adotar algumas estratégias, como:

4. Explorar soluções criativas

Outra característica fundamental da resolução de conflitos na empresa é a capacidade de encontrar diversas — e rápidas — soluções para os desentendimentos. Afinal, nem sempre a solução mais óbvia ou mais fácil são as mais adequadas.

Imagina se os gestores resolvem retirar a geladeira do escritório, porque a principal reclamação é o “extravio” de alimentos de dentro dela? Essa com certeza não é uma solução correta e, no caso, o líder deve abordar opções melhores para todos.

Para isso, os mediadores podem incentivar as partes envolvidas a explorar uma variedade de opções para resolver suas diferenças, sempre incluindo soluções que atendam às necessidades e interesses de todas as partes.

Gostaria de saber quais são as outras principais competências de um líder? Leia: Habilidades de liderança: treinamento e desenvolvimento.

5. Construir um consenso e alinhar interesses e objetivos

Os mediadores auxiliam as partes a identificarem áreas de convergência e a trabalharem juntas para encontrar soluções que atendam aos interesses e objetivos de todos os envolvidos. Isso envolve a facilitação do processo de negociação e construção de consenso em torno de um acordo final.

Por fim, deve-se pensar em qual é o objetivo da mediação, isto é, que ela serve para chegar a um acordo que seja mutuamente aceitável para todas as partes envolvidas, certo?

Nesse contexto, os mediadores devem encontrar pontos de interesses em comum entre as partes e, assim, as soluções atendam a todos em igual. Objetivos mútuos com certeza facilitam o processo de negociação e construção de consenso até o almejado acordo final.

Quatro cursos para aprender a teoria da liderança eficiente e colocá-la em prática

1. Negociação e Gestão de Conflitos

Neste artigo, você pode perceber o quão importante é saber lidar com conflitos. Por ser algo às vezes complexo, afinal, estamos lidando com a natureza humana, capacitações são sempre bem-vindas.

Em nosso curso, você aprenderá a mapear e gerenciar conflitos, desmistificar o conceito de negociação, aprender o Método Harvard, além de estilos e estratégias que vão potencializar sua liderança e as suas interações profissionais e pessoais.

2. Liderança Assertiva

Como líder, você deve sempre pensar à frente! Portanto, uma formação com foco na liderança assertiva irá poupá-lo de erros e possíveis obstáculos, e também irá colocá-lo diretamente no caminho do destaque profissional.

O curso oferece os recursos fundamentais para um bom líder, desde uma comunicação clara e objetiva, além dos conhecimentos para criar um ambiente favorável ao sucesso.

3. Storytelling e Técnicas em Oratória

Não há como abordar a resolução de conflitos sem abordar práticas de oratória, pois essa habilidade será responsável por uma comunicação eficiente, responsável pela transmissão de sua mensagem de maneira atrativa.

Além disso, o storytelling consegue realizar essa transmissão de forma encantadora, atraente, que retém os ouvintes.

4. Inteligência Emocional

Aprender a ter domínio de suas próprias emoções para lidar melhor com elas, bem como com a das pessoas ao seu redor, tornou-se uma habilidade indispensável.

Investir em cursos de inteligência emocional para aprimorar as habilidades socioemocionais, as tão faladas soft skills, é fundamental para agregar valor à sua atuação como líder. Pois, gerenciar pessoas também diz respeito a lidar com suas emoções.

Com tudo o que aprendeu até aqui sobre resolução de conflitos na empresa, agora poderá direcionar seus esforços para abordar as questões fundamentais e encontrar soluções duradouras, voltadas às necessidades da sua equipe!

Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.

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Fontes:

eventosrh.com.br/blog/gestao-de-conflitos-5-estrategias-para-gerenciar-conflitos-na-equipe/

amcham.com.br/blog/tendencias-lideranca

linkedin.com/pulse/  

Certificações empresariais são selos que atestam o compromisso de uma empresa em relação a suas obrigações legais, ambientais e sociais, representando um posicionamento de responsabilidade perante o mercado.

Nos últimos anos, as certificações empresariais ganharam ainda mais destaque, em razão da centralidade da agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) nas organizações. Desse modo, atualmente, existem muitas certificações empresariais possíveis, e se perder entre as opções é fácil.

Então, para ajudar a identificar quais as principais certificações que sua empresa precisa ter para alcançar confiabilidade e garantir processos mais sustentáveis, além de entregas de maior qualidade, preparamos este artigo.

Acompanhe a leitura e conte com a Fundação Vanzolini para conquistar as certificações certas para seu negócio!

O que são certificações empresariais e qual a importância delas para os negócios?

Para começar, é preciso saber que as certificações das empresas – e também de organizações sem fins lucrativos – são a linha de chegada de um percurso que envolve conhecimento, aprendizado e engajamento.

As certificações empresariais são o resultado do comprometimento e têm como função melhorar os processos, produtos e serviços de uma organização, tornando-a melhor posicionada no mercado e aumentando seu potencial de competitividade.

São importantes também, muitas vezes, para determinadas transações comerciais, para fechamento de contratos e para o cumprimento de exigências legais. Há empresas que exigem determinados selos para fazer negócio com um possível fornecedor, por exemplo.

Assim, por meio dos caminhos percorridos para se obter uma certificação, há normas e padrões rígidos a serem seguidos, permitindo que o processo produtivo ganhe em qualidade e seja realizado segundo compromissos sociais, ambientais e econômicos firmados. A empresa ganha em melhoria de imagem dentro e fora da organização.

Desse modo, o investimento em certificações é capaz de expandir horizontes e conferir mais credibilidade para as empresas, seus stakeholders e colaboradores.

Então, as certificações empresariais agregam valor, pois:

Mas, em quais certificações devo investir para minha empresa contar com essas vantagens? Confira, a seguir, as principais certificações para seu negócio ganhar em robustez, processo, qualidade e compromisso ambiental e social.

Certificações e a Lei Geral de Proteção de Dados

Entre as certificações mais recomendadas estão as certificações ISO 27001 e 27701, oferecidas pela Fundação Vanzolini, que apresentam sistemas de gestão com foco em soluções para proteger os dados de clientes.

Em conjunto, a dupla de certificações colabora para que as organizações se adequem da melhor maneira à Lei Geral de Proteção de Dados, evitando vazamento de informações e comprometimento da imagem do negócio.

Dessa forma, a certificação ISO/IEC 27701 apoia as organizações nessa importante missão, ao fornecer, com base na ISO 27001, os requisitos para um sistema de gestão de privacidade da informação, capaz de atender às necessidades globais e particulares de cada empresa.

Vale destacar que 70% das empresas sofreram ataques que sequestram dados de seus sistemas, em 2022.

Assim, por meio da implementação dos requisitos das certificações ISO 27001 e 27701, é possível cumprir as diretrizes que orientam a operação, o monitoramento, a manutenção e a melhoria contínua do sistema de gestão da segurança da informação, promovendo confiança das partes, reduzindo riscos e conscientizando o pessoal sobre o uso de dados.

Certificações e Sistemas de Gestão

As certificações para sistemas de gestão são fundamentais para empresas que desejam aprimorar seus processos, produtos e serviços.

Nesse sentido, elas fornecem ferramentas essenciais para a melhoria contínua do processo, bem como para a confiança e satisfação dos clientes.

Além disso, as certificações de sistemas de gestão enfatizam o compromisso da empresa com o mercado e ajudam a obter uma vantagem competitiva ao:

Entre elas, podemos destacar:

●       Sistema de Gestão da Qualidade – SGQ (ISO9001)

A ISO 9001 é um sistema de gestão para empresas, com foco na melhoria de seu desempenho e processos internos. A norma especifica os requisitos do SGQ e certifica sua eficácia.

É o padrão mais famoso do mundo, adotado por empresas de qualquer setor, atividade ou porte que buscam aprimorar processos ineficientes e promover sua produção.

A norma elimina quaisquer inconsistências nas ofertas e procedimentos da empresa, graças ao qual o cliente pode ter confiança no resultado. Também determina a qualidade de cada projeto empreendido pela empresa.

●       Antissuborno (ISO 37001)

Esta norma contém diretrizes e requisitos para a criação de um sistema de gestão anticorrupção. O objetivo é combater o suborno, construir a confiança e cumprir as leis aplicáveis.

A estrutura da ISO 37001 garante que qualquer risco potencial de suborno possa ser antecipado. Portanto, ferramentas e procedimentos de sistema podem ser criados para a proteção contra atividades ilegais.

Isso melhora a reputação da empresa, favorecendo sua imagem pública. Além disso, gera confiança entre os stakeholders, pois as partes interessadas do negócio se beneficiam de sua legalidade.

●       Sistema de gestão da segurança de alimentos (ISO22000)

Esta norma foi criada para garantir a segurança dos alimentos, necessária para apoiar a saúde do consumidor, com produtos isentos de perigos.

Abrange todos os negócios da cadeia alimentar, sejam agricultores, pecuaristas, distribuidores de insumos, indústrias alimentícias, varejo, transporte, armazenagem ou produtores de equipamentos.

É essencial garantir que os alimentos estejam livres de agentes infecciosos ou elementos físicos, químicos ou biológicos, durante todos os processos pelos quais passam, e que coloquem em risco a saúde humana.

Certificações e Sistemas de Gestão de Qualidade

Ao se tratar de qualidade, chegamos à certificação ISO 9001, que tem o objetivo de incentivar a qualidade dos processos de uma organização, por meio da aplicação de requisitos de planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores.

Desse modo, a certificação ISO 9001 serve para oferecer qualidade a todos os processos de uma empresa, elevando seus padrões.

Com esse objetivo, a certificação permite que haja mais interações entre os colaboradores e áreas de uma organização, promovendo maior eficiência e eficácia.

Talvez a ISO 9001 seja uma das certificações mais famosas, e uma das razões da sua popularidade está no fato que suas premissas podem ser implementadas por qualquer tipo de empresa industrial ou prestadora de serviços, de qualquer porte e de qualquer setor público e privado.

Separamos aqui alguns pré-requisitos para se implementar a certificação ISO 9001:

Mas se você ainda não sabe exatamente quais certificações buscar para sua empresa ou por onde começar, a Fundação Vanzolini oferece uma trilha de formações, porta de entrada para o conhecimento e aproximação com os selos de reconhecimento corporativo.

Veja só:

●    Interpretação dos Requisitos ISO 14001:2015

Curso de 16 horas, que oferece informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e de manutenção de Sistemas de Gestão da Ambiental, aderentes à norma ISO 14001.

●    Interpretação dos Requisitos ISO 27001:2022

Curso de 16 horas, que oferece informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e de manutenção de Sistemas de Gestão de Segurança da Informação, aderentes à norma ISO 27001.

●    Interpretação dos Requisitos ISO 45001:2018

Curso de 16 horas, que oferece informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e de manutenção de Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, aderentes à norma ISO 45001.

●    Gestão de Riscos: Metodologia e boas práticas – ISO 31000

Curso de 16 horas, que oferece conhecimento para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e manutenção de Sistemas de Gestão de Riscos, aderentes à norma ISO 31000, e prepara o profissional que deseja atuar em várias áreas, sabendo identificar, avaliar, priorizar e tratar os riscos.

●    Interpretação dos Requisitos ISO 9001:2015

Curso de 16 horas, que oferece conhecimento para aqueles que estão ingressando em atividades de implantação e manutenção de Sistema de Gestão da Qualidade, aderentes à norma ISO 9001.

●    Interpretação dos Requisitos ISO 37001:2016

Este curso, de 16 horas, pretende oferecer informações relevantes para aqueles que estão ingressando em atividades de implementação e de manutenção de sistemas de Gestão Antissuborno, aderentes à norma ISO 37001.

Por fim, vale ressaltar que é fundamental ter domínio do negócio, saber qual sua principal demanda em relação à certificação, para atender clientes e parceiros e, a partir daí, iniciar a jornada.

Esperamos que este conteúdo possa ajudar no preparo e nas conquistas das certificações, permitindo que seu negócio suba um patamar no mercado e alcance melhores posições e resultados.

Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira. Conte com a Fundação Vanzolini para trilhar um caminho de desenvolvimento e aprimoramento constantes.

Conheça os cursos da Fundação Vanzolini:

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01DB BRASIL COMERCIO DE EQUIPAMENTOS LTDA – ACOEM
5 A SEX DO BRASIL FRANCHISING LTDA.
AB PET – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TUTORES DE ANIMAIS PET
AB PET TECH – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PET TECH,
ABAC – ASSOC. BRAS. DE ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIOS
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ABRIL COMUNICAÇÕES
ACCENTURE DO BRASIL LTDA.
ACHE LABORATORIOS
ACURATE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, 
ADIMAX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA,
AD’ORO S/A
AFRESP – ASSOCIAÇÃO DOS AGENTES FISCAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO
AGRAMKOW DO BRASIL LTDA.
AGRI CAMPUS CONSULTORIA LTDA.
AGROPET MINEIRO LTDA. 
ALFAPEOPLE DO BRASIL CONSULTORIA DE INFORMÁTICA LTDA.
ALIANÇA METALURGICA S/A
ALLONDA EMBIENTAL LTDA. 
ALLPARK EMPREENDIMENTOS, PARTICIP. E SERVIÇOS (ESTAPAR)
ALLYA SERVIÇOS LTDA
ALPARGATAS S/A
ALPARGATAS S/A.
ALPINO INDUSTRIA METALURGICA LTDA
ALTHAIA S.A. INDUSTRIA FARMACEUTICA,
AMEI – ASSOCIAÇÃO DOS MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS E MICRO EMPRESAS DE RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO
AMERICAN AIRLINES
AMERICAN AIRLINES 
AMGEM BIOTECNOLIGIA DO BRASIL LTDA.
AMGEN BIOTECNOLOGIA DO BRASIL LTDA,
ANMV – ASSOCIACAO NACIONAL DOS MEDICOS VETERINARIOS,
APSEN FARMACEUTICA LTDA
ARC CONTRO DE INVESTIMENTO
ARFETCH.COM BRASIL SERVICOS LTDA
ARGON INFORMÁTICA LTDA.
ASCOVAL IND., E COM. LLTDA
ASSICOM –  ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS E USUÁRIOS DAS TECNOLOGIAS DE  INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 
ASSOC. EX ALUNOS FMVZ-USP 
ASSOCIAÇÃO CUBO COWORKING ITAU
ASSOCIAÇÃO DESPOSTIVA CLASSISTA BASF 
ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS DA ESCOLA POLITÉCNICA DA USP
ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS E ARQUITETOS DE OSASCO
ATENTO BRASIL 
AUNDE BRASIL
AVB – AÇO VERDE DO BRASIL LTDA.
AVON COSMÉTICO 
AXALTA COACHING SYSTEMS
AZBIL TELSTAR BRASIL CONSULTORIA LTDA
BACKSALES (EG TALARICO TREINAMENTO ME)
BANCO BRADESCO S/A
BANCO FIBRA S/A
BANCO MERCEDES-BENS DO BRASIL LTDA.
BANCO PINE S/A
BEFLY TRAVEL PARTICIPACOES AS
BIMBO DO BRASIL LTDA.
BIOMEDICAL DISTRIBUITION
BLAU FARMACÊUTICA S/A
BLUESTAR INDÚSTRIA PLASTICA LTDA. (BLUESTAR NET)
BM&F BOVESPA
BOTICÁRIO –  PIACERE DI ODORE PERFUMES NATURAIS
BP COMBUSTÍVELOS LTDA.
BPS TECNOLOGIA DE SEGURANÇA EIRELLI
BRAINFARMA IND. QUIMICA E FARMACEUTICA LTDA.
BRASILATA S/A EMBALAGENS METÁLICAS
BRENNTAG QUÍMICA BRASIL LTDA,
BRINK’s SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.
BUNZL EQUIP0AMENTOS PARA PROTEÇÃO INDIVIDUAL
BUNZL EQUIPAMENTOS PARA PROTEÇÃO INDIVIDUAL LTDA
CAIXA DE ASSISTENCIA DOS ADVOGADOS DE SAO PAULO (CAASP)
CAMARGO CORRETA (CONSTRUÇÕES E COMERCIO CAMARGO CORREA – VEXIA
CAO E CIA PLANOS DE SAUDE PET LTDA
CAPRICORNIO TEXTIL S/A
CAST INFORMATICA (POWERLOGIC, SUM SERVICE, SUM RESELLER, HRDEVELOPERS, LOGIX”S, PELISSARI, AVANNT)
CBA-CIA BRASILEIRA DE ALUMINIO
CENPEC
CENTRO VETERINÁRIO LAGOA 
CERTSYS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
CIA NITROQUIMICA BRASILEIRA
CIESP – CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
CJ DO BRASIL INDUSTRIAS E COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA
CMA CGM DO BRASIL AGENCIA MARÍTIMA LTDA.
CNH INDUSTRIAL BRASIL LTDA
CNO S/A
COATS CORRENTE LTDA
COGNIZANT SERVIÇOS DE TECNOLOGIA E SOFTWARE DO BRASIL 
COLABORADORES PRESTADORA DE SERVIÇOS
COLGATE-PALMOLIVE INDUSTRIAL LTDA
COLLINSON BRASIL LTDA
COMPANHIA DOMETROPOLITANO DE SÃO PAULO – METRÔ
CONECTCON PROJETOS E SISTEMAS DE CONECTIVIDADE
CONSAG ENGENHARIA S/A
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE
CONSORCIO SBEI-SK
CONSTRUTORA COSTA FEITOSA
CONSTRUTORA FERREIRA GUEDES
CONSTRUTORA QUEIROZ GALVAO
CONSTRUTORA SÃO JOSÉ
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPREGADOS DO GRUPO FEMSA BRASIL – COOPERFEMSA
COSMED
CRF INSTITUTO DE RECURSOS HUMANOS LTDA. (TOP-EMPLOYERS INSTITUTE
CUSHMAMM & WAKEFIELD
CYRELLA BRAZIL REALTY S.A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES
DAMHA URBANIZADORA E CONSTRUTORA LTDA.
DAREZ ATIVIDADES DE INTERNET E COMÉRCIO DE ACESSÓRIOS LTDA. – DOLADO
DASA – – DIAGNÓSTICOS DAS AMÉRICAS S.A
DAVENE (CRIA SIM PRODUTOS DE HIGIENE LTDA)
DEEPLINE MEDIA COMUNICAÇÃO DIGITLA LTDA.
DELPHI AUTOMOTIVE SYSTEMS DO BRASIL
DELTA AIR LINES INC E FILIAIS
DIA BRASIL SOCIEDADE 
DISAL SERVIÇOS, REPRESENTAÇÕES E PARTICIPAÇÕES LTDA.
DOHLER AMÉRICA LATINA LTDA. E 1º ADITIVO
DOHLER ANTONIO CARLOS PRADO LTDA.
DR CONSULTYA CENTRO MÉDICO LTDA.
DUX COWORKERS( MELINA DA SILVA ALVES )
EADBOX TECNOLOGIA PARA EDUCAÇÃO (HEROSPARK)
ECQ EQUILIBRIO – FABIANA TAVEIRA DE MELO ME
ECR ENGENHARIA
EDUNAH INTERMEDIAÇÕES EMPRESARIAIS LTDA
ELEVADORES ATLAS SCHINDLER
ELLO RELACIONAMENTOS EMPRESARIAIS LTDA.
EMBRAER 
EMPIA EMPRESA DE PROJETOS IND E AMBIENTAIS
EMS S/A (HORTOLANDIA)
ENCALSO CONSTRUÇÕES LTDA.
ENGRENAR TECNOLIA LTDA
ENVEP JR.
ESEG  – ESCOLA SUPERIOR DE ENGENHARIA E GESTÃO
ESPRO-ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SOCIAL PROFISSIONALIZANTE
ESTRE AMBIENTAL S/A – EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
ETOK COMERCIO E REPRESENTAÇÕES  (TOCK & STOCK)
EUROFARMA
EUROFARMA LABORATÓRIOS S/A
EVO W12 INOVAÇÕES TECNOLOGICAS EIRELLI
FARMACAP INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. (MATRIZ E FILIAL)
FARMOQUIMICA S/A
FEDRIGONI BRSIL PAPEIS S/A (BLENDPAPER)
FELLYS VET SERVICOS VETERINARIOS LTDA
FERTILIZANTES TOCANTINS S;A
FIESP
F-INICIATIVAS
FORD MOTOR COMPANY
FS SECURITY SERVIÇOS DE TECNOLOGIA
FUSCO-MOTOSEGURA IMPLEMENTOS RODOVIARIOS EIRELLI
FUTURE LAW EDITECH EDUCAÇÃO E CONSULTORIA LTDA.
FVS MINERAÇÃO LTDA. (CERRADO VERDE)
GAFISA S/A
GALDERMA DISTRIBUIDORA DO BRASIL LTDA.
GALVÃO ENGENHARIA 
GATEC S/A – GESTAO AGEOINDUSTRIAL
GENOBIOMAS BIOTECNOLOGIA LTDA
GEODIS GERENCIAMENTO DE FRETES DO BRASIL LTDA
GERDAU AÇOS LONGOS 
GfK CUSTOM RESEARCH BRASIL PESQUISA DE MERCADO LTDA
GLASSEC VIDROS DE SEGURANÇA
GLOBA LTI TECNOLOGIA EM NEGOCIOS LTDA. E GLOBAL TI PROJETOS E SERVIÇOS LTDA
GOODYEAR DO BRAISL PRODUYTOS DE BORRACHA LTDA.
GRÊMUIO RECREATIVO E DESPOSTOS DE SÃO PAULO (ANTIGO  GREMIO RECREATIVO DROGARIA SP)
GRUPO BUONNY (BUONNY PROJETOS E SERVIÇOS DE RISCOS SECURITÁRIOS LTDA., HEALTH CONSULTORIA EM SAÚDE & SAÚDE OCUPACIONAL LTDA., BUONNY TECNOLOGIA LTDA, LIDER BRASIL COMISSÁRIO DE AVARIAS LTDA., TRANSYSEG TREINAMENTO GERENCIAL DE RISCOS LTDA. )
GRUPO SOTRES S/A 
GURGELMIX MAQUINAS E FERRAMENTAS S/A
HDEI SEGUROS S/A
HIDRAU TORQUE INDUSTRIA COMERCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA
HOMAQ IND. E COM. DE MÁQUINAS DE MADEIRA LTDA.
HOSPITAL VETERINÁRIO SÃO FRANCISCO DE ASSIS LTDA
HUEB SOUSA FERREIRA DESIGN DE INTERIORES LTDA
HYPERMARCAS 
IAFIS SUSTEMS DO BRASIL EIRELLI
IDEMITSU LUBE SOUTH AMERICA 
INDACO IND. E COMERCIO
INSTITUTO DE NEURO RESTAURACAO BELLA BOTANICALS RJ
INSTITUTO FEPAF
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INTECON SERVIÇOS DE LOGÍSTICA LTDA.
INTEGRO MNARKETING BRASIL LTDA.
ÍNTEGRO-GOÍNTEGRO MARKETING BRASIL (vide reação empresas clientes)
INTERACT SOLUÇÕES DE ESPAÇO LTDA
INTERNATIONAL INDÚSTRIA  AUTOMOTIVA DA AMÉRICA DO SUL (MWM INTERNATIONAL MOTORES)
ITAU – UNIBANCO
ITUMBIARA BIOENERGIA S.A.  (BP BUNGE)
J&T EXPRESS BRASIL LTDA.
JADLOG LOGISTICA S/A
JBS S/A
JEDAL REDENTOR IND. E COMERCIO LTDA.
KALLAS ENGENHARIA
KALLAS INCORPORAÇÕES E CONTRUÇÕES (GRUPO KALLAS)
KEYRUS S.A 
KYNDRYL BRASIL SERVICOS LTDA
LA PET CUISINE ALIMENTOS NATURAIS PARA ANIMAIS LTDA
LABORATORIO QUIMICO FARMACEUTICO BERGAMO LTDA,
LATICINIOS CATUPIRY LTDA
LENOVO TECNOLOGIA (BRASIL)LTDA.
LIBBS FARMACÊUTICA
LINCARD PROMOÇÕES E SERVIÇOS LTDA
LIOTECNICA TECNOLOGIA EM ALIMENTOS
MACRO PLATAFORMA LTDA.
MAERSK BRASIL BRASMAR LTDA
MAGAZINE LUIZA S.A (MAGALU)
MARJAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA (MARJAN FARMA)
MARKT TEC SERVIÇOS EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA – EPP
MARLOG BRASIL LOGÍSTICA E ARMAZENAGEM LTDA., 
MARTIN ENGINEERING LTDA
MAURICIO DE SOUSA PRODUÇÕES S.A
MCASSAB COM E IND. LTDA.
MEGA LIGHT INDÚSTRIA E COMERCIO 
MELHORAMENTOS FLORESTAL 
MERCADO ELETRONICO S/A
MERCADO LIVRE.COM. ATIVIDADES DE INTERNET LTDA.
MERCADOLIVRE.COM ATIVIDADES DE INTERNET
MICRO JUNTAS IND. E COM LTDA.
MINERVA S/A
MODERA ENGENHARIA LTDA
MOINHO PAULISTA S/A (NITA)
MPSP – MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
MULTILASER INDUSTRIAL LTDA.
MUSTANG PLURON QUIMICA LTDA
MY AGENCIA DE PROPAGANDA LTDA.
NAVA SERVIÇOS E OUTSOURCING LTDA.
NEW VALUE (MARCO A H MICHALUARE MARKETING DE BENEFICIOS
NEW VALUE (MARCO A.H. MICHALUATE MARKETING DE BENEFÍCIOS ME)
NIDERA SEMENTES 
NITROQUIMINA (CIA NITROQUIMICA BRASILEIRA)
NOVA EXTAR COMERCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA.
ONA – ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO
ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL DE PROTEÇÃO AMBIENTAL – ONGPA
OWENS-ILLINOIS DO BRASUL IND. E COM. S/A
PAGUES BRASIL SISTEMAS PARA TRATAMENTO DE FLUENTES LTDA.
PARANAPANEMA S.A.
PARANAPANEMA S/A,
PAREXEL INTERNATIONAL PESQUISAS CLIMICAS
PARKER HANNIFIN INDÚTRIA E COMÉRCIO
PATRIANI EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA. (PATRIANI CONSTRUÇÕES E VGB SERVIÇOS EIRELLI)
PBG S/A,
PEARSON EDUCATION DO BRASIL LTDA.
PERNAMBUCANAS FINANCIADOSA SA CRED FINAN INVESTIMENTO, ARTHUR LUNDGREN TECIDOS LTDA,  E ARTHUR LUNDGREN INVESTIMENTOS, INCORP E ADMINISTRAÇÃO LTDA.
PETS TURISTAS – PATRICIA NOVAES IENO 15241986847/PETS TURISTAS,
PHIBRO SAÚDE ANIMAL INTERNACIONAL LTDA
PHILIPS DO BRASIL LTDA
PINTNEY BOIWES BRASIL EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS LTDA.
PLANISA-PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
PLURAL INDUSTRIA GRÁFICA
PMI
PORTO SEGURO CIA DE SEGUROS GERAIS
PROATIVA PASSAGENS E CARGAS 
PROCESS DEVELOPMENTE CORPORATION DO BRASIL LTDA. (PDC)
PROCOMP INDÚSTRIA ELETRONIC (DIELBOLD NIXDORF)
PROCOSA PRODUTOS DE BELEZA
PROGEN PROJETOS GERENCIAMENTO ENGENHARIA LTDA.
PRO-SAUDE ASSOC. BENEFIC. DE ASSIST. SOCIAL HOSPITALAR
PROTEGE S/A PROTEÇÃO E TRANSPORTE DE VALORES
R2 CIENCIA DE DADOS LTDA
RAMO SISTEMAS DIGITAIS LTDA,
REDE PARCERIAS
REUNURBREURBI RECICLAGEM E COMÉRCIO LTDA
SAHLIA ENGENHARIA LTDA.
SAINT GOBAIN DISTRIBUIÇÃO LTDA (TELHANORTE;TUMULERO)
SAINT GOBAIN DO BRASIL PROD INDS E P CONSTR LTDA
SANTANDER (BANCO SANTANDER BRASIL S/A
SAPIENTE AG2 DIGITIAL MARGETINK LTDA.
SATIS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. 
SEMCOM BRASIL SERVIÇOS E ENGENARIA LTDA 
SENER ENGENHARIA E SISTEMAS 
SIGNIFY ILUMINAÇAO BRASIL LTDA.
SIGVARIS DO BRASIL
SIMPRESS COM.LOCAÇÃO ESERVIÇOS LTFDA.
SIMPROQUIM
SIN IMPLANTE
SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO 
SINDICATO DOS LOJISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
SINDICATO DOS TRABALHADORES NA IND. DE ARTEFATOS DE PAPEL, PAPELÃO E CORTIÇA DE SÃO PAULO – SINTRAPEL-SP
SINDPD – SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE PROCESSAMENTO DE DADOS 
SINDPD/SP-SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE PROCESSAMENTO DE DADOS, DE SERVIÇOS DE COMPUTAÇÃO, DE INFORMÁTICA E DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DOS TRABALHADORES EM PROCESSAMENTO DE DADOS, SERVIÇOS DE COMPUTAÇÃO, INFORMÁTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SIS CONSUOTORIA DE INFORMATICA LTDA.
SKIN LAB INSDUSTRIA E COMERCIO DE COSMETICOS LTDA.
SML CONSULTORIA E TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA
SMP AUTOMOTIVE PRODUTOS AUTOMOTIVOS DO BRASIL LTDA., 
SOLUTTION ENGENHARIA E CONSULTORIA SUSTENTÁVEL LTDA.
SOLUTTION GERENCIAMENTO DE FRANQUIAS EIRELI
SOMPO SEGUROS S/A
SOUTHERN GRAPHICS SYSTEMS BRASIL DESIGN GRAFICO LTDA.
SP INTERVENCTION LTDA.
SQUADRA TECNOLOGIA S/A
STARK-4PL SOLUÇÕES LTDA., 
STEFANINI CONSULTORIA E ASSESSORIA EM INFORMÁTICA S.A.
STONEX CONSULTORIA EM FUTUROS E COMMODITIES LTDA.
SYNCHRO SISTEMAS DE INFORMÁRTICA
TEC3GEO GEOTECNOLOGIA
TECNISA S.A.
TELEFONICA-VIVO
TELEHELP SISTEMAS DE ATENDIMENTO EMERGENCILA
TENNECO AUTOMOTIVE BRASIL
TERPENIA DESENVOLVIMENTO DE BIOINSUMOS LTDA
TETRA TECH ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
THYSSENKUPP BRASIL LTDA.
TIGRE MATERIAIS E SOLUÇÕES PARA CONSTRUÇÃO LTDA.
TIISA INFRAESTRUTURA E INVESTIMENTOS
TO BRASIL CONSULTORIA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA.
TOKIO MARINE SEGURADORA
TOKIO MARINE SEGURADORA S/A
TOLEDO DO BRASIL INDUSTRIA DE BALANÇAS 
TOTAL PASS PARTICIPAÇÕES LTDA.
TOYOTA DO BRASIL
TQI CONSULTORIA E DESENVOLVIMNTO LTDA.
TRANSBRASILIANA CONCESSIONÁRIA DE RODOVIA S/A
TRANTER IND. E COM. DE QUIPAMENTOS LTDA.
TRÊS CORAÇÕES ALIMENTOS S/A
TRR CORRETORA DE SEGUROS LTDAL
UL DO BRASIL LTDA
ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES S/A
UNIÃO QUIMICA FARMACEUTIVA NACIONAL S/A.
UNICAMPO – COOPERATIVA DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DE AGRONOMIA LTDA.
UNIMED FESP – UNIMED DO EST. SP-FEDERAÇÃO ESTAD DAS COOP. MÉDICAS
USINA AÇICAREIRA ESTER S/A
VAANGROUP MG IND. DE EMBALAGENS FLEXIVEIS LTDA.
VASSERMAN ENGENHARIA
VERDE FERTILIZANTES LTDA
VEROS HOISPITAL VETERINARIO LTDA
VESTE S/A ESTILO
VESUVIUS REFRATÁRIOS LTDA.
VIBRA ENERGIA S.A e 1º aditivo
VINE SINALIZAÇÃO VIÁRIA LTDA. (EMERSON MELLA TORNERO
VITON EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS LTDA.
VONIN MAQUINS IND. E COM. LTDA.
VYNIL ARENA ENG.CONSULTIVA E COMERCIO DE PLASTICOS
WEBMOTORS S/A
WHEATON ARTE E DECORAÇÃO DE VIDROS LTDA.
WHEATON BRASIL VIDROS LTDA.
WHEATON PINTURA E BENEFICIAMENTO DE VIDROS LTDA.
WHIRLPOOL S.A.
WURTH DO BRASIL PEÇAS DE FIXAÇÃO LTDA.
YAMAN TECNOLOGIA 
ZARAPLAST S/A
ZFR AUTOMORIVE BRASIL LTDA.
ZOETIS COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO LTDA. (SÃO PAULO)
ZOETIS INDUSTRIA DE PRODUTOS VETERINARIOS LTDA. (CAMPINAS)
ZUCCHETTI SOFTWARE E SISTEMAS LTDA.