Do bordado ao videogame, a indústria da cultura cria riqueza e gera emprego e renda. Em São Paulo, a Fundação Vanzolini desenvolveu um plano para ajudar o governo a impulsionar a Economia Criativa.
Economia criativa. Negócios baseados no capital intelectual e cultural. Atividades em que a criatividade é a matéria-prima para a produção e distribuição de bens e serviços. Cadeia produtiva baseada no conhecimento e capaz de produzir riqueza, gerar empregos e distribuir renda.
O conceito veio da Austrália em 1994 e ganhou destaque na Inglaterra três anos depois, quando o governo trabalhista concluiu que a indústria do rock faturava mais que a do minério. Desde então, entrou em foco no mundo todo e deixou claro que tem um papel estratégico no desenvolvimento de muitos países. No mercado global, a Economia Criativa movimenta meio trilhão de dólares anualmente, segundo relatório da conferência da ONU sobre comércio e desenvolvimento.
Mas, que mercado é esse? Quais são as empresas desse campo e onde se localizam? Existem regiões com vocações diferenciadas? Se a criatividade é fundamental para um negócio ser bem-sucedido, como medir a contribuição das atividades criativas para o conjunto da economia? Quais os requisitos para identificar volume, processos, serviços e produtos criativos, no universo empresarial? Como organizar as políticas públicas de fomento? O governo do Estado de São Paulo precisava de respostas, para fortalecer e ampliar a Economia Criativa em seu território.
A Economia Criativa movimenta US$ 500 bilhões anualmente, em todo o mundo. São Paulo precisava de um estudo abrangente, para orientar os investimentos e as políticas nessa área.
Em 2015, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação apresentou a demanda e a Fundação Vanzolini foi a campo. Convocou economistas e consultores, disponibilizou gestores e técnicos, pesquisou as atividades criativas mais presentes em São Paulo. Foi o início de um trabalho de muita complexidade, que selecionou 44 classes de atividades econômicas criativas, divididas em dez categorias: arquitetura e design; artes performáticas; artes visuais, plásticas e escritas; audiovisual; edição e impressão; ensino e cultura; informática; patrimônio; pesquisa e desenvolvimento; publicidade e propaganda.
Como num tabuleiro de xadrez, os movimentos desse estudo exigiam precisão. Rodadas de discussão e pesquisas. Análises de dados. Novos conhecimentos na definição do escopo das indústrias. Mais pesquisas para entender a capilaridade das “ideias produtivas”. Uma sequência de lances muito bem planejados.
A Vanzolini entrevistou representantes de associações, empresas, governo, investidores e parceiros. Qualificou e quantificou empresas. Mapeou a posição de empregos informais. Identificou vocações regionais. E avançou, apontando eixos estratégicos na formação e profissionalização dos agentes econômicos, por meio de escolas técnicas.
Sugeriu ao governo implantar um Observatório Estadual de Economia Criativa, para realizar constantemente pesquisas, análises, monitoramentos e apoiar ações. Até porque esse tipo de indústria estimula a inovação em todos os setores da economia, gera riquezas, promove o desenvolvimento inclusivo, e apoia a construção de sociedades mais colaborativas.
Saiba como o Portal Cate se tornou uma referência em Políticas Públicas de inclusão produtiva e qualificação profissional, promovendo o desenvolvimento econômico e social na cidade de São Paulo
O Portal Cate é uma iniciativa inovadora desenvolvida pela Prefeitura de São Paulo, em parceria com a Fundação Vanzolini (FCAV), que visa fortalecer as Políticas Públicas de qualificação profissional e geração de renda.
Com base no artigo de Beatriz Barros e Natália de Mesquita Matheus, da Fundação Vanzolini, e Lais Schalch, da Unicamp, este texto explora a trajetória de criação e os impactos do portal, que se consolidou como um instrumento essencial para promover a inclusão produtiva e democratizar o acesso a oportunidades no mercado de trabalho.
Como resposta às demandas de um mercado marcado pela escassez de mão de obra qualificada, o Portal Cate busca oferecer uma alternativa acessível e gratuita para quem deseja se capacitar e entrar no mercado.
A plataforma reúne conteúdos educacionais e vagas de emprego, contribuindo para o desenvolvimento econômico local e oferecendo uma estrutura digital inovadora que pode ser replicada por outras cidades.
Na cidade de São Paulo, a carência de profissionais qualificados é um desafio crônico. De acordo com a pesquisa Escassez de Talentos 2023, realizada pelo Manpower Group, 79% dos empregadores em São Paulo reportam dificuldades para encontrar profissionais qualificados para suas vagas, um percentual acima da média global.
Essa lacuna reflete não apenas uma questão de habilidades, mas também um problema social que impacta diretamente o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida da população.
Para lidar com esse problema, o Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate) foi idealizado como uma Política Pública municipal. A proposta do Cate se alinha ao conceito de “inclusão produtiva”, que consiste em desenvolver ações para aumentar a empregabilidade, promover a geração de renda e reduzir as desigualdades sociais, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.
Dessa forma, o Cate visa incentivar as pessoas a aperfeiçoarem suas habilidades para conquistar um emprego ou a colocar uma ideia em prática, sempre tendo em vista as vocações econômicas de São Paulo. O Portal Cate é a vertente digital desse projeto, que visa ampliar o alcance dessas iniciativas e facilitar o acesso a quem mais precisa.
A estrutura do Portal Cate foi pensada para oferecer um serviço amplo e diversificado, atendendo às variadas necessidades de seu público. Dividido em quatro seções principais — “Cursos”, “Dicas e Inspirações”, “Seu Negócio” e “Vagas de Emprego” — o portal permite que os usuários explorem conteúdos de acordo com suas prioridades.
Essa segmentação facilita a navegação e ajuda os usuários a identificar mais rapidamente os recursos que lhes são mais relevantes. Cada seção foi desenvolvida para atender diferentes momentos da trajetória de desenvolvimento profissional do usuário.
Na seção “Cursos”, por exemplo, encontram-se oportunidades de capacitação gratuita em diversas áreas, enquanto “Dicas e Inspirações” oferece conteúdos motivacionais e orientações de carreira. Já a seção “Seu Negócio” é voltada para o empreendedorismo, com orientações para quem deseja abrir seu próprio negócio, e “Vagas de Emprego” centraliza oportunidades de trabalho.
Essa estrutura abrangente transforma o portal em uma ferramenta multifuncional, promovendo tanto o desenvolvimento pessoal quanto a inserção no mercado.
A seção “Cursos” do Portal Cate é um dos principais pilares da iniciativa. Todos os cursos disponíveis são gratuitos e foram planejados ou cuidadosamente selecionados pelos parceiros – FCAV e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Paulo – para atender às demandas específicas da população e do mercado de trabalho.
Entre 2019 e 2023, foram oferecidos mais de 130 cursos em áreas como Saúde e Bem-Estar, Gestão e Empreendedorismo, Tecnologia, Meio Ambiente, e Economia Criativa. Esse portfólio diverso visa abranger desde as habilidades mais técnicas até as socioemocionais, preparando os usuários para diferentes desafios profissionais.
Os cursos são disponibilizados em formato de Educação a Distância (EaD), o que garante flexibilidade e acessibilidade. Com recursos como videoaulas, podcasts, animações e textos interativos, o conteúdo é projetado para atender a diferentes perfis de aprendizado e tornar o processo mais dinâmico e atrativo.
O formato EaD permite que os cursistas tenham autonomia em sua rotina de estudos, incentivando o aprendizado contínuo e adaptado às suas necessidades individuais. Mas há também algumas iniciativas oferecidas de forma presencial.
A inclusão digital foi uma das premissas centrais para o desenvolvimento do Portal Cate. Para garantir acessibilidade a todos, a plataforma foi estruturada com recursos que contemplam desde a responsividade para dispositivos móveis até a acessibilidade para pessoas com deficiência.
Estudos apontam que mais de 70% dos acessos à internet no Brasil são feitos por dispositivos móveis. Por isso, todo o conteúdo do portal foi otimizado para celulares e tablets, permitindo que os usuários acessem os cursos e vagas de qualquer lugar.
Para ampliar a acessibilidade, o portal também conta com audiodescrição de imagens, tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e legendas em todos os vídeos, o que facilita o uso por pessoas com deficiência auditiva e visual.
Além disso, o portal segue as diretrizes do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG), garantindo que conteúdos interativos sejam controláveis pelos usuários, proporcionando uma experiência mais inclusiva e democratizando o acesso ao conhecimento.
Além de cursos e conteúdos voltados para o empreendedorismo, o Portal Cate oferece uma robusta ferramenta de gestão de vagas de emprego. Essa funcionalidade permite que os usuários se cadastrem, criem seus currículos e candidatem-se a vagas que estejam alinhadas ao seu perfil profissional.
Com uma tecnologia de “matching”, o sistema cruza as informações fornecidas pelos usuários com os requisitos das vagas, exibindo as oportunidades de acordo com o nível de compatibilidade, o que facilita o processo de busca.
Essa funcionalidade traz benefícios tanto para os candidatos quanto para os empregadores, otimizando o processo de recrutamento e promovendo uma maior eficácia nas contratações.
Para a SMDET, essa ferramenta oferece uma visão estratégica do mercado, permitindo o monitoramento de demandas e facilitando a intermediação de mão de obra para preencher as lacunas de qualificação observadas no município.
Desde seu lançamento, em dezembro de 2019, o Portal Cate tem mostrado um impacto significativo na vida de seus usuários. Com mais de 2,8 milhões de acessos registrados e 425 mil pessoas cadastradas, a plataforma ampliou substancialmente o acesso a cursos e vagas de emprego para a população de São Paulo.
Além disso, mais de 280 mil certificados foram emitidos, consolidando o portal como uma ferramenta eficaz de capacitação profissional.
Esses números demonstram o potencial do Portal Cate em alcançar um público amplo e diversificado, contribuindo para a inclusão social e a redução das desigualdades.
O portal também tem se mostrado especialmente efetivo entre as mulheres, que representam a maior parte dos certificados emitidos. Ao possibilitar que esses grupos acessem oportunidades de qualificação, o portal fortalece o desenvolvimento pessoal e promove a igualdade de gênero no mercado de trabalho.
A criação e implementação de uma plataforma pública digital como o Portal Cate envolvem desafios contínuos. Um dos principais desafios é a necessidade de constante atualização e adaptação da plataforma para acompanhar as demandas locais e as mudanças tecnológicas.
Além disso, a falta de letramento digital de uma parcela da população apresenta um obstáculo adicional, exigindo que o portal seja intuitivo e fácil de usar, especialmente para pessoas em situação de vulnerabilidade.
Outro aprendizado foi a importância do feedback dos usuários. A equipe técnica da FCAV monitora constantemente as interações dos usuários com o portal, utilizando esses dados para implementar melhorias e ajustes.
O Portal Cate é um exemplo de como a integração entre Políticas Públicas e tecnologia digital pode gerar resultados substanciais.
A plataforma não só facilita o acesso a cursos e oportunidades de emprego, como também promove o empreendedorismo e incentiva o desenvolvimento de habilidades digitais.
Para outros municípios que enfrentam desafios semelhantes, o Portal Cate pode servir de referência na implementação de iniciativas voltadas ao desenvolvimento social e econômico. Com uma abordagem que valor.
Ao implantar o Portal Cate, os municípios podem criar um ambiente digital inclusivo e acessível, impulsionando a economia local e promovendo o desenvolvimento social.
Essa replicabilidade permite que gestores públicos aproveitem uma solução já testada e aprovada, personalizando-a de acordo com as especificidades regionais e fortalecendo suas políticas de empregabilidade e qualificação profissional.
Em uma era de transformações tecnológicas, o Portal Cate destaca-se como uma solução moderna e inclusiva para as demandas do mercado de trabalho e do desenvolvimento econômico.
Entre em contato com os especialistas da Fundação Vanzolini e saiba como o Portal Cate pode atender o seu município.
gte@vanzolini.org.br
(11) 3868-0100
(11) 3868-0119
Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast Design Instrucional na prática: Como funciona? com especialistas da Fundação Vanzolini.
Portal Cate oferece cursos e conteúdos em cinco eixos temáticos, de gastronomia a economia criativa
Um hub que trata a política de emprego e renda de forma transversal, inspirando aquela ou aquele que ainda não enxerga o seu lugar no mundo do trabalho; oferecendo qualificação e também crescimento pessoal. É assim que o Portal Cate, Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo, pode ser definido.
A plataforma foi uma iniciativa da Secretária Aline Cardoso, realizada por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET), da Prefeitura de São Paulo. Atualmente, oferece 115 cursos gratuitos e certificados, além de conteúdos e dicas para contribuir para a geração de renda da população e aumentar as chances de todas as pessoas que procuram uma vaga ou desejam crescer no mercado de trabalho. Basta fazer um cadastro!
Desde 2019, o Portal Cate conta com o apoio da área de Gestão em Tecnologias da Educação (GTE), da Fundação Vanzolini, responsável desde a concepção da plataforma, passando pela produção dos conteúdos, monitoramentos dos resultados, até a interação com os usuários.
Além disso, 25 cursos foram produzidos pela GTE exclusivamente para o portal. O impacto dessa parceria pode ser comprovado pelo número de certificados emitidos, cerca 172 mil, um reflexo do envolvimento do público com os materiais oferecidos.
Emprego e renda
“Com o desemprego sendo uma das pautas mais em voga e desafiadoras para as políticas públicas atualmente, o Portal Cate se torna ainda mais relevante, oferecendo três possibilidades de geração de renda: o emprego formal, o empreendedorismo e o cooperativismo/associativismo”, comenta Beatriz Ferraz, uma das gestoras responsáveis pelo projeto na GTE, sobre os materiais disponíveis para os usuários na plataforma.
Fora os cursos, as pessoas também podem encontrar dicas sobre o processo de abertura de uma empresa, informações sobre taxas e impostos ou como se tornar um artesão para participar de feiras e vender artigos em espaços públicos. Tudo para fomentar a veia empreendedora da população e a geração de renda.
Apesar de a taxa de desemprego no Brasil ter recuado de 11,1% para 9,3% no segundo trimestre de 2022, de acordo com dados do IBGE, 10,1 milhões de brasileiros seguem sem uma vaga formal no mercado de trabalho. Buscar caminhos para reverter esse cenário é urgente.
Cursos mais buscados
Os cursos ofertados pelo Portal Cate contemplam uma grande diversidade de temas, divididos em seis áreas de cobertura consideradas atuais e com demanda no mercado, seja para aqueles que querem abrir um negócio ou que buscam um emprego formal. São elas:
Quando o assunto é formação, os cursos que mais atraem inscritos são:
“Os cursos são livres, autoinstrucionais e gratuitos. Apesar de serem voltados para os munícipes de São Paulo, qualquer um pode acessar, basta realizar um cadastro no Portal Cate”, conta Lais Schalch, uma das gestoras responsáveis pelo projeto. Sobre integrar o time que pensa e atua na iniciativa, ela completa: “É enriquecedor poder fazer parte deste trabalho, que proporciona tudo isso para a população mais vulnerável e que mais necessita desses serviços”.
O entusiasmo com as oportunidades que esse trabalho em conjunto tem gerado para a população também é compartilhado pela SMDET. “Temos a satisfação de realizar projetos que, com certeza, impactam de alguma forma a vida de muitos moradores da capital, e esperamos no futuro impactar ainda mais. Agradecemos a FCAV por essa cooperação e celebramos seus frutos com muito orgulho, na expectativa de conquistarmos ainda mais”, ressalta Felipe Henrique, assessor técnico de Gabinete da SMDET, e Lucas Ambrósio, assistente de Gestão de Políticas Públicas.
Quer saber mais sobre os cursos e conteúdos oferecidos? Acesse https://cate.prefeitura.sp.gov.br/
Educar-se para o trabalho é uma urgência para o enorme contingente de jovens e adultos que buscam emprego. A cidade de São Paulo deu prioridade a esse assunto, com a Fundação Vanzolini como parceira.
Vivemos numa época tecnológica, transformadora e cada dia mais exigente. As mudanças que ela traz são estruturais. Mexem com os costumes, criam necessidades, descartam outras, exigem novos conhecimentos e habilidades. Por vezes, cria-se o inusitado no mercado de trabalho. Vagas não são ocupadas por falta de mão de obra qualificada, enquanto as pessoas se qualificam em funções que estão sendo extintas.
Uma pesquisa da CNI-Confederação Nacional da Indústria mostrou que 96% das empresas industriais reclamam da baixa qualificação dos trabalhadores na hora de contratar. Apenas 9,7% dos alunos do Ensino Médio se matriculam em cursos profissionalizantes. Enquanto em Portugal, na França e na Dinamarca, esse índice é superior a 40% e em países como a Áustria e a Finlândia, supera os 70%.
Baixa escolaridade, falta de conhecimentos de informática, pouca ou nenhuma experiência. Milhares de jovens procuram emprego, mas não conseguem, por essas limitações.
Em 2018, na cidade de São Paulo, um tripé de limitações excluía do mercado de trabalho quase 500 mil jovens de 16 e 24 anos: baixa escolaridade, falta de conhecimentos de informática, pouca ou nenhuma experiência. Na mesma época, outra parcela equivalente de paulistanos, sem limite de idade, mas igualmente vulnerável, também procurava emprego.
Os números da Fundação Seade mostravam uma realidade que podia ser transformada com o fortalecimento da qualificação profissional. Foi quando a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho decidiu incrementar o atendimento aos cidadãos que buscavam orientação e inserção no mercado. Uma política pública relevante que contou com o apoio da Fundação Vanzolini.
As ações focaram o Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo, o CATE. Além de potencializar programas de qualificação profissional e empreendedorismo, a secretaria inovou ao implantar uma plataforma de ensino à distância, ofertando cursos para os mais diversos públicos, sem necessidade de deslocamento para uma sala de aula.
A Fundação Vanzolini desenvolveu um portal e um Ambiente Virtual de Aprendizagem com repositório de cursos, vídeos e meios de interação com os jovens. A frente de Sistemas criou ferramentas de apoio à gestão educacional e outra, composta de educadores, modelou o conteúdo dos cursos para a transposição em EaD e fez a curadoria de acervos de parceiros. Mais uma frente, formada por profissionais de comunicação, produziu vídeos educativos, videoaulas e reportagens pautadas nos segmentos com maior propensão de gerar vagas de trabalho.
A Vanzolini também desenvolveu peças animadas para atrair o público via WhatsApp e produziu chamadas, que foram veiculadas nas mídias eletrônicas dos transportes públicos.
Em dezembro de 2019, o Portal do Cate foi aberto ao público com 72 cursos de qualificação profissional em vários campos: Gestão; Empreendedorismo e Trabalho; Economia Criativa; Saúde e Bem-estar; Meio ambiente e Sustentabilidade; Tecnologia; e Gastronomia.
Com a nova prestação de serviços, o portal registrou 680 mil acessos no primeiro semestre de 2020. O isolamento social imposto pela pandemia ampliou a procura dos cursos a distância, que tiveram 60 mil interessados e 19 mil inscritos.
Segundo a OCDE-Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, qualificar profissionais, regulamentar o mercado de trabalho e inovar são condições básicas para sustentar a economia do Brasil nos próximos 50 anos e a cidade de São Paulo enfrenta o desafio com apoio da Fundação Vanzolini.
Se a adoção de metodologias ágeis em organizações de diversos portes e setores já vinha ganhando destaque nos últimos anos, agora a estratégia para gerar mais flexibilidade, adaptabilidade e velocidade na entrega de valor ganha mais força com o incremento da Inteligência Artificial.
Em paralelo à ascensão da agilidade, a Inteligência Artificial para projetos (IA) emerge como uma tecnologia transformadora, com o potencial de revolucionar a forma como as empresas gerenciam seus projetos e tomam decisões estratégicas.
A capacidade da IA de processar grandes volumes de dados, identificar padrões complexos e gerar insights preditivos oferece novas perspectivas para otimizar processos, prever riscos e melhorar a alocação de recursos, elevando a maturidade e a eficácia da Gestão de Projetos.
Para saber mais sobre o poder da dupla Agile e Inteligência Artificial em ação, siga com a leitura e descubra como preparar times para esse encontro promissor.
No contexto empresarial, a Inteligência Artificial está relacionada ao uso de sistemas computacionais capazes de simular habilidades cognitivas humanas, como aprendizado, raciocínio e resolução de problemas.
Esses sistemas utilizam algoritmos e modelos estatísticos para analisar dados, identificar tendências, fazer previsões e automatizar tarefas que tradicionalmente exigiriam intervenção humana.
Dessa forma, no mundo dos negócios, a IA destina-se a aumentar a eficiência, melhorar a tomada de decisões e criar novas oportunidades de inovação.
Quando a IA encontra frameworks ágeis, como o Scrum, Kanban, SAFe, entre outros, ela os potencializa com a integração “humano-IA”, redefinindo a agilidade e ampliando os limites de produtividade e inovação.
De acordo com artigo publicado na Bússola, da Revista Exame, se antes o foco do trabalho ágil estava em processos claros e interativos, agora a tecnologia atua como uma catalisadora para acelerar e otimizar cada etapa do ciclo de desenvolvimento.
Segundo o relatório 2024 DORA Accelerate State of DevOps, do Google, 75% dos profissionais de desenvolvimento relataram um aumento na produtividade ao integrar inteligência artificial em suas práticas.
Ou seja, a aplicação da IA em conjunto com frameworks ágeis, como Scrum, Kanban e SAFe (Scaled Agile Framework), representa uma poderosa sinergia na Gestão de Projetos das empresas modernas.
Assim, enquanto as metodologias ágeis fornecem a estrutura para a entrega iterativa e incremental de valor, a IA pode enriquecer esses processos com análises de dados avançadas.
Por exemplo, a IA pode otimizar o planejamento de sprints no Scrum ao prever a velocidade da equipe com base em dados históricos, ou auxiliar na gestão do fluxo de trabalho no Kanban, ao identificar gargalos e sugerir melhorias na distribuição de tarefas.
Em ambientes SAFe, a IA pode contribuir para o alinhamento estratégico em larga escala, analisando dados de diferentes times para identificar dependências e otimizar a entrega de valor para o cliente.
A Inteligência Artificial para projetos surge como um poderoso complemento à cultura ágil e uma das suas importantes contribuições vem da sua capacidade de analisar vastos conjuntos de dados históricos e comportamentais, como dados de vendas, histórico de projetos, feedback de clientes e tendências de mercado.
Ao aplicar algoritmos de aprendizado de máquina, a IA pode identificar padrões sutis e correlações que seriam difíceis para os humanos detectarem.
Com isso, esses insights podem ser utilizados para prever a demanda por produtos ou serviços, antecipar as necessidades dos clientes e estimar o esforço necessário para a conclusão de tarefas em projetos ágeis. Assim, a IA torna a agilidade mais assertiva e com um impacto mais imediato.
Outro benefício da IA está no planejamento de sprints. Em metodologias como o Scrum, a IA pode fornecer estimativas mais precisas sobre a quantidade de trabalho que uma equipe é capaz de entregar em um determinado período, com base em seu histórico de velocidade e na complexidade das tarefas. Isso ajuda a evitar o alto comprometimento e também a garantir um planejamento mais realista.
Além disso, a IA pode otimizar a alocação de recursos, identificando as habilidades e a disponibilidade dos membros da equipe, sugerindo a melhor forma de atribuir tarefas para maximizar a eficiência e minimizar gargalos.
No texto Com IA, mercado vive revolução das metodologias ágeis, o autor, Fernando Ostanelli, diretor executivo da CI&T na América Latina, defende que “a Inteligência Artificial, ao permitir análise em tempo real de dados e automação de tarefas repetitivas, torna os ciclos mais rápidos e precisos. Com isso, os métodos ágeis impulsionados pela tecnologia geram economias significativas no desenvolvimento de soluções digitais, permitindo que os times entreguem mais valor com o mesmo volume de investimento.”
Em suma, entre os benefícios da IA no planejamento ágil, podemos destacar:
Sabemos que a priorização de iniciativas é uma etapa fundamental na gestão ágil de projetos. Assim, nesse ponto tão essencial, a IA também se revela uma aliada estratégica, ao realizar análises de dados objetivos, como o potencial de receita, o custo de desenvolvimento, o risco envolvido e o feedback dos clientes.
Algoritmos de aprendizado de máquina e modelos preditivos podem avaliar o impacto potencial de diferentes iniciativas e ajudar as equipes a concentrar seus esforços naquelas que têm maior probabilidade de gerar valor para o negócio.
Outro aspecto positivo no uso da IA em planejamentos ágeis é o de se evitar subjetividades nas decisões de backlog com dados objetivos. Afinal, tradicionalmente, a priorização do backlog pode ser influenciada por opiniões subjetivas e pela percepção individual de diferentes stakeholders.
Nesse novo contexto, a IA introduz uma camada de objetividade no processo, fornecendo dados concretos para embasar as decisões. Ao analisar informações relevantes e apresentar insights baseados em evidências, a IA ajuda a reduzir vieses e a garantir que as iniciativas priorizadas sejam aquelas que realmente agregam mais valor estratégico para a organização.
Assim, a IA coloca as ações do projeto em uma perspectiva mais imparcial, com menos interferência e mais eficiência.
Liberar as pessoas para tarefas mais estratégicas e menos operacionais. Esse é um dos grandes trunfos da IA no ambiente organizacional.
Sendo assim, vale destacar que um dos grandes benefícios da integração entre IA e metodologias ágeis é a possibilidade de se automatizar tarefas operacionais e repetitivas, que consomem tempo e esforço das equipes, permitindo, assim, que os profissionais se concentrem em atividades de maior valor agregado, como análise de dados, resolução de problemas complexos e geração de novas ideias e inovações.
Uma pesquisa da McKinsey mostrou que os profissionais que utilizam ferramentas de IA generativa relatam maior satisfação e atingem mais frequentemente o estado de flow (momento de imersão total em uma tarefa).
Isso é possível porque a inteligência artificial automatiza atividades operacionais, liberando tempo para tarefas mais criativas e desafiadoras.
Diante disso, são diversas as etapas do ciclo ágil que podem se beneficiar da automação impulsionada pela IA.
Veja só:
Com tantos benefícios, como viabilizar a integração da IA com o Agile em uma organização?
Hoje em dia, o mercado já oferece diversas ferramentas e plataformas que facilitam a integração entre Inteligência Artificial e metodologias ágeis.
Soluções como Jira, Azure DevOps e ClickUp estão incorporando funcionalidades baseadas em IA para auxiliar no planejamento, priorização, acompanhamento e na análise de projetos ágeis. Esses recursos incluem desde sugestões inteligentes para estimativas de tempo e alocação de tarefas até análises preditivas de riscos e relatórios automatizados de desempenho.
Assim, é importante ressaltar que a tecnologia de Inteligência Artificial deixou de ser uma exclusividade de grandes corporações e de áreas de pesquisa avançada. A crescente disponibilidade de plataformas de IA na nuvem, de bibliotecas de aprendizado de máquina de código aberto e de ferramentas de integração tem facilitado a adoção da IA em ambientes corporativos.
A IA está disponível e é acessível, podendo contribuir com o crescimento de empresas de todos os tamanhos e setores.
Diante de tantas transformações, ainda que sejam para melhor, há desafios e os líderes modernos têm que estar preparados para superá-los em um ambiente que se movimenta e muda a cada minuto.
Com a adoção da IA em conjunto com metodologias ágeis, os líderes de inovação precisam lidar com a gestão da mudança, fundamental para garantir que as equipes e os stakeholders compreendam os benefícios da IA e se adaptem aos novos processos e ferramentas.
Nesse sentido, a governança de dados torna-se ainda mais crítica, pois a eficácia da IA depende da qualidade, da segurança e da privacidade dos dados utilizados.
Além disso, é essencial promover a adequação entre os times técnicos responsáveis pela implementação da IA e as áreas de negócio que irão se beneficiar dessas soluções, garantindo que os projetos de IA estejam alinhados com os objetivos estratégicos da organização. Sem essa comunicação assertiva, os impactos positivos podem ficar comprometidos.
Dessa forma, as lideranças desempenham um papel crucial na promoção e no sucesso da integração entre IA e agilidade. As pessoas na gestão devem liderar essa transformação, articulando a visão e os benefícios esperados, investindo em capacitação e infraestrutura, além de fomentar uma cultura de experimentação e aprendizado contínuo.
Ao demonstrarem um compromisso estratégico com a adoção da IA com foco em agilidade, os líderes podem inspirar suas equipes a explorar o potencial dessa combinação poderosa para impulsionar a inovação, melhorar a eficiência e alcançar resultados de negócios superiores.
Para superar os desafios e formar times com expertise em agilidade e Inteligência Artificial, a Fundação Vanzolini oferece seu novo curso Agile IA – Inteligência Artificial e Agilidade na Gestão de Projetos, exclusivo no formato In Company.
Com a formação, sua equipe vai aprender a aplicar IA para prever demandas, automatizar processos, priorizar dados e acelerar a entrega de valor. O curso engloba 15 horas de EaD ao vivo, com especialistas do mercado, estudos de caso reais e ferramentas práticas como Jira, Miro e Azure DevOps.
O Agile IA – Inteligência Artificial e Agilidade na Gestão de Projetos é direcionado para:
Nele, o profissional vai aprender a:
No formato In Company, o curso é pensado para transformar a gestão de projetos de forma personalizada e adaptada às necessidades específicas de cada empresa ou equipe.
Assim, o aprendizado se torna mais eficiente e direcionado para questões práticas e estratégicas.
A Fundação Vanzolini oferece mais de 90 cursos sob medida, presenciais e online, de curta e média duração, para empresas e instituições.
Então, se você quer capacitar suas equipes para liderar com agilidade e tecnologia, conheça o curso Agile IA – Inteligência Artificial e Agilidade na Gestão de Projetos, da Fundação Vanzolini, uma formação exclusiva no formato In Company e invista no melhor aprendizado.
Para mais informações:
Fontes:
Com IA, mercado vive revolução das metodologias ágeis
Revolucionando a Gestão de Projetos Ágeis com Inteligência Artificial: Desafios e Oportunidades
As operações industriais globais estão sendo redefinidas pela Quarta Revolução Industrial e quem está no centro dessa transformação é a Inteligência Artificial (IA). Essa tecnologia tem se estabelecido como um divisor de águas, impulsionando a automação, a otimização e a tomada de decisões em tempo real.
Atualmente, a IA não é mais uma promessa futurista, mas uma realidade tangível que está remodelando o chão de fábrica.
Da manutenção preditiva, que antecipa falhas em equipamentos, à robótica avançada, que colabora com humanos em tarefas complexas, a IA está revolucionando os processos industriais, aumentando a eficiência, reduzindo custos e elevando a qualidade dos produtos.
Se você quer saber como a IA pode transformar sua indústria, impulsionar a inovação e garantir a competitividade da sua empresa, siga com a leitura!
A IA refere-se à capacidade de máquinas e sistemas computacionais de simular a inteligência humana, executando tarefas que normalmente exigiriam a cognição humana, como aprendizado, raciocínio, resolução de problemas e tomada de decisões.
Na indústria, toda a potência da IA pode ser aplicada nas seguintes áreas e oferecer as seguintes soluções:
Os sistemas de automação industrial baseados em IA cada vez mais estratégicos, tornando-se fatores cada vez mais decisivos para a competitividade e sustentabilidade das empresas. Veja só:
Os meios para se chegar aos benefícios do uso da IA são as ferramentas tecnológicas disponíveis atualmente, que compõem a chamada Indústria 4.0 e que têm revolucionado o trabalho em todos os espaços, da gestão ao chão de fábrica. Entre elas, podemos destacar:
Trata-se de uma versão digital de um produto real de uma empresa, que substitui protótipos físicos. O gêmeo digital funciona como uma simulação detalhada de objetos ou modelos de atuação, ajudando os gestores a tomarem decisões mais assertivas.
Contribui também para engenheiros, projetistas e desenvolvedores solucionarem problemas que, até então, não seriam identificados antes de lançar o produto no mercado.
Para isso, são usadas tecnologias como Big Data, IA e machine learning, capazes de realizar testes para entender o desempenho de um produto em tempo real.
Os robôs de IA executam tarefas de forma autônoma ou com intervenção humana mínima. Esses robôs podem aprender com seu ambiente e experiência, tomar decisões com base na análise de dados e se adaptar a situações novas ou em mudança.
Eles podem ser usados em vários setores, como manufatura, saúde, automotivo e serviços para agilizar operações, aumentar a precisão e melhorar a segurança.
De acordo com o Market.us, o mercado de robôs de IA foi avaliado em US$ 15,2 bilhões em 2023. Esse mercado inclui robôs industriais e de serviço, que incorporam tecnologias de IA para aprimorar suas funcionalidades.
A Realidade aumentada (RA) é uma tecnologia que permite sobrepor elementos virtuais aos reais. Essa tecnologia, interativa, pode ser usada em diversos contextos, como na indústria, na educação e nos jogos.
Na indústria, a RA ajuda a otimizar processos e diminuir o tempo de produção, além de unificar o processo de montagem e fazer a manutenção de equipamentos.
Os avatares são representações criadas digitalmente de indivíduos que usam Inteligência Artificial para trazê-los à vida. Diferente de imagens estáticas ou animações simples, esses avatares de IA são projetados para imitar comportamentos e expressões humanas, fazendo com que pareçam mais realistas.
Desse modo, os avatares digitais podem ser usados no entretenimento e na área profissional, quando, por exemplo, os colaboradores são representados por seus avatares nas reuniões virtuais do metaverso.
Já o monitoramento em tempo real pode ser definido como o processo de coletar e analisar dados instantaneamente, a partir de sensores e dispositivos conectados às máquinas, permitindo que gestores e operadores acompanhem as operações industriais conforme elas acontecem.
Por meio dos sistemas de monitoramento em tempo real, é possível obter informações detalhadas sobre a performance de máquinas, linhas de produção e processos críticos.
Diante dessas possibilidades e soluções, a presença da IA na indústria tem se tornado cada vez maior e mais relevante. Uma pesquisa realizada pela Honeywell, em 2024, mostrou que 94% das organizações entrevistadas (ao redor do mundo) planejam expandir o uso da IA em seus empreendimentos.
Essa mesma pesquisa revelou como os líderes enxergam o valor da IA e suas perspectivas sobre os principais benefícios das implementações de IA:
64%: Maior eficiência por meio da automação;
60%: Melhor segurança cibernética e detecção de ameaças;
59%: Melhor tomada de decisão a partir da geração de dados em tempo real;
39%: Segurança aprimorada do trabalhador.
Quando se trata de curiosidades e tendências da IA na indústria, vale destacar ainda a diferença entre a IA dita tradicional e a IA generativa – já uma evolução da primeira.
Toda novidade gera incertezas e o impacto da IA na indústria, embora seja bastante positivo, precisa lidar com alguns desafios.
A falta de conhecimento técnico profundo sobre essas novas tecnologias pode dificultar a tomada de decisões estratégicas e a implementação eficaz de soluções. Além disso, a resistência à mudança por parte dos colaboradores pode ser um obstáculo à adoção de novas práticas e tecnologias.
Desse modo, como principais desafios da IA na indústria, podemos destacar:
Para lidar com os desafios da IA na indústria e se tornar uma agente da transformação digital, conheça o curso presencial de “IA para Operações Industriais”, da Fundação Vanzolini.
A formação oferece uma abordagem prática e aplicada sobre como a IA está transformando processos industriais. Com foco em manutenção preditiva, Digital Twins, Realidade Aumentada e robôs inteligentes, o aluno aprenderá a utilizar essas tecnologias para otimizar operações e criar vantagem competitiva no setor.
Voltado para profissionais com experiência em gestão industrial, manufatura, operações e engenharia que buscam se familiarizar com o potencial e resultados práticos da IA na indústria, o curso conta com:
Módulo 1: Fundamentos da Inteligência Artificial na Indústria
Entenda os conceitos essenciais da IA aplicada à indústria e como ela está impulsionando a transformação digital. Este módulo cobre temas como IA Generativa, Machine Learning e Digital Twins, fornecendo um panorama das aplicações industriais dessas tecnologias.
Módulo 2: Ferramentas Práticas e Prompt Engineering
Aprenda a interagir com modelos de IA por meio de técnicas de Prompt Engineering e conheça ferramentas práticas para otimizar processos industriais.
Módulo 3: Experiência Imersiva – Visita à Fábrica Laboratório
Vivencie a IA em ação com uma visita à fábrica laboratório, onde serão apresentadas demonstrações práticas de sua integração com a Indústria 4.0.
Módulo 4: Análise Preditiva e Manutenção Inteligente
Descubra como utilizar IA para prever falhas em máquinas e otimizar a manutenção industrial, reduzindo custos e aumentando a eficiência operacional.
Módulo 5: Construindo um Business Case e Governança de IA
Desenvolva um plano estratégico para a implementação da IA na sua empresa, considerando aspectos técnicos, financeiros e regulatórios.
O curso, em modalidade presencial, é oferecido em dois endereços:
Por fim, vale ressaltar que a IA está transformando a indústria, oferecendo oportunidades para aumentar a eficiência, a produtividade e a inovação.
As empresas e profissionais que adotarem a IA de forma estratégica e responsável estarão mais bem preparados para competir no mercado global e atender às demandas dos clientes no futuro.
Para mais informações sobre os cursos:
Quer saber mais? Assista ao vídeo IA para Operações Industriais para descobrir como otimizar processos com Digital Twins, Realidade Aumentada, Manutenção Preditiva e Robôs Inteligentes!
Fontes:
IA na indústria: um futuro que já começou
IA na indústria: qual é o cenário esperado para 2025?
AI Robots : Transforming Industries with Smart Robotic Solutions
Na era pós-moderna, os negócios e transações econômicas extrapolam os limites do concreto e acontecem pelos meios e plataformas digitais: pelas telas, sistemas, marketplaces e aplicativos. O mundo corporativo se conecta virtualmente e as relações entre profissionais também.
Nesse entrelaçado digital, temos a presença dos líderes, que seguem fundamentais no papel de desenvolver e integrar pessoas, melhorar a performance dos times e o desempenho da empresa.
Mas, como fazer tudo isso sob outra perspectiva, sob outra ótica, a dos negócios digitais? Quais os desafios específicos dessa liderança e como se tornar um líder em negócios digitais capacitados e especializados?
Vem com a gente saber mais e conhecer os cursos da Fundação Vanzolini!
Para começar, é importante destacar que no contexto atual – na era digital e pós-moderna -, as habilidades e competências humanas no mundo do trabalho passaram – e estão passando – por uma revolução.
Nesse sentido, para além da constante atualização dos conhecimentos técnicos e do domínio operacional das ferramentas tecnológicas, que mudam e surgem a cada instante, é preciso também estar atento e atualizado em relação às mudanças na forma de gerir e lidar com as pessoas.
Assim, é preciso desenvolver habilidades que dão conta de questões mais subjetivas, com mais tato, mais empatia, confiança e responsabilidade.
No caso da liderança voltada a negócios digitais, a forma de gestão também precisa evoluir e se alinhar às demandas do mundo do trabalho contemporâneo e às necessidades do mercado.
No entanto, nesse contexto, existe o desafio de identificar quais estilos de liderança são mais adequados para atender aos requisitos e aproveitar as oportunidades oferecidas pela economia digital.
Como indicador desse entrave, temos uma pesquisa realizada pela Russell Reynold e Associates – com mais de 2000 C-Levels, que aponta que 90% das organizações possuem uma estratégia digital, porém apenas 20% consideram que estão com as pessoas corretas para definir e suportar a digitalização.
Por outro lado, outros estudos demonstram que a média que um profissional da alta liderança de tecnologia permanece em uma empresa no Brasil é de apenas 2,6 anos. E, nesses casos, a substituição ocorre, em grande parte, por expectativas não atendidas em relação à transformação esperada do negócio com o uso de capacidades tecnológicas.
Por isso, podemos entender que, no caso da liderança em negócios digitais, é fundamental que haja um encontro entre o fator “humano” e o domínio das ferramentas. Trata-se de um encontro cada vez mais estratégico e relevante.
Em consonância com o cenário atual e com os desafios no mercado digital, a Fundação Vanzolini, entende que há particularidades na liderança em negócios e produtos digitais, para além das competências técnicas, que precisam ser desenvolvidas.
A liderança no mundo digital necessita de habilidades diferentes em comparação com um líder no ambiente presencial. Embora muitos dos princípios fundamentais de liderança possam ser os mesmos, as demandas e os desafios específicos do mundo digital tornam necessário adaptar e desenvolver algumas habilidades adicionais.
Aqui estão algumas diferenças e habilidades importantes para líderes no mundo digital:
Comunicação Online Efetiva: a comunicação digital envolve, principalmente, o uso de mensagens de texto, e-mails, videoconferências e mídias sociais. Ser capaz de se expressar claramente por escrito e compreender as nuances da comunicação digital é crucial.
Gestão da Tecnologia: líderes digitais devem estar familiarizados com as ferramentas e tecnologias que facilitam o trabalho remoto e a colaboração online. Isso inclui plataformas de videoconferência, gerenciamento de projetos online e sistemas de colaboração.
Habilidade de lidar com a distância: líderes digitais, frequentemente, gerenciam equipes remotas, o que exige a capacidade de construir relacionamentos, motivar e monitorar o desempenho à distância.
Adaptabilidade: o ambiente digital está em constante evolução, e os líderes digitais precisam ser ágeis e capazes de se adaptar rapidamente às novas tecnologias e mudanças nas dinâmicas de trabalho.
Empatia e Conexão Virtual: embora a interação seja virtual, a empatia e a construção de relacionamentos ainda são essenciais para uma liderança eficaz. Os líderes digitais devem encontrar maneiras de se conectar emocionalmente com suas equipes.
Segurança Cibernética: com a crescente ameaça de ataques cibernéticos, os líderes digitais devem entender os princípios básicos de segurança cibernética e garantir que suas equipes estejam protegidas.
Gerenciamento do Tempo e Autodisciplina: o trabalho remoto pode ser desafiador em termos de gerenciamento do tempo e autodisciplina. Líderes digitais devem ser exemplos em termos de produtividade e gerenciamento de tempo.
Em resumo, ser um líder eficaz e assertivo no mundo digital requer um conjunto específico de habilidades que inclui competências de comunicação digital, adaptabilidade tecnológica e a capacidade de liderar equipes de forma remota.
No entanto, muitos princípios de liderança tradicionais, como a empatia e a capacidade de tomar decisões sólidas, ainda são fundamentais para o sucesso na liderança digital.
Depois de conhecer mais sobre ass habilidades e competências importantes para um líder no mundo digital, vamos olhar um pouco para os desafios desse tipo de gestão.
Sendo assim, a liderança à distância, por meio de meios digitais, apresenta diversos desafios únicos que os líderes precisam superar para serem eficazes. Conheça os principais:
Comunicação Eficaz: a comunicação à distância pode ser mais suscetível a mal-entendidos e falta de clareza. Os líderes precisam garantir que sejam claros em suas mensagens por meio de e-mails, mensagens de texto e videoconferências.
Construção de Relacionamentos: é mais difícil construir relacionamentos fortes quando as interações são principalmente virtuais. Líderes à distância precisam encontrar maneiras de criar conexões pessoais com suas equipes por meio de videochamadas e outras interações online.
Motivação e Engajamento: manter a motivação e o engajamento da equipe à distância pode ser um desafio. Os líderes precisam encontrar maneiras criativas de manter sua equipe motivada e conectada aos objetivos da empresa.
Gerenciamento do Tempo: o gerenciamento do tempo é crucial tanto para os líderes quanto para os membros da equipe que trabalham remotamente. Líderes precisam garantir que a equipe esteja sendo produtiva e evitando o esgotamento, através de um ritmo de trabalho sustentável.
Monitoramento do Desempenho: É mais difícil monitorar o desempenho de forma eficaz quando não se está fisicamente presente. Os líderes precisam desenvolver métricas claras de avaliação de desempenho e manter uma comunicação regular para acompanhar o progresso.
Criação de Cultura Empresarial: manter a cultura empresarial à distância pode ser um desafio. Os líderes devem trabalhar ativamente para promover os valores e a cultura da empresa por meio de suas ações e comunicações.
Segurança de Dados: à medida que mais informações são compartilhadas digitalmente, a segurança de dados se torna uma preocupação importante. Os líderes precisam garantir que suas equipes estejam cientes das melhores práticas de segurança cibernética.
Isolamento e Bem-Estar: trabalhar à distância pode levar a sentimentos de isolamento e afetar o bem-estar emocional dos membros da equipe. Os líderes devem estar atentos ao bem-estar de seus colaboradores e oferecer apoio quando necessário.
Resolução de Conflitos: Resolver conflitos à distância pode ser mais desafiador, uma vez que as interações não são face a face. Líderes precisam desenvolver habilidades de resolução de conflitos que funcionem bem em um ambiente virtual.
Desenvolvimento Profissional: Líderes também precisam garantir que seus colaboradores tenham oportunidades de desenvolvimento profissional, mesmo quando trabalham remotamente, para que possam continuar a crescer em suas carreiras.
Portanto, superar esses desafios requer habilidades de liderança adaptativas e a capacidade de utilizar eficazmente as ferramentas digitais disponíveis. A comunicação transparente e a empatia são fundamentais para enfrentar esses desafios e criar uma equipe produtiva e motivada no ambiente de trabalho à distância.
Com o propósito de oferecer uma formação completa, com as habilidades humanas e competências técnicas necessárias aos profissionais do agora, a Fundação Vanzolini oferece diferentes cursos nas áreas de Liderança e Gestão de Pessoas.
Os cursos possuem uma abordagem dinâmica e prática, capaz de preparar profissionais para o mercado, lançando mão de estratégias essenciais para liderar equipes, tomar decisões fundamentadas e prosperar no mundo digital em constante evolução.
Para isso, serão abordadas táticas específicas para liderar equipes, desenvolver uma mentalidade ágil diante da mudança e aproveitar as tecnologias emergentes.
Ademais, as aulas contarão com estudo de caso, simulações interativas e exercícios práticos, garantindo, assim, não apenas o conhecimento teórico, mas também as habilidades reais e concretas, necessárias para o enfrentamento dos desafios do ambiente digital.
Os negócios digitais são uma tendência em constante expansão, os produtos e serviços on-line fazem parte do presente e futuro, e atuar dentro desse segmento é experienciar um mundo novo e imenso de possibilidades.
Portanto, fazer um curso voltado às demandas do mercado vai permitir que você tenha mais insumos e melhores condições de se colocar como uma pessoa profissional dinâmica, preparada e completa dentro do mundo digital.
Por fim, os cursos são indicados para líderes, gerentes em negócios digitais, empreendedores e fundadores de startups em indústrias tecnológicas e profissionais em transição para funções de liderança em empresas digitais.
A formação também inclui qualquer profissional que esteja em busca de aprimorar suas habilidades de liderança, especificamente para o cenário de negócios digitais, e líderes de empresas tradicionais que desejam adquirir conhecimento de liderança em negócios digitais.
A Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para transformar a sua carreira.
Conheça os cursos de Liderança e Soft Skills da Fundação Vanzolini.
Autoconhecimento, Liderança e Gestão de Pessoas
Inteligência Emocional: Como usar a razão para equilibrar a emoção
Liderança Assertiva: Um Estilo que Constrói Relações Maduras com Foco em Resultados
Fontes:
Qual o segredo da modelagem de negócios digitais em um mundo de incerteza?
ESTILOS DE LIDERANÇA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA