O aumento da produtividade é essencial para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) se manterem competitivas tanto no mercado nacional, quanto internacional.
Como forma de atender às demandas e apresentar soluções para melhoria da produtividade de Pequenas e Médias Empresas, a Fundação Vanzolini oferece soluções personalizadas de baixo custo para PMEs.
Por meio de algumas reuniões virtuais, com especialistas em melhoria contínua de processos, são discutidas e elaboradas abordagens eficazes e personalizadas, para impulsionar a produtividade em manufatura, serviços, centros de distribuição e processos administrativos.
Para saber mais sobre a experiência de soluções personalizadas online para melhoria da produtividade em PME, confira a entrevista com o professor, Paulino G Francischini, responsável pelo novo serviço da Fundação Vanzolini.
Diria que o maior desafio é o fato de terem poucos recursos para investimento. Por isso, o foco desse serviço está na melhoria com pouco investimento.
Em geral, o crescimento das PMEs é desorganizado e o processo produtivo fica muito prejudicado com layout ruim, excesso de transporte, movimentação de pessoas e estoques intermediários.
Esses problemas podem ser melhorados com ações contra os desperdícios do processo produtivo, como: a redução de estoques intermediários; a redução de estoques de produto acabado; a redução de movimentação de materiais pela fábrica; a melhoria do layout; a redução de processos desnecessários; a redução de defeitos e retrabalhos; a redução de esperas dos operadores, etc.
Como soluções personalizadas, temos: projeto de células de trabalho; dispositivos à prova de erros (Pokayoke); nivelamento da produção (Heijunka); equipamentos de movimentação e armazenagem de materiais; técnicas de aumento de produtividade de recebimento; separação e expedição de produtos; produção puxada (Kanban); gerenciamento da rotina e condução de grupos Kaizen.
São ferramentas já conhecidas, mas que devem ser aplicadas em problemas específicos das empresas. A teoria é de fácil acesso, mas o problema está na correta aplicação da ferramenta.
Como solução para as demandas das PMEs, costumo usar as seguintes ferramentas e metodologias:
Cada cliente tem um problema específico, mas todos podem ser resumidos em questões de qualidade, tempo e custo. No entanto, definir, claramente, e entender o problema que o cliente está apresentando é o item mais importante para o sucesso do projeto.
Assim, o problema pode ser classificado e atacado com ferramentas já conhecidas. Em essência, os processos produtivos têm os mesmos problemas, mas eles aparecem de maneiras distintas, o que sugere que são específicos de uma determinada empresa. Mas, na verdade, não são. São problemas que todas as empresas têm, mas que aparecem de uma maneira diferente.
Sendo assim, nosso trabalho é diagnosticar a causa principal do problema, com a ajuda dos participantes da empresa, e atacar a causa com as ferramentas disponíveis. Como na medicina, um médico deve aplicar o remédio correto na dosagem correta.
Em processos nos quais nunca havia sido aplicado um projeto de melhoria, os ganhos iniciais são de 10% a 20%, em relação ao valor base do início do projeto.
Em projetos subsequentes, esse percentual diminui porque já foi retirado o “mato alto”, mas os ganhos são sempre cumulativos a cada projeto de melhoria.
Em uma fábrica de utensílios domésticos, por exemplo, o lead time foi reduzido em 15% com a implantação de células de manufatura. Já em uma fábrica de suportes de monitores, o estoque intermediário foi reduzido em 50% e houve uma redução do lead time em 20% com a modificação do layout.
Outro exemplo de resultado tangível foi em uma fábrica de chapas de acrílico, na qual a produtividade aumentou 20%, com balanceamento de linha, e lead time reduziu 15%, com sequenciamento de produção. Em um distribuidor de lubrificantes, o tempo de desembarque e embarque de cargas reduziu 15%.
Ao meu ver, trata-se do ataque aos desperdícios no processo produtivo causado pelo crescimento desorganizado da área de produção das PMEs.
No início não é necessário automatizar o processo produtivo e nem implementar ferramentas de Inteligência Artificial, Fábrica 4.0, Internet das Coisas, etc. Isso pode ser feito, se necessário, em uma etapa muito posterior, depois de ter resolvido problemas mais básicos.
Os principais desperdícios que serão atacados são: geração de refugos e retrabalhos; excesso de movimentação e transporte; processamentos desnecessários; excesso de estoques de matéria-prima; produto acabado e, principalmente, estoques intermediários e ociosidade de máquinas e operadores. Também serão foco das soluções o ataque ao processo gargalo, tempos e métodos, trabalho padronizado, manutenção de equipamentos e excesso de esforço dos operadores.
Depois de melhorar o processo produtivo com ferramentas simples de ataque aos desperdícios, e dependendo das necessidades específicas de cada empresa, deve-se considerar a implementação de automação da produção e movimentação de materiais.
Mas isso vai requerer novas competências dos colaboradores da empresa, focadas em novas tecnologias de produção. Ou seja, a empresa vai precisar de mais mão-de-obra qualificada para operação e manutenção dos novos equipamentos
Não investir em automação do processo ou outras tecnologias disponíveis sem antes melhorar o processo produtivo com ferramentas simples e com pouco investimento por meio do ataque aos desperdícios.
Gostaria de salientar que nesse projeto de soluções de baixo custo para PMEs de Vanzolini, o problema a ser resolvido deve ser de pequena ou média complexidade. Ou seja, que não leve mais de 2 meses para ser resolvido e implementado.
Não faz parte do escopo das soluções oferecidas o anteprojeto ou projeto de uma nova unidade industrial, um novo galpão com várias linhas de montagem, etc. Importante destacar que são focos dos serviços personalizados: o aumento de produção de uma determinada linha de produção; aumento de produtividade de uma operação ou atividade; a redução do tempo de recebimento, separação e expedição, etc.
Agora que você sabe mais sobre esse serviço e quer contar com o suporte da Fundação Vanzolini para melhoria da produtividade em sua pequena ou média empresa, veja o passo a passo para dar início a uma guinada nos negócios:
Sobre o facilitador, Paulino G Francischini
É professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, no Departamento de Engenharia Industrial, e atua nas áreas de pesquisa: Lean Manufacturing, Lean Service, Lean Office e Indicadores de Desempenho.
Para mais informações, acesse o site da Fundação Vanzolini.
Esperamos por você!
A Poli promove, em parceria com a Fundação Vanzolini, o seminário “Vidas em risco: desafios e soluções em segurança de silos”. O evento ocorrerá no dia 13 de junho, a partir das 13h10, no Auditório da Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP.
Confira os convidados confirmados e a programação completa abaixo.
Convidados:
Rudy Silva – Auditor Fiscal do Trabalho – SIT – MTE
Gabriel Bezerra – Presidente – Contar
Márcio Prante – Coord. Técnico da CSEAG/ABIMAQ – Coord. Técnico de Estudos da ABNT
Victor Pellegrini – Fundacentro
Keila Machado – Especialista em Segurança do Trabalho
Professores POLI USP
Programação:
13:10h – Palestra Rudy Allan Silva
Auditor Fiscal do Trabalho – SIT – MTE
14:00h – Palestra Márcio Prante
Coordenador comissão técnica da CSEAG/ABIMAQ
14:50h – Coffee Break
15:20h – Rodada de debate dos participantes (Conversa com especialistas)
16:10h – Perguntas ao público
16:30h – Soluções e considerações finais
O evento terá emissão de certificado. Não perca a oportunidade!
Desvendando os pilares que impulsionam o sucesso empresarial e a satisfação do cliente no mundo globalizado com a Logística e o Supply Chain.
No dinâmico ambiente empresarial de hoje, Logística e Supply Chain emergem como pilares fundamentais, suportando desde pequenas empresas até conglomerados internacionais.
Pretendemos explorar a fundo a essência desses conceitos, destacando sua importância vital para a eficácia e sucesso operacional em uma diversidade de setores.
Vamos mergulhar nos princípios, procedimentos e inovações tecnológicas, que estabelecem a logística e a cadeia de suprimentos como elementos essenciais no fornecimento de bens e serviços aos consumidores, ao redor do globo.
Logística, em sua essência, refere-se ao processo detalhado de planejar, implementar e controlar procedimentos para o transporte e armazenamento eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e informações.
O processo começa desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às exigências dos clientes ou corporações. A complexidade da logística pode variar significativamente, dependendo do produto, da cadeia de suprimentos e do mercado.
Um aspecto fundamental da logística é a sua capacidade de se adaptar e responder às mudanças nas demandas do mercado, preferências dos consumidores e desafios globais. Isso inclui a gestão de recursos, armazenamento seguro e eficiente, transporte e entrega no prazo.
A logística moderna utiliza avançadas tecnologias de informação e comunicação para aumentar a eficiência, reduzir custos e melhorar a satisfação do cliente.
O termo “supply chain”, ou cadeia de suprimentos, abrange todas as etapas envolvidas diretamente ou indiretamente na satisfação das demandas do cliente.
Desde a aquisição de matérias-primas, produção, até a entrega do produto final ao consumidor, todos esses processos fazem parte da cadeia de suprimentos. Uma gestão eficaz da Supply Chain é vital para garantir a máxima eficiência e lucratividade para a empresa.
A gestão da cadeia de suprimentos vai além da simples administração da logística, englobando a coordenação e a colaboração entre parceiros, fornecedores, intermediários, terceirizados e clientes.
Em essência, ela integra oferta e demanda dentro e entre as empresas, promovendo práticas que valorizam a sustentabilidade, a inovação e a responsabilidade social.
A tecnologia desempenha um papel central na otimização dos processos de Logística e Supply Chain. Soluções como o planejamento de recursos empresariais (ERP), gestão de relacionamento com o cliente (CRM), inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina têm revolucionado a maneira como as empresas planejam, implementam e monitoram suas operações logísticas e a tecnologia da cadeia de suprimentos.
Além disso, o uso de drones para entrega, veículos autônomos e sistemas de gestão de armazéns automatizados estão se tornando cada vez mais comuns, proporcionando uma eficiência sem precedentes e reduzindo significativamente os tempos de entrega.
Essas tecnologias não apenas aumentam a eficácia operacional, mas também ajudam a reduzir a pegada de carbono das operações logísticas, alinhando-se às crescentes demandas por práticas de negócios sustentáveis.
Apesar dos avanços tecnológicos, a gestão de Logística e Supply Chain ainda enfrenta diversos desafios. Questões como volatilidade da demanda, interrupções na cadeia de suprimentos, regulamentações governamentais e riscos de segurança são apenas alguns dos obstáculos que as empresas precisam navegar.
A chave para superar esses desafios reside na flexibilidade, na adaptabilidade e na inovação contínua. Uma estratégia eficaz envolve a implementação de sistemas de informação integrados, colaboração entre parceiros da cadeia de suprimentos e um compromisso com a melhoria contínua dos processos.
Além disso, a adoção de práticas de sustentabilidade e responsabilidade social pode ajudar a mitigar riscos e construir uma reputação positiva para a marca.
O futuro da Logística e Supply Chain promete ser marcado por inovações ainda mais disruptivas e por uma maior integração tecnológica.
A implementação do 5G, por exemplo, tem o potencial de transformar significativamente as operações logísticas, permitindo a comunicação em tempo real e a otimização dos processos de entrega.
Com a crescente importância da economia circular e da sustentabilidade ambiental, é provável que estas influenciem significativamente as práticas futuras da cadeia de suprimentos.
À medida que as empresas buscam continuamente eficiência, adaptabilidade e sustentabilidade, a logística e a cadeia de suprimentos permanecerão no centro das atenções.
Compreender e implementar as melhores práticas nesse campo não é apenas uma questão de sobrevivência empresarial, é também uma questão de prosperidade em um mundo cada vez mais competitivo e interconectado.
Leia mais em: Supply Chain: o futuro da logística na era digital
A Logística e Supply Chain são indiscutivelmente dois dos componentes mais críticos na operação de qualquer empresa moderna. Eles não apenas garantem a eficiência e eficácia das operações, mas também desempenham um papel vital na satisfação do cliente e na sustentabilidade ambiental.
Com o rápido avanço da tecnologia e o aumento da complexidade do mercado global, a necessidade de uma boa gestão de logística e cadeia de suprimentos está cada vez mais em destaque.
Aqui, a Fundação Vanzolini se mostra um ponto de apoio importante, oferecendo cursos que preparam os profissionais para lidar com esses desafios atuais. O curso Logística e Supply Chain com Ênfase em Ferramentas Analíticas e Novas Tecnologias, por exemplo, é perfeito para quem quer se adaptar e se destacar nesse setor competitivo.
Para as empresas que querem crescer e se manter fortes nesse mundo que não para de mudar, aprender com a Fundação Vanzolini é um passo essencial.
Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.
Fontes:
blog.bsoft.com.br/supply-chain
blog.randoncorp.com/logistica-e-supply-chain
A gestão portuária, setor crucial para a economia de um país, envolve operações complexas que demandam planejamento eficiente e controle preciso.
Para alcançar resultados otimizados, é fundamental reunir conhecimentos e estudos que embasem as tomadas de decisão nesse campo.
Além disso, a aplicação de soluções tecnológicas, especialmente no âmbito das telecomunicações, desempenha um papel vital na otimização dos processos e no aumento da eficiência portuária.
Neste artigo, você verá a importância dessa abordagem integrada, com destaque para o trabalho da POLI USP como uma instituição de grande relevância no campo da gestão portuária, com seu projeto de iniciação científica “Porto 4.0”, financiado pelo CNPq e realizado em colaboração com o Porto de Santos, a empresa Next Level Telecom e a Universidade de Kyushu. Saiba mais!
A gestão portuária envolve uma série de fatores interligados, como:
Para garantir um desempenho eficiente, é essencial reunir conhecimentos e estudos que abranjam todos esses aspectos.
A análise de dados históricos e tendências, estudos de viabilidade e pesquisas sobre novas tecnologias são alguns exemplos de práticas que podem embasar uma gestão portuária eficiente, como apontaram os pesquisadores durante o Workshop Porto 4.0, coordenado pelo professor Daniel Mota, do Departamento de Engenharia de Produção da Poli USP, que também leciona nos cursos da POLI USP PRO.
No contexto da gestão portuária, as soluções tecnológicas desempenham um papel significativo. Especificamente no campo das telecomunicações, elas possibilitam uma comunicação mais eficiente e segura entre os diversos atores envolvidos nas operações portuárias.
Por meio de sistemas de comunicação avançados, como redes de dados integradas e dispositivos móveis, é possível manter uma troca de informações constante e em tempo real. Isso agiliza o fluxo de dados, o que permite o monitoramento e o controle em tempo real das operações portuárias.
A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI USP) tem se destacado como uma instituição pioneira na pesquisa e aplicação de soluções tecnológicas em diversas áreas da Engenharia.
Com o projeto “Porto 4.0”, desenvolvido em parceria com o Porto de Santos, a empresa Next Level Telecom e a Universidade de Kyushu, o objetivo é promover discussões e desenvolver soluções tecnológicas inovadoras no campo das telecomunicações para planejamento e controle, bem como a aplicação de inteligência artificial na gestão portuária.
A parceria entre essas instituições permite a troca de conhecimentos e experiências, o que resulta em soluções mais robustas e eficientes para os desafios enfrentados pelo setor portuário. Além disso, a aplicação da inteligência artificial na gestão portuária oferece oportunidades para:
A gestão portuária eficiente é um elemento essencial para o desenvolvimento econômico de um país. Reunir conhecimentos e estudos é fundamental para embasar decisões acertadas nesse campo.
Além disso, a aplicação de soluções tecnológicas, especialmente no âmbito das telecomunicações, desempenha um papel crucial na otimização dos processos e na melhoria da eficiência operacional dos portos.
A colaboração da POLI USP demonstra o compromisso com a pesquisa e a aplicação de soluções avançadas no campo das telecomunicações para aprimorar a gestão portuária.
Com essa abordagem integrada, é possível impulsionar o setor portuário para um futuro mais promissor e sustentável. Você também pode fazer parte dessa comunidade de pesquisa e geração de conhecimentos.
Inscreva-se na POLI USP PRO e junte-se a nós!
A Agile Business Analysis, ou Análise de Negócios Ágil, é uma abordagem que combina os princípios do pensamento ágil com as técnicas de análise de negócios para melhorar a eficiência dos processos de negócios.
Ela se concentra em fornecer soluções ágeis e flexíveis para atender às necessidades dos clientes e adaptar-se rapidamente às mudanças do mercado. Quer saber mais a respeito? Siga com a leitura.
A análise de negócios permite que uma organização compreenda e resolva desafios e problemas empresariais, sendo indispensável, principalmente, em situações e cenários incertos.
Dessa forma, a análise de negócios é fundamental para posicionar a empresa no mercado, gerando insights para melhores tomadas de decisão e para que a empresa se adapte às mudanças constantes, entre elas, a transformação digital.
Para isso, a empresa pode valer-se de dados e informações sobre suas operações, vendas, recursos, logística, expectativas dos clientes, concorrentes, distribuição, oferta mercadológica, etc.
Se isso for feito de maneira eficiente, a organização poderá prever cenários futuros, gerenciar riscos e aproveitar oportunidades para preencher as lacunas deixadas pelos concorrentes.
Além disso, a análise de negócios possibilita a identificação de tendências, como as expectativas dos consumidores por um produto mais “Premium” e de qualidade mais alta, podendo, inclusive, pagar mais caro por uma oferta com essas características.
Para atender a tendências como essa, a organização pode utilizar da inovação, podendo investir para alcançá-la, se a análise conseguir provar que a alocação de recursos para tanto irá diferenciar a empresa e suas ofertas, a ponto de o investimento valer a pena.
Assim, a análise de negócios também permite uma melhor alocação de recursos, permitindo que a empresa seja mais assertiva, poupe recursos, evite desperdícios e identifique as áreas mais ineficientes e que precisem de mais atenção.
Entre os diversos benefícios que a análise de negócios pode trazer à uma organização, separamos algumas práticas que podem ser aplicadas para que ela seja eficiente e eficaz:
Comunicação: Faça com que todos os colaboradores saibam da situação atual e do que precisa ser descoberto para posicionar a empresa para o futuro e permitir melhores tomadas de decisões. Dessa forma, com todos mobilizados, as chances de obter insights relevantes são maiores.
Adaptação: Os mercados estão se tornando cada vez mais competitivos e se transformando rapidamente, ou seja, as empresas que se adaptarem e construírem estratégias baseadas nas expectativas mercadológicas e que levem em consideração as novas ferramentas, que surgem a todo momento, terão vantagem perante a concorrência.
Monitoramento: Não basta apenas reunir insights para a tomada de decisões, a organização deve sempre avaliar os impactos de cada uma delas, sendo capaz de fazer ajustes e testes, mitigando, dessa forma, os riscos envolvidos e colhendo os frutos por meio da diferenciação e de um valor percebido cada vez maior.
Para quem está buscando aperfeiçoamento profissional, investir numa boa formação em Agile Business Analysis pode ser uma excelente opção. O curso da Fundação Vanzolini abrange uma gama de conhecimentos fundamentais, necessários para uma função de análise de negócios, como:
Com a crescente adoção de metodologias ágeis nas organizações, a demanda por profissionais qualificados em análise de negócios ágil está aumentando. Ao adquirir essa formação, você estará desenvolvendo habilidades que são altamente procuradas pelo mercado de trabalho.
A análise de negócios ágil enfatiza a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças. Com essa formação, você aprenderá a lidar com requisitos voláteis e a implementar soluções flexíveis que se ajustem às necessidades em constante evolução dos negócios. Isso o tornará um profissional mais resiliente e valioso em ambientes de trabalho dinâmicos.
A análise de negócios ágil enfatiza a colaboração entre as partes interessadas, como clientes, usuários e desenvolvedores. Ao obter conhecimento nessa área, você aprenderá técnicas de comunicação e facilitação, que permitirão a interação eficaz com equipes multidisciplinares. Essas habilidades de colaboração são valorizadas em ambientes de trabalho ágeis.
A análise de negócios ágil concentra-se em fornecer valor de negócio tangível, de forma iterativa e incremental. Com essa formação, você aprenderá a identificar e priorizar os recursos e funcionalidades que agregam mais valor aos negócios. Essa habilidade de entregar resultados mensuráveis é altamente apreciada pelas organizações.
Ao adquirir habilidades em análise de negócios ágil, você estará expandindo suas competências e se tornando um profissional mais versátil. Isso pode abrir portas para oportunidades de crescimento, como assumir papéis de liderança em projetos ágeis, atuar como Product Owner ou Scrum Master, ou até mesmo buscar certificações reconhecidas na área.
Este conteúdo foi útil para você? A Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área para você ampliar o seu repertório sobre o assunto e transformar a sua carreira. Até a próxima!
Conheça os cursos de Agile da Fundação Vanzolini.
As organizações enfrentam um paradoxo preocupante: nunca tiveram acesso a tanta informação, mas frequentemente falham em transformar esse acúmulo de dados em conhecimento aplicável.
A rotatividade de colaboradores, a dispersão de informações entre diferentes sistemas e a falta de processos estruturados para capturar experiências valiosas resultam em perdas significativas de capital intelectual.
Se você vive esse cenário, confira o conteúdo que criamos para explorar a fundo como a gestão do conhecimento corporativo se tornou um pilar essencial para organizações que buscam eficiência operacional, inovação sustentável e tomada de decisão estratégica.
Abordaremos desde os conceitos fundamentais até casos práticos de implementação, demonstrando por que esse tema deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade competitiva.
O conhecimento organizacional representa a soma de experiências, competências, processos e insights acumulados por uma empresa ao longo de sua existência. Diferentemente de ativos tangíveis, esse capital intelectual possui características únicas: é intangível, difícil de replicar e, quando bem gerenciado, pode se tornar a principal fonte de vantagem competitiva de uma organização.
Empresas líderes em seus setores compreendem que o conhecimento adequadamente documentado e compartilhado permite reduzir custos operacionais, evitar a repetição de erros passados e acelerar processos de aprendizagem organizacional.
Um estudo da McKinsey revela que empresas com sistemas robustos de gestão do conhecimento economizam em média 20-30% do tempo em projetos similares, simplesmente por evitarem a necessidade de “reinventar a roda” a cada nova iniciativa.
A gestão do conhecimento pode ser definida como o conjunto de processos sistemáticos para identificação, captura, organização, disseminação e aplicação do conhecimento crítico para os objetivos organizacionais.
Esse conceito ganhou relevância na década de 1990, mas foi nas últimas duas décadas que evoluiu de simples bancos de dados para sofisticados ecossistemas de aprendizagem organizacional.
Um framework eficaz de gestão do conhecimento deve abordar quatro dimensões principais:
A relevância desse processo fica evidente quando analisamos casos como o da Boeing, que após enfrentar graves problemas com o 737 MAX, implementou um sistema global de lições aprendidas para garantir que erros de engenharia e gestão não se repetissem em futuros projetos.
A aplicação sistemática de princípios de gestão do conhecimento gera impactos mensuráveis na eficiência operacional. Um exemplo claro está nos processos de onboarding de novos colaboradores.
Empresas com sistemas bem estruturados reduzem em até 40% o tempo necessário para que um novo funcionário atinja plena produtividade, conforme dados do Institute for Corporate Productivity.
Outro benefício tangível aparece na resolução de problemas operacionais. Quando uma organização mantém um repositório centralizado de soluções para desafios recorrentes, o tempo médio para resolver incidentes diminui significativamente.
A Schneider Electric, por exemplo, documentou mais de 15.000 soluções técnicas em sua base de conhecimento global, resultando em uma redução de 35% no tempo de atendimento ao cliente.
A inovação sustentável raramente surge do nada. Na maioria dos casos, resulta da combinação estratégica de conhecimentos existentes de novas formas.
Empresas como a 3M e a Google institucionalizaram processos para capturar e conectar ideias aparentemente desconexas, criando um terreno fértil para inovações disruptivas.
Um estudo da Harvard Business Review demonstra que organizações com sistemas maduros de gestão do conhecimento apresentam:
A implementação bem-sucedida requer uma abordagem multifacetada:
Com quase 60 anos de experiência em desenvolvimento organizacional, a Fundação Vanzolini oferece um portfólio com soluções para gestão do conhecimento:
Cursos especializados alinhados às melhores práticas internacionais.
Framework próprio para diagnóstico e implementação de programas de retenção e compartilhamento de conhecimento.
Já auxiliamos mais de 200 empresas na transformação de seu capital intelectual em vantagem competitiva sustentável.
Em um ambiente empresarial onde a única constante é a mudança, a capacidade de capturar, organizar e aplicar conhecimento tornou-se um divisor de águas entre organizações que prosperam e aquelas que ficam para trás. A gestão do conhecimento deixou de ser um tema restrito a departamentos de RH ou TI para se tornar uma competência organizacional crítica.
Empresas que investem sistematicamente nessa área colhem benefícios que vão desde ganhos operacionais imediatos até a construção de capacidades estratégicas de longo prazo. Como demonstrado, os impactos positivos se manifestam em todas as áreas organizacionais, desde a eficiência operacional até a capacidade inovadora.
A Fundação Vanzolini convida sua organização a iniciar essa jornada de transformação, convertendo seu conhecimento disperso em ativos estratégicos que impulsionarão seus resultados nos próximos anos.
Entre em contato conosco para descobrir como podemos ajudar sua empresa a dar esse passo decisivo em direção à excelência organizacional.
Para mais informações e solicitações de soluções sob medida para organizações públicas e privadas:
gte@vanzolini.org.br
(11) 3868-0100
(11) 3868-0119
projetos@vanzolini.org.br
(11) 3024-2262
pdiprojetos@vanzolini.org.br
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Desde a concepção inicial até a entrega e o acompanhamento pós-implementação, a Engenharia da Qualidade tem sido o alicerce fundamental para assegurar que cada fase do ciclo de vida do produto ou serviço esteja em consonância com os mais exigentes padrões da indústria, e, primordialmente, com as necessidades e expectativas dos clientes.
Muito mais do que uma mera inspeção final, a Engenharia da Qualidade vem assumindo o protagonismo e permeando todas as etapas da produção.
Diante da importância da Engenharia da Qualidade, vamos explorar neste artigo sete estratégias consideradas infalíveis, capazes de revolucionar a maneira como você encara e conduz seus projetos.
Essas estratégias abrangem desde o meticuloso planejamento inicial, estabelecendo as bases para o sucesso, até a execução propriamente dita, garantindo a aderência aos padrões definidos e a otimização dos processos. Siga com a gente!
A Engenharia da Qualidade é uma disciplina que tem como foco garantir que produtos, serviços e processos atendam aos padrões de excelência previamente estabelecidos, especialmente pelas normas.
Desse modo, a Engenharia da Qualidade deve atuar em todo o ciclo de vida de um produto ou serviço, buscando identificar e prevenir defeitos, otimizar processos e, consequentemente, melhorar a satisfação do cliente.
Além disso, a Engenharia da Qualidade também engloba a criação de métodos de teste, inspeção e validação dos processos de fabricação.
Vale destacar também que a Engenharia da Qualidade trabalha, sobretudo, com antecipação, para evitar perdas, defeitos e outros entraves que podem impactar de forma negativa o fluxo e a entrega.
Em resumo, a Engenharia da Qualidade visa a excelência e a confiabilidade dos produtos e processos, acompanhando todo ciclo de vida e garantindo que atendam às expectativas dos clientes e às exigências de qualidade.
Quando a Engenharia da Qualidade é implementada de forma eficaz em uma organização, ela tende a se desdobrar em benefícios significativos para a sustentabilidade e a produtividade da empresa, incluindo:
Embora seus benefícios e sua importância sejam claros e objetivos, nem sempre a implementação da Engenharia da Qualidade em uma empresa pode ocorrer de forma orgânica e eficiente.
Pelo caminho da Engenharia da Qualidade, alguns desafios podem ser encontrados:
No entanto, esses obstáculos podem ser superados por meio do treinamento, do preparo e da conscientização sobre o valor da Engenharia da Qualidade para expansão e estabilidade de toda a empresa.
Depois de entender o que é e quais são os benefícios da Engenharia da Qualidade e seus desafios, vamos às sete estratégias para a excelência, que vão fazer do seu projeto um sucesso.
Aqui, vamos oferecer um roteiro prático e eficaz para elevar os padrões de qualidade, integrando a eficiência operacional com a excelência dos resultados.
Então, prepare-se para uma jornada de aprimoramento, na qual será possível descobrir como a busca incessante pela qualidade e a otimização da eficiência podem coexistir harmoniosamente.
Ao implementar essas estratégias, você estará pavimentando o caminho para que seus projetos não apenas atinjam os critérios de sucesso preestabelecidos, mas os transcendam, consolidando a reputação de sua equipe ou organização como fornecedora de soluções de alto valor agregado. Vamos lá?
Ter um plano é o primeiro passo. O estabelecimento de um plano de qualidade detalhado, com metas claras, específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazos definidos (SMART), é o ponto de partida para garantir a qualidade em todas as etapas do projeto.
Lembra da antecipação? Pois é, a identificação proativa de riscos potenciais que possam afetar a qualidade do projeto e o desenvolvimento de planos de contingência eficazes são essenciais para minimizar impactos negativos e garantir a continuidade do projeto em situações adversas.
Como falamos, os desafios da Engenharia da Qualidade podem ser superados com o preparo das pessoas e conscientização. Assim, é preciso construir uma cultura da qualidade, na qual a equipe reconheça seus benefícios e esteja engajada em executar os processos de forma adequada e em identificar e resolver problemas com agilidade.
Ficar de olho é um passo importante para o projeto não desandar. O acompanhamento contínuo dos processos do projeto, por meio da coleta e análise de dados relevantes, permite identificar desvios em relação aos padrões de qualidade estabelecidos e implementar ações corretivas de forma oportuna.
Escutar é fundamental. A coleta regular de feedback de todas as partes interessadas, incluindo clientes, equipe do projeto e outros stakeholders, e a utilização desse feedback para promover a melhoria contínua dos processos e dos resultados do projeto são práticas essenciais para a excelência.
Máquina e gente em ação. A adoção de tecnologias e ferramentas específicas para a gestão da qualidade, como softwares de controle de qualidade, ferramentas de análise estatística e plataformas de colaboração, pode aumentar a eficiência e a eficácia dos processos de garantia da qualidade.
Por fim, para quem busca aprofundar os conhecimentos e aprimorar as habilidades da carreira em Engenharia da Qualidade, a Vanzolini oferece uma variedade de cursos especializados na área, capazes de fornecer caminhos e ferramentas necessárias para alcançar a excelência em seus projetos.
Quando se trata de qualidade, quanto mais profundo o mergulho, mais qualificado você estará para uma entrega de alto nível. Por isso, investir em educação e capacitação na Engenharia da Qualidade é um passo fundamental para se destacar no mercado e garantir o sucesso de projetos e organizações.
Conte com a Fundação Vanzolini e sua ampla experiência em cursos!
Para mais informações:
A última palestra da Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025 encerra o ciclo com provocações, dados e caminhos possíveis para o futuro
Encerrando com profundidade e senso de urgência o ciclo de palestras da Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025, o encontro com o tema Eficiência energética, reduções de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso reuniu profissionais de referência para discutir como a construção civil pode — e precisa — liderar a transição rumo à sustentabilidade ambiental, econômica e social.
Realizado na mostra de arquitetura, design e paisagismo mais importante do Brasil, o evento teve como objetivo fomentar o debate técnico e ético sobre as responsabilidades da arquitetura em um contexto de crise climática global, desigualdade social e esgotamento de recursos naturais.
Na abertura do evento, Gabriel Novaes, assessor de ESG da Fundação Vanzolini, apresentou dados atualizados que evidenciam o impacto da construção civil no agravamento das mudanças climáticas. Segundo ele:
“A construção e as edificações respondem por 36% do consumo de energia final global e 37% das emissões de gases de efeito estufa (GEE). No Brasil, esse setor é responsável por cerca de 6% das emissões diretas e mais da metade do consumo de energia elétrica.”
Esses números refletem desde as emissões incorporadas — ligadas à fabricação de materiais, transporte e execução das obras — até as emissões operacionais, relacionadas ao consumo de energia e água durante o uso do edifício.
Gabriel destacou ainda que, embora soluções como painéis solares e sistemas de automação predial sejam importantes, elas não substituem o papel do projeto arquitetônico consciente, que deve priorizar o desempenho passivo do edifício desde o início.
“Não é só ter o sistema de ar-condicionado mais moderno do planeta. A pergunta mais importante é: como posso evitar que ele precise ser ligado?”
O arquiteto e professor Rodrigo Loeb trouxe uma fala provocadora e inspiradora ao relembrar que a arquitetura foi historicamente usada como instrumento de dominação e colonização, mas que hoje pode — e deve — ser um agente de restauração ecológica e social.
“A arquitetura só faz sentido se for capaz de promover um processo de restauração socioambiental que seja, ao mesmo tempo, ecossistêmico e humano.”
Rodrigo mostrou exemplos de projetos arquitetônicos que conciliam sustentabilidade, qualidade de vida e viabilidade econômica, como a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (USP) — que usou estratégias de conforto térmico passivo, ventilação cruzada e controle solar — e o Parque de Inovação e Sustentabilidade em Brasília, construído com fundações desmontáveis e envoltória térmica leve, adaptada ao clima do Cerrado.
Um dos pontos centrais da discussão foi a apresentação da nova versão do referencial AQUA-HQE™, lançada pela Fundação Vanzolini em 2024. A nova estrutura está mais conectada aos desafios atuais e internacionais, incorporando de forma explícita:
“O novo referencial não quer mais apenas que os edifícios compensem os impactos. Ele quer que eles evitem a geração do impacto desde o início, reduzindo a demanda sobre sistemas energéticos e promovendo conforto por meio de estratégias passivas”, explicou Gabriel.
Além disso, a certificação atualizada contempla mais de 70 referências técnicas brasileiras, garantindo maior aplicabilidade e contextualização dos critérios ambientais, sociais e de governança às realidades locais, especialmente em empreendimentos residenciais, comerciais e de infraestrutura urbana.
Em sua intervenção, o professor José Joaquim Ferreira, presidente do Conselho Curador da Fundação Vanzolini, destacou que o trabalho arquitetônico deve ser guiado por uma convicção ideológica e ética em favor da vida e da coletividade.
“Se o arquiteto não tiver a certeza de que seu trabalho pode melhorar o mundo, então tudo vira apenas uma métrica. A certificação só tem valor quando há propósito.”
Rodrigo complementou com a experiência de atuar em projetos sociais e acadêmicos, muitas vezes com orçamentos restritos e sem retorno financeiro imediato, mas com alto impacto positivo para comunidades e territórios vulnerabilizados. Ele enfatizou a necessidade de que a sociedade valorize e remunere corretamente esse tipo de trabalho:
“A maioria dos projetos com comunidades em risco são tratados como trabalho voluntário. Mas esses são os projetos mais importantes.”
Um dos trechos mais práticos e inspiradores da palestra foi quando Rodrigo falou sobre a execução das obras, destacando a importância de escutar e valorizar o conhecimento da mão de obra tradicional. Ele compartilhou o caso da biblioteca da USP, que contou com um mestre de obras de mais de 80 anos e uma equipe diversa em experiência e idade.
“Muitas soluções que aplicamos vieram da sabedoria prática da obra. A arquitetura precisa incorporar o cuidado com quem vai construir e manter os espaços.”
Rodrigo também alertou sobre a falsa promessa de sustentabilidade de algumas tecnologias, como grandes usinas solares e parques eólicos instalados de forma predatória:
“A tecnologia sem responsabilidade social e ambiental pode ser apenas uma nova forma de devastação.”
Fernando Berssanetti, executivo sênior da unidade de certificação da Fundação Vanzolini, encerrou o evento reforçando a importância do planejamento de longo prazo:
“Soluções sustentáveis reais nem sempre são imediatas. É preciso resistir ao curto-prazismo e entender que o bumerangue sempre volta. O barato hoje pode custar caro amanhã.”
Ele também fez um convite à comunidade técnica e acadêmica para participar dos projetos e pesquisas da Escola Politécnica da USP, lembrando que o Brasil é o país que mais publica artigos científicos sobre sustentabilidade no mundo, mas ainda precisa traduzir esse conhecimento em ação prática.
“A Fundação Vanzolini é a ponte entre a universidade e o mercado. E as portas estão abertas para quem quiser pesquisar, desenvolver e aplicar soluções sustentáveis com impacto real.”
A terceira e última palestra promovida pela Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025 não foi apenas um encerramento. Foi uma convocação. Para arquitetos, engenheiros, gestores públicos, investidores e cidadãos conscientes, a mensagem é clara: a sustentabilidade não pode ser superficial. Ela exige postura, coerência, escuta, técnica e ação coletiva.
Como disse Rodrigo Loeb:
“Ou a gente muda, ou a gente muda.”
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Sofisticação e consciência ambiental caminham lado a lado na CASACOR São Paulo 2025. A Fundação Vanzolini marcou presença na mostra com uma série de encontros que ampliam o diálogo entre arquitetura, inovação e sustentabilidade na Construção Civil.
No dia 12 de junho, o destaque foi a palestra EPDs em Foco: Transparência e Sustentabilidade na Arquitetura e Design, que reuniu especialistas, arquitetos e representantes do setor em uma conversa essencial sobre o futuro dos projetos sustentáveis.
A palestra integrou o segundo ciclo de debates promovido pela Fundação na mostra, que acontece até 3 de agosto no Parque da Água Branca. A edição 2025 da CASACOR tem sido o palco ideal para discutir ferramentas práticas e confiáveis para apoiar escolhas conscientes na arquitetura e no design de interiores — e as Declarações Ambientais de Produto (EPDs) foram o centro dessa discussão.
As EPDs, documentos técnicos baseados na Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), têm como objetivo apresentar de forma transparente o desempenho ambiental de produtos ao longo de todo o seu ciclo de vida — da extração de matéria-prima ao fim de vida, incluindo etapas como uso, manutenção e descarte.
Na palestra, foi ressaltado como essas declarações, verificadas segundo a norma internacional ISO 14025, ajudam arquitetos, designers e especificadores a tomarem decisões mais responsáveis, com base em dados comparáveis e verificáveis.
A Fundação Vanzolini, operadora no Brasil do International EPD System desde 2018, tem um papel estratégico nesse cenário, oferecendo soluções que viabilizam a comunicação clara e confiável da sustentabilidade.
Entre os recursos apresentados ao público estavam o novo logotipo rastreável de produtos, ferramentas pré-verificadas e formatos digitais interativos de EPDs — todos voltados a aumentar a credibilidade e o alcance das informações ambientais.
Fernando Berssaneti, Executivo Sênior da Unidade de Certificação da Fundação Vanzolini, deu início à palestra com um panorama da atuação da instituição desde os anos 1990 na certificação de produtos, operações e sistemas de gestão em diversos setores da economia.
Em seguida, Felipe Queiroz Coelho, assessor de certificações sustentáveis da Fundação, destacou como as EPDs vêm ganhando espaço em políticas públicas, sistemas de certificação de edifícios sustentáveis e processos de compras com critérios ambientais.
“A análise do ciclo de vida revela o real impacto de cada material, permitindo escolhas mais conscientes”, afirmou João Marcello Gomes Pinto, CEO da consultoria Sustentech e um dos palestrantes convidados. Ele chamou atenção para a urgência de capacitar profissionais para demandarem e utilizarem EPDs nos processos de especificação. “Ainda existe um desconhecimento generalizado sobre essas ferramentas, o que dificulta a exigência de informações ambientais por parte dos fabricantes”, completou.
Outro ponto abordado foi o papel estratégico das áreas de suprimentos das empresas na incorporação de critérios ambientais em seus processos.
“É possível estruturar critérios ambientais de forma progressiva, começando pelos materiais de maior impacto no ciclo de vida do edifício e ajudando os fornecedores a evoluírem gradualmente na qualificação das suas informações ambientais”, explicou Felipe Coelho. A proposta é clara: construir pontes entre sustentabilidade e desempenho, orientando organizações e profissionais para decisões que equilibrem eficiência, impacto ambiental e valor de mercado.
O debate reforçou que a sustentabilidade deixou de ser uma tendência para se tornar uma exigência ética e técnica da arquitetura contemporânea. Incorporar EPDs nos processos de projeto é uma resposta concreta aos desafios ambientais atuais — e um caminho real para gerar valor social, econômico e ambiental.
Saiba mais sobre EPDs no blog da Fundação Vanzolini:
O que é EPD – Declaração Ambiental de Produto, quais os tipos e como criar
EPDs contribuem com certificações de edifícios sustentáveis
Programa EPD Brasil e transparência ambiental – como a Vanzolini pode ajudar sua empresa
A Fundação Vanzolini segue presente na CASACOR 2025, com mais uma palestra agendada para o dia 26 de junho, promovendo conhecimento e trocas entre profissionais que acreditam em uma construção civil mais responsável e inovadora.
Assista agora ao vídeo com os principais momentos da palestra realizada no dia 12 de junho, na CASACOR: EPDs em Foco: Transparência e Sustentabilidade na Arquitetura e Design