O aumento da produtividade é essencial para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) se manterem competitivas tanto no mercado nacional, quanto internacional.
Como forma de atender às demandas e apresentar soluções para melhoria da produtividade de Pequenas e Médias Empresas, a Fundação Vanzolini oferece soluções personalizadas de baixo custo para PMEs.
Por meio de algumas reuniões virtuais, com especialistas em melhoria contínua de processos, são discutidas e elaboradas abordagens eficazes e personalizadas, para impulsionar a produtividade em manufatura, serviços, centros de distribuição e processos administrativos.
Para saber mais sobre a experiência de soluções personalizadas online para melhoria da produtividade em PME, confira a entrevista com o professor, Paulino G Francischini, responsável pelo novo serviço da Fundação Vanzolini.
Diria que o maior desafio é o fato de terem poucos recursos para investimento. Por isso, o foco desse serviço está na melhoria com pouco investimento.
Em geral, o crescimento das PMEs é desorganizado e o processo produtivo fica muito prejudicado com layout ruim, excesso de transporte, movimentação de pessoas e estoques intermediários.
Esses problemas podem ser melhorados com ações contra os desperdícios do processo produtivo, como: a redução de estoques intermediários; a redução de estoques de produto acabado; a redução de movimentação de materiais pela fábrica; a melhoria do layout; a redução de processos desnecessários; a redução de defeitos e retrabalhos; a redução de esperas dos operadores, etc.
Como soluções personalizadas, temos: projeto de células de trabalho; dispositivos à prova de erros (Pokayoke); nivelamento da produção (Heijunka); equipamentos de movimentação e armazenagem de materiais; técnicas de aumento de produtividade de recebimento; separação e expedição de produtos; produção puxada (Kanban); gerenciamento da rotina e condução de grupos Kaizen.
São ferramentas já conhecidas, mas que devem ser aplicadas em problemas específicos das empresas. A teoria é de fácil acesso, mas o problema está na correta aplicação da ferramenta.
Como solução para as demandas das PMEs, costumo usar as seguintes ferramentas e metodologias:
Cada cliente tem um problema específico, mas todos podem ser resumidos em questões de qualidade, tempo e custo. No entanto, definir, claramente, e entender o problema que o cliente está apresentando é o item mais importante para o sucesso do projeto.
Assim, o problema pode ser classificado e atacado com ferramentas já conhecidas. Em essência, os processos produtivos têm os mesmos problemas, mas eles aparecem de maneiras distintas, o que sugere que são específicos de uma determinada empresa. Mas, na verdade, não são. São problemas que todas as empresas têm, mas que aparecem de uma maneira diferente.
Sendo assim, nosso trabalho é diagnosticar a causa principal do problema, com a ajuda dos participantes da empresa, e atacar a causa com as ferramentas disponíveis. Como na medicina, um médico deve aplicar o remédio correto na dosagem correta.
Em processos nos quais nunca havia sido aplicado um projeto de melhoria, os ganhos iniciais são de 10% a 20%, em relação ao valor base do início do projeto.
Em projetos subsequentes, esse percentual diminui porque já foi retirado o “mato alto”, mas os ganhos são sempre cumulativos a cada projeto de melhoria.
Em uma fábrica de utensílios domésticos, por exemplo, o lead time foi reduzido em 15% com a implantação de células de manufatura. Já em uma fábrica de suportes de monitores, o estoque intermediário foi reduzido em 50% e houve uma redução do lead time em 20% com a modificação do layout.
Outro exemplo de resultado tangível foi em uma fábrica de chapas de acrílico, na qual a produtividade aumentou 20%, com balanceamento de linha, e lead time reduziu 15%, com sequenciamento de produção. Em um distribuidor de lubrificantes, o tempo de desembarque e embarque de cargas reduziu 15%.
Ao meu ver, trata-se do ataque aos desperdícios no processo produtivo causado pelo crescimento desorganizado da área de produção das PMEs.
No início não é necessário automatizar o processo produtivo e nem implementar ferramentas de Inteligência Artificial, Fábrica 4.0, Internet das Coisas, etc. Isso pode ser feito, se necessário, em uma etapa muito posterior, depois de ter resolvido problemas mais básicos.
Os principais desperdícios que serão atacados são: geração de refugos e retrabalhos; excesso de movimentação e transporte; processamentos desnecessários; excesso de estoques de matéria-prima; produto acabado e, principalmente, estoques intermediários e ociosidade de máquinas e operadores. Também serão foco das soluções o ataque ao processo gargalo, tempos e métodos, trabalho padronizado, manutenção de equipamentos e excesso de esforço dos operadores.
Depois de melhorar o processo produtivo com ferramentas simples de ataque aos desperdícios, e dependendo das necessidades específicas de cada empresa, deve-se considerar a implementação de automação da produção e movimentação de materiais.
Mas isso vai requerer novas competências dos colaboradores da empresa, focadas em novas tecnologias de produção. Ou seja, a empresa vai precisar de mais mão-de-obra qualificada para operação e manutenção dos novos equipamentos
Não investir em automação do processo ou outras tecnologias disponíveis sem antes melhorar o processo produtivo com ferramentas simples e com pouco investimento por meio do ataque aos desperdícios.
Gostaria de salientar que nesse projeto de soluções de baixo custo para PMEs de Vanzolini, o problema a ser resolvido deve ser de pequena ou média complexidade. Ou seja, que não leve mais de 2 meses para ser resolvido e implementado.
Não faz parte do escopo das soluções oferecidas o anteprojeto ou projeto de uma nova unidade industrial, um novo galpão com várias linhas de montagem, etc. Importante destacar que são focos dos serviços personalizados: o aumento de produção de uma determinada linha de produção; aumento de produtividade de uma operação ou atividade; a redução do tempo de recebimento, separação e expedição, etc.
Agora que você sabe mais sobre esse serviço e quer contar com o suporte da Fundação Vanzolini para melhoria da produtividade em sua pequena ou média empresa, veja o passo a passo para dar início a uma guinada nos negócios:
Sobre o facilitador, Paulino G Francischini
É professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, no Departamento de Engenharia Industrial, e atua nas áreas de pesquisa: Lean Manufacturing, Lean Service, Lean Office e Indicadores de Desempenho.
Para mais informações, acesse o site da Fundação Vanzolini.
Esperamos por você!
A Poli promove, em parceria com a Fundação Vanzolini, o seminário “Vidas em risco: desafios e soluções em segurança de silos”. O evento ocorrerá no dia 13 de junho, a partir das 13h10, no Auditório da Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP.
Confira os convidados confirmados e a programação completa abaixo.
Convidados:
Rudy Silva – Auditor Fiscal do Trabalho – SIT – MTE
Gabriel Bezerra – Presidente – Contar
Márcio Prante – Coord. Técnico da CSEAG/ABIMAQ – Coord. Técnico de Estudos da ABNT
Victor Pellegrini – Fundacentro
Keila Machado – Especialista em Segurança do Trabalho
Professores POLI USP
Programação:
13:10h – Palestra Rudy Allan Silva
Auditor Fiscal do Trabalho – SIT – MTE
14:00h – Palestra Márcio Prante
Coordenador comissão técnica da CSEAG/ABIMAQ
14:50h – Coffee Break
15:20h – Rodada de debate dos participantes (Conversa com especialistas)
16:10h – Perguntas ao público
16:30h – Soluções e considerações finais
O evento terá emissão de certificado. Não perca a oportunidade!
Desvendando os pilares que impulsionam o sucesso empresarial e a satisfação do cliente no mundo globalizado com a Logística e o Supply Chain.
No dinâmico ambiente empresarial de hoje, Logística e Supply Chain emergem como pilares fundamentais, suportando desde pequenas empresas até conglomerados internacionais.
Pretendemos explorar a fundo a essência desses conceitos, destacando sua importância vital para a eficácia e sucesso operacional em uma diversidade de setores.
Vamos mergulhar nos princípios, procedimentos e inovações tecnológicas, que estabelecem a logística e a cadeia de suprimentos como elementos essenciais no fornecimento de bens e serviços aos consumidores, ao redor do globo.
Logística, em sua essência, refere-se ao processo detalhado de planejar, implementar e controlar procedimentos para o transporte e armazenamento eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e informações.
O processo começa desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às exigências dos clientes ou corporações. A complexidade da logística pode variar significativamente, dependendo do produto, da cadeia de suprimentos e do mercado.
Um aspecto fundamental da logística é a sua capacidade de se adaptar e responder às mudanças nas demandas do mercado, preferências dos consumidores e desafios globais. Isso inclui a gestão de recursos, armazenamento seguro e eficiente, transporte e entrega no prazo.
A logística moderna utiliza avançadas tecnologias de informação e comunicação para aumentar a eficiência, reduzir custos e melhorar a satisfação do cliente.
O termo “supply chain”, ou cadeia de suprimentos, abrange todas as etapas envolvidas diretamente ou indiretamente na satisfação das demandas do cliente.
Desde a aquisição de matérias-primas, produção, até a entrega do produto final ao consumidor, todos esses processos fazem parte da cadeia de suprimentos. Uma gestão eficaz da Supply Chain é vital para garantir a máxima eficiência e lucratividade para a empresa.
A gestão da cadeia de suprimentos vai além da simples administração da logística, englobando a coordenação e a colaboração entre parceiros, fornecedores, intermediários, terceirizados e clientes.
Em essência, ela integra oferta e demanda dentro e entre as empresas, promovendo práticas que valorizam a sustentabilidade, a inovação e a responsabilidade social.
A tecnologia desempenha um papel central na otimização dos processos de Logística e Supply Chain. Soluções como o planejamento de recursos empresariais (ERP), gestão de relacionamento com o cliente (CRM), inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina têm revolucionado a maneira como as empresas planejam, implementam e monitoram suas operações logísticas e a tecnologia da cadeia de suprimentos.
Além disso, o uso de drones para entrega, veículos autônomos e sistemas de gestão de armazéns automatizados estão se tornando cada vez mais comuns, proporcionando uma eficiência sem precedentes e reduzindo significativamente os tempos de entrega.
Essas tecnologias não apenas aumentam a eficácia operacional, mas também ajudam a reduzir a pegada de carbono das operações logísticas, alinhando-se às crescentes demandas por práticas de negócios sustentáveis.
Apesar dos avanços tecnológicos, a gestão de Logística e Supply Chain ainda enfrenta diversos desafios. Questões como volatilidade da demanda, interrupções na cadeia de suprimentos, regulamentações governamentais e riscos de segurança são apenas alguns dos obstáculos que as empresas precisam navegar.
A chave para superar esses desafios reside na flexibilidade, na adaptabilidade e na inovação contínua. Uma estratégia eficaz envolve a implementação de sistemas de informação integrados, colaboração entre parceiros da cadeia de suprimentos e um compromisso com a melhoria contínua dos processos.
Além disso, a adoção de práticas de sustentabilidade e responsabilidade social pode ajudar a mitigar riscos e construir uma reputação positiva para a marca.
O futuro da Logística e Supply Chain promete ser marcado por inovações ainda mais disruptivas e por uma maior integração tecnológica.
A implementação do 5G, por exemplo, tem o potencial de transformar significativamente as operações logísticas, permitindo a comunicação em tempo real e a otimização dos processos de entrega.
Com a crescente importância da economia circular e da sustentabilidade ambiental, é provável que estas influenciem significativamente as práticas futuras da cadeia de suprimentos.
À medida que as empresas buscam continuamente eficiência, adaptabilidade e sustentabilidade, a logística e a cadeia de suprimentos permanecerão no centro das atenções.
Compreender e implementar as melhores práticas nesse campo não é apenas uma questão de sobrevivência empresarial, é também uma questão de prosperidade em um mundo cada vez mais competitivo e interconectado.
Leia mais em: Supply Chain: o futuro da logística na era digital
A Logística e Supply Chain são indiscutivelmente dois dos componentes mais críticos na operação de qualquer empresa moderna. Eles não apenas garantem a eficiência e eficácia das operações, mas também desempenham um papel vital na satisfação do cliente e na sustentabilidade ambiental.
Com o rápido avanço da tecnologia e o aumento da complexidade do mercado global, a necessidade de uma boa gestão de logística e cadeia de suprimentos está cada vez mais em destaque.
Aqui, a Fundação Vanzolini se mostra um ponto de apoio importante, oferecendo cursos que preparam os profissionais para lidar com esses desafios atuais. O curso Logística e Supply Chain com Ênfase em Ferramentas Analíticas e Novas Tecnologias, por exemplo, é perfeito para quem quer se adaptar e se destacar nesse setor competitivo.
Para as empresas que querem crescer e se manter fortes nesse mundo que não para de mudar, aprender com a Fundação Vanzolini é um passo essencial.
Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.
Fontes:
blog.bsoft.com.br/supply-chain
blog.randoncorp.com/logistica-e-supply-chain
A gestão portuária, setor crucial para a economia de um país, envolve operações complexas que demandam planejamento eficiente e controle preciso.
Para alcançar resultados otimizados, é fundamental reunir conhecimentos e estudos que embasem as tomadas de decisão nesse campo.
Além disso, a aplicação de soluções tecnológicas, especialmente no âmbito das telecomunicações, desempenha um papel vital na otimização dos processos e no aumento da eficiência portuária.
Neste artigo, você verá a importância dessa abordagem integrada, com destaque para o trabalho da POLI USP como uma instituição de grande relevância no campo da gestão portuária, com seu projeto de iniciação científica “Porto 4.0”, financiado pelo CNPq e realizado em colaboração com o Porto de Santos, a empresa Next Level Telecom e a Universidade de Kyushu. Saiba mais!
A gestão portuária envolve uma série de fatores interligados, como:
Para garantir um desempenho eficiente, é essencial reunir conhecimentos e estudos que abranjam todos esses aspectos.
A análise de dados históricos e tendências, estudos de viabilidade e pesquisas sobre novas tecnologias são alguns exemplos de práticas que podem embasar uma gestão portuária eficiente, como apontaram os pesquisadores durante o Workshop Porto 4.0, coordenado pelo professor Daniel Mota, do Departamento de Engenharia de Produção da Poli USP, que também leciona nos cursos da POLI USP PRO.
No contexto da gestão portuária, as soluções tecnológicas desempenham um papel significativo. Especificamente no campo das telecomunicações, elas possibilitam uma comunicação mais eficiente e segura entre os diversos atores envolvidos nas operações portuárias.
Por meio de sistemas de comunicação avançados, como redes de dados integradas e dispositivos móveis, é possível manter uma troca de informações constante e em tempo real. Isso agiliza o fluxo de dados, o que permite o monitoramento e o controle em tempo real das operações portuárias.
A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI USP) tem se destacado como uma instituição pioneira na pesquisa e aplicação de soluções tecnológicas em diversas áreas da Engenharia.
Com o projeto “Porto 4.0”, desenvolvido em parceria com o Porto de Santos, a empresa Next Level Telecom e a Universidade de Kyushu, o objetivo é promover discussões e desenvolver soluções tecnológicas inovadoras no campo das telecomunicações para planejamento e controle, bem como a aplicação de inteligência artificial na gestão portuária.
A parceria entre essas instituições permite a troca de conhecimentos e experiências, o que resulta em soluções mais robustas e eficientes para os desafios enfrentados pelo setor portuário. Além disso, a aplicação da inteligência artificial na gestão portuária oferece oportunidades para:
A gestão portuária eficiente é um elemento essencial para o desenvolvimento econômico de um país. Reunir conhecimentos e estudos é fundamental para embasar decisões acertadas nesse campo.
Além disso, a aplicação de soluções tecnológicas, especialmente no âmbito das telecomunicações, desempenha um papel crucial na otimização dos processos e na melhoria da eficiência operacional dos portos.
A colaboração da POLI USP demonstra o compromisso com a pesquisa e a aplicação de soluções avançadas no campo das telecomunicações para aprimorar a gestão portuária.
Com essa abordagem integrada, é possível impulsionar o setor portuário para um futuro mais promissor e sustentável. Você também pode fazer parte dessa comunidade de pesquisa e geração de conhecimentos.
Inscreva-se na POLI USP PRO e junte-se a nós!
A Agile Business Analysis, ou Análise de Negócios Ágil, é uma abordagem que combina os princípios do pensamento ágil com as técnicas de análise de negócios para melhorar a eficiência dos processos de negócios.
Ela se concentra em fornecer soluções ágeis e flexíveis para atender às necessidades dos clientes e adaptar-se rapidamente às mudanças do mercado. Quer saber mais a respeito? Siga com a leitura.
A análise de negócios permite que uma organização compreenda e resolva desafios e problemas empresariais, sendo indispensável, principalmente, em situações e cenários incertos.
Dessa forma, a análise de negócios é fundamental para posicionar a empresa no mercado, gerando insights para melhores tomadas de decisão e para que a empresa se adapte às mudanças constantes, entre elas, a transformação digital.
Para isso, a empresa pode valer-se de dados e informações sobre suas operações, vendas, recursos, logística, expectativas dos clientes, concorrentes, distribuição, oferta mercadológica, etc.
Se isso for feito de maneira eficiente, a organização poderá prever cenários futuros, gerenciar riscos e aproveitar oportunidades para preencher as lacunas deixadas pelos concorrentes.
Além disso, a análise de negócios possibilita a identificação de tendências, como as expectativas dos consumidores por um produto mais “Premium” e de qualidade mais alta, podendo, inclusive, pagar mais caro por uma oferta com essas características.
Para atender a tendências como essa, a organização pode utilizar da inovação, podendo investir para alcançá-la, se a análise conseguir provar que a alocação de recursos para tanto irá diferenciar a empresa e suas ofertas, a ponto de o investimento valer a pena.
Assim, a análise de negócios também permite uma melhor alocação de recursos, permitindo que a empresa seja mais assertiva, poupe recursos, evite desperdícios e identifique as áreas mais ineficientes e que precisem de mais atenção.
Entre os diversos benefícios que a análise de negócios pode trazer à uma organização, separamos algumas práticas que podem ser aplicadas para que ela seja eficiente e eficaz:
Comunicação: Faça com que todos os colaboradores saibam da situação atual e do que precisa ser descoberto para posicionar a empresa para o futuro e permitir melhores tomadas de decisões. Dessa forma, com todos mobilizados, as chances de obter insights relevantes são maiores.
Adaptação: Os mercados estão se tornando cada vez mais competitivos e se transformando rapidamente, ou seja, as empresas que se adaptarem e construírem estratégias baseadas nas expectativas mercadológicas e que levem em consideração as novas ferramentas, que surgem a todo momento, terão vantagem perante a concorrência.
Monitoramento: Não basta apenas reunir insights para a tomada de decisões, a organização deve sempre avaliar os impactos de cada uma delas, sendo capaz de fazer ajustes e testes, mitigando, dessa forma, os riscos envolvidos e colhendo os frutos por meio da diferenciação e de um valor percebido cada vez maior.
Para quem está buscando aperfeiçoamento profissional, investir numa boa formação em Agile Business Analysis pode ser uma excelente opção. O curso da Fundação Vanzolini abrange uma gama de conhecimentos fundamentais, necessários para uma função de análise de negócios, como:
Com a crescente adoção de metodologias ágeis nas organizações, a demanda por profissionais qualificados em análise de negócios ágil está aumentando. Ao adquirir essa formação, você estará desenvolvendo habilidades que são altamente procuradas pelo mercado de trabalho.
A análise de negócios ágil enfatiza a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças. Com essa formação, você aprenderá a lidar com requisitos voláteis e a implementar soluções flexíveis que se ajustem às necessidades em constante evolução dos negócios. Isso o tornará um profissional mais resiliente e valioso em ambientes de trabalho dinâmicos.
A análise de negócios ágil enfatiza a colaboração entre as partes interessadas, como clientes, usuários e desenvolvedores. Ao obter conhecimento nessa área, você aprenderá técnicas de comunicação e facilitação, que permitirão a interação eficaz com equipes multidisciplinares. Essas habilidades de colaboração são valorizadas em ambientes de trabalho ágeis.
A análise de negócios ágil concentra-se em fornecer valor de negócio tangível, de forma iterativa e incremental. Com essa formação, você aprenderá a identificar e priorizar os recursos e funcionalidades que agregam mais valor aos negócios. Essa habilidade de entregar resultados mensuráveis é altamente apreciada pelas organizações.
Ao adquirir habilidades em análise de negócios ágil, você estará expandindo suas competências e se tornando um profissional mais versátil. Isso pode abrir portas para oportunidades de crescimento, como assumir papéis de liderança em projetos ágeis, atuar como Product Owner ou Scrum Master, ou até mesmo buscar certificações reconhecidas na área.
Este conteúdo foi útil para você? A Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área para você ampliar o seu repertório sobre o assunto e transformar a sua carreira. Até a próxima!
Conheça os cursos de Agile da Fundação Vanzolini.
Conectar ações das pessoas aos objetivos gerais da empresa. Esse é o foco dos chamados OKRs – ou Objectives and Key Results. Em essência, um “Objetivo” descreve o que se deseja alcançar, enquanto os “Resultados-Chave” medem o progresso em direção a esse objetivo.
Essa metodologia ágil promove alinhamento, foco e transparência, facilitando o acompanhamento e a avaliação do desempenho em todos os níveis da organização.
No entanto, muitas empresas iniciam a jornada com OKRs sem o devido preparo, cometendo erros e tendo como resultados frustração e abandono da metodologia.
Nesse sentido, preparamos este artigo para mostrar que o sucesso com OKRs não é automático, mas sim fruto de clareza nos objetivos, alinhamento estratégico e uma cultura organizacional que apoie a transparência e a responsabilidade.
Então, siga com a leitura e conheça quais os erros mais comuns na adoção dos OKRs e como superá-los!
A sigla OKR significa Objectives and Key Results ou “Objetivos e Resultados-Chave”, em português. É uma metodologia ágil que conta com um sistema de definição de metas para alinhar objetivos organizacionais, de equipe e indivíduos, promovendo foco e mensuração de resultados.
Ao esmiuçar o conceito de OKRs, temos a parte dos Objetivos, que representa o que uma corporação ou equipe deseja alcançar, e a parte dos Resultados-Chave, com indicadores específicos que representam a conquista dos objetivos.
Importante destacar que os Objetivos devem ser qualitativos, inspiradores e ambiciosos, enquanto os Resultados-Chave são quantitativos, específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais (SMART), servindo como indicadores de progresso em direção ao Objetivo.
A adoção dos OKRs pode trazer grandes benefícios para alinhamento, foco e execução estratégica. No entanto, o sucesso da metodologia depende de uma implementação eficaz dos OKRs, o que exige um processo cuidadoso e estruturado, acompanhado e incentivado pelas lideranças e pela organização.
Isso porque, vejam bem, um dos pilares da metodologia OKR é o alinhamento estratégico. Sendo assim, os OKRs de cada pessoa ou equipe devem estar diretamente conectados aos OKRs da organização como um todo.
Esse alinhamento garante que todos estejam trabalhando na mesma direção, maximizando esforços e evitando o desperdício de recursos. Quando todos entendem como seu trabalho contribui para os objetivos maiores da empresa, o engajamento e a motivação aumentam significativamente.
O alinhamento estratégico também facilita a identificação de prioridades e a tomada de decisões, pois todos têm uma visão clara de quais são os objetivos mais importantes.
, o papel da liderança é essencial, pois é ela quem vai fazer a ponte entre os objetivos gerais do negócio com as ações dos profissionais e incluí-los no processo.
Embora aparente simplicidade em seu conceito, a adoção da metodologia OKR pode apresentar desafios.
Entre os erros mais comuns está a falta de clareza na definição dos Objetivos. Objetivos vagos ou genéricos não inspiram a equipe e dificultam a criação de Resultados-Chave eficazes. Outro erro frequente é estabelecer um número excessivo de OKRs, o que pode levar à dispersão de esforços e à perda de foco.
Além disso, muitos negligenciam a importância do acompanhamento regular dos OKRs, o que impede a identificação de problemas e a realização de ajustes necessários. A falta de comunicação e feedback também pode minar a eficácia da metodologia.
E, claro, é crucial que a cultura da empresa esteja alinhada com a transparência e a colaboração que os OKRs promovem, caso contrário, a implementação pode enfrentar resistências e ir por água abaixo.
Veja a seguir um quadro com os erros mais comuns e as soluções durante a adoção do OKR:
Transformar resultados-chave em listas de entregas operacionais. Solução: Key Results devem indicar impacto, não apenas ação (ex.: aumentar engajamento, não só lançar campanha).
Criar muitos objetivos e sobrecarregar as equipes. Solução: de um a três objetivos com até três resultados-chave por ciclo.
Equipes definem OKRs isoladamente da estratégia da organização. Solução: começar com OKRs corporativos e conectar aos departamentais e individuais.
Objetivos ambíguos como “Melhorar o desempenho”. Solução: os objetivos devem ser inspiradores, específicos e claros: “O que queremos alcançar?”.
Resultados facilmente atingíveis para garantir 100% de entrega. Solução: OKRs devem ser ambiciosos, com 60% a 80% de atingimento ideal.
Revê-los somente no final do ciclo. Solução: check-ins semanais ou quinzenais, acompanhar progresso e adaptar estratégias.
Tratar OKRs como cobrança ou avaliação. Solução: OKRs orientam aprendizado e foco; criar ambiente seguro para experimentar, errar e ajustar.
Líderes impõem OKRs sem participação das equipes. Solução: envolver os times na cocriação dos OKRs.
Aplicar OKRs complexos sem preparo. Solução: adaptar a implementação conforme o grau de maturidade da organização; treinamento e comunicação clara.
Adotar OKRs apenas porque outras empresas usam. Solução: compreender o propósito dos OKRs e sua conexão com a estratégia de negócio.
O mundo corporativo parece uma sopa de letrinhas e muita gente acha que OKR é a mesma coisa que KPI (e vice-versa). Mas as siglas têm aplicações distintas. Veja só:
De acordo com texto da CUBO, do Itaú, os KPIs são métricas quantificáveis, utilizadas para avaliar o desempenho de uma organização, departamento, processo ou indivíduo em relação aos seus objetivos e metas estratégicas.
O artigo da CUBO cita a entrevista da cofundadora e CEO da Workboard, Deidre Paknad, para o podcast McKinsey and Start-Ups, na qual ela explica que, diferente dos OKRs, os KPIs servem para dar um panorama sobre os negócios. “Eles nem sempre dizem o quanto estávamos tentando ganhar e raramente dizem quais são os mais importantes agora. Essa incapacidade de saber o que é mais importante neste momento é um enorme desgaste para as organizações”, comentou ela na ocasião.
Assim, os OKRs podem ser entendidos como uma forma de alinhar o que é mais importante no momento e depois repetir.
Saber o que cada coisa significa e qual seu papel, sua função dentro de uma organização é essencial para não cometer erros e para usufruir do melhor que aquela metodologia ou ferramenta tem a oferecer.
Para evitar os erros mais comuns com os OKRs, algumas soluções práticas podem ser adotadas.
O primeiro passo é investir em treinamento e formações para garantir que todos os profissionais envolvidos compreendam a metodologia OKRs e saibam como aplicá-la corretamente.
Outra iniciativa importante é a realização de check-ins regulares para acompanhar o progresso, identificar obstáculos e ajustar os OKRs conforme necessário. Para o sucesso da metodologia é preciso estar vigilante, atento e sempre por perto. Abandonar os OKRs é abandonar uma estratégia, uma ideia, uma mudança.
Além disso, o estabelecimento de um sistema de feedback contínuo e a celebração dos sucessos podem motivar as equipes e fortalecer a cultura de OKRs na organização.
Por fim, destacamos a importância de se aplicar corretamente a metodologia OKR nas empresas, e, para isso, convidamos gestores e líderes de equipes, executivos, profissionais de projetos e metodologias ágeis, profissionais de RH estratégico e business partners, startups e scale-ups a conhecerem o curso “Como potencializar a agilidade organizacional com OKRs” da Fundação Vanzolini.
Na formação, o aluno terá aulas que simulam o ambiente organizacional, para aprender na prática como aplicar o framework de metas OKR e promover uma mudança cultural nas empresas.
Acesse nosso site e aprofunde seus conhecimentos e aplique os OKRs com sucesso!
Para mais informações:
Fontes:
O que é OKR e como aplicar no seu negócio
Building a “digital operating rhythm” with OKR software
Mais do que adotar práticas de sustentabilidade no canteiro de obras, para garantir um empreendimento realmente sustentável é fundamental se atentar a critérios de sustentabilidade desde a etapa de concepção do projeto do edifício, através da especificação consciente de materiais, produtos e equipamentos no projeto.
No contexto do conjunto de referenciais da certificação AQUA-HQE™, os critérios de seleção e especificação consciente dos materiais, produtos e serviços têm um papel fundamental na qualidade e desempenho ambiental do empreendimento.
No referencial de certificação AQUA-HQE™ para Edifícios Residenciais em construção (versão 2024), a seleção de materiais é analisada à luz dos compromissos com o meio ambiente, o desempenho econômico e a qualidade de vida dos usuários. A escolha dos insumos deve considerar critérios como origem, durabilidade, manutenibilidade, reciclabilidade e impacto sobre a saúde do habitante ou usuário de uma edificação.
Este artigo explora como decisões baseadas no conceito chamado de “compras sustentáveis” podem contribuir para melhorar o desempenho e qualidade ambiental de uma edificação de acordo com requisitos da certificação.
Segundo dados do Balanço Energético Nacional (BRASIL, 2008), os edifícios brasileiros consomem cerca de 45% do total da energia elétrica produzida. Levando isso em conta, a construção civil deverá adotar práticas que possam amenizar esses impactos.
Entre as ações está a seleção mais criteriosa de materiais, produtos e equipamentos destinados à edificação a ser construída levando em consideração critérios de sustentabilidade.
Os insumos considerados sustentáveis na construção civil englobam uma vasta gama de opções, incluindo materiais reciclados e/ou recicláveis, materiais manejados de forma responsável, com certificação de qualidade comprovada etc.
Sendo assim, a conscientização no momento da escolha dos materiais representa um passo essencial (e talvez o mais importante) não apenas para o desenvolvimento de projetos e construções sustentáveis, mas também para incentivar que os próprios fabricantes adotem práticas mais responsáveis e alinhadas à sustentabilidade ao longo de seus processos produtivos.
Quando uma incorporadora e/ou construtora opta por seguir com critérios de seleção de insumos e materiais através de conceito de “compra sustentável” contribui com:
Em se tratando de economia, o uso de materiais com qualidade comprovada ou equipamentos que contenham etiquetas de avaliação de sua eficiência energética, por exemplo, resultam benefícios na fase de operação do edifício:
A certificação AQUA-HQE™ tem como missão orientar e incentivar a mudança da maneira de construir com base em práticas que levam em consideração a diminuição de impactos ao meio ambiente além de trazer melhor qualidade de vida às pessoas, tanto considerando o cenário do hoje quanto do amanhã.
Para tanto, a nova família de referenciais está estruturada em 20 categorias que orientam a avaliação em diferentes aspectos da sustentabilidade. O compromisso com a certificação está vinculado, dentre outras questões, ao atendimento de requisitos que abrangem práticas de compras sustentáveis, consideradas essenciais.
Quando um empreendimento deseja conquistar certificação AQUA-HQE™ para Edifícios Residenciais em construção (versão 2024), ele precisa levar em consideração critérios para seleção de materiais, equipamentos e mesmo serviços. Abaixo colocamos alguns exemplos, por categoria do referencial:
A adoção de práticas e critérios de seleção de materiais, produtos e serviços sustentáveis bem definidos e sua implementação eficaz é um passo fundamental para construtoras e incorporadoras que querem fazer a diferença no setor através da aplicação da certificação AQUA-HQE™.
Com o avanço das práticas sustentáveis no setor, é cada vez mais comum que profissionais e empresas busquem suporte e orientações. A premissa dos referenciais da certificação AQUA-HQE™ é justamente servir como guia nessa nova realidade.
Construtoras, incorporadoras, profissionais da construção civil, arquitetura e engenharia e pessoas envolvidas em projetos sustentáveis e certificações ambientais podem contar com a experiência em certificação de sistemas de gestão e sustentabilidade da Fundação Vanzolini.
Atuando como certificadora do conjunto de normas da certificação AQUA-HQE™, a Fundação Vanzolini conta com uma equipe multidisciplinar de especialistas, que possui o conhecimento técnico e a expertise necessária para avaliar e orientar as organizações em todas as etapas do processo de certificação.
Quer saber mais sobre o conjunto de referenciais que compõem a certificação AQUA-HQE?
Acesse < https://vanzolini.org.br/organizacoes/certificacoes/aqua-hqe/ > ou entre em contato e descubra como podemos auxiliar sua organização a alcançar seus objetivos de sustentabilidade.
Para mais informações sobre a certificação AQUA-HQE™:
seloaqua@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Setor comercial e de agendamento:
certific@vanzolini.org.br
(11) 9 6476-1498
(11) 3913-7100
Fontes:
Sustentabilidade é tendência no mercado imobiliário, aponta pesquisa
Unicamp desenvolve tecnologia para construções mais sustentáveis
Dentro do universo da metodologia Lean Seis Sigma, as ferramentas da qualidade são instrumentos fundamentais que permitem analisar dados, identificar problemas, implementar soluções e monitorar resultados de forma sistemática e eficaz.
As ferramentas de Lean Seis Sigma são conhecidas como a estrutura que fundamenta as tomadas de decisões baseadas em fatos, além de apresentar a base necessária para a melhoria contínua.
Para isso, no entanto, é essencial compreender o papel e a aplicação de cada ferramenta, e o curso Green Belt Lean Seis Sigma da Fundação Vanzolini oferece uma formação completa e prática nas metodologias Lean e Seis Sigma. O curso capacita os alunos a liderar projetos de melhoria contínua em suas organizações, utilizando as ferramentas da qualidade de forma eficaz.
Um profissional formado em Green Belt Lean Seis Sigma se torna capaz de diagnosticar a causa raiz dos problemas, propor soluções eficientes e garantir que as melhorias implementadas sejam sustentáveis a longo prazo.
Neste artigo, vamos abordar, em especial, as ferramentas Poka-Yoke e a Estatística Descritiva, destacando suas semelhanças e diferenças, indicando o caminho para o profissional que deseja se aprofundar nelas. Acompanhe!
Duas ferramentas importantes no universo da metodologia Lean Seis Sigma, a Poka-Yoke e Estatística Descritiva, não são a mesma coisa, embora ambas sejam usadas em contextos de qualidade e melhoria de processos. A seguir, vamos entender o que é cada uma delas e suas características:
Segundo a pesquisa “LEAN MANUFACTURING: estudo de caso da implementação de dispositivo Poka Yoke automático em máquina de corte industrial“, do Centro Universitário do Sul de Minas, “Poka Yoke é traduzido como detector de falhas ou erros. A ferramenta faz parte das inúmeras existentes dentro da metodologia ‘Lean Manufacturing’“.
Ainda de acordo com o artigo, o Poka Yoke atinge 100% de inspeção por meios físicos ou mecânicos, podendo ser de dois tipos:
a) Controle: a linha ou máquina é desativada quando detecta um problema ou a mesma descarta ou corrige o defeito;
b) Alerta: o sistema emite um sinal sonoro ou luminoso com o intuito de alertar o trabalhador de que algo está errado na operação ou no processo.
Ou seja, a Poka Yoke evita que um erro seja cometido, ou faz com que um erro seja facilmente identificado.
Um ramo da estatística que se dedica à coleta, organização, análise e interpretação de dados, com o objetivo de descrever e resumir as características de um conjunto de dados. A Estatística Descritiva permite compreender os dados, identificar padrões, tendências e tomar decisões informadas sobre os processos.
Aspecto | POKA-YOKE | ESTATÍSTICA DESCRITIVA |
---|---|---|
Objetivo | Prevenir ou eliminar erros no processo | Descrever e resumir dados coletados |
Foco | Ação prática e imediata no chão de fábrica ou serviço | Análise de dados e informações |
Origem | Lean Manufacturing / Sistema Toyota de Produção | Estatística matemática |
Aplicação | Mecânica, visual, sensorial, lógica | Tabelas, gráficos, médias, desvios, proporções etc. |
Exemplo | Uma peça que só encaixa de um jeito | Cálculo da média de defeitos em 1000 unidades |
Embora sejam diferentes em suas formas, as duas ferramentas se encontram quando o assunto é qualidade. É este o ponto de contato da Poka-Yoke com a Estatística Descritiva.
Assim,
Para sairmos do campo abstrato, das ideias, e mergulharmos em ações práticas da integração entre as ferramentas, compartilhamos dois exemplos capazes de ilustrar a potente sinergia entre Poka-Yoke e Estatísticas Descritiva.
Assim, podemos considerar o seguinte cenário:
Cenário: montagem de conectores elétricos.
Utilizando a Estatística Descritiva, os dados de defeitos são coletados e analisados, revelando uma taxa de 4,5%.
Um gabarito de montagem é implementado para garantir que os conectores sejam montados corretamente.
Após a implementação do Poka-Yoke, a taxa de defeitos é medida novamente, mostrando uma redução significativa para menos de 0,3%.
Na pesquisa citada anteriormente, a implementação de um dispositivo Poka Yoke automático no processo de extrusão de uma máquina de corte industrial reduziu a variabilidade do processo e os desperdícios gerados por problemas de comprimento fora do especificado.
Para o estudo, foram realizadas pesquisas em revistas científicas, além de ferramentas como diagrama de Causa e Efeito, Controle Estatístico de Processo (CEP) e Lean Manufacturing. Segundo os resultados finais, houve redução dos desperdícios identificados e da variabilidade do processo, assim como um aumento da capacidade da máquina e qualidade dos produtos.
Além disso, os “resultados geraram efeitos satisfatórios nos âmbitos econômicos, sociais e ambientais, uma vez que houve aumento da margem de lucro, redução de peças não conforme para descarte, eliminação de trabalhos humanos repetitivos e aumento da confiabilidade da empresa“.
Como vimos até aqui, as duas ferramentas têm a capacidade de atuar para uma busca constante de qualidade e excelência em processos e produtos.
Dessa forma, quando Poka-Yoke e Estatística Descritiva trabalham juntas, o resultado é um valioso ciclo de melhoria contínua.
Esse ciclo – fundamental para uma empresa se manter sustentável e bem colocada no mercado – é composto por etapas, que envolvem uma sequência integrada das duas ferramentas. Veja só:
A Fundação Vanzolini conta com o curso “Green Belt Lean Seis Sigma”, que ensina o profissional a usar as duas ferramentas de forma integrada para melhoria de processos.
Com a formação, o aluno aprofunda seus conhecimentos nas metodologias Lean e Seis Sigma e aprende a conduzir processos de melhoria na gestão da qualidade.
Importante destacar que a Fundação Vanzolini faz parte do Council for Six Sigma Certification (CSSC), que define padrões internacionais para programas de treinamento e certificação em Seis Sigma.
Ou seja, o profissional sai especialista, capacitado e chancelado com selo internacional.
O curso conta com os seguintes temas:
Então, se você deseja aprender a aplicar as ferramentas Poka-Yoke e Estatística Descritiva e transformar os processos da sua organização, conheça o curso “Green Belt Lean Seis Sigma”, da Fundação Vanzolini, e dê esse importante passo na carreira!
Para mais informações sobre os cursos:
Fontes:
Descriptive Statistics: Definition, Overview, Types, and Examples
A educação é a base de tudo e, para uma estrutura sólida, que permita voos altos, a excelência e a melhoria contínua são imperativos.
Nesse sentido, as instituições de ensino podem contar com as normas da International Organization for Standardization (ISO), que chegam como ferramentas cruciais para a padronização e otimização de processos.
No setor educacional, especificamente, a aplicação dessas normas representa um diferencial competitivo e um compromisso com a excelência no ensino-aprendizagem.
Neste artigo, vamos apresentar as certificações ISO 9001 e ISO 21001, destacando seus benefícios e suas aplicações no universo das instituições de ensino, além de focar na transição estratégica da ISO 9001 para a ISO 21001.
Vamos entender porque essa migração, além de benéfica, é algo fundamental para as instituições que buscam aprimorar seus sistemas de gestão da qualidade, focando especificamente nas particularidades do processo educacional e na satisfação dos alunos.
Prontos?
A certificação ISO 9001 é uma das mais conhecidas e reconhecidas normas voltadas à qualidade.
Ela tem o objetivo de promover a melhoria dos processos de uma organização, por meio da aplicação de requisitos de planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores.
A ISO 9001 atesta a conformidade dos Sistemas de Gestão da Qualidade, com foco em melhorar o desempenho das empresas nas seguintes áreas:
No Brasil, a ISO 9001 teve um impacto significativo desde suas primeiras adoções. Empresas pioneiras, como a Fundação Vanzolini e a Cimento Serrana, foram algumas das primeiras a implementar e obter a certificação, demonstrando o compromisso com a qualidade e a gestão eficiente.
No caso das instituições de ensino, a implementação da ISO 9001 oferece uma série de benefícios tangíveis. Entre eles, podemos destacar:
No entanto, apesar de seus concretos benefícios, a ISO 9001 possui algumas limitações quando aplicada diretamente ao contexto específico da educação.
Isso porque, sua natureza genérica, desenvolvida para ser aplicável a qualquer tipo de organização, pode não contemplar as particularidades e os desafios únicos do ambiente educacional, como o foco na aprendizagem, as necessidades dos alunos como “beneficiários” e as complexidades das relações pedagógicas.
É justamente nesse cenário que a ISO 21001 se destaca como uma solução mais direcionada e completa para garantir a qualidade educacional.
De acordo com artigo da revista Estratégias e Soluções (E&S), em maio de 2018 a ISO publicou uma nova norma, que foi traduzida e publicada no Brasil como NBR ISO 21001:2020, especificamente elaborada para a aplicação de um sistema de gestão de qualidade em organizações educacionais, adotando para isso um vocabulário específico da educação.
A ISO 21001 surge, então, da necessidade de uma estrutura normativa capaz de abordar as especificidades e os desafios do setor educacional, indo além do que a ISO 9001 genérica poderia oferecer.
Dessa forma, os principais objetivos da ISO 21001 são:
Ainda, segundo o artigo “ISO 21001: a compreensão de gestores escolares sobre sistemas de gestão da qualidade em organizações educacionais”, o objetivo da gestão escolar é promover a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos, e é sobre esse objetivo que se deve garantir a qualidade.
“A gestão de qualidade pode ser utilizada pelas organizações como uma estratégia competitiva para a conquista de mercados. Além disso, a adoção da ISO 21001 ajuda as organizações educacionais a entregar serviços com maior qualidade, ao incentivar o investimento na melhoria de seus processos”, destaca o estudo.
Sendo assim, podemos entender que os diferenciais da ISO 21001 em relação a outras normas de gestão estão em seu foco exclusivo no processo educacional. Ou seja, ela não apenas padroniza os processos, mas os alinha diretamente com os resultados de aprendizagem esperados.
A norma aborda temas como o ambiente de aprendizagem, as necessidades específicas dos alunos, a gestão de recursos didáticos e tecnológicos, a avaliação do desempenho dos alunos e a formação continuada dos educadores.
Importante ressaltar também que a ISO 21001 se destaca por sua abordagem inclusiva, garantindo que as instituições atendam às necessidades de todos os alunos, incluindo aqueles com necessidades especiais.
Ainda que as duas normas busquem a excelência na gestão, a ISO 9001 e a ISO 21001 apresentam diferenças fundamentais, que as tornam mais ou menos adequadas para o contexto educacional. A tabela a seguir destaca as principais diferenças entre elas:
Ainda que as duas normas busquem a excelência na gestão, a ISO 9001 e a ISO 21001 apresentam diferenças fundamentais, que as tornam mais ou menos adequadas para o contexto educacional. A tabela a seguir destaca as principais diferenças entre elas:Ainda que as duas normas busquem a excelência na gestão, a ISO 9001 e a ISO 21001 apresentam diferenças fundamentais, que as tornam mais ou menos adequadas para o contexto educacional. A tabela a seguir destaca as principais diferenças entre elas:
Característica | ISO 9001 | ISO 21001 | |
---|---|---|---|
Escopo da Gestão |
|
Específico para organizações educacionais, abrangendo todos os níveis e tipos de ensino. | |
Foco do Cliente/Usuário Final |
|
“Aluno” e “Beneficiário” (com foco direto nas necessidades de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes). | |
Indicadores de Desempenho | Focados na qualidade do produto/serviço e na satisfação do cliente (de forma geral) | Focados nos resultados de aprendizagem, no engajamento dos alunos, na eficácia dos métodos pedagógicos e na satisfação dos beneficiários | |
Inclusão e Acessibilidade | Abordada de forma mais genérica, sem requisitos específicos para necessidades educacionais especiais. | Requisitos específicos para garantir a inclusão e acessibilidade a todos os alunos, independentemente de suas condições ou necessidades | |
Contexto |
|
Aplicação exclusiva em organizações que fornecem produtos e serviços educacionais. | |
Terminologia | Utiliza termos genéricos aplicáveis a negócios. | Utiliza terminologia específica do setor educacional (ex: “educador”, “ambiente de aprendizagem”, “currículo”) |
Em suma, enquanto a ISO 9001 oferece uma base sólida para a gestão da qualidade, a ISO 21001 tem o poder de aprimorar e personalizar essa base para as exigências singulares do setor educacional, colocando o aluno, suas famílias e os educadores no centro de suas preocupações e processos.
Mais do que uma mudança de certificação, a migração da ISO 9001 para a ISO 21001 representa uma evolução estratégica das instituições de ensino, que exige um planejamento cuidadoso e o engajamento de todos. O processo envolve diversas etapas, como:
O primeiro passo é realizar uma avaliação aprofundada do SGQ existente, baseado na ISO 9001, para identificar as lacunas (gaps) entre os processos atuais e os requisitos da ISO 21001. Essa análise detalhada revelará quais áreas precisam ser ajustadas, quais novos procedimentos devem ser implementados e onde a cultura institucional precisa ser alinhada.
É fundamental identificar os pontos fortes já existentes na gestão da qualidade e como eles podem ser aproveitados para a nova certificação.
A ISO 21001 exige uma mentalidade voltada para o aluno e para a aprendizagem. Isso significa que a cultura da instituição precisa ser revisada e, se necessário, adaptada para abraçar os princípios da norma, como o foco na melhoria contínua da experiência educacional e na satisfação dos beneficiários. É um processo de mudança que envolve a liderança e todos os níveis da organização.
Para que a transição seja feita de forma eficiente e estruturada, é preciso capacitar todas as equipes, desde a liderança até os colaboradores operacionais, sobre os princípios, requisitos e benefícios da ISO 21001. Isso inclui a compreensão de conceitos como gestão de riscos, melhoria contínua, foco no aluno e nas partes interessadas.
Além disso, deve-se envolver ativamente pais, alunos, fornecedores, parceiros e a comunidade em geral. Informar sobre os objetivos da ISO 21001 e como ela contribuirá para aprimorar a qualidade do ensino e a experiência educacional. A comunicação transparente e a criação de canais de feedback são essenciais para garantir o engajamento e a percepção de valor.
A ISO 21001 exige uma reavaliação profunda dos processos existentes, com uma ênfase renovada na experiência de aprendizagem e nos resultados educacionais. Isso implica em identificar e documentar todos os processos educacionais, desde a matrícula e o planejamento pedagógico até a avaliação da aprendizagem e o suporte ao aluno.
As auditorias internas e externas são ferramentas vitais para a validação da conformidade e a busca pela melhoria contínua. Para esses processos, escolher uma certificadora credenciada e com experiência comprovada em instituições de ensino é fundamental.
O suporte de uma certificadora vai além da auditoria, oferecendo insights valiosos e orientações para a melhoria contínua.
Ao seguir esses passos de forma sistemática e comprometida, as instituições de ensino alcançam patamares que garantem a certificação ISO 21001, e, o mais importante, elevam a qualidade de seus serviços educacionais, fortalecendo sua reputação e impactando positivamente a vida de seus alunos e da comunidade.
De acordo com o anexo B.1.3 da norma ISO 21001, a adoção de um sistema de gestão para organizações educacionais (SGOE) traz benefícios importantes, como:
A Fundação Vanzolini é referência em certificações ISO no Brasil e oferece suporte especializado para as instituições de ensino que desejam conquistar a ISO 9001 ou fazer o processo de transição para a ISO 21001.
A Fundação Vanzolini está comprometida com o desenvolvimento sustentável do país e conta com mais de 400 auditores e especialistas no Brasil, América do Sul, Europa e Ásia. Seu portfólio possui mais de 70 normas de certificação nacional e internacional.
Então, se você é gestor, diretor, coordenador de uma instituição de ensino ou um profissional da qualidade e deseja saber mais sobre a ISO 21001, consulte os especialistas da Fundação Vanzolini para orientação sobre certificação.
Para mais informações:
certific@vanzolini.org.br
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Agendamento e Planejamento
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Comercial
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Fontes: