Quem se sente bem produz mais e melhor. O bem-estar psicossocial dos colaboradores está diretamente ligado à produtividade, à inovação e à retenção de talentos. Por isso, nas empresas mais modernas, a saúde mental deixou de ser um tabu para se tornar um pilar estratégico.
Nesse contexto, a ISO 45003 surge como um farol, capaz de oferecer direções e diretrizes claras e eficazes, para que as organizações cumpram com suas responsabilidades sociais e também colham os frutos de um ambiente de trabalho seguro, saudável e sustentável.
Para contribuir com a promoção da saúde mental nas empresas, a Fundação Vanzolini oferece o curso Diretrizes para gestão de riscos psicossociais – ISO 45003, elaborado para desvendar os meandros dessa norma essencial e capacitar gestores de forma prática e atualizada.
Acompanhe o artigo, entenda o que é a norma e como a formação contribui para uma transformação no cuidado do bem-estar psicossocial dos colaboradores.
De acordo com a ISO.org, a ISO 45003 trata da Gestão da saúde e segurança ocupacional – Saúde e segurança psicológica no trabalho – e fornece diretrizes para a gestão de riscos psicossociais, orientações sobre a gestão de riscos psicológicos à saúde e segurança dentro de um sistema de gestão da saúde e segurança ocupacional.
Dessa forma, a norma aborda as diversas questões que podem impactar a saúde psicológica do colaborador, incluindo a comunicação ineficaz, pressão excessiva, liderança e cultura organizacional deficientes.
Publicada em 2021, a ISO 45003 representa um avanço significativo na compreensão e gestão da saúde e segurança ocupacional (SSO), sendo um complemento importante à ISO 45001, que estabelece os requisitos para um sistema de gestão de SSO robusto.
Assim, enquanto a ISO 45001 foca em riscos físicos, a ISO 45003 expande essa visão para incluir os riscos psicossociais, reconhecendo a saúde mental como um componente indissociável da segurança e bem-estar no trabalho.
A ISO 45003 abrange aspectos como:
As diretrizes da ISO 45003 vão ao encontro das tendências de mercado e das exigências de auditorias, que têm priorizado, cada vez mais, a responsabilidade social corporativa. Portanto, a conformidade com a ISO 45003 tem sua importância nas organizações tanto por uma questão de ética, quanto por contribuir para uma vantagem competitiva.
Empresas que demonstram compromisso com a saúde mental de seus profissionais não só melhoram seu clima organizacional e desempenho, como também fortalecem sua reputação e atração de talentos.
Em suma, podemos dizer que o objetivo principal da norma é promover a melhoria contínua na qualidade dos cuidados à saúde, com foco em:
Segundo dados do Ministério da Previdência Social, obtidos com exclusividade pelo G1, em 2024, foram quase meio milhão de afastamentos por saúde mental, o maior número em pelo menos dez anos no Brasil.
No último ano, os transtornos mentais atingiram uma situação incapacitante nunca antes vivenciada. Na comparação com 2023, as 472.328 licenças médicas concedidas representam um aumento de 68%.
Em outro levantamento, este da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), os dados mostram que, em 2023, aproximadamente 30% dos trabalhadores brasileiros sofreram com a síndrome de burnout, colocando o país na segunda posição do ranking mundial.
Os dados sobre saúde mental são alarmantes e trazem à tona uma realidade cada vez mais comum nos espaços organizacionais, chamando atenção para os riscos psicossociais.
Multifacetados, esses disparadores de mal-estar emocional podem surgir de diversas fontes, impactando significativamente a saúde e o desempenho dos colaboradores.
Alguns exemplos de riscos psicossociais são:
A exposição contínua a esses fatores pode levar a uma série de consequências negativas, tanto para o indivíduo quanto para a organização.
Entre as consequências mais preocupantes estão os afastamentos por transtornos mentais, o aumento de processos trabalhistas relacionados a assédio e estresse ocupacional, e uma notável queda no desempenho geral da equipe, culminando em prejuízos financeiros e reputacionais.
Ainda na reportagem publicada no G1, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não informou quanto de sua verba foi revertida em assistência à saúde mental. Mas esclareceu que as pessoas passaram, em média, três meses afastadas, recebendo cerca de R$ 1,9 mil por mês. Considerando esses valores, o impacto pode ter chegado a até quase R$ 3 bilhões em 2024.
Compreender as causas e os impactos desses riscos é o primeiro passo para desenvolver estratégias eficazes de prevenção e mitigação.
O curso da Fundação Vanzolini foi desenhado para atender às necessidades de diversos perfis profissionais e organizações, oferecendo conhecimento prático e atualizado, além de benefícios tangíveis para todos os envolvidos no cuidado e na promoção da saúde mental.
Veja só:
No caso das empresas, ao investir neste curso, os benefícios podem ser expandidos, contribuindo para: melhoria do clima organizacional; aumento da produtividade e do engajamento dos colaboradores; redução nos afastamentos por transtornos mentais; valorização da reputação da empresa como empregadora responsável e a consequente retenção de talentos.
Por que escolher o curso Diretrizes para Gestão de Riscos Psicossociais (ISO 45003:2021) da Fundação Vanzolini? Com sua vasta experiência e reconhecimento no mercado, a instituição oferece um curso que se destaca pela sua excelência e aplicabilidade. Confira a seguir os diferenciais exclusivos e pontos fortes do curso:
Ao integrar o curso Diretrizes para Gestão de Riscos Psicossociais (ISO 45003:2021) da Vanzolini, o profissional faz um investimento estratégico em sua carreira. A partir da formação, ele poderá conquistar mais reconhecimento e ser um agente da mudança.
Então, não espere mais e inscreva-se para transformar a saúde mental no trabalho!
Garanta sua vaga no curso “Diretrizes para Gestão de Riscos Psicossociais (ISO 45003:2021)” da Fundação Vanzolini. O futuro do bem-estar no trabalho começa com você!
Para mais informações:
Fontes:
Mental health in the workplace
Do burnout ao bem-estar: o caminho começa no cuidado
Crise de saúde mental: Brasil tem maior número de afastamentos por ansiedade e depressão em 10 anos
Brasileiros querem que empresas ofereçam cuidados com a saúde mental, diz pesquisa
As transformações globais vêm impulsionando uma mudança significativa nos negócios. Nesse cenário, uma visão mais abrangente e sustentável tem ganhado cada vez mais espaço nas organizações. Com isso, as práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança) nas empresas deixaram de ser um diferencial e passaram a ser essenciais.
Para mensurar essas ações, os indicadores ESG, surgem como ferramentas estratégicas para apontar metas e resultados financeiros e também para avaliar a competitividade e a resiliência das empresas no longo prazo.
Preparamos este artigo para desmistificar o papel desses indicadores, demonstrando como eles transcendem a mera conformidade, influenciando diretamente na atração de investimentos, na reputação institucional, na gestão de riscos e na longevidade empresarial. Acompanhe!
Mudanças climáticas, eventos extremos, escassez de recursos naturais. O mundo clama por mudanças na forma de viver, produzir, consumir e trabalhar. E os esforços devem partir de todas as esferas da sociedade, sobretudo dos governos e organizações.
As exigências cada vez maiores por sistemas sustentáveis têm feito com que a ESG deixe de ser uma tendência, um diferencial de uma marca, para se tornar uma necessidade estratégica das empresas.
Os negócios estão se dando conta de que o sucesso sustentável vai além da responsabilidade socioambiental, é também uma forma de estar preparado para as crises mundiais.
Assim, as empresas estão reconhecendo que a adoção de estratégias sustentáveis não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas de retornos e benefícios econômicos associados a essas práticas.
De acordo com dados da B3, a Bolsa de Valores brasileira, a adoção de práticas ESG entre as empresas listadas tem experimentado um crescimento notável. Em 2021, aproximadamente 30% das empresas listadas já haviam incorporado algum aspecto de ESG em suas operações. Esse número saltou para mais de 70% até o final de 2023. Para 2024, a projeção era de mais de 90%.
Além disso, um estudo realizado pela McKinsey & Company demonstrou uma correlação positiva entre práticas ESG robustas e desempenho financeiro.
Segundo o artigo que cita a pesquisa, publicado na Plataforma RH, “empresas que adotam medidas sólidas de governança, promovem a diversidade e inclusão, e implementam estratégias ambientalmente sustentáveis, frequentemente superam seus concorrentes em termos de rentabilidade a longo prazo”.
A tendência das empresas é também reflexo de uma tendência do mercado. Uma pesquisa, realizada pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, divulgada em setembro de 2024, revelou que 19% dos consumidores brasileiros consideram as práticas de ESG como um dos três principais pilares para a boa reputação de uma marca. A pesquisa aponta que o contrário, ou seja, a ausência de práticas ESG é o fator mais impactante para uma avaliação negativa das empresas (26% dos entrevistados).
Diante desse cenário, as organizações podem contar com indicadores ESG para que sua atuação sustentável possa ser medida, analisada, avaliada e aperfeiçoada.
Os indicadores ESG são métricas que avaliam o desempenho de uma empresa em três pilares fundamentais. Veja qual o foco de cada um:
E – Quanto a empresa impacta o meio ambiente?
S – Como a empresa impacta a comunidade?
G – Como a empresa impacta as pessoas?
Como sua empresa responde a essas perguntas?
Além disso, uma estratégia de ESG completa observa, além dos impactos que a empresa gera sobre o seu entorno (meio ambiente, sociedade e economia), também quais os impactos que o contexto gera sobre a empresa e também o quanto as problemáticas ambientais e sociais são capazes de impactar o desempenho econômico da empresa, sua estratégia e seu relacionamento com a comunidade.
Segundo a pesquisa Avanços e Desafios: A Maturidade ESG nas Empresas Brasileiras 2024”, realizada pela Nexus em parceria com a Beon ESG, 51% das empresas brasileiras têm estratégias de sustentabilidade. O volume representa um crescimento de 14 pontos em relação a 2021.
Outro dado relevante é a alta de 10 pontos percentuais da existência de estrutura ESG nas empresas, de 29% para 39% no mesmo período de comparação.
Mas é importante entender que essa ascensão da ESG não é um fenômeno isolado, mas sim o reflexo de mudanças profundas no mercado e na sociedade:
Cada vez mais, os investidores buscam empresas com práticas ESG sólidas, enxergando nelas um menor risco e um maior potencial de valorização a longo prazo.
Dados do Estudo Global do Consumidor da IBM: Ações de Sustentabilidade Podem Falar Mais Alto que a Intenção mostram que 49% dos consumidores pagaram mais caro por produtos classificados como sustentáveis nos últimos 12 meses, enquanto 59% dos consumidores já estão dispostos a boicotar as marcas que não agirem em relação às mudanças climáticas.
Uma falha em qualquer um dos pilares ESG pode acarretar em sérios danos à reputação da empresa, resultando em perda de clientes, desvalorização de ações e dificuldades em atrair e reter talentos. Por outro lado, um forte desempenho ESG fortalece a marca, construindo confiança e lealdade.
O mercado global está cada vez mais impulsionado por pressões regulatórias, que exigem maior transparência e responsabilidade das empresas. Além disso, as cadeias de valor sustentáveis estão se tornando um pré-requisito, com empresas cobrando de seus fornecedores o alinhamento com os princípios ESG. A não adaptação a essas tendências pode significar a perda de competitividade, perda de talentos e a exclusão de mercados importantes.
Para finalizar, é importante entender que os indicadores ESG transcenderam a esfera do discurso e da propaganda bonita e se consolidaram como pilares essenciais da estratégia das empresas modernas.A capacidade de medir, gerenciar e evoluir continuamente com base nesses indicadores é o que distingue as empresas preparadas para o futuro.
O ESG não é um modismo passageiro, mas sim um posicionamento e uma ação essenciais de médio e longo prazo, que garantem não apenas a sustentabilidade financeira, mas também o impacto positivo no planeta e na sociedade.
Portanto, empresas que abraçam o ESG com seriedade estão construindo um legado de valor, resiliência e inovação.
Se você é CEO, gestor de sustentabilidade, riscos e compliance, profissional envolvido em relatórios ESG, due diligence e estratégias de impacto ou especialista, que atua com ESG, B Corp, certificações e inovação social, e quer desenvolver uma estratégia ESG robusta e mensurável que impulsione a competitividade e a longevidade da sua empresa, conheça os cursos da Fundação Vanzolini.
As formações são focadas em impacto e sustentabilidade, além de transformar visão em resultados concretos.
Veja a seguir quais são eles e se aprofunde no tema:
Você pode também acessar o episódio do VanzoliniCast “ESG Descomplicado: da teoria à implementação”, no YouTube, com especialistas da Fundação Vanzolini.
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Fontes:
Maturidade ESG avança nas empresas brasileiras e 51% têm estratégia de sustentabilidade
IBM Global Consumer Study: Sustainability Actions Can Speak Louder Than Intent
2024: O ano do ESG no Brasil em 5 pontos
Consultoria em sustentabilidade: definindo a ‘década da ação’
ESG transforma reputação e marcas no mercado global
ESG: como a Sustentabilidade e a Governança moldam a reputação das empresas
A educação é a base de tudo e, para uma estrutura sólida, que permita voos altos, a excelência e a melhoria contínua são imperativos.
Nesse sentido, as instituições de ensino podem contar com as normas da International Organization for Standardization (ISO), que chegam como ferramentas cruciais para a padronização e otimização de processos.
No setor educacional, especificamente, a aplicação dessas normas representa um diferencial competitivo e um compromisso com a excelência no ensino-aprendizagem.
Neste artigo, vamos apresentar as certificações ISO 9001 e ISO 21001, destacando seus benefícios e suas aplicações no universo das instituições de ensino, além de focar na transição estratégica da ISO 9001 para a ISO 21001.
Vamos entender porque essa migração, além de benéfica, é algo fundamental para as instituições que buscam aprimorar seus sistemas de gestão da qualidade, focando especificamente nas particularidades do processo educacional e na satisfação dos alunos.
Prontos?
A certificação ISO 9001 é uma das mais conhecidas e reconhecidas normas voltadas à qualidade.
Ela tem o objetivo de promover a melhoria dos processos de uma organização, por meio da aplicação de requisitos de planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores.
A ISO 9001 atesta a conformidade dos Sistemas de Gestão da Qualidade, com foco em melhorar o desempenho das empresas nas seguintes áreas:
No Brasil, a ISO 9001 teve um impacto significativo desde suas primeiras adoções. Empresas pioneiras, como a Fundação Vanzolini e a Cimento Serrana, foram algumas das primeiras a implementar e obter a certificação, demonstrando o compromisso com a qualidade e a gestão eficiente.
No caso das instituições de ensino, a implementação da ISO 9001 oferece uma série de benefícios tangíveis. Entre eles, podemos destacar:
No entanto, apesar de seus concretos benefícios, a ISO 9001 possui algumas limitações quando aplicada diretamente ao contexto específico da educação.
Isso porque, sua natureza genérica, desenvolvida para ser aplicável a qualquer tipo de organização, pode não contemplar as particularidades e os desafios únicos do ambiente educacional, como o foco na aprendizagem, as necessidades dos alunos como “beneficiários” e as complexidades das relações pedagógicas.
É justamente nesse cenário que a ISO 21001 se destaca como uma solução mais direcionada e completa para garantir a qualidade educacional.
De acordo com artigo da revista Estratégias e Soluções (E&S), em maio de 2018 a ISO publicou uma nova norma, que foi traduzida e publicada no Brasil como NBR ISO 21001:2020, especificamente elaborada para a aplicação de um sistema de gestão de qualidade em organizações educacionais, adotando para isso um vocabulário específico da educação.
A ISO 21001 surge, então, da necessidade de uma estrutura normativa capaz de abordar as especificidades e os desafios do setor educacional, indo além do que a ISO 9001 genérica poderia oferecer.
Dessa forma, os principais objetivos da ISO 21001 são:
Ainda, segundo o artigo “ISO 21001: a compreensão de gestores escolares sobre sistemas de gestão da qualidade em organizações educacionais”, o objetivo da gestão escolar é promover a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos, e é sobre esse objetivo que se deve garantir a qualidade.
“A gestão de qualidade pode ser utilizada pelas organizações como uma estratégia competitiva para a conquista de mercados. Além disso, a adoção da ISO 21001 ajuda as organizações educacionais a entregar serviços com maior qualidade, ao incentivar o investimento na melhoria de seus processos”, destaca o estudo.
Sendo assim, podemos entender que os diferenciais da ISO 21001 em relação a outras normas de gestão estão em seu foco exclusivo no processo educacional. Ou seja, ela não apenas padroniza os processos, mas os alinha diretamente com os resultados de aprendizagem esperados.
A norma aborda temas como o ambiente de aprendizagem, as necessidades específicas dos alunos, a gestão de recursos didáticos e tecnológicos, a avaliação do desempenho dos alunos e a formação continuada dos educadores.
Importante ressaltar também que a ISO 21001 se destaca por sua abordagem inclusiva, garantindo que as instituições atendam às necessidades de todos os alunos, incluindo aqueles com necessidades especiais.
Ainda que as duas normas busquem a excelência na gestão, a ISO 9001 e a ISO 21001 apresentam diferenças fundamentais, que as tornam mais ou menos adequadas para o contexto educacional. A tabela a seguir destaca as principais diferenças entre elas:
Ainda que as duas normas busquem a excelência na gestão, a ISO 9001 e a ISO 21001 apresentam diferenças fundamentais, que as tornam mais ou menos adequadas para o contexto educacional. A tabela a seguir destaca as principais diferenças entre elas:Ainda que as duas normas busquem a excelência na gestão, a ISO 9001 e a ISO 21001 apresentam diferenças fundamentais, que as tornam mais ou menos adequadas para o contexto educacional. A tabela a seguir destaca as principais diferenças entre elas:
Característica | ISO 9001 | ISO 21001 | |
---|---|---|---|
Escopo da Gestão |
|
Específico para organizações educacionais, abrangendo todos os níveis e tipos de ensino. | |
Foco do Cliente/Usuário Final |
|
“Aluno” e “Beneficiário” (com foco direto nas necessidades de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes). | |
Indicadores de Desempenho | Focados na qualidade do produto/serviço e na satisfação do cliente (de forma geral) | Focados nos resultados de aprendizagem, no engajamento dos alunos, na eficácia dos métodos pedagógicos e na satisfação dos beneficiários | |
Inclusão e Acessibilidade | Abordada de forma mais genérica, sem requisitos específicos para necessidades educacionais especiais. | Requisitos específicos para garantir a inclusão e acessibilidade a todos os alunos, independentemente de suas condições ou necessidades | |
Contexto |
|
Aplicação exclusiva em organizações que fornecem produtos e serviços educacionais. | |
Terminologia | Utiliza termos genéricos aplicáveis a negócios. | Utiliza terminologia específica do setor educacional (ex: “educador”, “ambiente de aprendizagem”, “currículo”) |
Em suma, enquanto a ISO 9001 oferece uma base sólida para a gestão da qualidade, a ISO 21001 tem o poder de aprimorar e personalizar essa base para as exigências singulares do setor educacional, colocando o aluno, suas famílias e os educadores no centro de suas preocupações e processos.
Mais do que uma mudança de certificação, a migração da ISO 9001 para a ISO 21001 representa uma evolução estratégica das instituições de ensino, que exige um planejamento cuidadoso e o engajamento de todos. O processo envolve diversas etapas, como:
O primeiro passo é realizar uma avaliação aprofundada do SGQ existente, baseado na ISO 9001, para identificar as lacunas (gaps) entre os processos atuais e os requisitos da ISO 21001. Essa análise detalhada revelará quais áreas precisam ser ajustadas, quais novos procedimentos devem ser implementados e onde a cultura institucional precisa ser alinhada.
É fundamental identificar os pontos fortes já existentes na gestão da qualidade e como eles podem ser aproveitados para a nova certificação.
A ISO 21001 exige uma mentalidade voltada para o aluno e para a aprendizagem. Isso significa que a cultura da instituição precisa ser revisada e, se necessário, adaptada para abraçar os princípios da norma, como o foco na melhoria contínua da experiência educacional e na satisfação dos beneficiários. É um processo de mudança que envolve a liderança e todos os níveis da organização.
Para que a transição seja feita de forma eficiente e estruturada, é preciso capacitar todas as equipes, desde a liderança até os colaboradores operacionais, sobre os princípios, requisitos e benefícios da ISO 21001. Isso inclui a compreensão de conceitos como gestão de riscos, melhoria contínua, foco no aluno e nas partes interessadas.
Além disso, deve-se envolver ativamente pais, alunos, fornecedores, parceiros e a comunidade em geral. Informar sobre os objetivos da ISO 21001 e como ela contribuirá para aprimorar a qualidade do ensino e a experiência educacional. A comunicação transparente e a criação de canais de feedback são essenciais para garantir o engajamento e a percepção de valor.
A ISO 21001 exige uma reavaliação profunda dos processos existentes, com uma ênfase renovada na experiência de aprendizagem e nos resultados educacionais. Isso implica em identificar e documentar todos os processos educacionais, desde a matrícula e o planejamento pedagógico até a avaliação da aprendizagem e o suporte ao aluno.
As auditorias internas e externas são ferramentas vitais para a validação da conformidade e a busca pela melhoria contínua. Para esses processos, escolher uma certificadora credenciada e com experiência comprovada em instituições de ensino é fundamental.
O suporte de uma certificadora vai além da auditoria, oferecendo insights valiosos e orientações para a melhoria contínua.
Ao seguir esses passos de forma sistemática e comprometida, as instituições de ensino alcançam patamares que garantem a certificação ISO 21001, e, o mais importante, elevam a qualidade de seus serviços educacionais, fortalecendo sua reputação e impactando positivamente a vida de seus alunos e da comunidade.
De acordo com o anexo B.1.3 da norma ISO 21001, a adoção de um sistema de gestão para organizações educacionais (SGOE) traz benefícios importantes, como:
A Fundação Vanzolini é referência em certificações ISO no Brasil e oferece suporte especializado para as instituições de ensino que desejam conquistar a ISO 9001 ou fazer o processo de transição para a ISO 21001.
A Fundação Vanzolini está comprometida com o desenvolvimento sustentável do país e conta com mais de 400 auditores e especialistas no Brasil, América do Sul, Europa e Ásia. Seu portfólio possui mais de 70 normas de certificação nacional e internacional.
Então, se você é gestor, diretor, coordenador de uma instituição de ensino ou um profissional da qualidade e deseja saber mais sobre a ISO 21001, consulte os especialistas da Fundação Vanzolini para orientação sobre certificação.
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Fontes:
Globalização, avanço tecnológico exponencial e novas demandas dos consumidores têm provocado mudanças constantes nos cenários organizacionais e com uma velocidade nunca antes experimentada.
Está tudo tão diferente e as empresas que não internalizam a inovação como um pilar estratégico correm o risco de ficar obsoletas, perdendo relevância e competitividade em um ambiente de transformações a cada piscar de olhos.
Dessa forma, a Gestão da Inovação e uma Gestão Ágil se tornam essenciais para antecipar tendências, adaptar modelos de negócio e implementar soluções criativas – verdadeiros pilares para sustentabilidade e o crescimento a longo prazo nessa nova era.
Para isso, é preciso contar com profissionais capacitados, e um dos caminhos é a formação executiva (online e híbrida), capaz de preparar pessoas para as mudanças.
Acompanhe nosso artigo e veja como se tornar um profissional especializado em gestão da inovação e gestão ágil.
Inovação e agilidade formam a dupla de sucesso da gestão moderna, que transcende as abordagens tradicionais e é capaz de liderar de acordo com o contexto e demandas atuais.
A Gestão da Inovação pode ser definida como o conjunto de processos e estratégias que visam fomentar a cultura da criatividade, identificar oportunidades, desenvolver novas ideias e implementar soluções que gerem valor para a organização.
Dados de um estudo da Universidade de Oxford, em parceria com a empresa de telecomunicações BT, revelaram que trabalhadores felizes são 13% mais produtivos. Segundo o levantamento, que acompanhou os funcionários da BT por seis meses, colaboradores mais felizes trabalham mais rápido, realizam mais chamadas e convertem mais vendas.
O resultado do estudo é um indicativo importante da relação entre aumento da produtividade e inovação.
Por outro lado, a Gestão Ágil preconiza a flexibilidade, a adaptabilidade e a resposta rápida às mudanças.
Por meio de metodologias iterativas e tecnologias disruptivas, busca otimizar processos, promover a colaboração multidisciplinar e entregar valor de forma contínua, com ciclos de feedback curtos, que permitem ajustes rápidos de rota.
A pesquisa global “How Possible Happens”, realizada pela Infor, com a participação de 3,6 mil organizações em 15 países, mostra que 74% das companhias esperam aumentar sua produtividade em mais de 20% nos próximos três a cinco anos.
Esse mesmo levantamento identificou quatro pilares que sustentam empresas de alta performance:
Sendo assim, a sinergia entre as duas abordagens – Gestão da Inovação e Gestão Ágil – é a chave-mestra para que as organizações não apenas inovem, mas também implementem essas inovações de maneira eficiente, estratégica e alinhada às demandas do mercado.
Com isso, o impacto direto dessas abordagens nos resultados organizacionais se manifesta em maior eficiência operacional, redução de custos, aumento da receita por meio de novos produtos e serviços, melhoria da satisfação do cliente e fortalecimento da marca como referência em inovação.
O mundo não está para amadores e no quesito organizacional menos ainda. Diante do cenário empresarial atual – de dinamismo, tecnologias a mil e mudanças num piscar de olhos -, líderes e organizações enfrentam uma série de desafios complexos e interconectados.
Entre eles, podemos destacar:
Diante desse panorama desafiador, a formação executiva emerge como um investimento estratégico fundamental para líderes e organizações que buscam se manter relevantes e competitivas.
A importância da atualização contínua se torna clara em um mundo no qual o conhecimento e as tecnologias evoluem em ritmo acelerado.
Dessa forma, programas de formação executiva oferecem a oportunidade de adquirir novas habilidades, atualizar conhecimentos, trocar experiências com outros líderes e desenvolver uma visão estratégica mais abrangente.
E, quando se trata de formação executiva, empresas e lideranças podem contar com a experiência da Fundação Vanzolini em ensino corporativo e organizacional.
Entre seus cursos está o MBA em Gestão Ágil, Inovação e Liderança da Fundação Vanzolini, que oferece diferenciais significativos ao proporcionar aos alunos o desenvolvimento de competências específicas para liderar em ambientes complexos e dinâmicos – como os atuais -, aplicando metodologias ágeis para impulsionar a inovação e a transformação das empresas.
Acompanhando as mudanças do mundo e as necessidades de inovação, agilidade e flexibilização, o ensino corporativo também se coloca nesse lugar de transformação, oferecendo novos caminhos e formatos para o aprendizado.
Assim, cursos de formação executiva no formato online e híbrido apresentam vantagens consideráveis para profissionais modernos e em atuação no mercado.
A flexibilidade de horários permite conciliar os estudos com as demandas do trabalho e da vida pessoal, eliminando barreiras geográficas e otimizando o tempo dedicado ao aprendizado.
Já a possibilidade de aplicação imediata dos conhecimentos no ambiente corporativo torna o aprendizado mais significativo e eficaz, gerando resultados tangíveis para as organizações.
Além disso, o acesso a especialistas e networking com outros líderes proporciona uma rica troca de experiências e a construção de uma rede de contatos valiosa para o desenvolvimento profissional.
Como aliada de empresas e profissionais para enfrentar os desafios da era digital, a Fundação Vanzolini oferece cursos executivos e MBAs, que abordam as mais recentes tendências em gestão, inovação e agilidade.
Por meio de metodologias de ensino inovadoras, professores qualificados e com vivência de mercado e conteúdo relevante e atualizado, a Vanzolini capacita os alunos a desenvolver as habilidades e a mentalidade necessárias para liderar com sucesso hoje e no futuro.
Os MBAs da Fundação Vanzolini, por exemplo, podem oferecer detalhes específicos sobre metodologias ágeis, design thinking, gestão de projetos inovadores, liderança de equipes de alta performance e estratégias de transformação digital.
Vale reforçar a importância de se preparar para liderar com inovação e agilidade, desenvolvendo a capacidade de inspirar equipes, fomentar a criatividade, tomar decisões rápidas e se adaptar às mudanças.
Então, convidamos você a conhecer nossos cursos executivos e a investir em seu desenvolvimento profissional para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades da nova era da gestão.
Para mais informações:
Fontes:
Profissional de inovação ganha protagonismo nas estratégias de crescimento das empresas
Tecnologia é a chave para empresas brasileiras aumentarem produtividade, diz pesquisa
Colaboradores felizes podem alcançar resultados excepcionais
As organizações enfrentam um paradoxo preocupante: nunca tiveram acesso a tanta informação, mas frequentemente falham em transformar esse acúmulo de dados em conhecimento aplicável.
A rotatividade de colaboradores, a dispersão de informações entre diferentes sistemas e a falta de processos estruturados para capturar experiências valiosas resultam em perdas significativas de capital intelectual.
Se você vive esse cenário, confira o conteúdo que criamos para explorar a fundo como a gestão do conhecimento corporativo se tornou um pilar essencial para organizações que buscam eficiência operacional, inovação sustentável e tomada de decisão estratégica.
Abordaremos desde os conceitos fundamentais até casos práticos de implementação, demonstrando por que esse tema deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade competitiva.
O conhecimento organizacional representa a soma de experiências, competências, processos e insights acumulados por uma empresa ao longo de sua existência. Diferentemente de ativos tangíveis, esse capital intelectual possui características únicas: é intangível, difícil de replicar e, quando bem gerenciado, pode se tornar a principal fonte de vantagem competitiva de uma organização.
Empresas líderes em seus setores compreendem que o conhecimento adequadamente documentado e compartilhado permite reduzir custos operacionais, evitar a repetição de erros passados e acelerar processos de aprendizagem organizacional.
Um estudo da McKinsey revela que empresas com sistemas robustos de gestão do conhecimento economizam em média 20-30% do tempo em projetos similares, simplesmente por evitarem a necessidade de “reinventar a roda” a cada nova iniciativa.
A gestão do conhecimento pode ser definida como o conjunto de processos sistemáticos para identificação, captura, organização, disseminação e aplicação do conhecimento crítico para os objetivos organizacionais.
Esse conceito ganhou relevância na década de 1990, mas foi nas últimas duas décadas que evoluiu de simples bancos de dados para sofisticados ecossistemas de aprendizagem organizacional.
Um framework eficaz de gestão do conhecimento deve abordar quatro dimensões principais:
A relevância desse processo fica evidente quando analisamos casos como o da Boeing, que após enfrentar graves problemas com o 737 MAX, implementou um sistema global de lições aprendidas para garantir que erros de engenharia e gestão não se repetissem em futuros projetos.
A aplicação sistemática de princípios de gestão do conhecimento gera impactos mensuráveis na eficiência operacional. Um exemplo claro está nos processos de onboarding de novos colaboradores.
Empresas com sistemas bem estruturados reduzem em até 40% o tempo necessário para que um novo funcionário atinja plena produtividade, conforme dados do Institute for Corporate Productivity.
Outro benefício tangível aparece na resolução de problemas operacionais. Quando uma organização mantém um repositório centralizado de soluções para desafios recorrentes, o tempo médio para resolver incidentes diminui significativamente.
A Schneider Electric, por exemplo, documentou mais de 15.000 soluções técnicas em sua base de conhecimento global, resultando em uma redução de 35% no tempo de atendimento ao cliente.
A inovação sustentável raramente surge do nada. Na maioria dos casos, resulta da combinação estratégica de conhecimentos existentes de novas formas.
Empresas como a 3M e a Google institucionalizaram processos para capturar e conectar ideias aparentemente desconexas, criando um terreno fértil para inovações disruptivas.
Um estudo da Harvard Business Review demonstra que organizações com sistemas maduros de gestão do conhecimento apresentam:
A implementação bem-sucedida requer uma abordagem multifacetada:
Com quase 60 anos de experiência em desenvolvimento organizacional, a Fundação Vanzolini oferece um portfólio com soluções para gestão do conhecimento:
Cursos especializados alinhados às melhores práticas internacionais.
Framework próprio para diagnóstico e implementação de programas de retenção e compartilhamento de conhecimento.
Já auxiliamos mais de 200 empresas na transformação de seu capital intelectual em vantagem competitiva sustentável.
Em um ambiente empresarial onde a única constante é a mudança, a capacidade de capturar, organizar e aplicar conhecimento tornou-se um divisor de águas entre organizações que prosperam e aquelas que ficam para trás. A gestão do conhecimento deixou de ser um tema restrito a departamentos de RH ou TI para se tornar uma competência organizacional crítica.
Empresas que investem sistematicamente nessa área colhem benefícios que vão desde ganhos operacionais imediatos até a construção de capacidades estratégicas de longo prazo. Como demonstrado, os impactos positivos se manifestam em todas as áreas organizacionais, desde a eficiência operacional até a capacidade inovadora.
A Fundação Vanzolini convida sua organização a iniciar essa jornada de transformação, convertendo seu conhecimento disperso em ativos estratégicos que impulsionarão seus resultados nos próximos anos.
Entre em contato conosco para descobrir como podemos ajudar sua empresa a dar esse passo decisivo em direção à excelência organizacional.
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Sofisticação e consciência ambiental caminham lado a lado na CASACOR São Paulo 2025. A Fundação Vanzolini marcou presença na mostra com uma série de encontros que ampliam o diálogo entre arquitetura, inovação e sustentabilidade na Construção Civil.
No dia 12 de junho, o destaque foi a palestra EPDs em Foco: Transparência e Sustentabilidade na Arquitetura e Design, que reuniu especialistas, arquitetos e representantes do setor em uma conversa essencial sobre o futuro dos projetos sustentáveis.
A palestra integrou o segundo ciclo de debates promovido pela Fundação na mostra, que acontece até 3 de agosto no Parque da Água Branca. A edição 2025 da CASACOR tem sido o palco ideal para discutir ferramentas práticas e confiáveis para apoiar escolhas conscientes na arquitetura e no design de interiores — e as Declarações Ambientais de Produto (EPDs) foram o centro dessa discussão.
As EPDs, documentos técnicos baseados na Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), têm como objetivo apresentar de forma transparente o desempenho ambiental de produtos ao longo de todo o seu ciclo de vida — da extração de matéria-prima ao fim de vida, incluindo etapas como uso, manutenção e descarte.
Na palestra, foi ressaltado como essas declarações, verificadas segundo a norma internacional ISO 14025, ajudam arquitetos, designers e especificadores a tomarem decisões mais responsáveis, com base em dados comparáveis e verificáveis.
A Fundação Vanzolini, operadora no Brasil do International EPD System desde 2018, tem um papel estratégico nesse cenário, oferecendo soluções que viabilizam a comunicação clara e confiável da sustentabilidade.
Entre os recursos apresentados ao público estavam o novo logotipo rastreável de produtos, ferramentas pré-verificadas e formatos digitais interativos de EPDs — todos voltados a aumentar a credibilidade e o alcance das informações ambientais.
Fernando Berssaneti, Executivo Sênior da Unidade de Certificação da Fundação Vanzolini, deu início à palestra com um panorama da atuação da instituição desde os anos 1990 na certificação de produtos, operações e sistemas de gestão em diversos setores da economia.
Em seguida, Felipe Queiroz Coelho, assessor de certificações sustentáveis da Fundação, destacou como as EPDs vêm ganhando espaço em políticas públicas, sistemas de certificação de edifícios sustentáveis e processos de compras com critérios ambientais.
“A análise do ciclo de vida revela o real impacto de cada material, permitindo escolhas mais conscientes”, afirmou João Marcello Gomes Pinto, CEO da consultoria Sustentech e um dos palestrantes convidados. Ele chamou atenção para a urgência de capacitar profissionais para demandarem e utilizarem EPDs nos processos de especificação. “Ainda existe um desconhecimento generalizado sobre essas ferramentas, o que dificulta a exigência de informações ambientais por parte dos fabricantes”, completou.
Outro ponto abordado foi o papel estratégico das áreas de suprimentos das empresas na incorporação de critérios ambientais em seus processos.
“É possível estruturar critérios ambientais de forma progressiva, começando pelos materiais de maior impacto no ciclo de vida do edifício e ajudando os fornecedores a evoluírem gradualmente na qualificação das suas informações ambientais”, explicou Felipe Coelho. A proposta é clara: construir pontes entre sustentabilidade e desempenho, orientando organizações e profissionais para decisões que equilibrem eficiência, impacto ambiental e valor de mercado.
O debate reforçou que a sustentabilidade deixou de ser uma tendência para se tornar uma exigência ética e técnica da arquitetura contemporânea. Incorporar EPDs nos processos de projeto é uma resposta concreta aos desafios ambientais atuais — e um caminho real para gerar valor social, econômico e ambiental.
Saiba mais sobre EPDs no blog da Fundação Vanzolini:
O que é EPD – Declaração Ambiental de Produto, quais os tipos e como criar
EPDs contribuem com certificações de edifícios sustentáveis
Programa EPD Brasil e transparência ambiental – como a Vanzolini pode ajudar sua empresa
A Fundação Vanzolini segue presente na CASACOR 2025, com mais uma palestra agendada para o dia 26 de junho, promovendo conhecimento e trocas entre profissionais que acreditam em uma construção civil mais responsável e inovadora.
Assista agora ao vídeo com os principais momentos da palestra realizada no dia 12 de junho, na CASACOR: EPDs em Foco: Transparência e Sustentabilidade na Arquitetura e Design
A 38ª edição da CASACOR São Paulo, uma das maiores vitrines de arquitetura, design e paisagismo das Américas, fortalece em 2025 seu compromisso com a construção sustentável por meio de uma parceria estratégica com a Fundação Vanzolini.
Com o tema “Semear Sonhos”, o evento se torna palco para discussões profundas sobre o futuro da arquitetura responsável e inovadora, integrando natureza e ambiente construído.
No ambiente “Entre Sonhos”, assinado pelo arquiteto Lui Costa, a Fundação Vanzolini e a CASACOR realizarão uma série de palestras exclusivas foi promovida como parte do circuito oficial da mostra.
A primeira delas, realizada no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), teve como tema central “Construção Sustentável em foco: o olhar do AQUA-HQE™ e da CASACOR sobre o impacto ambiental”.
O encontro reuniu especialistas, profissionais do setor e convidados estratégicos para compartilhar práticas reais, resultados concretos e os avanços da certificação AQUA-HQE™, desenvolvida e aplicada no Brasil pela Fundação Vanzolini.
A mostra, que desde 2014 vem adotando diretrizes ambientais consistentes, já é considerada referência em sustentabilidade aplicada à arquitetura efêmera.
Neste artigo, você confere os destaques do evento, os diferenciais da certificação AQUA-HQE™, os resultados alcançados pela CASACOR e o impacto positivo dessa aliança entre sofisticação, consciência ambiental e inovação na construção civil.
O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, ganhou um novo significado na CASACOR São Paulo 2025, ao ser marcado por uma programação especial voltada à construção sustentável.
O evento proporcionou uma imersão em práticas que conciliam estética, inovação e consciência ambiental ao discutir caminhos reais e transformadores rumo a um futuro mais responsável. A escolha da data foi estratégica, reforçando o papel do setor da construção na agenda climática global e a urgência de incorporar critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) às decisões de projeto e obra.
Durante toda a manhã, convidados selecionados participaram de um circuito de apresentações de cases de sucesso e dados técnicos, que destacaram como a certificação AQUA-HQE™, desenvolvida pela Fundação Vanzolini, tem impulsionado avanços significativos na eficiência energética, uso racional de recursos, gestão de resíduos e qualidade ambiental dos espaços construídos.
Além de celebrar a data, o encontro simbolizou a continuidade de uma parceria sólida entre duas instituições comprometidas com o futuro da construção no Brasil — promovendo não apenas a adoção de tecnologias e práticas sustentáveis, mas também uma mudança de cultura no setor, que passa a valorizar o impacto positivo gerado por cada intervenção no ambiente urbano.
A certificação AQUA-HQE™ é hoje uma das principais referências em construção sustentável no Brasil, reconhecida por sua abordagem completa e rigorosa.
Adaptada do modelo francês HQE™ (Haute Qualité Environnementale), a certificação é coordenada no país pela Fundação Vanzolini, com foco em promover edificações que otimizem o uso de recursos naturais, garantam conforto e bem-estar aos usuários e reduzam significativamente os impactos ambientais.
Mais do que um selo, a certificação AQUA-HQE™ representa um modelo de gestão sustentável aplicado à construção civil.
Ela abrange desde a concepção e o projeto até a execução e operação das edificações, avaliando critérios que vão além da eficiência energética. Entre os aspectos considerados estão: desempenho ambiental da obra, qualidade do ar interior, conforto térmico e acústico, acessibilidade, biodiversidade, inovação e gestão de resíduos.
Durante o evento realizado na CASACOR, o professor Manuel Carlos Reis Martins, coordenador executivo da certificação, reforçou que passamos mais de 90% do nosso tempo em ambientes construídos.
Por isso, é essencial que esses espaços sejam planejados não apenas para funcionar, mas para promover qualidade de vida, saúde e sustentabilidade. Ele destacou também que a certificação exige comprometimento com planejamento, controle e monitoramento contínuos — pilares fundamentais para qualquer projeto realmente sustentável.
Ao longo dos últimos anos, a AQUA-HQE™ consolidou-se como a certificação com maior número de empreendimentos certificados no Brasil, contribuindo de forma expressiva para a evolução do setor. Seu diferencial está na metodologia robusta, nas evidências mensuráveis e no impacto positivo gerado nos três pilares da sustentabilidade: ambiental, social e econômico.
Um dos grandes destaques da certificação AQUA-HQE™ é sua capacidade de gerar resultados concretos e mensuráveis nos empreendimentos certificados. Durante a palestra na CASACOR 2025, a especialista Ana Rocha, doutora em gestão de produção e sócia-diretora da ProActive Consultoria, apresentou indicadores expressivos que comprovam a eficácia da metodologia na prática.
Segundo os dados compartilhados, edificações certificadas com o selo AQUA-HQE™ registram, em média, uma economia anual de 170 mil kWh de energia primária por projeto. No aspecto hídrico, a redução no consumo chega a aproximadamente 7 mil m³ de água por ano, graças à adoção de sistemas eficientes e estratégias de uso racional. Já na gestão de resíduos, cada obra reaproveita cerca de 4 mil m³ de materiais, promovendo uma abordagem concreta de economia circular.
Esses números não apenas representam ganhos ambientais significativos, mas também se traduzem em redução de custos operacionais e maior valorização dos imóveis no mercado. Além disso, refletem um impacto positivo direto na qualidade de vida dos usuários, uma vez que os ambientes são projetados para oferecer conforto, saúde e bem-estar.
Até hoje, a Fundação Vanzolini já certificou mais de 980 empreendimentos, totalizando cerca de 20 milhões de metros quadrados construídos em 15 estados brasileiros. Os resultados médios dos projetos apontam para:
Esses indicadores fazem da certificação AQUA-HQE™ um modelo consolidado e confiável para quem busca incorporar práticas sustentáveis desde a concepção dos projetos até sua operação.
Montar uma mostra do porte da CASACOR São Paulo exige um planejamento rigoroso. A complexidade logística, o grande número de fornecedores e o uso intensivo de materiais tornam a gestão de resíduos um dos maiores desafios — e também uma das maiores oportunidades para inovação sustentável.
Ciente desse contexto, a CASACOR, em parceria com a Inovatech Engenharia, adotou metodologias avançadas de controle e melhoria contínua, com destaque para o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act). Essa abordagem permitiu a implementação de um sistema estruturado de monitoramento ambiental desde a etapa de montagem dos ambientes até a desmontagem, garantindo a rastreabilidade dos resíduos e o reaproveitamento de insumos.
Durante a palestra promovida no Dia Mundial do Meio Ambiente, os especialistas Luiz Henrique Ferreira (sócio da Inovatech) e Darlan Firmato (diretor de operações da CASACOR São Paulo) apresentaram dados e processos que mostram como é possível integrar sustentabilidade em eventos temporários, tradicionalmente associados ao desperdício.
Entre os principais resultados apresentados, destacam-se:
Essas práticas não apenas diminuem os impactos ambientais diretos da mostra, como também servem de modelo replicável para outros eventos, obras e exposições. Ao priorizar a inovação e o compromisso ambiental mesmo em um formato efêmero, a CASACOR reafirma sua liderança no setor e mostra que sustentabilidade e sofisticação podem — e devem — caminhar juntas.
A palestra promovida pela Fundação Vanzolini e pela CASACOR no espaço “Entre Sonhos” reuniu um público altamente qualificado e diretamente envolvido com os desafios e as oportunidades da construção sustentável no Brasil.
O evento foi direcionado a 60 convidados exclusivos, entre eles arquitetos renomados, engenheiros, representantes de construtoras, incorporadoras, consultores e lideranças de associações e empresas do setor.
O ambiente de troca proporcionado pela mostra estimulou reflexões profundas sobre o papel da arquitetura e da engenharia na construção de um futuro mais resiliente, eficiente e responsável.
Mais do que uma palestra, o encontro funcionou como um hub de conhecimento e networking, unindo diferentes áreas do setor em torno de um objetivo comum: a promoção de práticas ambientais, sociais e econômicas sustentáveis no ambiente construído.
Os participantes puderam dialogar com os palestrantes, esclarecer dúvidas técnicas e identificar oportunidades para aplicar as metodologias discutidas em seus próprios projetos e negócios.
Ao engajar decisores e formadores de opinião do mercado, a parceria entre a Fundação Vanzolini e a CASACOR mostrou que a transformação sustentável na construção civil passa, necessariamente, pela educação, pela colaboração interinstitucional e pelo protagonismo técnico.
A programação do evento foi cuidadosamente elaborada para apresentar conteúdos técnicos, aplicáveis e inspiradores, promovendo a conexão entre teoria e prática no contexto da construção sustentável. As palestras mostraram como é possível integrar inovação, sofisticação e responsabilidade ambiental em diferentes tipos de projetos — do planejamento à operação.
A manhã começou com um café de boas-vindas, seguido por uma série de apresentações de especialistas com sólida atuação no mercado:
Com base em experiências reais, os conteúdos ofereceram ferramentas valiosas para profissionais e empresas que desejam transformar seus empreendimentos, adequando-os às exigências de um mercado cada vez mais orientado por critérios ESG e pela busca por resiliência ambiental.
A parceria entre a Fundação Vanzolini e a CASACOR se consolida, ano após ano, como um modelo de colaboração estratégica entre conhecimento técnico, inovação e propósito sustentável. Juntas, as instituições mostram que é possível aliar excelência estética e responsabilidade ambiental — promovendo experiências impactantes para o público e legados positivos para o setor da construção.
Mais do que uma ação pontual, essa aliança representa uma visão de futuro. Ao incorporar a certificação AQUA-HQE™ aos espaços da mostra e disseminar boas práticas, a CASACOR se posiciona como um agente ativo na transformação cultural e técnica do setor construtivo.
Já a Fundação Vanzolini reafirma sua missão de contribuir com a qualidade e a sustentabilidade dos ambientes construídos, aplicando uma metodologia reconhecida internacionalmente.
Em um cenário em que a transição climática e os desafios urbanos exigem ações concretas e coordenadas, iniciativas como essa reforçam a importância da educação, da inovação e da integração entre setores para alcançar resultados duradouros.
Ao incentivar soluções replicáveis e estimular a troca de conhecimento entre os principais atores do setor, a mostra não apenas celebra o design e a arquitetura, mas também semeia as bases para um futuro mais inteligente, eficiente e sustentável na construção civil brasileira.
Assista agora ao vídeo com os principais momentos da palestra realizada no Dia Mundial do Meio Ambiente, com foco na certificação AQUA-HQE™, referência nacional em construções sustentáveis: Certificação AQUA-HQE™ e construção sustentável em destaque na CASACOR 2025
A Gestão de Operações é um elemento central para a manutenção e o aprimoramento da competitividade dos negócios, sobretudo diante da realidade atual do mundo contemporâneo, marcada pela globalização, pela rápida evolução tecnológica e pelas demandas cada vez mais exigentes e dinâmicas dos consumidores.
A capacidade de planejar, organizar, dirigir e controlar os processos operacionais de forma eficiente e eficaz tornou-se um diferencial crucial para o sucesso das organizações, independentemente do setor em que atuam.
Assim, é fundamental que as empresas tenham consciência da importância estratégica da Gestão de Operações nos negócios e estejam atentas às principais tendências que tendem a moldar o futuro dos processos nos próximos anos.
Para saber mais sobre o papel estratégico das operações nos negócios e as principais perspectivas na área, siga com a leitura!
A Gestão de Operações desempenha um papel crucial na estratégia organizacional, pois, quando bem alinhada aos objetivos do negócio, essa área tem a capacidade de transformar as atividades da empresa, tornando-as mais eficientes, otimizadas, inovadoras e ágeis.
Quando estratégia organizacional e Gestão de Operações se alinham, os benefícios são:
Diante da importância da Gestão de Operações nos negócios, ela não poderia deixar de contar com a contribuição valiosa da transformação digital.
Entre as tendências de inovação nas operações, temos a combinação de Inteligência Artificial e Automação de Processos Robóticos. Esse encontro não deve se limitar a tarefas repetitivas e simples, mas deverá ser capaz de lidar com processos mais complexos, como decisões baseadas em dados em tempo real.
Assim, a automação inteligente poderá contribuir para:
Os recursos tecnológicos fortalecem a Gestão de Operações e geram impactos estratégicos e decisivos para as sustentabilidade dos negócios:
Além do uso das novas tecnologias disruptivas, uma Gestão de Operações que se mostra sustentável é essencial para a estratégia do negócio.
Por meio de processos que pensam e consideram os aspectos de ESG, uma empresa tem muito mais chances de se destacar no mercado e conquistar um posicionamento positivo perante os clientes.
Quando falamos em uma Gestão de Operações sustentáveis, falamos de processos que consideram, por exemplo:
Em um mundo marcado pela incerteza e por mudanças constantes, a capacidade de adaptação e resiliência se tornou um diferencial crucial para as organizações. Dessa forma, uma das tendências é a busca por operações ágeis, flexíveis e capazes de manter a continuidade, mesmo diante de crises, esse é o fator que separa as empresas que prosperam daquelas que sucumbem.
Com uma atitude de resiliência operacional, as empresas podem:
O futuro da Gestão de Operações já é presente e as empresas que ainda resistem em fazer uso das ferramentas, metodologias, conceitos e recursos tecnológicos para aprimorar seus processos tendem a ficar para trás.
Destacamos a seguir os principais aliados das operações em um mundo que exige cada vez mais agilidade, qualidade, economia e sustentabilidade. Confira.
Os Digital Twins são réplicas virtuais de sistemas, processos ou produtos físicos. Eles utilizam dados em tempo real e simulações para criar um modelo digital que espelha o comportamento do seu equivalente real.
Eles são alimentados por dados coletados de sensores, sistemas e outras fontes que monitoram o objeto físico. Esses dados são analisados e integrados ao modelo digital, permitindo que o Digital Twin simule cenários, preveja resultados e otimize o desempenho.
Os Digital Twins têm aplicações em diversas áreas, incluindo:
A Supply Chain 5.0 vai além da automação e da tecnologia, colocando o ser humano no centro das operações. Ela busca equilibrar a eficiência da automação com o bem-estar dos trabalhadores, criando um ambiente de trabalho mais seguro, saudável e gratificante.
Na práticas, podemos ver o Supply Chain em áreas como:
Os KPIs (Key Performance Indicators) estão evoluindo para além das métricas tradicionais. Com a aplicação de analytics e dados em tempo real, os KPIs se tornam mais inteligentes e preditivos, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e precisa.
Com o uso dos KPIs inteligentes nas operações, é possível:
Com a aplicação de metodologias como Kaizen, Lean, Seis Sigma, as empresas constroem uma cultura de melhoria contínua, que é essencial para o sucesso das operações.
Esses recursos fornecem ferramentas e técnicas para identificar e eliminar desperdícios, otimizar processos e melhorar a qualidade.
Assim, com elas, é possível alcançar benefícios como:
Por fim, podemos ver que a Gestão de Operações tem um papel vital no cenário empresarial nos dias de hoje e, por meio da inovação, continuará a ser um fator determinante para a competitividade das empresas nos próximos anos.
As organizações que souberem se adaptar às tendências emergentes e investir na transformação digital, na resiliência das cadeias de suprimento, na personalização em grande escala e na gestão de talentos estarão mais preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que o futuro reserva.
E, então, como sua empresa está se preparando para essas mudanças?
A Fundação Vanzolini é referência em ensino corporativo e oferece mais de cinco cursos de operações para profissionais que desejam se aprofundar na área.
Com conteúdos completos que integram ferramentas, tecnologias, metodologias e estudos de casos, as formações atualizam sobre a tendências e transformações da Gestão de Operações e capacitam os profissionais para implementar boas práticas e identificar oportunidades estratégicas de crescimento e performance na área operacional.
As possibilidades de curso são:
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Para mais informações:
Fontes:
A IA humanizada impulsionará as operações do futuro
Olhar para os riscos é a melhor forma de superá-los. Em projetos, a gestão de riscos é um dos pilares fundamentais para o sucesso das iniciativas, prevenindo atrasos, falhas na qualidade e estouros de orçamento.
Nesse contexto, o gerente de projetos desempenha um papel estratégico, sendo o principal responsável por identificar, analisar e responder de forma proativa aos riscos que podem comprometer os resultados.
Com a transformação digital nos negócios, a Inteligência Artificial (IA) surge como uma aliada poderosa para os profissionais, oferecendo ferramentas e insights que podem aprimorar significativamente a gestão de riscos.
Para saber mais sobre o papel do gerente de projetos na gestão de riscos e como se aprofundar na carreira, siga com a leitura!
A gestão de riscos em projetos é o processo de identificar, analisar e responder a fatores incertos que podem impactar o resultado do projeto.
Trata-se, assim, de uma etapa crítica, mas que permite que o gerente de projetos e sua equipe antecipem problemas, tomem decisões informadas e minimizem o impacto negativo de eventos inesperados.
De acordo com o Project Management Institute (PMI), equipes sem um sistema estruturado desperdiçam até 30% do tempo com retrabalho, falta de alinhamento e dificuldade no acesso a informações essenciais.
Outro dado relevante é que 75% dos projetos falham por não seguirem um planejamento claro, segundo o PMI.
Alguns exemplos de riscos comuns em projetos incluem:
Todos esses riscos devem estar sob atenção dos gerentes de projetos, para que possam ser previamente identificados e rapidamente solucionados.
Quando se trata da gestão de riscos, o gerente de projetos é uma figura essencial, que tem a responsabilidade direta de liderar as pessoas e criar um plano eficiente, capaz de identificar e analisar os riscos potenciais, desenvolver estratégias de resposta e monitorar o ambiente do projeto em busca de novos riscos.
Entre as principais habilidades de um gerente de projetos deve estar a capacidade de antecipar problemas e a de tomar decisões corretivas, duas iniciativas fundamentais para garantir que o projeto permaneça no caminho certo.
Assim, a capacitação por meio de cursos de Gestão de Projetos é necessária para aprimorar essas habilidades, fornecendo conhecimentos e ferramentas para lidar com riscos de forma eficaz.
De acordo com reportagem publicada no portal Economia SP sobre as principais tendências de gerenciamento de projetos para 2025, o futuro da Gestão de Projetos promete ser marcado pela consolidação de uma abordagem altamente tecnológica e integrada.
Nesse contexto, temos a Inteligência Artificial que está transformando a gestão de riscos em projetos, oferecendo recursos avançados para análise de dados, previsão de cenários e tomada de decisões.
A IA tem se consolidado, cada vez mais, como uma aliada estratégica dos gerentes de projetos, tornando a análise de riscos mais assertiva, preventiva e solucionadora. Ferramentas baseadas em IA, como o ChatGPT, podem ser utilizadas para analisar dados históricos de projetos, identificar padrões e tendências, além de prever riscos potenciais com maior precisão.
Além disso, a IA pode auxiliar na definição de Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs) para avaliação de riscos, permitindo que o gerente de projetos monitore o progresso do projeto e tome medidas corretivas quando necessário.
No entanto, é importante destacar que se trata de uma integração entre máquinas e pessoas, pois a IA não substitui o pensamento estratégico humano.
Sendo assim, o uso ético da IA na gestão de riscos exige que os resultados sejam validados por profissionais experientes e que a responsabilidade final pela tomada de decisões permaneça com o gerente de projetos.
A inovação chega para contribuir com a gestão de riscos, mas, como dito acima, ela não descarta a presença e a importância da figura humana.
Desse modo, para uma gestão de riscos mais eficiente, existe a necessidade do mercado de contar com profissionais qualificados, capazes de liderar projetos com mais confiança, tomar decisões informadas e minimizar o impacto de eventos inesperados. Eles fazem a diferença e contribuem para que as empresas se tornem mais competitivas e para que as pessoas possam desfrutar de melhores produtos e serviços.
Gerentes de projeto podem buscar qualificação e aprofundamento por meio de cursos especializados em gestão de riscos, como os oferecidos pela Fundação Vanzolini, que fornecem o conhecimento e as ferramentas necessárias para uma atuação com foco nos desafios atuais.
Na pesquisa, “A contribuição da Gestão de Projetos para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) em instituições de ensino superior“, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, foram analisadas as contribuições da gestão de projetos na elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) em três Instituições de Ensino Superior, das esferas pública federal, estadual e comunitária.
Os resultados mostraram que, nas três instituições, o processo de elaboração do PDI passa pelas fases de início, meio e fim, evidenciando características de gerenciamento de projetos.
Nesse sentido, foi possível constatar a presença do gerenciamento de projetos por meio da execução dos cinco grupos (iniciação, planejamento, execução, monitoramento e conclusão), que permitem a operacionalização das atividades e transmissões até atingir os objetivos propostos.
Na análise desses grupos de processos, os autores perceberam a adoção de algumas áreas do PMBOK, ou seja, gerenciamento da integração, escopo, cronograma, recursos, comunicação, riscos e partes interessadas.
Sendo assim, o estudo concluiu que a gestão de projetos potencializa o desempenho da elaboração e execução de projetos, mas ressalta que é essencial uma mudança gradual da cultura institucional, com foco na formação de equipes qualificadas e de líderes de alto desempenho.
Por fim, vale ressaltar que a gestão de riscos é essencial para o sucesso de qualquer projeto, e o gerente de projetos desempenha um papel estratégico fundamental nesse processo.
Com o apoio da Inteligência Artificial, é possível aprimorar a identificação, análise e resposta aos riscos, aumentando as chances de sucesso do projeto.
O investimento em qualificação profissional, por meio de cursos especializados, é uma forma eficaz de desenvolver as habilidades necessárias para liderar projetos com confiança e eficiência.
Se você deseja ser um profissional mais preparado para lidar com os desafios da atualidade, conheça os cursos da Fundação Vanzolini e fortaleça sua atuação como gerente de projetos.
Confira as próximas turmas dos cursos de Gestão de Projetos da Fundação Vanzolini:
Para mais informações:
Esse conteúdo foi útil para você? Para saber mais, assista ao VanzoliniCast IA na Gestão de Projetos: o que se espera dos novos especialistas? com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Empresas perdem até 30% da produtividade por falta de gestão estruturada de projetos, aponta estudo
O que esperar do gerenciamento de projetos em 2025?
A agilidade organizacional se refere à capacidade de uma empresa de se adaptar rápida e eficientemente às mudanças, sejam elas no mercado, na tecnologia, nas necessidades dos clientes ou no ambiente regulatório.
Nascida no universo do desenvolvimento de software com a publicação do Manifesto Ágil em 2001, a abordagem ultrapassou suas origens e hoje se configura como uma abordagem estratégica transversal, adotada nos mais diversos setores empresariais, não se restringindo mais às áreas de TI.
Esse movimento reflete o reconhecimento de que, em um cenário global cada vez mais dinâmico e instável, a capacidade de adaptação e flexibilidade é fundamental para a sobrevivência e o sucesso a longo prazo de qualquer negócio. Diante desse cenário volátil, preparamos este artigo com o objetivo de explorar os benefícios que a implementação da agilidade organizacional pode proporcionar às diferentes áreas de uma empresa.
Siga com a leitura!
De início, podemos entender a agilidade organizacional como a capacidade de uma empresa de se adaptar e responder com velocidade, flexibilidade e eficácia às mudanças, mantendo o foco na entrega de valor contínuo para seus clientes e stakeholders.
Com isso, a agilidade organizacional vai além da simples adoção de metodologias específicas, ela institui uma mudança cultural e de mindset que permeia toda a organização.
A rápida e eficiente capacidade de adaptação está relacionada à maneira como o atual cenário empresarial se caracteriza: volátil, incerto, complexo e ambíguo – VUCA, acrônimo em inglês para Volatility (volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity (complexidade) e Ambiguity (ambiguidade).
Dessa forma, a agilidade torna-se um fator crítico de sucesso e as empresas que adotam essa abordagem estão mais aptas para aproveitar as oportunidades, responder rapidamente às ameaças, inovar de forma mais veloz e para atender às necessidades em constante evolução dos clientes.
Ao compreender o conceito de agilidade organizacional, podemos conectá-la também à capacidade de entrega contínua de incrementos de valor. As empresas ágeis garantem que seus esforços estejam sempre alinhados às necessidades do cliente e aos objetivos estratégicos da empresa.
O foco no cliente é outro pilar fundamental da agilidade, impulsionando a criação de produtos e serviços que realmente atendam às suas expectativas e gerem satisfação e lealdade.
Tudo isso agrega valor e impulsiona o negócio, independente da área, ramo ou segmento. Todos podem e devem se beneficiar da agilidade organizacional.
A pesquisa “O impacto da agilidade: Como moldar sua organização para competir“, da McKinsey, mostrou que as transformações ágeis altamente bem-sucedidas, normalmente, entregaram cerca de 30% de ganhos em eficiência, satisfação do cliente, engajamento dos funcionários e desempenho operacional; além de tornar a organização de cinco a dez vezes mais rápida e turbinar a inovação.
Hoje em dia, os benefícios da agilidade não são mais exclusivos das equipes de tecnologia. Longe disso. Atualmente, a agilidade oferece um conjunto de princípios, práticas e ferramentas que podem ser adaptados e aplicados em diversos contextos organizacionais, impulsionando a inovação, a eficiência, a satisfação do cliente e, consequentemente, os resultados de negócio.
A beleza da agilidade organizacional reside em sua adaptabilidade e na possibilidade de aplicação em praticamente todas as áreas de uma empresa.
Confira a seguir as aplicações práticas da agilidade em diferentes áreas das empresas:
A cultura ágil também contribui para treinamento e desenvolvimento, com a criação de módulos flexíveis e adaptados às necessidades específicas das equipes e das pessoas, promovendo uma cultura de aprendizado contínuo.
Importante destacar que, em todas essas áreas, a implementação da agilidade deve ser acompanhada de exemplos práticos, que demonstrem o impacto positivo na operação (redução de prazos, aumento da eficiência), na produtividade (maior entrega de valor com os mesmos recursos), no engajamento dos colaboradores (maior autonomia e colaboração) e no Retorno sobre o Investimento – ROI (melhores resultados de negócio).
Assim, é possível seguir com mais confiança e assertividade.
Os benefícios e aplicações são muitos e reais, mas a implementação da agilidade organizacional não é isenta de desafios.
Uma empresa ágil precisa passar por uma mudança de mindset, que exige a superação de modelos de trabalho tradicionais e a adoção de novas formas de pensar e agir.
Sendo assim, é preciso a criação de uma cultura de aprendizado contínuo, na qual os erros são vistos como oportunidades de melhoria e de colaboração, e onde as equipes possam trabalhar de forma integrada e transparente.
Nesse sentido, as ferramentas e metodologias entram como facilitadores desse processo. Como exemplos, temos:
Elas fornecem estruturas e práticas concretas para a implementação da agilidade. No entanto, a simples adoção dessas ferramentas não garante o sucesso.
Como dissemos, trata-se de uma mudança na forma de pensar e agir e na internalização dos princípios ágeis que realmente impulsionam a transformação.
Outro desafio na implementação da agilidade organizacional está relacionado ao papel das lideranças.
Dados do 16th Annual State Of Agile Report, divulgados na revista Exame, revelaram que a falta de liderança pode limitar o sucesso. O levantamento mostrou que quase quatro em cada dez equipes de organizações ágeis citam a falta de apoio da liderança como uma barreira para a adoção e entrega do agile.
Em contrapartida, as equipes ágeis de alto desempenho são centradas nas pessoas, com forte suporte de liderança e cultura e ferramentas definidas.
Para começar a jornada rumo à agilidade organizacional, é preciso planejamento e um compromisso de longo prazo. Algumas dicas práticas para dar o start incluem:
Empresas e profissionais que desejam transformar carreiras e negócios, além de impulsionar a agilidade para colher os frutos da adaptabilidade e da inovação, podem contar com a experiência e a especialidade da Fundação Vanzolini.
Oferecemos uma gama completa de cursos, consultorias e conteúdos avançados para auxiliar organizações e profissionais no conhecimento e no aprofundamento da cultura ágil.
Acesse nosso site e conheça nossos cursos e soluções em agilidade organizacional e aproveite os benefícios dessa abordagem empresarial.
Para mais informações:
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Leia mais em:
Product Owner no Scrum: o que faz, habilidades e carreira
Fontes:
O impacto da agilidade: Como moldar sua organização para competir
O impacto da cultura ágil nas organizações e os riscos da banalização
São as organizações ágeis a chave para sobreviver na era da disrupção?