Conectar ações das pessoas aos objetivos gerais da empresa. Esse é o foco dos chamados OKRs – ou Objectives and Key Results. Em essência, um “Objetivo” descreve o que se deseja alcançar, enquanto os “Resultados-Chave” medem o progresso em direção a esse objetivo.
Essa metodologia ágil promove alinhamento, foco e transparência, facilitando o acompanhamento e a avaliação do desempenho em todos os níveis da organização.
No entanto, muitas empresas iniciam a jornada com OKRs sem o devido preparo, cometendo erros e tendo como resultados frustração e abandono da metodologia.
Nesse sentido, preparamos este artigo para mostrar que o sucesso com OKRs não é automático, mas sim fruto de clareza nos objetivos, alinhamento estratégico e uma cultura organizacional que apoie a transparência e a responsabilidade.
Então, siga com a leitura e conheça quais os erros mais comuns na adoção dos OKRs e como superá-los!
A sigla OKR significa Objectives and Key Results ou “Objetivos e Resultados-Chave”, em português. É uma metodologia ágil que conta com um sistema de definição de metas para alinhar objetivos organizacionais, de equipe e indivíduos, promovendo foco e mensuração de resultados.
Ao esmiuçar o conceito de OKRs, temos a parte dos Objetivos, que representa o que uma corporação ou equipe deseja alcançar, e a parte dos Resultados-Chave, com indicadores específicos que representam a conquista dos objetivos.
Importante destacar que os Objetivos devem ser qualitativos, inspiradores e ambiciosos, enquanto os Resultados-Chave são quantitativos, específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais (SMART), servindo como indicadores de progresso em direção ao Objetivo.
A adoção dos OKRs pode trazer grandes benefícios para alinhamento, foco e execução estratégica. No entanto, o sucesso da metodologia depende de uma implementação eficaz dos OKRs, o que exige um processo cuidadoso e estruturado, acompanhado e incentivado pelas lideranças e pela organização.
Isso porque, vejam bem, um dos pilares da metodologia OKR é o alinhamento estratégico. Sendo assim, os OKRs de cada pessoa ou equipe devem estar diretamente conectados aos OKRs da organização como um todo.
Esse alinhamento garante que todos estejam trabalhando na mesma direção, maximizando esforços e evitando o desperdício de recursos. Quando todos entendem como seu trabalho contribui para os objetivos maiores da empresa, o engajamento e a motivação aumentam significativamente.
O alinhamento estratégico também facilita a identificação de prioridades e a tomada de decisões, pois todos têm uma visão clara de quais são os objetivos mais importantes.
, o papel da liderança é essencial, pois é ela quem vai fazer a ponte entre os objetivos gerais do negócio com as ações dos profissionais e incluí-los no processo.
Embora aparente simplicidade em seu conceito, a adoção da metodologia OKR pode apresentar desafios.
Entre os erros mais comuns está a falta de clareza na definição dos Objetivos. Objetivos vagos ou genéricos não inspiram a equipe e dificultam a criação de Resultados-Chave eficazes. Outro erro frequente é estabelecer um número excessivo de OKRs, o que pode levar à dispersão de esforços e à perda de foco.
Além disso, muitos negligenciam a importância do acompanhamento regular dos OKRs, o que impede a identificação de problemas e a realização de ajustes necessários. A falta de comunicação e feedback também pode minar a eficácia da metodologia.
E, claro, é crucial que a cultura da empresa esteja alinhada com a transparência e a colaboração que os OKRs promovem, caso contrário, a implementação pode enfrentar resistências e ir por água abaixo.
Veja a seguir um quadro com os erros mais comuns e as soluções durante a adoção do OKR:
Transformar resultados-chave em listas de entregas operacionais. Solução: Key Results devem indicar impacto, não apenas ação (ex.: aumentar engajamento, não só lançar campanha).
Criar muitos objetivos e sobrecarregar as equipes. Solução: de um a três objetivos com até três resultados-chave por ciclo.
Equipes definem OKRs isoladamente da estratégia da organização. Solução: começar com OKRs corporativos e conectar aos departamentais e individuais.
Objetivos ambíguos como “Melhorar o desempenho”. Solução: os objetivos devem ser inspiradores, específicos e claros: “O que queremos alcançar?”.
Resultados facilmente atingíveis para garantir 100% de entrega. Solução: OKRs devem ser ambiciosos, com 60% a 80% de atingimento ideal.
Revê-los somente no final do ciclo. Solução: check-ins semanais ou quinzenais, acompanhar progresso e adaptar estratégias.
Tratar OKRs como cobrança ou avaliação. Solução: OKRs orientam aprendizado e foco; criar ambiente seguro para experimentar, errar e ajustar.
Líderes impõem OKRs sem participação das equipes. Solução: envolver os times na cocriação dos OKRs.
Aplicar OKRs complexos sem preparo. Solução: adaptar a implementação conforme o grau de maturidade da organização; treinamento e comunicação clara.
Adotar OKRs apenas porque outras empresas usam. Solução: compreender o propósito dos OKRs e sua conexão com a estratégia de negócio.
O mundo corporativo parece uma sopa de letrinhas e muita gente acha que OKR é a mesma coisa que KPI (e vice-versa). Mas as siglas têm aplicações distintas. Veja só:
De acordo com texto da CUBO, do Itaú, os KPIs são métricas quantificáveis, utilizadas para avaliar o desempenho de uma organização, departamento, processo ou indivíduo em relação aos seus objetivos e metas estratégicas.
O artigo da CUBO cita a entrevista da cofundadora e CEO da Workboard, Deidre Paknad, para o podcast McKinsey and Start-Ups, na qual ela explica que, diferente dos OKRs, os KPIs servem para dar um panorama sobre os negócios. “Eles nem sempre dizem o quanto estávamos tentando ganhar e raramente dizem quais são os mais importantes agora. Essa incapacidade de saber o que é mais importante neste momento é um enorme desgaste para as organizações”, comentou ela na ocasião.
Assim, os OKRs podem ser entendidos como uma forma de alinhar o que é mais importante no momento e depois repetir.
Saber o que cada coisa significa e qual seu papel, sua função dentro de uma organização é essencial para não cometer erros e para usufruir do melhor que aquela metodologia ou ferramenta tem a oferecer.
Para evitar os erros mais comuns com os OKRs, algumas soluções práticas podem ser adotadas.
O primeiro passo é investir em treinamento e formações para garantir que todos os profissionais envolvidos compreendam a metodologia OKRs e saibam como aplicá-la corretamente.
Outra iniciativa importante é a realização de check-ins regulares para acompanhar o progresso, identificar obstáculos e ajustar os OKRs conforme necessário. Para o sucesso da metodologia é preciso estar vigilante, atento e sempre por perto. Abandonar os OKRs é abandonar uma estratégia, uma ideia, uma mudança.
Além disso, o estabelecimento de um sistema de feedback contínuo e a celebração dos sucessos podem motivar as equipes e fortalecer a cultura de OKRs na organização.
Por fim, destacamos a importância de se aplicar corretamente a metodologia OKR nas empresas, e, para isso, convidamos gestores e líderes de equipes, executivos, profissionais de projetos e metodologias ágeis, profissionais de RH estratégico e business partners, startups e scale-ups a conhecerem o curso “Como potencializar a agilidade organizacional com OKRs” da Fundação Vanzolini.
Na formação, o aluno terá aulas que simulam o ambiente organizacional, para aprender na prática como aplicar o framework de metas OKR e promover uma mudança cultural nas empresas.
Acesse nosso site e aprofunde seus conhecimentos e aplique os OKRs com sucesso!
Para mais informações:
Fontes:
O que é OKR e como aplicar no seu negócio
Building a “digital operating rhythm” with OKR software
Para gestão de metas, acompanhamento de objetivos e resultados-chave, gestores e empresas podem contar com a metodologia OKR (Objectives and Key Results).
A ferramenta OKR é uma aliada importante no planejamento e execução das estratégias organizacionais, que estão entre os principais desafios enfrentados atualmente pelas empresas.
Sabemos que, em um cenário cada vez mais globalizado e competitivo, contar com uma estratégia bem consolidada e mecanismos para executá-la com eficiência é fundamental para o bom funcionamento das organizações.
Assim, ter domínio sobre o OKR é um diferencial importante e transformador. Então, para que você possa se aprofundar no tema e explorar ainda mais as possibilidades dessa metodologia, preparamos este artigo. Siga com a leitura!
A OKR é uma metodologia de gestão de metas, capaz de orientar as empresas na definição e no acompanhamento de objetivos e resultados-chave mensuráveis.
Trata-se, portanto, de um framework, ou seja, uma ferramenta de gestão que colabora com o planejamento e a execução de atividades nas organizações, evitando lacunas e melhorando o desempenho de pessoas e projetos.
“É um sistema simples de gestão de metas, de objetivos, e estas metas têm que ser dinâmicas e mensuráveis e de períodos curtos, cadências curtas. É um sistema para criar e gerenciar objetivos ou metas e seus resultados. Não é um sistema de métricas. É um sistema de gestão por objetivos, é uma nova forma de gerir resultados“, destaca a professora Maria Angélica Castellani, especialista em Gestão de Projetos, OKR (Objectives & Key Results) e Performance Organizacional.
Desse modo, partindo de uma abordagem baseada em cumprimento de objetivos, a OKR organiza e incentiva as ações, sem deixar atividades estratégicas “em aberto” pelo meio do caminho.
O principal foco da OKR é ajudar as empresas na conquista de resultados de longo prazo em pouco tempo. Algo bastante ambicioso e importante para encarar a competitividade no mercado.
Com a metodologia OKR, há também um maior engajamento e maior participação de pessoas nos processos, o que colabora e muito para o sucesso de uma organização.
Um estudo da Leadership IQ revelou que apenas 15% dos colaboradores das empresas entrevistadas acreditam que suas atividades contribuem diretamente com os objetivos da empresa.
Desse modo, ao adotar objetivos e resultados-chave com o uso da OKR, essa contribuição pode ser acessada e a relação entre entrega e resultado será facilmente visualizada. Pessoas e organizações conseguem alinhar de forma precisa metas, ações e resultados.
OKR e KPI são termos cada vez mais presentes nas organizações e, diante disso, muitas pessoas podem confundir essas duas siglas e suas determinadas funções. Para entendê-las e compreender a diferença entre elas veja, a seguir:
Os OKRs estão relacionados ao conceito de Objectives and Key Results, desenvolvido por Andrew Grove, ex-CEO da Intel, e falam do cruzamento dos objetivos com os “key results”, ou seja, com as métricas que serão utilizadas para medi-los. Trata-se, portanto, de uma estratégia prática funcional e capaz de trazer excelentes resultados.
Os KPIs são, justamente, as métricas escolhidas para mensurar e validar os objetivos definidos para os OKRs. Assim, a sigla KPI (Key Performance Indicator) faz referência aos indicadores que podem ajudar a empresa a acompanhar estratégias e ações de maneira mais efetiva, mostrando pontos fortes e fracos dos projetos.
Os KPIs são usados para processos em andamento e servem para analisar o desempenho de uma estratégia, um setor, uma ação específica. Já os OKRs são usados para que o negócio caminhe de um ponto a outro, permitindo, assim, que o destino final seja alcançado.
Como falamos no início, com um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico, as empresas da era da Indústria 4.0 precisam de agilidade e entregas rápidas. Com o uso da metodologia OKR, é possível implantar a transformação ágil dentro da sua organização, já que se trata de um framework ágil.
Para esse mundo em aceleração, os OKRs colaboram para a formação de times ágeis, capazes de rastrear o progresso e fazer as mudanças necessárias ao longo do caminho, sem desviar do foco principal: o objetivo definido.
Com a metodologia OKR, delimita-se o que é prioridade e elimina-se a chance de alargamento dos objetivos, que pode gerar dispersão de energia. No OKR, o foco é o objetivo desenhado, e então tudo é feito para que ele seja alcançado e seu resultado mensurado em pouco tempo.
Engana-se quem pensa que OKR é algo novo e que substitui indicadores antigos, como o KPI. Mas, na verdade, a história da gestão por objetivos começa na década de 1950, com Peter Drucker, que escreve em um de seus livros que as metas poderiam ser uma ótima maneira de medir o desempenho da gestão.
Para ele, os gestores deveriam definir metas em torno de melhorias de produtividade e outros resultados mensuráveis, e, então, verificar o desempenho em relação a essas metas de tempos em tempos, para entrar em um processo de melhoria contínua. A isso, Drucker deu o nome de Management by Objectives and Self-Control, ou “MBO”.
Com o passar do tempo, houve uma evolução nas formas de gestão, que foi acompanhando os contextos históricos, sociais, políticos e econômicos. Assim, chegamos em 1970, quando Andy Grove, CEO da Intel, desenvolveu um conceito, a partir da ideia proposta por Drucker, com alguns ajustes para a realidade da empresa que comandava. Começava a nascer a ideia do que viria a ser a metodologia OKR.
A OKR só seria conhecida, de fato, a partir de 1999, quando foi adotada como modelo de gestão do Google, indicada por um dos mais importantes investidores, John Doerr, que também havia passado pela Intel e havia tido contato com o conceito proposto por Grove.
Em relação ao KPI, hoje em dia, ele e a OKR se complementam, como mostramos anteriormente.
Agora, chegou a sua vez de contar com os benefícios da metodologia OKR na carreira e na sua empresa. “Tem detalhes importantes que precisamos saber para uma implantação eficiente”, afirma Maria Angélica Castellani, especialista em Gestão de Projetos, OKR (Objectives & Key Results) e Performance Organizacional, e também professora da Fundação Vanzolini. Ela é uma das docentes responsáveis pelos cursos voltados para gestão ágil com OKRs, oferecidos pela Fundação Vanzolini.
Veja, a seguir, as formações que vão colaborar para a implementação e transformação de gestão ágil por objetivos na sua empresa.
O curso oferece recursos e conhecimento para que a liderança alcance resultados surpreendentes, alinhando metodologia, pessoas e objetivos.
Nas aulas, os alunos terão experiências que simulam o ambiente organizacional, para que possam aprender na prática como aplicar o framework de metas OKR e promover uma mudança cultural nas empresas.
A trilha de cursos conta com conteúdo amplo e aprofundado sobre processos, métodos, frameworks e práticas para desenvolver projetos com foco em resultados, conquistando uma visão completa da mentalidade Ágil.
Assim, o aluno pode escolher quais cursos da trilha fazem mais sentido para seus objetivos profissionais e então direciona o seu aprendizado.
As duas formações são portas para o acesso aos detalhes da metodologia OKR e importantes na jornada de quem deseja acompanhar a evolução da gestão e aperfeiçoar a forma de conduzir equipes e negócios.
Então, não perca essa oportunidade de transformação ágil por meio da metodologia OKR para seu time e empresa.
Até o próximo!
Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast O futuro das práticas ágeis: inovações que transformam com especialistas da Fundação Vanzolini.
Dê um salto na sua forma de liderar e alcance resultados surpreendentes, alinhando metodologia, pessoas e objetivos. Você terá aulas que simulam o ambiente organizacional, para aprender na prática como aplicar o framework de metas OKR e promover uma mudança cultural nas empresas. Uma oportunidade para você ganhar destaque na sua carreira.
Veja tudo o que você vai aprender:
Obs.:
A realização deste curso está condicionada ao número mínimo de matrículas.
As vagas estão sujeitas à capacidade máxima da turma.
Com informações da Prof.ª Maria Angélica Castellani
OKR (Objectives & Key Results) é o método utilizado pelas empresas mais inovadoras do mundo. Eles podem ajudar a transformar a sua organização, fazendo-a crescer e se manter competitiva.
“Trata-se de um método colaborativo e escalável, que se diferencia pela flexibilidade e por priorizar o resultado final. É um método de gestão de processos maleável e transparente para alcançar a meta estipulada.
(mais…)A agilidade organizacional se refere à capacidade de uma empresa de se adaptar rápida e eficientemente às mudanças, sejam elas no mercado, na tecnologia, nas necessidades dos clientes ou no ambiente regulatório.
Nascida no universo do desenvolvimento de software com a publicação do Manifesto Ágil em 2001, a abordagem ultrapassou suas origens e hoje se configura como uma abordagem estratégica transversal, adotada nos mais diversos setores empresariais, não se restringindo mais às áreas de TI.
Esse movimento reflete o reconhecimento de que, em um cenário global cada vez mais dinâmico e instável, a capacidade de adaptação e flexibilidade é fundamental para a sobrevivência e o sucesso a longo prazo de qualquer negócio. Diante desse cenário volátil, preparamos este artigo com o objetivo de explorar os benefícios que a implementação da agilidade organizacional pode proporcionar às diferentes áreas de uma empresa.
Siga com a leitura!
De início, podemos entender a agilidade organizacional como a capacidade de uma empresa de se adaptar e responder com velocidade, flexibilidade e eficácia às mudanças, mantendo o foco na entrega de valor contínuo para seus clientes e stakeholders.
Com isso, a agilidade organizacional vai além da simples adoção de metodologias específicas, ela institui uma mudança cultural e de mindset que permeia toda a organização.
A rápida e eficiente capacidade de adaptação está relacionada à maneira como o atual cenário empresarial se caracteriza: volátil, incerto, complexo e ambíguo – VUCA, acrônimo em inglês para Volatility (volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity (complexidade) e Ambiguity (ambiguidade).
Dessa forma, a agilidade torna-se um fator crítico de sucesso e as empresas que adotam essa abordagem estão mais aptas para aproveitar as oportunidades, responder rapidamente às ameaças, inovar de forma mais veloz e para atender às necessidades em constante evolução dos clientes.
Ao compreender o conceito de agilidade organizacional, podemos conectá-la também à capacidade de entrega contínua de incrementos de valor. As empresas ágeis garantem que seus esforços estejam sempre alinhados às necessidades do cliente e aos objetivos estratégicos da empresa.
O foco no cliente é outro pilar fundamental da agilidade, impulsionando a criação de produtos e serviços que realmente atendam às suas expectativas e gerem satisfação e lealdade.
Tudo isso agrega valor e impulsiona o negócio, independente da área, ramo ou segmento. Todos podem e devem se beneficiar da agilidade organizacional.
A pesquisa “O impacto da agilidade: Como moldar sua organização para competir“, da McKinsey, mostrou que as transformações ágeis altamente bem-sucedidas, normalmente, entregaram cerca de 30% de ganhos em eficiência, satisfação do cliente, engajamento dos funcionários e desempenho operacional; além de tornar a organização de cinco a dez vezes mais rápida e turbinar a inovação.
Hoje em dia, os benefícios da agilidade não são mais exclusivos das equipes de tecnologia. Longe disso. Atualmente, a agilidade oferece um conjunto de princípios, práticas e ferramentas que podem ser adaptados e aplicados em diversos contextos organizacionais, impulsionando a inovação, a eficiência, a satisfação do cliente e, consequentemente, os resultados de negócio.
A beleza da agilidade organizacional reside em sua adaptabilidade e na possibilidade de aplicação em praticamente todas as áreas de uma empresa.
Confira a seguir as aplicações práticas da agilidade em diferentes áreas das empresas:
A cultura ágil também contribui para treinamento e desenvolvimento, com a criação de módulos flexíveis e adaptados às necessidades específicas das equipes e das pessoas, promovendo uma cultura de aprendizado contínuo.
Importante destacar que, em todas essas áreas, a implementação da agilidade deve ser acompanhada de exemplos práticos, que demonstrem o impacto positivo na operação (redução de prazos, aumento da eficiência), na produtividade (maior entrega de valor com os mesmos recursos), no engajamento dos colaboradores (maior autonomia e colaboração) e no Retorno sobre o Investimento – ROI (melhores resultados de negócio).
Assim, é possível seguir com mais confiança e assertividade.
Os benefícios e aplicações são muitos e reais, mas a implementação da agilidade organizacional não é isenta de desafios.
Uma empresa ágil precisa passar por uma mudança de mindset, que exige a superação de modelos de trabalho tradicionais e a adoção de novas formas de pensar e agir.
Sendo assim, é preciso a criação de uma cultura de aprendizado contínuo, na qual os erros são vistos como oportunidades de melhoria e de colaboração, e onde as equipes possam trabalhar de forma integrada e transparente.
Nesse sentido, as ferramentas e metodologias entram como facilitadores desse processo. Como exemplos, temos:
Elas fornecem estruturas e práticas concretas para a implementação da agilidade. No entanto, a simples adoção dessas ferramentas não garante o sucesso.
Como dissemos, trata-se de uma mudança na forma de pensar e agir e na internalização dos princípios ágeis que realmente impulsionam a transformação.
Outro desafio na implementação da agilidade organizacional está relacionado ao papel das lideranças.
Dados do 16th Annual State Of Agile Report, divulgados na revista Exame, revelaram que a falta de liderança pode limitar o sucesso. O levantamento mostrou que quase quatro em cada dez equipes de organizações ágeis citam a falta de apoio da liderança como uma barreira para a adoção e entrega do agile.
Em contrapartida, as equipes ágeis de alto desempenho são centradas nas pessoas, com forte suporte de liderança e cultura e ferramentas definidas.
Para começar a jornada rumo à agilidade organizacional, é preciso planejamento e um compromisso de longo prazo. Algumas dicas práticas para dar o start incluem:
Empresas e profissionais que desejam transformar carreiras e negócios, além de impulsionar a agilidade para colher os frutos da adaptabilidade e da inovação, podem contar com a experiência e a especialidade da Fundação Vanzolini.
Oferecemos uma gama completa de cursos, consultorias e conteúdos avançados para auxiliar organizações e profissionais no conhecimento e no aprofundamento da cultura ágil.
Acesse nosso site e conheça nossos cursos e soluções em agilidade organizacional e aproveite os benefícios dessa abordagem empresarial.
Para mais informações:
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Leia mais em:
Product Owner no Scrum: o que faz, habilidades e carreira
Fontes:
O impacto da agilidade: Como moldar sua organização para competir
O impacto da cultura ágil nas organizações e os riscos da banalização
São as organizações ágeis a chave para sobreviver na era da disrupção?
Todos na mesma direção e na direção dos indicadores certos. A gestão por resultados é uma abordagem organizacional que prioriza o estabelecimento de metas claras, mensuração contínua do desempenho e acompanhamento de indicadores-chave para o sucesso empresarial.
Essa metodologia enfatiza a importância de alinhar os esforços de todos os colaboradores com os objetivos estratégicos e comuns da organização, promovendo uma cultura de responsabilidade e com foco em resultados.
A mensuração e o acompanhamento dos indicadores estratégicos contribuem para tomadas de decisão informadas, alinhamento, melhoria contínua, avaliação de desempenho, transparência e responsabilização.
Siga com a leitura e veja como a gestão por resultados pode transformar a realidade das empresas e como se tornar um líder nessa área.
O termo “gestão por resultados” foi apresentado pela primeira vez por Peter Drucker, importante teórico da administração moderna, em seu livro The Practice of Management, de 1954.
O conceito de gestão por resultados vem do inglês Management by Objectives (MBO) ou Management by Results (MBR). Como atuação prática desse modelo de gestão, um dos primeiros exemplos vem do setor público do EUA, com a Government Performance and Results Act (GPRA).
De acordo com o artigo Orçamento por desempenho: uma análise qualitativa comparada dos modelos de avaliação dos programas governamentais no Brasil e nos Estados Unidos, na onda do movimento de reinvenção do governo norte-americano, foi aprovado um conjunto de leis, em especial a Government Performance and Results Act (GPRA), em 1993, que introduziu princípios da gestão voltados para resultados nos programas federais.
“Dando continuidade à reforma, em 2001 foi criado o Program Assessment Rating Tool (PART), um abrangente modelo avaliativo que objetiva integrar as informações de desempenho ao processo orçamentário.”
Já no setor privado, o conceito da gestão por resultados se popularizou por meio do Balanced Scorecard (BSC), metodologia criada por Robert Kaplan e Edward Norton, em 1992.
Essa metodologia possibilita uma gestão muito mais eficiente para as empresas, ao observar não apenas os indicadores financeiros, mas também indicadores relacionados aos clientes, processos internos, aprendizado e crescimento.
Para que a gestão por resultados possa acontecer, ela precisa de informações, dados e indicadores. Assim, os OKRs (Objetivos e Resultados-Chave) e KPIs (Indicadores-Chave de Desempenho) são ferramentas de gestão que ajudam a medir o desempenho de uma empresa.
É por meio delas que decisões informadas podem ser tomadas, alinhamentos estratégicos e avaliações podem ser feitas, além da identificação das necessidades de melhoria contínua.
Assim, enquanto o OKR define o objetivo e os indicadores para alcançar esse objetivo, os KPIs são os meios ideais para assegurar que esses indicadores e os objetivos sejam alcançados.
Como exemplo bem-sucedido do uso dos OKRs, metodologia desenvolvida por Andrew Grove, na Intel, durante a década de 1970, temos o Google. Desde 1999, a empresa utiliza os OKRs para estabelecer metas ambiciosas e monitorar seu progresso, promovendo alinhamento e foco em toda a organização. A adoção pelo Google dos OKRs acabou influenciando outras empresas como LinkedIn, Airbnb e Spotify.
Segundo estudos recentes, organizações que adotam OKRs registram um aumento de até 30% na produtividade.
KPIs e OKRs são complementares entre si e o uso das duas metodologias integradas tem sido essencial para conquistar bons resultados de maneira ágil.
Dessa forma, os KPIs (Key Performance Indicators) são parâmetros importantes que as empresas devem ter para acompanhar o objetivo principal, instituído na definição do OKR. Uma informação importante quando falamos de KPIs é entender a diferença entre métricas úteis e dados irrelevantes.
De acordo com a Agency Analytics, tudo o que é rastreado em uma empresa é uma métrica, mas apenas algumas dessas métricas são diretamente relevantes para o principal objetivo do negócio, tornando-se, então, os KPIs (indicadores-chave de desempenho).
Esses KPIs são cruciais, pois se alinham com os objetivos gerais do negócio, orientando o planejamento estratégico e a avaliação de desempenho. Ou seja, todos os KPIs são métricas, mas nem todas as métricas são KPIs.
Devemos entender como KPIs as medidas específicas usadas para rastrear o progresso em direção a objetivos específicos. Já as métricas podem ser qualquer tipo de dado irrelevante coletado como parte de operações comerciais de rotina.
Segundo levantamento da Gartner, “dados de baixa qualidade custam às organizações uma média de US$ 12,9 milhões. Além do impacto imediato na receita, a longo prazo, dados de baixa qualidade aumentam a complexidade dos ecossistemas de dados e levam a uma tomada de decisão ruim.”
Um exemplo prático do uso adequado e estratégico dos KPIs é na área de vendas. Se o time está longe de bater a meta de crescimento dos resultados, os indicadores podem ajudar a equipe a avançar por meio de ações como recuperação de oportunidades de vendas perdidas, ou focar em segmentos com ciclo mais rápido de fechamento.
Agora que sabemos o que é e como funciona a gestão por resultados – de maneira geral, uma metodologia baseada em dados estratégicos – vamos aos benefícios dela para o sucesso empresarial:
No estudo A importância da Gestão por Indicadores de Desempenho para a competitividade organizacional, a comunicação entre lideranças e equipes de trabalho, a busca pelo atingimento de metas, além da eficiência e eficácia de ações de correções de processos foram resultados positivos e aspectos que melhoraram, significativamente, após a implementação da gestão por resultados.
Como vimos acima, os benefícios da gestão por resultados são muitos e significativos para as organizações. No entanto, há também um perigo que pode rondar as empresas: o fenômeno da “paralisia por análise”.
A chamada paralisia por análise é a incapacidade de tomar decisões devido a uma sobrecarga de informações ou opções. A enxurrada de dados e indicadores pode acabar por comprometer e atrapalhar os objetivos da empresa.
Dessa forma, é essencial saber quais dados são relevantes, quais métricas, de fato, são KPIs e para onde olhar.
Como forma de evitar a paralisia por análise, é possível tomar algumas medidas:
Para contribuir com o uso dos dados de forma inteligente e não sobrecarregada, um levantamento da Mckinsey indicou que o apoio das lideranças é um dos aspectos que mais define o sucesso ou fracasso de iniciativas de uso de dados nos empreendimentos. Inclusive, o apoio do CEO foi elencado pelos entrevistados na pesquisa como fator decisivo na vantagem quando os assuntos são dados e analytics.
Assim, a presença e o papel do líder em apoiar e acompanhar iniciativas técnicas são fundamentais para o sucesso no uso dos indicadores.
Diante dessa necessidade da figura do líder para melhor tratamento e aplicação dos dados, a Fundação Vanzolini oferece o curso Gestão por Resultados e Indicadores de Desempenho. Nele, o profissional acessa os saberes para cumprir o seu principal objetivo: transformar estratégias em resultados.
Com a formação, é possível liderar com foco e unificar os esforços da empresa, além de aplicar indicadores de forma alinhada aos objetivos do negócio e implementá-los em todos os níveis da organização.
Então, se você deseja atuar como liderança na gestão por resultados, indicadores estratégicos e análise de desempenho para otimizar a performance de suas empresas, inscreva-se no curso Gestão por Resultados e Indicadores de Desempenho da Fundação Vanzolini.
Para mais informações:
Fontes:
A importância da Gestão por Indicadores de Desempenho para a competitividade organizacional
Gestão Estratégica: Um novo paradigma para o setor público
As principais diferenças entre KPIs e métricas
Como aplicar a técnica usada pelo Google para definir metas eficientes e medir resultados?
Cinco razões pelas quais sua iniciativa de governança de dados pode falhar
OKRs e KPIs: como definir metas e medir o sucesso da estratégia
Com o uso da IA na Gestão de Projetos, é possível automatizar tarefas, fornecer insights e tomar decisões baseadas em dados, resultando em um gerenciamento mais preciso e eficaz.
Do comando de voz no celular às decisões da liderança, a Inteligência Artificial tem revolucionado cada vez mais o mundo real. Na Gestão de Projetos, a inovação tem se mostrado uma ferramenta valiosa, auxiliando em diversas etapas e proporcionando melhorias significativas na eficiência e nos resultados alcançados.
Para saber mais sobre como a Inteligência Artificial pode transformar a Gestão de Projetos e a importância da capacitação profissional nas novas tecnologias, siga com a leitura!
As empresas estão investindo cada vez mais em digitalização e buscando maturidade digital por meio de ferramentas inovadoras, especialmente aquelas que fazem uso da IA. Números levantados pela Experis, divisão de recrutamento e seleção de profissionais de TI do ManpowerGroup, 52% das grandes empresas globais com mais de 5 mil trabalhadores já utilizam IA.
Além disso, um terço das companhias que ainda não adotaram a tecnologia planejam fazer isso nos próximos três anos. E esse movimento cada vez maior da IA nas empresas não é à toa. O relatório “Next stop, next-gen”, da Accenture, que analisou 1.148 empresas, de 10 setores, em 15 países, apontou que empresas que usam tecnologias de ponta e seus processos são 23% mais lucrativas.
Na Gestão de Projetos, a IA oferece recursos para suas etapas de planejamento, execução e monitoramento, trazendo mais eficiência para cada uma delas.
Desse modo, no planejamento a IA pode:
Na execução do projeto, a IA pode:
No monitoramento:
A tecnologia não substitui a pessoa que lidera e pensa estrategicamente. Assim, a figura do líder na Gestão de Projetos é imprescindível e ela extrapola o uso da IA, pois engloba outras habilidades, as chamadas soft skills, que são fundamentais no mundo do trabalho nos dias de hoje. Liderança, comunicação e adaptabilidade são competências que um líder deve ter e que a tecnologia não supera.
Por isso, para ser um líder estratégico no uso da IA é preciso ser um profissional capacitado, com os recursos e habilidades para que pessoas e máquinas caminhem juntas, com eficiência e resultados de impacto.
Com um líder preparado, a IA na Gestão de Projetos colabora para a eficiência dos processos e para tomadas de decisões mais embasadas. A seguir, destacamos as principais contribuições da IA na Gestão de Projetos:
Como vimos, são muitos os benefícios no uso da IA na Gestão de Projetos, no entanto, ainda há desafios na implementação das tecnologias no dia a dia dos negócios. Muitas empresas enfrentam a falta de conhecimento interno sobre como utilizar eficazmente as ferramentas de IA.
Nesse sentido, é crucial investir em treinamento e capacitação para que os profissionais possam fazer o melhor uso da tecnologia e superar esse obstáculo.
No Relatório de Habilidades em Nuvem, divulgado pela SoftwareOne, 53% das empresas norte-americanas afirmam que não possuem habilidades adequadas em inteligência artificial (IA) para acompanhar o ritmo acelerado da inovação.
O levantamento também mostra que 38% das empresas estão enfrentando dificuldades para encontrar funcionários qualificados em IA, deixando claro o desafio que a nova tecnologia trouxe.
No Brasil, uma pesquisa da Brasscom, feita em 2021, apontou que haveria um déficit de 106 mil profissionais por ano para preencher vagas de tecnologia no país até 2025. Já um relatório da Microsoft indicou que 58% dos líderes brasileiros descartam profissionais sem habilidades em inteligência artificial.
Ou seja, o desafio é encontrar gente pronta para lidar e liderar com as inovações e a solução é, justamente, buscar por esse conhecimento e essas habilidades.
A IA chega também como uma oportunidade de se renovar enquanto profissional e de criar uma nova economia que agrega mais valor às pessoas, permitindo que os gerentes de projetos se tornem mais eficientes e estratégicos, melhorando a qualidade do trabalho e os resultados para a empresa.
Diante do cenário da escassez de talentos, a capacitação em IA para a Gestão de Projetos se apresenta como um diferencial estratégico.
Reconhecendo essa necessidade, a Fundação Vanzolini oferece um conjunto amplo de capacitação em Inteligência Artificial e Gestão de Projetos, com o objetivo de preparar profissionais e empresas para essa nova era. Convidamos você a explorar nosso portfólio de cursos e programas e a se juntar a nós nessa jornada de transformação tecnológica.
Os cursos abrangem desde os fundamentos da IA até tópicos avançados, como machine learning e automação de processos. Além disso, a Fundação Vanzolini oferece capacitações específicas em Gestão de Projetos com foco em IA, que abordam temas como planejamento, execução, monitoramento e controle de projetos com o uso de ferramentas e técnicas de IA.
Então, se você quer aprofundar seus conhecimentos para utilizar a Inteligência Artificial na Gestão de Projetos, conheça o curso Gestão de Projetos com foco em IA da Fundação Vanzolini e aprimore suas habilidades profissionais!
Para mais informações:
Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast IA na Gestão de Projetos: o que se espera dos novos especialistas? com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Empresas que usam tecnologias como IA são 23% mais lucrativas, diz estudo
IA causa revolução nas empresas e educação vira aposta para falta de profissionais
Mais de 50% das grandes empresas já estão utilizando IA
Aprenda as etapas necessárias para implementar a gestão por resultados e impulsione a produtividade da sua empresa
A gestão por resultados, também conhecida pela sigla GPR, é uma abordagem que visa alinhar todos os esforços de uma organização com metas estratégicas, garantindo foco e eficiência em cada etapa do processo.
Segundo a Deloitte, empresas que adotam esse tipo de gestão apresentam um aumento de 20% em sua produtividade, além de uma melhora considerável no desempenho da equipe.
Mas, como implementar essa metodologia de forma eficaz? Neste artigo, vamos abordar as principais etapas para implementar a metodologia em sua organização, transformando o foco em metas mensuráveis e alcançáveis.
O primeiro passo para a implementação é revisar e entender os objetivos organizacionais, objetivos esses que funcionam como um guia, direcionando os esforços de toda a empresa. Esse processo é crucial para desenvolver e fortalecer as habilidades organizacionais, que permitem à empresa a adaptação às mudanças e desafios do mercado.
Por essa razão, são importantes para atualizar e alinhar a estratégia global da organização. A clareza nos objetivos é o que permitirá que todos os setores trabalhem em conjunto, focando em metas comuns que impulsionam o negócio adiante
Com os objetivos definidos, é hora de estabelecer metas claras para os colaboradores.
Para isso, cada equipe deverá ter suas metas alinhadas com os objetivos globais, antes mencionados. Isso facilitará a compreensão do papel de cada um no alcance dos resultados.
E, aqui, o gestor fica com o papel fundamental: comunicar as metas, delegar tarefas e envolver a equipe no processo.
Tudo isso, utilizando as ferramentas de gestão como um sistema de CRM, que pode ajudar a acompanhar o progresso e identificar possíveis problemas, tornando tudo o mais transparente e eficiente possível.
Monitorar os processos operacionais e resultados de forma contínua é outra etapa crucial na gestão por resultados, pois o acompanhamento periódico permite que se façam ajustes e otimizações ao longo do caminho, quando e se necessário.
Para isso, desenvolva uma cultura de análise de dados em seu ambiente de trabalho. Ferramentas adequadas como dashboards em tempo real e relatórios detalhados ajudarão a medir o progresso e garantir que a empresa esteja no caminho certo para alcançar suas metas.
Depois do período estabelecido para a execução das metas, é importante realizar avaliações de desempenho.
Essa etapa inclui conversas com a equipe e também individualmente com os colaboradores, para apresentar os resultados obtidos.
O feedback construtivo serve de engrenagem para o crescimento profissional e para manter a equipe alinhada com os objetivos da empresa. Afinal, avaliar o desempenho não se restringe apenas para corrigir falhas, mas também para reconhecer e valorizar o trabalho realizado.
E pode não parecer, mas a recompensa é uma parte fundamental da gestão por resultados, assim, deve-se reconhecer e valorizar os colaboradores que atingem suas metas e mantê-los engajados e motivados em equipe.
As recompensas podem ser diversas, como bônus, participação nos lucros ou campanhas de incentivo. O importante é entender o que motiva seu público interno para oferecer algo que realmente faça a diferença.
Lembrando que uma equipe motivada trabalha com mais eficiência e contribui continuamente para o sucesso da organização.
Para implementar a gestão por resultados, é importante seguir algumas práticas que garantirão uma transição suave.
Primeiro, escolha um modelo de metas adequado para a sua organização, como o OKR (Objectives and Key Results), que tem sido amplamente utilizado por empresas de tecnologia e startups.
Depois, selecione ferramentas que facilitem o acompanhamento dos resultados, como os mencionados sistemas de CRM ou plataformas de automação de marketing.
Adotando esse esquema de gestão, você estará oferecendo diversos benefícios para a empresa, como o aumento da produtividade com colaboradores que trabalham de forma mais focada e alinhada com os objetivos da empresa.
A clareza nas metas também melhora a comunicação entre as equipes, facilitando a colaboração e a integração de diferentes setores. Além disso, a tomada de decisão baseada em dados reduz riscos e contribui para o alcance de resultados mais assertivos.
As cinco etapas apresentadas – revisão dos objetivos organizacionais, definição das metas, monitoramento, avaliação de desempenho e recompensas – são fundamentais para uma transição bem-sucedida.
A abordagem não só melhora a produtividade e a comunicação, como também cria um ambiente mais colaborativo e focado em resultados.
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Descubra como implementar a Gestão Ágil e conquistar os benefícios dessa abordagem flexível e extremamente eficiente
A Gestão Ágil tem ganhado crescente interesse em diversos setores devido a sua capacidade de aumentar a eficiência e a adaptabilidade das organizações, assim como a produtividade, ou seja, um grande tema de interesse em todos os mercados.
Com a promessa de mais flexibilidade e entrega de valor, a Gestão Ágil se tornou praticamente um objetivo desejado pelas empresas.
Porém, a transição para essa metodologia requer mudanças significativas, tanto na mentalidade quanto na cultura da instituição. Fatores, muitas vezes, difíceis de se conseguir novas abordagens e posturas.
Neste caso, vamos apresentar passos práticos e estratégicos para líderes e gestores que desejam iniciar tal transição, destacando os benefícios, os impactos e como superar possíveis desafios.
O crescente interesse e a adesão cada vez maior a esse modelo de gestão estão diretamente relacionados à sua capacidade de impulsionar mudanças estruturais e operacionais dentro das organizações.
Empresas que adotam esse modelo conseguem se tornar mais dinâmicas, competitivas e alinhadas às demandas do mercado, garantindo crescimento sustentável e inovação contínua.
Confira alguns dos principais benefícios que essa abordagem proporciona:
Ao adotar esse modelo de gestão, as organizações não apenas se tornam mais eficientes, mas também garantem um diferencial competitivo sustentável, construindo uma base sólida para o futuro.
Como adiantamos, iniciar a transição para a Gestão Ágil envolve alguns passos importantes, como avaliar o estado atual da organização e definir objetivos claros, fundamentais para orientar o processo.
Para isso, avalie a cultura, os processos e as estruturas atuais da empresa, para então identificar pontos fortes e áreas que necessitam de melhorias, análise esta que ajudará a planejar a transição de maneira mais assertiva.
Com objetivos específicos estabelecidos para a transição ágil, alinhados com a visão e missão da empresa, será possível garantir que todos estejam trabalhando com as mesmas expectativas.
O envolvimento da liderança é um fator crítico para o sucesso da transição ágil, pois os líderes devem estar totalmente comprometidos e preparados para apoiar a equipe durante todo o processo.
Estratégias para obter o apoio dos líderes incluem:
Para que a gestão ágil seja bem-sucedida, é essencial capacitar e desenvolver equipes que possam operar eficientemente dentro dessa metodologia.
Se para os líderes é importante, imagine para os subordinados. Por isso, treinamentos sobre metodologias ágeis – como Scrum e Kanban – são necessários para todos os níveis.
Pouco adianta somente alguns colaboradores terem conhecimento sobre o conceito, sendo que todos terão de adotá-lo na prática.
Só depois será possível estruturar equipes multifuncionais e auto organizáveis para a transição. Essas equipes devem ser capacitadas para tomar decisões rápidas e eficientes, promovendo a colaboração e a inovação.
Para suportar a Gestão Ágil, os processos e estruturas da organização precisam ser ajustados, algo que requer revisão de processos e a pronta adaptação.
Identificando e ajustando os processos que não são compatíveis com a agilidade, será possível eliminar a burocracia dos processos mais demorados que devem ser simplificados para aumentar a eficiência.
Uma ação muito utilizada na estrutura organizacional para implementar a agilidade inclui a criação de squads, chapters e guilds, equipes em colaboração que permitem uma resposta rápida às mudanças com uma quantidade de demandas mais precisa.
Claro que a adoção desse tipo de gestão encontrará obstáculos, nada se muda com grande facilidade quando envolve muitas pessoas.
Algo que ocorre em alguns casos é a resistência por parte de colaboradores, mas existem formas de inclusão dos funcionários no processo de mudança, bem como a comunicação clara dos benefícios podem ajudar a superar a dificuldade.
Como tentamos mostrar, a transição para a Gestão Ágil pode transformar significativamente a maneira como uma instituição pode operar, chegando até a surpreender em alguns resultados depois da adaptabilidade, eficiência alcançada e a satisfação do cliente.
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Até a próxima!
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