Especialista em mobilidade urbana, o Diretor de Operações e Educação da Fundação Vanzolini concedeu entrevista à Revista Téchne sobre o tema e reforçou a importância da adoção de políticas que priorizem essa iniciativa.
“Cidades como Londres, Paris e Copenhague, mesmo que tenham alguns problemas, são exemplos a serem seguidos e adaptados para as cidades brasileiras”, comentou Marx na entrevista.
Outro ponto abordado pelo Diretor foi a atenção necessária no que diz respeito ao uso de fontes renováveis nos automóveis: “os carros elétricos poluem menos, mas não dá para afirmar que eles utilizam fontes renováveis de energia, mesmo porque as baterias têm vida útil, precisam ser recicladas e existe toda uma preocupação no mundo de como fazer a reciclagem das baterias dos carros, ônibus e caminhões elétricos”.
Clique aqui para ler a entrevista na íntegra.
Pautas voltadas para mobilidade urbana têm ganhado cada vez mais notoriedade e criar um centro que reúna novas ideias para melhorar este quesito na cidade de São Paulo. Por isso, o Observatório de Mobilidade Urbana de São Paulo foi criado por pesquisadores do Laboratório de Estratégias Integradas da Indústria da Mobilidade (MobiLAB) da Escola Politécnica (Poli), liderados por Roberto Marx, diretor de Operações da Fundação Vanzolini.
“Ainda há muitos problemas em relação a melhorar a oferta de serviços e poder oferecer para o usuário opções de preço razoável e qualidade razoável”, comentou Marx em entrevista ao Jornal da USP no Ar.
Para ler matéria completa na íntegra, clique aqui.
Pautas voltadas para mobilidade urbana sustentável são cada vez mais discutidas e encontrar soluções que minimizem os impactos causados pela emissão de gases gerada pelos combustíveis e que, ao mesmo tempo, sejam economicamente viáveis para o consumidor são buscas incessantes no mercado automobilístico. Prova disso são as motos elétricas, que prometem reduzir a emissão de poluentes, mas que são mais caras que as tradicionais.
“Aqui, no Brasil, as pessoas compram motos porque não têm dinheiro para adquirir carro. Seja para trabalhar, seja para se locomover, fazem sucesso porque são acessíveis. Já as elétricas ainda possuem um preço muito alto”, comentou Roberto Marx, professor e Diretor de Operações e Educação da Fundação Vanzolini, ao blog Mobilidade do Estadão na matéria “Elétricas x flex: qual a melhor alternativa para o Brasil?” que você lê aqui.
A Segurança do Paciente envolve processos fundamentais e um deles é a prevenção às quedas nos serviços de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, estudos internacionais indicam um índice de 1,03 a 4,18 quedas a cada mil pacientes internados. No Brasil, esse índice tem uma variação entre 1,7 e 7,2 quedas a cada mil internados.
As quedas representam um risco direto à integridade física do paciente e também afetam sua qualidade de vida, prolongam internações, aumentam custos de tratamento e geram um profundo impacto psicológico em quem sofre a queda e em seus familiares.
Neste artigo, vamos mostrar como a ISO 7101, uma norma internacional de Gestão da Qualidade em Saúde, pode contribuir para a implementação de iniciativas eficazes, com foco na melhoria contínua da qualidade e da Segurança do Paciente.
Acompanhe a leitura e saiba a importância da ISO 7101 para reduzir eventos adversos, como as quedas.
Segundo o protocolo nacional de “Segurança do Paciente: prevenção de quedas“, do Ministério da Saúde, as quedas sofridas pelos pacientes durante a internação demonstram uma quebra de segurança, além disso, contribuem para o aumento do tempo de permanência hospitalar e para a piora das condições de recuperação, o que gera ansiedade na equipe de saúde e produz repercussões na credibilidade da instituição, bem como implicações de ordem legal.
O material diz, ainda, que as quedas de pacientes produzem danos em 30% a 50% dos casos, sendo que 6% a 44% dos pacientes sofrem danos de natureza grave, como fraturas, hematomas subdurais e traumas que podem levar ao óbito.
Leia mais sobre Segurança do paciente: um compromisso que vai além da data
A ISO 7101 é uma norma internacional, elaborada pela Organização Internacional de Normalização (ISO), assim como as já conhecidas ISO 9001 (Sistema de Gestão da Qualidade) e ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental), mas criada, especificamente, para atender às necessidades de gestão da qualidade no setor de saúde.
Na Gestão de Riscos, a ISO 7101 auxilia na identificação e gerenciamento de riscos, minimizando impactos negativos e garantindo que os processos sejam realizados de forma segura e eficaz.
Assim, a norma exige que as instituições de saúde desenvolvam e implementem processos robustos para a identificação proativa, análise aprofundada e tratamento eficaz de riscos, o que inclui a avaliação de probabilidades e impactos de potenciais eventos adversos, como as quedas.
A identificação de fatores de risco individuais e ambientais (iluminação inadequada, pisos escorregadios, medicação que causa tontura e fraqueza muscular) é o primeiro passo para a implementação de medidas preventivas eficazes, protegendo os pacientes contra a perda de autonomia e suas consequências.
Tratando-se de ISO 7101, temos um olhar voltado ao paciente e, assim, os cuidados são centrados na pessoa. Isso significa reconhecer e respeitar as preferências, valores e necessidades individuais dos pacientes, incluindo-os de forma ativa nas decisões sobre seu próprio cuidado e reabilitação.
Dessa forma, a norma orienta que é fundamental adaptar processos de cuidado e estruturas físicas dos ambientes de saúde para fomentar a independência e a mobilidade segura dos pacientes.
Como exemplos, podemos destacar a instalação de barras de apoio, iluminação adequada, mobiliário ergonômico, sinalização clara e a disponibilização de equipamentos de auxílio à locomoção.
O processo de certificação leva a um movimento inevitável de melhoria contínua, o que resulta em benefícios de longo prazo para os serviços de saúde.
Com isso, pacientes, profissionais e instituições saem ganhando em segurança, qualidade, credibilidade e sustentabilidade.
Por fim, certificações como a ISO 7101 são essenciais para transformar boas intenções em práticas institucionalizadas e sustentáveis. Elas fornecem um direcionamento robusto para a melhoria contínua da qualidade e segurança.
A ISO 7101 deve ser vista como uma ferramenta estratégica indispensável para as organizações de saúde que almejam oferecer um cuidado mais seguro, eficiente, humanizado e centrado no paciente.
Sua instituição está cuidando da prevenção de quedas e da autonomia dos pacientes? A ISO 7101 é um dos caminhos para a excelência que você busca e, para essa jornada, conte com a experiência em certificações da Fundação Vanzolini!
Treinamentos e soluções personalizadas para atender às normas e conquistar o selo de excelência. Acesse nosso site e saiba mais!
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Conheça também o curso Interpretação dos requisitos – ISO 7101 da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Protocolo de Atenção à Saúde Segurança do Paciente: prevenção de quedas
Dia Mundial de Prevenção de Quedas: um alerta para a saúde do idoso
Prevenir quedas é fundamental e protege vidas
A sustentabilidade em um empreendimento não começa apenas com materiais de baixo impacto ou tecnologias de eficiência energética. Antes mesmo da primeira linha no projeto arquitetônico, é a análise do local que estabelece as bases para decisões conscientes, inteligentes e alinhadas ao território.
Na certificação AQUA-HQE™, essa etapa inicial é determinante para transformar o empreendimento em uma referência de inovação, responsabilidade socioambiental e valor agregado.
A seguir, exploramos como esse processo influencia diretamente as escolhas arquitetônicas.
Uma análise de local bem executada é a base para a construção de cidades mais humanas, equilibradas e sustentáveis. A arquitetura responsável vai além da estética e do que é belo ou tendência, ela se firma buscando soluções que considerem o ciclo de vida do edifício, a origem dos materiais, o consumo de energia e água, a gestão de resíduos e a segurança das pessoas.
Atualmente, o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil, iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), no âmbito do Programa Cidades Sustentáveis (PCS), tem como foco oferecer as ferramentas necessárias para os municípios brasileiros superarem o desafio de cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
No seu ranking, as cidades estão classificadas pela pontuação geral, que mede o progresso total para o cumprimento de todos os 17 ODS. A pontuação varia de zero a 100, na qual 100 é o limite máximo.
A seguir, veja as cinco primeiras cidades que lideram o ranking e, ainda assim, possuem pontuação bem abaixo de 100.

Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a construção civil no Brasil tem avançado rumo à sustentabilidade e, em 2024, o setor cresceu 4,1%, gerando mais de 230 mil empregos formais (até outubro daquele ano) e elevando o número de trabalhadores com carteira assinada para 2,98 milhões.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), tecnologias como a automação e a Internet das Coisas, que permite conectar dispositivos do cotidiano à Internet e computadores, devem transformar as obras em projetos mais inteligentes e sustentáveis.
Além disso, a entidade destaca que a busca por certificações ambientais, como a AQUA-HQE™, reforça a responsabilidade ambiental como um novo padrão do mercado. Dessa forma, as certificações embasam, fortalecem e incentivam ações mais responsáveis e sustentáveis na construção civil e são tanto método quanto finalidade.
Todo empreendimento deve dialogar com o contexto urbano em que está inserido. A análise do local assegura a coerência com planos diretores, legislações, normas e políticas de desenvolvimento sustentável.
Isso significa integrar-se de forma harmoniosa, respeitando a ocupação do solo, otimizando a infraestrutura existente e promovendo a requalificação urbana. Em outras palavras, a construção passa a ser parte da solução e não do problema.
A mobilidade é um dos pontos de maior impacto na vida dos usuários. A certificação AQUA-HQE™ valoriza soluções que:
Essas medidas não só reduzem a emissão de poluentes, mas também tornam o empreendimento mais eficiente, seguro e atraente.
A análise do local permite compreender a flora e a fauna já existentes para que o projeto preserve e, se possível, amplie a biodiversidade.
As diretrizes incluem:
Assim, a arquitetura deixa de ser apenas edificação e passa a ser espaço vivo, onde natureza e urbanidade coexistem.
O bem-estar das pessoas vai além dos limites do empreendimento. A certificação AQUA-HQE™ considera impactos sobre usuários e também sobre a vizinhança.
Entre as soluções previstas estão:
Cada escolha fortalece o compromisso com a qualidade de vida coletiva.
Além do impacto socioambiental positivo, a análise do local realizada dentro dos critérios da certificação AQUA-HQE™ gera benefícios diretos para o empreendimento:
A análise do local vai muito além de uma etapa técnica: é um instrumento estratégico que transforma cada decisão arquitetônica em um gesto de sustentabilidade e inovação.
Ao optar pela certificação AQUA-HQE™, empresas e incorporadoras elevam o patamar dos seus projetos, entregando não apenas construções, mas experiências urbanas mais humanas, inteligentes e alinhadas ao futuro.
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Fontes:
Construção sustentável ganha força no Brasil
IDSC – BR Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil
Concreto, asfalto e mais concreto. Eis a selva de pedra que sofre, ano após ano, com os efeitos da impermeabilização do solo.
A expansão desordenada de áreas urbanas, caracterizada pela predominância de construções e superfícies de asfalto, concreto e outras estruturas inertes, tem alterado drasticamente a configuração da infraestrutura azul e verde nas áreas urbanas.
O excesso de superfícies impermeáveis, sobretudo nas grandes cidades, dificulta a infiltração da água da chuva no solo, agravando os alagamentos urbanos.
Além disso, a ausência de áreas permeáveis, associado à supressão da vegetação, contribui para o aumento da temperatura ambiente, criando as chamadas “ilhas de calor” urbanas, que intensificam o desconforto térmico urbano e podem impactar no aumento do consumo de energia.
Para compreender melhor sobre a importância da permeabilidade do solo e gestão das águas pluviais nas cidades e descobrir como a certificação AQUA-HQE™ pode contribuir para construções mais sustentáveis, siga com a leitura!
A permeabilidade do solo diz respeito à sua capacidade de permitir a passagem de líquidos, como a água da chuva, através de seus poros e vazios. Solos com boa permeabilidade funcionam como uma esponja natural, absorvendo a água da chuva e permitindo que ela se infiltre lentamente no subsolo, onde recarrega os lençóis freáticos e é purificada por processos naturais.
Este processo é de suma importância para a manutenção do equilíbrio ambiental e para a sustentabilidade das cidades.
Desse modo, entre os benefícios da permeabilidade do solo, podemos destacar:
Ou seja, a permeabilidade do solo está diretamente relacionada com a gestão de águas pluviais, sendo um pilar fundamental para a implementação de soluções de infraestrutura verde.
Ao permitir a infiltração da água, o solo permeável atua como um sistema de drenagem natural, reduzindo a sobrecarga em redes de esgoto e galerias pluviais. Além disso, a permeabilidade do solo é crucial para a manutenção da biodiversidade urbana, oferecendo condições para o desenvolvimento de raízes de plantas e a vida de microrganismos.
A capacidade do solo de absorver e reter água também é um fator chave para a resiliência climática das cidades, tornando-as mais preparadas para enfrentar eventos extremos como chuvas intensas e períodos de seca prolongada.
De acordo com reportagem publicada na BBC News, a cobertura vegetal da cidade de São Paulo, atualmente, é de 48% do território, contabilizando desde áreas de reserva e protegidas até parques, canteiros e gramados.
O dado é da Rede Nossa São Paulo, organização da sociedade civil que há dez anos divulga o Mapa da Desigualdade. Ou seja, dos cerca de 1.527 km² da capital paulista, 735,99 km² são áreas verdes.
O percentual coincide com um estudo divulgado pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA), em 2020, feito em 2017 com laser LiDAR (Light Detection And Ranging), a partir de sobrevoos por toda a extensão de São Paulo.
Por meio desse mapeamento digital, foi possível compreender que a cidade de São Paulo segue crescendo, com perda de vegetação florestal e aumento das áreas impermeabilizadas.
Ainda segundo a reportagem, as áreas verdes de São Paulo estão distribuídas de forma bastante desigual no mapa da cidade e, grande parte delas, nem sequer está concentrada no espaço urbano.
De acordo com o estudo divulgado em 2020 pela SVMA, que aponta cobertura vegetal em 48% do município, a parte rural (31,78% do território) possuía 79,37% de cobertura vegetal, enquanto a urbana (os 68,22% restantes) concentrava apenas 33,65%.
Além de pouca, a área verde é má distribuída na capital: em 46 dos 96 distritos da cidade, a área verde é menor do que 20%, conforme o Mapa da Desigualdade, da Rede Nossa São Paulo.
Outro exemplo de município que sofre com as consequências da impermeabilização do solo é Cuiabá – uma das cidades mais quentes do Brasil.
Segundo o projeto Água Para o Futuro, do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), a capital possui 28 córregos e 269 nascentes. No entanto, a maioria deles desapareceu por conta de décadas de canalizações e obras de urbanização sem planejamento ambiental.
O resultado é o aumento das temperaturas e dos alagamentos na capital.
Isso porque, a cidade ficou com menos solo permeável e menos cursos d’água para absorver o volume das chuvas, especialmente no período úmido.
Com o crescimento exponencial nos centros urbanos, a Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que 70% da população mundial deverá estar inserida em áreas urbanas até 2050. Então, é preciso agir agora para que possamos ter um futuro possível.
Para o enfrentamento da impermeabilização do solo, temos soluções baseadas na natureza (SBN) e na infraestrutura verde como alternativas promissoras e eficazes.
As SBNs utilizam processos naturais para resolver problemas ambientais, enquanto a infraestrutura verde integra elementos naturais e artificiais para prover serviços ecossistêmicos.
As duas abordagens buscam mimetizar os processos da natureza, permitindo que a água da chuva seja absorvida, filtrada e gerenciada de forma sustentável no ambiente urbano.
Como exemplos práticos dessas soluções, podemos destacar:
Como exemplo de cidade ao redor do mundo que tem adotado essas boas práticas, temos Copenhague, na Dinamarca. Considerada uma das cidades mais verdes do planeta, ela conta com:
Na busca por soluções mais sustentáveis na construção civil e no planejamento urbano, o selo AQUA-HQE™ (Alta Qualidade Ambiental – HQE – Haute Qualité Environnementale) desponta como uma ferramenta essencial para incentivar projetos que valorizam a permeabilidade do solo e a gestão eficiente das águas.
A certificação, de origem francesa e adaptada ao Brasil pela Fundação Vanzolini, estabelece critérios e orientações para a construção e operação de empreendimentos residenciais, não residenciais, de planejamento urbano e infraestruturas através da promoção e incentivo de melhorias no desempenho ambiental.
Quando se trata da gestão da água, solo e paisagismo sustentável, o selo AQUA-HQE™ aborda aspectos cruciais, como:
Dessa forma, o selo AQUA-HQE™ incentiva projetos que valorizam a permeabilidade do solo e gestão das águas pluviais ao incorporar requisitos específicos em seus referenciais técnicos.
Veja um exemplo prático: no referencial AQUA-HQE™ Edifícios Residenciais em Construção – versão 2024, podem requerer pontuação na certificação projetos de empreendimentos que prevejam: taxa de permeabilidade maior do que parâmetros mínimos previstos em legislação, que implementem de sistemas reuso de águas pluviais (para rega de áreas verdes do próprio edifícios, por exemplo), pela adoção de soluções de infraestrutura verde (jardim de chuva) etc.
Ao guiar e sensibilizar arquitetos, urbanistas, gestores públicos, incorporadoras e construtoras na direção de práticas mais sustentáveis e melhoria contínua.
A Fundação Vanzolini é referência em certificações no Brasil e desempenha um papel importante na formação, na orientação e no preparo de profissionais e empresas da construção civil, para uma atuação alinhada com os requisitos da certificação AQUA-HQE™.
Desenvolvidos pela Fundação Vanzolini em parceria com a USP, os requisitos da certificação AQUA-HQE™ foram adaptados de acordo com a legislação, normas técnicas e clima nacional com o propósito de agregar valor e promover a sustentabilidade nas construções realizadas no Brasil.
Independentemente do tipo de empreendimento, seja edifício, planejamento urbano ou infraestrutura e em todas as fases de seu ciclo de vida, a certificação AQUA-HQE™ adota uma visão global multitemática e multicritério que combina qualidade de vida, respeito ao meio ambiente, desempenho econômico e gestão e governança para um ambiente de vida sustentável, consistente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Se você deseja ser parte de uma mudança social e ambiental para um futuro possível, conheça mais sobre o selo AQUA-HQE™ e como aplicá-lo em seus projetos com a Fundação Vanzolini!
Leia mais em:
AQUA-HQE™: construções sustentáveis e o aquecimento urbano
Construção sustentável: AQUA-HQE™ e CASACOR abordam impacto ambiental
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Fontes:
Cuiabá tem 28 córregos e maioria está escondida sob o asfalto
Prefeito de São Paulo diz que mais da metade da cidade são áreas verdes. É verdade?
Os impactos da falta de permeabilidade do solo na cidade de São Paulo
3 cidades sustentáveis preparadas para o futuro
O trânsito representa um dos maiores desafios globais de segurança pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,35 milhões de pessoas morrem anualmente por acidentes de trânsito no mundo e outras milhões sofrem lesões.
No Brasil, o total de mortes passou de aproximadamente 32 mil em 2019 para cerca de 34 mil em 2022, segundo os últimos dados disponíveis do Ministério da Saúde.
Diante dessa realidade alarmante que tira tantas vidas e desfaz outras tantas, como uma medida proativa e eficaz para reduzir acidentes, temos a ISO 39001 – norma internacional que estabelece requisitos para a gestão do trânsito, com o objetivo de mitigar os riscos e reduzir mortes e lesões.
Para saber mais sobre a ISO 39001 e os impactos dela na segurança viária, siga com a leitura!
O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de países com mais mortes em decorrência de acidentes de trânsito, segundo o relatório Status Report on Road Safety, da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os motociclistas são as principais vítimas nas vias e rodovias do país, seguidos pelos ocupantes dos automóveis e pedestres. A faixa etária mais vulnerável está entre 20 e 59 anos.
No mundo, 1,35 milhões de pessoas morrem anualmente por acidentes de trânsito, segundo a OMS, o que corresponde a uma vida a cada 24 segundos.
Além das vidas que são interrompidas, das famílias que são destruídas, a falta de segurança viária deixa sequelas na economia.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que o Brasil gaste cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), por volta de R$ 220 bilhões, com acidentes de trânsito.
A ISO 39001 é uma norma internacional, publicada em 2012 pela ISO Internacional, que ganhou uma versão brasileira da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) em 2015 e estabelece os requisitos para um Sistema de Gestão da Segurança Viária (SGSV).
O SGSV pode ser desenvolvido e implementado por organizações e profissionais do setor público e privado, incluindo:
Dessa forma, o Sistema de Gestão da Segurança Viária, proposto pela ISO 39001, engloba uma série de elementos interconectados, como a definição de políticas e objetivos de segurança viária, a avaliação e controle de riscos, a capacitação de colaboradores, o monitoramento e análise de dados e também a melhoria contínua dos processos.
Com isso, a implementação da ISO 39001 não apenas contribui para a redução do número e da gravidade dos acidentes de trânsito, mas também gera uma série de outros benefícios, como a melhoria da fluidez do tráfego, a redução dos custos com seguros e indenizações, o aumento da satisfação dos usuários das vias e o fortalecimento da imagem e da reputação da organização.
Para que os benefícios acima sejam alcançados, a ISO estabelece requisitos como:
A ISO 39001 ganha ainda mais eficácia quando integrada com outras normas de qualidade e segurança. Embora tenha a especificidade de tratar das diretrizes para segurança viária, a 39001 pode ser aplicada em conjunto com a ISO 9001 (Gestão da Qualidade) e ISO 45001 (Saúde e Segurança no Trabalho), por exemplo.
Além disso, outro ponto importante é que a ISO 39001 pode ser adotada por empresas de qualquer setor e tamanho, e não apenas relacionadas ao trânsito ou transportes.
Organizações de outros setores que não tenham uma interação direta com o trânsito podem implementar a norma para segurança de seus colaboradores no trânsito interno e recomendar que seus fornecedores adotem a ISO 39001, gerando um efeito em cadeia.
Assim, com a criação dessa cultura de segurança viária, a ISO 39001 passará a ser uma ferramenta tão comum em gestão empresarial quanto a ISO 9001.
Em 2022, a Way-306 Concessionária da Rodovia MS-306 foi a primeira Concessionária de Rodovias do Brasil certificada com acreditação internacional da norma ISO 39001.
“A Certificação da ISO 39001 foi uma decisão estratégica da empresa para promover a segurança viária, tanto na atividade do nosso trabalho diário, que é a rodovia, como no deslocamento dos nossos profissionais. O Sistema de Gestão de Segurança Viária é uma ferramenta importantíssima, com o objetivo de reduzir e, se possível, eliminar a incidência e o risco de lesões graves, e até a morte, em acidentes de trânsito provocados durante o trabalho”, declarou, à época, o presidente da Way-306, Paulo Nunes Lopes.
Para que a empresa citada no exemplo acima pudesse conquistar a certificação, foi preciso contar com o engajamento de todos os colaboradores. E, infelizmente, esse é um dos principais desafios quando se trata de adoção da norma e segurança viária: a falta de comprometimento das pessoas.
No entanto, o futuro traz também boas perspectivas, como as novas tecnologias e inovações para a gestão da segurança no trânsito, que podem tornar as ações mais eficientes.
Por fim, vale destacar ainda que a ISO 39001 contribui para políticas públicas voltadas à mobilidade urbana e com as metas globais de segurança viária, como é o caso da Década de Ação pela Segurança no Trânsito (2011 – 2020), promovida pela ONU.
A ISO 39001 pode reduzir acidentes de trânsito, melhorar a segurança viária e ajudar organizações a implementar práticas eficazes de gestão de riscos no trânsito. A norma tem relevância para empresas de transporte, órgãos públicos e outras entidades que lidam com mobilidade e segurança no trânsito.
Para as organizações que desejam implementar a ISO 39001 e conquistar a certificação viária, a Fundação Vanzolini oferece todo suporte necessário. Pioneira em certificação no Brasil e referência no exterior, a Vanzolini conta com mais de 400 auditores e especialistas no Brasil, América do Sul, Europa e Ásia, e um portfólio com mais de 70 normas de certificação nacional e internacional.
Por meio da ISO 39001, sua empresa pode:
Acompanhe a Fundação Vanzolini, em parceria com o Estadão, todas às quartas-feiras, na editoria de educação (somente para assinantes).
Conheça Os benefícios e diferenciais das empresas que conquistam suas certificações ISO
Descubra por que as certificações ISO elevam a excelência operacional e aumentam a competitividade, reputação e eficiência das empresas. Leia o texto completo aqui
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Conheça Os benefícios e diferenciais das empresas que conquistam suas certificações ISO
Descubra por que as certificações ISO elevam a excelência operacional e aumentam a competitividade, reputação e eficiência das empresas. Leia o texto completo aqui
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Fontes:
O que explica a nova alta de mortes no trânsito do Brasil
Mais de 1,3 milhão de pessoas morrem no trânsito em todo o mundo
A realidade da segurança viária
Três morrem por hora no trânsito no Brasil; veja quem corre mais risco
Ranking trágico: Brasil é 3º país que mais registra mortes no trânsito
A cada 24 segundos, uma vida é perdida no trânsito
Brasil é o 4º no mundo com mais mortes no trânsito
As mudanças climáticas estão entre os maiores desafios do século XXI e o aquecimento global, causado principalmente pelas emissões de gases de efeito estufa (GEE), tem gerado consequências devastadoras.
As medidas para conter o agravamento da saúde do planeta demandam ações de todos os setores da sociedade. Na união de forças para um futuro possível e sustentável, as parcerias público-privadas (PPPs) têm sido utilizadas para estabelecer novos acordos setoriais, que buscam atingir as metas climáticas globais e regionais.
Esses acordos impactam pessoas e organizações e é essencial que as empresas se adaptem a esses novos desafios. Quer saber como? Acompanhe a leitura deste artigo e veja como as parcerias entre poder público e a iniciativa privada podem contribuir com melhores práticas para uma economia de baixo carbono.
As mudanças climáticas são inegáveis e suas consequências também. Enchentes, queimadas, temperaturas extremas. A cada momento uma nova catástrofe é noticiada no mundo, e reverter esse cenário é um desafio global que exige ação imediata.
Segundo relatório publicado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), em junho deste ano, há 80% de probabilidade de que a temperatura média global anual exceda temporariamente em 1,5°C os níveis pré-industriais, durante pelo menos um dos próximos cinco anos.
A temperatura média global próxima à superfície deve ser entre 1,1°C e 1,9°C mais alta entre 2024 e 2028, comparada com o período de referência 1850-1900.
O aquecimento global é uma das mudanças climáticas mais acentuadas e a elevação da temperatura na Terra se dá, essencialmente, pelo aumento das emissões de gases do efeito estufa.
Ao todo, as concentrações de CO2 na atmosfera aumentaram em 31% desde a Revolução Industrial. As emissões de dióxido de carbono são, hoje, 12 vezes maiores do que em 1900, de acordo com o Fundo Mundial Para a Natureza (WWF).
Ainda segundo o WWF, o dióxido de carbono (CO2) é responsável por mais de 80% da poluição que gera o aquecimento global. Os níveis atmosféricos de CO2 hoje são maiores do que em qualquer outro período nos últimos 420 mil anos. Vale destacar também que, aproximadamente, 97% do CO2 emitido pelos países industrializados do ocidente é resultado da queima de carvão, óleo e gás, usados para produzir energia.
Assim, diante desse cenário, há uma demanda cada vez mais crescente por metas climáticas rígidas, para as quais a colaboração de diversos setores se mostra essencial. Aqui, entra o papel das parcerias público-privadas (PPPs), com foco na criação de políticas e mandatos que aceleram a transição para uma economia de baixo carbono.
Os chamados acordos setoriais são instrumentos de colaboração entre governos, empresas e outras partes interessadas para desenvolver políticas e práticas sustentáveis em setores específicos.
Esses acordos são marcados por uma abordagem específica para setores como energia, transporte, agricultura, indústria, etc. Além disso, são fruto de uma colaboração público-privada, entre governos, empresas, ONGs e outras partes interessadas que trabalham juntas.
Entre os objetivos dos acordos setoriais estão:
Como exemplos de acordos setoriais, temos:
Para que as premissas estabelecidas nos acordos sejam viabilizadas e implementadas, uma das estratégias mais eficazes é a utilização das parcerias público-privadas (PPPs).
Essas parcerias são uma união de forças entre os setores público e privado para a realização conjunta de determinados projetos. De acordo com o Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades – IPGC Brasil, o déficit de recursos para financiar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030, em países em desenvolvimento, supera US$ 4 trilhões — quase o dobro do PIB do Brasil.
Sem dúvida, esse valor representa um grande desafio para os orçamentos públicos, que muitas vezes não conseguem atender a demandas urgentes, como habitação e transição para uma economia de baixo carbono (Rodrigues & Jukemura, 2024).
Diante desse cenário, as Parcerias Público-Privadas (PPPs) têm se destacado como uma importante iniciativa para viabilizar projetos de infraestrutura fundamentais, especialmente nas áreas de energia limpa, saneamento, mobilidade urbana e habitação (Souza, Rossi & Pimenta, 2024).
Como exemplo de PPPs, podemos destacar a iniciativa Green Gigaton Challenge, uma ambiciosa parceria público-privada, apoiada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e parceiros. O objetivo é catalisar fundos para iniciativas de combate ao desmatamento, com a meta de reduzir uma gigatonelada (ou um bilhão de toneladas métricas) de emissões até 2025.
Dessa forma, o Green Gigaton Challenge canaliza o financiamento dos setores público e privado para os esforços liderados pelos governos para deter o desmatamento, enquanto estes ajudam as empresas a apoiar suas reduções de emissões internas com a compra de créditos de carbono.
Como falamos no início, os acordos setoriais têm impactado as organizações, que são agentes de transformação e que precisam se ajustar às novas demandas de práticas sustentáveis e responsáveis.
Sendo assim, os acordos têm gerado obrigações, desafios e também oportunidades para os negócios:
Das obrigações, destacamos:
Dos desafios, dentre os quais, muitos chamamos de riscos de transição:
Das oportunidades:
Com os acordos e necessidade de mudanças, as empresas também ganham em:
Um exemplo de uma parceria público-privada para redução na emissão de CO2 vem da indústria automotiva e do governo da União Europeia, que aprovou, no ano passado, uma lei histórica para acabar com as vendas de veículos novos que emitem gás carbônico em 2035.
A lei exige que todos os carros novos vendidos tenham zero emissões de CO2, a partir de 2035, e 55% menos emissões de CO2 a partir de 2030, em comparação com os níveis de 2021. Essas metas são projetadas para impulsionar a rápida descarbonização de novas frotas de veículos na Europa.
Para que as empresas possam se adaptar aos novos mandatos climáticos que surgem a partir desses acordos setoriais, um dos caminhos é a realização de verificações e auditorias de terceira parte, com a adesão a certificações ambientais, como a ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental), ISO 50001 (Sistema de Gestão de Energia) e a Certificação AQUA-HQE de Construção Sustentável, a validação de inventários de emissões de gases de efeito estufa, como com a ISO 14064 e o Programa Brasileiro GHG Protocol, e a colaboração com stakeholders para cumprir as metas climáticas estabelecidas.
Para as verificações, auditorias e certificações voltadas às boas práticas organizacionais, as empresas podem contar com o suporte e as formações da Fundação Vanzolini.
O investimento em inovação tecnológica e em projetos de mitigação de impacto ambiental também são ações importantes, que devem ser levadas em consideração por parte das organizações na adequação aos novos acordos setoriais em defesa do meio ambiente e da vida na Terra.
À medida que as metas climáticas se tornam mais ambiciosas – como a meta de zerar emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050 -, os acordos setoriais também devem evoluir. Como ação futura próxima, temos a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, no Pará, em novembro de 2025.
De acordo com estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é esperado um fluxo de mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da Conferência. Desse total, aproximadamente sete mil compõem a chamada “família COP”, formada pelas equipes da ONU e delegações de países membros.
A questão do financiamento climático – possível por meio da PPPs – está entre os principais assuntos que devem estar na pauta da COP 30:
Portanto, diante de todo o contexto apresentado, o papel das PPPs se torna fundamental para possibilidade de um futuro mais sustentável, no qual a preservação e o cuidado com o meio ambiente vão guiar os negócios.
Para mais informações sobre normas e certificações da Fundação Vanzolini, contate:
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Agendamento e Planejamento
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Fontes:
Financiamento climático: realidade e desafios
Causas das Mudanças Climáticas
UE aprova fim de vendas de veículos que emitem gás carbônico em 2035
As parcerias público-privadas poderiam desempenhar um papel fundamental no combate ao desmatamento
A Inteligência Artificial é uma das marcas da quarta revolução industrial. Revolução pela qual passamos no momento presente e pela qual as empresas têm se modernizado em ritmo acelerado.
Hoje, a Inteligência Artificial não é mais coisa de cinema, ela é a própria realidade experimentada por pessoas e organizações.
Por meio de sistemas computacionais capazes de executar tarefas que, normalmente, precisam da inteligência humana, como aprender, resolver problemas e tomar decisões, a Inteligência Artificial tem revolucionado empresas modernas, gerando benefícios fundamentais para a competitividade e sustentabilidade dos negócios.
Para saber mais sobre como a IA pode colaborar com as organizações, acompanhe a leitura deste artigo.
A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia capaz de permitir que computadores e máquinas desempenhem funções que, normalmente, dependem da inteligência humana e da capacidade de resolução de problemas.
Como exemplos da IA presentes no nosso cotidiano, podemos destacar: as assistentes digitais, a orientação por GPS, os veículos autônomos e as ferramentas generativas de IA (como o Chat GPT).
A Inteligência Artificial é uma das protagonistas da transformação digital e do mundo atual, no qual impera a conectividade. Assim, as empresas têm investido nessa tecnologia e se tornado cada vez mais competitivas, modernas e sustentáveis em razão dos benefícios concretos gerados pela IA.
De acordo com os dados da pesquisa “The state of AI in early 2024: Gen AI adoption spikes and starts to generate value”, realizada pela McKinsey, em 2024, 72% das empresas do mundo já adotaram essa tecnologia, um avanço significativo comparado aos 55% em 2023.
Seguindo a tendência de investimento das empresas, a IA generativa (Gen IA) também acompanhou esse movimento, indo de 33% em 2023 para uma presença de 65% neste ano.
Para compor o cenário positivo de uso da IA nos negócios, uma pesquisa encomendada pela IBM, com dados de 2022, mostrou que 41% das empresas no Brasil já implementaram a IA em alguns setores. Na América Latina, a mesma pesquisa indicou que a IA é usada principalmente:
Segundo estudo da Randstad, atualmente 65% dos negócios ampliaram seus orçamentos em IA. O estudo revelou que as áreas de energia, material e tecnologia são as que mais recebem aportes em IA, cerca de 20% do investimento destinado pelas empresas. Por outro lado, os setores de indústrias avançadas e bens de consumo e varejo são os que recebem uma parcela menor do orçamento digital das companhias.
Entre os benefícios da AI citados pelas pessoas ouvidas no estudo estão:
Além desses benefícios apontados no levantamento, podemos destacar ainda:
Como vimos, a Inteligência Artificial não é uma promessa, mas sim uma realidade com resultados palpáveis. Dessa maneira, como implementar a IA na sua empresa e obter os benefícios dessa tecnologia?
Uma forma é integrar os princípios da metodologia do Lean Seis Sigma com as tecnologias avançadas de Inteligência Artificial. Assim, sua empresa terá a possibilidade de identificar e eliminar desperdícios, aprimorar a qualidade e acelerar a tomada de decisões.
Vale destacar que o Lean Seis Sigma é uma metodologia que visa a redução de erros/defeitos em processos empresariais, além da eliminação dos desperdícios associados, com consequente melhoria dos resultados do negócio, associada ao aumento da produtividade.
Desse modo, sua integração com os sistemas de IA geram maior robustez, maior conectividade e maior capacidade de impactos imediatos nos negócios.
Como exemplos de empresas que já fazem uso da IA e colhem seus resultados positivos, podemos destacar o caso da construtora MRV Engenharia.
Por lá, a tecnologia está presente desde o primeiro atendimento ao consumidor até o processo de compra de materiais. A experiência com a IA começa no site, quando o cliente se interessa por um imóvel e clica no botão “chat 24 horas”.
Segundo a construtora, com o chatbot, a porcentagem de pessoas que passam para a próxima fase do atendimento inicial dobrou, passando de 30% para 60%.
Outro exemplo é a BIA, a Inteligência Artificial do Banco Bradesco, que funciona como uma assistente pessoal para os clientes. A IA permite, por exemplo, a execução de atividades como transferências e pagamentos, por meio da identificação por voz. A assistente virtual do banco é amplamente treinada e pode responder cerca de 300 mil perguntas por mês, com uma taxa de precisão de 95%.
O chatbot com Inteligência Artificial também está no aplicativo de mobilidade da Uber. Nesse caso, a IA responde a 30 mil mensagens por semana, com índice de satisfação maior que 95%, segundo a empresa.
No entanto, mesmo diante dos muitos benefícios da IA para os negócios, no Brasil, a tecnologia ainda enfrenta resistências.
Entre os principais desafios temos questões culturais que incluem: medo da substituição de empregos, falta de confiança, compreensão, habilidades e conhecimentos técnicos, além do receio de mudanças.
Por isso, quando uma empresa opta por implantar a IA em seus processos, ela precisa entender que a mudança ultrapassa o simples aprendizado de um software novo, por exemplo, e inclui uma mudança de cultura.
É preciso lembrar que as pessoas continuam sendo essenciais às organizações, e as habilidades humanas, o pensamento crítico e estratégico seguem fazendo a diferença nos negócios.
Segundo a pesquisa global “AI for Business Study”, que traz dados sobre a adoção da Inteligência Artificial e seu impacto nos negócios, quase 70% dos líderes na América Latina acreditam que a criatividade humana e o pensamento estratégico continuarão a ser uma vantagem competitiva das empresas, algo que as máquinas não conseguem reproduzir.
Desse modo, os profissionais não devem temer a IA, mas, sim, se aproximar dela, investir em cursos e treinamentos para ter domínio sobre a tecnologia e então poder usufruir de seus benefícios em prol da carreira e dos negócios. Quer saber como? Veja a seguir!
Para tornar a Inteligência Artificial uma aliada, é essencial que as organizações e os profissionais invistam em educação e capacitação contínua.
Para isso, há workshops, cursos online e programas de certificação sobre IA e empresas que contribuem para crescimento e aprendizado.
Entre eles está o curso de AI Sigma Belt, da Fundação Vanzolini, que integra os princípios do Lean Seis Sigma com as tecnologias avançadas de Inteligência Artificial, possibilitando que o profissional passe a identificar e eliminar desperdícios, aprimore a qualidade e acelere a tomada de decisões.
Por meio do curso, que foca no Aprendizado de Máquina, o aluno será capaz de desenvolver e implementar soluções de melhoria de processos, utilizando a metodologia AI Sigma com ferramentas de Inteligência Artificial.
Dessa forma, o conteúdo da formação AI Sigma Belt contempla:
Direcionado aos profissionais que trabalham com melhoria de processos e desejam um maior aprofundamento em ferramentas para análise de dados, o curso de AI Sigma Belt da Fundação Vanzolini, é coordenado e ministrado pelo prof. Alberto Ramos, que também ministra aulas na USP e é Diretor da Productiva Engenharia.
A formação é na modalidade EAD, com carga horária de 40 horas, dividida em 10 semanas.
Quer saber mais e dar mais um passo em busca da excelência em sua jornada profissional? Então, entre em contato com a Fundação Vanzolini e se inscreva!
Até o próximo!
Fontes: