Apesar de ter ocorrido um progresso evidente em relação à presença feminina nas empresas nas últimas décadas, ainda estamos muito distantes do desejável. Abordaremos, neste texto, como e por que diminuir a disparidade de gênero em cargos de gestão e fortalecer a liderança feminina nas organizações.
Em primeiro lugar, é preciso evidenciar que 90% dos CEOs no Brasil são homens brancos. Isso quer dizer que apenas 1 em cada 10 CEOs são negros ou mulheres. É o que diz a unidade especializada em recrutamento e seleção de executivos, Page Executive, em parceria com a Fundação Dom Cabral, em uma matéria da Época Negócios.
Ainda, no que se refere a pessoas que se reportam aos líderes, as diferenças em relação ao gênero também são factíveis: em 80% dos casos, menos da metade são mulheres, de acordo com a mesma pesquisa. Esses dados estão conectados, pois se menos mulheres se reportam aos líderes, naturalmente existirão menos mulheres CEOs.
De antemão, é importante pontuar, além dos motivos de inclusão, as vantagens da diversidade de gênero entre os funcionários de uma empresa.
A presença de mulheres e homens, de maneira equilibrada, promove um ambiente de trabalho mais engajador e mais propício à inovação.
Isso ocorre porque as experiências de uma mulher no mercado de trabalho são diferentes das de um homem, o que demanda o desenvolvimento de uma visão de mundo e competências distintas (e complementares).
Além disso, estudos debatidos no “Fórum Mulheres na Liderança” apontam que um aumento de 30% das lideranças femininas em empresas gera um crescimento de 6% nos lucros.
Ou seja, além de impactar positivamente na motivação, engajamento e interação no ambiente de trabalho de uma empresa, a diversidade de gênero é capaz de promover crescimento econômico para um negócio.
Desde já, é preciso avaliar a situação atual da empresa, fazer um levantamento do número de mulheres empregadas, bem como o cargo que cada uma ocupa.
É importante entender também que diversidade de gênero não trata apenas de números, mas de políticas que devem fazer parte da cultura de uma organização.
Isto é, mesmo que haja um equilíbrio no número de mulheres e homens, pode ser que a forma com que as opiniões são ouvidas, bem como o reconhecimento designado a cada um, seja diferente. Por isso, estude como os funcionários e funcionárias se sentem com relação a essas situações e como lidam com elas.
Com essas ações, será possível entender o cenário particular de sua companhia e como melhorá-lo ao implementar uma cultura de diversidade na organização.
Promover espaços de escuta para as mulheres, que ainda hoje são bastante negligenciadas nas empresas, é fundamental. Embora haja alguns avanços, como igualdade política e legislativa, a igualdade ainda não é uma realidade plena. A disparidade de salários e cargos de liderança são evidências dessa dificuldade.
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Até a próxima!