A comunicação eficaz é uma das competências mais valorizadas no mercado atual. Seja ao apresentar um projeto, conduzir uma reunião ou discursar para uma plateia, a maneira como transmitimos nossas ideias pode ser determinante para o sucesso.
Duas técnicas essenciais para esse processo são o storytelling e as técnicas de oratória, que, quando utilizadas juntas, têm o poder de engajar, convencer e criar conexões emocionais com o público.
Neste artigo, vamos explorar a fundo como essas habilidades podem transformar suas apresentações e fazer você se destacar como um comunicador influente.
Storytelling é a arte de contar histórias de maneira estruturada e envolvente. No contexto corporativo, ela vai além de simplesmente narrar fatos. Envolve uma narrativa que conecta emocionalmente o público à mensagem que você deseja transmitir, tornando conceitos complexos mais acessíveis e fáceis de lembrar.
O storytelling segue uma estrutura clássica de três atos:
Ao utilizar histórias, o apresentador ativa diferentes áreas do cérebro do público, incluindo aquelas responsáveis por emoções, o que facilita a retenção da informação. Um exemplo claro da eficácia do storytelling no mundo dos negócios pode ser visto em empresas como a Apple, que faz uso constante de histórias para humanizar seus produtos e engajar consumidores.
Contar uma história aumenta o engajamento, pois desperta a atenção e a curiosidade da audiência, tornando a mensagem mais atraente.
Além disso, facilita a memorização, já que as pessoas tendem a lembrar mais de histórias do que de dados isolados, o que torna sua mensagem mais memorável.
Histórias também permitem que o público se conecte emocionalmente, o que facilita a persuasão e a construção de confiança. Essa conexão emocional cria uma ligação mais forte entre o comunicador e a audiência, tornando a mensagem mais impactante e eficaz.
Quer saber mais sobre storytelling? Veja o artigo Storytelling e oratória: o valor da comunicação na carreira no blog da Fundação Vanzolini.
Enquanto o storytelling cuida da estrutura da narrativa, as técnicas de oratória são responsáveis por garantir que a mensagem seja transmitida de forma clara, segura e persuasiva. Uma boa oratória não se refere apenas ao conteúdo falado, mas também à forma como você se comunica — com confiança, clareza e conexão.
Se você deseja desenvolver ainda mais suas habilidades de oratória, veja nosso curso Storytelling e Técnicas de Oratória
A combinação de storytelling com técnicas de oratória é poderosa, pois une uma narrativa envolvente com uma comunicação eficaz. Aqui estão algumas estratégias para integrar essas duas abordagens:
1. Inicie com uma história
Ao começar sua apresentação com uma história, você cria uma ponte emocional com o público. Pode ser uma experiência pessoal ou um exemplo real, que ilustre o tema. Por exemplo, se você está falando sobre a importância da inovação, conte uma história sobre como uma empresa superou desafios inovando em sua estratégia.
2. Use o storytelling para humanizar dados
Em vez de simplesmente apresentar gráficos e números, insira esses dados dentro de uma narrativa. Por exemplo, ao falar sobre aumento de vendas, conte a jornada de um cliente ou equipe que contribuiu para esse resultado.
3. Utilize variações na voz e pausas
Ao contar uma história, use a entonação e as pausas para enfatizar partes críticas da narrativa. Isso mantém a audiência focada e dá ritmo à apresentação. Lembre-se, uma boa pausa pode dizer mais do que várias palavras apressadas.
4. Adapte o storytelling ao seu público
Cada audiência é diferente. Identifique o perfil do público e ajuste sua narrativa para que ressoe com seus interesses e valores. Uma história que inspira uma equipe de vendas pode ser diferente daquela que impacta um grupo de investidores.
A habilidade de comunicar-se bem é indispensável no mundo dos negócios, e dominar o storytelling e as técnicas de oratória pode fazer toda a diferença nas suas apresentações. Essas ferramentas ajudam a transmitir mensagens de forma mais clara, persuasiva e impactante.
Ao aplicar as dicas apresentadas aqui, você estará no caminho certo para se tornar um comunicador mais eficaz e engajador.
Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast Soft Skills na Era da IA: O poder das Habilidades Humanas com especialistas da Fundação Vanzolini.
Descubra como as ferramentas da Qualidade podem melhorar os processos operacionais da sua empresa, garantindo eficiência e excelência contínua.
A aplicação das ferramentas da Qualidade é essencial para qualquer organização que busca otimizar seus processos, reduzir erros e aumentar a satisfação do cliente. Desde gráficos de controle até o diagrama de Ishikawa, essas ferramentas ajudam a identificar problemas e encontrar soluções eficazes.
De acordo com um estudo da American Society for Quality (ASQ), empresas que utilizam consistentemente essas ferramentas reportam uma redução de até 50% em erros operacionais.
Vamos explorar como essas ferramentas podem ser usadas no dia a dia das operações para garantir resultados cada vez mais consistentes e eficazes.
As ferramentas da Qualidade foram desenvolvidas para facilitar o monitoramento e a melhoria contínua dos processos. Elas são amplamente adotadas em diversas indústrias, para garantir a consistência dos padrões operacionais e ajudar as equipes a identificarem problemas antes que eles se tornem críticos.
Entre as mais conhecidas e eficazes destacam-se o Diagrama de Ishikawa e o Gráfico de Pareto. Ambas possuem características específicas, que auxiliam de forma prática e objetiva na resolução de problemas e na análise dos processos operacionais.
O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como “espinha de peixe”, é uma ferramenta que ajuda a identificar as raízes de um problema.
Ele é utilizado para organizar possíveis causas em categorias, facilitando a visualização das relações entre elas. A representação gráfica permite que equipes identifiquem, de maneira estruturada, o que está ocasionando o problema, sendo uma técnica útil em processos de melhoria contínua.
Por exemplo, se uma empresa estiver enfrentando dificuldades com entregas atrasadas, o Diagrama de Ishikawa pode auxiliar na identificação de fatores como falhas na logística, problemas com fornecedores ou até mesmo questões relacionadas ao treinamento da equipe.
O Gráfico de Pareto segue o princípio dos 80/20, que sugere que 80% dos efeitos vêm de 20% das causas. Em outras palavras, essa ferramenta ajuda a identificar quais problemas têm maior impacto em um processo.
Ao priorizar os problemas mais críticos, as empresas podem concentrar seus esforços nas soluções que geram mais benefícios. Se, por exemplo, em um processo de produção, 80% dos defeitos forem causados por apenas 20% das máquinas, o Gráfico de Pareto apontará exatamente essa relação, permitindo que a equipe direcione seus esforços de manutenção para as máquinas que mais impactam o resultado.
Isso não só otimiza a operação como também reduz o tempo e os custos dedicados à resolução de problemas menores.
A integração das ferramentas da Qualidade no dia a dia das operações pode transformar a maneira como as empresas conduzem suas atividades.
Seja no monitoramento da produção, na análise de resultados ou na implementação de melhorias, essas ferramentas oferecem insights valiosos, auxiliando os gestores a tomarem decisões mais fundamentadas e também a agirem de forma proativa.
No controle de qualidade, ferramentas como gráficos de controle são essenciais para monitorar variáveis críticas do processo, como temperatura, pressão ou tempo de produção.
Esses gráficos permitem acompanhar se os parâmetros estabelecidos estão sendo seguidos, identificando variações que podem indicar problemas antes que afetem o produto final.
Além disso, ao utilizar gráficos de controle diariamente, as equipes podem rapidamente detectar desvios e tomar medidas corretivas, garantindo que o processo permaneça dentro dos padrões, evitando a produção de itens defeituosos.
Outro exemplo de aplicação diária é o uso do Diagrama de Ishikawa para análise de processos. Quando um problema recorrente é identificado, essa ferramenta ajuda a equipe a mapear as possíveis causas e a entender suas inter-relações.
Dessa forma, é possível atuar de maneira mais assertiva, prevenindo futuras falhas e contribuindo para uma melhoria contínua.
Imagine um processo de embalagem que frequentemente apresenta erros. Com o diagrama de causa e efeito, a equipe pode identificar se os problemas estão relacionados a materiais inadequados, equipamentos desgastados ou procedimentos operacionais, facilitando a implementação de soluções duradouras.
Ao longo do tempo, a aplicação desses instrumentos ajuda as empresas a criarem um ambiente de trabalho mais organizado, com processos otimizados e menos propensos a falhas, fundamentais para uma eficaz Gestão de Qualidade.
Esses ganhos refletem não apenas na melhoria dos produtos e serviços oferecidos, mas também no aumento da competitividade e na redução de custos operacionais, aspectos essenciais para o sucesso a longo prazo.
Uma das principais vantagens de utilizar as ferramentas da Qualidade é a redução de erros e desperdícios. Com a rápida identificação das falhas no processo e a ação sobre elas, a empresa consegue evitar retrabalhos, melhorar a eficiência e, consequentemente, reduzir os custos.
Isso é particularmente importante em setores onde pequenos desvios podem resultar em grandes perdas, como na manufatura ou no setor alimentício.
O incentivo aos colaboradores para utilizarem gráficos, diagramas e outras ferramentas para analisarem os processos permite à empresa criar um ambiente onde as melhorias são constantes, o que fortalece a Gestão de Operações produtivas.
Além do aumento da eficiência, também contribui para o engajamento das equipes, que se tornam mais ativas na identificação de problemas e na busca por soluções.
Ao adotar esse ciclo de melhoria contínua, a empresa garante que está sempre se adaptando e evoluindo, mantendo sua competitividade no mercado e oferecendo produtos e serviços que atendam às expectativas dos clientes.
As ferramentas da Qualidade abordadas ao longo deste texto são fundamentais para otimizar processos, reduzir erros e garantir a melhoria contínua nas operações.
Ao integrar essas ferramentas no controle de qualidade e na análise de processos, as empresas conseguem monitorar variáveis e corrigir desvios antes que afetem a produção.
Além disso, a aplicação das ferramentas da Qualidade no dia a dia das operações transforma a gestão de processos, reduzindo falhas e promovendo a eficiência. Ao integrar essas ferramentas nas suas rotinas, sua empresa estará preparada para lidar com desafios de maneira mais estruturada e eficaz.
Quer saber mais sobre como aplicar essas ferramentas no seu negócio? Acesse agora o curso da Fundação Vanzolini e veja como o Gerenciamento da Rotina e as Ferramentas da Qualidade podem transformar suas operações e impulsionar seus resultados.
Sistema Lean, ou Lean Manufacturing, é uma metodologia de gestão de processos criada para melhorar a eficiência nas empresas, eliminando desperdícios e otimizando os recursos disponíveis.
Embora tenha suas raízes na indústria automobilística japonesa, mais especificamente na Toyota, hoje suas práticas são amplamente utilizadas em vários setores, desde a manufatura até os serviços, devido ao seu foco na melhoria contínua e na redução de custos.
A história do Lean Manufacturing começa no período pós-Segunda Guerra Mundial, quando o Japão enfrentava uma grave crise econômica.
A Toyota, sob a liderança dos engenheiros Taiichi Ohno e Eiji Toyoda, desenvolveu o Sistema Toyota de Produção (TPS), que mais tarde seria conhecido como Lean Manufacturing.
O objetivo era criar um sistema de produção eficiente, em um cenário de escassez de recursos, em que a empresa precisava operar com estoques mínimos, manter alta qualidade e reduzir o desperdício ao máximo.
Esse sistema tornou-se um modelo globalmente admirado por sua capacidade de melhorar a competitividade das empresas, mesmo em mercados extremamente competitivos.
O termo “Lean” foi popularizado em 1990 por James Womack e Daniel Jones, autores do livro A Máquina que Mudou o Mundo, resultado de um estudo conduzido pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology).
A obra ajudou a disseminar os conceitos da Toyota e o sistema se espalhou pelo mundo como uma solução para problemas de eficiência em diferentes setores.
Diferente de outras metodologias de gestão de produção, o Lean vai além de um simples conjunto de ferramentas ou técnicas. Ele é uma filosofia organizacional que propõe uma mudança na forma como as empresas pensam e executam seus processos.
A abordagem Lean é baseada na eliminação de todas as atividades que não agregam valor ao cliente. Em outras palavras, o foco está em maximizar o valor entregue ao consumidor, utilizando o mínimo de recursos possível.
A palavra “Lean”, que pode ser traduzida como “enxuto”, resume bem o propósito dessa metodologia: enxugar processos para reduzir custos, eliminar o desperdício e garantir que o valor seja entregue com eficiência.
No entanto, essa ideia de “enxugar” não deve ser confundida com a simples redução de custos de maneira imediatista. O Lean propõe a construção de uma cultura organizacional que busca a perfeição continuamente, envolvendo todas as pessoas na empresa.
A metodologia Lean se apoia em cinco princípios fundamentais, que orientam as ações e decisões dentro de uma empresa que adota essa abordagem:
Essa definição de valor ajuda a empresa a concentrar seus esforços em atividades que realmente fazem diferença para o cliente, e, então, eliminar aquelas que não agregam valor.
O mapeamento do fluxo de valor permite identificar atividades que são necessárias, mas não agregam valor direto (como tarefas administrativas), e também aquelas que não agregam valor algum e podem ser eliminadas.
Para que uma empresa possa implementar efetivamente o Lean Manufacturing, é essencial compreender os tipos de desperdício que o sistema busca eliminar. Originalmente, a Toyota identificou sete tipos de desperdício e, mais tarde, um oitavo foi adicionado.
Esses desperdícios são todas as atividades que consomem recursos, mas não agregam valor ao cliente final. São eles:
O Sistema Lean conta com várias ferramentas que ajudam na sua implementação e no alcance de seus objetivos. Algumas das mais conhecidas são:
Para que o Lean Manufacturing seja implantado com sucesso em uma organização, é fundamental que essa mudança comece com um compromisso da alta liderança e envolva todos os colaboradores.
O Lean não é uma metodologia que pode ser aplicada de maneira isolada por um departamento, ele exige uma transformação cultural que permeia toda a empresa. A implementação pode começar com um mapeamento dos processos atuais, identificando pontos de ineficiência e desperdícios.
A partir desse diagnóstico, as ferramentas Lean são aplicadas para eliminar gargalos e melhorar o fluxo produtivo. É importante também que a empresa invista em treinamentos e capacitação para que os colaboradores compreendam a lógica do sistema e participem ativamente do processo de melhoria contínua.
O Lean Manufacturing é uma metodologia poderosa para empresas que buscam melhorar a eficiência operacional, reduzir desperdícios e aumentar a satisfação dos clientes.
Ele não é apenas uma série de técnicas, mas sim uma filosofia que requer envolvimento de toda a organização. Se aplicado de forma correta, o Lean pode transformar completamente a forma como uma empresa opera, aumentando sua competitividade e sustentabilidade no mercado.
A Fundação Vanzolini oferece cursos especializados para aqueles que desejam aprofundar seus conhecimentos em Lean Manufacturing e aplicar essas práticas em suas empresas.
Quer saber mais sobre o Sistema Lean? Conheça o curso de Lean: Ferramentas para Excelência Operacional da Fundação Vanzolini e comece a transformar a eficiência de sua organização.
O ensino a distância chegou para ficar. Atualmente, são mais de 3,7 milhões de estudantes em cursos EaD. Segundo dados do Censo da Educação Superior 2021, houve um aumento de 474% nas matrículas EaD entre os anos de 2011 e 2021, enquanto o ensino presencial teve redução de 23,4%.
Esse movimento em direção ao aprendizado on-line não é à toa. O ensino a distância oferece muitas vantagens que vão ao encontro das necessidades do mundo contemporâneo, como flexibilidade, dinamismo e agilidade. Mas ainda há desafios que precisam ser superados nessa jornada virtual.
Se você deseja saber mais sobre os benefícios do ensino a distância e seus desafios do momento, então acompanhe a leitura deste artigo!
Para começar, vamos entender um pouco do cenário do ensino a distância no Brasil. De acordo com os dados mais recentes do Censo da Educação Superior, divulgados em 2023, pelo Ministério da Educação (MEC), o número de cursos oferecidos passou de 1.148 em 2012 para 9.186 em 2022.
Um dos fatores que impulsionaram esse aumento foi a pandemia de Covid-19. Antes da crise sanitária mundial, apenas 21% das instituições de ensino ofereciam conteúdos e atividades remotas. Depois de 2020, o número saltou para 87%.
Além disso, mudanças sociais, tecnológicas e econômicas movimentaram o aumento do investimento e da promoção de cursos EAD por parte das instituições de ensino.
De acordo com o Censo EAD.BR 2019-2020, divulgado pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), o perfil do aluno EAD indica que a maior parte dos estudantes são mulheres, com 55,84% do corpo discente da rede privada EAD, em todas as regiões brasileiras.
Já em relação à etnia, considerando a autodeclaração étnica, menos de 50% do total de pessoas matriculadas são negras. A porcentagem de indígenas não chega nem a 1%.
No recorte de classe social, 93,5% dos alunos dos cursos EAD da rede privada fazem parte das classes C, D e E, mostrando que o ensino a distância tem tornando o conhecimento mais acessível.
Como vimos acima, o ensino a distância tem se consolidado entre as formas de aprendizado, e, além de suas vantagens, vai ao encontro das necessidades de pessoas e organizações no mundo contemporâneo. Entre as vantagens do ensino a distância, podemos destacar:
Vale destacar ainda que o ensino a distância possui modelos diferentes, que ajudam a flexibilizar o aprendizado. São eles: EaD ao vivo, EaD gravado e modelo híbrido, em que há tanto aulas assíncronas (sem exigência de que alunos e professores estejam conectados ao mesmo tempo), como aulas síncronas (ocorrem em tempo real, permitindo que os alunos e professores interajam simultaneamente).
Ainda que o ensino a distância seja cada vez mais comum e esteja mais presente em nosso dia a dia, ele enfrenta alguns desafios. Entre eles, podemos destacar:
Infelizmente, problemas técnicos relacionados à qualidade, velocidade e disponibilidade da conexão à internet podem dificultar o acompanhamento das aulas e o interesse dos alunos e professores.
Ao estar em casa ou em um ambiente com outros estímulos, é mais fácil se distrair durante as aulas.
Sem um ambiente propício para a aprendizagem virtual, fica muito mais difícil a troca e o interesse pelo conhecimento.
Ainda há preconceito e a falta de informação pode levar a desconfiança do mercado em relação aos cursos realizados à distância. Por isso, buscar informação em fontes confiáveis é essencial. Além disso, sempre buscar por cursos à distância aprovados pelo MEC.
A interação entre professores e alunos pode ser reduzida, devido ao distanciamento virtual.
Um dos maiores desafios talvez seja manter o engajamento e a disciplina para assistir às aulas, cumprir prazos e concluir tarefas no ensino EaD.
Para que o ensino a distância seja eficiente, é fundamental contar com a participação e engajamento do aluno. No entanto, como vimos acima, a autodisciplina está entre os maiores desafios no EaD.
Então, como criar e manter um ambiente de estudos que atraia os estudantes e ofereça uma melhor experiência para quem estuda online?
Entre as possibilidades para resolver essa questão estão:
As dicas acima colaboram para que os alunos fiquem mais entusiasmados e participativos nos cursos, tornando o aprendizado mais rico e eficiente. Com uma integração harmônica entre instituição, professores e alunos, os resultados da educação à distância tendem a ser muito melhores.
A Fundação Vanzolini conta com Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), desenvolvido para melhor desempenho no ensino a distância, no qual os alunos podem acessar as gravações das aulas, apostilas, exercícios, provas, fóruns e outros materiais do seu curso.
Além disso, as formações são conduzidas por professores especialistas em suas áreas, com domínio dos temas, assuntos e conhecimento prático de mercado, tornando as aulas muito mais dinâmicas e interessantes.
O portfólio EaD da Fundação Vanzolini tem cursos que atendem as necessidades dos mais variados perfis de alunos, com opções de curta, média e longa duração, nas modalidades presencial, EaD ao vivo ou EaD gravado, divididos nas seguintes áreas:
Gestão de pessoas e soft skills
Novas tecnologias para negócios
Outra solução importante para oferecer um ensino a distância eficaz é a plataforma Vanzolini Play, que facilita o dia a dia dos alunos, com acesso a todos os cursos disponíveis e convites para webinars exclusivos e mentorias da Fundação Vanzolini.
Dessa forma, é oferecida uma gama de recursos para melhor aproveitamento do curso à distância, para mais engajamento e melhores resultados nas formações profissionais.
Então, não fique de fora e aproveite as vantagens do ensino a distância com a experiência e qualidade da Fundação Vanzolini! Esperamos por você!
Fontes:
Graduação a distância sobe 700% em 10 anos; média é de 171 alunos por professor na rede privada
O que é EAD? Conheça as vantagens do ensino à distância
Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED
Descubra estratégias eficazes para identificar e desenvolver as habilidades de cada membro da sua equipe, promovendo crescimento e excelência coletiva.
Uma equipe bem-sucedida é composta por indivíduos com diferentes habilidades, e o segredo para o sucesso é saber como extrair o melhor de cada um deles. Mas como chegar ao potencial máximo de desenvolvimento de equipes, de modo que atinja individualmente cada membro do time?
Segundo um estudo da Gallup, empresas que investem no desenvolvimento individual dos colaboradores aumentam a produtividade em até 21%.
Aqui, neste artigo, trazemos estratégias práticas e comprovadas para que sua empresa faça parte desse grupo, identificando talentos e impulsionando o desempenho de cada colaborador, transformando-os em ativos valiosos para o time.
Para maximizar o potencial de desenvolvimento de uma equipe, o primeiro passo é identificar as habilidades e talentos de cada um.
Esse processo envolve diversas práticas que vão além das avaliações tradicionais e buscam uma compreensão mais profunda das competências e interesses dos colaboradores.
As avaliações de desempenho são ferramentas cruciais para entender o potencial de cada colaborador, mas elas só funcionam de verdade quando considerem não apenas os resultados quantitativos, mas também as habilidades interpessoais, técnicas e criativas dos membros da equipe.
Implementar uma rotina de avaliações e feedbacks permite identificar pontos fortes e áreas de desenvolvimento de forma mais precisa, ajudando a alinhar as expectativas entre líder e liderado.
Cada colaborador tem motivações e desejos únicos que influenciam seu desempenho e satisfação no trabalho. Compreender essas motivações é fundamental para alinhar os objetivos do indivíduo com os da empresa.
Após uma boa conversa, você será capaz de ver o ambiente com os olhos do colaborador e conhecer as dores e expectativas de cada um da equipe. Com isso, terá uma base de informações para criar um ambiente de trabalho mais engajador e direcionado, o que contribui para um maior comprometimento e produtividade.
Essa prática permite que as ambições do colaborador e as metas da empresa possam estar alinhadas, assim não só melhorando o engajamento, mas também promovendo um desenvolvimento mais harmonioso e eficaz, com a sensação de “ganha-ganha”, em que todos são beneficiados quando caminham juntos.
Saiba mais em: Quais os passos para criar equipes de alta performance?
Uma vez identificadas as habilidades e motivações da equipe, o próximo passo é implementar estratégias para desenvolver e maximizar esse potencial. Algumas dessas práticas são fundamentais para promover o crescimento contínuo e o aprimoramento das competências individuais e coletivas:
A capacitação contínua é essencial para o desenvolvimento de equipes. Por isso, investir em treinamentos personalizados e programas de mentoria pode fortalecer as competências técnicas e emocionais dos colaboradores.
Treinamentos específicos para cada cargo, workshops de habilidades interpessoais e programas de desenvolvimento de liderança são alguns exemplos de como você pode oferecer suporte ao crescimento dos seus colaboradores.
Algumas ações, como programas de mentoria, são particularmente eficazes, pois permitem que colaboradores mais experientes compartilhem conhecimentos e orientações com os menos experientes, promovendo um ambiente de aprendizado colaborativo e crescimento mútuo, além de integrar o time.
Estabelecer metas claras e desafiadoras é uma técnica comprovada para estimular o crescimento e a criatividade dos colaboradores.
Há diversas metodologias para realizar isso, como a SMART (específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais), em que é possível definir metas que impulsionam o desenvolvimento individual e coletivo de modo eficaz.
É importante ter em mente que o time deve ter clareza sobre esses objetivos, eles devem ser realistas, mas também um tanto ambiciosos, para motivar e desafiar os colaboradores a alcançar novos patamares de desempenho.
Aqui, o equilíbrio é o ponto principal, pois metas facilmente atingíveis acabam sendo subestimadas e, na outra ponta, as metas inalcançáveis têm o efeito contrário, desmotivando a equipe a alcançar o impossível.
Saiba mais em: Quais as características de um líder de alta performance?
A cultura de feedback é um elemento essencial para o desenvolvimento contínuo de uma equipe. Um ambiente que valoriza e pratica o feedback construtivo contribui significativamente para o crescimento individual e a melhoria do desempenho.
Os conhecidos 1:1 (one-on-one) permitem um ambiente seguro para trocas entre líder e liderado, para traçar alinhamentos de expectativas, correção de rotas e aconselhamento e criar vínculos de confiança entre o time.
O feedback constante permite que os membros da equipe saibam em que ponto estão acertando e em quais ainda podem melhorar, ajudando a criar uma cultura de aprendizado contínuo e desenvolvimento.
Para que o feedback seja eficaz no desenvolvimento de equipes, ele deve ser específico, objetivo e entregue de forma construtiva. A regularidade também é um ponto importante, estipulando prazos para cada etapa do processo de desenvolvimento, com agendas fixas para esse acompanhamento.
Implementar sessões de feedback regulares, tanto formais quanto informais, pode ajudar a manter os colaboradores alinhados com as expectativas e também a promover um ambiente de trabalho onde a melhoria contínua é valorizada.
Reconhecer e celebrar as conquistas individuais e coletivas é crucial para manter a equipe motivada e comprometida com o crescimento. O reconhecimento positivo reforça comportamentos desejáveis e incentiva a continuidade do esforço e da dedicação.
Estabeleça sistemas de reconhecimento, como prêmios ou benefícios adicionais, para celebrar os progressos e conquistas dos membros da equipe. Se isso não for possível, ofereça elogios públicos e reconhecimento a essa pessoa. Isso ajuda a manter a moral alta e a promover um ambiente de trabalho mais engajado e produtivo.
Quando o time trabalha junto, reunindo o melhor que cada um pode oferecer, os benefícios são incontáveis para a empresa e para a carreira de cada um dos envolvidos.
A Liderança e Gestão de Pessoas para alta performance desempenham um papel crucial nesse processo. Comece promovendo uma comunicação aberta e eficaz, permitindo que todos os membros expressem suas ideias e preocupações. Com isso, além de elevar o potencial máximo de cada membro da equipe, também fortalece o trabalho coletivo.
Incentivar a colaboração e o trabalho em equipe, por meio de projetos conjuntos e atividades de integração, fortalece os laços entre os membros e melhora a coesão.
Ao investir no desenvolvimento e na construção de uma cultura de confiança e respeito mútuo, você cria um time mais resiliente e produtivo, capaz de enfrentar desafios e alcançar resultados excepcionais.
Para garantir que as estratégias implementadas sejam eficazes, é essencial monitorar regularmente o progresso e ajustar as abordagens conforme necessário.
Isso inclui revisar as metas, avaliar o impacto das iniciativas de desenvolvimento e ajustar os programas de treinamento e feedback para atender às necessidades em evolução da equipe.
Ao adotar essas estratégias e criar uma cultura de desenvolvimento de equipes de forma contínua, você estará promovendo um ambiente de trabalho onde os colaboradores são incentivados a crescer, colaborar e alcançar seu máximo potencial.
A longo prazo, isso não apenas fortalece a equipe, mas também contribui para o sucesso global da organização.
Se você deseja aprofundar seus conhecimentos sobre como desenvolver o potencial da sua equipe, considere os cursos de Gestão de Pessoas e Soft Skills da Fundação Vanzolini, que contribuem para o desenvolvimento de líderes e equipes, ajudando sua empresa a alcançar novos patamares de sucesso.
Veja opções de cursos para você ampliar seus conhecimentos em cinco aulas com especialistas:
Inteligência Emocional: Como usar a razão para equilibrar a emoção
Liderança Assertiva: Um Estilo que Constrói Relações Maduras com Foco em Resultados
Fontes:
8 dicas para ter uma equipe de alta performance e melhorar a produtividade
Como aproveitar o potencial da equipe em prol da gestão da carteira?
A Indústria 4.0 tem transformado o modo de vida das pessoas e as experiências relacionadas ao trabalho e ao consumo estão entre as mais afetadas na era digital.
O conceito de Indústria 4.0 está ligado à utilização da tecnologia como principal ferramenta nos processos de produção das empresas, independente do segmento ou do porte.
Com essa mudança, o mercado de trabalho passa a requisitar profissionais cada vez mais qualificados e com habilidades necessárias para uma atuação alinhada aos princípios da Indústria 4.0, como conhecimento em programação e análise de dados, além de competências como a criatividade, liderança e comunicação.
Outra transformação gerada pela chamada 4ª Revolução Industrial está na experiência com o cliente, com melhoria na entrega de produtos e eficiência na cadeia de suprimentos.
Para saber mais sobre a Indústria 4.0 e seus efeitos no mercado de trabalho e no consumo, siga com a leitura!
Dados do estudo “Monitor da Indústria 4.0”, da International Market Analysis Research and Consulting (IMARC), analisados pelo Observatório Nacional da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram que o mercado da Indústria 4.0 no Brasil atingiu US$ 1,77 bilhão em 2022, representando uma taxa de crescimento anual de 18,8% entre os anos de 2017 e 2022.
A tendência é de mais crescimento, e o mercado da Indústria 4.0 brasileira pode atingir US$ 5,62 bilhões em 2028. Ou seja, são bons os ventos que sopram na direção do avanço tecnológico e da inovação das empresas por aqui. Dessa maneira, os profissionais também precisam acompanhar esse direcionamento gerado pela Indústria 4.0 e se aperfeiçoar para não ficar de fora.
Veja a seguir como a Indústria 4.0 impacta o mercado de trabalho.
A revolução causada pelo uso cada vez mais frequente da tecnologia nos processos de produção também tem seus efeitos no mercado de trabalho, exigindo novos perfis profissionais.
De acordo com o relatório “The Future of Jobs Report”, do Fórum Econômico Mundial (FEM), grande parte das empresas vislumbram a necessidade de incluir em seus quadros funcionais um novo tipo de gerente sênior, que será especializado e encarregado de guiá-las nas próximas inovações tecnológicas e demais adventos da revolução 4.0.
Nesse mesmo relatório, também foi identificado que entidades governamentais e empresas, por conta das transformações no mundo do trabalho e dos avanços tecnológicos, têm sentido mais dificuldade no recrutamento de mão de obra qualificada.
Dessa forma, podemos ver que a Indústria 4.0 e as suas contribuições em inovação não chegam para “roubar” empregos, mas sim para realocar as pessoas em outras funções, especialmente, para pensar estrategicamente a operação das máquinas.
Ainda segundo o “The Future of Jobs Report”, as inovações tecnológicas, que impactam as configurações de trabalho, como o caso da robótica avançada, por exemplo, vão substituir apenas algumas determinadas tarefas de uma determinada função, liberando os profissionais para se dedicarem a outras atividades e modificando o foco das habilidades exigidas.
Entre essas novas habilidades, podemos destacar as competências socioemocionais como criatividade, empreendedorismo, liderança e comunicação.
Sendo assim, a Indústria 4.0, em sua integração máquina-pessoa, gera mudanças no mercado de trabalho, exigindo profissionais qualificados e prontos para esse novo formato de produção e gestão.
Os impactos da Indústria 4.0 também podem ser percebidos quando o assunto é a experiência do cliente. O outro lado do balcão também é afetado pelas novas tecnologias na produção e o consumidor tem percebido isso nas mudanças em suas preferências de marcas e hábitos de compra.
As inovações trazidas pela Indústria 4.0, como automação de atendimento – com uso da Inteligência Artificial -, personalização de produtos e serviços e uso de dados para conhecer melhor o cliente, estão tornando melhores as experiências dos consumidores, enquanto os deixam mais exigentes também.
Portanto, as empresas precisam entregar cada vez mais e melhor, com eficiência, qualidade e sem desperdícios.
Nesse sentido, a cadeia de suprimentos também se beneficia com as tecnologias da Indústria 4.0, que permitem uma visão muito mais ampla e detalhada das jornadas de compra e das necessidades de entrega, oferecendo otimização e economia.
Em suma, a Indústria 4.0 colabora com:
Além disso, a Indústria 4.0 também pode trazer os seguintes benefícios para as empresas:
A Fundação Vanzolini oferece o curso de formação Indústria 4.0: Conceito, Método e Aplicação Prática, no qual o aluno aprende a criar, conduzir e liderar projetos de adoção digital, com o apoio de profissionais com conhecimento de mercado e conteúdos que vão te ajudar a compreender a Indústria 4.0.
Durante as aulas, os participantes vão mapear oportunidades de implementar novas tecnologias e definir os melhores caminhos para transformar as operações industriais. Além disso, vão conhecer casos práticos da ação digital no setor industrial e compreender como implementar novas tecnologias de forma estratégica na sua área de atuação.
Uma formação completa para ser um profissional pronto para atuar na era da Indústria 4.0 e transformar os negócios.
Entenda o que é a Indústria 4.0 a partir dos principais conceitos e dos impactos que a transformação digital provoca na gestão e nas operações das empresas.
Conheça casos práticos da ação digital no setor industrial e compreenda como implementar novas tecnologias de forma estratégica na sua área de atuação.
Conheça o curso Indústria 4.0: Conceito, Método e Aplicação Prática, da Fundação Vanzolini.
Ao se matricular, você ganha acesso gratuito ao curso de Formação em Gestão da Manutenção e Confiabilidade.
Para saber mais,
Fontes:
Mercado de Indústria 4.0 pode chegar a US$ 5,62 bilhões no Brasil até 2028
Efeitos da indústria 4.0 no mercado de trabalho
A Inteligência Artificial (IA) está por toda parte. Sem perceber, interagimos com essa tecnologia de dados a todo momento e, justamente por isso, o uso da Inteligência Artificial deve ser permeado pela ética.
Do streaming de filmes aos aplicativos de banco, as ferramentas da Inteligência Artificial usam informações pessoais e organizacionais e estão no “comando dos comandos”.
Diante disso, a Inteligência Artificial não pode ser aplicada de forma indiscriminada, e a ética, que dentre muitas definições, “é a investigação geral sobre aquilo que é bom“, segundo, G. E. Moore, deve reger seu uso, para que possamos usufruir de seus benefícios, sem danos.
Quando a IA foge da ética, as empresas podem sofrer com penalidades judiciais, prejuízos econômicos e perda de credibilidade no mercado. Mas, como fazer da ética uma prática e garantir o respeito a ela no uso da Inteligência Artificial? Acompanhe a leitura e descubra!
A Inteligência Artificial é uma tecnologia que possibilita que computadores e máquinas resolvam problemas a partir da inteligência humana. Ou seja, trata-se de uma tecnologia capaz de realizar tarefas que, de outro modo, necessitariam da inteligência ou intervenção humana.
Sozinha ou combinada com outros recursos tecnológicos, como sensores, geolocalização e robótica, a IA tem a capacidade de fazer uma máquina funcionar, inspirada no comportamento humano.
Como exemplos do uso da IA, temos as plataformas de streaming, os aplicativos de banco, as assistentes digitais, a orientação por GPS, os veículos autônomos, as ferramentas generativas de IA (como o Chat GPT) e as ferramentas de gestão de projetos.
Uma coisa não exclui – e nem deve – a outra. Para que a tecnologia seja benéfica para pessoas e empresas, ela precisa ser permeada pela ética. Caso contrário, em vez de ter seu papel inovador e revolucionário, o avanço tecnológico agride, expõe, segrega e exclui. Uma maneira de fazer a ética presente no uso e no desenvolvimento da Inteligência Artificial é por meio da educação.
Dessa forma, promover o aprendizado de ética na formação do profissional em tecnologia é uma maneira de colaborar com a prevenção de possíveis desvios de rota que podem surgir na carreira.
Afinal, a pressão por resultados é grande, mas o dever com a ética e a responsabilidade com o uso das ferramentas tecnológicas deve ser maior.
A velocidade surpreendente no avanço da tecnologia tem colocado em xeque muitas vezes a ética. No entanto, uma prática ética é essencial para garantir que as tecnologias não visem apenas o lucro, mas que sejam também socialmente responsáveis.
De acordo com uma reportagem publicada na Forbes, 96% das pessoas consideram que a IA deve ser ética e responsável, e a pesquisa realizada pela Prosper Insights & Analytics mostrou que 26,8% dos adultos norte-americanos ainda precisam se adequar às medidas de segurança digital.
Assim, a responsabilidade no uso da Inteligência Artificial de hoje e do futuro deve envolver sociedade civil, empresas e governos, para promover justiça, privacidade e segurança, e também evitar preconceitos nas aplicações tecnológicas.
Para que haja tecnologia e sociedade do futuro, é preciso que as ações éticas sejam tomadas agora.
Como forma de gerenciar o uso da IA, os estudiosos têm usado o Relatório Belmont como uma diretriz para orientar os princípios éticos dentro da pesquisa experimental e desenvolvimento de algoritmos.
Para ajudar nas pesquisas, experimentos e práticas com a IA, destacamos três princípios importantes extraídos do Relatório Belmont:
– Respeito pelas pessoas: reconhece a autonomia dos indivíduos e espera que os pesquisadores protejam as pessoas com autonomia reduzida, como pessoas com enfermidade, incapacidade mental e restrições de idade.
Aqui, trata-se, sobretudo, da ideia de consentimento. Desse modo, as pessoas devem estar cientes dos possíveis riscos e benefícios de qualquer experimento do qual façam parte.
– Beneficência: princípio de “não fazer mal”, pois sendo uma tecnologia baseada no comportamento humano, pode replicar vieses em torno de raça, gênero, política, entre outros.
E a ética deve impedir que haja o preconceito por parte dos mecanismos da IA, para fazer o bem e melhorar o cenário para todos.
– Justiça: princípio que trata de problemas como justiça e igualdade.
Para que o avanço da Inteligência Artificial possa gerar benefícios significativos para pessoas e empresas, além dos princípios citados acima, a legislação brasileira dispõe de responsabilidades na esfera civil e criminal. Veja só:
– Responsabilidade Civil:
A legislação brasileira prevê a responsabilização objetiva, baseada no risco da atividade desenvolvida, nos termos do artigo 927 do Código Civil. Nesse caso, a responsabilidade recai sobre o desenvolvedor, proprietário ou usuário do sistema de IA, dependendo das circunstâncias do caso.
No entanto, vale destacar que a responsabilidade civil pode ser afastada, caso haja provas de que o dano foi causado por culpa exclusiva da vítima ou de terceiros.
– Responsabilidade Criminal:
A responsabilidade criminal diz respeito a casos envolvendo IA que apresentam desafios relacionados à culpabilidade e à intenção. Assim, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, a responsabilidade penal é subjetiva e exige a comprovação da culpa ou dolo do agente.
Em situações envolvendo IA, pode ser difícil atribuir culpa a um sistema autônomo. Desse modo, é fundamental avaliar a participação humana na criação, controle e monitoramento da IA.
– Marco Civil da Internet e Proteção de Dados:
No Brasil, temos também o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) e a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018), leis que estabelecem diretrizes para o uso responsável e seguro da tecnologia, incluindo a inteligência artificial.
Os textos preveem a necessidade de consentimento, transparência, segurança e prestação de contas no tratamento de dados pessoais, o que impacta diretamente na responsabilidade relacionada à IA.
Quando uma empresa – ou uma pessoa – não cumpre com a legalidade, ela pode sofrer com ações legais e multas, comprometendo sua credibilidade e seu bolso.
De acordo com o artigo Ethics can’t be delegated (A Ética não pode ser delegada, em tradução livre), a responsabilidade em relação à IA deve envolver todo o time e, inclusive, a liderança. Para que a ética esteja presente na tecnologia e nos seus resultados, todas as pessoas devem compartilhar da mesma visão e dos mesmos valores. Veja a seguir alguns dados do estudo sobre a utilização da IA nas organizações:
Diante desse contexto e pensando em colaborar para construção de um futuro tecnológico responsável, a Fundação Vanzolini, em parceria com a IEEE Standards Association, organizou um treinamento exclusivo na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), de 19 a 22 de agosto de 2024.
O encontro foi uma oportunidade para profissionais que desejam se destacar na avaliação ética de Sistemas Inteligentes Autônomos (AIS). Essa certificação é essencial para garantir que a Inteligência Artificial seja utilizada de maneira ética, abordando questões como privacidade, transparência e responsabilidade.
A IEEE Standards Association é a maior organização profissional técnica dedicada ao avanço da tecnologia para o benefício da humanidade, com uma vasta gama de publicações, conferências e atividades educacionais.
Pioneira na certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade no Brasil, a Fundação Vanzolini é reconhecida por sua excelência em diversas áreas, incluindo Construção Civil, Saúde, Segurança da Informação, Sustentabilidade, Alimentação e Gestão da Qualidade.
Juntas, as organizações visam integrar princípios éticos no design e implementação de sistemas autônomos, aumentando não só a confiança pública nas tecnologias emergentes, mas também assegurando que essas inovações contribuam positivamente para a sociedade como um todo.
Tecnologia sem ética, é tecnologia sem futuro.
Até o próximo!
Fontes:
Quando o assunto é tecnologia, o estudo de ética é necessário
Responsabilidade Civil e Criminal em Caso de Inteligência Artificial
Responsabilidade ética no uso da Inteligência Artificial
Descubra quais são os componentes essenciais de um processo empresarial eficaz e como eles impactam a eficiência organizacional na Gestão por Processos
Todo processo, seja em uma empresa ou em qualquer outro tipo de organização, é formado por uma série de elementos que, juntos, garantem o bom funcionamento.
Desde a definição de objetivos até a execução das atividades, é preciso entender os principais elementos que compõem um processo, para garantir que ele atinja os resultados esperados.
De acordo com um estudo da McKinsey, empresas que investem na otimização de seus processos internos conseguem aumentar a produtividade em até 30%.
Por isso, vamos abordar os componentes de um processo e como eles interagem para alcançar resultados eficientes e constantes.
Todo processo começa com a definição de objetivos claros e mensuráveis, por isso, saber o que se deseja alcançar é o primeiro passo para uma boa gestão por processos. Desenvolver habilidades organizacionais é essencial nesse contexto.
Por exemplo, se uma empresa deseja reduzir o tempo de entrega de produtos, o objetivo deve ser específico, como “reduzir o tempo de entrega em 20% nos próximos seis meses”. A partir daí, é possível acompanhar o progresso e ajustar as ações conforme necessário.
Com os objetivos definidos, vem a fase de estabelecer metas para o processo, elas são os marcos que ajudam a monitorar se o processo está no caminho certo para atingir o objetivo final.
Devem ser específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo determinado (SMART). Por exemplo, uma meta para o processo de entrega pode ser “diminuir o tempo de processamento de pedidos em 10% no primeiro trimestre”.
Já as entradas do processo são todos os recursos necessários para iniciar as atividades, o que inclui insumos, informações, equipamentos e até mesmo o conhecimento da equipe envolvida.
Em um processo de produção, podemos mencionar por entradas as matérias-primas, o maquinário e os dados sobre as especificações do produto, e, dessa forma, ter as entradas bem definidas garante que o processo comece de maneira eficiente.
Além das entradas, é preciso listar os recursos necessários para dar início ao seu processo, e esses recursos podem ser humanos, tecnológicos ou financeiros.
Desse modo, se o processo envolve uma equipe, é importante definir claramente as funções de cada membro dela. Como no caso de um processo de vendas, em que os recursos podem incluir um sistema de CRM, uma equipe de vendas treinada e uma base de dados de clientes.
Na Gestão por Processos, cada atividade deve ser definida de forma clara, especificando o que precisa ser feito e em que ordem, pois o fluxo de trabalho precisa ser bem desenhado para evitar gargalos ou atrasos.
Em um processo de contratação de funcionários, por exemplo, as etapas podem incluir a triagem de currículos, entrevistas, testes e a elaboração do contrato.
Ao definir as atividades, tem-se a criação de um fluxo de trabalho eficiente, e isso envolve identificar as dependências entre as atividades e a sequência lógica em que devem ser realizadas.
Em um processo de atendimento ao cliente, o fluxo pode começar com a recepção do pedido, seguido pela análise, resolução e, finalmente, o feedback ao cliente. Um fluxo bem estruturado garante que as atividades ocorram de maneira coordenada e sem retrabalhos.
As saídas do processo são os resultados esperados após a conclusão das atividades, que podem ser produtos, serviços, relatórios ou qualquer outro resultado tangível.
E é fundamental que as saídas estejam alinhadas com os objetivos do processo, como em um processo de fabricação, em que a saída é o produto final, o que deve atender aos padrões de qualidade e aos requisitos do cliente.
Para garantir a eficiência do processo, é necessário medir e controlar seu desempenho. Isso é feito por meio de indicadores de desempenho (KPIs), que ajudam a avaliar se o processo está alcançando as metas estabelecidas.
Medir o tempo, custo e qualidade das atividades permite identificar pontos de melhoria e agir rapidamente para corrigir desvios. No caso de um processo de produção, indicadores como tempo de ciclo e taxa de rejeição são fundamentais para o controle.
O acompanhamento contínuo é o que mantém o processo sob controle, e envolve o monitoramento das atividades em tempo real e então fazer ajustes conforme necessário.
Para isso, ferramentas de gestão por processos podem ser muito úteis nesse acompanhamento, permitindo uma visão integrada de todas as etapas e facilitando a identificação de gargalos.
Investir em um curso de gestão focado em melhoria de processos é uma ótima opção para ampliar os conhecimentos e aprender novas ferramentas que facilitarão todo o processo de gestão.
Por fim, como foi visto, um processo bem estruturado é aquele que possui objetivos claros, metas definidas, entradas e recursos bem identificados, atividades organizadas em um fluxo de trabalho eficiente e saídas que atendam aos padrões esperados.
A medição e o acompanhamento do desempenho são fundamentais para garantir a melhoria contínua e, assim, a organização se torna mais eficiente, capaz de se adaptar rapidamente a mudanças e focada na entrega de valor ao cliente.
Lembrando sempre que a Gestão por Processos é uma prática contínua, buscando o aprimoramento e a eficiência. Compreender e aplicar esses elementos é essencial para qualquer empresa que deseja crescer e se destacar em seu mercado.
Com uma compreensão clara dos principais elementos de um processo — objetivos, entradas, atividades, saídas e controle —, sua empresa pode otimizar seus fluxos de trabalho e garantir uma operação mais eficiente e eficaz.
Aprenda como analisar e melhorar os processos que mais impactam na satisfação dos clientes e dos acionistas, com métodos clássicos e modernos com o curso Gestão por Processos, Melhoria dos Processos da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Gestão por processos: você sabe o que é?
Gestão de processos: o que é, como funciona e como aplicar
Elementos Essenciais do Processo
A Gestão de Processos é uma prática essencial para que as empresas se mantenham competitivas. As organizações modernas, que não têm medo da inovação em seus processos, têm muito a ganhar com o Gerenciamento de Processos, baseado, hoje em dia, em ferramentas e tecnologias cada vez mais avançadas.
Ter uma mente aberta é fundamental para que a Gestão de Processos seja implementada e seja, de fato, uma prática transformadora nos negócios. No entanto, nem sempre aquela metodologia de gerenciamento que está na moda vai funcionar para todas as empresas.
Assim, é importante entender qual é a proposta, os pontos fortes e fracos, e então relacioná-la com a realidade e os objetivos da organização. Para entender como as empresas podem se beneficiar do Gerenciamento de Processos, preparamos este artigo. Acompanhe a leitura!
Para começar, vamos entender que o Gerenciamento de Processos é um conjunto de práticas que visam o aperfeiçoamento contínuo dos processos organizacionais das empresas.
Por meio do Gerenciamento de Processos, os profissionais que atuam como gestores buscam identificar, desenvolver, documentar, monitorar e controlar os processos da companhia.
Vale destacar que os chamados processos organizacionais são as atividades realizadas por pessoas ou por máquinas dentro de uma organização.
Entre essas atividades, podemos citar a mais comum nos processos de produção de uma indústria, na qual uma matéria-prima é transformada no produto final.
Mas, para que isso ocorra, para que o insumo vire produto, muitos outros pequenos processos – realizados tanto por pessoas quanto por equipamentos – estão inseridos na jornada.
Por isso a importância do Gerenciamento de Processos, para que todas as atividades envolvidas – das menores até as maiores – sejam supervisionadas, acompanhadas, analisadas, etc.
Quando uma Gestão de Processos é feita com eficiência, os resultados costumam transformar, para melhor, as organizações. Veja a seguir alguns dos benefícios do Gerenciamento de Processos.
Sem dúvidas, uma das vantagens do Gerenciamento de Processos é o melhor aproveitamento do tempo. A partir do momento em que um processo é aperfeiçoado, busca-se o mínimo desperdício de tempo.
Por outro lado, as tecnologias e ferramentas de automação permitem que gestores e colaboradores tenham mais tempo para se dedicarem a outras tarefas.
A atenção com os custos deve ser central em todas as empresas. Desse modo, a Gestão de Processos possibilita identificar oportunidades para reduzir gastos em diversas áreas.
O desejo de toda empresa é entregar um produto ou serviço de qualidade. Sendo assim, o Gerenciamento de Processos é um aliado importante, pois permite uma visão e um acompanhamento bem próximos das atividades, evitando erros e atrasos.
Como o Gerenciamento de Processos implica no monitoramento de métricas e indicadores, sua prática colabora para uma tomada de decisão com base em dados.
Com uma gestão eficiente, os processos são conhecidos e mapeados, tornando mais fácil alocar os profissionais adequados para cada função e, consequentemente, aumentando a satisfação e a qualidade de quem atua na empresa.
Ferramentas de Gerenciamento de Processos
A Gestão de Processos é o encontro do conhecimento humano com as inovações tecnológicas. Dessa forma, dentre as ferramentas de Gerenciamento de Processos, com foco na melhoria contínua, que têm aperfeiçoado cada vez mais as empresas e suas atividades, podemos destacar:
Trata-se de uma ferramenta capaz de analisar os processos mais relevantes de uma empresa e descobrir como conduzi-los com mais eficiência.
É uma das ferramentas do Lean Manufacturing, desenvolvida no Japão, na década de 1950, na tentativa de reconstruir o país após a Segunda Guerra Mundial.
O PDCA é uma ferramenta clássica para promoção da melhoria contínua. Com base em quatro etapas, a metodologia propõe que elas devam ser conduzidas de forma cíclica para melhorar constantemente um determinado processo.
Depois de compreender a importância do Gerenciamento de Processos e de conhecer seus benefícios, você deve estar se perguntando: como fazer para implementar uma Gestão de Processos na minha empresa?
Bem, o primeiro passo é entender, em detalhes, como as atividades são desenvolvidas. Para mexer em um processo, é preciso, antes, ter um bom conhecimento sobre como ele acontece.
Em seguida, ao implantar um Gerenciamento de Processos, é essencial conhecer sua metodologia, para saber se está alinhada aos valores da organização. Importante destacar que a Gestão de Processos tem um papel extremamente estratégico e, por isso, conhecer a organização, sua essência, seu propósito é fundamental para uma prática eficiente.
Outro passo importante é pensar em métricas e indicadores que devem ser monitorados para que o aperfeiçoamento dos processos seja realizado com base em dados. É preciso ter um chão firme para começar.
Por fim, vale destacar que, no Gerenciamento de Processos, ocorre uma maior automação dos processos operacionais, no entanto, para definir as estratégias e tomar as melhores decisões, nada substitui a habilidade e atuação humana.
Treinamento e capacitação em Gerenciamento de Processos
Falando na importância das pessoas nos processos, destacamos aqui as formações e treinamentos oferecidos pela Fundação Vanzolini em Gerenciamento de Processos.
No curso Gerenciamento da Rotina e Ferramentas da Qualidade, o aluno poderá descobrir a evolução do conceito de qualidade e implementar o controle sistemático da melhoria contínua na sua empresa.
Por meio de ferramentas básicas, como Kaizen e Ciclo PDCA, assim como da metodologia de análise e solução de problemas (MASP), o participante saberá como impactar a rotina dos trabalhos e aumentar a satisfação de seus clientes.
Com a formação, será possível identificar, analisar e melhorar o desempenho dos microprocessos de cada departamento da empresa, para elevar os padrões de qualidade. Ao se apropriar das ferramentas básicas de Qualidade, o profissional poderá alavancar os processos e fazer da melhoria uma estratégia de competitividade.
Em suma, no curso, você irá aprender:
Por meio da abordagem de processos-chave, o curso, oferecido pela Fundação Vanzolini, ensina como implantar com sucesso o Sistema de Gerenciamento por Processos em sua empresa.
Dessa maneira, será possível analisar e melhorar os processos que mais impactam na satisfação dos clientes e dos acionistas, por meio de métodos clássicos e modernos. A formação é pensada com foco no planejamento e melhoria contínua da gestão.
Em seis encontros, o aluno pode acessar o conteúdo preparado por especialistas, que vai apresentar conceitos e caminhos para colocar em prática a gestão por processos-chave.
Assim, o profissional estará preparado para lidar com possíveis resistências das equipes e conhecer ferramentas eficientes que apoiam na implementação, mensuração e melhoria da gestão.
Em suma, no curso, você irá aprender:
Então, se você deseja contar com os benefícios do Gerenciamento de Processos em sua empresa ou deseja se tornar um profissional especialista na prática para transformar organizações e evoluir na carreira, conte com os treinamentos e formações da Fundação Vanzolini.
Conheça os cursos nas áreas de Operações e Processos da Fundação Vanzolini.
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A mentoria pode ser a chave para conseguir uma gestão de mudanças em operações eficaz, por isso, entenda como a mentoria pode trazer o sucesso da sua equipe
Mudanças são comuns em operações em algumas empresas e pode ser até mesmo algo constante. Assim, adaptar-se a novas tecnologias, processos e demandas do mercado exige uma gestão eficaz para lidar com as incertezas que surgem.
A Samsung, por exemplo, tem se destacado não apenas pela inovação em tecnologia, mas também pela sua compreensão em capacitar seus profissionais. Seu programa Ocean Novos Negócios tem oferecido capacitação em forma de mentoria para startups e aspirantes a empreendedores.
Com mais de 100.000 participantes desde seu lançamento em 2014, o programa conecta os participantes com mentores de renome, como professores da USP, UEA e Unicamp, ajudando a transformar ideias em negócios viáveis.
E citamos esse caso apenas para ilustrar um dos vários existentes no Brasil e no mundo, já que a mentoria foi reconhecida como uma ferramenta poderosa e amplamente utilizada para capacitar profissionais e facilitar a adaptação a novas etapas.
Sendo eficaz, da mesma forma, na gestão de mudanças em operações dentro de empresas. Dessa forma, vale compreender como a mentoria pode facilitar a adaptação e trazer o sucesso durante transformações operacionais.
Por mais que pareça um recurso recente, se pensarmos bem, vemos que a mentoria é originária dos tempos antigos, pois um processo em que um profissional experiente orienta e apoia outro menos experiente se dá desde a origem das profissões.
Um conceito que surgiu na Grécia Antiga e, ao longo dos séculos, se consolidou como uma prática essencial no desenvolvimento de carreiras e habilidades, até chegar nos dias atuais como essa ferramenta que se popularizou tanto e por bons motivos.
Isso porque a mentoria oferece suporte emocional, técnico e estratégico, e, por possuir uma visão ampla e orientada, o mentor ajuda o mentorado a entender e implementar as transformações necessárias dentro de seu espaço e ou empresa.
Além disso, a mentoria permite que a orientação seja personalizada, ou seja, adaptada às suas necessidades específicas.
A atenção que a mentoria tem recebido se deve ao fato de que é um caminho eficiente para o desenvolvimento de competências de liderança, fundamentais para a gestão de mudanças em operações.
Visto que adquirir ou melhorar essas competências sem a mentoria é algo muito delicado, que pode demandar muito mais tempo e, ainda assim, não vir a ser algo alcançado, exatamente por não se ter um norte ou referências de como se deve “chegar lá”, nem mesmo de como treinar essas competências.
Sendo que, entre as competências que podem ser desenvolvidas estão a tomada de decisões, comunicação eficaz e a capacidade de inspirar sua equipe.
Para tanto, um mentor utiliza a experiência de quem já passou por esses caminhos para guiar o mentorado, dando-lhe as ferramentas e técnicas para ajudar a desenvolver essas competências sem que o mentorado precise tatear às cegas e ter mais frustrações.
O mentor pode utilizar exemplos práticos, feedback constante e discussões sobre cenários reais, enquanto o mentorado aprende a aplicar as habilidades necessárias para liderar com sucesso durante os períodos de mudança.
Um dos grandes benefícios da mentoria é a transferência de conhecimento. Através dela, o mentor compartilha experiências e práticas bem-sucedidas, ajudando o mentorado a evitar erros comuns e a implementar estratégias eficazes.
Essa transferência é especialmente valiosa na gestão de mudanças em operações, em que o conhecimento prático e a experiência adquirida ao longo dos anos podem fazer toda a diferença na implementação de novas práticas e processos.
De modo geral, algumas das habilidades que uma gestão de operações pode desenvolver na mentoria são:
Claro que toda mudança operacional apresenta obstáculos para os líderes e gestores que precisam lidar com isso de forma assertiva e sem perder tempo, entre eles, o maior problema é a resistência à mudança, tanto para o desenvolvimento pessoal quanto profissional. Algo que, muitas vezes, impede que as equipes adotem novas ideias ou processos, atrasando o sucesso.
Nesse sentido, a mentoria também é capaz de ajudar a reduzir tal resistência ao alinhar as expectativas e preparar os profissionais para as mudanças que virão, pois a mentoria dá o suporte que os profissionais precisam para se sentirem mais confiantes e preparados antes de enfrentarem as transformações, reduzindo o medo do desconhecido e aumentando a aceitação das novas práticas.
Claro que cada caso terá suas particularidades, mas existem algumas estratégias de mentoria que podem ser aplicadas na gestão de mudanças em operações de forma geral:
Dito isso, a mentoria é uma ferramenta essencial na gestão de mudanças em operações, pois oferece todo o suporte personalizado, a transferência de conhecimento e o desenvolvimento de competências críticas.
Ao buscar ou oferecer mentoria, os profissionais e as empresas estarão aumentando suas chances de sucesso durante os períodos de transformação que são tão assustadores para alguns colaboradores, garantindo, assim, que as mudanças não sejam apenas implementadas de maneira eficaz, mas que tragam ótimos resultados.
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Mentoria de carreira: benefícios e como aplicar na sua empresa