Fundação Vanzolini

Você sabe como o Planejamento Estratégico (PE) pode transformar a gestão da sua instituição de saúde e fortalecer a segurança do paciente?

Neste webinar, especialistas de instituições acreditadas pela ONA e um professor especialista em planejamento estratégico irão compartilhar suas experiências práticas na elaboração e implementação de seus PE. Além de discutir como o PE se integra ao processo de acreditação da ONA, exploraremos ferramentas e metodologias que podem ser utilizadas.

Participe deste evento e tenha insights valiosos sobre como o Planejamento Estratégico pode fortalecer sua instituição, tornando os processos mais eficientes e alinhados às exigências da acreditação. Não perca a chance de se inspirar com estas histórias de sucesso e de aprimorar o planejamento estratégico da sua instituição!

Participantes

Karina Carla Melo de Souza
Gerente da Qualidade com graduação em Enfermagem e MBA em Epidemiologia e Segurança do Paciente. Possui 19 anos de experiência na área da Qualidade, incluindo consultoria em empresas como Procter & Gamble, Sabesp e COLSAN. Auditora Líder ISO 9001:2015, atua na COLSAN há 12 anos, implantando projetos como a Semana da Qualidade e a Jornada da Transfusão Segura.

Mariana Granado Bittencourt
Médica ginecologista com graduação (2008) e residência médica (2011) pela Unifesp-EPM e especialização em Ginecologia Oncológica (2012) na mesma instituição. Fez MBA Executivo em Gestão em Saúde (2016) e Mestrado (2018) na EAESP/FGV. Atua desde 2011 no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, em cargo de liderança desde 2018 e, desde 2022, como gerente médica da instituição, responsável pela gestão do corpo clínico que conta hoje com aproximadamente 1400 médicos.

Milton Jungman
Graduado e mestre em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da USP, possui mais de 30 anos de experiência como executivo em grandes empresas, a maioria multinacionais, incluindo Accenture, CBRE, EDS (HP Services), Walmart e JLL. Atualmente, atua como consultor independente, focado em estratégias de melhoria operacional e gestão de processos. Além disso, é professor em cursos de MBA e especialização nas Fundações Vanzolini e FDTE, vinculados à Escola Politécnica da USP, onde contribui para a formação de profissionais capacitados no mercado.

Moderadora: Thaisa Cristina Afonso
Doutora em enfermagem, especialista em gestão em saúde e qualidade, membro da SOBRASP e Rebraensp, Green Belt, docente e palestrante na área de qualidade, segurança do paciente, governança clínica, autora de capítulos de livros na área da qualidade e experiência do paciente.

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Neste webinar, conduzido por professores do nosso MBA, você vai descobrir como as inovações tecnológicas estão transformando a maneira como as empresas operam e como a adoção de práticas ágeis está impulsionando a competitividade no cenário global. Vamos explorar como empresas líderes e startups estão reagindo rapidamente às mudanças do mercado, aproveitando metodologias ágeis para inovar e expandir seus negócios.

Não perca a chance de entender como aplicar essas estratégias na sua empresa para se destacar no futuro do trabalho e estar à frente da concorrência! Além disso, os participantes receberão um certificado de participação.

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A minimização de riscos dentro do ambiente hospitalar é de extrema importância, principalmente, quando se trata da vida do paciente. Ações simples como o cumprimento de protocolos podem fazer toda diferença e evitar falhas. Requisito para Acreditação, o tema gerenciamento de riscos integra a série de webinars promovidos pela ONA com o objetivo de divulgar as alterações no Manual para Organizações Prestadoras dos Serviços de Saúde (OPSS) 2022.

No encontro – que acontecerá ao vivo no YouTube da Organização dia 25 de agosto, às 19h – a Fundação Vanzolini será representada pela professora dos cursos de Lean Health Care: Otimizando processos na saúde e Formação em HFMEA e Ferramentas para Gestão de Riscos na Saúde, Ana Maria Saut, e por Juliana N. Franco Buani, avaliadora na Fundação, que conversam sobre o tema com a mediadora Adriana Torres, Analista de Qualidade da ONA.

Para participar do encontro, acompanhe nossas redes sociais e o YouTube do ONA.

A tecnologia 5G no Brasil promete mudanças promissoras no que se diz respeito às cidades inteligentes. Além de aumentar a velocidade da navegação, ela tem um alcance bem maior se comparado com as tecnologias 3G e 4G, facilitando assim a integração de serviços nos municípios. Entretanto, para que esse recurso seja disponibilizado há uma série de barreiras, como o leilão que decidirá qual operadora ficará responsável pela atuação em cada região do Brasil e a instalação de torres e antenas nas cidades.

Para debater o assunto, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e a Fundação Carlos Alberto Vanzolini (FCAV) promovem, no dia 24 de setembro, o webinar Cidades inteligentes e humanas: Desafios e caminhos da gestão municipal.

O encontro irá discutir como os municípios podem ter uma legislação mais moderna, com menos entraves para o licenciamento. Cidades como Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF) e Santo André (SP) já aderiram à Lei Geral das Antenas, de 2015 (Lei 13.116/15), aprovando nas câmaras municipais leis específicas para a instalação dos equipamentos.

Para falar sobre a experiência de Santo André – e que pode servir de exemplo para outras cidades – vão participar Pedro Seno, Secretário de Gestão Financeira e Coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica do município e Marcos Godinho, Diretor Geral do Parque Tecnológico, unidade da Secretaria de Desenvolvimento e Geração de Emprego da cidade do ABC paulista.

Representando o Governo Federal, o convidado é Eduardo Amaral, Coordenador Geral de Telecom do Ministério da Economia. Especialista em Regulação da Agência Nacional de Telecomunicações, Amaral irá traçar um panorama sobre o 5G no país, o que já foi feito e o que falta ser implementado para que os municípios ofereçam tecnologia de qualidade aos cidadãos.

A mediação será do Prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis, que também é presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas e vice-presidente de Telecomunicações da FNP; e do consultor da FCAV e ex-Secretário Municipal de Inovação e Tecnologia de São Paulo, Daniel Annenberg.

Depois das explanações, os participantes poderão fazer perguntas e debater com os convidados. O webinar será transmitido ao vivo pelo YouTube da Fundação Vanzolini.

Para se inscrever, clique aqui.

A manutenção preventiva, como componente crucial da gestão de riscos em ambientes de saúde, garante o funcionamento ideal dos equipamentos, minimizando o tempo de inatividade não planejado e o risco de falhas que podem levar a erros e comprometer a segurança do paciente.

A certificação ONA (Organização Nacional de Acreditação) desempenha um papel fundamental na gestão eficiente dos equipamentos. Ao estabelecer padrões rigorosos para a qualidade e segurança dos serviços de saúde, a ONA incentiva a adoção de práticas de manutenção preventiva.

Essa medida resulta em equipamentos mais confiáveis e em resultados mais precisos, o que se traduz em um atendimento mais seguro e eficaz para os pacientes.

Além disso, a manutenção preventiva pode levar a uma redução significativa nos custos operacionais e, ao prevenir falhas e prolongar a vida útil dos equipamentos, as organizações de saúde podem evitar gastos com reparos emergenciais e substituições prematuras. 

Assim, a certificação ONA, ao promover a gestão eficiente dos recursos, contribui para a sustentabilidade financeira das organizações prestadoras de serviços de saúde.

Para saber mais sobre os benefícios da certificação ONA e como a manutenção preventiva impacta na segurança do paciente e na redução de erros, siga com a leitura!

Mortes por erro médico crescem no Brasil

De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2024, o Brasil registrou um aumento alarmante de 506% nos processos por erro médico, com 74.358 ações judiciais.

No entanto, infelizmente, o Brasil não é um caso isolado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 1 em cada 10 pacientes no mundo seja vítima de práticas que o colocam em risco. Ainda segundo a OMS, erros de diagnóstico são responsáveis por quase 16% dos danos evitáveis nos sistemas de saúde.

Nesse sentido, a insegurança no atendimento é um problema significativo de saúde, e uma de suas causas pode estar relacionada com a falta de equipamentos adequados e em bom funcionamento.

Como a manutenção preventiva impacta a segurança do paciente e reduz erros?

O cuidado com as pessoas e a segurança do paciente são pilares fundamentais para a qualidade dos serviços prestados em organizações de saúde.

Dentro desse contexto, a manutenção preventiva desempenha um papel essencial, pois tem como objetivo garantir o funcionamento adequado de equipamentos, minimizando falhas operacionais e reduzindo o risco de erros associados a defeitos técnicos.

Dessa forma, a manutenção preventiva envolve a realização periódica de inspeções, ajustes e substituições de peças antes que ocorra uma falha ou defeito nos equipamentos. Esse processo é essencial para garantir a segurança do paciente, que está – em geral – mais fragilizado física e emocionalmente.

Com equipamentos, sistemas e toda a infraestrutura da organização funcionando de forma correta, médicos, profissionais de saúde e pacientes têm melhores recursos à disposição, permitindo que o diagnóstico e o tratamento sejam mais precisos e eficientes. 

Além disso, a manutenção preventiva contribui para:

Diante disso, podemos entender como a manutenção preventiva é um investimento que reflete na segurança do paciente, na eficiência operacional e na sustentabilidade financeira de hospitais, clínicas, laboratórios e outros serviços de saúde.

A certificação ONA como ferramenta para manutenção preventiva e eficiência operacional

A acreditação é um processo voluntário pelo qual uma organização busca obter reconhecimento oficial de que ela atende a padrões e requisitos específicos de qualidade e segurança estabelecidos por uma entidade acreditadora reconhecida.

Sendo assim, a certificação ONA é uma acreditação específica, voltada para o segmento da saúde, que estabelece padrões e exige que hospitais e demais instituições de saúde adotem práticas eficientes para a gestão da manutenção de equipamentos, garantindo segurança e eficiência operacional.

Quando uma instituição de saúde passa pelo processo de acreditação, ela ganha em padronização, cumprimento às normas, qualidade, eficiência e sustentabilidade.

No quesito manutenção preventiva, a ONA e seus critérios têm um impacto positivo na gestão de equipamentos em organizações de saúde das seguintes formas:

Quais os benefícios da manutenção preventiva aliada à certificação ONA para gestão hospitalar e a segurança do paciente?

De acordo com o documento EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES E O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO – Capacitação a distância, um material do Ministério da Saúde, “quando se fala em qualidade, é indiscutível a importância dos protocolos e certificações de conformidade baseados em normas (…)”.

Dessa forma, a certificação ONA se mostra fundamental, um guia importante, que sinaliza, indica e analisa os processos dentro de uma organização de saúde e, como um raio X, revela pontos de atenção e de melhoria.

Ao longo de todo o Manual de Acerditação, do Sistema Brasileiro de Acreditação, é citado a necessidade da criação de um ‘Programa de manutenção preventiva dos equipamentos e infraestrutura’.

Dessa maneira, a adoção de um programa de manutenção preventiva eficiente, alinhado às demais exigências da certificação ONA, traz benefícios significativos para a segurança do paciente e a gestão hospitalar:

Portanto, a manutenção preventiva, quando bem estruturada e alinhada aos padrões de qualidade como os da certificação ONA, é um componente essencial para garantir a segurança do paciente e minimizar erros médicos. Dessa forma, as organizações de saúde fortalecem sua capacidade de oferecer um atendimento seguro, eficaz e sustentável.

Como obter a certificação ONA e oferecer um atendimento de mais qualidade e segurança ao paciente?

Para as organizações de saúde que desejam obter a certificação ONA, a Fundação Vanzolini é a parceira ideal.

A Fundação Vanzolini é pioneira em certificação no Brasil, referência no exterior e conta com mais de 400 auditores e especialistas no Brasil, América do Sul, Europa e Ásia. Em seu portfólio, possui mais de 70 normas de certificação nacional e internacional, entre elas, a Acreditação ONA.

Com o auxílio da Fundação Vanzolini, as organizações podem se preparar para o processo de acreditação e conquistar o selo de qualidade, segurança ao paciente, eficiência e sustentabilidade ONA.

Assim, com o respaldo, a experiência e o profundo conhecimento em certificações, a Fundação Vanzolini contribui, por meio da certificação ONA, para a melhoria dos serviços de saúde no Brasil.

Se você é gestor ou responsável pela qualidade de uma instituição de saúde, fale com nossos especialistas, conquiste um atendimento de excelência e ofereça mais segurança ao paciente.

Para saber mais sobre os benefícios da acreditação e conhecer as boas práticas de organizações de saúde que transformaram seus processos, visite nosso blog!

Para mais informações:

certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100

Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704 
Comercial
(11) 9 6476-1498 

Esse conteúdo foi útil para você? Para saber mais, assista ao webinar Estratégias em Saúde: Implantação de Indicadores e Gestão por Resultados com especialistas da Fundação Vanzolini.

Fontes:

Erros médicos crescem mais de 500% em um ano, aponta levantamento

Organização Mundial da Saúde alerta para erros médicos alarmantes

O impacto da Acreditação na Gestão de EquipamentosEQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES E O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO Capacitação a distância

Uma trajetória de confiança, colaboração e impacto internacional.

Em 2025, a Fundação Vanzolini celebra com orgulho os 35 anos da IQNET – The International Certification Network, rede global da qual faz parte desde 1997 como representante oficial do Brasil. Essa parceria tem sido essencial para fortalecer o papel da Fundação no cenário internacional da avaliação da conformidade e contribuir com a evolução contínua dos sistemas de gestão em organizações de todos os setores.

Fundada originalmente como European Quality Network (EQNet), a IQNET expandiu seus horizontes em 1990 ao adotar seu nome atual e abrir espaço para novos membros da Ásia e das Américas. Desde então, a rede se consolidou como uma das principais alianças internacionais dedicadas à certificação, unindo conhecimento técnico, alcance global e um compromisso comum com a excelência.

Hoje, são 36 membros representando 34 países, com presença em 84 países e territórios por meio de 365 unidades operacionais. Um verdadeiro ecossistema de colaboração para impulsionar a qualidade em escala global. Conheça os membros IQNET em cada país. 

A contribuição da Fundação Vanzolini

Desde que ingressou na IQNET, a Fundação Vanzolini tem atuado de forma ativa na rede, levando sua expertise brasileira para o mundo e participando da construção de soluções colaborativas para os desafios do setor. Além de ter sido o primeiro membro da América Latina a participar da IQNET,, a Fundação contribui diretamente para o desenvolvimento das normas ISO (International Organization for Standardization)  participando dos comitês brasileiros da Qualidade e  de fóruns estratégicos internacionais, como o IAF – Fórum Internacional de Acreditação.

Essa atuação reforça nosso compromisso em entregar soluções de certificação alinhadas às melhores práticas globais, com a credibilidade de quem participa das discussões que moldam o futuro da gestão organizacional internacional. Saiba mais da presença global. 

Números que refletem confiança

Coletivamente, os membros da IQNET são responsáveis por aproximadamente 20% dos certificados de sistemas de gestão emitidos no mundo – abrangendo áreas como qualidade, meio ambiente, saúde e segurança ocupacional. Esses resultados, medidos com base nos relatórios da ISO entre 2019 e 2024, demonstram a força da rede e o impacto direto de sua atuação nos mercados internacionais.

Desde 2016, a IQNET também passou a aceitar a entrada de organismos afiliados, ampliando ainda mais seu papel como facilitadora do crescimento de instituições que desejam se desenvolver dentro de um ambiente colaborativo e de alta performance.

A Fundação Vanzolini convida seus clientes, parceiros, colaboradores e toda a comunidade a conhecer melhor a International Certification Network e fazer parte das comemorações de 35 anos IQNET.

Ao longo do ano, estão previstos eventos, webinars e ações especiais para celebrar essa trajetória de impacto conjunto.

O Manual OPSS 2026 da ONA está passando por uma revisão e promete mudanças tanto no conteúdo quanto no modelo de avaliação. Uma das novidades? Um olhar mais atento à jornada do paciente!

Neste webinar, vamos conversar sobre o que já está definido, os principais pontos em discussão e como será feita a transição para as instituições que já são acreditadas.

Com a presença de Thaisa, avaliadora líder da FCAV, e Gilvane, gerente operacional da ONA, você vai entender o que muda na prática e como se preparar desde já.

Reserve seu lugar e fique por dentro das transformações que vão impactar o processo de acreditação nos próximos anos!

Participantes:

Moderadora: Thaisa Cristina Afonso (Avaliadora da ONA – FCAV): Doutora em Enfermagem, especialista em Gestão em Saúde e Qualidade, membro da SOBRASP e REBRAENSP, Green Belt, docente e palestrante nas áreas de Qualidade, Segurança do Paciente e Governança Clínica. Autora de capítulos de livros sobre Qualidade e Experiência do Paciente.

Gilvane Lolato (ONA): Mestre em Gestão e Metodologias da Qualidade e Segurança da Atenção em Saúde no Instituto Avedis Donabedian, Espanha. Coordenadora e Docente de cursos voltados para Gestão da Qualidade, Segurança do Paciente e Acreditação em saúde. Gerente Operacional da Organização Nacional de Acreditação (ONA). Fellowship ISQua e Membro da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP).

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A Certificação ONA (Organização Nacional de Acreditação) é um método de avaliação reconhecido por seu impacto significativo na redução das infecções hospitalares, por meio da implementação de processos rigorosos de acreditação, normas e padrões de qualidade.

As instituições de saúde certificadas passam por avaliações rigorosas de conformidade e análise de riscos, além de adotar iniciativas contínuas de melhoria. Esses fatores contribuem para um ambiente mais seguro tanto para pacientes quanto para profissionais, resultando em atendimentos de maior qualidade e eficiência.

Este artigo tem como objetivo explorar os impactos da Certificação ONA na redução das infecções hospitalares.

Serão abordados os benefícios da implementação da ONA para gestores hospitalares, profissionais de controle de infecções, especialistas em segurança hospitalar, médicos, enfermeiros, consultores de acreditação e especialistas em qualidade hospitalar, além de órgãos reguladores e empresas de seguros de saúde, destacando seu papel na garantia da excelência nos serviços prestados.

Certificação ONA e o controle de infecções hospitalares

A Acreditação ONA é um método que avalia processos e práticas em instituições de saúde, visando assegurar a qualidade e segurança nos serviços prestados. Trata-se de uma iniciativa voluntária que busca garantir que hospitais, clínicas, laboratórios e outras organizações de saúde atendam a elevados padrões de excelência.

No modelo proposto pela ONA, a instituição adota processos específicos para identificar riscos, definir medidas preventivas e corretivas, além de gerenciar esses riscos de forma eficaz, com a participação ativa de toda a equipe de profissionais de saúde.

Por meio da implementação de processos rigorosos, normas, padrões e monitoramento contínuo dos riscos, as instituições certificadas pela ONA fortalecem a segurança da assistência médica, assegurando não apenas um atendimento de maior qualidade aos pacientes, mas também um controle mais efetivo das infecções hospitalares.

Certificações de qualidade, como a ONA, desempenham um papel fundamental na promoção da melhoria contínua dos serviços de saúde, impactando positivamente a prestação de cuidados e, consequentemente, a saúde da sociedade como um todo.

Acreditação ONA e redução nos casos de infecção hospitalares

No final do ano passado, a ONA conduziu uma pesquisa com 74 instituições de saúde em todo o Brasil, para avaliar a eficácia da acreditação na prática e os benefícios proporcionados para a segurança do paciente.

O levantamento revelou que, em 41,86% das instituições participantes, os processos implementados por meio da acreditação resultaram em melhorias superiores a 31%. Quase 12% das instituições informaram uma redução nas taxas de infecção entre 26% e 30%, enquanto 2,33% relataram uma diminuição inferior a 5% nos índices de infecção.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 14% dos pacientes internados no Brasil adquirem algum tipo de infecção durante a hospitalização. Essas infecções, conhecidas como IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde), representam um grave problema de saúde pública, aumentando a morbidade, a mortalidade e os custos associados, além de prejudicar a segurança do paciente e a qualidade dos serviços de saúde.

A gravidade da situação é reforçada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estima que cerca de 100 mil brasileiros morrem anualmente devido a essas infecções. Além disso, um em cada dez pacientes afetados por infecções hospitalares acaba falecendo.

O Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (2021-2025), da ANVISA, em um estudo realizado no Brasil, estimou que o custo diário de um paciente com IRAS foi 55% superior ao de um paciente sem a infecção.

Dessa forma, é evidente o impacto devastador das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), que não apenas causam mortes, mas também geram elevados custos financeiros, afetando emocionalmente pacientes, familiares, profissionais de saúde e toda a infraestrutura hospitalar.

Como a Certificação ONA contribui para mudar esse quadro?

As boas práticas, padrões, normas e procedimentos exigidos pela Certificação ONA são fundamentais para promover uma mudança significativa na cultura e na atuação de hospitais e clínicas, garantindo que os ambientes de cuidado sejam mais seguros e atendam com excelência às necessidades dos pacientes.

Dessa forma, a Certificação ONA desempenha um papel crucial na redução das infecções hospitalares por meio de:

Na prática, a metodologia aplicada pela ONA se reflete em ações como:

Tecnologias e inovações como aliadas no controle de infecções em hospitais acreditados

A acreditação também conta com ajuda da tecnologia para monitoramento e controle de infecções hospitalares.

Inovações como sistemas automatizados de higienização, inteligência artificial (IA) para rastreamento de pacientes e monitoramento em tempo real são verdadeiras aliadas na promoção da segurança e da qualidade dos atendimentos em saúde.

Um exemplo é a Central de Monitoramento Assistencial (CMOA), do Hospital Albert Einstein, que utiliza Inteligência Artificial para otimizar o atendimento. Nessa central, algoritmos pré-definidos analisam os dados de pacientes em tempo real, permitindo que médicos e enfermeiros cheguem ao paciente em até cinco minutos para avaliação e procedimentos, aumentando a segurança e a eficiência do cuidado.

A tecnologia também desempenha um papel crucial na prevenção de eventos adversos. Há um algoritmo para avaliação em tempo real, que monitora a deterioração clínica do paciente, disparando alertas que garantem uma tomada de decisão ágil, além de realizar o monitoramento de múltiplas variáveis e indicadores.

Outro exemplo de iniciativa inovadora vem do projeto de segurança voltado para os pacientes da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), do Hospital Universitário de Jundiaí, que conseguiu reduzir em 80% as infecções relacionadas à assistência à saúde.

Devido à queda substancial no número de agravos, além da melhoria direta aos pacientes, houve, durante o período de dois anos, uma economia de R$ 3,7 milhões.

O projeto contou com uma equipe especializada em segurança do paciente do Hospital Albert Einstein, que visitou o HU e identificou os processos que necessitavam ser implementados e ou melhorados.

Isso envolveu mudanças estruturais e processuais, incluindo a revisão dos protocolos de prevenção de infecções e a implementação de treinamento contínuo. “Atingimos uma taxa de higienização de mãos de 96% na nossa UTI, muito acima da média nacional”, ressaltou em entrevista André Grion, diretor clínico do HU, que é acreditado com Excelência pela ONA.

Nos dois casos, as iniciativas inovadoras e tecnológicas estão integradas aos processos de qualidade exigidos pela ONA, como a revisão de processos, o monitoramento constante e as boas práticas.

Benefícios da Certificação ONA na gestão hospitalar e na segurança do paciente

A Certificação ONA não só melhora os processos e garante mais segurança aos pacientes e profissionais, mas também traz benefícios significativos para a instituição de saúde.

Hospitais e clínicas certificadas ostentam um selo de qualidade, que atesta o compromisso do estabelecimento com as melhores práticas. Isso proporciona reconhecimento tanto por parte do mercado quanto dos pacientes, além de aprimorar a imagem institucional.

Compromisso com a excelência e a prevenção de infecções hospitalares

É importante destacar a relevância da busca pela Certificação ONA como uma ferramenta essencial para a melhoria contínua do atendimento e da segurança do paciente em hospitais, clínicas, laboratórios e outros espaços de saúde.

Por meio da acreditação ONA, as instituições de saúde são incentivadas a adotar práticas rigorosas exigidas pela certificação, alinhando-se às diretrizes estabelecidas por órgãos oficiais, como a Portaria nº 2.616/1998 do Ministério da Saúde, que define as normas para o controle de infecção hospitalar no Brasil. O foco central é a redução de infecções hospitalares, que se torna um pilar de um compromisso contínuo com a excelência no cuidado aos pacientes.

Se você é gestor hospitalar, médico, enfermeiro ou responsável por serviços de saúde em instituições públicas ou privadas, e deseja entender como a Certificação ONA pode ajudar a reduzir as infecções hospitalares, entre em contato com nossos especialistas. Descubra como iniciar o processo de acreditação e aprimorar a qualidade do atendimento em sua instituição.

Para saber mais sobre os benefícios da acreditação hospitalar e conhecer as boas práticas de hospitais que transformaram seus processos, visite nosso blog!

Para mais informações:

certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100

Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704 
Comercial
(11) 9 6476-1498 

Quer saber mais? Assista ao webinar Estratégias em Saúde: Implantação de Indicadores e Gestão por Resultados com especialistas da Fundação Vanzolini.

Fontes:

Organização Nacional de Acreditação (ONA)

Medicina S/A

Estúdio Folha

Época Negócios

Prefeitura de Jundiaí

Ministério da Saúde

ANVISA

Em um cenário organizacional cada vez mais dinâmico e competitivo, o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) se destaca como uma ferramenta estratégica, essencial para atualização e manutenção dos profissionais.

Por meio de um Plano de Desenvolvimento Individual, é possível traçar um caminho personalizado para o aprendizado e desenvolvimento de um profissional dentro de uma empresa, gerando benefícios para a pessoa e para a própria organização.

Mas como elaborar, implementar e acompanhar um PDI na minha empresa? Veja neste guia prático o passo a passo para estabelecer um PDI empresarial e prepare sua equipe para os desafios do presente e do futuro.

A importância do desenvolvimento contínuo no mundo do trabalho

A era digital tem imposto um ritmo acelerado às mudanças e exigido, na mesma velocidade, o conhecimento e a aquisição de novas habilidades profissionais.

De acordo com o Relatório do Fórum Econômico Mundial, cerca de 40% das habilidades exigidas no mercado de trabalho hoje devem mudar nos próximos anos. Ou seja, se a força de trabalho global fosse um grupo de 100 pessoas, 59 precisariam de requalificação ou aprimoramento das habilidades até 2030.

No entanto, a previsão do Fórum Econômico Mundial é de que 11 delas não devem receber essa formação, o que equivaleria a mais de 120 milhões de profissionais em risco no médio prazo. Esse déficit na força de trabalho afeta não só os profissionais em si, mas também as empresas, que precisam lidar com a escassez de talentos e com a dificuldade em reter talentos.

Segundo o relatório “Global Talent Shortage 2023”, da ManpowerGroup, 77% das empresas no mundo estão enfrentando dificuldades para preencher vagas com profissionais capacitados. Trata-se do maior percentual registrado nos últimos 17 anos. No Brasil, o índice é de 80%. A falta de profissionais capacitados tem impactos profundos na produtividade, inovação e competitividade das organizações.

Nesse contexto, para se manterem competitivas, as empresas precisam de colaboradores que estejam em constante evolução, aprendendo novas habilidades e se adaptando às novas demandas do mercado.

O desenvolvimento contínuo deixou de ser uma opção e se tornou uma necessidade para a sobrevivência profissional e organizacional. Assim, o PDI surge como um guia para o aprendizado contínuo, garantindo que os profissionais estejam sempre atualizados e preparados para contribuir com o sucesso da empresa.

“O mundo e os negócios estão em constante transformação, evoluindo em um ritmo acelerado. Há poucos anos, quem imaginaria que dependeríamos tanto de aplicativos para comer, morar, nos divertir e gerenciar nossas finanças? Tudo isso impulsionado pelos smartphones e pela internet. Diante dessa velocidade, o aprendizado contínuo tornou-se essencial para que profissionais e empresas conquistem diferenciais competitivos e se mantenham relevantes. O aprimoramento constante de nossas competências é a chave para enfrentar desafios corporativos e aproveitar as melhores oportunidades no mercado de trabalho”, ressalta o gestor de Educação da Fundação Vanzolini, Jackes Oliveira.

O que é um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI)?

Um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é uma ferramenta estratégica, que desenha o crescimento profissional de uma pessoa. Por meio de um PDI é possível identificar as habilidades atuais, definir metas futuras e traçar um caminho para alcançá-las.

Desse modo, o PDI desempenha um papel crucial no desenvolvimento profissional ao fornecer um roteiro personalizado e os insumos necessários para o aprimoramento de competências de uma pessoa, promovendo seu crescimento contínuo e também seu autoconhecimento.

PDI e Plano de Carreira: qual a diferença?

Importante destacar que PDI e Plano de Carreira são conceitos distintos, com temporalidades distintas. Como falamos, o PDI é focado no desenvolvimento de habilidades e competências específicas, em geral, de curto a médio prazo, para atingir metas profissionais definidas.

Já o Plano de Carreira é uma visão de longo prazo da trajetória profissional, abrangendo cargos desejados, empresas e setores de interesse. Dessa maneira, podemos ver o PDI como um componente do Plano de Carreira, responsável por fornecer ações concretas para alcançar os objetivos profissionais de longo prazo.

Como o PDI contribui para o engajamento e retenção de talentos?

Ainda de acordo com pesquisa do ManpowerGroup, para lidar com a escassez de talentos, 82% dos empregadores brasileiros estão investindo no desenvolvimento dos colaboradores. Outras estratégias envolvem investir na contratação de novos funcionários (49%), investir em tecnologia (48%) ou na contratação de mão de obra temporária (34%).

O investimento em desenvolvimento e crescimento é uma estratégia de competitividade que permite aos  profissionais se sentirem vistos e valorizados, despertando confiança e lealdade, colaborando, dessa forma, para um maior engajamento dentro das empresas.

Assim, ao oferecer oportunidades de crescimento e aprendizado, o PDI contribui para a retenção de talentos, pois as pessoas se sentem reconhecidas e tendem a desempenhar melhor suas funções.

Além disso, o PDI alinha os objetivos individuais com os objetivos da empresa, criando um senso de propósito e contribuindo para um ambiente de trabalho mais produtivo e positivo.

Veja como elaborar um PDI

Passo 1: definir os objetivos do PDI

Para começar, é preciso identificar qual – ou quais – objetivo do PDI para aquele determinado profissional: desenvolvimento de competências, crescimento na empresa, transição de carreira? Esses podem ser alguns dos impulsionadores para o desenvolvimento de um PDI. Para cada momento, é preciso pensar:

Passo 2: identificar as competências e habilidades a serem desenvolvidas

Nesta etapa, é fundamental fazer uma autoavaliação, uma análise sincera das forças e fraquezas do profissional e identificar quais competências ele já possui e quais precisam ser desenvolvidas.

Para isso, vale buscar feedback de gestores e colegas de trabalho para ter uma visão mais completa sobre as habilidades da pessoa em questão.

Passo 3: criar um plano de ação com metas claras e prazos definidos no PDI

Depois de entender o contexto e de olhar para a pessoa, é hora de colocar no papel as metas e os prazos. Assim, é importante:

Passo 4: estabelecer recursos necessários

A partir do entendimento do que deve ser feito, é preciso ir para o como deve ser feito. Cada meta do PDI pode ser cumprida de uma forma. Entre elas, temos:

Passo 5: alinhar expectativas entre colaborador e gestor

Colaborador e gestor precisam estar alinhados quanto ao PDI, suas metas, métodos e prazos. Para isso, é preciso:

Como implementar um PDI na empresa?

Para implementar um PDI em uma organização e ter aderência dos colaboradores, também é preciso seguir alguns passos. Veja só:

Nesse caminho a ser trilhado para implantação do PDI, duas figuras se destacam: a liderança e o RH. Os líderes devem apoiar ativamente o PDI, incentivando os colaboradores a se desenvolver e fornecendo o suporte necessário. Eles também devem dar o exemplo, desenvolvendo seus próprios PDIs e compartilhando suas experiências com a equipe.

Já o RH deve ser o responsável por coordenar o processo de implementação do PDI, fornecendo as ferramentas e recursos necessários, e acompanhando o progresso dos colaboradores. O RH também deve garantir que o PDI esteja alinhado com os objetivos estratégicos da empresa.

Essas duas figuras também serão centrais para integrar o PDI à cultura organizacional, pois são elas que vão incentivar, direcionar, suportar e reconhecer as ações de melhoria e aprendizado contínuo.

Recursos e ferramentas para apoiar um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI)

Como falamos acima, para colocar em prática as ações e alcançar as metas estipuladas em um PDI, é preciso contar com recursos e ferramentas. Entre elas, podemos destacar:

Cursos In Company como ferramenta para PDI corporativos

Esperamos que este guia prático sobre como elaborar, implementar e acompanhar um PDI tenha sido útil para você. Importante ressaltar que o PDI é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento profissional e, quando bem executado, pode trazer benefícios significativos tanto para os indivíduos quanto para as organizações.

Para as empresas que desejam investir no aprendizado, na capacitação e no desenvolvimento de seus profissionais, a Fundação Vanzolini oferece cursos in company, uma das ferramentas e recursos que somam e possibilitam a concretização de PDI.

Portanto, fica o convite para gestores e profissionais de RH explorarem as soluções in company da Fundação Vanzolini, que podem fornecer suporte personalizado e especializado para contribuir na criação e implementação de programas de PDI em suas empresas.

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Fontes:

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A tecnologia e a Inteligência artificial (IA) atravessam territórios, impactam negócios e estão revolucionando também a prestação de serviços públicos, tornando-os mais eficientes, acessíveis e responsivos às necessidades da sociedade. Um exemplo prático e já bastante comum dessa transformação é o uso de chatbots, programas de IA que simulam conversas humanas e podem fornecer informações, responder a perguntas e até executar tarefas simples.

No entanto, a eficácia de um chatbot depende da qualidade das informações que ele fornece. É aqui que entra a curadoria de conteúdo, um processo que garante que o chatbot tenha acesso a informações precisas, relevantes e atualizadas.

A curadoria de conteúdo é um elemento crucial para o sucesso na implementação de chatbots em serviços públicos, já que ela possibilita que a ferramenta ofereça um serviço de alta qualidade e que atenda às expectativas dos cidadãos.

Para saber mais sobre a importância da curadoria de conteúdo como elemento estratégico na implementação de chatbots em serviços públicos e seus benefícios para a eficiência administrativa, siga com a leitura!

O que são chatbots e por que são estratégicos para o setor público?

Um chatbot é um programa de computador que simula a conversa humana com o usuário final, permitindo que as pessoas interajam com dispositivos digitais como se estivessem se comunicando com uma pessoa real. Os chatbots já fazem parte do dia a dia de muitas empresas e organizações no atendimento aos seus clientes.

A curadoria de conteúdo precisa das habilidades humanas para que o robô saiba o que e como comunicar.

Segundo o artigo Papel da curadoria de conteúdo na implantação de chatbots em serviços público, publicado em 2024 na Revista Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação, por curadores de conteúdo da área de Gestão de Tecnologias em Educação da Fundação Vanzolini, há uma expectativa de que o uso de chatbots inteligentes para gerenciamento de dados cresça até 60% nos próximos dois anos e, anualmente, 23% até 2028.

No setor público, os chatbots têm se colocado como ferramenta estratégica para otimizar o atendimento e torna o contato com as pessoas mais acessível e ágil. Veja a seguir algumas das principais razões para o uso do chatbot pelos órgãos públicos:

Ao contrário do que possa parecer, o Reino Unido anunciou, em janeiro deste ano, o uso da Inteligência Artificial (IA) em seus serviços públicos para torná-los “mais humanos”. De acordo com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a “ironia da IA” está em sua capacidade de tornar os serviços públicos mais humanos, acelerando processos e economizando recursos.

No entanto, para que a IA dos chatbots possa realizar suas tarefas com mais eficiência e qualidade – e até humanidade -, há um processo essencial: a curadoria de conteúdo para chatbots.

O que é a curadoria de conteúdo para chatbots e por que ela é essencial?

A curadoria de conteúdos digitais está relacionada ao ato de encontrar, agrupar, organizar ou compartilhar um conteúdo relevante sobre uma questão específica.

Nesse sentido, a curadoria dos conteúdos digitais tem conexão com a gestão do conteúdo e o aprendizado da máquina (machine learning), já que o bom funcionamento de um robô (bot) está ligado com a filtragem adequada, o direcionamento correto e a organização facilitadora e mesmo didática, para atendimento a diferentes tipos de público.

Dessa forma, no contexto dos chatbots, a curadoria de conteúdo é essencial para fornecer respostas precisas e úteis aos usuários. A importância da curadoria de conteúdo nos chatbots está:

No entanto, é preciso destacar que na curadoria de conteúdo há uma ação humana fundamental – conhecimento e experiência de especialistas para selecionar e organizar o conteúdo – e que é no encontro da inovação com a capacidade de pensamento humano que a Inteligência Artificial acontece de forma precisa e eficiente.

Contexto, empatia e compreensão e flexibilidade também são habilidades humanas que se apresentam na curadoria de conteúdo, para a elaboração de um chatbot capaz de realizar seu papel de comunicador com o público final. 

Como funciona a curadoria de conteúdo para chatbots?

Como falamos, do encontro do conhecimento humano com a inovação, nasce a tecnologia que possibilita trocar informações e atender às necessidades das pessoas por meio de assistentes virtuais em serviços públicos. Assim, para a curadoria de conteúdo funcionar, é preciso:

Contexto e desafios na curadoria e implantação de chatbots no setor público

No entanto, a transformação digital, como sabemos, traz também seus desafios para esferas públicas e privadas. Infelizmente, na era digital, o Brasil ocupa as últimas colocações do ranking mundial de competitividade digital, segundo estudo feito pelo IMD (International Institute for Management Development), que mostra que o país ocupa a 57ª posição entre 67 países analisados.

Os desafios para o avanço tecnológico são muitos. Há questões financeiras, de investimento e até mesmo de confiança. No caso da curadoria e implantação de chatbots no setor público, podemos destacar como obstáculos a falta de dados estruturados nas pastas dos governos e a falta de capacitação das equipes no manejo das inovações.

Além disso, há riscos relacionados à implementação inadequada, como a entrega de soluções ineficazes e impacto na reputação da organização, que acabam por atrasar ou impedir a evolução das assistentes virtuais nos serviços públicos.

Mas, apesar dos entraves, há algumas iniciativas sendo adotadas em relação ao uso da Inteligência Artificial, colocando em operação serviços como os chatbots, que ajudam a esclarecer dúvidas mais frequentes dos cidadãos, liberando agentes públicos para atender demandas mais complexas.

Uma dessas iniciativas vem do Poder Judiciário e seu investimento no desenvolvimento do Programa Justiça 4.0, com diversos projetos que aplicam a IA, a partir da coordenação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável pela melhoria da gestão nos Tribunais.

Como exemplo temos o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e sua “Elis”, sistema capaz de analisar e triar os processos de executivos fiscais, que representam mais de 50% de todas as ações em trâmite naquele Tribunal, ganhando eficiência e reduzindo para 15 dias o trabalho que 11 servidores levariam mais de um ano para concluir.

Perspectivas e o futuro dos chatbots em serviços públicos

O que esperar daqui em diante em relação ao uso da IA e dos chatbots nas esferas públicas? A tendência é de crescimento e a Inteligência Artificial Conversacional deve estar cada vez mais presente nos espaços públicos e na vida dos cidadãos e cidadãs.

Em junho de 2024, a Microsoft organizou o webinar virtual: “Acelerando a inovação no setor público na era da IA”, no qual especialistas da indústria e líderes do setor público latino-americano discutiram como esta e outras tecnologias avançadas estão redefinindo a maneira como os governos capacitam suas organizações, interagem com seus cidadãos e gerenciam seus serviços.

O encontro terminou com uma visão otimista do futuro da administração pública na América Latina. Especialistas concordaram que a adoção de tecnologias avançadas é essencial para melhorar a eficiência e a transparência na gestão governamental. 

E, nesta tendência, o papel estratégico da curadoria de conteúdo para chatbot é fundamental para garantir o sucesso de novas aplicações e da eficiência da tecnologia.

Assim, diante dos pontos compartilhados neste artigo e apresentados no estudo, Papel da curadoria de conteúdo na implantação de chatbots em serviços públicos, fica evidente a importância e a relevância da curadoria de conteúdo como diferencial para o sucesso dos chatbots nos órgãos públicos.

Se você deseja saber mais sobre soluções inovadoras em iniciativas públicas e privadas e como a Fundação Vanzolini pode apoiar a implementação de chatbots em sua organização, entre em contato com a gente!

gte@vanzolini.org.br
(11) 3868-0100
(11) 3868-0119

Fontes:

Papel da curadoria de conteúdo na implantação de chatbots em serviços públicos

Reino Unido implementará IA em serviços públicos para torná-los ‘mais humanos’

Como a IA está transformando os serviços governamentais na América Latina 

Brasil segue na lanterna do ranking mundial de competitividade digital