Fundação Vanzolini

As organizações enfrentam um paradoxo preocupante: nunca tiveram acesso a tanta informação, mas frequentemente falham em transformar esse acúmulo de dados em conhecimento aplicável.

A rotatividade de colaboradores, a dispersão de informações entre diferentes sistemas e a falta de processos estruturados para capturar experiências valiosas resultam em perdas significativas de capital intelectual.

Se você vive esse cenário, confira o conteúdo que criamos para explorar a fundo como a gestão do conhecimento corporativo se tornou um pilar essencial para organizações que buscam eficiência operacional, inovação sustentável e tomada de decisão estratégica.

Abordaremos desde os conceitos fundamentais até casos práticos de implementação, demonstrando por que esse tema deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade competitiva.

A importância do conhecimento dentro das empresas

O conhecimento organizacional representa a soma de experiências, competências, processos e insights acumulados por uma empresa ao longo de sua existência. Diferentemente de ativos tangíveis, esse capital intelectual possui características únicas: é intangível, difícil de replicar e, quando bem gerenciado, pode se tornar a principal fonte de vantagem competitiva de uma organização.

Empresas líderes em seus setores compreendem que o conhecimento adequadamente documentado e compartilhado permite reduzir custos operacionais, evitar a repetição de erros passados e acelerar processos de aprendizagem organizacional.

Um estudo da McKinsey revela que empresas com sistemas robustos de gestão do conhecimento economizam em média 20-30% do tempo em projetos similares, simplesmente por evitarem a necessidade de “reinventar a roda” a cada nova iniciativa.

O que é gestão do conhecimento corporativo e por que importa

A gestão do conhecimento pode ser definida como o conjunto de processos sistemáticos para identificação, captura, organização, disseminação e aplicação do conhecimento crítico para os objetivos organizacionais.

Esse conceito ganhou relevância na década de 1990, mas foi nas últimas duas décadas que evoluiu de simples bancos de dados para sofisticados ecossistemas de aprendizagem organizacional.

Um framework eficaz de gestão do conhecimento deve abordar quatro dimensões principais:

  1. Conhecimento tácito (habilidades e experiências individuais dos colaboradores)
  2. Conhecimento explícito (documentos, manuais e procedimentos formalizados)
  3. Infraestrutura tecnológica (sistemas para armazenamento e recuperação de informações)
  4. Cultura organizacional (comportamentos que incentivam o compartilhamento)

A relevância desse processo fica evidente quando analisamos casos como o da Boeing, que após enfrentar graves problemas com o 737 MAX, implementou um sistema global de lições aprendidas para garantir que erros de engenharia e gestão não se repetissem em futuros projetos.

Como a gestão do conhecimento otimiza processos internos

A aplicação sistemática de princípios de gestão do conhecimento gera impactos mensuráveis na eficiência operacional. Um exemplo claro está nos processos de onboarding de novos colaboradores.

Empresas com sistemas bem estruturados reduzem em até 40% o tempo necessário para que um novo funcionário atinja plena produtividade, conforme dados do Institute for Corporate Productivity.

Outro benefício tangível aparece na resolução de problemas operacionais. Quando uma organização mantém um repositório centralizado de soluções para desafios recorrentes, o tempo médio para resolver incidentes diminui significativamente.

A Schneider Electric, por exemplo, documentou mais de 15.000 soluções técnicas em sua base de conhecimento global, resultando em uma redução de 35% no tempo de atendimento ao cliente.

A influência da gestão do conhecimento na inovação organizacional

A inovação sustentável raramente surge do nada. Na maioria dos casos, resulta da combinação estratégica de conhecimentos existentes de novas formas.

Empresas como a 3M e a Google institucionalizaram processos para capturar e conectar ideias aparentemente desconexas, criando um terreno fértil para inovações disruptivas.

Um estudo da Harvard Business Review demonstra que organizações com sistemas maduros de gestão do conhecimento apresentam:

Melhores práticas para implementar a gestão do conhecimento

A implementação bem-sucedida requer uma abordagem multifacetada:

Como a Fundação Vanzolini apoia empresas na Gestão do Conhecimento

Com quase 60 anos de experiência em desenvolvimento organizacional, a Fundação Vanzolini oferece um portfólio com soluções para gestão do conhecimento:

Cursos especializados alinhados às melhores práticas internacionais.

Framework próprio para diagnóstico e implementação de programas de retenção e compartilhamento de conhecimento.

Já auxiliamos mais de 200 empresas na transformação de seu capital intelectual em vantagem competitiva sustentável.

Transformando conhecimento em resultados

Em um ambiente empresarial onde a única constante é a mudança, a capacidade de capturar, organizar e aplicar conhecimento tornou-se um divisor de águas entre organizações que prosperam e aquelas que ficam para trás. A gestão do conhecimento deixou de ser um tema restrito a departamentos de RH ou TI para se tornar uma competência organizacional crítica.

Empresas que investem sistematicamente nessa área colhem benefícios que vão desde ganhos operacionais imediatos até a construção de capacidades estratégicas de longo prazo. Como demonstrado, os impactos positivos se manifestam em todas as áreas organizacionais, desde a eficiência operacional até a capacidade inovadora.

A Fundação Vanzolini convida sua organização a iniciar essa jornada de transformação, convertendo seu conhecimento disperso em ativos estratégicos que impulsionarão seus resultados nos próximos anos.

Entre em contato conosco para descobrir como podemos ajudar sua empresa a dar esse passo decisivo em direção à excelência organizacional.

Para mais informações e solicitações de soluções sob medida para organizações públicas e privadas:

gte@vanzolini.org.br
(11) 3868-0100
(11) 3868-0119

projetos@vanzolini.org.br
(11) 3024-2262

pdiprojetos@vanzolini.org.br
(11) 3024-2262

Uma preocupação constante nas empresas brasileiras diz respeito ao melhor aproveitamento das experiências de seus funcionários. Através da gestão do conhecimento são desenvolvidas atividades que permitem maior integração entre as pessoas, a redução de custos e a geração de novos negócios.

Este livro tem como finalidade estudar o comportamento dos funcionários nos processos relacionados à utilização do conhecimento existente na empresa, na busca do desenvolvimento de produtos e serviços com custos mais baixos, tempo de duração mais curto e qualidade superior.

Apresenta um estudo de caso de uma empresa brasileira, o que permite observar que grande parte do conhecimento necessário para o desenvolvimento de novos projetos já está presente na própria empresa, no entanto não está disponível de forma adequada. A gestão do conhecimento não se limita à criação de novos conhecimentos, mas também à organização daqueles existentes.

O livro descreve as atividades necessárias para a implantação de um projeto de gestão do conhecimento, sem que grandes investimentos financeiros sejam feitos e aproveitando, o que é mais importante, a participação das pessoas.


Editora: Novatec
Total de páginas: 204 páginas
Ano da edição: 2004
Número da edição: 1 ª edição
Autores: Jose Renato Sat
Formato: Impresso

Disponível para compra: Novatec e Amazon

A gestão portuária, setor crucial para a economia de um país, envolve operações complexas que demandam planejamento eficiente e controle preciso.

Para alcançar resultados otimizados, é fundamental reunir conhecimentos e estudos que embasem as tomadas de decisão nesse campo.

Além disso, a aplicação de soluções tecnológicas, especialmente no âmbito das telecomunicações, desempenha um papel vital na otimização dos processos e no aumento da eficiência portuária.

Neste artigo, você verá a importância dessa abordagem integrada, com destaque para o trabalho da POLI USP como uma instituição de grande relevância no campo da gestão portuária, com seu projeto de iniciação científica “Porto 4.0”, financiado pelo CNPq e realizado em colaboração com o Porto de Santos, a empresa Next Level Telecom e a Universidade de Kyushu. Saiba mais!

 

Gestão portuária eficiente

A gestão portuária envolve uma série de fatores interligados, como:

Para garantir um desempenho eficiente, é essencial reunir conhecimentos e estudos que abranjam todos esses aspectos.

A análise de dados históricos e tendências, estudos de viabilidade e pesquisas sobre novas tecnologias são alguns exemplos de práticas que podem embasar uma gestão portuária eficiente, como apontaram os pesquisadores durante o Workshop Porto 4.0, coordenado pelo professor Daniel Mota, do Departamento de Engenharia de Produção da Poli USP, que também leciona nos cursos da POLI USP PRO.

 

Soluções tecnológicas em telecomunicações

No contexto da gestão portuária, as soluções tecnológicas desempenham um papel significativo. Especificamente no campo das telecomunicações, elas possibilitam uma comunicação mais eficiente e segura entre os diversos atores envolvidos nas operações portuárias.

Por meio de sistemas de comunicação avançados, como redes de dados integradas e dispositivos móveis, é possível manter uma troca de informações constante e em tempo real. Isso agiliza o fluxo de dados, o que permite o monitoramento e o controle em tempo real das operações portuárias.

 

A atuação da POLI USP no setor portuário

A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI USP) tem se destacado como uma instituição pioneira na pesquisa e aplicação de soluções tecnológicas em diversas áreas da Engenharia.

Com o projeto “Porto 4.0”, desenvolvido em parceria com o Porto de Santos, a empresa Next Level Telecom e a Universidade de Kyushu, o objetivo é promover discussões e desenvolver soluções tecnológicas inovadoras no campo das telecomunicações para planejamento e controle, bem como a aplicação de inteligência artificial na gestão portuária.

A parceria entre essas instituições permite a troca de conhecimentos e experiências, o que resulta em soluções mais robustas e eficientes para os desafios enfrentados pelo setor portuário. Além disso, a aplicação da inteligência artificial na gestão portuária oferece oportunidades para:

A gestão portuária eficiente é um elemento essencial para o desenvolvimento econômico de um país. Reunir conhecimentos e estudos é fundamental para embasar decisões acertadas nesse campo.

Além disso, a aplicação de soluções tecnológicas, especialmente no âmbito das telecomunicações, desempenha um papel crucial na otimização dos processos e na melhoria da eficiência operacional dos portos.

A colaboração da POLI USP demonstra o compromisso com a pesquisa e a aplicação de soluções avançadas no campo das telecomunicações para aprimorar a gestão portuária.

Com essa abordagem integrada, é possível impulsionar o setor portuário para um futuro mais promissor e sustentável. Você também pode fazer parte dessa comunidade de pesquisa e geração de conhecimentos.

Inscreva-se na POLI USP PRO e junte-se a nós!

Conectar ações das pessoas aos objetivos gerais da empresa. Esse é o foco dos chamados OKRs – ou Objectives and Key Results. Em essência, um “Objetivo” descreve o que se deseja alcançar, enquanto os “Resultados-Chave” medem o progresso em direção a esse objetivo.

Essa metodologia ágil promove alinhamento, foco e transparência, facilitando o acompanhamento e a avaliação do desempenho em todos os níveis da organização.

No entanto, muitas empresas iniciam a jornada com OKRs sem o devido preparo, cometendo erros e tendo como resultados frustração e abandono da metodologia.

Nesse sentido, preparamos este artigo para mostrar que o sucesso com OKRs não é automático, mas sim fruto de clareza nos objetivos, alinhamento estratégico e uma cultura organizacional que apoie a transparência e a responsabilidade.

Então, siga com a leitura e conheça quais os erros mais comuns na adoção dos OKRs e como superá-los!

O que são OKRs e por que sua aplicação exige atenção?

A sigla OKR significa Objectives and Key Results ou “Objetivos e Resultados-Chave”, em português. É uma metodologia ágil que conta com um sistema de definição de metas para alinhar objetivos organizacionais, de equipe e indivíduos, promovendo foco e mensuração de resultados.

Ao esmiuçar o conceito de OKRs, temos a parte dos Objetivos, que representa o que uma corporação ou equipe deseja alcançar, e a parte dos Resultados-Chave, com indicadores específicos que representam a conquista dos objetivos.

Importante destacar que os Objetivos devem ser qualitativos, inspiradores e ambiciosos, enquanto os Resultados-Chave são quantitativos, específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais (SMART), servindo como indicadores de progresso em direção ao Objetivo.

A adoção dos OKRs pode trazer grandes benefícios para alinhamento, foco e execução estratégica. No entanto, o sucesso da metodologia depende de uma implementação eficaz dos OKRs, o que exige um processo cuidadoso e estruturado, acompanhado e incentivado pelas lideranças e pela organização.

Isso porque, vejam bem, um dos pilares da metodologia OKR é o alinhamento estratégico. Sendo assim, os OKRs de cada pessoa ou equipe devem estar diretamente conectados aos OKRs da organização como um todo.

Esse alinhamento garante que todos estejam trabalhando na mesma direção, maximizando esforços e evitando o desperdício de recursos. Quando todos entendem como seu trabalho contribui para os objetivos maiores da empresa, o engajamento e a motivação aumentam significativamente.

O alinhamento estratégico também facilita a identificação de prioridades e a tomada de decisões, pois todos têm uma visão clara de quais são os objetivos mais importantes.

, o papel da liderança é essencial, pois é ela quem vai fazer a ponte entre os objetivos gerais do negócio com as ações dos profissionais e incluí-los no processo.

Quais os erros mais comuns na adoção da metodologia OKR?

Embora aparente simplicidade em seu conceito, a adoção da metodologia OKR pode apresentar desafios.

Entre os erros mais comuns está a falta de clareza na definição dos Objetivos. Objetivos vagos ou genéricos não inspiram a equipe e dificultam a criação de Resultados-Chave eficazes. Outro erro frequente é estabelecer um número excessivo de OKRs, o que pode levar à dispersão de esforços e à perda de foco.

Além disso, muitos negligenciam a importância do acompanhamento regular dos OKRs, o que impede a identificação de problemas e a realização de ajustes necessários. A falta de comunicação e feedback também pode minar a eficácia da metodologia.

E, claro, é crucial que a cultura da empresa esteja alinhada com a transparência e a colaboração que os OKRs promovem, caso contrário, a implementação pode enfrentar resistências e ir por água abaixo.

Veja a seguir um quadro com os erros mais comuns e as soluções durante a adoção do OKR:

●     Confundir OKRs com tarefas

Transformar resultados-chave em listas de entregas operacionais. Solução: Key Results devem indicar impacto, não apenas ação (ex.: aumentar engajamento, não só lançar campanha).

●       Definir OKRs demais

Criar muitos objetivos e sobrecarregar as equipes. Solução: de um a três objetivos com até três resultados-chave por ciclo.

●       Falta de alinhamento entre níveis

Equipes definem OKRs isoladamente da estratégia da organização. Solução: começar com OKRs corporativos e conectar aos departamentais e individuais.

●       Definir objetivos vagos ou genéricos

Objetivos ambíguos como “Melhorar o desempenho”. Solução: os objetivos devem ser inspiradores, específicos e claros: “O que queremos alcançar?”.

●       Focar apenas em metas fáceis

Resultados facilmente atingíveis para garantir 100% de entrega. Solução: OKRs devem ser ambiciosos, com 60% a 80% de atingimento ideal.

●       Não revisar nem acompanhar os OKRs

Revê-los somente no final do ciclo. Solução: check-ins semanais ou quinzenais, acompanhar progresso e adaptar estratégias.

●       Falta de cultura de aprendizado

Tratar OKRs como cobrança ou avaliação. Solução: OKRs orientam aprendizado e foco; criar ambiente seguro para experimentar, errar e ajustar.

●       Imposição top-down sem engajamento

Líderes impõem OKRs sem participação das equipes. Solução: envolver os times na cocriação dos OKRs.

●       Ignorar o contexto e maturidade da equipe

Aplicar OKRs complexos sem preparo. Solução: adaptar a implementação conforme o grau de maturidade da organização; treinamento e comunicação clara.

●       Tratar OKRs como modismo

Adotar OKRs apenas porque outras empresas usam. Solução: compreender o propósito dos OKRs e sua conexão com a estratégia de negócio.

OKRs x KPIs

O mundo corporativo parece uma sopa de letrinhas e muita gente acha que OKR é a mesma coisa que KPI (e vice-versa). Mas as siglas têm aplicações distintas. Veja só:

De acordo com texto da CUBO, do Itaú, os KPIs são métricas quantificáveis, utilizadas para avaliar o desempenho de uma organização, departamento, processo ou indivíduo em relação aos seus objetivos e metas estratégicas. 

O artigo da CUBO cita a entrevista da cofundadora e CEO da Workboard, Deidre Paknad, para o podcast McKinsey and Start-Ups, na qual ela explica que, diferente dos OKRs, os KPIs servem para dar um panorama sobre os negócios. “Eles nem sempre dizem o quanto estávamos tentando ganhar e raramente dizem quais são os mais importantes agora. Essa incapacidade de saber o que é mais importante neste momento é um enorme desgaste para as organizações”, comentou ela na ocasião.

Assim, os OKRs podem ser entendidos como uma forma de alinhar o que é mais importante no momento e depois repetir.

Saber o que cada coisa significa e qual seu papel, sua função dentro de uma organização é essencial para não cometer erros e para usufruir do melhor que aquela metodologia ou ferramenta tem a oferecer.

Como evitar os erros mais comuns e implantar OKRs de forma eficaz?

Para evitar os erros mais comuns com os OKRs, algumas soluções práticas podem ser adotadas.

O primeiro passo é investir em treinamento e formações para garantir que todos os profissionais envolvidos compreendam a metodologia OKRs e saibam como aplicá-la corretamente.

Outra iniciativa importante é a realização de check-ins regulares para acompanhar o progresso, identificar obstáculos e ajustar os OKRs conforme necessário. Para o sucesso da metodologia é preciso estar vigilante, atento e sempre por perto. Abandonar os OKRs é abandonar uma estratégia, uma ideia, uma mudança.

Além disso, o estabelecimento de um sistema de feedback contínuo e a celebração dos sucessos podem motivar as equipes e fortalecer a cultura de OKRs na organização.

Por fim, destacamos a importância de se aplicar corretamente a metodologia OKR nas empresas, e, para isso, convidamos gestores e líderes de equipes, executivos, profissionais de projetos e metodologias ágeis, profissionais de RH estratégico e business partners, startups e scale-ups a conhecerem o curso “Como potencializar a agilidade organizacional com OKRs” da Fundação Vanzolini.

Na formação, o aluno terá aulas que simulam o ambiente organizacional, para aprender na prática como aplicar o framework de metas OKR e promover uma mudança cultural nas empresas.

Acesse nosso site e aprofunde seus conhecimentos e aplique os OKRs com sucesso!

Para mais informações:

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Fontes:

O que é OKR e como aplicar no seu negócio

Building a “digital operating rhythm” with OKR software

Quem se sente bem produz mais e melhor. O bem-estar psicossocial dos colaboradores está diretamente ligado à produtividade, à inovação e à retenção de talentos. Por isso, nas empresas mais modernas, a saúde mental deixou de ser um tabu para se tornar um pilar estratégico.

Nesse contexto, a ISO 45003 surge como um farol, capaz de oferecer direções e diretrizes claras e eficazes, para que as organizações cumpram com suas responsabilidades sociais e também colham os frutos de um ambiente de trabalho seguro, saudável e sustentável.

Para contribuir com a promoção da saúde mental nas empresas, a Fundação Vanzolini oferece o curso Diretrizes para gestão de riscos psicossociais – ISO 45003, elaborado para desvendar os meandros dessa norma essencial e capacitar gestores de forma prática e atualizada.

Acompanhe o artigo, entenda o que é a norma e como a formação contribui para uma transformação no cuidado do bem-estar psicossocial dos colaboradores.

O que é a ISO 45003 e qual sua importância na gestão da saúde mental no trabalho?

De acordo com a ISO.org, a ISO 45003 trata da Gestão da saúde e segurança ocupacional – Saúde e segurança psicológica no trabalho – e fornece diretrizes para a gestão de riscos psicossociais, orientações sobre a gestão de riscos psicológicos à saúde e segurança dentro de um sistema de gestão da saúde e segurança ocupacional.

Dessa forma, a norma aborda as diversas questões que podem impactar a saúde psicológica do colaborador, incluindo a comunicação ineficaz, pressão excessiva, liderança e cultura organizacional deficientes.

Publicada em 2021, a ISO 45003 representa um avanço significativo na compreensão e gestão da saúde e segurança ocupacional (SSO), sendo um complemento importante à ISO 45001, que estabelece os requisitos para um sistema de gestão de SSO robusto.

Assim, enquanto a ISO 45001 foca em riscos físicos, a ISO 45003 expande essa visão para incluir os riscos psicossociais, reconhecendo a saúde mental como um componente indissociável da segurança e bem-estar no trabalho.

A ISO 45003 abrange aspectos como:

As diretrizes da ISO 45003 vão ao encontro das tendências de mercado e das exigências de auditorias, que têm priorizado, cada vez mais, a responsabilidade social corporativa. Portanto, a conformidade com a ISO 45003 tem sua importância nas organizações tanto por uma questão de ética, quanto por contribuir para uma vantagem competitiva.

Empresas que demonstram compromisso com a saúde mental de seus profissionais não só melhoram seu clima organizacional e desempenho, como também fortalecem sua reputação e atração de talentos.

Qual o objetivo da ISO 45003?

Em suma, podemos dizer que o objetivo principal da norma é promover a melhoria contínua na qualidade dos cuidados à saúde, com foco em:

Riscos psicossociais no ambiente de trabalho: cenário, causas e impactos

Segundo dados do Ministério da Previdência Social, obtidos com exclusividade pelo G1, em 2024, foram quase meio milhão de afastamentos por saúde mental, o maior número em pelo menos dez anos no Brasil.

No último ano, os transtornos mentais atingiram uma situação incapacitante nunca antes vivenciada. Na comparação com 2023, as 472.328 licenças médicas concedidas representam um aumento de 68%.

Em outro levantamento, este da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), os dados mostram que, em 2023, aproximadamente 30% dos trabalhadores brasileiros sofreram com a síndrome de burnout, colocando o país na segunda posição do ranking mundial.

Os dados sobre saúde mental são alarmantes e trazem à tona uma realidade cada vez mais comum nos espaços organizacionais, chamando atenção para os riscos psicossociais.

Multifacetados, esses disparadores de mal-estar emocional podem surgir de diversas fontes, impactando significativamente a saúde e o desempenho dos colaboradores.

Alguns exemplos de riscos psicossociais são:

A exposição contínua a esses fatores pode levar a uma série de consequências negativas, tanto para o indivíduo quanto para a organização.

Entre as consequências mais preocupantes estão os afastamentos por transtornos mentais, o aumento de processos trabalhistas relacionados a assédio e estresse ocupacional, e uma notável queda no desempenho geral da equipe, culminando em prejuízos financeiros e reputacionais.

Ainda na reportagem publicada no G1, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não informou quanto de sua verba foi revertida em assistência à saúde mental. Mas esclareceu que as pessoas passaram, em média, três meses afastadas, recebendo cerca de R$ 1,9 mil por mês. Considerando esses valores, o impacto pode ter chegado a até quase R$ 3 bilhões em 2024.

Compreender as causas e os impactos desses riscos é o primeiro passo para desenvolver estratégias eficazes de prevenção e mitigação.

Por que Investir no curso Diretrizes para Gestão de Riscos Psicossociais (ISO 45003:2021)“?

O curso da Fundação Vanzolini foi desenhado para atender às necessidades de diversos perfis profissionais e organizações, oferecendo conhecimento prático e atualizado, além de benefícios tangíveis para todos os envolvidos no cuidado e na promoção da saúde mental.

Veja só:

Benefícios organizacionais ampliados

No caso das empresas, ao investir neste curso, os benefícios podem ser expandidos, contribuindo para: melhoria do clima organizacional; aumento da produtividade e do engajamento dos colaboradores; redução nos afastamentos por transtornos mentais; valorização da reputação da empresa como empregadora responsável e a consequente retenção de talentos.

Quais os diferenciais exclusivos do Curso da Fundação Vanzolini?

Por que escolher o curso Diretrizes para Gestão de Riscos Psicossociais (ISO 45003:2021) da Fundação Vanzolini? Com sua vasta experiência e reconhecimento no mercado, a instituição oferece um curso que se destaca pela sua excelência e aplicabilidade. Confira a seguir os diferenciais exclusivos e pontos fortes do curso:

Como o curso pode impulsionar sua carreira e visão de futuro?

Ao integrar o curso Diretrizes para Gestão de Riscos Psicossociais (ISO 45003:2021) da Vanzolini, o profissional faz um investimento estratégico em sua carreira. A partir da formação, ele poderá conquistar mais reconhecimento e ser um agente da mudança.

Então, não espere mais e inscreva-se para transformar a saúde mental no trabalho!

Garanta sua vaga no curso “Diretrizes para Gestão de Riscos Psicossociais (ISO 45003:2021)” da Fundação Vanzolini. O futuro do bem-estar no trabalho começa com você!

Para mais informações:

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Fontes:

Mental health in the workplace

Do burnout ao bem-estar: o caminho começa no cuidado

Crise de saúde mental: Brasil tem maior número de afastamentos por ansiedade e depressão em 10 anos

Brasileiros querem que empresas ofereçam cuidados com a saúde mental, diz pesquisa

Globalização, avanço tecnológico exponencial e novas demandas dos consumidores têm provocado mudanças constantes nos cenários organizacionais e com uma velocidade nunca antes experimentada.

Está tudo tão diferente e as empresas que não internalizam a inovação como um pilar estratégico correm o risco de ficar obsoletas, perdendo relevância e competitividade em um ambiente de transformações a cada piscar de olhos.

Dessa forma, a Gestão da Inovação e uma Gestão Ágil se tornam essenciais para antecipar tendências, adaptar modelos de negócio e implementar soluções criativas – verdadeiros pilares para sustentabilidade e o crescimento a longo prazo nessa nova era.

Para isso, é preciso contar com profissionais capacitados, e um dos caminhos é a formação executiva (online e híbrida), capaz de preparar pessoas para as mudanças.

Acompanhe nosso artigo e veja como se tornar um profissional especializado em gestão da inovação e gestão ágil.

Como a inovação e a agilidade são diferenciais competitivos na gestão da nova era?

Inovação e agilidade formam a dupla de sucesso da gestão moderna, que transcende as abordagens tradicionais e é capaz de liderar de acordo com o contexto e demandas atuais.

A Gestão da Inovação pode ser definida como o conjunto de processos e estratégias que visam fomentar a cultura da criatividade, identificar oportunidades, desenvolver novas ideias e implementar soluções que gerem valor para a organização.

Dados de um estudo da Universidade de Oxford, em parceria com a empresa de telecomunicações BT, revelaram que trabalhadores felizes são 13% mais produtivos. Segundo o levantamento, que acompanhou os funcionários da BT por seis meses, colaboradores mais felizes trabalham mais rápido, realizam mais chamadas e convertem mais vendas.

O resultado do estudo é um indicativo importante da relação entre aumento da produtividade e inovação.

Por outro lado, a Gestão Ágil preconiza a flexibilidade, a adaptabilidade e a resposta rápida às mudanças.

Por meio de metodologias iterativas e tecnologias disruptivas, busca otimizar processos, promover a colaboração multidisciplinar e entregar valor de forma contínua, com ciclos de feedback curtos, que permitem ajustes rápidos de rota.

A pesquisa global “How Possible Happens”, realizada pela Infor, com a participação de 3,6 mil organizações em 15 países, mostra que 74% das companhias esperam aumentar sua produtividade em mais de 20% nos próximos três a cinco anos.

Esse mesmo levantamento identificou quatro pilares que sustentam empresas de alta performance:

Sendo assim, a sinergia entre as duas abordagens – Gestão da Inovação e Gestão Ágil – é a chave-mestra para que as organizações não apenas inovem, mas também implementem essas inovações de maneira eficiente, estratégica e alinhada às demandas do mercado.

Com isso, o impacto direto dessas abordagens nos resultados organizacionais se manifesta em maior eficiência operacional, redução de custos, aumento da receita por meio de novos produtos e serviços, melhoria da satisfação do cliente e fortalecimento da marca como referência em inovação.

Quais os desafios enfrentados por líderes e organizações no cenário atual?

O mundo não está para amadores e no quesito organizacional menos ainda. Diante do cenário empresarial atual – de dinamismo, tecnologias a mil e mudanças num piscar de olhos -, líderes e organizações enfrentam uma série de desafios complexos e interconectados.

Entre eles, podemos destacar:

Formação executiva: por que investir na capacitação profissional?

Diante desse panorama desafiador, a formação executiva emerge como um investimento estratégico fundamental para líderes e organizações que buscam se manter relevantes e competitivas.

A importância da atualização contínua se torna clara em um mundo no qual o conhecimento e as tecnologias evoluem em ritmo acelerado.

Dessa forma, programas de formação executiva oferecem a oportunidade de adquirir novas habilidades, atualizar conhecimentos, trocar experiências com outros líderes e desenvolver uma visão estratégica mais abrangente.

E, quando se trata de formação executiva, empresas e lideranças podem contar com a experiência da Fundação Vanzolini em ensino corporativo e organizacional.

Entre seus cursos está o MBA em Gestão Ágil, Inovação e Liderança da Fundação Vanzolini, que oferece diferenciais significativos ao proporcionar aos alunos o desenvolvimento de competências específicas para liderar em ambientes complexos e dinâmicos – como os atuais -, aplicando metodologias ágeis para impulsionar a inovação e a transformação das empresas.

Capacitação profissional online e híbrida: a solução em aprendizado para a nova era

Acompanhando as mudanças do mundo e as necessidades de inovação, agilidade e flexibilização, o ensino corporativo também se coloca nesse lugar de transformação, oferecendo novos caminhos e formatos para o aprendizado.

Assim, cursos de formação executiva no formato online e híbrido apresentam vantagens consideráveis para profissionais modernos e em atuação no mercado.

A flexibilidade de horários permite conciliar os estudos com as demandas do trabalho e da vida pessoal, eliminando barreiras geográficas e otimizando o tempo dedicado ao aprendizado.

Já a possibilidade de aplicação imediata dos conhecimentos no ambiente corporativo torna o aprendizado mais significativo e eficaz, gerando resultados tangíveis para as organizações.

Além disso, o acesso a especialistas e networking com outros líderes proporciona uma rica troca de experiências e a construção de uma rede de contatos valiosa para o desenvolvimento profissional.

Fundação Vanzolini prepara líderes do agora e do futuro

Como aliada de empresas e profissionais para enfrentar os desafios da era digital, a Fundação Vanzolini oferece cursos executivos e MBAs, que abordam as mais recentes tendências em gestão, inovação e agilidade.

Por meio de metodologias de ensino inovadoras, professores qualificados e com vivência de mercado e conteúdo relevante e atualizado, a Vanzolini capacita os alunos a desenvolver as habilidades e a mentalidade necessárias para liderar com sucesso hoje e no futuro.

Os MBAs da Fundação Vanzolini, por exemplo, podem oferecer detalhes específicos sobre metodologias ágeis, design thinking, gestão de projetos inovadores, liderança de equipes de alta performance e estratégias de transformação digital.

Vale reforçar a importância de se preparar para liderar com inovação e agilidade, desenvolvendo a capacidade de inspirar equipes, fomentar a criatividade, tomar decisões rápidas e se adaptar às mudanças.

Então, convidamos você a conhecer nossos cursos executivos e a investir em seu desenvolvimento profissional para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades da nova era da gestão.

Para mais informações:

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Fontes:

Profissional de inovação ganha protagonismo nas estratégias de crescimento das empresas

Tecnologia é a chave para empresas brasileiras aumentarem produtividade, diz pesquisa

Colaboradores felizes podem alcançar resultados excepcionais

A transformação digital tornou a proteção de informações uma prioridade estratégica para empresas de todos os portes. Os dados organizacionais representam ativos valiosos que exigem salvaguardas rigorosas para proteger não apenas as organizações, mas também clientes, parceiros e demais stakeholders.

Quando se fala em segurança da informação, temos como aliada das organizações – de qualquer porte – a norma ISO 27001, que fornece uma estrutura robusta para proteger dados e ativos de informação.

Implementar e manter um SGSI conforme a ISO 27001 não apenas fortalece a segurança, mas também demonstra compromisso com a proteção de dados e a conformidade regulatória, aspectos cada vez mais valorizados no mundo digital.

Para entender mais sobre os requisitos para implementação e manutenção de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI) eficiente e eficaz, de acordo com a ISO 27001, siga com a leitura!

O que é a ISO 27001 e por que ela é fundamental?

De acordo com o ISO.org, a ISO/IEC 27001 é a norma mais conhecida do mundo para sistemas de gestão de segurança da informação (SGSI).

Dessa forma, a norma ISO 27001 fornece, para empresas de qualquer porte e de todos os setores de atividade, orientações para estabelecer, implementar, manter e aprimorar continuamente um sistema de gestão de segurança da informação.

Quando uma empresa está em conformidade com a ISO/IEC 27001 significa que ela implementou um sistema para gerenciar riscos relacionados à segurança das informações de sua propriedade ou gerenciados pela empresa, e que esse sistema respeita as melhores práticas e princípios presentes na norma internacional.

Por que a ISO 27001 é importante?

Com o aumento dos crimes cibernéticos e o surgimento constante de novas ameaças, pode parecer difícil ou até mesmo impossível gerenciar os riscos cibernéticos.

Segundo a pesquisa Global Cybersecurity Outlook de 2025, realizada pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), a América Latina se destaca como a região com maior dificuldade de respostas a incidentes cibernéticos, com aproximadamente 42% das organizações latino-americanas expressando preocupações com esse tipo de crime.

Em texto publicado pela Agência Senado, conforme levantamento do fórum, existe uma escassez de 4,8 milhões de profissionais qualificados em cibersegurança.

Sendo assim, a ISO 27001 é uma ferramenta importante para ajudar as organizações a se conscientizarem dos riscos e a identificar e abordar as fragilidades de forma proativa.

A importância da ISO está no fato da norma promover uma abordagem holística à segurança da informação: avaliando controles organizacionais, de pessoas, físicos e tecnológicos.

Um sistema de gestão de segurança da informação implementado de acordo com esta norma é uma ferramenta para gestão de riscos, resiliência cibernética e excelência operacional.

Além disso, a conformidade com a norma deve reduzir o risco de incidentes de segurança, evitar multas regulatórias e melhorar a reputação da empresa.

Principais requisitos da ISO 27001

Agora que sabemos o que é a ISO 27001 e qual sua importância para as empresas, vamos entender quais os principais pontos de atuação:

Quais as etapas para a implantação de um SGSI eficaz?

Implementar um SGSI eficaz exige planejamento cuidadoso e uma execução rigorosa.  Para alcançar a conformidade com a ISO 27001, o processo de implementação e manutenção envolve as seguintes etapas:

Quais os desafios para manter um SGSI certificado pela ISO 27001?

A segurança das informações deve acompanhar as mudanças do mundo. Manter um SGSI eficiente envolve lidar e enfrentar desafios como:

A importância da capacitação profissional na gestão da segurança da informação

Como falamos anteriormente, há uma escassez de pessoas qualificadas em cibersegurança e a capacitação profissional se coloca como um pilar fundamental para garantir a eficácia do SGSI.

Sem preparo, as informações ficam mais expostas, menos protegidas e mais suscetíveis aos ataques. É preciso contar com pessoas com conhecimento da norma e domínio das ferramentas para garantir o SGSI eficiente e atuante.

Como conseguir essa capacitação profissional?

Onde encontrar cursos para Gestão de Segurança da Informação?

A Fundação Vanzolini oferece diversos cursos voltados para segurança de dados, auditorias e normas, que formam profissionais prontos para enfrentar os desafios da modernidade.

Veja quais são eles:

Interpretação dos Requisitos ISO 27001:2022

O profissional vai entender como funciona a implantação e a manutenção de Sistemas de Gestão de Segurança da Informação, de acordo com os requisitos internacionais de qualidade da ISO 27001:2022, e se preparar para realizar auditorias internas.

Além de conhecer todos os itens da norma, ele vai aprender a implementá-los no mundo real, com o apoio de professores experientes, exercícios e estudo de caso.

IQNet: ISO 27001 – Auditor Líder

Curso voltado para quem deseja se tornar auditor ou auditora líder na ISO 27001, com certificado internacional IQNET Academy. A formação oferece as melhores oportunidades na área de Segurança da Informação, com teoria e aplicação prática das técnicas.

O curso visa um aprofundamento na interpretação dos requisitos e ensina todos os passos para planejar, executar e gerenciar equipes de auditores.

IQNet: ISO 27001 – Auditor Interno

O curso conta com conhecimento em competências que o farão do aluno um auditor interno qualificado na ISO 27001. Para isso, ele irá conhecer todos os aspectos técnicos da norma, saber as qualificações comportamentais relevantes e fazer estudos de caso para realizar programas de auditorias internas bem-sucedidos. Este curso tem certificado internacional com selo IQNET Academy.

Segurança da Informação e Privacidade de Dados Pessoais (ISO 27701)

Para atuar de forma mais estratégica na gestão de dados, com foco na segurança e na privacidade. Ao conhecer a norma ISO 27701:2019, o aluno aprenderá sobre padrões internacionais de proteção de dados, além de se preparar para apoiar organizações na adequação de processos para conformidade com a LGPD.

Tecnologias para os Controles da ISO 27001

Com base em uma visão abrangente das tecnologias de controle e dos aspectos técnicos e organizacionais envolvidos, o curso explora os controles técnicos da ISO/IEC 27001 e as melhores práticas em proteção de dados. Os participantes adquirem as habilidades necessárias para garantir a segurança e a conformidade das informações.

Por fim, destacamos que a segurança da informação é uma jornada contínua, que exige monitoramento constante, adaptação às novas ameaças e busca pela melhoria contínua.

O cuidado com os dados, hoje em dia, é o cuidado com um insumo, com algo extremamente importante e valoroso para as empresas.

Nessa empreitada, a ISO 27001 fornece uma estrutura sólida para essa jornada, garantindo a proteção dos dados e a confiança dos stakeholders.

Se você deseja se aprofundar na implementação da ISO 27001 com especialistas, conte com a Fundação Vanzolini e seus cursos atualizados com foco prático. Todos os cursos então disponíveis também no formato In Company.

Para mais informações sobre os cursos:

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Saiba mais sobre as certificações da Fundação Vanzolini

Certificação ISO 27001

Certificação ISO 27701

Certificação ISO 20000-1

Fontes:

ISO/IEC 27001:2022

Sua empresa está segura? Veja como proteger seus dados

Golpes virtuais aumentam e não fazem distinção de idade

O que é gestão de segurança da informação ISO 27001?

A manutenção preventiva, como componente crucial da gestão de riscos em ambientes de saúde, garante o funcionamento ideal dos equipamentos, minimizando o tempo de inatividade não planejado e o risco de falhas que podem levar a erros e comprometer a segurança do paciente.

A certificação ONA (Organização Nacional de Acreditação) desempenha um papel fundamental na gestão eficiente dos equipamentos. Ao estabelecer padrões rigorosos para a qualidade e segurança dos serviços de saúde, a ONA incentiva a adoção de práticas de manutenção preventiva.

Essa medida resulta em equipamentos mais confiáveis e em resultados mais precisos, o que se traduz em um atendimento mais seguro e eficaz para os pacientes.

Além disso, a manutenção preventiva pode levar a uma redução significativa nos custos operacionais e, ao prevenir falhas e prolongar a vida útil dos equipamentos, as organizações de saúde podem evitar gastos com reparos emergenciais e substituições prematuras. 

Assim, a certificação ONA, ao promover a gestão eficiente dos recursos, contribui para a sustentabilidade financeira das organizações prestadoras de serviços de saúde.

Para saber mais sobre os benefícios da certificação ONA e como a manutenção preventiva impacta na segurança do paciente e na redução de erros, siga com a leitura!

Mortes por erro médico crescem no Brasil

De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2024, o Brasil registrou um aumento alarmante de 506% nos processos por erro médico, com 74.358 ações judiciais.

No entanto, infelizmente, o Brasil não é um caso isolado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 1 em cada 10 pacientes no mundo seja vítima de práticas que o colocam em risco. Ainda segundo a OMS, erros de diagnóstico são responsáveis por quase 16% dos danos evitáveis nos sistemas de saúde.

Nesse sentido, a insegurança no atendimento é um problema significativo de saúde, e uma de suas causas pode estar relacionada com a falta de equipamentos adequados e em bom funcionamento.

Como a manutenção preventiva impacta a segurança do paciente e reduz erros?

O cuidado com as pessoas e a segurança do paciente são pilares fundamentais para a qualidade dos serviços prestados em organizações de saúde.

Dentro desse contexto, a manutenção preventiva desempenha um papel essencial, pois tem como objetivo garantir o funcionamento adequado de equipamentos, minimizando falhas operacionais e reduzindo o risco de erros associados a defeitos técnicos.

Dessa forma, a manutenção preventiva envolve a realização periódica de inspeções, ajustes e substituições de peças antes que ocorra uma falha ou defeito nos equipamentos. Esse processo é essencial para garantir a segurança do paciente, que está – em geral – mais fragilizado física e emocionalmente.

Com equipamentos, sistemas e toda a infraestrutura da organização funcionando de forma correta, médicos, profissionais de saúde e pacientes têm melhores recursos à disposição, permitindo que o diagnóstico e o tratamento sejam mais precisos e eficientes. 

Além disso, a manutenção preventiva contribui para:

Diante disso, podemos entender como a manutenção preventiva é um investimento que reflete na segurança do paciente, na eficiência operacional e na sustentabilidade financeira de hospitais, clínicas, laboratórios e outros serviços de saúde.

A certificação ONA como ferramenta para manutenção preventiva e eficiência operacional

A acreditação é um processo voluntário pelo qual uma organização busca obter reconhecimento oficial de que ela atende a padrões e requisitos específicos de qualidade e segurança estabelecidos por uma entidade acreditadora reconhecida.

Sendo assim, a certificação ONA é uma acreditação específica, voltada para o segmento da saúde, que estabelece padrões e exige que hospitais e demais instituições de saúde adotem práticas eficientes para a gestão da manutenção de equipamentos, garantindo segurança e eficiência operacional.

Quando uma instituição de saúde passa pelo processo de acreditação, ela ganha em padronização, cumprimento às normas, qualidade, eficiência e sustentabilidade.

No quesito manutenção preventiva, a ONA e seus critérios têm um impacto positivo na gestão de equipamentos em organizações de saúde das seguintes formas:

Quais os benefícios da manutenção preventiva aliada à certificação ONA para gestão hospitalar e a segurança do paciente?

De acordo com o documento EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES E O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO – Capacitação a distância, um material do Ministério da Saúde, “quando se fala em qualidade, é indiscutível a importância dos protocolos e certificações de conformidade baseados em normas (…)”.

Dessa forma, a certificação ONA se mostra fundamental, um guia importante, que sinaliza, indica e analisa os processos dentro de uma organização de saúde e, como um raio X, revela pontos de atenção e de melhoria.

Ao longo de todo o Manual de Acerditação, do Sistema Brasileiro de Acreditação, é citado a necessidade da criação de um ‘Programa de manutenção preventiva dos equipamentos e infraestrutura’.

Dessa maneira, a adoção de um programa de manutenção preventiva eficiente, alinhado às demais exigências da certificação ONA, traz benefícios significativos para a segurança do paciente e a gestão hospitalar:

Portanto, a manutenção preventiva, quando bem estruturada e alinhada aos padrões de qualidade como os da certificação ONA, é um componente essencial para garantir a segurança do paciente e minimizar erros médicos. Dessa forma, as organizações de saúde fortalecem sua capacidade de oferecer um atendimento seguro, eficaz e sustentável.

Como obter a certificação ONA e oferecer um atendimento de mais qualidade e segurança ao paciente?

Para as organizações de saúde que desejam obter a certificação ONA, a Fundação Vanzolini é a parceira ideal.

A Fundação Vanzolini é pioneira em certificação no Brasil, referência no exterior e conta com mais de 400 auditores e especialistas no Brasil, América do Sul, Europa e Ásia. Em seu portfólio, possui mais de 70 normas de certificação nacional e internacional, entre elas, a Acreditação ONA.

Com o auxílio da Fundação Vanzolini, as organizações podem se preparar para o processo de acreditação e conquistar o selo de qualidade, segurança ao paciente, eficiência e sustentabilidade ONA.

Assim, com o respaldo, a experiência e o profundo conhecimento em certificações, a Fundação Vanzolini contribui, por meio da certificação ONA, para a melhoria dos serviços de saúde no Brasil.

Se você é gestor ou responsável pela qualidade de uma instituição de saúde, fale com nossos especialistas, conquiste um atendimento de excelência e ofereça mais segurança ao paciente.

Para saber mais sobre os benefícios da acreditação e conhecer as boas práticas de organizações de saúde que transformaram seus processos, visite nosso blog!

Para mais informações:

certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100

Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704 
Comercial
(11) 9 6476-1498 

Esse conteúdo foi útil para você? Para saber mais, assista ao webinar Estratégias em Saúde: Implantação de Indicadores e Gestão por Resultados com especialistas da Fundação Vanzolini.

Fontes:

Erros médicos crescem mais de 500% em um ano, aponta levantamento

Organização Mundial da Saúde alerta para erros médicos alarmantes

O impacto da Acreditação na Gestão de EquipamentosEQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES E O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO Capacitação a distância

Ter sucesso na carreira não é apenas subir degraus profissionais, é construir um caminho que faça sentido com quem você é e com o que deseja para sua vida. Cada escolha, cada formação, cada transição de emprego pode aproximar (ou afastar) você dos seus objetivos pessoais e profissionais.

Por isso, um plano de carreira bem estruturado, que leve em consideração tanto as ambições do trabalho quanto os sonhos fora dele, se torna um guia essencial.

Mais do que seguir tendências do mercado ou metas preestabelecidas, planejar a carreira hoje exige autoconhecimento, clareza e estratégia.

Por isso, criamos este conteúdo para ajudá-lo a entender como alinhar esses dois mundos, pessoal e profissional, e por que essa conexão é a chave para uma trajetória mais satisfatória. E, ao final, verá como a Fundação Vanzolini pode ser uma aliada potente na construção de um plano que una propósito e realização.

O que é um plano de carreira e por que ele é importante

Um plano de carreira é um mapa estratégico que orienta a trajetória de um profissional em direção a seus objetivos, metas e aspirações ao longo do tempo. Ele envolve desde a definição de aonde você quer chegar até a compreensão de quais competências, experiências e formações são necessárias para alcançar cada etapa desse caminho.

Mais do que um roteiro profissional, um bom plano de carreira considera aspectos da vida pessoal, como qualidade de vida, propósito, valores e desejos individuais. Sua importância está justamente em permitir que o profissional tome decisões mais conscientes, evite caminhos insatisfatórios e construa uma trajetória sustentável e coerente com sua identidade.

Por que ele importa?

Sem um plano, as escolhas tendem a ser reativas, motivadas por pressões externas, modismos do mercado ou comparações com colegas, o que aumenta o risco de frustrações e desperdício de tempo e energia.

Como alinhar objetivos profissionais aos pessoais de forma eficaz

Alinhar vida profissional e vida pessoal exige uma visão integrada do que se deseja alcançar em ambos os campos. Para isso, é necessário:

Quando o plano de carreira respeita sua vida pessoal, ele se torna mais sustentável e evita desgastes como burnout, conflitos familiares ou crises existenciais.

Passos essenciais para construir um plano de carreira sólido

  1. Mapeie seu momento atual: quais são suas competências, formações, experiências, limitações e diferenciais? Ferramentas como análise SWOT/FOFA (Forças, Fraquezas, Oportunidades, Ameaças) ajudam nesse mapeamento.
  2. Defina seus objetivos de curto, de médio e de longo prazo: seja específico. Onde você quer estar em 2, 5 e 10 anos?
  3. Trace caminhos possíveis: identifique quais cargos, setores ou empreendimentos podem levar até esses objetivos.
  4. Identifique as lacunas: o que ainda falta para atingir esses objetivos? Quais competências técnicas e comportamentais você precisa desenvolver?
  5. Construa um plano de ação: cursos, mentorias, networking, mudanças de postura –  tudo isso pode fazer parte de um plano bem estruturado.
  6. Estabeleça indicadores de progresso: como você saberá que está avançando? Crie marcos mensuráveis e avalie-os periodicamente.
  7. Adapte-se: revise seu plano sempre que sentir desalinhamento entre o que está fazendo e o que deseja viver.

Erros comuns ao planejar a carreira e como evitá-los

Como a Fundação Vanzolini ajuda na construção do seu plano

A Fundação Vanzolini é uma referência nacional em educação e desenvolvimento profissional. Com uma abordagem baseada em excelência técnica, inovação e foco no indivíduo, ela oferece:

Ao contar com a Fundação Vanzolini, você não apenas se qualifica –  você estrutura um plano de carreira coerente com quem você é e com a vida que deseja construir.

Um plano de carreira bem estruturado é a ponte entre onde você está e aonde quer chegar, tanto no trabalho quanto na vida. Com autoconhecimento, metas claras e o suporte de instituições como a Fundação Vanzolini, é possível navegar com confiança em um mercado em constante mudança.

Que tal começar a desenhar seu futuro hoje?

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Consciência ambiental é gestão estratégica. Atualmente, as organizações que não incluem as práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) em suas operações são facilmente passadas para trás. A exigência por iniciativas mais sustentáveis não emana apenas de regulamentações governamentais, mas também, e de forma cada vez mais expressiva, do mercado e da sociedade civil.

Consumidores, investidores, colaboradores e demais stakeholders demonstram uma clara preferência por empresas que, além do lucro, buscam responsabilidade e compromisso com um futuro mais sustentável e equitativo.

Diante desse novo contexto global, a implementação de uma agenda ESG robusta emerge como um diferencial competitivo importante. Empresas que adotam proativamente práticas ESG tendem a fortalecer sua reputação, atrair e reter talentos, melhorar a eficiência operacional, mitigar riscos e identificar novas oportunidades de mercado.

No entanto, a jornada rumo à sustentabilidade e à responsabilidade social corporativa não é simples. Ela demanda planejamento estratégico cuidadoso, estruturação de processos, engajamento de todas as áreas da organização e um acompanhamento constante dos resultados.

Para que você possa percorrer esse caminho da melhor forma, estruturando uma estratégia ESG eficiente, da análise inicial à medição de impacto, com frameworks e indicadores práticos, preparamos este artigo. Siga com a leitura!

Panorama: como está a ESG hoje no Brasil?

O conceito de ESG começou a surgir no Brasil nos anos 2000 e, passados mais de 20 anos, suas práticas têm sido cada vez mais incorporadas – e valorizadas – pelas empresas brasileiras.

De acordo com o estudo “Panorama ESG 2024“, da Amcham Brasil, com 687 respondentes, houve um crescimento de 24 pontos percentuais na curva de adoção de práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), em relação ao levantamento ocorrido em 2023. Ao todo, 71% das empresas participantes da pesquisa indicaram estar no estágio inicial (45%) ou avançado (26%) de implementação de práticas ESG. 

Entre os motivos para esse aumento estão o impacto positivo sobre o meio ambiente e questões sociais (78%), o fortalecimento da reputação no mercado (77%) e o melhor relacionamento com os stakeholders (63%). Esses foram os principais motivadores para a adesão às práticas ESG pelas empresas.  

Outro estudo que corrobora para esse engajamento da ESG nas empresas é o “A Maturidade ESG nas Empresas Brasileiras: Avanços e Desafios 2024”, conduzido pela Beon ESG e Aberje, com base em entrevistas realizadas com 401 líderes de médias e grandes corporações do país.

A pesquisa mostrou que 51% das empresas possuem uma estratégia de sustentabilidade formalizada, um crescimento de 14 pontos percentuais em relação a 2021.

Práticas ESG na decisão de compra

Implementar práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança não se trata mais de um verniz, mas sim de uma ação estrutural das empresas. A decisão de compra nos dias de hoje passa por esse posicionamento sustentável.

Segundo o levantamento “Reputação das marcas: o que move o comportamento dos brasileiros”, realizado pela Nexus, para 26% da população, o principal motivo para deixar de admirar ou passar a enxergar uma empresa ou marca de forma negativa é quando elas não adotam boas práticas ambientais, sociais e de governança.

As pessoas estão cada vez mais conscientes sobre a necessidade de cuidar do planeta hoje para ter vida amanhã.

O aumento médio da temperatura global e seus efeitos, a escassez de recursos naturais e outros aspectos do impacto no meio ambiente têm revelado a urgência de medidas sustentáveis por parte dos setores públicos e privados.

Mas, como implementar ações de ESG nas empresas que sejam eficientes e tragam os retornos esperados?

Passo 1: diagnóstico ESG como ponto de partida para uma atuação consciente

Para qualquer organização que almeja integrar os princípios ESG em sua gestão, o primeiro passo é a realização de um diagnóstico abrangente da sua situação atual. Esse processo envolve o mapeamento detalhado dos riscos e oportunidades relacionados às questões ambientais, sociais e de governança que são mais relevantes para o negócio.

Além disso, é essencial identificar os stakeholders da empresa – incluindo clientes, fornecedores, funcionários, comunidades locais, investidores e órgãos reguladores – e compreender suas expectativas e preocupações em relação às práticas ESG da organização.

A análise das práticas ESG já implementadas também é crucial para identificar lacunas e áreas que necessitam de aprimoramento.

Para realizar um diagnóstico ESG eficaz, diversas ferramentas podem ser utilizadas. A análise de materialidade, por exemplo, ajuda a identificar os temas ESG que são mais significativos para a empresa e seus stakeholders, direcionando os esforços para as questões prioritárias.

O benchmark setorial permite comparar o desempenho da organização com o de seus pares, identificando melhores práticas e oportunidades de diferenciação. Já o mapeamento de stakeholders oferece uma visão clara dos diferentes grupos de interesse e de suas respectivas influências e expectativas.

Passo 2: definição de prioridades e metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Com base no diagnóstico ESG, o próximo passo consiste em definir prioridades claras e estabelecer metas tangíveis e mensuráveis. Uma abordagem estratégica eficaz envolve o alinhamento dos objetivos corporativos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os ODS oferecem um framework global para abordar os desafios mais urgentes da humanidade, como a erradicação da pobreza, a promoção da igualdade de gênero, a proteção do meio ambiente e o combate às mudanças climáticas.

Assim, ao integrar os ODS em sua estratégia ESG, as empresas demonstram seu compromisso com um futuro sustentável e contribuem para o alcance de metas globais.

No episódio de Vanzolini Cast “ESG Descomplicado: da teoria à implementação”, Felipe Coelho, gerente de certificações e sustentabilidade da Fundação Vanzolini, destaca a importância da ESG quando se trata de alcançar objetivos.

Na verdade esse é o conceito do termo ESG, para evitar o que acontecia – e ainda acontece – nas empresas. Ter medidas que são pontuais, ações esporádicas, que às vezes não tem relação uma com a outra – ou às vezes têm – mas não estão ligadas a um objetivo maior. Então, a ideia aqui é você planejar, você ter objetivos macros, a partir dos quais você estabelece planos de ação para cada um deles“.

Como dica, vale destacar que o estabelecimento de metas ESG deve seguir os princípios de serem específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com prazos definidos (SMART). Metas claras e bem definidas facilitam o monitoramento do progresso, a avaliação do impacto das ações implementadas e a comunicação transparente dos resultados aos stakeholders.

Passo 3: frameworks e estruturas de apoio à implementação de ESG

Para auxiliar as organizações na implementação e no reporte de suas práticas ESG, diversos frameworks e estruturas foram desenvolvidos por organizações internacionais e setoriais.

Entre os mais relevantes, destacam-se:

Esses frameworks e estruturas fornecem diretrizes claras sobre os temas ESG a serem abordados, os indicadores de desempenho a serem reportados e a forma como as informações devem ser estruturadas e divulgadas.

Dessa forma, ao adotar esses padrões, as empresas aumentam a comparabilidade e a confiabilidade de suas informações ESG, facilitando a tomada de decisão por parte dos investidores e demais stakeholders.

Além disso, esses frameworks orientam a governança das questões ESG dentro da organização, o acompanhamento do desempenho e a garantia da transparência das informações divulgadas.

Passo 4: integração à cultura, à estratégia e aos processos da empresa

Para que a estratégia ESG seja verdadeiramente eficaz, ela não pode ser tratada como um projeto isolado ou uma iniciativa periférica. É fundamental que os princípios ESG sejam integrados à cultura organizacional e incorporados em todos os processos da empresa, desde a tomada de decisões estratégicas até as operações do dia a dia.

Essa integração requer o engajamento ativo da liderança, que deve demonstrar um compromisso claro com a agenda ESG e promover uma cultura organizacional que valorize a sustentabilidade e a responsabilidade social.

Outra questão essencial é envolver os colaboradores em todos os níveis da organização, por meio de programas de conscientização, treinamentos e canais de comunicação que incentivem a adoção de práticas ESG no cotidiano do trabalho. A mudança, de fato, só acontece no coletivo.

Aqui, uma comunicação efetiva com todos os stakeholders também é crucial para garantir a transparência e construir confiança em relação às iniciativas ESG da empresa.

Passo 5: Medição de impacto com indicadores e relatórios

Para que as medidas adotadas sejam cada vez mais exercidas e abraçadas pela organização, o passo seguinte à implementação é fundamental: monitorar e relatar.

Acompanhar e medir o impacto das ações ESG é essencial para avaliar o progresso em direção às metas estabelecidas e para demonstrar o valor gerado pelas iniciativas de sustentabilidade. Para isso, é necessário definir indicadores-chave de desempenho (KPIs) e métricas relevantes para cada um dos pilares ESG – Ambiental, Social e de Governança.

No pilar ambiental, por exemplo, podem ser monitorados indicadores como o consumo de água e energia, a geração de resíduos, as emissões de gases de efeito estufa e o uso de recursos naturais.

Já no pilar social, podem ser acompanhados indicadores relacionados à diversidade e inclusão, à segurança e saúde no trabalho, ao engajamento dos colaboradores e ao impacto nas comunidades locais. Na governança, podem ser monitorados indicadores relacionados à estrutura de governança, à ética e compliance, à transparência e à gestão de riscos.

A elaboração de relatórios de sustentabilidade é uma prática cada vez mais importante para comunicar o desempenho ESG da empresa aos stakeholders. Esses relatórios, elaborados com base em frameworks como o GRI e o SASB, fornecem uma visão abrangente das práticas ESG da organização, dos seus resultados e dos seus desafios. Dessa maneira, a prestação de contas transparente e regular constrói credibilidade e fortalece o relacionamento com os diferentes públicos de interesse.

Sustentabilidade e ESG são a mesma coisa?

Na jornada da ESG, um aspecto importante de se destacar é a sua diferença em relação à sustentabilidade. Com um foco corporativo, a ESG inclui a sustentabilidade, mas uma não substitui a outra.

No episódio de Vanzolini Cast “ESG Descomplicado: da teoria à implementação”, os professores Felipe Coelho e Gabriel Novaes discutem o tema e destacam que, em geral, as pessoas confundem ESG com sustentabilidade.

O conceito de sustentabilidade está muito mais associado a um conceito na escala da sociedade, das atividades humanas, econômicas, em dimensões como empresa, cidade, estado, país. Mas o ESG é uma aplicação mais corporativa desses conceitos. Você tem os pilares, mas ao invés de falar de pilar econômico, você tem o pilar da governança. (…) Então, o ESG é uma aplicação corporativa da sustentabilidade“, explica Gabriel Novaes, professor e gerente de projetos de ESG e sustentabilidade da Fundação Vanzolini.

A importância da capacitação para o sucesso da estratégia ESG nas empresas

Para que a implementação de uma estratégia ESG seja bem-sucedida, ela precisa contar com profissionais qualificados e preparados para lidar com os desafios e as oportunidades relacionados à sustentabilidade e à responsabilidade social corporativa.

A capacitação contínua e qualificada dos colaboradores em temas ESG é, portanto, um fator crítico de sucesso.

Investir no desenvolvimento das competências ESG dos profissionais não apenas melhora o desempenho da empresa nessa área, mas também contribui para a formação de uma cultura organizacional mais consciente e engajada com os princípios da sustentabilidade.

Como janela para qualificação em ESG, a Fundação Vanzolini oferece o curso In Company “ESG – Ambiental, Social e Governança”, no formato exclusivo In Company.

A formação é pensada sob medida para as demandas específicas de ESG de cada empresa, permitindo que os times aprendam a aplicar os princípios ESG para melhorar a sustentabilidade, atender às exigências do mercado e gerar resultados significativos e estratégicos para a organização.

Com aulas ao vivo ou presenciais, especialistas do setor e uma abordagem prática, o curso explora frameworks como ODS, GRI e SASB, além de estudos de caso reais que ajudam a aplicar o conhecimento diretamente no dia a dia corporativo.

DIFERENCIAIS DO CURSO:

PARA QUEM É O CURSO:

 O QUE VOCÊ VAI APRENDER:

Para ter um time expert em ESG e implantar práticas eficientes, conte com as soluções de quem tem quase 60 de experiência no mercado de Educação Corporativa adaptando o treinamento às necessidades específicas da sua empresa.

Para finalizar, vale reforçar que a integração de práticas ambientais, sociais e de governança não é apenas uma questão de responsabilidade, mas também uma estratégia inteligente para estruturar a sustentabilidade do negócio a longo prazo e gerar valor para todos os stakeholders.

Empresas que estruturam bem sua jornada ESG estão mais preparadas para os desafios futuros!

Esse conteúdo foi útil para você? Para saber mais, assista ao VanzoliniCast ESG Descomplicado: da teoria à implementação, com especialistas da Fundação Vanzolini.

Fontes:

71% das empresas brasileiras adotam práticas ESG, aponta pesquisa da Amcham Brasil

ESG cresce no Brasil e 64% das empresas já consideram sustentabilidade como prioridade estratégica

Falta de políticas ESG é principal razão para brasileiros deixarem de consumir marca, diz pesquisa

Entenda o significado da sigla ESG (Ambiental, Social e Governança) e saiba como inserir esses princípios no dia a dia de sua empresa