Descubra a evolução do conceito de Qualidade e implemente o controle sistemático da melhoria contínua na sua empresa no curso Gerenciamento da Rotina e Ferramentas da Qualidade. Por meio de ferramentas básicas, como Kaizen e Ciclo PDCA, assim como da metodologia de análise e solução de problemas (MASP), você saberá como impactar a rotina dos trabalhos e aumentar a satisfação de seus clientes.
Veja tudo o que você vai aprender:
Obs.:
A realização deste curso está condicionada ao número mínimo de matrículas.
As vagas estão sujeitas à capacidade máxima da turma.
A Gestão de Processos é uma prática essencial para que as empresas se mantenham competitivas. As organizações modernas, que não têm medo da inovação em seus processos, têm muito a ganhar com o Gerenciamento de Processos, baseado, hoje em dia, em ferramentas e tecnologias cada vez mais avançadas.
Ter uma mente aberta é fundamental para que a Gestão de Processos seja implementada e seja, de fato, uma prática transformadora nos negócios. No entanto, nem sempre aquela metodologia de gerenciamento que está na moda vai funcionar para todas as empresas.
Assim, é importante entender qual é a proposta, os pontos fortes e fracos, e então relacioná-la com a realidade e os objetivos da organização. Para entender como as empresas podem se beneficiar do Gerenciamento de Processos, preparamos este artigo. Acompanhe a leitura!
Para começar, vamos entender que o Gerenciamento de Processos é um conjunto de práticas que visam o aperfeiçoamento contínuo dos processos organizacionais das empresas.
Por meio do Gerenciamento de Processos, os profissionais que atuam como gestores buscam identificar, desenvolver, documentar, monitorar e controlar os processos da companhia.
Vale destacar que os chamados processos organizacionais são as atividades realizadas por pessoas ou por máquinas dentro de uma organização.
Entre essas atividades, podemos citar a mais comum nos processos de produção de uma indústria, na qual uma matéria-prima é transformada no produto final.
Mas, para que isso ocorra, para que o insumo vire produto, muitos outros pequenos processos – realizados tanto por pessoas quanto por equipamentos – estão inseridos na jornada.
Por isso a importância do Gerenciamento de Processos, para que todas as atividades envolvidas – das menores até as maiores – sejam supervisionadas, acompanhadas, analisadas, etc.
Quando uma Gestão de Processos é feita com eficiência, os resultados costumam transformar, para melhor, as organizações. Veja a seguir alguns dos benefícios do Gerenciamento de Processos.
Sem dúvidas, uma das vantagens do Gerenciamento de Processos é o melhor aproveitamento do tempo. A partir do momento em que um processo é aperfeiçoado, busca-se o mínimo desperdício de tempo.
Por outro lado, as tecnologias e ferramentas de automação permitem que gestores e colaboradores tenham mais tempo para se dedicarem a outras tarefas.
A atenção com os custos deve ser central em todas as empresas. Desse modo, a Gestão de Processos possibilita identificar oportunidades para reduzir gastos em diversas áreas.
O desejo de toda empresa é entregar um produto ou serviço de qualidade. Sendo assim, o Gerenciamento de Processos é um aliado importante, pois permite uma visão e um acompanhamento bem próximos das atividades, evitando erros e atrasos.
Como o Gerenciamento de Processos implica no monitoramento de métricas e indicadores, sua prática colabora para uma tomada de decisão com base em dados.
Com uma gestão eficiente, os processos são conhecidos e mapeados, tornando mais fácil alocar os profissionais adequados para cada função e, consequentemente, aumentando a satisfação e a qualidade de quem atua na empresa.
Ferramentas de Gerenciamento de Processos
A Gestão de Processos é o encontro do conhecimento humano com as inovações tecnológicas. Dessa forma, dentre as ferramentas de Gerenciamento de Processos, com foco na melhoria contínua, que têm aperfeiçoado cada vez mais as empresas e suas atividades, podemos destacar:
Trata-se de uma ferramenta capaz de analisar os processos mais relevantes de uma empresa e descobrir como conduzi-los com mais eficiência.
É uma das ferramentas do Lean Manufacturing, desenvolvida no Japão, na década de 1950, na tentativa de reconstruir o país após a Segunda Guerra Mundial.
O PDCA é uma ferramenta clássica para promoção da melhoria contínua. Com base em quatro etapas, a metodologia propõe que elas devam ser conduzidas de forma cíclica para melhorar constantemente um determinado processo.
Depois de compreender a importância do Gerenciamento de Processos e de conhecer seus benefícios, você deve estar se perguntando: como fazer para implementar uma Gestão de Processos na minha empresa?
Bem, o primeiro passo é entender, em detalhes, como as atividades são desenvolvidas. Para mexer em um processo, é preciso, antes, ter um bom conhecimento sobre como ele acontece.
Em seguida, ao implantar um Gerenciamento de Processos, é essencial conhecer sua metodologia, para saber se está alinhada aos valores da organização. Importante destacar que a Gestão de Processos tem um papel extremamente estratégico e, por isso, conhecer a organização, sua essência, seu propósito é fundamental para uma prática eficiente.
Outro passo importante é pensar em métricas e indicadores que devem ser monitorados para que o aperfeiçoamento dos processos seja realizado com base em dados. É preciso ter um chão firme para começar.
Por fim, vale destacar que, no Gerenciamento de Processos, ocorre uma maior automação dos processos operacionais, no entanto, para definir as estratégias e tomar as melhores decisões, nada substitui a habilidade e atuação humana.
Treinamento e capacitação em Gerenciamento de Processos
Falando na importância das pessoas nos processos, destacamos aqui as formações e treinamentos oferecidos pela Fundação Vanzolini em Gerenciamento de Processos.
No curso Gerenciamento da Rotina e Ferramentas da Qualidade, o aluno poderá descobrir a evolução do conceito de qualidade e implementar o controle sistemático da melhoria contínua na sua empresa.
Por meio de ferramentas básicas, como Kaizen e Ciclo PDCA, assim como da metodologia de análise e solução de problemas (MASP), o participante saberá como impactar a rotina dos trabalhos e aumentar a satisfação de seus clientes.
Com a formação, será possível identificar, analisar e melhorar o desempenho dos microprocessos de cada departamento da empresa, para elevar os padrões de qualidade. Ao se apropriar das ferramentas básicas de Qualidade, o profissional poderá alavancar os processos e fazer da melhoria uma estratégia de competitividade.
Em suma, no curso, você irá aprender:
Por meio da abordagem de processos-chave, o curso, oferecido pela Fundação Vanzolini, ensina como implantar com sucesso o Sistema de Gerenciamento por Processos em sua empresa.
Dessa maneira, será possível analisar e melhorar os processos que mais impactam na satisfação dos clientes e dos acionistas, por meio de métodos clássicos e modernos. A formação é pensada com foco no planejamento e melhoria contínua da gestão.
Em seis encontros, o aluno pode acessar o conteúdo preparado por especialistas, que vai apresentar conceitos e caminhos para colocar em prática a gestão por processos-chave.
Assim, o profissional estará preparado para lidar com possíveis resistências das equipes e conhecer ferramentas eficientes que apoiam na implementação, mensuração e melhoria da gestão.
Em suma, no curso, você irá aprender:
Então, se você deseja contar com os benefícios do Gerenciamento de Processos em sua empresa ou deseja se tornar um profissional especialista na prática para transformar organizações e evoluir na carreira, conte com os treinamentos e formações da Fundação Vanzolini.
Conheça os cursos nas áreas de Operações e Processos da Fundação Vanzolini.
Entre em contato com a gente!
Reduzir custos, aumentar a qualidade e agregar valor ao cliente são pontos chaves para o sucesso de qualquer empresa. Mas para ter excelência operacional, os negócios precisam estimular e investir, cada vez mais, em melhorias contínuas.
Mais do que uma filosofia de gestão, a melhoria contínua estimula mudanças determinantes no dia a dia da empresa.
Evoluir constantemente nos processos, produtos e serviços, por meio de pequenas ações no dia a dia, são a chave para o sucesso dos negócios e precisa estar na cultura de toda a empresa, em todos os níveis da organização.
Nesse contexto, a liderança exerce um papel fundamental, pois é o elo entre a estratégia e a execução, responsável por sustentar práticas de melhoria no longo prazo. Sem liderança engajada, não existe melhoria contínua, mas sim iniciativas pontuais sem cultura de aprendizado.
É por isso que neste artigo vamos mostrar como os líderes podem inspirar pequenas ações no dia a dia, que vão elevar a competitividade dos negócios. Acompanhe!
A melhoria contínua, também conhecida como kaizen, é uma abordagem que busca a evolução constante dos processos, produtos e serviços, por meio de pequenas ações de aperfeiçoamento realizadas constantemente.
Na prática, o objetivo é que todos os níveis da organização busquem formas de melhorar, e tenham como meta a excelência operacional. Mas esse conceito não está restrito apenas aos processos. Ele também tem muito a ver com o comportamento e os valores compartilhados entre os colaboradores.
O resultado desses esforços contínuos são:
Para conquistar esses resultados positivos, é importante que as lideranças sejam o motor da melhoria contínua das equipes e que ajam como facilitadores e agentes de transformação.
O líder é muito importante nesse processo de melhoria contínua, porque ele exerce influência positiva nas equipes, atua para elevar os níveis de satisfação e proporciona as condições para que os colaboradores se desenvolvam de maneira plena.
Lembre-se, um bom líder:
Para alcançar esses resultados, os líderes podem adotar algumas boas práticas, como reuniões Gemba Walk, gestão visual, ciclos PDCA e feedback contínuo com seus times.
Alguns passos práticos podem ajudar nesse processo entre liderança e colaboradores na busca por melhoria contínua:
Adotar essas estratégias auxiliará a integrar liderança, equipe e processos para sustentar toda a cultura organizacional.
A Fundação Vanzolini tem um trabalho consistente na formação de líderes que aplicam melhoria contínua com base científica e prática, sempre conectando a teoria e a aplicação real.
Criada e liderada por professores da Poli-USP, a Fundação Vanzolini transforma conhecimento em impacto real e oferece 25 cursos para quem quer se especializar em operações e processos.
Na Fundação Vanzolini, a excelência não é um objetivo final, mas um caminho constante. Capacite-se para liderar a transformação operacional da sua organização.
Para mais informações sobre os cursos oferecidos pela Fundação Vanzolini, que capacitam líderes para conduzir equipes na prática da melhoria contínua:
Alcance melhores resultados no fluxo produtivo da sua empresa, a partir de técnicas e metodologias que já têm eficiência comprovada na indústria. Com uma linguagem simples e com aprendizado na prática, você poderá identificar gargalos nos processos e oportunidades de melhoria, seja na adoção de novas tecnologias ou na capacitação de pessoas.
Veja tudo o que você vai aprender:
A Gestão de Operações e Processos é o coração da eficiência organizacional. Em um cenário de alta competitividade e rápida transformação digital, não basta ser produtivo, é preciso entregar qualidade, integração, inovação e sustentabilidade.
Mais do que coordenar atividades, a gestão na era pós-moderna busca alinhar estratégia, pessoas e tecnologia para gerar valor real ao negócio. A modernidade está no encontro harmônico desses elementos.
Para entender melhor o contexto e as possibilidades que impulsionam resultados, preparamos este artigo.
Siga com a leitura e veja também como a Fundação Vanzolini, com origem na Engenharia de Produção da Poli-USP e referência em capacitação e certificação na área, pode contribuir para sua formação profissional e transformar processos em vantagem competitiva.
As operações deixaram de ser apenas execução. Hoje em dia, elas são um motor estratégico das organizações, conectando desempenho, inovação e experiência do cliente.
Tendências como digitalização, analytics, automação e foco no cliente estão redefinindo a forma como as empresas estruturam seus processos. O diferencial competitivo, porém, vai além da tecnologia, pois reside na conexão entre pessoas, processos e sistemas que aprendem e evoluem continuamente.
O encontro precisa estar bem alinhado para que todos os elementos possam contribuir da melhor forma. Sendo assim, a eficiência operacional moderna é estratégica, traduzindo dados em decisões, processos em valor e execução em excelência.
Veja, a seguir, os dados da Pintec Semestral do IBGE, divulgados em setembro de 2025, que revelam detalhes do uso das novas tecnologias pela indústria:
A gestão por processos ponta a ponta (BPM) é uma metodologia que permite enxergar a organização de forma integrada, do planejamento à entrega final.
Dessa forma, os verbos mapear, padronizar e redesenhar processos são essenciais para garantir consistência, agilidade e excelência operacional. Com o BPM, a empresa pode evoluir continuamente, identificando gargalos e oportunidades de melhoria.
No curso Gestão por Processos e Melhoria dos Processos da Fundação Vanzolini, é possível se aprofundar em questões como:
A formação prepara profissionais para liderar essa transformação.
Medir é essencial para evoluir. A gestão por resultados utiliza indicadores de desempenho (KPIs) para transformar dados em insights e garantir que a estratégia se traduza em performance. Por isso, mais do que medir, é preciso gerar valor, conectar cada indicador a um propósito claro de melhoria e aprendizado organizacional.
Os dados gerados não podem ser aleatórios, eles devem ser analisados de acordo com a estratégia da organização. Acumular dados apenas para obtê-los não leva a nada. A gestão desses dados e o conhecimento humano acerca do que fazer com eles é o grande diferencial.
Neste caso, os indicadores de desempenho são chaves e saber como analisá-los é essencial. Para isso, os profissionais podem contar com o curso Gestão por Resultados e Indicadores de Desempenho da Fundação Vanzolini, que prepara o olhar crítico e estratégico do profissional.
Para atender às novas demandas da gestão de operações e processos, além das ferramentas indispensáveis de agilidade e eficiência, temos atualmente algumas metodologias, tais como:
O Lean Thinking é uma filosofia de gestão que busca eliminar desperdícios, otimizar recursos e promover uma cultura de melhoria contínua. A excelência operacional surge quando a padronização, a liderança e o aprendizado constante se unem para entregar valor com menos esforço.
Para se especializar em Lean e poder explorar todos os recursos dessa importante metodologia, a Fundação Vanzolini conta com o curso Lean: Ferramentas para Excelência Operacional.
No atual mundo globalizado, integrar operações, logística e cadeia de suprimentos é essencial para garantir agilidade e resiliência.
Com o apoio de Business Intelligence, Inteligência Artificial e analytics, as organizações conseguem otimizar fluxos, reduzir custos e antecipar riscos. Nesse sentido, o conhecimento especializado em supply chain (ou cadeia de suprimentos) é um diferencial significativo para profissionais e equipes.
O curso Logística e Supply Chain com Ênfase em Ferramentas Analíticas e Novas Tecnologias traz um panorama completo e atualizado, para que o setor possa se manter ágil sem deixar a qualidade, a integridade e a segurança de lado.
Entre as características da nova gestão de operações está o foco em equilibrar eficiência, qualidade e experiência do cliente, incorporando princípios de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental (ESG).
Sendo assim, empresas orientadas pelo cliente desenvolvem processos mais ágeis, transparentes e inclusivos, fortalecendo a reputação e o valor da marca.
Um estudo da a McKinsey, com o objetivo de entender o efeito do processo de digitalização no Brasil, mostrou que as empresas em processo iniciante de maturidade digital têm como prática:
Como forma de se aprofundar no tema e estar preparado para uma gestão centrada no cliente e na sustentabilidade, a Fundação Vanzolini oferece os cursos de Customer Experience e Gestão da Qualidade e Excelência em Gestão de Operações.
Destaques de carreira e gerenciamento
| ÁREA | ESTATÍSTICA |
| Sucesso profissional – alunos formados | 87% dos alunos atingiram seus objetivos profissionais após a realização do curso. |
| Promoção e crescimento – alunos formados | 67% dos alunos foram promovidos após realizarem o curso. |
| Impacto da gestão inadequada – empresas | 6 a cada 10 empresas fecham antes dos 5 anos por falta de gerenciamento competente e adequado. |
Com quase 60 anos de atuação, a Fundação Vanzolini é reconhecida por unir conhecimento técnico, inovação e impacto prático na formação de profissionais e organizações.
Para os professores e especialistas da Fundação Vanzolini, a excelência em operações começa pela capacidade de aprender, medir e melhorar continuamente. Assim, o aprendizado e conhecimento devem ser prioridade tanto das empresas quanto dos profissionais.
A Fundação Vanzolini prepara pessoas e organizações para alcançarem excelência em operações e processos, unindo conhecimento técnico, inovação e resultados reais, tornando as experiências mais produtivas, vantajosas e robustas.
Acesse nosso site, conheça nossos cursos e programe o próximo passo da sua carreira!
Para mais informações sobre os cursos:
É a coordenação integrada de recursos, pessoas e tecnologias para otimizar a entrega de valor, qualidade e desempenho organizacional.
Entre as mais aplicadas estão BPM (Business Process Management), Lean, Seis Sigma e Gestão por Resultados.
Com cursos e certificações a partir de sua base na Engenharia de Produção da Poli-USP, a Fundação Vanzolini oferece conhecimento especializado e promove encontros e práticas modernas de gestão e excelência operacional.
Fontes:
Pesquisa do IBGE mostra detalhes do uso das novas tecnologias pela indústriaTransformações digitais no Brasil: insights sobre o nível de maturidade digital das empresas no país
No ritmo acelerado do mercado atual, empresas que desejam crescer precisam estruturar seus processos e adotar práticas que elevem eficiência, qualidade e produtividade. Para alcançar esses resultados, a padronização e a gestão de processos são fundamentais.
Essas duas atividades exercem um impacto transformador na eficiência operacional e na produtividade de uma organização, sendo cruciais para a sobrevivência e o destaque da empresa no cenário competitivo e globalizado atual.
No artigo de hoje, a Fundação Vanzolini reúne sua expertise de quase 60 anos de existência e a experiência de seus professores para trazer o que há de mais atual no mercado sobre a gestão de processos e padronização, além de explicar como fazer para atingir esses resultados. Acompanhe!
A padronização é uma ação essencial para melhorar a eficiência operacional.
Segundo Ricardo Blauth, empresário, professor da Fundação Vanzolini e autor de diversos livros na área, a padronização é a principal vantagem de se trabalhar com a gestão e traz impactos diretos na melhoria dos processos, na redução de variações, no aumento da eficiência e na redução do retrabalho.
• Identificação de melhorias: ao realizar os processos da mesma maneira, a empresa consegue identificar pontos de melhoria específicos nessas etapas. Se um processo não é padronizado, torna-se impossível melhorá-lo, e as mudanças podem ser ineficazes, resultando na piora da performance.
• Melhoria da qualidade e redução de variações: a padronização permite melhorar a qualidade e diminuir variações e desvios. Em entrevista ao blog da Fundação Vanzolini, o professor usou um exemplo muito interessante sobre a produção de parafusos:
“Se formos produzir parafusos sem controlar os processos, às vezes o parafuso encaixa na porca, outras não. Quando padronizamos os processos, sabemos que ele sempre encaixa e poderá ser utilizado como um produto adequado, melhorando a satisfação do cliente”, afirmou o professor.
• Aumento da eficiência: os processos de negócios organizados e padronizados atuam na qualidade da entrega do produto ou serviço, estabelecendo a distribuição de etapas conforme a demanda.
• Redução de retrabalho e melhoria do clima organizacional: a falta de padronização leva ao retrabalho, que é um desperdício de tempo e dinheiro, além de causar insatisfação nos colaboradores. De acordo com o professor, ao passar o “pente fino” e padronizar os processos em um hospital, foi possível melhorar em 15% o clima organizacional.
Além disso, um ponto muito importante da padronização está relacionado ao aprendizado organizacional, algo fundamental para a melhoria dos processos do negócio.
O conceito de eficiência é bastante amplo e geralmente está associado à produtividade da empresa. Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, escreveu em seu livro “The Effective Executive” (O Executivo Eficaz), que “eficiência é fazer de maneira certa”.
Dessa forma, eficiência significa trabalhar com velocidade, desempenhar o trabalho com menos recursos e realizar grandes projetos com um orçamento reduzido. É o famoso: fazer mais com menos!
A gestão ou gerenciamento de processos vão impactar diretamente a eficiência com:
A padronização e a gestão de processos são ferramentas estratégicas para a otimização. A gestão permite identificar, desenvolver e monitorar atividades, enquanto a padronização garante que essas atividades sejam realizadas da “maneira certa”, resultando em maior produtividade, redução de custos, melhoria da qualidade nos produtos e serviços, e também na otimização dos procedimentos operacionais.
Na prática, os impactos são:
• Otimização de tempo: uma das principais vantagens do gerenciamento de processos é o melhor aproveitamento do tempo. Processos mal definidos geram filas de atividades e tornam o processo moroso (gargalo). O mapeamento e a melhoria dos processos agilizam as atividades, otimizando o tempo das equipes, máquinas e tarefas.
• Incremento nos resultados: a execução de processos de forma mais ágil e com otimização de recursos se reflete em um incremento nos resultados. O aumento da produtividade é acompanhado de mais qualidade nas entregas, beneficiando a empresa e o cliente.
• Foco estratégico: a gestão por processos permite relacionar o trabalho ao panorama geral e focar no cliente ou usuário final. A melhoria dos processos (BPI) busca aprimoramento contínuo e incremental para melhorar o desempenho e garantir qualidade nas entregas finais.
• Decisões baseadas em dados: o gerenciamento de processos implica o monitoramento de métricas e indicadores de desempenho (KPIs), o que colabora para uma tomada de decisão com base em dados.
Profissionais capazes de compreender e implementar a gestão de processos na prática têm ganhado destaque, à medida que as empresas priorizam competitividade e sustentabilidade em suas estratégias.
A Fundação Vanzolini oferece cursos que entregam os melhores conteúdos para quem quer desenvolver essas habilidades e aprender de forma efetiva. Tudo isso com a credibilidade da organização que reúne especialistas de renome no mercado e tem quase seis décadas de atuação.
Graças a essa expertise, a Fundação forma profissionais aptos a aplicar modelos de gestão robustos, que impulsionam produtividade e aprimoram o desempenho das organizações.
Conheça os nossos cursos e aprenda na prática:
Gestão por Processos, Melhoria dos Processos
Gerenciamento da Rotina e Ferramentas da Qualidade
Lean: Ferramentas para Excelência Operacional
Gestão por Resultados e Indicadores de Desempenho
Excelência em Gestão de Operações
Para mais informações sobre os cursos:
O mercado moderno exige mais do que apenas resultados; ele clama por consistência e aprimoramento contínuo. Em um cenário em que a eficiência é crucial para a sobrevivência e o crescimento, ferramentas que garantem a melhoria constante se tornam ativos valiosos.
É aqui que entra o ciclo PDCA, uma metodologia de gestão amplamente utilizada em todo o mundo.
Você já se perguntou como as empresas mais bem-sucedidas do planeta conseguem manter um padrão de qualidade altíssimo e, ao mesmo tempo, inovar?
A resposta, muitas vezes, reside na aplicação rigorosa e sistemática do ciclo do PDCA. Este artigo é o seu guia completo para entender o método e, mais importante, conectar sua aplicação à conquista de um resultado de negócio poderoso: a excelência operacional.
A excelência operacional não é um destino, mas sim uma jornada constante de aprimoramento. Ela se manifesta na otimização de processos, na redução de custos e no aumento da satisfação do cliente.
Vamos desvendar como o domínio do ciclo PDCA pode ser o catalisador dessa transformação em sua organização ou em sua carreira.
O ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewhart, é uma metodologia iterativa de gerenciamento de quatro fases. Seu nome é um acrônimo em inglês para: Plan (Planejar), Do (Fazer/Executar), Check (Checar/Verificar) e Act (Agir/Ajustar).
Sua principal característica é a natureza cíclica. Isso significa que, ao em vez de ser um processo com início, meio e fim, ele é uma espiral de aprimoramento contínuo.
Ao final de um ciclo, o aprendizado é utilizado para iniciar o próximo, em um nível de desempenho superior. Essa repetição garante que a melhoria se torne um hábito, não uma exceção.
Para garantir que você compreenda o processo na sua totalidade, vamos detalhar as etapas do Ciclo PDCA:
Esta é a fase estratégica. É o momento de definir o objetivo, estabelecer as métricas de sucesso e identificar o problema ou a oportunidade de melhoria. A etapa de Planejar envolve:
Com o plano de ação pronto, é hora de colocá-lo em prática. A execução deve ser feita em pequena escala ou em ambiente controlado, se possível. O objetivo é testar a solução sem grandes riscos. É crucial que a execução seja acompanhada de perto e que os dados sejam coletados de forma rigorosa.
Após a execução, é preciso checar os resultados. Nesta fase, os dados coletados são comparados com os objetivos e as métricas definidas na fase Plan. Perguntas essenciais são respondidas: O plano funcionou? A meta foi alcançada? O que deu certo e o que deu errado? Esta etapa exige análise crítica e imparcial dos fatos.
A fase “Agir” é o fechamento do ciclo. Se o resultado foi positivo e a meta alcançada, a melhoria deve ser padronizada e implementada em toda a organização. Se o resultado foi negativo ou parcial, é o momento de aprender com os erros e definir novos ajustes. Este aprendizado alimenta a próxima fase “Plan”, iniciando um novo e mais informado ciclo PDCA.
O conceito de melhoria contínua é o coração da excelência operacional. Ele pressupõe que sempre há espaço para otimização e que pequenos aprimoramentos feitos de forma consistente têm um impacto cumulativo enorme.
E o que o ciclo do PDCA faz? Ele fornece a estrutura metodológica perfeita para que essa melhoria contínua aconteça de forma organizada e intencional.
O segredo está na repetição e no aprendizado. Cada vez que você completa um ciclo, você:
Essa espiral ascendente de aprimoramento é o que tira uma empresa da estagnação e a coloca no caminho da liderança de mercado. Ao garantir que todo o processo, por menor que seja, seja periodicamente revisto e aprimorado, o ciclo PDCA transforma a gestão de problemas em uma rotina de inovação.
Para tirar o ciclo PDCA do campo teórico, vamos a um exemplo prático focado na indústria, especificamente na redução do tempo de setup de uma máquina.
Cenário: uma fábrica deseja reduzir em 20% o tempo que leva para trocar as ferramentas de uma linha de produção.
Este é o poder do ciclo PDCA: ele transforma o erro em dado e o sucesso em padrão, garantindo que a excelência seja sempre o próximo passo.
Em um ambiente industrial competitivo, profissionais que não apenas executam, mas que também melhoram processos são extremamente valorizados.
O domínio do ciclo PDCA posiciona você como um agente de transformação, alguém que sabe ir além da solução de problemas emergenciais para construir a excelência operacional de forma sustentável.
Saber aplicar o ciclo do PDCA significa que você possui:
Certificações em metodologias como Lean Six Sigma, que utilizam o ciclo PDCA como espinha dorsal (especialmente no modelo DMAIC), são altamente procuradas.
O ciclo PDCA é muito mais do que um diagrama de quatro letras. É a filosofia operacional por trás das empresas mais eficientes do mundo.
Ele oferece um roteiro simples, mas poderoso, para transformar qualquer processo – de uma complexa linha de produção a uma rotina de escritório – em uma fonte inesgotável de melhoria contínua.
Ao dominar suas quatro etapas, você não apenas resolve problemas, mas cria um sistema que previne sua recorrência, pavimentando o caminho para a verdadeira e duradoura excelência operacional.
Agora que você conhece a estrutura do método, qual processo em sua rotina profissional você vai aplicar no primeiro ciclo PDCA?
Para mais informações sobre os cursos da Fundação Vanzolini:
A manutenção preventiva, como componente crucial da gestão de riscos em ambientes de saúde, garante o funcionamento ideal dos equipamentos, minimizando o tempo de inatividade não planejado e o risco de falhas que podem levar a erros e comprometer a segurança do paciente.
A certificação ONA (Organização Nacional de Acreditação) desempenha um papel fundamental na gestão eficiente dos equipamentos. Ao estabelecer padrões rigorosos para a qualidade e segurança dos serviços de saúde, a ONA incentiva a adoção de práticas de manutenção preventiva.
Essa medida resulta em equipamentos mais confiáveis e em resultados mais precisos, o que se traduz em um atendimento mais seguro e eficaz para os pacientes.
Além disso, a manutenção preventiva pode levar a uma redução significativa nos custos operacionais e, ao prevenir falhas e prolongar a vida útil dos equipamentos, as organizações de saúde podem evitar gastos com reparos emergenciais e substituições prematuras.
Assim, a certificação ONA, ao promover a gestão eficiente dos recursos, contribui para a sustentabilidade financeira das organizações prestadoras de serviços de saúde.
Para saber mais sobre os benefícios da certificação ONA e como a manutenção preventiva impacta na segurança do paciente e na redução de erros, siga com a leitura!
De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2024, o Brasil registrou um aumento alarmante de 506% nos processos por erro médico, com 74.358 ações judiciais.
No entanto, infelizmente, o Brasil não é um caso isolado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 1 em cada 10 pacientes no mundo seja vítima de práticas que o colocam em risco. Ainda segundo a OMS, erros de diagnóstico são responsáveis por quase 16% dos danos evitáveis nos sistemas de saúde.
Nesse sentido, a insegurança no atendimento é um problema significativo de saúde, e uma de suas causas pode estar relacionada com a falta de equipamentos adequados e em bom funcionamento.
O cuidado com as pessoas e a segurança do paciente são pilares fundamentais para a qualidade dos serviços prestados em organizações de saúde.
Dentro desse contexto, a manutenção preventiva desempenha um papel essencial, pois tem como objetivo garantir o funcionamento adequado de equipamentos, minimizando falhas operacionais e reduzindo o risco de erros associados a defeitos técnicos.
Dessa forma, a manutenção preventiva envolve a realização periódica de inspeções, ajustes e substituições de peças antes que ocorra uma falha ou defeito nos equipamentos. Esse processo é essencial para garantir a segurança do paciente, que está – em geral – mais fragilizado física e emocionalmente.
Com equipamentos, sistemas e toda a infraestrutura da organização funcionando de forma correta, médicos, profissionais de saúde e pacientes têm melhores recursos à disposição, permitindo que o diagnóstico e o tratamento sejam mais precisos e eficientes.
Além disso, a manutenção preventiva contribui para:
Diante disso, podemos entender como a manutenção preventiva é um investimento que reflete na segurança do paciente, na eficiência operacional e na sustentabilidade financeira de hospitais, clínicas, laboratórios e outros serviços de saúde.
A acreditação é um processo voluntário pelo qual uma organização busca obter reconhecimento oficial de que ela atende a padrões e requisitos específicos de qualidade e segurança estabelecidos por uma entidade acreditadora reconhecida.
Sendo assim, a certificação ONA é uma acreditação específica, voltada para o segmento da saúde, que estabelece padrões e exige que hospitais e demais instituições de saúde adotem práticas eficientes para a gestão da manutenção de equipamentos, garantindo segurança e eficiência operacional.
Quando uma instituição de saúde passa pelo processo de acreditação, ela ganha em padronização, cumprimento às normas, qualidade, eficiência e sustentabilidade.
No quesito manutenção preventiva, a ONA e seus critérios têm um impacto positivo na gestão de equipamentos em organizações de saúde das seguintes formas:
De acordo com o documento EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES E O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO – Capacitação a distância, um material do Ministério da Saúde, “quando se fala em qualidade, é indiscutível a importância dos protocolos e certificações de conformidade baseados em normas (…)”.
Dessa forma, a certificação ONA se mostra fundamental, um guia importante, que sinaliza, indica e analisa os processos dentro de uma organização de saúde e, como um raio X, revela pontos de atenção e de melhoria.
Ao longo de todo o Manual de Acerditação, do Sistema Brasileiro de Acreditação, é citado a necessidade da criação de um ‘Programa de manutenção preventiva dos equipamentos e infraestrutura’.
Dessa maneira, a adoção de um programa de manutenção preventiva eficiente, alinhado às demais exigências da certificação ONA, traz benefícios significativos para a segurança do paciente e a gestão hospitalar:
Portanto, a manutenção preventiva, quando bem estruturada e alinhada aos padrões de qualidade como os da certificação ONA, é um componente essencial para garantir a segurança do paciente e minimizar erros médicos. Dessa forma, as organizações de saúde fortalecem sua capacidade de oferecer um atendimento seguro, eficaz e sustentável.
Para as organizações de saúde que desejam obter a certificação ONA, a Fundação Vanzolini é a parceira ideal.
A Fundação Vanzolini é pioneira em certificação no Brasil, referência no exterior e conta com mais de 400 auditores e especialistas no Brasil, América do Sul, Europa e Ásia. Em seu portfólio, possui mais de 70 normas de certificação nacional e internacional, entre elas, a Acreditação ONA.
Com o auxílio da Fundação Vanzolini, as organizações podem se preparar para o processo de acreditação e conquistar o selo de qualidade, segurança ao paciente, eficiência e sustentabilidade ONA.
Assim, com o respaldo, a experiência e o profundo conhecimento em certificações, a Fundação Vanzolini contribui, por meio da certificação ONA, para a melhoria dos serviços de saúde no Brasil.
Se você é gestor ou responsável pela qualidade de uma instituição de saúde, fale com nossos especialistas, conquiste um atendimento de excelência e ofereça mais segurança ao paciente.
Para saber mais sobre os benefícios da acreditação e conhecer as boas práticas de organizações de saúde que transformaram seus processos, visite nosso blog!
Para mais informações:
certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704
Comercial
(11) 9 6476-1498
Esse conteúdo foi útil para você? Para saber mais, assista ao webinar Estratégias em Saúde: Implantação de Indicadores e Gestão por Resultados com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Erros médicos crescem mais de 500% em um ano, aponta levantamento
Organização Mundial da Saúde alerta para erros médicos alarmantes
O impacto da Acreditação na Gestão de EquipamentosEQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES E O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO Capacitação a distância
Todos na mesma direção e na direção dos indicadores certos. A gestão por resultados é uma abordagem organizacional que prioriza o estabelecimento de metas claras, mensuração contínua do desempenho e acompanhamento de indicadores-chave para o sucesso empresarial.
Essa metodologia enfatiza a importância de alinhar os esforços de todos os colaboradores com os objetivos estratégicos e comuns da organização, promovendo uma cultura de responsabilidade e com foco em resultados.
A mensuração e o acompanhamento dos indicadores estratégicos contribuem para tomadas de decisão informadas, alinhamento, melhoria contínua, avaliação de desempenho, transparência e responsabilização.
Siga com a leitura e veja como a gestão por resultados pode transformar a realidade das empresas e como se tornar um líder nessa área.
O termo “gestão por resultados” foi apresentado pela primeira vez por Peter Drucker, importante teórico da administração moderna, em seu livro The Practice of Management, de 1954.
O conceito de gestão por resultados vem do inglês Management by Objectives (MBO) ou Management by Results (MBR). Como atuação prática desse modelo de gestão, um dos primeiros exemplos vem do setor público do EUA, com a Government Performance and Results Act (GPRA).
De acordo com o artigo Orçamento por desempenho: uma análise qualitativa comparada dos modelos de avaliação dos programas governamentais no Brasil e nos Estados Unidos, na onda do movimento de reinvenção do governo norte-americano, foi aprovado um conjunto de leis, em especial a Government Performance and Results Act (GPRA), em 1993, que introduziu princípios da gestão voltados para resultados nos programas federais.
“Dando continuidade à reforma, em 2001 foi criado o Program Assessment Rating Tool (PART), um abrangente modelo avaliativo que objetiva integrar as informações de desempenho ao processo orçamentário.”
Já no setor privado, o conceito da gestão por resultados se popularizou por meio do Balanced Scorecard (BSC), metodologia criada por Robert Kaplan e Edward Norton, em 1992.
Essa metodologia possibilita uma gestão muito mais eficiente para as empresas, ao observar não apenas os indicadores financeiros, mas também indicadores relacionados aos clientes, processos internos, aprendizado e crescimento.
Para que a gestão por resultados possa acontecer, ela precisa de informações, dados e indicadores. Assim, os OKRs (Objetivos e Resultados-Chave) e KPIs (Indicadores-Chave de Desempenho) são ferramentas de gestão que ajudam a medir o desempenho de uma empresa.
É por meio delas que decisões informadas podem ser tomadas, alinhamentos estratégicos e avaliações podem ser feitas, além da identificação das necessidades de melhoria contínua.
Assim, enquanto o OKR define o objetivo e os indicadores para alcançar esse objetivo, os KPIs são os meios ideais para assegurar que esses indicadores e os objetivos sejam alcançados.
Como exemplo bem-sucedido do uso dos OKRs, metodologia desenvolvida por Andrew Grove, na Intel, durante a década de 1970, temos o Google. Desde 1999, a empresa utiliza os OKRs para estabelecer metas ambiciosas e monitorar seu progresso, promovendo alinhamento e foco em toda a organização. A adoção pelo Google dos OKRs acabou influenciando outras empresas como LinkedIn, Airbnb e Spotify.
Segundo estudos recentes, organizações que adotam OKRs registram um aumento de até 30% na produtividade.
KPIs e OKRs são complementares entre si e o uso das duas metodologias integradas tem sido essencial para conquistar bons resultados de maneira ágil.
Dessa forma, os KPIs (Key Performance Indicators) são parâmetros importantes que as empresas devem ter para acompanhar o objetivo principal, instituído na definição do OKR. Uma informação importante quando falamos de KPIs é entender a diferença entre métricas úteis e dados irrelevantes.
De acordo com a Agency Analytics, tudo o que é rastreado em uma empresa é uma métrica, mas apenas algumas dessas métricas são diretamente relevantes para o principal objetivo do negócio, tornando-se, então, os KPIs (indicadores-chave de desempenho).
Esses KPIs são cruciais, pois se alinham com os objetivos gerais do negócio, orientando o planejamento estratégico e a avaliação de desempenho. Ou seja, todos os KPIs são métricas, mas nem todas as métricas são KPIs.
Devemos entender como KPIs as medidas específicas usadas para rastrear o progresso em direção a objetivos específicos. Já as métricas podem ser qualquer tipo de dado irrelevante coletado como parte de operações comerciais de rotina.
Segundo levantamento da Gartner, “dados de baixa qualidade custam às organizações uma média de US$ 12,9 milhões. Além do impacto imediato na receita, a longo prazo, dados de baixa qualidade aumentam a complexidade dos ecossistemas de dados e levam a uma tomada de decisão ruim.”
Um exemplo prático do uso adequado e estratégico dos KPIs é na área de vendas. Se o time está longe de bater a meta de crescimento dos resultados, os indicadores podem ajudar a equipe a avançar por meio de ações como recuperação de oportunidades de vendas perdidas, ou focar em segmentos com ciclo mais rápido de fechamento.
Agora que sabemos o que é e como funciona a gestão por resultados – de maneira geral, uma metodologia baseada em dados estratégicos – vamos aos benefícios dela para o sucesso empresarial:
No estudo A importância da Gestão por Indicadores de Desempenho para a competitividade organizacional, a comunicação entre lideranças e equipes de trabalho, a busca pelo atingimento de metas, além da eficiência e eficácia de ações de correções de processos foram resultados positivos e aspectos que melhoraram, significativamente, após a implementação da gestão por resultados.
Como vimos acima, os benefícios da gestão por resultados são muitos e significativos para as organizações. No entanto, há também um perigo que pode rondar as empresas: o fenômeno da “paralisia por análise”.
A chamada paralisia por análise é a incapacidade de tomar decisões devido a uma sobrecarga de informações ou opções. A enxurrada de dados e indicadores pode acabar por comprometer e atrapalhar os objetivos da empresa.
Dessa forma, é essencial saber quais dados são relevantes, quais métricas, de fato, são KPIs e para onde olhar.
Como forma de evitar a paralisia por análise, é possível tomar algumas medidas:
Para contribuir com o uso dos dados de forma inteligente e não sobrecarregada, um levantamento da Mckinsey indicou que o apoio das lideranças é um dos aspectos que mais define o sucesso ou fracasso de iniciativas de uso de dados nos empreendimentos. Inclusive, o apoio do CEO foi elencado pelos entrevistados na pesquisa como fator decisivo na vantagem quando os assuntos são dados e analytics.
Assim, a presença e o papel do líder em apoiar e acompanhar iniciativas técnicas são fundamentais para o sucesso no uso dos indicadores.
Diante dessa necessidade da figura do líder para melhor tratamento e aplicação dos dados, a Fundação Vanzolini oferece o curso Gestão por Resultados e Indicadores de Desempenho. Nele, o profissional acessa os saberes para cumprir o seu principal objetivo: transformar estratégias em resultados.
Com a formação, é possível liderar com foco e unificar os esforços da empresa, além de aplicar indicadores de forma alinhada aos objetivos do negócio e implementá-los em todos os níveis da organização.
Então, se você deseja atuar como liderança na gestão por resultados, indicadores estratégicos e análise de desempenho para otimizar a performance de suas empresas, inscreva-se no curso Gestão por Resultados e Indicadores de Desempenho da Fundação Vanzolini.
Para mais informações:
Fontes:
A importância da Gestão por Indicadores de Desempenho para a competitividade organizacional
Gestão Estratégica: Um novo paradigma para o setor público
As principais diferenças entre KPIs e métricas
Como aplicar a técnica usada pelo Google para definir metas eficientes e medir resultados?
Cinco razões pelas quais sua iniciativa de governança de dados pode falhar
OKRs e KPIs: como definir metas e medir o sucesso da estratégia
Qualidade é o que as empresas buscam e o que os clientes desejam encontrar. É o elo entre as duas pontas. E, nesse encontro, a Engenharia da Qualidade tem um papel essencial para a garantia da excelência de produtos, serviços e processos nas organizações. Ela utiliza princípios, ferramentas e metodologias capazes de prevenir defeitos, otimizar a eficiência e garantir a satisfação do cliente.
Desse modo, a importância da Engenharia da Qualidade está em sua capacidade de reduzir custos, aumentar a produtividade, melhorar a reputação da empresa e promover a melhoria contínua. Entre as ferramentas da Engenharia da Qualidade para otimizar processos e melhorar a eficiência em qualquer organização estão o Seis Sigma, Lean Manufacturing e o Controle Estatístico de Processos (CEP).
Neste artigo, você saberá mais sobre as principais ferramentas e metodologias da Engenharia da Qualidade, e como elas podem reduzir custos e melhorar a qualidade em diferentes setores. Além disso, serão apresentados exemplos práticos que demonstram os benefícios da implementação dessas ferramentas e como elas podem contribuir para o sucesso de uma organização.
A Engenharia da Qualidade é uma disciplina com foco na aplicação de princípios, métodos e ferramentas de Engenharia para garantir a qualidade de produtos, serviços e processos. Seus principais objetivos incluem:
Alcançar os resultados desejados e estar dentro dos requisitos e especificações estabelecidos, padronização e melhoria contínua são as chaves dentro da Engenharia da Qualidade.
A padronização de processos e procedimentos é essencial para garantir a consistência na qualidade e a previsibilidade dos resultados. Isso porque ela estabelece um conjunto claro de diretrizes e práticas recomendadas, facilitando o treinamento de funcionários e a replicação de sucessos.
A melhoria contínua é um processo cíclico, que busca identificar e implementar aprimoramentos de forma constante. A Engenharia da Qualidade utiliza ferramentas como o ciclo PDCA (Planejar, Fazer, Verificar, Agir) para impulsionar a melhoria contínua e otimizar a eficiência dos processos.
Por meio de seus objetivos, a Engenharia da Qualidade desempenha um papel crucial na garantia da competitividade das empresas, na satisfação do cliente e na construção de uma reputação sadia e sólida no mercado.
Ao adotar uma abordagem proativa e focada na prevenção de defeitos, na padronização de processos e na melhoria contínua, as organizações podem alcançar níveis mais elevados de excelência e eficiência.
De acordo com a American Society for Quality (ASQ), organizações que implementam práticas robustas de Engenharia da Qualidade reduzem custos em até 20%, além de aumentarem a satisfação dos clientes.
Entre as principais ferramentas da Engenharia da Qualidade capazes de transformar e melhorar processos, produtos e serviços estão:
A metodologia Seis Sigma é uma estratégia gerencial disciplinada e altamente quantitativa, com o objetivo de aumentar expressivamente a performance e a lucratividade das empresas, por meio da melhoria da qualidade de produtos e processos, assim como o aumento da satisfação de clientes e consumidores (WERKEMA, 2011b).
Como exemplos de empresas que fazem uso da metodologia Seis Sigma temos as indústrias automotivas, como a Toyota e a General Motors. As organizações implementaram o Seis Sigma para garantir a alta qualidade em seus processos de fabricação.
Ao reduzir a variabilidade e eliminar defeitos, essas empresas conseguiram melhorar significativamente sua eficiência produtiva e reduzir os custos operacionais, além de aumentar a satisfação dos clientes.
Lean Manufacturing é um conceito de gestão implementado nas empresas com o objetivo de produzir com máxima eficiência, qualidade e sem desperdícios, atendendo à demanda dos clientes.
Assim, seu principal foco é eliminar tudo aquilo que não agrega valor ao produto final, desde o excesso de estoque até o tempo de espera desnecessário. Para isso, o Lean Manufacturing se baseia em alguns princípios fundamentais, como:
Dessa forma, entre os benefícios do Lean Manufacturing estão:
Como exemplo de sucesso no uso do Lean Manufacturing, temos a Nike, que adotou a metodologia para otimizar sua cadeia de suprimentos, reduzir os custos de produção e melhorar a qualidade de seus produtos.
Uma das práticas do Lean Manufacturing foi o Just-in-time (JIT), no qual a Nike adotou o sistema JIT para reduzir o estoque e os custos de armazenamento. A empresa passou a produzir os produtos sob demanda, evitando o acúmulo de estoque.
Outro exemplo, dessa vez aqui do Brasil, é a Raízen. A empresa implementou seu Sistema de Excelência Raízen (SER+) a partir do conceito Lean, com o intuito de potencializar ações de melhoria e eliminar desperdícios.
Nas atividades industriais e agrícolas da Raízen, as soluções proporcionadas pelo SER+, considerando os retornos desde o início da sua implementação em 2021 e envolvendo redução de custo, incremento de performance e de qualidade, resultaram em ganho de R$ 58 milhões.
Esta é mais uma ferramenta da Engenharia de Qualidade utilizada para monitorar e controlar processos, garantindo que eles operem dentro dos padrões estabelecidos. O CEP auxilia na coleta e análise de dados para fundamentar decisões, garantindo uma abordagem estratégica para a resolução de problemas.
Os benefícios do CEP para a tomada de decisão são:
Além dessas ferramentas e metodologias usadas pela Engenharia da Qualidade, existem outras, como:
A Engenharia da Qualidade nas empresas usa essas ferramentas para identificar e eliminar gargalos, padronizar processos e minimizar desperdícios.
Portanto, como vimos até aqui, a Engenharia de Qualidade e suas ferramentas oferecem vantagens competitivas essenciais para as organizações, dos mais variados portes e segmentos. Entre os principais benefícios, destacam-se:
Tudo isso se resume em vantagem competitiva, pois a busca pela qualidade e a otimização dos processos por meio das ferramentas da qualidade permitem que a empresa se destaque no mercado, oferecendo produtos e serviços de maior valor agregado e conquistando a confiança dos clientes.
Em 2025, de acordo com as tendências do Guia Salarial, divulgado pela Robert Half com exclusividade à Você S/A, entre as habilidades técnicas mais demandadas estão:
Em paralelo, as habilidades técnicas mais difíceis de encontrar também são:
Ou seja, investir na formação e no conhecimento das ferramentas de qualidade se mostra um caminho promissor, diante da necessidade do mercado e da escassez de talentos nessas áreas.
Por fim, neste artigo, exploramos a importância da Engenharia da Qualidade e suas ferramentas essenciais para otimizar processos e reduzir custos nas empresas. Seus benefícios estão na:
Também vimos, neste artigo, que há uma busca por especialistas em qualidade, ao mesmo tempo em que o mercado tem dificuldade para encontrar profissionais capacitados.
Assim, trata-se de uma oportunidade de carreira para engenheiros e gestores e a Fundação Vanzolini oferece uma variedade de cursos e treinamentos que podem ajudar a alcançar a excelência por meio do domínio das ferramentas de qualidade.
Nos cursos da Fundação Vanzolini, são abordados desde os conceitos básicos da Engenharia da Qualidade até as ferramentas e técnicas mais avançadas, ministrados por especialistas com vasta experiência na academia e no mercado.
Então, se você quer aprofundar seus conhecimentos sobre Engenharia da Qualidade, conheça os cursos oferecidos pela Fundação Vanzolini e aprimore suas habilidades profissionais!
Para mais informações:
Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast Desafios da Gestão da Qualidade com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Lean: conheça a metodologia e seus princípios
Raízen obtem ganho de R$ 58 milhões com programa de melhoria contínua de processos
Salários e carreiras quentes: Saiba o que esperar do mercado de engenharia em 2025