A criação da nova versão do Manual ONA para Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde (OPSS), edição 2022/2025, contou com mais de 100 profissionais de diversas áreas, como representantes ONA, avaliadores, especialistas convidados e membros de sociedade de classes.
As recentes mudanças do Manual ONA já estão vigentes. Saiba como as organizações podem se preparar. Tenha uma boa leitura!
A conquista da acreditação da ONA (Organização Nacional de Acreditação) traz benefícios e desafios às instituições de saúde que optam por passar pelo processo de adequação às suas normas.
A revisão do Manual ONA traz novos temas, como: telemedicina, cuidado domiciliar, atenção primária, entre outros.
Em busca de se atualizar para atender às mudanças do mercado, a acreditação da ONA passou também a incluir novos perfis de serviços de saúde para esta versão do manual, esses são: anatomia patológica, atenção primária e atendimento pré-hospitalar.
Também foram incluídas mais subseções, como telemedicina, odontologia, atendimento domiciliar e oftalmologia.
Ou seja, a acreditação da ONA passou também a incluir novos perfis de serviços de saúde para esta versão do manual. Também passou a abranger um raio maior de atuação no sentindo de verificar a qualidade de processos, o atendimento e toda a gestão da qualidade de diversos tipos de instituições de saúde.
Além dos novos temas, esta versão do Manual ONA contempla novidades no formato de apresentação dos requisitos. As dimensões da qualidade e os fundamentos de gestão são apresentados também de forma ilustrativa, com uso de infográficos e desenhos esquemáticos.
O documento passou de 150 páginas para cerca de 430 páginas, divididos em quatro volumes. De acordo com Flávia Ferreira, coordenadora executiva das certificações de saúde da Fundação Vanzolini e Patrícia Turbay, coordenadora ONA da Fundação Vanzolini, as principais mudanças foram:
Autoavaliação: a organização que está passando pelo processo de acreditação avalia o próprio nível de conformidade com os requisitos impostos, servindo como se fosse um processo de auditoria interna.
Direcionamento: mensurar o nível de complexidade da instituição (não somente o número de leitos, mas também em termos de serviços oferecidos), para dimensionar o número de avaliadores por dia e quantos requisitos cada um avaliará.
Orientações e sugestões de evidências: para que seja possível interpretar melhor os requisitos e cumpri-los de forma mais bem-sucedida.
Pontuação: são atribuídos pontos de acordo com a performance da instituição em determinado requisito, para cada nível avaliado, são eles: Supera (1,2 pontos), Conforme (1,0 ponto) ou Parcial Conforme (0,5 ponto).
Dimensões da qualidade: cada requisito é alocado em uma dimensão, são elas: Eficiência, Efetividade, Oportuna, Segurança, Igualitária e Centrada no paciente.
Fundamentos: entre os novos, estão: governança clínica, integralidade e continuidade do cuidado e alta confiabilidade.
Novos serviços: anatomia patológica, atenção primária, atendimento pré-hospitalar e transporte Inter hospitalar, telemedicina e odontológico.
Novas subseções: gestão da comunicação (agora de forma separada), assistência oftalmológica, atendimento pré-hospitalar e remoção Inter hospitalar, assistência odontológica, telemedicina, atenção primária à saúde e atenção domiciliar.
Confira abaixo uma visão geral das mudanças que o novo Manual ONA traz, de acordo com matéria publicada pelo blog “Qualidade para Saúde”:
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