As mudanças climáticas e a preocupação com o futuro do planeta têm impulsionado as organizações a adotarem estratégias mais eficazes para a medição, monitoramento e redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Diante da urgência climática e da pressão por ações concretas, empresas de diversos setores têm buscado ferramentas e metodologias que permitam não apenas mensurar suas emissões, mas também gerenciá-las de forma proativa e transparente.
Para isso, as organizações podem contar com a digitalização e as novas tecnologias, além de adotar a ISO 14064, um padrão internacional fundamental para organizações que desejam demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental, e que é a base do programa GHG Protocol.
Ao estabelecer diretrizes para a quantificação e relato de emissões de GEE, a norma oferece um framework consistente e reconhecido internacionalmente, que facilita a comparação e o benchmarking entre empresas e setores. Para saber mais sobre a ISO 14064 e a digitalização no monitoramento de emissões de gases de efeito estufa, siga com a leitura!
Antes de falarmos sobre as formas de monitoramento de emissões de gases do efeito estufa, vamos entender o atual cenário.
Segundo dados do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Seeg), divulgados no final de 2024 pelo Observatório do Clima, o Brasil emitiu 2,3 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente em 2023. A quantidade caiu 12% em relação a 2022, sendo a maior queda da poluição climática no país em 15 anos.
Importante destacar que a redução foi puxada pela queda no desmatamento na Amazônia em 2023. Mas, mesmo assim, as emissões do Brasil continuam altas.
O país é o quinto maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. Por isso, as empresas têm papel fundamental para seguir com a redução do lançamento desses poluentes no enfrentamento da mudança climática.
A ISO 14064 é uma norma internacional que fornece princípios e requisitos às organizações – públicas ou privadas – para a quantificação, monitoramento, relatórios e verificação de emissões e remoções de gases de efeito estufa. Dessa forma, sua estrutura é composta por três partes:
Por meio do inventário de gases de efeito estufa, criado a partir das normas ISO 14064, as empresas ficam alinhadas aos valores de responsabilidade ambiental e otimizam as operações com foco na gestão dos gases do efeito estufa. O retorno da iniciativa favorece o meio ambiente e a própria organização com:
Na era digital, a tecnologia também atua em prol do meio ambiente e, nesse contexto, a digitalização tem transformado a forma como as organizações implementam e gerenciam a ISO 14064, proporcionando maior precisão, agilidade e confiabilidade na coleta e análise de dados.
Entre as principais inovações tecnológicas que contribuem para esse avanço estão:
Com sensores conectados via Internet das Coisas (IoT), as empresas podem monitorar emissões em tempo real, coletando dados precisos sobre consumo energético, processos industriais e impactos ambientais. Esses sensores permitem a detecção de vazamentos de gases e a rápida tomada de decisão para mitigar impactos.
As plataformas digitais especializadas permitem a automação da coleta, análise e geração de relatórios de emissões, reduzindo erros manuais e aumentando a eficiência no cumprimento dos requisitos da ISO 14064. Ferramentas como dashboards interativos ajudam as organizações a visualizar padrões e tendências para definir estratégias de mitigação.
A tecnologia blockchain tem sido aplicada para registrar e auditar transações ambientais de forma segura e imutável, garantindo maior transparência nos dados de emissões, facilitando auditorias e aumentando a confiabilidade das informações reportadas.
A utilização de Inteligência Artificial (IA) e Big Data permite analisar grandes volumes de dados ambientais, identificar anomalias e prever tendências de emissões. Com isso, as empresas podem otimizar processos produtivos e tomar decisões estratégicas baseadas em insights gerados automaticamente, além de mitigar riscos.
A tecnologia de drones e imagens de satélite auxilia no monitoramento de emissões em larga escala, especialmente em setores como energia, mineração e agricultura. Essas ferramentas permitem a análise remota de fontes emissoras e a identificação de áreas críticas para mitigação.
Ao adotar soluções tecnológicas para a gestão de emissões de gases do efeito estufa dentro do escopo da ISO 14064, , como as citadas acima, as empresas têm benefícios como:
Sendo assim, podemos ver como a digitalização e a tecnologia não apenas facilitam a conformidade com a ISO 14064, como também impulsionam a inovação e a competitividade, permitindo que as empresas identifiquem novas oportunidades de negócio, reduzam custos e fortaleçam sua reputação perante investidores, consumidores e a sociedade em geral.
Por fim, a ISO 14064, aliada a tecnologias como IoT, IA, blockchain e drones, permite que as organizações adotem práticas mais sustentáveis e transparentes na emissão de gases do efeito estufa.
Ao investir na digitalização da gestão ambiental, as empresas não apenas cumprem regulamentações internacionais, como também têm retornos competitivos e contribuem ativamente para um futuro mais sustentável e responsável.
Se você deseja saber mais sobre soluções tecnológicas para monitoramento de emissões, obter a certificação ISO 14064 e acompanhar tendências da digitalização na sustentabilidade, acesse o site da Fundação Vanzolini e veja como podemos te ajudar!
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Fontes:
Mercado de Carbono: conheça empresas que pretendem compensar suas emissões
Como o Brasil reduziu suas emissões de gases de efeito estufa