Na era digital, o profissional de dados lida com uma matéria-prima preciosa. Cada vez mais, os dados são insumos importantes e estão presentes nas decisões e nas relações comerciais das empresas. No entanto, como substância em estado bruto, os dados precisam ser estrategicamente lapidados, para que possam, de fato, servir aos interesses e objetivos das organizações. Daí a importância do profissional de dados.
Nesse sentido, temos as carreiras de dados, que contam com habilidades específicas e conhecimentos desses profissionais e são capazes de gerar e transformar dados em insights estratégicos.
Entre as atuações relacionadas à carreira de dados, que estão em alta no cenário atual, temos o engenheiro de dados, o analista de dados e o cientista de dados. Mas há diferenças entre elas? A princípio, as possibilidades de formação podem parecer iguais, mas elas carregam especificidades, funções e perfis singulares.
Por isso, conhecer o papel que cada profissional desempenha e quais as características e habilidades exigidas dentro do leque da carreira de dados é fundamental para uma escolha de formação mais assertiva e para obtenção de melhores resultados para o profissional e para a empresa.
Pensando nisso, preparamos este artigo para falar das diferenças entre um engenheiro de dados, um analista de dados e um cientista de dados, além dos novos cursos de formação, oferecidos pela Fundação Vanzolini, nessas áreas. Vamos lá?
Antes de falarmos sobre as diferenças que marcam o profissional de dados, as diferentes carreiras e os cursos que oferecem formação nas áreas, vamos olhar para o momento histórico que estamos atravessando.
Esse contexto é essencial para compreendermos a importância e a busca cada vez maior das organizações por profissionais de dados.
A quarta revolução industrial é um fato presente e nós estamos surfando nessa onda há alguns anos já. A revolução tecnológica em andamento transforma profundamente a forma como nos relacionamos, trabalhamos e vivemos.
Os dados podem servir para acompanhar o comportamento dos clientes, para comparar o desempenho do ano passado com o deste ano, para medir o número de visitas de um site, etc.
Os dados permeiam todos os espaços, especialmente, os virtuais, e desempenham um papel significativo na economia e no trabalho de muitas pessoas. Trata-se, assim, de uma joia, uma substância crucial, para o planejamento e desenvolvimento empresarial.
No Brasil, 54% dos empregos formais estão ameaçados pela substituição de máquinas e softwares até 2026.
Diante disso, não há dúvidas de que, para os profissionais e empresas continuarem no mercado, novas e muitas habilidades serão exigidas. Entre elas, certamente, está o conhecimento em dados, a matéria-prima de quase todos os produtos e serviços da era digital.
Agora que olhamos um pouco para o momento em que estamos, vamos destacar as principais diferenças entre as carreiras que lidam com dados e que despontam, cada vez mais, como essenciais nas relações comerciais.
De modo geral, podemos compreendê-las da seguinte forma:
Calma, caso ainda não tenha ficado clara a diferença entre as funções, nós falaremos em detalhes sobre cada uma delas a seguir. Veja só:
Vamos começar pela engenharia de dados, que aborda alguns aspectos mais técnicos, mas que não deixa de demandar ações estratégicas. Esse profissional é responsável por criar pipelines de dados, preparar e construir sistemas de armazenamento de dados que poderão ser utilizados por outras áreas da empresa. Trata-se da base de um projeto de dados.
Do ponto de vista estratégico, o engenheiro de dados pode pensar em quais dados ainda não existem e que aquele negócio precisa e, a partir disso, gerar estratégias de geração de dados. Ou seja, o profissional da engenharia de dados deve ter um domínio técnico aliado a uma visão estratégica para melhoria de competitividade e posicionamento de determinada organização no mercado.
Na engenharia de dados, os profissionais estão em contato direto com serviços de computação em nuvem, ferramentas de Big Data, bancos de dados relacionais/ não relacionais, entre outras tecnologias.
Para se tornar um engenheiro de dados, a Fundação Vanzolini oferece o curso de Engenharia de Dados. O foco dessa formação é preparar profissionais com a capacidade de identificar a necessidade de dados, definir uma estratégia de obtenção e implantá-la de ponta a ponta no negócio. Desse modo, o curso tem como objetivo formar profissionais para serem os viabilizadores de uma transformação analítica.
Nas aulas, divididas em seis módulos, os participantes irão aprender a desenvolver as competências necessárias a um engenheiro de dados, tais como: ferramentas e conhecimentos necessários para atender a demanda da organização e traduzir em uma demanda de dados; definir uma estratégia de obtenção, transformação e armazenagem e entregar os dados finais junto com um programa de gestão do ciclo de vida dos dados.
O curso abordará os conceitos introdutórios, passando por:
Essa formação pode ser considerada o primeiro passo na carreira de dados e é indicada para profissionais com vontade de entrar neste mercado, que tenham aptidão para o aprendizado de novos conceitos, tecnologias ou metodologias, e que gostem de trabalhar com soluções técnicas.
Importante destacar que não há pré-requisito para o curso, o que há é afinidade, aptidão e identidade com o que a carreira propõe. Sendo assim, são aceitos alunos graduandos ou graduados em qualquer área.
Vamos agora para outra possibilidade dentro da carreira de dados, que é o de analista de dados. Como sabemos, hoje em dia, tudo é Big Data. E, como dissemos no início deste artigo, os dados estão sendo usados cada vez mais pelas empresas como um importante aliado na definição de estratégias, inovações e desenvolvimento de receitas. Por isso, a área de Data Science, que forma os analistas de dados, se tornou essencial para uma empresa se manter e se destacar no mercado.
Os dados gerados e armazenados, por si só, podem não dizer nada. É a partir da análise das informações coletadas, da compreensão e do olhar detalhado sobre elas, que os dados ganharão relevância para o negócio. O papel do analista de dados é, justamente, realizar essa análise ampla, entender qual história aqueles dados estão contando e, então, partir para ações e para a criação de uma cultura de dados na empresa.
O analista de dados interpreta as informações e, com o extrato delas, é capaz de identificar insights que farão a diferença para o sucesso e conquista dos objetivos da organização.
Entre as habilidades necessárias, podemos destacar:
Para formação de analistas de dados, a Fundação Vanzolini oferece o curso de Data Analytics, no qual os alunos irão aprender os fundamentos necessários para iniciar sua jornada no mundo dos dados, de forma estratégica e competitiva.
Sabemos que o oceano de dados guarda padrões complexos e que, uma vez desvendados, se tornam fundamentais para decisões de negócios mais inteligentes. Por isso, a formação em analista de dados tem como foco preparar os profissionais para que possam ler, analisar dados e tomar as melhores decisões com consciência e eficiência.
O curso abordará conceitos introdutórios até avançados, passando por:
É indicada para bacharéis, licenciados e/ou tecnólogos que queiram entender e ingressar no mercado de análise de dados. Como público de interesse, podemos destacar engenheiros, cientistas e gestores de projetos, dentre outros profissionais que tenham desejo, aptidão e afinidade para desempenhar a função.
Chegamos, por fim, à terceira possibilidade dentro da carreira de dados, o cientista de dados. Considerado por muitos como um “mago dos dados”, esse profissional deve ter a capacidade de transformar um grande volume de informações em resultados significativos para a empresa.
Mas a Ciência de Dados engloba ainda uma infinidade de assuntos e conhecimentos e podemos resumi-la como a união das técnicas de matemática, estatística e computação com o conhecimento acerca do negócio.
Sua principal função é de, por meio dessa soma, otimizar o processo decisório das organizações e, até mesmo, solucionar problemas de qualquer espécie, tendo os dados como suporte. O cientista de dados pode ser considerado o passo mais avançado na carreira e a área é considerada relativamente nova no mercado, embora o termo exista desde a década de 60.
Hoje, o data science, formação do cientista de dados, é considerado um ramo do Big Data e tem como objetivo extrair e interpretar, de forma mais aprofundada, as informações reunidas por meio dos dados recolhidos.
Para isso, os cientistas de dados devem projetar e implementar algoritmos matemáticos com base em estatísticas, machine learning e outras metodologias capazes de oferecer às empresas caminhos para seguir, de uma maneira ou de outra, de acordo com suas necessidades em determinadas circunstâncias e tempo.
Vale destacar que o cientista de dados, para além de obter informações sobre os dados recolhidos e usá-los, deve garantir que os padrões detectados possam ser visualizados e compreendidos, de forma clara e objetiva, por aquelas pessoas que são responsáveis pelas tomadas de decisões na organização.
Assim, é papel do cientista de dados esmiuçar os dados e torná-los límpidos para que decisões sejam tomadas com maior assertividade.
Entre as principais habilidades, podemos destacar:
Para completar a trilha de dados, a Fundação Vanzolini conta com o curso de Data Science, no qual o aluno adquire uma formação sistêmica que atravessa todo o escopo do mundo dos dados – desde o entendimento das oportunidades até a sua execução.
Para isso, o participante irá aprender a entender um problema de negócios e a definir suas estratégias de análise, por meio da compreensão de quais dados serão necessários, selecionando as variáveis de interesse, identificando o melhor algoritmo para o problema, avaliando sua qualidade, analisando os resultados e implementando sua solução.
Mais uma vez, muito mais do que extrair e reunir dados, a carreira exige profissionais com competências capazes de lapidar o valor bruto e identificar, de fato, o que pode ser efetivamente explorado. Assim, a função do cientista de dados é entender os desafios e desenhar uma estratégia analítica para resolvê-la, identificando os dados necessários, a análise a ser realizada e a forma de empregá-la.
Entre as competências para os interessados, além dos algoritmos estatísticos, temos as soft skills, que são a capacidade de ouvir, de entender e de criar saídas alternativas junto com o time ou com o cliente.
O curso está dividido da seguinte forma:
A formação em Data Science é indicada para graduandos ou graduados em qualquer área, mas que, novamente, se identifiquem e tenham aptidão para aprender novos conceitos, tecnologias e metodologias. O público de interesse é todo aquele formado por profissionais com vontade de mergulhar no mercado de dados e que gostam de criar a partir de problemas existentes.
Para encerrar este artigo, uma informação bastante relevante: quanto ganham os profissionais de dados? Os valores de salários médios são:
• salário médio de engenheiro de dados no Brasil: R$ 7.429,00 /mês*;
• salário médio analista de dados no Brasil: R$ 3.094,00/mês*;
• salário médio cientista de dados no Brasil: R$ 6.144,00/mês. *
(*valores vistos em 15 de junho de 2022)
Agora que você conhece as diferenças entre engenheiro de dados, analista de dados e cientista de dados, faça a escolha pela formação que mais se identifica, adquira novos conhecimentos e expanda os horizontes na sua carreira.
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