As ameaças e crimes virtuais são uma realidade na era digital e, na maioria das vezes, os episódios ocorrem por falta de cuidado e conhecimento básicos em segurança cibernética.
Por isso, investir em cibersegurança é uma medida essencial e deve ser uma prioridade nas empresas que desejam proteger seus dados e informações.
Além disso, é fundamental que as organizações possam contar com profissionais capacitados, capazes de liderar equipes de segurança e fazer uso de tecnologias inovadoras, como a Inteligência Artificial, para uma segurança cibernética eficiente.
Com um time competente e uma gestão capacitada em cibersegurança, é possível evitar – ou ao menos atenuar – possíveis perdas financeiras significativas ou danos à reputação de uma organização, devido aos crimes virtuais.
Siga com a leitura deste artigo e saiba mais da importância da segurança cibernética e como se tornar um líder nesta área.
Para começar, vale destacar que, ainda que hoje pessoas e empresas tenham o amparo da Lei Geral de Proteção de Dados – aprovada no Brasil e vigente desde setembro de 2020 – a LGPD (nº 13.709 de 2018), para proteger o vazamento de informações, há um batalhão de hackers e criminosos virtuais que estão atentos às vulnerabilidades para invadir sistemas, roubar informações e prejudicar organizações e indivíduos.
Segundo a Cybersecurity Ventures, os crimes cibernéticos devem causar um prejuízo na ordem de US$ 8 trilhões neste ano de 2023, tornando o cibercrime a terceira maior economia do mundo. E não para por aí, a previsão da empresa é de um crescimento de cerca de 15% até 2025.
Entre janeiro e agosto de 2021, o Brasil foi alvo de mais de 439.000 ataques cibernéticos, 7,1% de um total de 6,4 milhões realizados em todo o mundo.
Na ocasião, o país assumiu a segunda posição entre os maiores alvos globais, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que lidera o ranking com mais de 1,33 milhão (21,7%), segundo relatório da empresa especializada Netscout.
Já em relação ao tempo gasto com cibercrimes, segundo o último relatório Cost of Data Breach 2022, da IBM, uma violação de dados demora, em média, 212 dias para ser identificada e outros 75 dias para ser contida. Trata-se de uma quantidade significativa de dias que podem desencadear prejuízos consideráveis e danos à reputação da marca, não é mesmo?
Sendo assim, diante desse cenário em que os crimes virtuais tendem a aumentar e o Brasil passa a ser um dos principais alvos, investir em segurança cibernética passa a ser uma prioridade das organizações e deve englobar uma série de medidas proativas para proteger a infraestrutura de TI da empresa.
Entre elas, podemos destacar a implementação de firewalls, sistemas de detecção de intrusão, criptografia de dados, além de promover a conscientização e treinamento dos funcionários sobre práticas seguras na Internet.
Nesse sentido, mais do que ferramentas, é preciso que haja uma cultura organizacional de proteção virtual e, para que todas as medidas sejam efetivas, é essencial contar com uma liderança capacitada e com um time de profissionais prontos e dispostos a atuar na segurança cibernética com a seriedade que ela merece.
No entanto, como veremos a seguir, encontrar pessoas formadas em cibersegurança tem sido um dos principais desafios das organizações.
O mercado busca profissionais para atuar na segurança cibernética, mas tem dificuldade de encontrá-los. Prova disso é um levantamento da Cybersecurity que estimou que, até o final deste ano, devem ser abertas mais de 3,5 milhões de vagas de trabalho na área de segurança cibernética, porém, há uma lacuna de profissionais capacitados e a escassez é global.
Cerca de 4 milhões, de acordo com o International Information System Security Certification Consortium (ISC).
Portanto, a demanda é grande e estar preparado para atuar na área pode ser uma boa estratégia profissional. Profissionais de TI ou gestores de áreas podem investir em uma formação específica e complementar em cibersegurança para alavancar a carreira e sair de uma possível estagnação no trabalho.
Logo mais, veremos como se tornar um especialista ou líder em segurança cibernética para agregar valor à carreira e à organização.
Mas, antes de falar sobre a formação em segurança cibernética, vamos destacar os principais benefícios de se investir na área:
Bem, depois de compreender a importância da segurança cibernética nos dias de hoje e de conhecer seus benefícios, vamos falar de uma forte aliada no combate aos crimes e ameaças virtuais. Trata-se da Inteligência Artificial, que está sendo cada vez mais acionada para ajudar a detectar ameaças nas corporações.
Desse modo, a análise de comportamento e de perfil dos usuários, capaz de identificar atividades suspeitas, como tentativas de acesso não autorizado ou uso indevido de informações confidenciais, é uma das aplicações de IA na cibersegurança.
Outro uso da IA é a possibilidade de detectar ameaças por meio de técnicas de análise de dados e aprendizado de máquina para identificar padrões de comportamento malicioso, como o malware e o phishing (e-mail falso, com mensagem de texto ou link para uma página fake, com o intuito de obter informações como senhas ou informações de cartão de crédito).
Além disso, a Inteligência Artificial pode ser uma importante ferramenta para responder rapidamente a incidentes de segurança, automatizando tarefas de resposta e mitigação de riscos. Identificar pontos de vulnerabilidade e ajudar a fortalecer a segurança da rede também é outra possibilidade de aplicação da IA na cibersegurança.
Então, como podemos ver, a inovação da IA é uma aliada e tanto na segurança cibernética e, integrada à formação de profissionais, pode resultar em uma muralha de defesa nas organizações.
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Fontes: