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Green Belt Lean Seis Sigma: mais eficiência nas empresas

12 de junho de 2024 | 11min de leitura
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Preparo, conhecimento e capacitação são motores para impulsionar o desenvolvimento dos negócios e para executar projetos mais eficientes e produtivos. Um dos caminhos para a conquista dessa bagagem profissional é a formação em Green Belt Lean Seis Sigma.

A busca por essa qualificação tem crescido entre os profissionais, principalmente por conta da necessidade de se apropriar de habilidades exigidas pelo mercado e que são oferecidas por essa metodologia.

Desse modo, o curso Green Belt Lean Seis Sigma é uma capacitação fundamental nos dias de hoje, além disso,  é direcionada aos profissionais que desejam obter domínio sobre ferramentas para melhoria da execução de projetos e processos, nas mais diferentes áreas.

Então, se você deseja saber mais sobre a formação em Green Belt Lean Seis Sigma, siga com a leitura deste artigo e impulsione sua carreira e os negócios.

O que é o Lean Seis Sigma?

Para começar, vamos entender o que é a metodologia Lean Seis Sigma – ou Lean Six Sigma -, que faz parte da formação em Green Belt. A metodologia Lean Six Sigma reúne um conjunto de conceitos para melhoria dos processos de uma empresa, como foco na redução da variabilidade e na diminuição e eliminação de desperdícios.

Vale destacar que o Lean Six Sigma é a convergência de duas ferramentas de estratégia e eficiência: a Six Sigma e a Lean Manufacturing, filosofia operacional desenvolvida no Japão pela Toyota Production System.

O Lean Manufacturing tem foco na eliminação de erros e atributos, que prejudicam a experiência dos clientes e, dessa maneira, seu principal fundamento está na melhoria contínua para oferecer o maior valor possível ao consumidor.

O que é a certificação Green Belt Lean Seis Sigma?

Agora que sabemos o que é a metodologia Lean Six Sigma, vamos ao conceito de o que é Green Belt. Ele está relacionado a profissionais com habilidades fundamentais para melhorar a qualidade do processo.

Assim, os profissionais com a formação Green Belt são capazes de preencher a lacuna entre a teoria do Six Sigma e sua aplicação prática, no dia a dia de uma empresa, para impulsionar os negócios.

Desse modo, as pessoas certificadas com Green Belt Six Sigma desempenham um papel essencial no cotidiano organizacional, colaborando para:

  • Melhoria contínua de processos;
  • Inspeção de dados;
  • Gerenciamento de projetos.

Portanto, o treinamento em Green Belt oferece aos candidatos conhecimento das ferramentas fundamentais para se aplicar as habilidades relacionadas à metodologia Six Sigma. Mais adiante veremos algumas dessas ferramentas.

Benefícios de se tornar um Green Belt Lean Seis Sigma

Como citamos anteriormente, o encontro de metodologias estratégicas e de eficiência tem como objetivo gerar benefícios às empresas. Já falamos brevemente sobre eles, mas agora vamos nos aprofundar um pouco mais nas vantagens de se contar com um profissional capacitado em Green Belt Lean Seis Sigma. Veja só:

Vantagens financeiras

Um dos principais benefícios ao obter o conhecimento e praticar o Lean Six Sigma Green Belt é o financeiro. Por meio da metodologia, as empresas tendem a obter maior potencial em concluir os projetos no prazo, além de contar com economia – tanto de tempo quanto de capital direto – na produção.

Como exemplos de uma boa saúde financeira, temos a Motorola, GE e Honeywell. Estas são apenas algumas das organizações de sucesso que contam com grandes números há décadas, com projetos baseados na metodologia Six Sigma.

Vantagens estratégicas

Partindo para outro benefício da compreensão sobre o que é Green Belt, encontramos as novas estratégias e táticas. O profissional com essa formação desenvolve capacidades estratégicas que ajudam na sua atitude em relação à solução de problemas.

Desse modo, a certificação oferece caminhos para resolver problemas em um tempo menor e com maior assertividade, eliminado no processo a causa raiz e deixando de resolver o problema apenas superficialmente.

Vantagens no desenvolvimento de pessoas

Os profissionais que investem na capacitação ganham confiança e agregam habilidades importantes ao currículo.

Desse modo, a certificação proporciona desenvolvimento pessoal e profissional, repercutindo em maior valorização no mercado e dentro da organização.

Vantagens para o cliente

Os benefícios do Green Belt Lean Seis Sigma estão dentro e fora das empresas. Sem dúvida, os clientes vão se beneficiar em relação à qualidade dos serviços e dos produtos adquiridos.

A satisfação dos clientes será maior e os retornos mais positivos. Além disso, hoje em dia, muitos clientes querem saber se seus fornecedores utilizam o Lean Six Sigma, como um selo de garantia de entrega de qualidade.

Com o investimento na metodologia, o retorno em fidelização e credibilidade fica ainda mais significativo.

Vantagem competitiva

Por fim, mas não menos importante, temos a vantagem de mercado adquirida por meio da aplicação dos conceitos do Green Belt. Ter um profissional certificado coloca a empresa em um patamar diferenciado.

Assim, com a implementação e capacitação do Lean Six Sigma, a organização pode contar com profissionais com mais conhecimento e superar o desempenho perante seus concorrentes.

Como funciona a estrutura Six Sigma?

Para que o modelo Six Sigma possa contribuir com o impulsionamento dos negócios, ele conta com o método chamado DMAIC, que é um dos responsáveis pelo funcionamento da estrutura Lean Seis Sigma.

Mas, afinal, do que se trata o método?

O método DMAIC inclui os passos: definir; medir; analisar; incrementar e controlar. Veja a seguir o que significa cada ação:

Definir

O primeiro passo para iniciar qualquer ação é definir as metas a serem alcançadas. Porém, antes mesmo do primeiro passo, é preciso observar quais são as lacunas, problemáticas e dificuldades encontradas no sistema operacional da empresa.

A partir desse contexto, começa-se a perceber quais são os objetivos e as melhorias a serem feitas. Sem a definição clara dos propósitos, as chances de não se resolver certos problemas são altas.

Medir

Após a definição do objetivo, é o momento de delinear as métricas, baseadas na coleta de dados quantitativos e ou qualitativos do que será trabalhado. Assim, é possível ter uma ideia mais precisa dos próximos passos.

Analisar

Ao mensurar, a equipe consegue identificar onde estão os problemas operacionais. Nessa fase, ocorre o reconhecimento da raiz das adversidades, divergências e tudo o que tem atrapalhado o funcionamento da empresa.

É importante que a análise seja minuciosa, para não deixar nenhum obstáculo para trás, pois, mesmo com algumas questões resolvidas, outras ainda podem persistir.

Incrementar

Finalmente, o passo mais prático: pensar em estratégias e ações que solucionem as dificuldades encontradas nas fases anteriores. Essa é a hora de aprimorar e desenvolver melhorias onde quer que as adversidades estejam.

Controlar

Por último, o controle. Afinal, nem todas as atividades podem funcionar como estavam previstas no planejamento, assim, o próximo passo é monitorá-las para, então, ajustá-las.

O profissional responsável deve se apropriar de ferramentas de monitoramento para se certificar de como está a nova estratégia e se as metas estão sendo alcançadas como previsto.

Leia mais em: O que esperar do Lean Seis Sigma: tendências e cases reais

Funções e responsabilidades de um Green Belt Lean Seis Sigma

Agora que sabemos os caminhos da capacitação e conhecemos suas vantagens, vamos às funções de um profissional Green Belt Lean Six Sigma, que pode ser capaz de transformar realidades organizacionais, gerando melhores resultados para os negócios.

Importante destacar que o gerenciamento das práticas Seis Sigma envolve profissionais de vários níveis e um deles é o Green Belt. Ou seja, o Green Belt é um dos níveis de capacitação e, a partir dele, o profissional está apto para gerenciar um projeto.

Desse modo, um Green Belt possui conhecimento que se inicia no nível intermediário e segue até o nível avançado em Lean Seis Sigma.

Assim, as responsabilidades desse profissional envolvem o conhecimento das teorias e a capacidade de colocá-las em prática em todas as fases do DMAIC, com eficiência e pensamento estratégico.

Diante desse domínio, o profissional pode liderar, lançar, gerenciar e controlar projetos de todos os níveis de complexidade. Com a formação no nível Green Belt, ele pode, inclusive, dar cursos e criar guias para Lean Seis Sigma.

Quais as opções de treinamento e certificação do Seis Sigma?

Mas como se tornar um profissional capacitado e certificado em Green Belt Lean Seis Sigma? Para isso, é possível seguir um caminho que começa com a certificação White Belt, seguida pela Yellow Belt, depois pela Green Belt e, por fim, com a Black Belt.

Ao passar pelos níveis do Seis Sigma, o profissional vai ganhando experiência e adquirindo profundidade no seu conhecimento, enquanto pode praticar, no seu dia a dia, cada etapa de evolução.

No entanto, vale destacar que é possível realizar a formação direta em Green Belt Lean Seis Sigma e, por meio da capacitação oferecida pela Fundação Vanzolini, o profissional terá especialistas gabaritados como professores e aprenderá, com quem tem vivência de mercado, as ferramentas e estratégias para impulsionar a carreira e os negócios.

Hoje em dia, investir na formação em metodologias de eficiência é investir na qualidade de produtos e serviços. Veja abaixo exemplos reais de uso das metodologias compartilhadas aqui.

Motorola: um case bem-sucedido de Seis Sigma

Como exemplo de casos reais de corporações que foram bem-sucedidas na aplicação da metodologia Seis Sigma, vamos começar com a Motorola, que no início de 1987 iniciou uma série de estudos sobre a variabilidade dos processos de produção, com o objetivo de melhorar o desempenho por meio da análise de tais variações.

De acordo com a pesquisa de “Aplicação do programa Seis Sigma no Brasil: resultados de um levantamento tipo survey exploratório-descritivo e perspectivas para pesquisas futuras“, as iniciativas dos profissionais foram reconhecidas pela direção da Motorola, que apoiou e estimulou a disseminação da nova abordagem proposta, pois tinha por objetivo a  implantação em todas as atividades da empresa e enfatizava o conceito de melhoria contínua.

Foi então que, para resolver um crescente aumento de reclamações relativas à ocorrência de falhas nos produtos eletrônicos manufaturados, ainda no período da garantia, a Motorola adotou o desafio de alcançar um desempenho de produtos livres de defeitos. A iniciativa tinha como alvos principais o aumento da confiabilidade do produto final e a redução de perdas.

No ano de 1988, a Motorola recebeu o Prêmio Malcolm Baldrige de Qualidade e a introdução do programa Seis Sigma passou a ser reconhecida como responsável pelo sucesso alcançado pela organização.

Diante da divulgação dos ganhos obtidos pela Motorola, não demorou muito para que outras empresas adotassem o Seis Sigma. Entre elas, podemos destacar: IBM (em 1990), Kodak (em 1994) e a General Electric (em 1996).

Ainda de acordo com o estudo, no Brasil, o Seis Sigma foi disseminado a partir de 1997, quando o Grupo Brasmotor introduziu o programa em suas atividades e apurou, em 1999, ganhos de R$ 20 milhões.

Os números mostram como a implementação de metodologias como a Seis Sigma e a capacitação Green Belt de profissionais são capazes de alavancar os negócios e mudar os cenários organizacionais para melhor.

Então, se você deseja impulsionar a eficiência e a produtividade da sua área ou empresa, tornando-se um agente transformador, inscreva-se na formação Green Belt Lean Seis Sigma da Fundação Vanzolini – uma autoridade em Green Belt no Brasil.

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Até o próximo!

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Fonte:

Aplicação do programa Seis Sigma no Brasil

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