Fundação Vanzolini

A manutenção preventiva, como componente crucial da gestão de riscos em ambientes de saúde, garante o funcionamento ideal dos equipamentos, minimizando o tempo de inatividade não planejado e o risco de falhas que podem levar a erros e comprometer a segurança do paciente.

A certificação ONA (Organização Nacional de Acreditação) desempenha um papel fundamental na gestão eficiente dos equipamentos. Ao estabelecer padrões rigorosos para a qualidade e segurança dos serviços de saúde, a ONA incentiva a adoção de práticas de manutenção preventiva.

Essa medida resulta em equipamentos mais confiáveis e em resultados mais precisos, o que se traduz em um atendimento mais seguro e eficaz para os pacientes.

Além disso, a manutenção preventiva pode levar a uma redução significativa nos custos operacionais e, ao prevenir falhas e prolongar a vida útil dos equipamentos, as organizações de saúde podem evitar gastos com reparos emergenciais e substituições prematuras. 

Assim, a certificação ONA, ao promover a gestão eficiente dos recursos, contribui para a sustentabilidade financeira das organizações prestadoras de serviços de saúde.

Para saber mais sobre os benefícios da certificação ONA e como a manutenção preventiva impacta na segurança do paciente e na redução de erros, siga com a leitura!

Mortes por erro médico crescem no Brasil

De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2024, o Brasil registrou um aumento alarmante de 506% nos processos por erro médico, com 74.358 ações judiciais.

No entanto, infelizmente, o Brasil não é um caso isolado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 1 em cada 10 pacientes no mundo seja vítima de práticas que o colocam em risco. Ainda segundo a OMS, erros de diagnóstico são responsáveis por quase 16% dos danos evitáveis nos sistemas de saúde.

Nesse sentido, a insegurança no atendimento é um problema significativo de saúde, e uma de suas causas pode estar relacionada com a falta de equipamentos adequados e em bom funcionamento.

Como a manutenção preventiva impacta a segurança do paciente e reduz erros?

O cuidado com as pessoas e a segurança do paciente são pilares fundamentais para a qualidade dos serviços prestados em organizações de saúde.

Dentro desse contexto, a manutenção preventiva desempenha um papel essencial, pois tem como objetivo garantir o funcionamento adequado de equipamentos, minimizando falhas operacionais e reduzindo o risco de erros associados a defeitos técnicos.

Dessa forma, a manutenção preventiva envolve a realização periódica de inspeções, ajustes e substituições de peças antes que ocorra uma falha ou defeito nos equipamentos. Esse processo é essencial para garantir a segurança do paciente, que está – em geral – mais fragilizado física e emocionalmente.

Com equipamentos, sistemas e toda a infraestrutura da organização funcionando de forma correta, médicos, profissionais de saúde e pacientes têm melhores recursos à disposição, permitindo que o diagnóstico e o tratamento sejam mais precisos e eficientes. 

Além disso, a manutenção preventiva contribui para:

Diante disso, podemos entender como a manutenção preventiva é um investimento que reflete na segurança do paciente, na eficiência operacional e na sustentabilidade financeira de hospitais, clínicas, laboratórios e outros serviços de saúde.

A certificação ONA como ferramenta para manutenção preventiva e eficiência operacional

A acreditação é um processo voluntário pelo qual uma organização busca obter reconhecimento oficial de que ela atende a padrões e requisitos específicos de qualidade e segurança estabelecidos por uma entidade acreditadora reconhecida.

Sendo assim, a certificação ONA é uma acreditação específica, voltada para o segmento da saúde, que estabelece padrões e exige que hospitais e demais instituições de saúde adotem práticas eficientes para a gestão da manutenção de equipamentos, garantindo segurança e eficiência operacional.

Quando uma instituição de saúde passa pelo processo de acreditação, ela ganha em padronização, cumprimento às normas, qualidade, eficiência e sustentabilidade.

No quesito manutenção preventiva, a ONA e seus critérios têm um impacto positivo na gestão de equipamentos em organizações de saúde das seguintes formas:

Quais os benefícios da manutenção preventiva aliada à certificação ONA para gestão hospitalar e a segurança do paciente?

De acordo com o documento EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES E O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO – Capacitação a distância, um material do Ministério da Saúde, “quando se fala em qualidade, é indiscutível a importância dos protocolos e certificações de conformidade baseados em normas (…)”.

Dessa forma, a certificação ONA se mostra fundamental, um guia importante, que sinaliza, indica e analisa os processos dentro de uma organização de saúde e, como um raio X, revela pontos de atenção e de melhoria.

Ao longo de todo o Manual de Acerditação, do Sistema Brasileiro de Acreditação, é citado a necessidade da criação de um ‘Programa de manutenção preventiva dos equipamentos e infraestrutura’.

Dessa maneira, a adoção de um programa de manutenção preventiva eficiente, alinhado às demais exigências da certificação ONA, traz benefícios significativos para a segurança do paciente e a gestão hospitalar:

Portanto, a manutenção preventiva, quando bem estruturada e alinhada aos padrões de qualidade como os da certificação ONA, é um componente essencial para garantir a segurança do paciente e minimizar erros médicos. Dessa forma, as organizações de saúde fortalecem sua capacidade de oferecer um atendimento seguro, eficaz e sustentável.

Como obter a certificação ONA e oferecer um atendimento de mais qualidade e segurança ao paciente?

Para as organizações de saúde que desejam obter a certificação ONA, a Fundação Vanzolini é a parceira ideal.

A Fundação Vanzolini é pioneira em certificação no Brasil, referência no exterior e conta com mais de 400 auditores e especialistas no Brasil, América do Sul, Europa e Ásia. Em seu portfólio, possui mais de 70 normas de certificação nacional e internacional, entre elas, a Acreditação ONA.

Com o auxílio da Fundação Vanzolini, as organizações podem se preparar para o processo de acreditação e conquistar o selo de qualidade, segurança ao paciente, eficiência e sustentabilidade ONA.

Assim, com o respaldo, a experiência e o profundo conhecimento em certificações, a Fundação Vanzolini contribui, por meio da certificação ONA, para a melhoria dos serviços de saúde no Brasil.

Se você é gestor ou responsável pela qualidade de uma instituição de saúde, fale com nossos especialistas, conquiste um atendimento de excelência e ofereça mais segurança ao paciente.

Para saber mais sobre os benefícios da acreditação e conhecer as boas práticas de organizações de saúde que transformaram seus processos, visite nosso blog!

Para mais informações:

certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100

Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704 
Comercial
(11) 9 6476-1498 

Esse conteúdo foi útil para você? Para saber mais, assista ao webinar Estratégias em Saúde: Implantação de Indicadores e Gestão por Resultados com especialistas da Fundação Vanzolini.

Fontes:

Erros médicos crescem mais de 500% em um ano, aponta levantamento

Organização Mundial da Saúde alerta para erros médicos alarmantes

O impacto da Acreditação na Gestão de EquipamentosEQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES E O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO Capacitação a distância

Ter sucesso na carreira não é apenas subir degraus profissionais, é construir um caminho que faça sentido com quem você é e com o que deseja para sua vida. Cada escolha, cada formação, cada transição de emprego pode aproximar (ou afastar) você dos seus objetivos pessoais e profissionais.

Por isso, um plano de carreira bem estruturado, que leve em consideração tanto as ambições do trabalho quanto os sonhos fora dele, se torna um guia essencial.

Mais do que seguir tendências do mercado ou metas preestabelecidas, planejar a carreira hoje exige autoconhecimento, clareza e estratégia.

Por isso, criamos este conteúdo para ajudá-lo a entender como alinhar esses dois mundos, pessoal e profissional, e por que essa conexão é a chave para uma trajetória mais satisfatória. E, ao final, verá como a Fundação Vanzolini pode ser uma aliada potente na construção de um plano que una propósito e realização.

O que é um plano de carreira e por que ele é importante

Um plano de carreira é um mapa estratégico que orienta a trajetória de um profissional em direção a seus objetivos, metas e aspirações ao longo do tempo. Ele envolve desde a definição de aonde você quer chegar até a compreensão de quais competências, experiências e formações são necessárias para alcançar cada etapa desse caminho.

Mais do que um roteiro profissional, um bom plano de carreira considera aspectos da vida pessoal, como qualidade de vida, propósito, valores e desejos individuais. Sua importância está justamente em permitir que o profissional tome decisões mais conscientes, evite caminhos insatisfatórios e construa uma trajetória sustentável e coerente com sua identidade.

Por que ele importa?

Sem um plano, as escolhas tendem a ser reativas, motivadas por pressões externas, modismos do mercado ou comparações com colegas, o que aumenta o risco de frustrações e desperdício de tempo e energia.

Como alinhar objetivos profissionais aos pessoais de forma eficaz

Alinhar vida profissional e vida pessoal exige uma visão integrada do que se deseja alcançar em ambos os campos. Para isso, é necessário:

Quando o plano de carreira respeita sua vida pessoal, ele se torna mais sustentável e evita desgastes como burnout, conflitos familiares ou crises existenciais.

Passos essenciais para construir um plano de carreira sólido

  1. Mapeie seu momento atual: quais são suas competências, formações, experiências, limitações e diferenciais? Ferramentas como análise SWOT/FOFA (Forças, Fraquezas, Oportunidades, Ameaças) ajudam nesse mapeamento.
  2. Defina seus objetivos de curto, de médio e de longo prazo: seja específico. Onde você quer estar em 2, 5 e 10 anos?
  3. Trace caminhos possíveis: identifique quais cargos, setores ou empreendimentos podem levar até esses objetivos.
  4. Identifique as lacunas: o que ainda falta para atingir esses objetivos? Quais competências técnicas e comportamentais você precisa desenvolver?
  5. Construa um plano de ação: cursos, mentorias, networking, mudanças de postura –  tudo isso pode fazer parte de um plano bem estruturado.
  6. Estabeleça indicadores de progresso: como você saberá que está avançando? Crie marcos mensuráveis e avalie-os periodicamente.
  7. Adapte-se: revise seu plano sempre que sentir desalinhamento entre o que está fazendo e o que deseja viver.

Erros comuns ao planejar a carreira e como evitá-los

Como a Fundação Vanzolini ajuda na construção do seu plano

A Fundação Vanzolini é uma referência nacional em educação e desenvolvimento profissional. Com uma abordagem baseada em excelência técnica, inovação e foco no indivíduo, ela oferece:

Ao contar com a Fundação Vanzolini, você não apenas se qualifica –  você estrutura um plano de carreira coerente com quem você é e com a vida que deseja construir.

Um plano de carreira bem estruturado é a ponte entre onde você está e aonde quer chegar, tanto no trabalho quanto na vida. Com autoconhecimento, metas claras e o suporte de instituições como a Fundação Vanzolini, é possível navegar com confiança em um mercado em constante mudança.

Que tal começar a desenhar seu futuro hoje?

ENTRE EM CONTATO

A agilidade organizacional se refere à capacidade de uma empresa de se adaptar rápida e eficientemente às mudanças, sejam elas no mercado, na tecnologia, nas necessidades dos clientes ou no ambiente regulatório.

Nascida no universo do desenvolvimento de software com a publicação do Manifesto Ágil em 2001, a abordagem ultrapassou suas origens e hoje se configura como uma abordagem estratégica transversal, adotada nos mais diversos setores empresariais, não se restringindo mais às áreas de TI.

Esse movimento reflete o reconhecimento de que, em um cenário global cada vez mais dinâmico e instável, a capacidade de adaptação e  flexibilidade é fundamental para a sobrevivência e o sucesso a longo prazo de qualquer negócio. Diante desse cenário volátil, preparamos este artigo com o objetivo de explorar os benefícios que a implementação da agilidade organizacional pode proporcionar às diferentes áreas de uma empresa.

Siga com a leitura!

O que é agilidade organizacional e por que ela importa?

De início, podemos entender a agilidade organizacional como a capacidade de uma empresa de se adaptar e responder com velocidade, flexibilidade e eficácia às mudanças, mantendo o foco na entrega de valor contínuo para seus clientes e stakeholders.

Com isso, a agilidade organizacional vai além da simples adoção de metodologias específicas, ela institui uma mudança cultural e de mindset que permeia toda a organização.

A rápida e eficiente capacidade de adaptação está relacionada à maneira como o atual cenário empresarial se caracteriza: volátil, incerto, complexo e ambíguo – VUCA, acrônimo em inglês para Volatility (volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity (complexidade) e Ambiguity (ambiguidade).

Dessa forma, a agilidade torna-se um fator crítico de sucesso e as empresas que adotam essa abordagem estão mais aptas para aproveitar as oportunidades, responder rapidamente às ameaças, inovar de forma mais veloz e para atender às necessidades em constante evolução dos clientes.

Agilidade organizacional agrega valor ao negócio – a todo negócio

Ao compreender o conceito de agilidade organizacional, podemos conectá-la também à capacidade de entrega contínua de incrementos de valor. As empresas ágeis garantem que seus esforços estejam sempre alinhados às necessidades do cliente e aos objetivos estratégicos da empresa.

O foco no cliente é outro pilar fundamental da agilidade, impulsionando a criação de produtos e serviços que realmente atendam às suas expectativas e gerem satisfação e lealdade.

Tudo isso agrega valor e impulsiona o negócio, independente da área, ramo ou segmento. Todos podem e devem se beneficiar da agilidade organizacional.

A pesquisa “O impacto da agilidade: Como moldar sua organização para competir“, da McKinsey, mostrou que as transformações ágeis altamente bem-sucedidas, normalmente, entregaram cerca de 30% de ganhos em eficiência, satisfação do cliente, engajamento dos funcionários e desempenho operacional; além de tornar a organização de cinco a dez vezes mais rápida e turbinar a inovação.

Aplicações práticas da agilidade em diferentes áreas da organização

Hoje em dia, os benefícios da agilidade não são mais exclusivos das equipes de tecnologia. Longe disso. Atualmente, a agilidade oferece um conjunto de princípios, práticas e ferramentas que podem ser adaptados e aplicados em diversos contextos organizacionais, impulsionando a inovação, a eficiência, a satisfação do cliente e, consequentemente, os resultados de negócio.

A beleza da agilidade organizacional reside em sua adaptabilidade e na possibilidade de aplicação em praticamente todas as áreas de uma empresa.

Confira a seguir as aplicações práticas da agilidade em diferentes áreas das empresas:

A cultura ágil também contribui para treinamento e desenvolvimento, com a criação de módulos flexíveis e adaptados às necessidades específicas das equipes e das pessoas, promovendo uma cultura de aprendizado contínuo.

Importante destacar que, em todas essas áreas, a implementação da agilidade deve ser acompanhada de exemplos práticos, que demonstrem o impacto positivo na operação (redução de prazos, aumento da eficiência), na produtividade (maior entrega de valor com os mesmos recursos), no engajamento dos colaboradores (maior autonomia e colaboração) e no Retorno sobre o Investimento – ROI (melhores resultados de negócio).

Assim, é possível seguir com mais confiança e assertividade.

Desafios e transformação cultural quando se trata de agilidade

Os benefícios e aplicações são muitos e reais, mas a implementação da agilidade organizacional não é isenta de desafios.

Uma empresa ágil precisa passar por uma mudança de mindset, que exige a superação de modelos de trabalho tradicionais e a adoção de novas formas de pensar e agir.

Sendo assim, é preciso a criação de uma cultura de aprendizado contínuo, na qual os erros são vistos como oportunidades de melhoria e de colaboração, e onde as equipes possam trabalhar de forma integrada e transparente.

Nesse sentido, as ferramentas e metodologias entram como facilitadores desse processo. Como exemplos, temos:

Elas fornecem estruturas e práticas concretas para a implementação da agilidade. No entanto, a simples adoção dessas ferramentas não garante o sucesso.

Como dissemos, trata-se de uma mudança na forma de pensar e agir e na internalização dos princípios ágeis que realmente impulsionam a transformação.

A importância da liderança na agilidade organizacional

Outro desafio na implementação da agilidade organizacional está relacionado ao papel das lideranças.

Dados do 16th Annual State Of Agile Report, divulgados na revista Exame, revelaram que a falta de liderança pode limitar o sucesso. O levantamento mostrou que quase quatro em cada dez equipes de organizações ágeis citam a falta de apoio da liderança como uma barreira para a adoção e entrega do agile.

Em contrapartida, as equipes ágeis de alto desempenho são centradas nas pessoas, com forte suporte de liderança e cultura e ferramentas definidas.

Como começar a implementar a agilidade organizacional?

Para começar a jornada rumo à agilidade organizacional, é preciso planejamento e um compromisso de longo prazo. Algumas dicas práticas para dar o start incluem:

A Fundação Vanzolini te ajuda na jornada da agilidade

Empresas e profissionais que desejam transformar carreiras e negócios, além de impulsionar a agilidade para colher os frutos da adaptabilidade e da inovação, podem contar com a experiência e a especialidade da Fundação Vanzolini.

Oferecemos uma gama completa de cursos, consultorias e conteúdos avançados para auxiliar organizações e profissionais no conhecimento e no aprofundamento da cultura ágil.

Acesse nosso site e conheça nossos cursos e soluções em agilidade organizacional e aproveite os benefícios dessa abordagem empresarial.

Para mais informações:

ENTRE EM CONTATO

Esse conteúdo foi útil para você?

Leia mais em:

Product Owner no Scrum: o que faz, habilidades e carreira

Agile Coach: como se tornar um profissional capaz de criar um ambiente organizacional mais ágil e sustentável

Fontes:

O impacto da agilidade: Como moldar sua organização para competir

O impacto da cultura ágil nas organizações e os riscos da banalização

São as organizações ágeis a chave para sobreviver na era da disrupção?

A Fundação Vanzolini participa, hoje, dia 21 de maio, do Congresso Internacional de Serviços de Saúde – CISS com a palestra A contribuição da Acreditação para um cuidado sustentável e eficiente.

O congresso faz parte da 30ª edição da Hospitalar, o mais importante evento de negócios e conteúdo de saúde na América Latina.

Na palestra, será apresentado o resultado do projeto de acreditação das Unidades Básicas de Saúde do município de São Paulo. O projeto é de iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo, em parceria com a Fundação Vanzolini e a Organização Nacional de Acreditação (ONA). Para representar as instituições, estão presentes os doutores Marcelo Itiro Takano e Lais Borba Casella da Secretaria Municipal de Saúde, além de Gilvane Lolato, da ONA e Fernando Berssaneti, da Fundação Vanzolini.

Contexto do Projeto SMS

A cidade de São Paulo tem 479 Unidades Básicas de Saúde (UBS), e atende aproximadamente 7 milhões de usuários SUS.

As UBS são a principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro e desempenham um papel crucial na promoção da saúde e qualidade de vida, contribuindo para a redução dos encaminhamentos aos hospitais.

Resultados do Projeto SMS

Com a meta inicial de realizar a Acreditação de 340 Unidades Básicas de Saúde do Município de São Paulo, o Projeto chega a 2025 com a realização de diagnóstico organizacional em 465 UBS da cidade, possibilitando a elaboração de um plano de melhoria da qualidade e segurança dos serviços.

São 348 UBS acreditadas no Nível 1 e quatro UBS recomendadas para acreditação em processo de homologação. Além disso, mais 16 UBS estão com processo de acreditação iniciado, mas não concluído por necessidade de uma nova avaliação para verificar pequenos ajustes identificados na visita de certificação, visando o atendimento aos requisitos exigidos.

Cultura de segurança do paciente

Também acontece hoje, no CISS, a apresentação da palestra: Cultura de Segurança do Paciente: Como Criar um Ambiente Livre de Punição e Focado na Melhoria? por Thaisa Afonso, avaliadora líder da ONA na Fundação Vanzolini.

A palestra vai abordar as estratégias para construir uma cultura de segurança, onde profissionais notifiquem eventos adversos sem medo de retaliação, promovendo aprendizado contínuo. Quem estiver no evento poderá prestigiar.

Saiba mais sobre a metodologia ONA.

Os direitos autorais são um pilar fundamental na criação e disseminação de conhecimento, especialmente no âmbito educacional. Proteger a propriedade intelectual incentiva a criatividade e garante que os autores recebam o devido reconhecimento e recompensa pelo trabalho realizado.

Quando olhamos para o âmbito da Educação, especialidade da Fundação Vanzolini, a garantia de direitos autorais tem por objetivo, sobretudo, manter a integridade acadêmica e promover um ambiente de aprendizagem ético e justo.

Assim, com mais de 20 anos de experiência na produção de conteúdo educacional, a Fundação Vanzolini se destaca por sua abordagem ética e cuidadosa em relação aos direitos autorais, servindo como modelo para outras instituições.

Para saber mais sobre os direitos autorais na produção educacional por meio da experiência da Fundação Vanzolini, siga com a leitura!

O que são direitos autorais?

A legislação brasileira sobre direitos autorais é regulamentada principalmente pela Lei nº 9.610/1998, a Lei de Direitos Autorais (LDA).

Essa lei protege obras intelectuais originais em diversas formas de expressão. Os direitos do autor protegem as obras e não as ideias, sendo uma proteção das expressões artísticas, literárias e científicas, os textos, músicas, obras de arte, como pinturas e esculturas.

Já as obras tecnológicas, como os programas de computador, são regidos por lei específica, 9.609/1998, da mesma época, que dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências.

Alguns exemplos de obras que são protegidas pela lei:

É importante também saber o que não é protegido pela Lei de Direitos Autorais:

Como a Fundação Vanzolini trata os direitos autorais?

No VanzoliniCast, “Conhecimento protegido: A importância dos direitos autorais”, as especialistas Denise Blanes e Priscila Garofalo tratam do tema e destacam como a Fundação Vanzolini atua de forma abrangente no cuidado e preservação dos direitos autorais de seus professores, clientes e parceiros.

“A gente criou um processo muito único de abordar os direitos autorais como um todo. No mercado editorial uma prática muito comum é a de setorizar o direito autoral, então, você tem a equipe que cuida da iconografia, a equipe que cuida de direitos de autor, a equipe que licencia só textos. Aqui na Vanzolini a gente faz um trabalho muito amplo, muito abrangente. Formamos profissionais nesse tempo todo que nós estamos trabalhando com isso e hoje a nossa abordagem é bastante abrangente”, explica Denise Blanes, gerente de produção editorial na Vanzolini. 

Este olhar integral foi construído ao longo dos mais de 20 anos de atuação da Fundação Vanzolini, que hoje possui uma expertise reconhecida na gestão de direitos autorais em materiais educacionais.

Sendo assim, sua atuação se dá a partir de duas premissas:

Quais as práticas adotadas pela Vanzolini para um cuidado ético com autores e instituições?

Para que possa agir com responsabilidade, legalidade e cuidado ético dentro dos direitos autorais, a Fundação Vanzolini buscou amparo legal, por meio de escritório especializado, com uma visão ampla partindo da Constituição, da Lei de DA e demais jurisprudências acumuladas, aplicando uma metodologia própria desenvolvida internamente, que tem como prática as seguintes ações e posicionamentos: 

“A gente tem um trabalho também de formação, de capacitação com os nossos produtores de conteúdo, os nossos ‘conteudistas’, para que eles tenham esse cuidado, porque isso também impacta muito no nosso tempo de análise. Se eu bato olho ali naquele conteúdo e ele não está com aspas, mas ele está com uma linguagem completamente diferente do que vinha vindo ali, do que o autor vinha dizendo, acende um alerta. Eu falo: “Opa, isso aqui está com uma cara estranha”. E aí a gente vai pesquisar para saber se de fato aquilo era do nosso ‘conteudista’ ou era um conteúdo de um terceiro”, explica a especialista.

Ferramentas e conceitos-chave no trabalho da Fundação em relação aos direitos autorais

A experiência da Fundação Vanzolini em direitos autorais é consolidada a partir das seguintes ferramentas e conceitos-chave, que orientam e regulam as práticas de seus professores, colaboradores e clientes: 

Mais flexibilidade e o “guarda-chuva da Educação” nos direitos autorais

Nos últimos anos, a partir de um parecer jurídico com abordagem mais ampla, no qual o conceito do “guarda-chuva da Educação” traz um viés de respeito aos direitos autorais sem restringir o acesso à informação, a Fundação Vanzolini conquistou mais flexibilidade para utilizar o conteúdo de terceiros nos materiais produzidos, garantindo seu uso de forma segura e dentro das limitações estabelecidas pela legislação.

Ao relacionar os fins educacionais e sem fins lucrativos da Fundação, a LDA, com a Constituição Brasileira de 1988, jurisprudências sobre o tema e o caráter educacional das produções, a nova perspectiva jurídica possibilitou uma abordagem mais dinâmica e flexível para os direitos autorais na Vanzolini.

“Qualquer conteúdo de terceiro que fosse ser utilizado nas nossas produções, a gente tinha que solicitar autorização. Isso era um processo que demandava um esforço e um tempo bastante consideráveis e um investimento bastante grande. A partir desse novo parecer, que o advogado chamou de guarda-chuva da Educação, foi possível flexibilizar essa abordagem e estar protegido de acordo com as características da Fundação e do material que a gente produz”, destaca a especialista da Fundação Vanzolini. Isso significa que além do direito do autor, a Fundação garante o direito à informação, o direito à educação e o acesso ao conhecimento produzido pela sociedade.

Sendo assim, a partir de uma nova orientação jurídica, a Vanzolini tem o direito de reproduzir um material, desde que respeitados os créditos e as fontes fidedignas das referências.

Ou seja, “a nossa principal preocupação é que o conteúdo reproduzido venha sempre acompanhado da fonte original, sempre com a correta atribuição do crédito da autoria, da referência correta da obra. Então, quando nós recebemos um material para análise, a primeira coisa que a gente vai checar é se os conteúdos de terceiros estão corretamente indicados”, completa.

O desafio da internet e da IA na gestão de direitos autorais

Diante dos recursos da internet e da Inteligência Artificial, surgem novos desafios na gestão de direitos autorais. As tecnologias não podem ser ignoradas e, atentas a isso, as especialistas redobram o cuidado e as análises em relação às produções. 

Casos e aprendizados práticos no cuidado com os direitos autorais

Durante a conversa no VanzoliniCast, as especialistas da Vanzolini recordam de um caso em que um link confiável, colocado como referência em um material escolar de ensino fundamental, após alguns anos, estava levando os alunos para um site impróprio, pois o canal confiável havia sido vendido para um grupo com objetivos diferentes e não educacionais.

Diante desse fato ocorrido, destacou-se ainda mais a importância da verificação constante, da comprovação da origem do material e do cuidado ao lidar com conteúdo online.

No episódio VanzoliniCast, você pode acompanhar outros casos relacionados aos direitos autorais, especialmente relacionados ao ambiente digital.

A Fundação Vanzolini, por meio do seu time voltado às análises de produções, reafirma seu compromisso com os direitos autorais e com o direito à Educação, garantindo que seus materiais educacionais sejam produzidos e utilizados de forma ética e responsável.

Se você quer saber mais sobre boas práticas na produção de conteúdos educacionais, assista ao VanzoliniCast completo: “Conhecimento protegido: A importância dos direitos autorais” com as especialistas da Fundação Vanzolini Denise Blanes e Priscila Garofalo.

Fontes:

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

Difusão do conhecimento em Propriedade Intelectual

O Dia Mundial de Combate à Infecção Hospitalar, celebrado em 15 de maio, foi instituído pela Lei 11.723/2008, e tem como objetivo chamar a atenção dos estabelecimentos de saúde – como hospitais, clínicas e consultórios -, sobre a importância das ações de prevenção e de controle das infecções hospitalares (IRAS – Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde), um grave problema sanitário no Brasil e no mundo.

A segurança do paciente é um componente essencial para evitar IRAS e a adoção de medidas eficazes de prevenção e controle, como a higienização das mãos, o uso adequado de equipamentos de proteção individual, a esterilização de materiais e a vigilância epidemiológica, são fundamentais para garantir a qualidade da assistência prestada.

Também como ferramenta e mecanismo de prevenção das IRAS e de garantia da qualidade, as organizações de saúde podem – e devem contar – com as certificações, como a ONA.

Siga com a leitura e descubra como a certificação ONA ajuda no combate à infecção hospitalar, elevando a segurança do paciente e a qualidade nos hospitais.

O que são infecções hospitalares e por que ainda são um desafio?

As infecções hospitalares, também conhecidas como infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS), são aquelas adquiridas durante o período de internação em um hospital ou outra unidade de saúde, que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando relacionada aos procedimentos hospitalares.

Essas infecções podem ser causadas por bactérias, vírus, fungos ou outros microrganismos e podem afetar diversos sistemas do corpo, como o trato urinário, respiratório, gastrointestinal e a corrente sanguínea.

As infecções hospitalares são um grave problema de saúde pública e um desafio em todo o mundo, com impactos significativos na morbidade, mortalidade e custos hospitalares.

No Brasil, a taxa de infecções hospitalares é quase três vezes superior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que a incidência no país alcance até 14% entre pacientes internados, enquanto a recomendação da OMS é que esse índice fique em torno de 5%.

Essas infecções aumentam o tempo de internação, a necessidade de procedimentos adicionais e o risco de complicações, o que resulta em um aumento considerável dos custos para o sistema de saúde e para os pacientes. Além disso, as infecções hospitalares podem levar a sequelas permanentes e, em alguns casos, ao óbito.

O estudo “Estimativa do impacto financeiro das infecções relacionadas à assistência à Saúde em unidades de terapia intensiva de hospitais universitários brasileiros filiados ao Sistema Único de Saúde“, publicado no The Brazilian Journal of Infectious Diseases, estimou os custos diretos associados às IRAS mais significativas em 50 hospitais de ensino no Brasil, filiados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O resultado foi: pacientes com IRAS ficaram 16 dias adicionais na UTI, e tiveram um custo direto extra de US$ 13.892, em comparação com aqueles sem IRAS. Em média, são 211.427 leito-dia / ano nas UTIs de 50 hospitais universitários federais no Brasil. Em um cenário hipotético sem IRAS, o custo anual direto de cuidados hospitalares para 26.649 pacientes internados em UTIs adultos de 50 hospitais foi de US $ 112.924.421.

Quais são as principais infecções hospitalares?

Entre as principais infecções relacionadas à assistência à saúde estão:

Prevenção e controle das infecções hospitalares

A prevenção e o controle das infecções hospitalares são fundamentais para garantir a segurança do paciente e a qualidade da assistência à saúde. Para isso, é essencial a implementação de medidas eficazes, como:

No entanto, as medidas de prevenção e as boas práticas no controle das IRAS só são eficazes quando há engajamento e capacitação dos profissionais da saúde. Sem a participação e a conscientização das equipes multidisciplinares, as infecções hospitalares continuarão sendo um problema grave de saúde pública.

Certificação ONA e a qualidade da assistência à saúde

Como mecanismo e ferramenta para prevenção e controle das infecções hospitalares, temos a certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), que avalia a qualidade e segurança da assistência à saúde prestada pelas instituições de saúde.

A ONA estabelece requisitos rigorosos para a implantação de processos e práticas de prevenção e controle de infecções hospitalares, contribuindo para a redução das taxas de IRAS e a melhoria da qualidade da assistência prestada aos pacientes. Ao seguir os requisitos estabelecidos,  promove-se a segurança do paciente e a redução de infecções hospitalares, por meio de uma série de práticas e metodologias estruturadas. Veja abaixo:

Sendo assim, a certificação ONA contribui para a prevenção e controle das infecções hospitalares por meio de:

Com isso, a ONA não só colabora para a garantia da qualidade e melhoria dos serviços em saúde, como também contribui com a sustentabilidade do próprio ambiente de saúde, tornando-se uma estratégia organizacional.

Onde a certificação ONA pode ser aplicada?

A certificação ONA pode ser aplicada em diversos serviços de saúde, como:

Também é possível certificar serviços relacionados, como processamento de roupas, dietoterapia, serviços de esterilização e de reprocessamento de materiais e serviços de manipulação de drogas antineoplásicas ou dietas parenterais.

Fundação Vanzolini: expertise na certificação de instituições de saúde com foco em segurança e eficiência

Diante da importância da prevenção e do impacto das infecções hospitalares nas instituições e na sociedade, a certificação ONA tem um papel estratégico como aliada na luta contra as IRAS.

A Fundação Vanzolini, uma instituição com quase 60 anos de história, é referência em certificações – tendo contribuindo com a certificação de mais de 450  instituições de saúde – e capacita equipes por meio de cursos especializados para interpretar normas e formar auditores.

Com foco na segurança do paciente e na qualidade e eficiência do atendimento, a Fundação Vanzolini conta com um portfólio abrangente de normas e certificações reconhecidas a nível global, com o padrão IQNET e ISQUA, oferecendo soluções para todos os aspectos críticos da gestão na área de saúde.

Entre as certificações está a ONA, certificação nacional, que, como falamos, comprova a qualidade e segurança nos serviços prestados aos pacientes.

Se você é um profissional da saúde, gestor de hospital, administrador de unidades de saúde ou faz parte de organizações e instituições de saúde que estão em busca de certificações e acreditações, veja como a Vanzolini pode apoiar sua instituição na busca por qualidade, segurança e excelência na área da saúde.

Para mais informações:

certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704 
Comercial
(11) 9 6476-1498 

Fontes:

Anvisa – Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares

ONA – Organização Nacional de Acreditação

No Brasil, taxa de infecções hospitalares atinge 14% das internações

Taxa de infecções hospitalares no Brasil é 3 vezes o recomendado pela OMS

Infecção hospitalar: conheça a importância da prevenção e do controle

ESTIMATIVA DO IMPACTO FINANCEIRO DAS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS FILIADOS AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Na era digital, a saúde também é transformada pelas novas tecnologias, beneficiando-se dos avanços da Inteligência Artificial e também de outros recursos inovadores.

A automação de processos em hospitais – por meio de tecnologias como softwares de gestão, prontuário eletrônico do paciente e sistemas de agendamento online – transforma a realidade do atendimento à saúde. Essa modernização otimiza a alocação de recursos, como pessoal, equipamentos e suprimentos, e eleva a qualidade do cuidado com os pacientes.

Além disso, a automação minimiza a ocorrência de erros operacionais, como equívocos na administração de medicamentos ou na interpretação de exames, aumentando a segurança do paciente e reduzindo o risco de complicações.

Para saber mais sobre automação de processos administrativos em hospitais e seus desdobramentos, siga com a leitura!

Automação e a eficiência na gestão hospitalar

De acordo com levantamento realizado pela Salesforce, em 2023, 91% das empresas do planeta desejam automatizar processos de negócios.

A saúde segue essa tendência global, e, segundo relatório da CB Insights, empresa especializada em análise de negócio e inteligência de mercado, desde 2024, houve um aumento de investimento em companhias com foco no uso de IA para avaliar os sintomas de pacientes.

O documento informa, ainda, que as tecnologias em alta no setor de saúde, em 2025, também devem trazer soluções para o gerenciamento de processos.

Nesse contexto, entram em cena as inovações tecnológicas que oferecem suporte para cuidados, para operações e logística hospitalar, automação de laboratórios e prestação de cuidados de saúde remotos, entre outros serviços.

Assim, a automação hospitalar deve ser vista como um segmento da automação industrial, que tem por objetivo prover a automatização dos processos oriundos do ambiente hospitalar, focando em eficiência, produtividade e segurança.

Entre as ferramentas, sistemas e tecnologias utilizados na automação hospitalar, podemos destacar:

Quais os benefícios da automação de processos em hospitais?

A automação hospitalar é uma aliada da eficiência, da redução de custos e da qualidade dos serviços oferecidos.

Veja a seguir como a digitalização e as ferramentas citadas acima reverberam em melhorias e benefícios para pacientes, familiares, profissionais e instituições de saúde.

Com isso, podemos ver como a automação de processos em hospitais é uma estratégia importante para a melhoria da eficiência operacional, para a redução de custos e para o aumento da segurança do paciente.

A implementação de tecnologias no ambiente hospitalar permite que os profissionais de saúde se concentrem no que realmente importa: o cuidado ao paciente.

Redução de custos e eficiência operacional com automação de processos em hospitais

Quando se trata do aumento da eficiência operacional e da redução de custos na gestão hospitalar, a automação se torna crucial para a competitividade e até mesmo para a sustentabilidade das empresas que compõem o ecossistema de saúde.

Isso porque, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as operadoras de saúde médico-hospitalares tiveram, em 2023, um prejuízo acumulado de R$ 5,9 bilhões.

Outro aspecto importante que afeta o bolso das instituições de saúde é a questão das fraudes. De acordo com o Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS), as perdas provenientes de fraudes, em 2022, ficaram entre R$ 30 bilhões e R$ 34 bilhões.

Ou seja, investir em automação é um passo essencial para que hospitais e clínicas se adaptem às novas demandas do setor, não só no que diz respeito à qualidade, agilidade e segurança, mas também para que possam ter uma gestão financeira mais eficiente.

Case do uso da IA em processos na saúde

A automação já é uma realidade em muitos hospitais no Brasil. Um exemplo é do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, que tem feito uso da inteligência artificial na automação de seu almoxarifado desde 2020, quando implementou o robô BD Rowa.

O robozinho tem a capacidade de armazenar até 15 mil unidades em estoque e otimizar processos como armazenamento, separação e distribuição de insumos hospitalares.

Segundo a instituição, em reportagem para a revista Época, se antes o almoxarifado demorava até duas horas para separar 100 unidades de remédios, com cada item de estoque sendo processado em mais de um minuto, atualmente essa mesma tarefa é realizada em menos de uma hora, com cada item sendo separado em apenas sete segundos, representando uma redução de mais de 90% no tempo de processamento por unidade.

Além disso, os colaboradores do almoxarifado não precisam mais movimentar caixas pesadas ou percorrer longas distâncias, e agora podem se dedicar a atividades mais técnicas, sendo treinados e capacitados para operar o sistema de separação e armazenamento de medicamentos do robô.

Por fim, ressaltamos que a automação hospitalar se coloca como essencial para um atendimento de excelência, para uma gestão mais eficiente e para processos mais seguros. A adoção de novas tecnologias contribui de forma integral para a melhoria dos espaços de saúde e a modernização ganha ainda mais força quando os processos contam com certificações de saúde como a Acreditação ONA.

Dessa maneira, gestores hospitalares, administradores da saúde, profissionais da área de tecnologia aplicada à saúde, médicos, enfermeiros e demais interessados na modernização dos processos hospitalares podem contar com a Fundação Vanzolini, pioneira em certificação no Brasil e referência no exterior.

A Vanzolini tem um portfólio com mais de 70 normas de certificação nacional e internacional e pode ajudar na jornada de conquista da ONA.

Para mais informações sobre certificações:

certific@vanzolini.org.br
(11) 3913-7100
Agendamento e Planejamento
(11) 9 7283-6704 
Comercial
(11) 9 6476-1498 

Quer saber mais? Assista ao Vanzolini Cast Estratégias em Saúde: Implantação de Indicadores e Gestão por Resultados com especialistas da Fundação Vanzolini.

Fontes:

Cresce interesse de empresas por automação industrial com IA

Como a automação de processos pode reduzir custos no ecossistema de saúde

IA para detecção precoce de doenças, terapias de RNA e robótica: as tendências de tecnologia na saúde para 2025

O mundo do trabalho gira no ritmo da transformação digital, impulsionado por avanços tecnológicos, globalização e novas demandas da sociedade.

Diante desse cenário dinâmico e complexo, profissionais e empresas devem investir em formas eficientes de aprendizado contínuo e desenvolvimento de novas competências para se manter relevantes em um mercado cada vez mais competitivo.

Nesse contexto, o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) se consolida como uma ferramenta estratégica, que define metas e ações para o crescimento profissional do colaborador, gerando benefícios também para a organização em que ele atua. Quer saber mais sobre como o PDI pode contribuir para a carreira e para os negócios? Então, siga com a leitura.

Por que o PDI é fundamental para empresas e profissionais?

As transformações tecnológicas e as mudanças comportamentais  estão redefinindo as  regras do mundo do trabalho. Tanto o mercado quanto  os profissionais se tornaram  mais exigentes.

Em 2023, o número de trabalhadores que pediu demissão bateu recorde: foram 7,3 milhões de pedidos voluntários de desligamento, de acordo com a LCA Consultores, com base em informações do Ministério do Trabalho e Emprego.

Com base nos dados, a consultoria Robert Half identificou que, entre profissionais com formação superior e mais de 25 anos, a taxa de demissão voluntária foi ainda maior, alcançando 39%. Os números revelam a importância de se criar um ambiente de aprendizado contínuo e de crescimento profissional para atrair e reter talentos qualificados.

“O aprendizado contínuo tornou-se essencial para que profissionais e empresas conquistem diferenciais competitivos e se mantenham relevantes. O aprimoramento constante de nossas competências é a chave para enfrentar desafios corporativos e aproveitar as melhores oportunidades no mercado de trabalho. Além disso, para as empresas, uma boa remuneração já não é suficiente para atrair e reter talentos. Investir na capacitação técnica e profissional de forma contínua, integrando esses incentivos ao plano de carreira dos colaboradores, é indispensável para formar equipes engajadas e preparadas para o futuro”, destaca o gestor de Educação da Fundação Vanzolini, Jackes Oliveira.

Assim, o PDI corporativo surge como uma ferramenta estratégica fundamental, pois tem como objetivo o desenvolvimento de habilidades e a capacitação profissional e, ainda, colabora para a retenção de talentos e redução de turnover nas empresas, favorecendo a qualidade e a produtividade.

Principais desafios na implementação do PDI

Embora o desenvolvimento de um PDI reverbere em benefícios para profissionais e empresas, sua implementação pode enfrentar certos desafios. Veja, a seguir, os principais obstáculos e como superá-los.

Leia mais em: Personalização dos treinamentos In Company: o segredo do sucesso para o aprendizado corporativo

Soluções práticas para um PDI eficiente

Para o gestor da Unidade de Educação da Fundação Vanzolini, Jackes Oliveira, “um bom programa de treinamento é aquele que aborda a causa raiz de um problema ou a necessidade real dentro da organização, e que, na prática, a gente consegue aplicar e evoluir. Não basta seguir tendências ou reunir pessoas em uma sala de aula apenas porque determinado tema está em alta. Se os colaboradores não enxergam valor no conteúdo, dificilmente ele terá impacto em sua rotina”.

Dessa forma, para que um PDI seja eficiente e traga os resultados esperados tanto para os profissionais quanto para as pessoas é fundamental que ele conte com alguns aspectos:

Oliveira completa: “antes de planejar um treinamento, é essencial responder a algumas perguntas: Qual é o propósito da capacitação? Que impacto ela deve gerar nos processos e nas pessoas? Qual é o conhecimento prévio da equipe sobre o tema? Como os colaboradores preferem aprender? Considerar essas respostas é fundamental para desenhar uma solução eficaz”.

Leia mais em: Guia prático: como elaborar, implementar e acompanhar um PDI (Plano de Desenvolvimento Individual)

Treinamentos In Company como solução para um PDI eficiente e uma capacitação personalizada

Para a construção de um PDI eficaz, os treinamentos in company são uma ferramenta importante. Por meio deles, é possível desenhar uma formação personalizada para cada empresa e profissional, tornando o aprendizado ainda mais focado e direcionado às necessidades e pontos de desenvolvimento identificados.

Os cursos in company permitem:

Por fim, vale destacar que o PDI é uma ferramenta estratégica para o crescimento profissional e empresarial em paralelo. Ao investir no PDI, as organizações demonstram o seu compromisso com o desenvolvimento do seu capital humano, o que se traduz em aumento de produtividade, engajamento e retenção de talentos.

Para fortalecer o PDI corporativo e torná-lo ainda mais eficiente, os treinamentos in company são o caminho. Convidamos gestores e profissionais de RH a conhecerem as soluções de treinamento e capacitação In Company da Fundação Vanzolini e descobrirem como podemos auxiliar sua empresa a construir uma equipe de alta performance, pronta para enfrentar os desafios do mercado e impulsionar os resultados do seu negócio.

Há quase 60 anos, a Fundação Vanzolini é líder em treinamento corporativo, combinando experiência e inovação para impulsionar o crescimento das equipes e empresas.

Saiba como transformar o potencial dos seus colaboradores com a excelência dos cursos da Vanzolini! Para mais informações:

ENTRE EM CONTATO

Fontes:

Por que cada vez mais brasileiros estão pedindo demissão?

O impacto da capacitação contínua na produtividade das equipes

O Lean Seis Sigma é mais do que uma metodologia de melhoria de processos. Trata-se de uma abordagem sistemática que integra a eliminação de desperdícios com a redução de variabilidade, visando maximizar o desempenho organizacional com base em dados, padrões e foco no cliente.

Para profissionais que buscam implementar mudanças estruturadas e sustentáveis, conhecer a fundo essa metodologia é essencial.

Siga com a leitura e baixe gratuitamente o Guia sobre metodologia Lean Seis Sigma ao final desse texto para entender como aplicar, com precisão, ferramentas que geram resultados consistentes.

Lean Seis Sigma: fundamentos de uma abordagem combinada

A consolidação da metodologia Lean Seis Sigma ocorre a partir da convergência de dois modelos: o Lean Manufacturing, cuja origem remonta ao Sistema Toyota de Produção, e o Seis Sigma, formalizado pela Motorola nos anos 1980.

Enquanto o Lean se apoia em princípios como fluxo contínuo, valor agregado e eliminação de desperdícios, o Seis Sigma atua fortemente na redução de variabilidade e defeitos, utilizando ferramentas estatísticas robustas e o ciclo DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar).

A integração dessas metodologias não é apenas complementar — ela é estratégica. A partir dela, empresas conseguem implementar projetos de melhoria com base em fatos, métricas e consistência técnica.

Eficiência com método: principais ferramentas utilizadas

A robustez da metodologia está em seu ferramental. Alguns exemplos frequentemente aplicados em projetos:

Essas ferramentas permitem que as decisões não dependam de intuições ou “achismos”, mas de evidências consistentes.

Resultados tangíveis: o que as empresas alcançam com Lean Seis Sigma

A implementação bem conduzida do Lean Seis Sigma resulta em ganhos objetivos:

Empresas como a Vivo e a Carbocloro (atualmente incorporada ao grupo Unipar) são exemplos nacionais de aplicação estruturada da metodologia com impactos reais e mensuráveis.

Formação e carreira: o papel da certificação

Para liderar projetos Lean Seis Sigma, é fundamental que o profissional domine tanto a abordagem estratégica quanto as técnicas operacionais. O caminho de certificação (White, Yellow, Green, Black e Master Black Belt) serve como balizador de competência e profundidade.

O nível Green Belt, em especial, capacita profissionais a conduzir projetos com autonomia, combinando raciocínio estatístico, gestão de equipes e domínio técnico de ferramentas.

A Fundação Vanzolini, com mais de 2500 profissionais formados, é referência na formação Green Belt, reconhecida pelo CSSC (Council for Six Sigma Certification).

Para quem atua com Gestão de Processos, qualidade ou operações, dominar o Lean Seis Sigma não é mais diferencial — é pré-requisito. E mais do que isso: trata-se de um investimento direto em eficiência, consistência e competitividade organizacional.

Para mais informações sobre os cursos de Lean Seis Signa da Fundação Vanzolini:

ENTRE EM CONTATO

📥 Aprofunde-se no tema com conteúdo técnico e aplicável. Clique no botão abaixo, preencha os dados do formulário e baixe agora o seu Guia completo sobre a metodologia Lean Seis Sigma.

Educar como caminho para transformar. Conheça a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento essencial para a promoção dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os estudantes da Educação Básica

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento, desenvolvido pelo Ministério da Educação, com a participação de especialistas e da sociedade, que estabelece as aprendizagens essenciais que devem ser garantidas a todos os alunos das escolas brasileiras ao longo da Educação Básica, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.

De acordo com a própria BNCC, trata-se de “um documento valioso [para cada uma das redes de ensino e instituições escolares] tanto para adequar ou construir seus currículos como para reafirmar o compromisso de todos com a redução das desigualdades educacionais no Brasil e a promoção da equidade e da qualidade das aprendizagens dos estudantes brasileiros.”

A primeira versão da BNCC foi disponibilizada pelo MEC em 2015. Após diversas etapas de consulta pública e revisão, em 2017, foi promulgada a BNCC para a educação infantil e o ensino fundamental. O documento referente ao ensino médio, elaborado em conformidade com a Lei nº 13.415/2017 (que instituiu a reforma posteriormente conhecida como Novo Ensino Médio), foi homologado somente em 2018.

Em 2025 deve começar o processo de revisão da BNCC de Educação Infantil e Ensino Fundamental, previsto para acontecer após cinco anos do início da implementação.

Para ajudar a se aquecer para o que vem por aí, entenda como a BNCC tem podido colaborar para a redução das desigualdades educacionais e saiba como a Fundação Vanzolini participou dessa história.

Os fundamentos da BNCC e o pacto Interfederativo

De acordo com a definição do próprio material, “A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).”

Ou seja, a BNCC descreve aprendizagens essenciais que todos os estudantes precisam desenvolver na Educação Básica, tendo em vista a formação de pessoas capazes de participar ativamente da sociedade democrática.

Para atender a esse e a outros marcos legais que a sustentam – como a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (LDB) e as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica de 2010 (DCN) –, a BNCC assume dois fundamentos pedagógicos que entende serem deles decorrentes: o desenvolvimento de competências e a formação integral. Segundo fragmentos do próprio documento:

“Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC.”

“A BNCC afirma, de maneira explícita, o seu compromisso com a educação integral. Reconhece, assim, que a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem – e promover uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e diversidades. Além disso, a escola, como espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática coercitiva de não discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades.”

No contexto federativo brasileiro, a BNCC desempenha, então, um papel fundamental, pois expressa os parâmetros de igualdade educacional com base nos quais as diversidades e singularidades locais devem ser consideradas e atendidas.

Portanto, é somente por meio do pacto interfederativo para a implementação da BNCC que os sistemas e redes de ensino e as instituições escolares puderam e continuam podendo se planejar e atuar com foco claro na promoção da equidade, o que pressupõe não somente o reconhecimento das diferenças e o acolhimento das necessidades de cada estudante, mas principalmente um forte compromisso e atuação de todos os profissionais da educação para desnaturalizar as desigualdades educacionais e reverter a situação de exclusão histórica de grupos e pessoas do direito à educação.

Origem da BNCC e sua natureza democrática e participativa      

A ideia de uma base nacional comum para os currículos começou a ganhar fôlego no Brasil há mais de 30 anos, no âmbito da Constituição Federal de 1988, passando pela LDB (Lei de diretrizes e bases) de 1996, na qual a educação infantil foi reconhecida pela primeira vez como etapa essencial da educação básica.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de 1997/8 e as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de 2001-2012 foram documentos elaborados em nível federal orientados na direção de uma base comum, mas não eram detalhados no sentido de especificar as aprendizagens essenciais, além de não terem caráter normativo.

Talvez também por isso, a implementação dessas propostas não possibilitou a constituição, em nível nacional, de uma base nacional comum, como pôde ser evidenciado no processo de elaboração da BNCC, cuja primeira versão considerou os currículos intencionalmente implementados em nível nacional.

Durante todo o processo, as diferentes versões do documento passaram por consulta pública com mais de 12 milhões de participações na plataforma online colocada à disposição de toda a sociedade, de acordo com o Observatório Movimento pela Base, seminários promovidos pelo Consed (conselho Nacional de Secretários da Educação) e pela Undime (União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação) nas 27 Unidades Federativas e, por fim, audiências públicas do Conselho Nacional de Educação realizadas nas cinco regiões do País.

Todo esse processo participativo possibilitou a elaboração de um documento democrático e plural, representativo dos interesses e das necessidades reconhecidos pela sociedade brasileira para a educação básica.

Além desse engajamento em sua construção, o impacto gerado pela BNCC também é bastante representativo. Segundo o monitoramento do MEC, realizado pelo Caed, cerca de 80% dos professores brasileiros apontam que a BNCC tem efeitos positivos sobre suas práticas em sala de aula.

Outro fator positivo é que a implementação da BNCC reforça a centralidade dos currículos e os aproxima das realidades das comunidades escolares locais, de acordo com 70% dos professores.

Ainda assim, vale lembrar que a “BNCC é um documento vivo, que precisa estar conectado ao mundo em que vivemos para garantir uma aprendizagem realmente significativa. Por isso, de tempos em tempos, precisa ser revista e atualizada”. Esse processo de revisão deve acontecer cinco anos após o início da implementação para Educação Infantil e Ensino Fundamental e três anos após a implementação do Ensino Médio, ou seja, após 2025.

A Fundação Vanzolini e a BNCC

Por meio da unidade de negócios Gestão de Tecnologias em Educação (GTE), a Fundação Vanzolini foi convidada pelo MEC para apoiar as ações de produção, discussão e sistematização da terceira versão (versão final) do documento da BNCC. Este processo se deu sob coordenação pedagógica da profª Ghisleine Trigo Silveira.

Para isso, a GTE disponibilizou um assessor pedagógico sênior para trabalhar diretamente com a Profª Ghisleine Trigo na coordenação do processo e na elaboração dos documentos propriamente ditos (BNCC Educação Infantil/Ensino Fundamental e BNCC Ensino Médio). “Nesse processo, nossa participação foi bastante significativa, principalmente se considerarmos a relação de respeito profissional e parceria na coordenação pedagógica, que permitia que atuássemos não somente como executores, mas como partícipes de um processo de discussão e construção coletiva de um documento curricular dessa importância no contexto nacional”, destaca Paulo Mendes, consultor da GTE nesse projeto.

No apoio à coordenação, a atuação da GTE envolvia desde a participação em reuniões contínuas com especialistas redatores para discussão do documento ou reuniões periódicas com o Comitê Gestor da Base Nacional Comum Curricular e Reforma do Ensino Médio para apresentação e aprovação dos textos até o trâmite de documentos com leitores críticos e sistematização de contribuições das audiências públicas e de leitores críticos.

Finalizada a redação da terceira versão da BNCC, a GTE ofereceu suporte técnico à realização das audiências públicas promovidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) nas cinco regiões do país para apresentar e discutir o documento, com o objetivo de mais uma vez garantir a transparência do processo de elaboração e favorecer a participação da comunidade educacional e de toda a sociedade civil na construção desse documento de impacto nacional.

E para garantir ainda mais a transparência do processo, a Fundação Vanzolini atuou na produção de um site da BNCC que não apenas disponibilizou o documento homologado, mas que ofereceu, a qualquer pessoa, o acesso a todos os documentos preliminares (versões, leituras críticas, contribuições das audiências públicas, relatórios de análise técnica especializada das contribuições, relatório pedagógico comparativo entre as versões 2 e 3/final etc.) que constituíram a história da elaboração desse marco educacional brasileiro.

Com a homologação da BNCC Educação Infantil/Ensino Fundamental, a Fundação Vanzolini recebeu prontamente um novo convite do MEC. “Unindo prática e teoria, desenvolvemos cursos à distância para formar professores e gestores educacionais, impactando a aprendizagem de milhões de alunos”, completa Natália de Mesquita Matheus, profissional de Gestão de Tecnologias em Educação da Fundação Vanzolini. 

Foi um trabalho de fôlego e longo alcance, e as soluções implementadas pela Fundação Vanzolini encurtaram distâncias num país continental e efetivaram a comunicação entre os diferentes atores da educação e da sociedade. Dentre essas soluções, foram organizados e discutidos nos cursos cadernos digitais com práticas de implementação da BNCC, a partir de depoimentos de educadores de todo o país.

“Os cursos conseguiram desmistificar vários aspectos e demonstrar como a organização da BNCC em competências e habilidades contribui para o planejamento pedagógico e a formação integral dos alunos”, destaca Natália.

A diversidade como marca da BNCC

De maneira geral, a elaboração da versão final da BNCC exigiu um diálogo com as versões anteriores e com as contribuições feitas pela sociedade civil, isso sem considerar as ideias e convicções de especialistas redatores, leitores críticos e demais profissionais envolvidos mais diretamente na produção do documento. Nesse contexto, a diversidade de realidades e pontos de vista atravessa todo o processo.

Ainda assim, “toda essa diversidade” não dificultou a elaboração do documento em si, já que é, justamente, um dos princípios fundamentais que orientam a educação nacional – claramente reconhecida e defendida em seus marcos legais, em especial na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996) e nas DCN (destaque-se aqui o Parecer CNE/CEB nº 7/2010).

“Ou seja, o documento parte do princípio de que a diversidade é inerente à realidade e que deve, portanto, ser reconhecida e valorizada pela escola. Esse princípio deu sustentação à formulação da BNCC, em todas as etapas, áreas e componentes curriculares, defendendo, em seu cerne, espaço para outras realidades, culturas, visões de mundo, ideologias, linguagens, ou seja, outras formas de ler o mundo e participar dele”, explica Mendes.

E a Fundação Vanzolini, com a expertise em educação e tecnologia, pôde contribuir não somente na elaboração de um documento dessa importância para a Educação Nacional, mas no desenvolvimento de outras ações voltadas à implementação da BNCC, como a produção de materiais didáticos e cursos para formar gestores e professores.

Esse conteúdo foi útil para você? Encontre outros artigos relacionados à educação em nosso blog.

Até o próximo!

Fontes:

Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

A importância da BNCC e de sua implementação

Os conceitos e fundamentos da BNCC

Segunda verso da Base Nacional Comum é apresentada