A iniciativa foi promovida pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e contou com a participação de mais de 500 servidores públicos das cinco regiões do Brasil
(mais…)Mercados de energias renováveis, energia limpa e o papel das agências reguladoras: esses serão os temas debatidos entre especialistas no Fórum Energia e Sustentabilidade, promovido pela Fundação Vanzolini no dia 31 de março de 2022, data em que a instituição celebra seus 55 anos de existência.
No debate, participarão Rubens Ometto, presidente do Grupo Cosan; Leonam dos Santos Guimarães, presidente da Eletronuclear; e o professor doutor de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Arthur Barrionuevo. O moderador do Fórum será o professor do Departamento de Engenharia de Produção da Poli/USP Erik Eduardo Rego, diretor de Estudos de Energia Elétrica da EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
A construção civil é uma das atividades que mais impactam o meio ambiente, gerando grandes quantidades de resíduos, consumindo recursos naturais e emitindo poluentes ao longo do ciclo de vida dos edifícios.
Para mitigar esses efeitos, empresas do setor buscam adotar práticas sustentáveis e conquistar certificações que comprovem o desempenho ambiental de suas construções.
Nesse contexto, as Declarações Ambientais de Produto (EPDs) se destacam como solução essencial para avaliar e comunicar o impacto ambiental dos produtos, serviços e sistemas utilizados em um empreendimento.
Quer saber como as EPDs podem colaborar com as certificações de edifícios sustentáveis? Então, siga com a leitura!
As Declarações Ambientais de Produto (EPDs) são documentos que relatam, de forma transparente, o impacto ambiental de um produto durante todo o seu ciclo de vida, desde a extração das matérias-primas até o descarte ou reciclagem.
Desenvolvidas conforme normas internacionais, as EPDs são verificadas por uma terceira parte independente, assegurando que as informações sejam confiáveis e comparáveis.
As EPDs não são selos verdes ou Ecolabels, mas sim declarações ambientais certificadas, que fornecem dados quantitativos sobre o impacto de um produto ao longo de seu ciclo de vida. Elas são fundamentais para a obtenção de certificações de edifícios sustentáveis, como AQUA-HQE, LEED, entre outras.
No Brasil, o programa EPD Brasil®, totalmente alinhado com o International EPD® System, segue rigorosamente os padrões internacionais, como a ISO 14025 e a EN 15804. Isso garante que as EPDs publicadas no Brasil sejam reconhecidas globalmente, contribuindo para uma construção mais responsável e alinhada com as melhores práticas internacionais.
As EPDs são valiosas para quem busca certificações de edifícios sustentáveis, pois fornecem as informações necessárias para atender a critérios específicos desses sistemas de certificação.
Veja um resumo de como as EPDs podem colaborar com os principais sistemas de certificação de edifícios:
As EPDs podem colaborar diretamente com requisitos da categoria 2, materiais e, indiretamente, com vários requisitos de outras categorias.
As EPDs podem colaborar diretamente com a categoria 6.6. Mudanças climáticas e, indiretamente, com vários requisitos de outras categorias.
Benefício das EPDs nas certificações AQUA-HQE: o uso de produtos com EPDs auxilia no conhecimento dos potenciais impactos ambientais, na análise de cenários e na comprovação de que o projeto minimiza seu impacto ambiental, facilitando a obtenção da certificação.
No LEED BD+C: New Construction, as EPDs podem colaborar substancialmente com a obtenção de créditos na categoria de Materiais e Recursos, especialmente nos créditos de Declarações Ambientais de Produto e Impactos de Ciclo de Vida.
As EPDs podem colaborar com:
As EPDs podem colaborar com os créditos:
Benefício: Produtos com EPDs ajudam a demonstrar o uso de materiais com menor impacto ambiental, alinhando-se aos critérios de transparência e sustentabilidade exigidos pelo LEED.
Certificação | Tipologia | Versão | Categorias que as EPDs impactam diretamente | Categorias que as EPDs colaboram indiretamente |
AQUA-HQE | Edifícios Residenciais e Não Residenciais | 2021 | Categoria 2: Materiais | Outras categorias que utilizam informações sobre matérias-primas, uso e fim de vida dos produtos. |
AQUA-HQE | Edifícios Residenciais | 2024 | Categoria 6.6: Mudanças Climáticas | Outras categorias que utilizam informações sobre matérias-primas, uso e fim de vida dos produtos. |
LEED BD+C: New Construction | Edifícios Não Residenciais | v4.1 | Environmental Product Declarations, Building Life-Cycle Impact Reduction | Sourcing of Raw Materials, Material Ingredients. |
LEED BD+C: New Construction | Edifícios Não Residenciais | v5 | Assess Embodied Carbon, Optimized Building Products, Reduce Embodied Carbon | Building and Materials Reuse, Construction and Demolition Waste Diversion. |
1. Transparência e Credibilidade: As EPDs são verificadas por terceira parte independente, garantindo precisão e credibilidade nas informações sobre os impactos ambientais dos produtos.
2. Escolha de Materiais Sustentáveis: Arquitetos e engenheiros podem selecionar materiais com menor impacto ambiental, alinhando suas escolhas com os objetivos de sustentabilidade do projeto.
3. Conformidade com Normas e Regulamentos: As EPDs ajudam a atender aos requisitos legais e regulatórios relacionados ao impacto ambiental de produtos de construção. Por exemplo, a ISO 14025 exige que o operador do programa publique as instruções do programa, as regras da categoria de produto e EPDs registradas. A estrutura transparente torna possível entender os cálculos e métodos que envolvem os resultados da EPD.
4. Inovação e Melhoria Contínua: Empresas que produzem EPDs são incentivadas a melhorarem continuamente seus processos e produtos.
5. Comunicação e Educação: As EPDs fornecem informações detalhadas e compreensíveis para educar stakeholders sobre os benefícios ambientais de um projeto.
Em suma, as EPDs são uma ferramenta poderosa, que auxilia no cumprimento de critérios de certificações de edifícios sustentáveis, promovendo a transparência, a seleção de materiais responsáveis e a melhoria contínua nas práticas de construção.
Trata-se, portanto, de uma solução essencial para empresas da construção civil se destacarem enquanto organizações atentas e preparadas para os desafios atuais e futuros.
Se você quer saber mais sobre as Declarações Ambientais de Produto (EPDs) e como colocar sua empresa em outro patamar quando se trata de sustentabilidade, entre em contato.
A Fundação Vanzolini oferece todo suporte para obter a certificação, com pessoal preparado e longa experiência nessa jornada. Conte com a gente!
Até o próximo!
Fontes:
Com base em uma pesquisa global, com 600 executivos seniores de tecnologia e entrevistas detalhadas, o relatório “Bringing Breakthrough Data Intelligence to Industries”, da MIT Technology Review, mostra como líderes de diversos setores estão utilizando a Inteligência de Dados e Inteligência Artificial para transformar suas operações.
O levantamento destaca a importância de modernizar a infraestrutura de dados, unificar a governança de dados e IA e democratizar o acesso à IA para maximizar o valor em toda a empresa.
Dessa forma, setores como varejo, saúde, manufatura, serviços financeiros, telecomunicações, mídia e setor público estão investindo em IA generativa para personalização, otimização da cadeia de suprimentos e eficiência operacional, enquanto enfrentam desafios únicos da era digital, como a integração e segurança dos dados.
Quer saber mais sobre a Inteligência de Dados e como ela impacta a indústria? Então, siga com a leitura deste artigo e conheça o novo curso da Fundação Vanzolini: AI Sigma Belt.
De início, é preciso saber o que é a Inteligência de Dados. Esta tecnologia está relacionada ao processo de extrair e examinar os dados vindos de outra tecnologia, o Big Data. Por meio desse processo complexo de análise, é possível descobrir informações relevantes para ajudar as organizações a atingirem seus objetivos, melhorando desempenho e tomada de decisões.
Entre as informações valiosas para os negócios que podem ser obtidas por meio da Inteligência de Dados, podemos destacar:
Em suma, a Inteligência de Dados diz respeito, basicamente, ao processo de análise avançada de dados.
Os recursos tecnológicos cada vez mais avançados têm provocado mudanças importantes da indústria, no comércio, nos serviços e nas relações de forma geral. A IA e seus comandos revelam uma nova maneira de interagir, produzir, comprar e vender.
A Inteligência de Dados tem sido uma dessas ferramentas estratégicas, muito útil para as indústrias, pois propicia decisões ágeis e embasadas, possibilitando flexibilidade e adaptação contínua às mudanças de mercado.
Nesse sentido, quando uma organização adota a Inteligência de Dados em seus processos e áreas, ela pode contar com maior eficácia nos resultados e melhores retornos de suas ações.
Trata-se de uma maneira de percorrer o caminho conhecendo-o antes mesmo de iniciar a travessia. A Inteligência de Dados é uma aliada que dita o melhor percurso. E, assim, transforma o modo de produção, evitando riscos, perdas, desvios e prejuízos. Na pesquisa “Bringing Breakthrough Data Intelligence to Industries”, da MIT Technology Review, foram apontados os principais impactos gerados pela Inteligência de Dados e pela IA generativa nas indústrias dos mais variados setores. Veja só:
Varejo e Bens de Consumo (CPG)
A democratização de dados e IA está ajudando a melhorar a experiência do cliente e a otimizar as operações da cadeia de suprimentos. A IA generativa é vista como uma ferramenta promissora para personalização e otimização da cadeia de suprimentos.
Saúde e Ciências da Vida
A IA generativa está sendo explorada para personalização e controle de qualidade. A capacidade de compartilhar dados de forma segura e em tempo real é crucial para a pesquisa colaborativa e a tomada de decisões baseadas em evidências.
Manufatura
A modernização da infraestrutura de dados é vital para escalar os casos de uso de IA e melhorar a eficiência operacional. O uso de IA generativa está ajudando a treinar colaboradores não especialistas e a simplificar a manutenção e a reparação no chão de fábrica.
Serviços Financeiros
Os serviços financeiros estão adotando a transformação impulsionada por dados e IA para melhorar a geração de receita, margens e inovação.
Telecomunicações
As empresas de telecomunicações estão investindo em IA e dados para reduzir custos operacionais, melhorar a experiência do cliente e identificar oportunidades de monetização.
Mídia e Entretenimento
A indústria de mídia e entretenimento está na vanguarda da personalização de conteúdo e da criação de novos modelos de negócios com o uso de IA.
Setor Público
O setor público está buscando modernizar suas tecnologias para melhorar a experiência dos cidadãos e a IA generativa está sendo explorada para análise de dados em tempo real e eficiência operacional, com um foco na segurança dos dados.
Leia mais em: Inteligência Artificial revolucionando empresas modernas
A melhora significativa do desempenho operacional é um dos benefícios que podem ser obtidos por meio da Inteligência de Dados. A análise aprofundada de informações pode revelar a eficiência de toda cadeia produtiva, possibilitando que gestores entendam quais processos podem ser otimizados ou até mesmo suprimidos.
Quando se trata de pessoas, a Inteligência de Dados também pode colaborar para organizar e observar de perto o nível de entrega dos colaboradores, permitindo uma atualização mais precisa dos seus indicadores de desempenho.
Quando uma empresa passa a usar a Inteligência de Dados e IA em sua rotina, ela sai na frente no mercado. Embora a transformação digital esteja em curso, são poucas as empresas ainda que conseguem implementar uma cultura de dados mais aprofundada.
Dessa maneira, colocar em prática a Inteligência de Dados dentro da organização é se colocar à frente quando o assunto é inovação. Há uma vantagem competitiva oferecida pelos recursos tecnológicos.
Inovação com estratégia. Esse é mais um dos benefícios da Inteligência de Dados. Com ela, a empresa pode conhecer as tendências e investir em tecnologias alinhadas com seus objetivos e que possam impulsionar seu negócio.
Desse modo, com a Inteligência de Dados, a organização poderá ter insights importantes e cada vez mais inovadores para compor sua cadeia produtiva de forma estratégica e melhorar seus processos.
A Inteligência de Dados colabora com a empresa não apenas para uma ação mais certeira e estratégica, como também com a análise dos resultados dessas ações. Esse recurso é essencial para que se crie uma cultura organizacional voltada para a melhoria contínua.
Ou seja, não apenas executar bem, mas manter as execuções em alto nível de forma perene. Outra vantagem é a possibilidade de corrigir erros e alcançar os melhores resultados.
De acordo com a pesquisa que citamos no início deste artigo, as organizações estão reconhecendo a oportunidade de transformação apresentada pela IA generativa.
O relatório indicou ainda achados importantes e estratégicos para o avanço da inovação na indústria, como a prioridade de acesso em tempo real a dados, a unificação de modelos de governança de dados e IA, além da importância de ecossistemas de dados específicos da indústria para o crescimento liderado por IA.
A pesquisa abrangeu 12 países nas regiões da América do Norte, Europa, Ásia-Pacífico e Oriente Médio, com a maioria dos respondentes ocupando posições C-level.
Os setores representados incluem varejo e bens de consumo (CPG), mídia e entretenimento, telecomunicações, saúde e ciências da vida, serviços financeiros, energia, manufatura e setor público. As empresas participantes tinham receitas anuais de $500 milhões ou mais.
Mas, independentemente do faturamento, todas as empresas podem se beneficiar da análise de dados. Para isso, é preciso fazer uma implementação eficiente e que seja capaz de envolver as pessoas. Além do mais, é importante seguir alguns passos e contar com o suporte de ferramentas e softwares de IA.
Entre os recursos tecnológicos está o Lean Seis Sigma, uma metodologia que visa a redução de erros e ou defeitos em processos empresariais, além da eliminação dos desperdícios associados, com consequente melhoria dos resultados do negócio, associada ao aumento da produtividade.
Quando o assunto é carreira em dados, as perspectivas são tão boas quanto os benefícios gerados pela inovação.
Segundo reportagem da revista Época Negócios, a profissão de analista e cientista de dados será a mais importante para o mercado de trabalho brasileiro até 2030, de acordo com estudo Panorama das carreiras 2030: o que esperar das profissões até o fim da década, encomendado pela TOTVS à H2R Pesquisas Avançadas.
O estudo mostrou ainda que a função está como a mais relevante por 33% dos 477 participantes do levantamento.
Na sequência, foram citados os profissionais especializados em saúde mental (30%) e especialistas em inteligência artificial e machine learning (30%). A pesquisa ouviu 477 pessoas, majoritariamente (60%) profissionais de Tecnologia, 15% de Marketing e Vendas, 13% de Finance, 7% de RH e 5% de outras áreas. Desses, 37% ocupam cargos de alta liderança; 35% são analistas; 17% são coordenadores/supervisores; 6% são especialistas; e 5% são estagiários.
Para quem deseja implementar a Inteligência de Dados na empresa ou deseja ser um profissional da área de dados, a Fundação Vanzolini oferece a formação AI Sigma Belt.
O curso integra os princípios do Lean Seis Sigma com as tecnologias avançadas de Inteligência Artificial, possibilitando ao profissional identificar e eliminar desperdícios, aprimorar a qualidade e acelerar a tomada de decisões.
Entre os objetivos do curso estão:
Assim, por meio da formação, que foca no Aprendizado de Máquina, o aluno será capaz de desenvolver e implementar soluções de melhoria de processos, utilizando a metodologia AI Sigma com ferramentas de Inteligência de Dados e IA.
Dessa forma, o conteúdo da formação AI Sigma Belt contempla:
Direcionado aos profissionais que trabalham com melhoria de processos e que desejam se aprofundar em ferramentas para análise de dados, o curso de AI Sigma Belt da Fundação Vanzolini é coordenado e ministrado pelo prof. Alberto Ramos, que também ministra aulas na USP e é Diretor da Productiva Engenharia.
A formação é na modalidade EAD, com carga horária de 40 horas, dividida em 10 semanas.
Quer saber mais e dar um grande passo em busca da excelência em sua jornada profissional? Entre em contato com a Fundação Vanzolini e se inscreva!
Até o próximo!
Fonte:
A Inteligência Artificial é uma das marcas da quarta revolução industrial. Revolução pela qual passamos no momento presente e pela qual as empresas têm se modernizado em ritmo acelerado.
Hoje, a Inteligência Artificial não é mais coisa de cinema, ela é a própria realidade experimentada por pessoas e organizações.
Por meio de sistemas computacionais capazes de executar tarefas que, normalmente, precisam da inteligência humana, como aprender, resolver problemas e tomar decisões, a Inteligência Artificial tem revolucionado empresas modernas, gerando benefícios fundamentais para a competitividade e sustentabilidade dos negócios.
Para saber mais sobre como a IA pode colaborar com as organizações, acompanhe a leitura deste artigo.
A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia capaz de permitir que computadores e máquinas desempenhem funções que, normalmente, dependem da inteligência humana e da capacidade de resolução de problemas.
Como exemplos da IA presentes no nosso cotidiano, podemos destacar: as assistentes digitais, a orientação por GPS, os veículos autônomos e as ferramentas generativas de IA (como o Chat GPT).
A Inteligência Artificial é uma das protagonistas da transformação digital e do mundo atual, no qual impera a conectividade. Assim, as empresas têm investido nessa tecnologia e se tornado cada vez mais competitivas, modernas e sustentáveis em razão dos benefícios concretos gerados pela IA.
De acordo com os dados da pesquisa “The state of AI in early 2024: Gen AI adoption spikes and starts to generate value”, realizada pela McKinsey, em 2024, 72% das empresas do mundo já adotaram essa tecnologia, um avanço significativo comparado aos 55% em 2023.
Seguindo a tendência de investimento das empresas, a IA generativa (Gen IA) também acompanhou esse movimento, indo de 33% em 2023 para uma presença de 65% neste ano.
Para compor o cenário positivo de uso da IA nos negócios, uma pesquisa encomendada pela IBM, com dados de 2022, mostrou que 41% das empresas no Brasil já implementaram a IA em alguns setores. Na América Latina, a mesma pesquisa indicou que a IA é usada principalmente:
Segundo estudo da Randstad, atualmente 65% dos negócios ampliaram seus orçamentos em IA. O estudo revelou que as áreas de energia, material e tecnologia são as que mais recebem aportes em IA, cerca de 20% do investimento destinado pelas empresas. Por outro lado, os setores de indústrias avançadas e bens de consumo e varejo são os que recebem uma parcela menor do orçamento digital das companhias.
Entre os benefícios da AI citados pelas pessoas ouvidas no estudo estão:
Além desses benefícios apontados no levantamento, podemos destacar ainda:
Como vimos, a Inteligência Artificial não é uma promessa, mas sim uma realidade com resultados palpáveis. Dessa maneira, como implementar a IA na sua empresa e obter os benefícios dessa tecnologia?
Uma forma é integrar os princípios da metodologia do Lean Seis Sigma com as tecnologias avançadas de Inteligência Artificial. Assim, sua empresa terá a possibilidade de identificar e eliminar desperdícios, aprimorar a qualidade e acelerar a tomada de decisões.
Vale destacar que o Lean Seis Sigma é uma metodologia que visa a redução de erros/defeitos em processos empresariais, além da eliminação dos desperdícios associados, com consequente melhoria dos resultados do negócio, associada ao aumento da produtividade.
Desse modo, sua integração com os sistemas de IA geram maior robustez, maior conectividade e maior capacidade de impactos imediatos nos negócios.
Como exemplos de empresas que já fazem uso da IA e colhem seus resultados positivos, podemos destacar o caso da construtora MRV Engenharia.
Por lá, a tecnologia está presente desde o primeiro atendimento ao consumidor até o processo de compra de materiais. A experiência com a IA começa no site, quando o cliente se interessa por um imóvel e clica no botão “chat 24 horas”.
Segundo a construtora, com o chatbot, a porcentagem de pessoas que passam para a próxima fase do atendimento inicial dobrou, passando de 30% para 60%.
Outro exemplo é a BIA, a Inteligência Artificial do Banco Bradesco, que funciona como uma assistente pessoal para os clientes. A IA permite, por exemplo, a execução de atividades como transferências e pagamentos, por meio da identificação por voz. A assistente virtual do banco é amplamente treinada e pode responder cerca de 300 mil perguntas por mês, com uma taxa de precisão de 95%.
O chatbot com Inteligência Artificial também está no aplicativo de mobilidade da Uber. Nesse caso, a IA responde a 30 mil mensagens por semana, com índice de satisfação maior que 95%, segundo a empresa.
No entanto, mesmo diante dos muitos benefícios da IA para os negócios, no Brasil, a tecnologia ainda enfrenta resistências.
Entre os principais desafios temos questões culturais que incluem: medo da substituição de empregos, falta de confiança, compreensão, habilidades e conhecimentos técnicos, além do receio de mudanças.
Por isso, quando uma empresa opta por implantar a IA em seus processos, ela precisa entender que a mudança ultrapassa o simples aprendizado de um software novo, por exemplo, e inclui uma mudança de cultura.
É preciso lembrar que as pessoas continuam sendo essenciais às organizações, e as habilidades humanas, o pensamento crítico e estratégico seguem fazendo a diferença nos negócios.
Segundo a pesquisa global “AI for Business Study”, que traz dados sobre a adoção da Inteligência Artificial e seu impacto nos negócios, quase 70% dos líderes na América Latina acreditam que a criatividade humana e o pensamento estratégico continuarão a ser uma vantagem competitiva das empresas, algo que as máquinas não conseguem reproduzir.
Desse modo, os profissionais não devem temer a IA, mas, sim, se aproximar dela, investir em cursos e treinamentos para ter domínio sobre a tecnologia e então poder usufruir de seus benefícios em prol da carreira e dos negócios. Quer saber como? Veja a seguir!
Para tornar a Inteligência Artificial uma aliada, é essencial que as organizações e os profissionais invistam em educação e capacitação contínua.
Para isso, há workshops, cursos online e programas de certificação sobre IA e empresas que contribuem para crescimento e aprendizado.
Entre eles está o curso de AI Sigma Belt, da Fundação Vanzolini, que integra os princípios do Lean Seis Sigma com as tecnologias avançadas de Inteligência Artificial, possibilitando que o profissional passe a identificar e eliminar desperdícios, aprimore a qualidade e acelere a tomada de decisões.
Por meio do curso, que foca no Aprendizado de Máquina, o aluno será capaz de desenvolver e implementar soluções de melhoria de processos, utilizando a metodologia AI Sigma com ferramentas de Inteligência Artificial.
Dessa forma, o conteúdo da formação AI Sigma Belt contempla:
Direcionado aos profissionais que trabalham com melhoria de processos e desejam um maior aprofundamento em ferramentas para análise de dados, o curso de AI Sigma Belt da Fundação Vanzolini, é coordenado e ministrado pelo prof. Alberto Ramos, que também ministra aulas na USP e é Diretor da Productiva Engenharia.
A formação é na modalidade EAD, com carga horária de 40 horas, dividida em 10 semanas.
Quer saber mais e dar mais um passo em busca da excelência em sua jornada profissional? Então, entre em contato com a Fundação Vanzolini e se inscreva!
Até o próximo!
Fontes:
Na era digital, a Inteligência Artificial (IA) está tomando conta de várias áreas, incluindo a gestão de projetos. Com o avanço constante dessa tecnologia, a cada momento surgem novas oportunidades para aprimorar a eficiência das etapas de um projeto.
De modo geral, a IA pode automatizar tarefas, fornece insights e tomar decisões baseadas em dados, resultando em um gerenciamento mais preciso e eficaz.
Então, diante dessa inovação cada vez mais presente nas empresas, neste artigo, vamos explorar como a Inteligência Artificial vem revolucionando a forma como os projetos são gerenciados.
Além disso, vamos analisar as vantagens oferecidas pela tecnologia, como a redução de tempo e custos, o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade do trabalho.
Ao longo do artigo, vamos também destacar algumas das ferramentas de IA mais usadas na gestão de projetos e examinar casos reais de sucesso, pois, estar à frente da concorrência e atender às expectativas dos clientes são desafios constantes no mundo dos negócios.
Como veremos, a aplicação da Inteligência Artificial na Gestão de Projetos oferece uma solução inovadora para enfrentar esses desafios e impulsionar a eficiência. Vamos explorar como a IA está transformando o cenário da gestão de projetos e como você pode aproveitar ao máximo essa nova era de eficiência.
Vem com a gente!
Mundo conectado, uma explosão de dados e informação em um clique. A era digital tem transformado a maneira como vivemos, nos relacionamos, nos comunicamos e, consequentemente, como trabalhamos.
Assim, como expoente entre as inovações desse período pós-moderno, temos a Inteligência Artificial (IA), que é a capacidade de uma máquina funcionar, inspirada no comportamento de humanos. O uso dessa tecnologia nos negócios tem revolucionado diversos setores, inclusive o gerenciamento de projetos.
O relatório “Índice de Competências de 2023”, do Business Talent Group, nos Estados Unidos, revelou dados importantes sobre inteligência artificial e seu uso no trabalho atual.
Segundo o levantamento, ciência de dados, inteligência artificial e aprendizado de máquina continuam sendo habilidades exigidas – com ciência de dados e aprendizado de máquina com demanda 100% maior em comparação com anos anteriores.
A tendência é de mais crescimento, à medida que as ferramentas de IA (Inteligência Artificial) continuam a ser implementadas.
Mas como a IA pode servir ao gerenciamento de projetos? Bem, a aplicação da IA na Gestão de Projetos pode colaborar para mais eficiência, maior precisão e melhor tomada de decisão, além de otimizar o uso dos recursos disponíveis.
Para entender melhor como a IA pode fazer a diferença e garantir resultados mais positivos, listamos abaixo os principais benefícios do uso da IA no gerenciamento de projetos:
A automação de tarefas repetitivas e de baixo valor agregado é um dos principais benefícios da IA no gerenciamento de projetos. Entre as atividades que sistemas de IA podem exercer com mais agilidade, estão: coleta e análise de dados, criação de relatórios e atualização de cronogramas.
Com isso, os gerentes de projetos e suas equipes têm mais tempo para se concentrarem em atividades de cunho estratégico e de maior impacto, direcionando melhor a energia e aumentando a produtividade geral.
Como aliada dos negócios, a IA pode desempenhar um papel fundamental na previsão e análise de riscos nos projetos.
Por meio dos dados históricos, os algoritmos de IA são capazes de identificar padrões, tendências e potenciais riscos que ponham o projeto em xeque.
Dessa maneira, a tecnologia ajuda as pessoas da gerência de projetos a tomarem medidas proativas, com o objetivo de mitigar riscos, ajustar o planejamento e tomar decisões informadas.
Em geral, resulta-se em uma gestão mais eficiente, com redução de surpresas desagradáveis ao longo do processo.
Outra vantagem na aplicação da IA na Gestão de Projetos está no fato da tecnologia ser capaz de planejar adequadamente e alocar os recursos de forma correta – ações que são decisivas para o sucesso de qualquer projeto.
Nesse sentido, a IA pode servir para analisar dados históricos e informações sobre recursos disponíveis, capacidades da equipe e restrições do projeto, com foco em otimizar o planejamento e a distribuição de recursos.
As combinações de algoritmos da IA podem recomendar as melhores estratégias e orientar sobre a organização ideal de recursos, melhorando a eficiência e minimizando desperdícios.
Líderes de projetos e gestores podem ganhar um suporte e tanto no momento da tomada de decisão com a ajuda da IA. Por meio do fornecimento de dados e informações em tempo real, os sistemas de IA têm a capacidade de apontar diferentes cenários, identificar padrões e oferecer recomendações precisas.
Diante disso, os gerentes de projetos têm mais recursos para tomar decisões, reduzindo a possibilidade de incertezas.
Entre as principais características da IA está sua capacidade de análise de dados com foco em antecipar problemas. A partir disso, é possível reduzir riscos e pensar em outras possibilidades no gerenciamento de um projeto.
Por último, temos a vantagem da IA também melhorar a colaboração e a comunicação entre os profissionais envolvidos no projeto. Ferramentas como chatbots e assistentes virtuais podem ser usados para responder a perguntas, fornecer orientações e facilitar a troca de dados.
Além disso, plataformas de gerenciamento de projetos alimentadas pela tecnologia da IA são capazes de centralizar as informações relevantes, permitindo que a equipe acesse documentos, atualize o andamento e colabore em tempo real.
O resultado é uma comunicação mais eficiente e uma melhor organização e engajamento de tarefas e pessoas.
A Inteligência Artificial é aplicada na Gestão de Projetos por meio de ferramentas e softwares e, entre os principais, atualmente, podemos destacar:
O Kanban é um sistema visual de gestão de trabalho, que conta com quadros, com foco em conduzir cada tarefa por um fluxo pré-definido de trabalho. Cada etapa está em um quadro que vai se atualizando de acordo com seu status e progresso. Desse modo, a ferramenta que faz uso da IA pode ser considerada também uma metodologia ágil, pois tem como objetivo evitar a procrastinação e render mais no dia a dia.
Talvez a ferramenta de IA mais conhecida nos dias de hoje, o Chat GPT é um modelo de linguagem baseado em deep learning (aprendizagem profunda). Conhecida como IA Inteligência Artificial Generativa, esse sistema envolve algoritmos que podem gerar conteúdo novo e original – de texto a imagens, música e muito mais.
Temos ainda, como exemplo ferramenta de IA, o Scrum, que tem a capacidade de tornar os processos mais simples e claros, pois mantém registros visíveis sobre o andamento de todas as etapas.
Além disso, a metodologia é aplicada a partir de ciclos rápidos, chamados sprints, possibilitando que os produtos sejam apresentados em menor tempo, sem deixar de lado a qualidade. Trata-se, portanto, de uma ferramenta que prioriza a criatividade e a fluidez nos processos.
Esses são apenas alguns exemplos de ferramentas da IA que podem ser usadas no dia a dia dos negócios para otimizar tarefas, reduzir riscos e tornar os processos mais eficientes.
No entanto, para se obter os resultados desejados e superar desafios e preocupações na gestão de projetos, é fundamental contar com profissionais com domínio das ferramentas e softwares de IA.
Ainda segundo o relatório “Índice de Competências de 2023”, um ano após o lançamento do Chat GPT, aproximadamente 71% dos empregadores continuam enfrentando desafios devido à falta de conhecimentos internos sobre como utilizar, de forma eficaz, a Inteligência Artificial, especificamente a IA generativa, como parte do seu fluxo de trabalho intelectual.
O avanço da IA nos negócios é inegável, desse modo, sua presença se torna cada vez mais robusta, mesmo diante dos desafios inerentes às novidades e transformações.
Sendo assim, selecionamos aqui três casos de aplicação bem-sucedida de IA no gerenciamento de projetos nas organizações. Veja só:
A empresa Veloe, que oferece soluções em mobilidade e gestão de frota, fez uso da IA para otimizar o processo de resposta a casos de contestação de passagens em praças de pedágio – situação em que o usuário questiona uma cobrança ou alega discrepâncias nos valores cobrados.
Nesse caso, a tecnologia tem sido usada para fazer a análise da imagem, identificando elementos, como placas, cores dos veículos e marcas, gerando respostas rápidas e precisas, sem a necessidade de intervenção humana.
De acordo com a empresa, a implementação da ferramenta gerou uma redução no tempo necessário para analisar cada caso: mais de mil casos são avaliados em menos de 30 minutos.
O Grupo Exame, do segmento editorial, tem investido na formação de seus colaboradores, oferecendo workshops para as equipes, com o objetivo de apresentar ferramentas da IA, e conta até com um MBA na área.
Já no dia a dia do Grupo, a Inteligência Artificial é usada para a produção de peças audiovisuais, marketing e educação.
No maior grupo de varejo de moda do Brasil, a IA atua como uma consultora de moda digital. Desse modo, a tecnologia sugere adaptações nas peças de acordo com as tendências de vendas.
Dessa maneira, as recomendações da IA proporcionam um retorno valioso para a equipe de estilo, tornando as decisões mais precisas e ágeis, deixando todo o processo de produção mais eficiente e econômico.
Por fim, para fechar nosso artigo sobre a nova era da eficiência por meio do uso da IA na gestão de projetos, vamos olhar para o futuro e entender o que ele nos reserva.
A longo prazo, o mercado de IA generativa pode alcançar a casa dos US$ 1,3 trilhão nos próximos 10 anos, de acordo com um relatório da Bloomberg Intelligence (BI).
Outra tendência é a procura por produtos de IA generativa, que deve somar cerca de US$ 280 bilhões em novas receitas de software, impulsionadas por assistentes especializados e novos produtos de infraestrutura.
Em relação ao mercado de trabalho, as perspectivas também são positivas e a busca por profissionais com domínio das ferramentas têm sido cada vez maior.
Segundo reportagem da Forbes, a IA é a habilidade mais buscada e, em 2023, foi considerada pelo dicionário Collins a palavra mais importante do ano. E deve continuar relevante em 2024.
De acordo com dados divulgados em agosto de 2023, pelo LinkedIn, o número de vagas de emprego divulgadas na plataforma que mencionam GPT ou Chat GPT aumentou 21 vezes, desde novembro de 2022, quando a OpenAI lançou seu chatbot.
Diante desse contexto e do horizonte que ainda deve se abrir, podemos compreender como a IA tem incorporado benefícios significativos para o gerenciamento de projetos e para o andamento dos negócios.
Na era digital, a aplicação da IA é um recurso cada vez mais disponível e com potencial de gerar projetos mais eficientes, produtivos e bem-sucedidos.
No entanto, vale ressaltar que o investimento em treinamento, formação e acesso às ferramentas é o melhor caminho para colher os frutos prometidos pelas novas tecnologias.
É preciso investir nas pessoas, para que possam fazer um bom uso da ferramenta, de forma estratégica.
Para isso, conte com a Fundação Vanzolini e seu curso Inteligência Artificial na Gestão de Projetos!
Estamos com vocês na nova era!
Até o próximo!
Fontes:
forbes.com.br/carreira/2024/01/como-a-ia-generativa-mudara-todos-os-nossos-empregos-em-2024/
forbes.com.br/carreira/2023/11/71-das-empresas-podem-ficar-para-tras-na-corrida-da-ia/
MBA Fundação Vanzolini: saiba quem são nossos professores e seus extensos currículos profissionais e acadêmicos
O MBA da Fundação Vanzolini é consolidado na área de educação executiva e conhecido por sua excelência acadêmica e compromisso com a formação de profissionais. Ao completar o curso, todos saem capazes de se destacar pelo seu conhecimento completo em teoria e prática.
Mas, sem dúvida, esse sucesso se deve à nossa estratégia, e, para alcançar toda essa qualidade e valorização, a diretoria Vanzolini contrata somente professores renomados, pois acredita-se que, principalmente por meio da relevância acadêmica e profissional dos docentes, obtém-se o sucesso do programa.
Por isso, todos os nossos profissionais são especialistas. Vamos conhecê-los?!
A Vanzolini é uma instituição na qual a qualidade está presente em cada âmbito dos nossos programas educacionais, portanto, os cursos são estrategicamente estruturados para serem reconhecidos pela excelência.
O conteúdo, o material, a plataforma exclusiva, a didática, a metodologia e os demais componentes acadêmicos são cuidadosamente escolhidos e desenvolvidos para proporcionar aos alunos o acesso à melhor educação possível.
Abaixo, apresentamos o coordenador e alguns dos professores do MBA da Fundação Vanzolini.
Tenha a certeza de que a sua formação será realizada em um dos melhores programas da área de Gestão Ágil, Inovação e Liderança.
Primeiro, conheça o coordenador executivo do MBA, Artur Vilas Boas. Apaixonado por articular talentos com negócios de sucesso, Artur se dedica à pesquisa sobre a criação de novos modelos de educação em empreendedorismo nas universidades, com imersões no Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Stanford e na Tsinghua University.
Há mais de 10 anos, lidera o núcleo de Empreendedorismo da USP. Foi aluno especial do Departamento de Neurociência da USP. Na mesma universidade, se tornou Mestre em Ciência, Empreendedorismo e Inovação e concluiu seu pós-doutorado.
Aqui, ele fala um pouquinho sobre o MBS:
Doutor em Engenharia Industrial (POLI-USP), Mestre em Gestão e Planejamento (PUC-SP) e Bacharel em Administração de Empresas (FEA-USP), possui 30 anos de experiência profissional em setores como bancário, consultoria estratégica, capital de risco, inovação e educação.
Em sua carreira, foi, e continua sendo, consultor executivo e mentor de diversas grandes corporações, além de palestrante convidado em eventos corporativos e institucionais estratégicos.
No seu currículo, ainda vale destacar a autoria de livros relacionados ao empreendedorismo, planejamento empresarial, inovação, e de seus artigos publicados em jornais e revistas renomados.
Ana Vidigal tem mais de 20 anos de experiência em Gestão de Pessoas e Desenvolvimento em Transformação Organizacional, o que a levou a ocupar cargos nessa área como conselheira de administração e consultora em corporações multinacionais, diretora, palestrante, docente, autora de livros e mentora.
Desde 2004, a professora é membro da associação internacional para profissionais de Gestão e Recursos Humanos, certificada em Conselho de Administração e Governança Corporativa pelo IBGC e especialista em Direitos Humanos, Recursos Humanos e Valores Humanos pela London Business School.
Com uma carreira de mais de duas décadas, a docente conta com um currículo extenso em experiência e certificações, como: ExO Foundations, CDAP, DASSM, AgileShit, Storytelling, SAP Activate, Scrum@Scale Practitioner, ASF, Mgt 3.0, DevOps Foundation, SAFe Agilist 4.6, Prince2Agile, KMP I & II, CSM, CSPO, Master Project Thinking, CTFL, CCSE e FCE.
Atualmente, além de docente no MBA da Fundação Vanzolini, é sócia e CEO da Agile Think e AT3 Holding, palestrante e co-autora na organização Jornada Colaborativa, e, ainda, participa da elaboração de livros sobre Agile. Como docente, além da Fundação Vanzolini, é professora da Business Behavior Institute of Chicago.
Sócio-proprietário e diretor técnico da EQP 6 Sigma, tem MBA como Executivo Internacional em Marketing e graduação em Engenharia Eletrônica pela PUC-RS.
Como profissional, consolidou sua carreira ao longo de 26 anos na Companhia Paranaense de Energia (COPEL), atuando como docente de graduação e coordenador de pós-graduação.
Mestre em Engenharia da Informação pela Universidade Federal do ABC e técnico em Eletrônica pela FATEC, Zanini lecionou nessa mesma instituição, como professor de graduação e professor e coordenador de pós-graduação.
Mas, além da docência, atua como Diretor de Tecnologia da Gltly, empresa do ramo de Big Data, Ciência de Dados, IA e aplicações computacionais.
Alvaro é especialista em transformação digital e gestão de projetos, com vasta experiência em consultoria e em empresas de grande porte, e por isso, conta com um histórico sólido em liderança de equipes e implementação de sistemas integrados em ambientes complexos.
Formando em Administração e especialista em Product Management, Lean IT, Preparação de Times e Gestão e Metodologias Ágeis, seu conhecimento abrange tanto metodologias tradicionais quanto ágeis, com ênfase em Lean IT e práticas ágeis.
Além disso, tem habilidade em gerenciamento de produtos, preparação de equipes ágeis e gestão de portfólio de projetos. Sua base de conhecimento inclui uma variedade de metodologias e abordagens, como Lean, Scrum, SAFe, Design Thinking, e PMI.
Conheça os demais professores e a grade curricular do MBA em Gestão Ágil, Inovação e Liderança
Como você pode constatar por meio de parte do corpo docente, o MBA da Fundação Vanzolini, além de professores renomados, também possui um conteúdo programático completo e disciplinas flex, em uma plataforma intuitiva, a Vanzolini Play.
Mostre ao mercado seu interesse em se tornar um profissional qualificado, atualizado, e as suas competências de liderança e habilidades em Gestão Ágil.
Com nosso MBA, aprimore seus conhecimentos em métodos ágeis, gestão de produtos digitais, gestão da inovação e transformação digital, além de liderança e desenvolvimento de equipes.
Em relação à acessibilidade, mais um ponto para a Vanzolini: as aulas são em formato EAD híbrido (aulas ao vivo e gravadas), e tem carga horária de 360 a 420 horas. São, no máximo, 18 meses aprendendo sobre:
Para conhecer todas as disciplinas da Fundação Vanzolini MBA, clique em: MBA em Gestão Ágil, Inovação e Liderança. Forme-se com profissionais experientes e tenha, em sua bagagem, o conhecimento teórico e prático por meio de profissionais consolidados na área de Agile.
O TPM (Total Productive Maintenance) é um sistema que visa maximizar a produtividade em todas as áreas de uma organização.
Neste artigo, vamos explorar como a metodologia TPM pode transformar a eficiência da sua empresa, explicando os passos necessários para a implementação da metodologia e contando histórias de sucesso de organizações que já adotaram o TPM.
Vamos mergulhar em seus princípios fundamentais e entender como eles podem ser aplicados em diferentes setores, para reduzir o tempo de inatividade, aumentar a qualidade dos produtos e otimizar os processos de produção.
O sistema é capaz, ainda, de promover uma cultura de engajamento e melhoria contínua, envolvendo todos os colaboradores no processo.
Então, embarque conosco na leitura para descobrir como a TPM pode levar sua empresa ao próximo nível de eficiência!
A metodologia TPM (Total Productive Maintenance ou Manutenção Produtiva Total) é uma ferramenta organizacional, que tem como objetivo promover a integração dos setores de manutenção e operação, como forma de garantir o funcionamento pleno de máquinas e recursos.
Dessa maneira, a TPM é uma técnica que permite padronizar operações e otimizar processos, envolvendo todos os colaboradores da empresa, com foco em uma produção de qualidade superior e com zero perdas, quebras, acidentes ou defeitos.
No entanto, a TPM vai além de uma ferramenta, sistema ou técnica, a metodologia deve ser compreendida a partir de uma visão holística – uma filosofia de gestão – que olha para o todo e está relacionada a uma atitude de cultura e comportamento empresarial.
Para que a TPM alcance seus objetivos ao ser implementada em uma empresa, é fundamental que haja uma interação saudável entre pessoas, máquinas e produtos.
Diante dessa necessidade, a metodologia TPM se baseia em três grandes princípios:
A TPM foi criada na década de 1970 pelo japonês Seiichi Nakajima, com o objetivo de reduzir erros por meio da manutenção produtiva total.
Partindo do princípio de uma filosofia, de um modo de pensar diferente, a ideia da TPM é ir além da manutenção dos equipamentos e envolver todos os profissionais da empresa com o mesmo objetivo em comum: ter uma produção com produtos de qualidade superior e com uma linha produtiva com zero quebras, acidentes ou defeitos.
E, como falamos acima, a implementação da TPM demanda uma mudança comportamental na empresa, já que os profissionais devem estar envolvidos e abraçarem essa nova cultura produtiva.
Então, para estabelecer essa aproximação e engajamento, a metodologia de Manutenção Produtiva Total se baseia em 8 pilares, que são:
Como primeiro pilar da metodologia TPM, temos a busca pela melhoria contínua. Desse modo, com essa forma de pensar e agir, só é possível evitar a perda de produtos, recursos e equipamentos quando os problemas são logo identificados e quando há envolvimento e disposição das pessoas envolvidas para experimentar novos caminhos e aprimorar os processos.
Como forma de integrar as pessoas e envolvê-las, de fato, nos processos da metodologia TPM, cada pessoa da equipe atua como um “agente de manutenção”. Ou seja, todos os profissionais devem ter autonomia para zelar pela limpeza, inspeção e manutenção dos equipamentos e ativos.
Por meio da autonomia, há uma confiança depositada nos colaboradores e, com isso, cria-se um senso de responsabilidade individual que favorece a todos.
Equipamentos sempre bem limpos e conservados e olhar atento para detectar falhas de forma precoce são também vantagens do pilar da autonomia.
A produção com zero defeitos é um dos principais focos da TPM e, para alcançar isso, a gestão de qualidade e a implementação de processos internos para detectar falhas são fundamentais.
Nesse aspecto, é importante que a organização aplique ferramentas de análise de causa raiz para encontrar a origem dos defeitos e cortá-los o mais breve possível, impedindo um escalonamento de problemas.
A palavra manutenção está no nome da TPM e trata-se uma ação essencial para evitar downtime e paragens imprevistas de máquinas e equipamentos.
No entanto, a manutenção na TPM deve ser planejada (ou preventiva) e deve ser realizada em horários que não prejudiquem o ritmo e o dia a dia da produção na empresa.
Para que uma estratégia de TPM seja bem-sucedida é preciso contar também com uma eficiente gestão de equipamentos novos.
Os anos de experiência e a bagagem adequada devem ser determinantes no momento de decidir pela compra de novos equipamentos ou no desenvolvimento de novos produtos para facilitar a manutenção.
O próximo passo deve ser pensado e feito com base nas vivências e desafios já superados. A lição do passado deve servir para a escolha e solução do presente.
O desenvolvimento das pessoas é mais um pilar da metodologia TPM. Lembra que falamos sobre o envolvimento das pessoas? Pois, então!
Uma forma de engajar mais os colaboradores é apostando na formação contínua e no aprendizado, que gera mais confiança e sentimento de valorização.
Além disso, sem conhecimento, dificilmente os colaboradores serão capazes de realizar a manutenção rotineira ou de identificar potenciais falhas.
Desse modo, os treinamentos vão aprimorar as pessoas, que então vão garantir a melhoria de processos.
Trata-se de um ciclo fundamental para manter a empresa atualizada diante das inovações disponíveis na gestão de um processo produtivo.
Importante destacar que a metodologia TPM preza pela qualidade e zero defeitos, porém sem esquecer jamais da segurança no trabalho e da higiene. Não se trata de uma produção a qualquer custo.
Entre as premissas da metodologia TPM, está a prevenção de acidentes de trabalho (zero acidentes, zero poluição e zero burnout).
E, sem dúvidas, uma boa gestão de manutenção – com segurança e planejamento – colabora e evita os acidentes, contribuindo para o bem-estar dos profissionais durante a operação.
Então, dessa forma, a empresa deve se atentar para realizar:
Vale destacar, ainda, que este pilar da TPM está relacionado diretamente com a adequação da indústria às normas de segurança, como é o caso da NR-12, voltada à segurança do trabalho em máquinas e equipamentos.
Por fim, temos o pilar Office, que tem como objetivo otimizar os processos administrativos relacionados à manutenção e garantir a eficácia de suas atividades.
Sendo assim, este pilar envolve a implementação de práticas e políticas capazes de melhorar a gestão dos recursos ligados à manutenção: planejamento, programação, controle e gestão de peças de reposição e utilização de tecnologias da informação para melhorar a eficiência desses processos.
Aqui temos também a implementação de métricas que permitem avaliar o desempenho e a efetividade das atividades de manutenção.
A medição do sucesso e melhoria contínua da metodologia TPM pode ser feita por meio da análise dos KPIs (indicador chave de desempenho).
Como exemplos de KPIs, podemos destacar: a Eficácia Geral do Equipamento (OEE), a Taxa de Melhoria (ROI) e o Índice de Envolvimento dos Funcionários (EII).
Por meio desse monitoramento constante, é possível identificar pontos de melhoria e colocar em prática ações para otimizar os processos, aprimorando a eficiência das atividades de manutenção.
Bem, depois de entendermos melhor o que é a metodologia TPM e quais os pilares que a sustentam, vamos saber agora dos benefícios para a indústria que a aplicação de seus conceitos pode gerar.
Veja, a seguir, alguns dos principais benefícios da implementação da TPM para as empresas:
Mas como implantar a filosofia TPM na empresa e poder colher esses benefícios? Abaixo, compartilhamos um breve passo a passo. Acompanhe!
Para a implementação do método TPM (Manutenção Produtiva Total), em geral, são necessárias quatro fases: preparação, introdução, implementação e consolidação.
Para tornar o processo mais fácil, as quatro fases podem ser divididas em 12 passos ou etapas, chamadas de “As 12 Etapas Para a Implementação do TPM”.
Confira as 12 etapas na tabela abaixo:
Passos |
1 – A alta gerência anuncia a decisão de introduzir o TPM na fábrica |
2 – Educação introdutória do TPM |
3 – Criar uma organização da promoção do TPM |
4 – Estabelecer políticas e metas básicas do TPM |
5 – Criação de um Plano Mestre para implantar o TPM |
6 – Começo do TPM |
7 – Estabelecimento de sistemas para aperfeiçoamento da eficiência da produção |
7.1 – Melhoria específica ou focada |
7.2 – Manutenção Autônoma |
7.3 – Manutenção Planejada |
7.4 – Treinamento |
8 – Implementar a Gestão Antecipada ou controle inicial de novos produtos e equipamentos |
9 – Implementar a Manutenção da Qualidade |
10 – Implementar o TPM nos departamentos e apoio administrativos |
11 – Implementar o Gerenciamento de Segurança e Ambiental |
12 – Manter o TPM e elevar seus respectivos níveis |
A presença da metodologia TPM nas organizações tem causado uma revolução, agregando valor à produção, valorizando os profissionais e elevando o nível de qualidade e de condições de trabalho.
Diante da sua capacidade transformadora, a TPM tem sido adotada por muitas empresas no Brasil, como Yamaha, GM, Alcoa, Ford, Azaléia, AmBev, Multibrás, Tilibra, Heineken, entre outras.
Em todas elas, os objetivos da implementação envolvem maior participação das pessoas, trabalhos mais assertivos, menos danos, mais eficiência, auto reparo, planejamento, treinamento e ciclo de vida.
Entre os resultados obtidos nessas empresas, de acordo com as análises, estão: melhoria dos percentuais de rendimento das linhas de produção; redução dos consumos de energia elétrica e térmica; redução das quebras; ambientes de trabalho revitalizados e capazes de proporcionar bem-estar aos colaboradores.
Para que as empresas possam contar com os benefícios da implementação da TPM e para que sua presença dentro da cultura organizacional seja, de fato, incorporada e praticada, é fundamental que os colaboradores tenham conhecimento e treinamento no tema.
Assim, o pilar de formação contínua da TPM é fundamental, já que o desenvolvimento constante dos recursos humanos permite que as pessoas atinjam seu pleno potencial, sentindo-se mais seguras, confiantes e prontas para executar as tarefas e responsabilidades.
Dessa maneira, as empresas que investem em treinamento e educação de seus colaboradores tendem a crescer de forma mais sustentável e robusta, mantendo-se atualizadas diante das transformações tecnológicas e de mercado.
Como caminho para treinamento e capacitação em TPM, profissionais e organizações podem contar com o curso Manutenção Produtiva Total – Metodologia TPM, oferecido pela Fundação Vanzolini.
A formação em Manutenção Produtiva Total da Fundação Vanzolini permite que a empresa atinja ainda mais sucesso operacional, desenvolvendo profissionais para liderar os processos de melhoria contínua, com foco na eficiência industrial.
Por fim, vale ressaltar que o método TPM é uma ferramenta útil e inovadora no processo de fabricação ideal, e as organizações capazes de atingir esse nível de manutenção, certamente, irão alcançar níveis mais altos de eficiência e colher importantes vantagens competitivas.
Então, se você deseja se preparar para o futuro da produtividade com qualidade e segurança, entre em contato com a Fundação Vanzolini e tenha a melhor formação em Manutenção Produtiva Total (TPM).
Até o próximo!
Fontes:
repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/23261/3/PG_CEEP_2014_1_09.pdf
revistaespacios.com/a17v38n22/a17v38n21p06.pdf
Uma reflexão mais profunda sobre a sustentabilidade começou na década de 1990. Dentre outros eventos, foi nessa época que John Elkington introduziu o conceito conhecido como “Triple Bottom Line” (ou “Tripé da Sustentabilidade”), cuja ideia principal foi a ênfase na importância de considerar não apenas os resultados financeiros, mas também os impactos sociais e ambientais das organizações.
Uma vez iniciada a materialização do conceito de sustentabilidade e gestão sustentável, começa-se a busca de como estabelecer, medir e assegurar essa qualidade a uma organização ou seus produtos.
Sendo o setor de construção civil um dos maiores causadores de impactos ao meio ambiente, não é surpresa ter sido logo incluído na discussão sobre sustentabilidade, já durante esse período.
Em 1996, foi criada na França a Associação HQETM (HQETM: Haute Qualité Environnementale), com o objetivo de reunir as partes interessadas para criar uma linguagem comum de conceitos e critérios e fornecer a referência que foi, mais tarde, chamada de “processo HQETM”.
O “processo HQETM” foi definido em 14 categorias, que deveriam ser consideradas para o desenvolvimento sustentável numa construção. Nesse momento, essas quatorze categorias do processo HQETM foram divididas em quatro famílias:
Eco-construção
Eco-Gestão
Conforto
Saúde
Já na década de 2000, a ideia de “sustentabilidade” continua a crescer conjuntamente a conceitos como o do ESG (Environmental, Social and Governance), que enfatiza a integração de critérios ambientais, sociais e de governança nos processos de tomada de decisão empresarial.
Nesse contexto, a Certificação HQETM já se alinhava perfeitamente, promovendo padrões rigorosos nessas três dimensões.
No ano de 2002, com participação ativa das partes interessadas, o conceito do “processo HQETM” foi utilizado para a criação de um processo de certificação, com requisitos para edifícios em cada uma das 14 categorias, levando a criação da primeira versão do referencial “Qualidade Ambiental do Edifício” (QAE).
Esse foi o início da certificação HQETM (Haute Qualité Environnementale), um exemplo paradigmático da evolução da sustentabilidade, traçando uma trajetória que reflete, além dos avanços na construção sustentável, o amadurecimento da consciência ambiental global.
No Brasil, a busca por soluções sustentáveis na construção civil cresceu consideravelmente nas últimas décadas, em sintonia com a conscientização global sobre a urgência das práticas ecologicamente e socialmente responsáveis.
No início dos anos 2000, a Fundação Vanzolini identificou essa necessidade e realizou um estudo de todas as certificações existentes voltadas aos edifícios sustentáveis. De tal pesquisa, conclui-se que a Certificação HQETM é a certificação mais adequada para o Brasil, sendo apontados como alguns de seus principais pontos fortes:
Na época chamávamos as três fases de programa, projeto e realização. Essas auditorias realizadas em momentos cruciais no desenvolvimento do empreendimento auxiliam até hoje na gestão dos projetos. As auditorias de 3ª parte também trazem maior confiabilidade nos resultados e incentivam a melhoria contínua da atividade de incorporadoras e ou construtoras.
Apesar do foco da certificação ser o desempenho das edificações, avaliar o sistema de gestão permite que os empreendedores tenham um maior controle de seus processos.
Desde as primeiras versões, a certificação HQETM leva em conta a variedade de soluções técnicas e arquitetônicas, que contribuem para o desempenho das edificações. Aqui vale ressaltar que, na época, os franceses foram pioneiros no desenvolvimento do próprio conceito de desempenho aplicado a edifícios, o qual é, hoje, no Brasil, tão largamente aplicado nas avaliações dessa mesma natureza, conforme NBR15575.
Um dos objetivos da primeira versão AQUA-HQETM, de 2007, era realizar aplicações piloto da certificação HQETM fora da França e analisar a sua aderência.
Considerando esses e outros fatores, em 2007, a Fundação Vanzolini estabeleceu um contrato de cooperação com o Certivéa, organismo responsável pela certificação do “processo HQETM” para edifícios não residenciais na França.
Após um trabalho de quase um ano para criar um referencial de certificação adequado ao Brasil, a Fundação Vanzolini, em parceria com a Escola Politécnica da USP, publicou a primeira versão do “Processo AQUA” (Alta Qualidade Ambiental).
A partir de então, foram publicados vários referenciais de certificação AQUA. Dentre esses eventos, destaca-se o ano de 2010, quando a Fundação Vanzolini, em parceria com o Qualitel-Cerqual, lançou a primeira versão do Referencial de Certificação AQUA para edifícios residenciais.
Em 2013 foi lançado o “HQETM International”, a 2ª geração da certificação HQETM. Neste trabalho, foi considerado os anos de experiência na França, no Brasil e em outros países.
Na época, já havia mais de 300 edifícios certificados AQUA no Brasil, assim, foi possível caracterizar quais critérios eram globais – requisitos comuns independentemente de qual país a certificação será aplicada e quais os critérios locais – requisitos que os aspectos locais, tais como cultura, clima e normalização têm um impacto relevante.
Nesse momento, as 14 categorias se mantiveram, porém, foram reorganizadas em quatro temas:
EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS | EDIFÍCIOS NÃO RESIDENCIAIS | ||
ENERGIA E ECONOMIAS | 4. Energia | ENERGIA | 4. Energia |
5. Água | MEIO AMBIENTE | 1. Edifício e seu entorno | |
7. Manutenção | 2. Materiais | ||
MEIO AMBIENTE | 1. Edifício e seu entorno | 3. Canteiro de obras | |
2. Materiais | 5. Água | ||
3. Canteiro de obras | 6. Resíduos | ||
6. Resíduos | 7. Manutenção | ||
SAÚDE E SEGURANÇA | 12. Qualidade dos ambientes | SAÚDE | 12. Qualidade dos ambientes |
13. Qualidade do ar | 13. Qualidade do ar | ||
14. Qualidade da água | 14. Qualidade da água | ||
CONFORTO | 8. Conforto higrotérmico | CONFORTO | 8. Conforto higrotérmico |
9. Conforto acústico | 9. Conforto acústico | ||
10. Conforto visual | 10. Conforto visual | ||
11. Conforto olfativo | 11. Conforto olfativo |
Além das atualizações dos Referenciais de Certificação para edifícios, outros esquemas de certificação foram lançados.
Planejamento Urbano foi lançado em 2010 na França e em 2011 no Brasil, nele foram estabelecidos 17 temas, em vez das 14 categorias. Em 2015, foi publicado o Referencial de Certificação para Infraestrutura Portuária, que contém 15 categorias, e, em 2019, a Fundação Vanzolini publicou a certificação AQUA-HQETM para Infraestruturas.
Em 2015, a ONU (Organização das Nações Unidas) propôs aos seus países membros uma nova agenda de desenvolvimento sustentável para os próximos 15 anos, a Agenda 2030, composta pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Em linhas gerais, os ODS estabelecem metas globais ambiciosas, para abordar questões como saúde e bem-estar, cidades e comunidades inteligentes, água potável e saneamento, energia limpa, trabalho decente, indústria, inovação, consumo e produção responsáveis, ação contra a mudança climática, vida na água e vida terrestre, paz e parcerias.
É possível correlacionar temas da agenda global de forma bastante estreita com os critérios da Certificação AQUA-HQETM, demonstrando o seu alinhamento com os interesses internacionais e sua atualidade.
Ao incorporar critérios específicos em conformidade com esses objetivos globais, a Certificação AQUA-HQETM tornou-se um instrumento prático para que edificações e empreendimentos contribuam de forma positiva para a consecução dos ODS.
Em harmonia com os ODS, a nova revisão do AQUA-HQETM 2024 foi estruturada com base em uma abordagem que traz inovação e uma visão global multicritério, em torno de 4 compromissos inseparáveis:
Isso significa que, a partir de 2024, todos os Referenciais de Certificação AQUA-HQETM terão os mesmos quatro compromissos como estrutura que se desdobram em categorias.
Como conclusão, a Certificação HQETM é uma demonstração da progressiva conscientização global sobre a necessidade de práticas sustentáveis na construção. França e Brasil, cada um à sua maneira, desempenham papéis significativos nessa trajetória, contribuindo para um futuro mais sustentável e equilibrado.
A história da Certificação AQUA-HQETM é, portanto, um capítulo fascinante na narrativa da busca por um mundo mais verde e sustentável, integrando-se de maneira notável com datas-chave na evolução da sustentabilidade global.
Caso seja de interesse, também recomendamos a leitura do nossos E-books:
Por Felipe Queiroz Coelho, responsável técnico pela certificação AQUA-HQETM e auditor líder na certificação AQUA-HQETM.
Revisado por Bianca Bonachela de Oliveira.