Em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o curso Mercados de Energia para Futuros Líderes oferece uma visão integrada e estratégica sobre o setor elétrico brasileiro, preparando profissionais para atuarem com excelência em ambientes complexos e em transformação. Com foco em inovação tecnológica, sustentabilidade e transição energética, os participantes vão explorar desde os desafios regulatórios e formação de preços até o planejamento da geração, operação e transmissão de energia. Essa parceria proporciona uma visão prática e atualizada dos desafios e oportunidades do setor, preparando futuros líderes para transformar o mercado.
Veja tudo o que você vai aprender:
Obs.:
A realização deste curso está condicionada ao número mínimo de matrículas.
As vagas estão sujeitas à capacidade máxima da turma.
A iniciativa foi promovida pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e contou com a participação de mais de 500 servidores públicos das cinco regiões do Brasil
(mais…)Mercados de energias renováveis, energia limpa e o papel das agências reguladoras: esses serão os temas debatidos entre especialistas no Fórum Energia e Sustentabilidade, promovido pela Fundação Vanzolini no dia 31 de março de 2022, data em que a instituição celebra seus 55 anos de existência.
No debate, participarão Rubens Ometto, presidente do Grupo Cosan; Leonam dos Santos Guimarães, presidente da Eletronuclear; e o professor doutor de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Arthur Barrionuevo. O moderador do Fórum será o professor do Departamento de Engenharia de Produção da Poli/USP Erik Eduardo Rego, diretor de Estudos de Energia Elétrica da EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
Mais do que adotar práticas de sustentabilidade no canteiro de obras, para garantir um empreendimento realmente sustentável é fundamental se atentar a critérios de sustentabilidade desde a etapa de concepção do projeto do edifício, através da especificação consciente de materiais, produtos e equipamentos no projeto.
No contexto do conjunto de referenciais da certificação AQUA-HQE™, os critérios de seleção e especificação consciente dos materiais, produtos e serviços têm um papel fundamental na qualidade e desempenho ambiental do empreendimento.
No referencial de certificação AQUA-HQE™ para Edifícios Residenciais em construção (versão 2024), a seleção de materiais é analisada à luz dos compromissos com o meio ambiente, o desempenho econômico e a qualidade de vida dos usuários. A escolha dos insumos deve considerar critérios como origem, durabilidade, manutenibilidade, reciclabilidade e impacto sobre a saúde do habitante ou usuário de uma edificação.
Este artigo explora como decisões baseadas no conceito chamado de “compras sustentáveis” podem contribuir para melhorar o desempenho e qualidade ambiental de uma edificação de acordo com requisitos da certificação.
Segundo dados do Balanço Energético Nacional (BRASIL, 2008), os edifícios brasileiros consomem cerca de 45% do total da energia elétrica produzida. Levando isso em conta, a construção civil deverá adotar práticas que possam amenizar esses impactos.
Entre as ações está a seleção mais criteriosa de materiais, produtos e equipamentos destinados à edificação a ser construída levando em consideração critérios de sustentabilidade.
Os insumos considerados sustentáveis na construção civil englobam uma vasta gama de opções, incluindo materiais reciclados e/ou recicláveis, materiais manejados de forma responsável, com certificação de qualidade comprovada etc.
Sendo assim, a conscientização no momento da escolha dos materiais representa um passo essencial (e talvez o mais importante) não apenas para o desenvolvimento de projetos e construções sustentáveis, mas também para incentivar que os próprios fabricantes adotem práticas mais responsáveis e alinhadas à sustentabilidade ao longo de seus processos produtivos.
Quando uma incorporadora e/ou construtora opta por seguir com critérios de seleção de insumos e materiais através de conceito de “compra sustentável” contribui com:
Em se tratando de economia, o uso de materiais com qualidade comprovada ou equipamentos que contenham etiquetas de avaliação de sua eficiência energética, por exemplo, resultam benefícios na fase de operação do edifício:
A certificação AQUA-HQE™ tem como missão orientar e incentivar a mudança da maneira de construir com base em práticas que levam em consideração a diminuição de impactos ao meio ambiente além de trazer melhor qualidade de vida às pessoas, tanto considerando o cenário do hoje quanto do amanhã.
Para tanto, a nova família de referenciais está estruturada em 20 categorias que orientam a avaliação em diferentes aspectos da sustentabilidade. O compromisso com a certificação está vinculado, dentre outras questões, ao atendimento de requisitos que abrangem práticas de compras sustentáveis, consideradas essenciais.
Quando um empreendimento deseja conquistar certificação AQUA-HQE™ para Edifícios Residenciais em construção (versão 2024), ele precisa levar em consideração critérios para seleção de materiais, equipamentos e mesmo serviços. Abaixo colocamos alguns exemplos, por categoria do referencial:
A adoção de práticas e critérios de seleção de materiais, produtos e serviços sustentáveis bem definidos e sua implementação eficaz é um passo fundamental para construtoras e incorporadoras que querem fazer a diferença no setor através da aplicação da certificação AQUA-HQE™.
Com o avanço das práticas sustentáveis no setor, é cada vez mais comum que profissionais e empresas busquem suporte e orientações. A premissa dos referenciais da certificação AQUA-HQE™ é justamente servir como guia nessa nova realidade.
Construtoras, incorporadoras, profissionais da construção civil, arquitetura e engenharia e pessoas envolvidas em projetos sustentáveis e certificações ambientais podem contar com a experiência em certificação de sistemas de gestão e sustentabilidade da Fundação Vanzolini.
Atuando como certificadora do conjunto de normas da certificação AQUA-HQE™, a Fundação Vanzolini conta com uma equipe multidisciplinar de especialistas, que possui o conhecimento técnico e a expertise necessária para avaliar e orientar as organizações em todas as etapas do processo de certificação.
Quer saber mais sobre o conjunto de referenciais que compõem a certificação AQUA-HQE?
Acesse < https://vanzolini.org.br/organizacoes/certificacoes/aqua-hqe/ > ou entre em contato e descubra como podemos auxiliar sua organização a alcançar seus objetivos de sustentabilidade.
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Fontes:
Sustentabilidade é tendência no mercado imobiliário, aponta pesquisa
Unicamp desenvolve tecnologia para construções mais sustentáveis
As transformações globais vêm impulsionando uma mudança significativa nos negócios. Nesse cenário, uma visão mais abrangente e sustentável tem ganhado cada vez mais espaço nas organizações. Com isso, as práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança) nas empresas deixaram de ser um diferencial e passaram a ser essenciais.
Para mensurar essas ações, os indicadores ESG, surgem como ferramentas estratégicas para apontar metas e resultados financeiros e também para avaliar a competitividade e a resiliência das empresas no longo prazo.
Preparamos este artigo para desmistificar o papel desses indicadores, demonstrando como eles transcendem a mera conformidade, influenciando diretamente na atração de investimentos, na reputação institucional, na gestão de riscos e na longevidade empresarial. Acompanhe!
Mudanças climáticas, eventos extremos, escassez de recursos naturais. O mundo clama por mudanças na forma de viver, produzir, consumir e trabalhar. E os esforços devem partir de todas as esferas da sociedade, sobretudo dos governos e organizações.
As exigências cada vez maiores por sistemas sustentáveis têm feito com que a ESG deixe de ser uma tendência, um diferencial de uma marca, para se tornar uma necessidade estratégica das empresas.
Os negócios estão se dando conta de que o sucesso sustentável vai além da responsabilidade socioambiental, é também uma forma de estar preparado para as crises mundiais.
Assim, as empresas estão reconhecendo que a adoção de estratégias sustentáveis não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas de retornos e benefícios econômicos associados a essas práticas.
De acordo com dados da B3, a Bolsa de Valores brasileira, a adoção de práticas ESG entre as empresas listadas tem experimentado um crescimento notável. Em 2021, aproximadamente 30% das empresas listadas já haviam incorporado algum aspecto de ESG em suas operações. Esse número saltou para mais de 70% até o final de 2023. Para 2024, a projeção era de mais de 90%.
Além disso, um estudo realizado pela McKinsey & Company demonstrou uma correlação positiva entre práticas ESG robustas e desempenho financeiro.
Segundo o artigo que cita a pesquisa, publicado na Plataforma RH, “empresas que adotam medidas sólidas de governança, promovem a diversidade e inclusão, e implementam estratégias ambientalmente sustentáveis, frequentemente superam seus concorrentes em termos de rentabilidade a longo prazo”.
A tendência das empresas é também reflexo de uma tendência do mercado. Uma pesquisa, realizada pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, divulgada em setembro de 2024, revelou que 19% dos consumidores brasileiros consideram as práticas de ESG como um dos três principais pilares para a boa reputação de uma marca. A pesquisa aponta que o contrário, ou seja, a ausência de práticas ESG é o fator mais impactante para uma avaliação negativa das empresas (26% dos entrevistados).
Diante desse cenário, as organizações podem contar com indicadores ESG para que sua atuação sustentável possa ser medida, analisada, avaliada e aperfeiçoada.
Os indicadores ESG são métricas que avaliam o desempenho de uma empresa em três pilares fundamentais. Veja qual o foco de cada um:
E – Quanto a empresa impacta o meio ambiente?
S – Como a empresa impacta a comunidade?
G – Como a empresa impacta as pessoas?
Como sua empresa responde a essas perguntas?
Além disso, uma estratégia de ESG completa observa, além dos impactos que a empresa gera sobre o seu entorno (meio ambiente, sociedade e economia), também quais os impactos que o contexto gera sobre a empresa e também o quanto as problemáticas ambientais e sociais são capazes de impactar o desempenho econômico da empresa, sua estratégia e seu relacionamento com a comunidade.
Segundo a pesquisa Avanços e Desafios: A Maturidade ESG nas Empresas Brasileiras 2024”, realizada pela Nexus em parceria com a Beon ESG, 51% das empresas brasileiras têm estratégias de sustentabilidade. O volume representa um crescimento de 14 pontos em relação a 2021.
Outro dado relevante é a alta de 10 pontos percentuais da existência de estrutura ESG nas empresas, de 29% para 39% no mesmo período de comparação.
Mas é importante entender que essa ascensão da ESG não é um fenômeno isolado, mas sim o reflexo de mudanças profundas no mercado e na sociedade:
Cada vez mais, os investidores buscam empresas com práticas ESG sólidas, enxergando nelas um menor risco e um maior potencial de valorização a longo prazo.
Dados do Estudo Global do Consumidor da IBM: Ações de Sustentabilidade Podem Falar Mais Alto que a Intenção mostram que 49% dos consumidores pagaram mais caro por produtos classificados como sustentáveis nos últimos 12 meses, enquanto 59% dos consumidores já estão dispostos a boicotar as marcas que não agirem em relação às mudanças climáticas.
Uma falha em qualquer um dos pilares ESG pode acarretar em sérios danos à reputação da empresa, resultando em perda de clientes, desvalorização de ações e dificuldades em atrair e reter talentos. Por outro lado, um forte desempenho ESG fortalece a marca, construindo confiança e lealdade.
O mercado global está cada vez mais impulsionado por pressões regulatórias, que exigem maior transparência e responsabilidade das empresas. Além disso, as cadeias de valor sustentáveis estão se tornando um pré-requisito, com empresas cobrando de seus fornecedores o alinhamento com os princípios ESG. A não adaptação a essas tendências pode significar a perda de competitividade, perda de talentos e a exclusão de mercados importantes.
Para finalizar, é importante entender que os indicadores ESG transcenderam a esfera do discurso e da propaganda bonita e se consolidaram como pilares essenciais da estratégia das empresas modernas.A capacidade de medir, gerenciar e evoluir continuamente com base nesses indicadores é o que distingue as empresas preparadas para o futuro.
O ESG não é um modismo passageiro, mas sim um posicionamento e uma ação essenciais de médio e longo prazo, que garantem não apenas a sustentabilidade financeira, mas também o impacto positivo no planeta e na sociedade.
Portanto, empresas que abraçam o ESG com seriedade estão construindo um legado de valor, resiliência e inovação.
Se você é CEO, gestor de sustentabilidade, riscos e compliance, profissional envolvido em relatórios ESG, due diligence e estratégias de impacto ou especialista, que atua com ESG, B Corp, certificações e inovação social, e quer desenvolver uma estratégia ESG robusta e mensurável que impulsione a competitividade e a longevidade da sua empresa, conheça os cursos da Fundação Vanzolini.
As formações são focadas em impacto e sustentabilidade, além de transformar visão em resultados concretos.
Veja a seguir quais são eles e se aprofunde no tema:
Você pode também acessar o episódio do VanzoliniCast “ESG Descomplicado: da teoria à implementação”, no YouTube, com especialistas da Fundação Vanzolini.
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Fontes:
Maturidade ESG avança nas empresas brasileiras e 51% têm estratégia de sustentabilidade
IBM Global Consumer Study: Sustainability Actions Can Speak Louder Than Intent
2024: O ano do ESG no Brasil em 5 pontos
Consultoria em sustentabilidade: definindo a ‘década da ação’
ESG transforma reputação e marcas no mercado global
ESG: como a Sustentabilidade e a Governança moldam a reputação das empresas
A última palestra da Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025 encerra o ciclo com provocações, dados e caminhos possíveis para o futuro
Encerrando com profundidade e senso de urgência o ciclo de palestras da Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025, o encontro com o tema Eficiência energética, reduções de emissões e a arquitetura como protagonista em um mundo em colapso reuniu profissionais de referência para discutir como a construção civil pode — e precisa — liderar a transição rumo à sustentabilidade ambiental, econômica e social.
Realizado na mostra de arquitetura, design e paisagismo mais importante do Brasil, o evento teve como objetivo fomentar o debate técnico e ético sobre as responsabilidades da arquitetura em um contexto de crise climática global, desigualdade social e esgotamento de recursos naturais.
Na abertura do evento, Gabriel Novaes, assessor de ESG da Fundação Vanzolini, apresentou dados atualizados que evidenciam o impacto da construção civil no agravamento das mudanças climáticas. Segundo ele:
“A construção e as edificações respondem por 36% do consumo de energia final global e 37% das emissões de gases de efeito estufa (GEE). No Brasil, esse setor é responsável por cerca de 6% das emissões diretas e mais da metade do consumo de energia elétrica.”
Esses números refletem desde as emissões incorporadas — ligadas à fabricação de materiais, transporte e execução das obras — até as emissões operacionais, relacionadas ao consumo de energia e água durante o uso do edifício.
Gabriel destacou ainda que, embora soluções como painéis solares e sistemas de automação predial sejam importantes, elas não substituem o papel do projeto arquitetônico consciente, que deve priorizar o desempenho passivo do edifício desde o início.
“Não é só ter o sistema de ar-condicionado mais moderno do planeta. A pergunta mais importante é: como posso evitar que ele precise ser ligado?”
O arquiteto e professor Rodrigo Loeb trouxe uma fala provocadora e inspiradora ao relembrar que a arquitetura foi historicamente usada como instrumento de dominação e colonização, mas que hoje pode — e deve — ser um agente de restauração ecológica e social.
“A arquitetura só faz sentido se for capaz de promover um processo de restauração socioambiental que seja, ao mesmo tempo, ecossistêmico e humano.”
Rodrigo mostrou exemplos de projetos arquitetônicos que conciliam sustentabilidade, qualidade de vida e viabilidade econômica, como a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (USP) — que usou estratégias de conforto térmico passivo, ventilação cruzada e controle solar — e o Parque de Inovação e Sustentabilidade em Brasília, construído com fundações desmontáveis e envoltória térmica leve, adaptada ao clima do Cerrado.
Um dos pontos centrais da discussão foi a apresentação da nova versão do referencial AQUA-HQE™, lançada pela Fundação Vanzolini em 2024. A nova estrutura está mais conectada aos desafios atuais e internacionais, incorporando de forma explícita:
“O novo referencial não quer mais apenas que os edifícios compensem os impactos. Ele quer que eles evitem a geração do impacto desde o início, reduzindo a demanda sobre sistemas energéticos e promovendo conforto por meio de estratégias passivas”, explicou Gabriel.
Além disso, a certificação atualizada contempla mais de 70 referências técnicas brasileiras, garantindo maior aplicabilidade e contextualização dos critérios ambientais, sociais e de governança às realidades locais, especialmente em empreendimentos residenciais, comerciais e de infraestrutura urbana.
Em sua intervenção, o professor José Joaquim Ferreira, presidente do Conselho Curador da Fundação Vanzolini, destacou que o trabalho arquitetônico deve ser guiado por uma convicção ideológica e ética em favor da vida e da coletividade.
“Se o arquiteto não tiver a certeza de que seu trabalho pode melhorar o mundo, então tudo vira apenas uma métrica. A certificação só tem valor quando há propósito.”
Rodrigo complementou com a experiência de atuar em projetos sociais e acadêmicos, muitas vezes com orçamentos restritos e sem retorno financeiro imediato, mas com alto impacto positivo para comunidades e territórios vulnerabilizados. Ele enfatizou a necessidade de que a sociedade valorize e remunere corretamente esse tipo de trabalho:
“A maioria dos projetos com comunidades em risco são tratados como trabalho voluntário. Mas esses são os projetos mais importantes.”
Um dos trechos mais práticos e inspiradores da palestra foi quando Rodrigo falou sobre a execução das obras, destacando a importância de escutar e valorizar o conhecimento da mão de obra tradicional. Ele compartilhou o caso da biblioteca da USP, que contou com um mestre de obras de mais de 80 anos e uma equipe diversa em experiência e idade.
“Muitas soluções que aplicamos vieram da sabedoria prática da obra. A arquitetura precisa incorporar o cuidado com quem vai construir e manter os espaços.”
Rodrigo também alertou sobre a falsa promessa de sustentabilidade de algumas tecnologias, como grandes usinas solares e parques eólicos instalados de forma predatória:
“A tecnologia sem responsabilidade social e ambiental pode ser apenas uma nova forma de devastação.”
Fernando Berssanetti, executivo sênior da unidade de certificação da Fundação Vanzolini, encerrou o evento reforçando a importância do planejamento de longo prazo:
“Soluções sustentáveis reais nem sempre são imediatas. É preciso resistir ao curto-prazismo e entender que o bumerangue sempre volta. O barato hoje pode custar caro amanhã.”
Ele também fez um convite à comunidade técnica e acadêmica para participar dos projetos e pesquisas da Escola Politécnica da USP, lembrando que o Brasil é o país que mais publica artigos científicos sobre sustentabilidade no mundo, mas ainda precisa traduzir esse conhecimento em ação prática.
“A Fundação Vanzolini é a ponte entre a universidade e o mercado. E as portas estão abertas para quem quiser pesquisar, desenvolver e aplicar soluções sustentáveis com impacto real.”
A terceira e última palestra promovida pela Fundação Vanzolini na CASACOR São Paulo 2025 não foi apenas um encerramento. Foi uma convocação. Para arquitetos, engenheiros, gestores públicos, investidores e cidadãos conscientes, a mensagem é clara: a sustentabilidade não pode ser superficial. Ela exige postura, coerência, escuta, técnica e ação coletiva.
Como disse Rodrigo Loeb:
“Ou a gente muda, ou a gente muda.”
Esse assunto foi útil para você? Conheça mais sobre o novo referencial AQUA-HQE™, cursos e certificações da Fundação Vanzolini.
Ter sucesso na carreira não é apenas subir degraus profissionais, é construir um caminho que faça sentido com quem você é e com o que deseja para sua vida. Cada escolha, cada formação, cada transição de emprego pode aproximar (ou afastar) você dos seus objetivos pessoais e profissionais.
Por isso, um plano de carreira bem estruturado, que leve em consideração tanto as ambições do trabalho quanto os sonhos fora dele, se torna um guia essencial.
Mais do que seguir tendências do mercado ou metas preestabelecidas, planejar a carreira hoje exige autoconhecimento, clareza e estratégia.
Por isso, criamos este conteúdo para ajudá-lo a entender como alinhar esses dois mundos, pessoal e profissional, e por que essa conexão é a chave para uma trajetória mais satisfatória. E, ao final, verá como a Fundação Vanzolini pode ser uma aliada potente na construção de um plano que una propósito e realização.
Um plano de carreira é um mapa estratégico que orienta a trajetória de um profissional em direção a seus objetivos, metas e aspirações ao longo do tempo. Ele envolve desde a definição de aonde você quer chegar até a compreensão de quais competências, experiências e formações são necessárias para alcançar cada etapa desse caminho.
Mais do que um roteiro profissional, um bom plano de carreira considera aspectos da vida pessoal, como qualidade de vida, propósito, valores e desejos individuais. Sua importância está justamente em permitir que o profissional tome decisões mais conscientes, evite caminhos insatisfatórios e construa uma trajetória sustentável e coerente com sua identidade.
Por que ele importa?
Sem um plano, as escolhas tendem a ser reativas, motivadas por pressões externas, modismos do mercado ou comparações com colegas, o que aumenta o risco de frustrações e desperdício de tempo e energia.
Alinhar vida profissional e vida pessoal exige uma visão integrada do que se deseja alcançar em ambos os campos. Para isso, é necessário:
Quando o plano de carreira respeita sua vida pessoal, ele se torna mais sustentável e evita desgastes como burnout, conflitos familiares ou crises existenciais.
A Fundação Vanzolini é uma referência nacional em educação e desenvolvimento profissional. Com uma abordagem baseada em excelência técnica, inovação e foco no indivíduo, ela oferece:
Ao contar com a Fundação Vanzolini, você não apenas se qualifica – você estrutura um plano de carreira coerente com quem você é e com a vida que deseja construir.
Um plano de carreira bem estruturado é a ponte entre onde você está e aonde quer chegar, tanto no trabalho quanto na vida. Com autoconhecimento, metas claras e o suporte de instituições como a Fundação Vanzolini, é possível navegar com confiança em um mercado em constante mudança.
Que tal começar a desenhar seu futuro hoje?
Consciência ambiental é gestão estratégica. Atualmente, as organizações que não incluem as práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) em suas operações são facilmente passadas para trás. A exigência por iniciativas mais sustentáveis não emana apenas de regulamentações governamentais, mas também, e de forma cada vez mais expressiva, do mercado e da sociedade civil.
Consumidores, investidores, colaboradores e demais stakeholders demonstram uma clara preferência por empresas que, além do lucro, buscam responsabilidade e compromisso com um futuro mais sustentável e equitativo.
Diante desse novo contexto global, a implementação de uma agenda ESG robusta emerge como um diferencial competitivo importante. Empresas que adotam proativamente práticas ESG tendem a fortalecer sua reputação, atrair e reter talentos, melhorar a eficiência operacional, mitigar riscos e identificar novas oportunidades de mercado.
No entanto, a jornada rumo à sustentabilidade e à responsabilidade social corporativa não é simples. Ela demanda planejamento estratégico cuidadoso, estruturação de processos, engajamento de todas as áreas da organização e um acompanhamento constante dos resultados.
Para que você possa percorrer esse caminho da melhor forma, estruturando uma estratégia ESG eficiente, da análise inicial à medição de impacto, com frameworks e indicadores práticos, preparamos este artigo. Siga com a leitura!
O conceito de ESG começou a surgir no Brasil nos anos 2000 e, passados mais de 20 anos, suas práticas têm sido cada vez mais incorporadas – e valorizadas – pelas empresas brasileiras.
De acordo com o estudo “Panorama ESG 2024“, da Amcham Brasil, com 687 respondentes, houve um crescimento de 24 pontos percentuais na curva de adoção de práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), em relação ao levantamento ocorrido em 2023. Ao todo, 71% das empresas participantes da pesquisa indicaram estar no estágio inicial (45%) ou avançado (26%) de implementação de práticas ESG.
Entre os motivos para esse aumento estão o impacto positivo sobre o meio ambiente e questões sociais (78%), o fortalecimento da reputação no mercado (77%) e o melhor relacionamento com os stakeholders (63%). Esses foram os principais motivadores para a adesão às práticas ESG pelas empresas.
Outro estudo que corrobora para esse engajamento da ESG nas empresas é o “A Maturidade ESG nas Empresas Brasileiras: Avanços e Desafios 2024”, conduzido pela Beon ESG e Aberje, com base em entrevistas realizadas com 401 líderes de médias e grandes corporações do país.
A pesquisa mostrou que 51% das empresas possuem uma estratégia de sustentabilidade formalizada, um crescimento de 14 pontos percentuais em relação a 2021.
Implementar práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança não se trata mais de um verniz, mas sim de uma ação estrutural das empresas. A decisão de compra nos dias de hoje passa por esse posicionamento sustentável.
Segundo o levantamento “Reputação das marcas: o que move o comportamento dos brasileiros”, realizado pela Nexus, para 26% da população, o principal motivo para deixar de admirar ou passar a enxergar uma empresa ou marca de forma negativa é quando elas não adotam boas práticas ambientais, sociais e de governança.
As pessoas estão cada vez mais conscientes sobre a necessidade de cuidar do planeta hoje para ter vida amanhã.
O aumento médio da temperatura global e seus efeitos, a escassez de recursos naturais e outros aspectos do impacto no meio ambiente têm revelado a urgência de medidas sustentáveis por parte dos setores públicos e privados.
Mas, como implementar ações de ESG nas empresas que sejam eficientes e tragam os retornos esperados?
Para qualquer organização que almeja integrar os princípios ESG em sua gestão, o primeiro passo é a realização de um diagnóstico abrangente da sua situação atual. Esse processo envolve o mapeamento detalhado dos riscos e oportunidades relacionados às questões ambientais, sociais e de governança que são mais relevantes para o negócio.
Além disso, é essencial identificar os stakeholders da empresa – incluindo clientes, fornecedores, funcionários, comunidades locais, investidores e órgãos reguladores – e compreender suas expectativas e preocupações em relação às práticas ESG da organização.
A análise das práticas ESG já implementadas também é crucial para identificar lacunas e áreas que necessitam de aprimoramento.
Para realizar um diagnóstico ESG eficaz, diversas ferramentas podem ser utilizadas. A análise de materialidade, por exemplo, ajuda a identificar os temas ESG que são mais significativos para a empresa e seus stakeholders, direcionando os esforços para as questões prioritárias.
O benchmark setorial permite comparar o desempenho da organização com o de seus pares, identificando melhores práticas e oportunidades de diferenciação. Já o mapeamento de stakeholders oferece uma visão clara dos diferentes grupos de interesse e de suas respectivas influências e expectativas.
Com base no diagnóstico ESG, o próximo passo consiste em definir prioridades claras e estabelecer metas tangíveis e mensuráveis. Uma abordagem estratégica eficaz envolve o alinhamento dos objetivos corporativos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Os ODS oferecem um framework global para abordar os desafios mais urgentes da humanidade, como a erradicação da pobreza, a promoção da igualdade de gênero, a proteção do meio ambiente e o combate às mudanças climáticas.
Assim, ao integrar os ODS em sua estratégia ESG, as empresas demonstram seu compromisso com um futuro sustentável e contribuem para o alcance de metas globais.
No episódio de Vanzolini Cast “ESG Descomplicado: da teoria à implementação”, Felipe Coelho, gerente de certificações e sustentabilidade da Fundação Vanzolini, destaca a importância da ESG quando se trata de alcançar objetivos.
“Na verdade esse é o conceito do termo ESG, para evitar o que acontecia – e ainda acontece – nas empresas. Ter medidas que são pontuais, ações esporádicas, que às vezes não tem relação uma com a outra – ou às vezes têm – mas não estão ligadas a um objetivo maior. Então, a ideia aqui é você planejar, você ter objetivos macros, a partir dos quais você estabelece planos de ação para cada um deles“.
Como dica, vale destacar que o estabelecimento de metas ESG deve seguir os princípios de serem específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com prazos definidos (SMART). Metas claras e bem definidas facilitam o monitoramento do progresso, a avaliação do impacto das ações implementadas e a comunicação transparente dos resultados aos stakeholders.
Para auxiliar as organizações na implementação e no reporte de suas práticas ESG, diversos frameworks e estruturas foram desenvolvidos por organizações internacionais e setoriais.
Entre os mais relevantes, destacam-se:
Esses frameworks e estruturas fornecem diretrizes claras sobre os temas ESG a serem abordados, os indicadores de desempenho a serem reportados e a forma como as informações devem ser estruturadas e divulgadas.
Dessa forma, ao adotar esses padrões, as empresas aumentam a comparabilidade e a confiabilidade de suas informações ESG, facilitando a tomada de decisão por parte dos investidores e demais stakeholders.
Além disso, esses frameworks orientam a governança das questões ESG dentro da organização, o acompanhamento do desempenho e a garantia da transparência das informações divulgadas.
Para que a estratégia ESG seja verdadeiramente eficaz, ela não pode ser tratada como um projeto isolado ou uma iniciativa periférica. É fundamental que os princípios ESG sejam integrados à cultura organizacional e incorporados em todos os processos da empresa, desde a tomada de decisões estratégicas até as operações do dia a dia.
Essa integração requer o engajamento ativo da liderança, que deve demonstrar um compromisso claro com a agenda ESG e promover uma cultura organizacional que valorize a sustentabilidade e a responsabilidade social.
Outra questão essencial é envolver os colaboradores em todos os níveis da organização, por meio de programas de conscientização, treinamentos e canais de comunicação que incentivem a adoção de práticas ESG no cotidiano do trabalho. A mudança, de fato, só acontece no coletivo.
Aqui, uma comunicação efetiva com todos os stakeholders também é crucial para garantir a transparência e construir confiança em relação às iniciativas ESG da empresa.
Para que as medidas adotadas sejam cada vez mais exercidas e abraçadas pela organização, o passo seguinte à implementação é fundamental: monitorar e relatar.
Acompanhar e medir o impacto das ações ESG é essencial para avaliar o progresso em direção às metas estabelecidas e para demonstrar o valor gerado pelas iniciativas de sustentabilidade. Para isso, é necessário definir indicadores-chave de desempenho (KPIs) e métricas relevantes para cada um dos pilares ESG – Ambiental, Social e de Governança.
No pilar ambiental, por exemplo, podem ser monitorados indicadores como o consumo de água e energia, a geração de resíduos, as emissões de gases de efeito estufa e o uso de recursos naturais.
Já no pilar social, podem ser acompanhados indicadores relacionados à diversidade e inclusão, à segurança e saúde no trabalho, ao engajamento dos colaboradores e ao impacto nas comunidades locais. Na governança, podem ser monitorados indicadores relacionados à estrutura de governança, à ética e compliance, à transparência e à gestão de riscos.
A elaboração de relatórios de sustentabilidade é uma prática cada vez mais importante para comunicar o desempenho ESG da empresa aos stakeholders. Esses relatórios, elaborados com base em frameworks como o GRI e o SASB, fornecem uma visão abrangente das práticas ESG da organização, dos seus resultados e dos seus desafios. Dessa maneira, a prestação de contas transparente e regular constrói credibilidade e fortalece o relacionamento com os diferentes públicos de interesse.
Na jornada da ESG, um aspecto importante de se destacar é a sua diferença em relação à sustentabilidade. Com um foco corporativo, a ESG inclui a sustentabilidade, mas uma não substitui a outra.
No episódio de Vanzolini Cast “ESG Descomplicado: da teoria à implementação”, os professores Felipe Coelho e Gabriel Novaes discutem o tema e destacam que, em geral, as pessoas confundem ESG com sustentabilidade.
“O conceito de sustentabilidade está muito mais associado a um conceito na escala da sociedade, das atividades humanas, econômicas, em dimensões como empresa, cidade, estado, país. Mas o ESG é uma aplicação mais corporativa desses conceitos. Você tem os pilares, mas ao invés de falar de pilar econômico, você tem o pilar da governança. (…) Então, o ESG é uma aplicação corporativa da sustentabilidade“, explica Gabriel Novaes, professor e gerente de projetos de ESG e sustentabilidade da Fundação Vanzolini.
Para que a implementação de uma estratégia ESG seja bem-sucedida, ela precisa contar com profissionais qualificados e preparados para lidar com os desafios e as oportunidades relacionados à sustentabilidade e à responsabilidade social corporativa.
A capacitação contínua e qualificada dos colaboradores em temas ESG é, portanto, um fator crítico de sucesso.
Investir no desenvolvimento das competências ESG dos profissionais não apenas melhora o desempenho da empresa nessa área, mas também contribui para a formação de uma cultura organizacional mais consciente e engajada com os princípios da sustentabilidade.
Como janela para qualificação em ESG, a Fundação Vanzolini oferece o curso In Company “ESG – Ambiental, Social e Governança”, no formato exclusivo In Company.
A formação é pensada sob medida para as demandas específicas de ESG de cada empresa, permitindo que os times aprendam a aplicar os princípios ESG para melhorar a sustentabilidade, atender às exigências do mercado e gerar resultados significativos e estratégicos para a organização.
Com aulas ao vivo ou presenciais, especialistas do setor e uma abordagem prática, o curso explora frameworks como ODS, GRI e SASB, além de estudos de caso reais que ajudam a aplicar o conhecimento diretamente no dia a dia corporativo.
DIFERENCIAIS DO CURSO:
PARA QUEM É O CURSO:
O QUE VOCÊ VAI APRENDER:
Para ter um time expert em ESG e implantar práticas eficientes, conte com as soluções de quem tem quase 60 de experiência no mercado de Educação Corporativa adaptando o treinamento às necessidades específicas da sua empresa.
Para finalizar, vale reforçar que a integração de práticas ambientais, sociais e de governança não é apenas uma questão de responsabilidade, mas também uma estratégia inteligente para estruturar a sustentabilidade do negócio a longo prazo e gerar valor para todos os stakeholders.
Empresas que estruturam bem sua jornada ESG estão mais preparadas para os desafios futuros!
Esse conteúdo foi útil para você? Para saber mais, assista ao VanzoliniCast ESG Descomplicado: da teoria à implementação, com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
71% das empresas brasileiras adotam práticas ESG, aponta pesquisa da Amcham Brasil
ESG cresce no Brasil e 64% das empresas já consideram sustentabilidade como prioridade estratégica
Falta de políticas ESG é principal razão para brasileiros deixarem de consumir marca, diz pesquisa
A transformação digital na Indústria 4.0 é um chamado à integração. Ela tem como premissa o encontro entre as tecnologias digitais e inteligentes com a indústria tradicional.
Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e Big Data são algumas das inovações emergentes que chegam para integrar e otimizar processos, aumentar a produtividade e a flexibilidade, além de revolucionar a forma como as empresas produzem e as pessoas trabalham.
Longe de ser uma moda passageira, atualmente a Indústria 4.0 se consolida como um imperativo crescente para profissionais e empresas de todas as áreas e portes, que desejam se manter competitivos, sustentáveis e produtivos.
Partindo desse contexto, preparamos este artigo que mergulha nos principais benefícios que a Indústria 4.0 oferece às empresas e aos profissionais, explorando como a convergência de diversas tecnologias pode gerar valor significativo em diferentes aspectos de seus negócios.
Ao compreender essas vantagens, pessoas e organizações poderão tomar decisões mais conscientes sobre seus investimentos em aprendizado e transformação digital, assim como se preparar para o futuro da manufatura e dos serviços. Vamos lá?
A Indústria 4.0 , também chamada de 4ª Revolução Industrial, pode ser definida como a integração de tecnologias digitais, físicas e biológicas nos processos industriais.
Se com as primeiras revoluções industriais surgiram as lâmpadas elétricas, o aperfeiçoamento do telefone, o uso do petróleo como combustível e os automóveis, as últimas continuaram (e continuam) agregando valor à sociedade.
Com a 3ª Revolução, tivemos a invenção do computador, da internet e o avanço da robótica. E a 4ª Revolução – ou a Indústria 4.0 – aperfeiçoou tais ferramentas e criou novas, como a Internet das Coisas (IoT), a Inteligência Artificial (IA), a computação em nuvem, Big Data e a impressão 3D, por exemplo.
Assim, a nova geração da revolução tecnológica representa a automação industrial e tem como foco integrar as mais avançadas tecnologias para melhorar, agilizar, digitalizar e otimizar processos industriais.
De acordo com material Indústria 4.0 Segmentos ou nichos com maior potencial para o desenvolvimento tecnológico nacional, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (2019) prevê que o desenvolvimento tecnológico será inevitavelmente disruptivo às indústrias do País nos próximos 10 a 15 anos, e seus efeitos serão transversais a todas as atividades econômicas.
Diante disso, urge a “necessidade de reconfiguração do setor industrial com o objetivo de alavancar a produtividade e alterar tanto os atuais modelos de negócios quanto as competências necessárias para a maior agregação de valor ao longo das cadeias”.
O estudo diz ainda que “as empresas serão desafiadas à medida que novas tecnologias redefinem os termos do sucesso competitivo (IEDI, 2019). Apesar de o ritmo e a escala dos ajustes futuros necessários serem desconhecidos, compreende-se que a resiliência e a prosperidade serão mais prováveis em países com políticas prospectivas, instituições com melhor funcionamento, cidadãos mais qualificados e informados, além de capacidades tecnológicas críticas em vários setores“.
A realidade já é digital e não temos como fugir dela. Empresas e profissionais que querem seguir em ascensão no mercado precisam entender, se qualificar e fazer uso das ferramentas da Indústria 4.0 para alcançar seus objetivos.
A adoção das tecnologias da Indústria 4.0 oferece um amplo leque de benefícios. Listamos aqui as vantagens para as empresas, que poderão ser impactadas positivamente desde a operação até a estratégia de negócios. E, na sequência, falaremos dos benefícios para os profissionais.
Um dos pilares da Indústria 4.0 é a automação avançada de processos industriais. A utilização de robôs colaborativos (cobots) que trabalham lado a lado com humanos, sistemas de inteligência artificial que otimizam fluxos de trabalho e a integração de máquinas e equipamentos por meio da IoT levam a um aumento significativo da eficiência e da produtividade.
Processos repetitivos e de alta precisão podem ser realizados por sistemas automatizados, liberando a força de trabalho humana para tarefas mais estratégicas e criativas. Estima-se que a implementação de soluções de Indústria 4.0 pode resultar em um ganho médio de 22% na capacidade produtiva, impulsionando o volume de produção e reduzindo o tempo de ciclo.
A Indústria 4.0 contribui para a redução de custos em diversas frentes. A manutenção preditiva, possibilitada pela coleta e análise de dados de sensores instalados em máquinas e equipamentos, permite antecipar falhas e realizar intervenções preventivas, evitando paradas não planejadas e custos de reparo emergenciais.
Já a otimização de estoques, baseada na análise de demanda em tempo real e na previsão impulsionada pela Inteligência Artificial, reduz a necessidade de grandes volumes armazenados e os custos associados.
Temos ainda a otimização de rotas logísticas feita por meio de sistemas inteligentes, o que diminui os custos de transporte. A integração de sistemas e o uso de machine learning para identificar ineficiências também contribuem para a otimização de recursos e a redução de desperdícios.
A qualidade segue como pilar para a competitividade e ela ganha uma aliada na Indústria 4.0.
A aplicação de tecnologias como visão computacional, que permite a inspeção automatizada de produtos com alta precisão, o controle estatístico de processos em tempo real e a implementação de metodologias Lean e Seis Sigma, potencializadas por ferramentas digitais, resulta em uma melhoria significativa da qualidade dos produtos e processos.
A capacidade de monitorar continuamente a produção e identificar desvios em tempo real permite a correção imediata de problemas, reduzindo defeitos, retrabalho e custos de garantia.
A Indústria 4.0 gera um grande volume de dados (Big Data) a partir de diversas fontes, como sensores, máquinas, sistemas de gestão e interação com clientes.
Com a aplicação de ferramentas de análise de dados e Inteligência Artificial é possível transformar esses dados brutos em insights valiosos, que podem ser utilizados para embasar a tomada de decisões estratégicas e operacionais mais assertivas.
Na Indústria 4.0, a cultura de dados se torna fundamental, com empresas que valorizam a coleta, o processamento e a análise de informações para otimizar seus processos, identificar novas oportunidades e mitigar riscos.
O monitoramento em tempo real de todos os aspectos da operação industrial, oferecido por sistemas integrados e painéis de controle digitais, garante maior clareza e controle operacional.
A gestão orientada por indicadores de desempenho (KPIs) permite acompanhar o progresso em relação aos objetivos estabelecidos e identificar áreas que necessitam de atenção. Essa visibilidade abrangente possibilita uma gestão mais proativa e eficiente de toda a cadeia de valor.
Sempre atenta, a Indústria 4.0 não dorme e aumenta a flexibilidade e a capacidade de resposta das empresas às mudanças na demanda do mercado e às necessidades dos clientes. Com sistemas de produção flexíveis e personalizáveis, é possível uma adaptação rápida das linhas de produção para atender a diferentes requisitos de produtos.
A produção mais ágil e personalizada passa a atender às demandas por produtos customizados e em menores volumes, sem comprometer a eficiência.
Como falamos, a transformação digital impulsionada pela Indústria 4.0 leva uma vantagem competitiva significativa às empresas que a adotam. A capacidade de inovar em produtos, serviços e modelos de negócios é ampliada pela utilização de novas tecnologias e pela análise de dados.
Assim, a otimização de processos, a melhoria da qualidade e a maior agilidade na resposta ao mercado contribuem para fortalecer a posição competitiva da empresa.
Sempre atenta às necessidades e mudanças de comportamento da sociedade, a Indústria 4.0 permite uma melhor compreensão das preferências dos clientes por meio da coleta e análise de dados de interação.
A personalização de produtos e serviços se torna mais viável, atendendo às demandas individuais de forma eficiente. O atendimento automatizado, por meio de chatbots e outros sistemas de IA, pode melhorar a experiência do cliente, oferecendo suporte rápido e eficiente.
Já o uso de dados para conhecer profundamente o cliente permite o desenvolvimento de produtos e serviços mais alinhados com suas expectativas.
O backstage também se beneficia da Indústria 4.0. Ela é capaz de promover a integração e a otimização de toda a cadeia de suprimentos, levando a uma gestão ágil, previsível e integrada.
A rastreabilidade de produtos e materiais é aprimorada, garantindo maior controle e segurança. Além disso, a adoção de tecnologias da Indústria 4.0 também aumenta o potencial para a inserção em cadeias globais de valor, ampliando as oportunidades de mercado.
Ao reunir todas essas vantagens, a Indústria 4.0 contribui diretamente para a sustentabilidade das operações industriais. A otimização do consumo de energia e de insumos, possibilitada pela análise de dados e pela automação inteligente, leva a uma redução do impacto ambiental.
Outra contribuição vem dos processos de produção mais limpos e conscientes, com menor geração de resíduos e emissões, que são favorecidos pela adoção de tecnologias da Indústria 4.0.
Por fim, temos como benefício da Indústria 4.0 para as empresas a implementação de sistemas de monitoramento contínuo e a automação de tarefas perigosas, que contribuem para aumentar a segurança operacional no ambiente industrial.
A utilização de robôs para atividades de risco, a detecção precoce de falhas em equipamentos e o monitoramento das condições de trabalho em tempo real ajudam a prevenir acidentes e a proteger a integridade física das pessoas trabalhadoras.
A Indústria 4.0 revoluciona as formas de produzir e trabalhar, pois impacta pessoas e negócios de forma profunda. No caso dos profissionais, também há benefícios na integração entre tecnologias disruptivas e talentos humanos no mercado de trabalho.
De acordo com o estudo do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), “as novas tecnologias prometem trabalhos mais seguros, bens e serviços novos personalizados.”
Ainda segundo o levantamento, as novas tecnologias podem trazer os seguintes benefícios sociais:
Iniciar a jornada rumo à Indústria 4.0 pode parecer desafiador para muitas empresas e profissionais. Diante de tantas tecnologias disponíveis e acessíveis, é natural que surjam dúvidas sobre por onde começar e como garantir que os investimentos tragam o retorno esperado.
Nesse sentido, temos a validação de conceito (PoC), ou prova de conceito, que se torna uma etapa crucial. A PoC consiste em implementar pequenas iniciativas focadas em problemas ou oportunidades específicas da empresa.
Ou seja, em vez de investir em grandes projetos complexos desde o início, a PoC permite testar a viabilidade de uma tecnologia ou solução em um ambiente controlado e com recursos limitados. Seria testar uma parte no todo e ver como acontece.
Dessa forma, a PoC permite visualizar resultados concretos em um curto prazo. Ao focar em um problema específico e implementar uma solução em escala reduzida, é possível demonstrar de forma tangível os benefícios da Indústria 4.0, como aumento da eficiência, redução de custos, melhoria da qualidade ou otimização de processos.
Esses resultados iniciais ajudam a construir confiança e engajamento dentro da organização, mostrando o potencial das novas tecnologias.
Outro ponto importante é que a PoC ajuda a alinhar as expectativas e obter o buy-in das partes interessadas. Ao apresentar resultados concretos e demonstrar o valor da solução em um contexto real, é mais fácil convencer a liderança, as equipes operacionais e outros stakeholders sobre os benefícios da Indústria 4.0 e obter o apoio necessário para avançar com projetos maiores.
Em suma, dar o primeiro passo na Indústria 4.0 por meio da validação de conceito é uma estratégia inteligente e eficaz.
Por fim, vale destacar que os benefícios da Indústria 4.0 dependem de qualificação e capacitação profissionais.
E para ajudar nessa jornada, convidamos você para conhecer o curso da Fundação Vanzolini Indústria 4.0 – Conceito, Método e Aplicação Prática, com foco na criação, condução e liderança de projetos de adoção digital.
Por meio do apoio de profissionais com conhecimento de mercado e com conteúdo específico para compreender a Indústria 4.0, o aluno vai aprender a mapear oportunidades de implementar novas tecnologias e definir os melhores caminhos para transformar as operações industriais.
Assim, o conteúdo do curso é composto por:
A Indústria 4.0 não é mais uma promessa distante, ela já está moldando os negócios, as profissões e a forma como interagimos com o mundo. Para acompanhar essa transformação, não basta apenas conhecer as tecnologias, é essencial saber aplicá-las com estratégia, visão e protagonismo.
Se você quer liderar essa mudança em sua empresa ou na sua carreira, o curso Indústria 4.0 – Conceito, Método e Aplicação Prática, da Fundação Vanzolini, é o seu ponto de partida.
Conheça o programa e prepare-se para transformar desafios em oportunidades na era da inovação industrial.
Para mais informações:
Esse conteúdo foi útil para você? Para saber mais, assista ao VanzoliniCast Indústria 4.0: Integrando Tecnologia e Inovação com especialistas da Fundação Vanzolini.
Fontes:
Indústria 4.0 Segmentos ou nichos com maior potencial para o desenvolvimento tecnológico nacional
A 38ª edição da CASACOR São Paulo, uma das maiores vitrines de arquitetura, design e paisagismo das Américas, fortalece em 2025 seu compromisso com a construção sustentável por meio de uma parceria estratégica com a Fundação Vanzolini.
Com o tema “Semear Sonhos”, o evento se torna palco para discussões profundas sobre o futuro da arquitetura responsável e inovadora, integrando natureza e ambiente construído.
No ambiente “Entre Sonhos”, assinado pelo arquiteto Lui Costa, a Fundação Vanzolini e a CASACOR realizarão uma série de palestras exclusivas foi promovida como parte do circuito oficial da mostra.
A primeira delas, realizada no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), teve como tema central “Construção Sustentável em foco: o olhar do AQUA-HQE™ e da CASACOR sobre o impacto ambiental”.
O encontro reuniu especialistas, profissionais do setor e convidados estratégicos para compartilhar práticas reais, resultados concretos e os avanços da certificação AQUA-HQE™, desenvolvida e aplicada no Brasil pela Fundação Vanzolini.
A mostra, que desde 2014 vem adotando diretrizes ambientais consistentes, já é considerada referência em sustentabilidade aplicada à arquitetura efêmera.
Neste artigo, você confere os destaques do evento, os diferenciais da certificação AQUA-HQE™, os resultados alcançados pela CASACOR e o impacto positivo dessa aliança entre sofisticação, consciência ambiental e inovação na construção civil.
O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, ganhou um novo significado na CASACOR São Paulo 2025, ao ser marcado por uma programação especial voltada à construção sustentável.
O evento proporcionou uma imersão em práticas que conciliam estética, inovação e consciência ambiental ao discutir caminhos reais e transformadores rumo a um futuro mais responsável. A escolha da data foi estratégica, reforçando o papel do setor da construção na agenda climática global e a urgência de incorporar critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) às decisões de projeto e obra.
Durante toda a manhã, convidados selecionados participaram de um circuito de apresentações de cases de sucesso e dados técnicos, que destacaram como a certificação AQUA-HQE™, desenvolvida pela Fundação Vanzolini, tem impulsionado avanços significativos na eficiência energética, uso racional de recursos, gestão de resíduos e qualidade ambiental dos espaços construídos.
Além de celebrar a data, o encontro simbolizou a continuidade de uma parceria sólida entre duas instituições comprometidas com o futuro da construção no Brasil — promovendo não apenas a adoção de tecnologias e práticas sustentáveis, mas também uma mudança de cultura no setor, que passa a valorizar o impacto positivo gerado por cada intervenção no ambiente urbano.
A certificação AQUA-HQE™ é hoje uma das principais referências em construção sustentável no Brasil, reconhecida por sua abordagem completa e rigorosa.
Adaptada do modelo francês HQE™ (Haute Qualité Environnementale), a certificação é coordenada no país pela Fundação Vanzolini, com foco em promover edificações que otimizem o uso de recursos naturais, garantam conforto e bem-estar aos usuários e reduzam significativamente os impactos ambientais.
Mais do que um selo, a certificação AQUA-HQE™ representa um modelo de gestão sustentável aplicado à construção civil.
Ela abrange desde a concepção e o projeto até a execução e operação das edificações, avaliando critérios que vão além da eficiência energética. Entre os aspectos considerados estão: desempenho ambiental da obra, qualidade do ar interior, conforto térmico e acústico, acessibilidade, biodiversidade, inovação e gestão de resíduos.
Durante o evento realizado na CASACOR, o professor Manuel Carlos Reis Martins, coordenador executivo da certificação, reforçou que passamos mais de 90% do nosso tempo em ambientes construídos.
Por isso, é essencial que esses espaços sejam planejados não apenas para funcionar, mas para promover qualidade de vida, saúde e sustentabilidade. Ele destacou também que a certificação exige comprometimento com planejamento, controle e monitoramento contínuos — pilares fundamentais para qualquer projeto realmente sustentável.
Ao longo dos últimos anos, a AQUA-HQE™ consolidou-se como a certificação com maior número de empreendimentos certificados no Brasil, contribuindo de forma expressiva para a evolução do setor. Seu diferencial está na metodologia robusta, nas evidências mensuráveis e no impacto positivo gerado nos três pilares da sustentabilidade: ambiental, social e econômico.
Um dos grandes destaques da certificação AQUA-HQE™ é sua capacidade de gerar resultados concretos e mensuráveis nos empreendimentos certificados. Durante a palestra na CASACOR 2025, a especialista Ana Rocha, doutora em gestão de produção e sócia-diretora da ProActive Consultoria, apresentou indicadores expressivos que comprovam a eficácia da metodologia na prática.
Segundo os dados compartilhados, edificações certificadas com o selo AQUA-HQE™ registram, em média, uma economia anual de 170 mil kWh de energia primária por projeto. No aspecto hídrico, a redução no consumo chega a aproximadamente 7 mil m³ de água por ano, graças à adoção de sistemas eficientes e estratégias de uso racional. Já na gestão de resíduos, cada obra reaproveita cerca de 4 mil m³ de materiais, promovendo uma abordagem concreta de economia circular.
Esses números não apenas representam ganhos ambientais significativos, mas também se traduzem em redução de custos operacionais e maior valorização dos imóveis no mercado. Além disso, refletem um impacto positivo direto na qualidade de vida dos usuários, uma vez que os ambientes são projetados para oferecer conforto, saúde e bem-estar.
Até hoje, a Fundação Vanzolini já certificou mais de 980 empreendimentos, totalizando cerca de 20 milhões de metros quadrados construídos em 15 estados brasileiros. Os resultados médios dos projetos apontam para:
Esses indicadores fazem da certificação AQUA-HQE™ um modelo consolidado e confiável para quem busca incorporar práticas sustentáveis desde a concepção dos projetos até sua operação.
Montar uma mostra do porte da CASACOR São Paulo exige um planejamento rigoroso. A complexidade logística, o grande número de fornecedores e o uso intensivo de materiais tornam a gestão de resíduos um dos maiores desafios — e também uma das maiores oportunidades para inovação sustentável.
Ciente desse contexto, a CASACOR, em parceria com a Inovatech Engenharia, adotou metodologias avançadas de controle e melhoria contínua, com destaque para o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act). Essa abordagem permitiu a implementação de um sistema estruturado de monitoramento ambiental desde a etapa de montagem dos ambientes até a desmontagem, garantindo a rastreabilidade dos resíduos e o reaproveitamento de insumos.
Durante a palestra promovida no Dia Mundial do Meio Ambiente, os especialistas Luiz Henrique Ferreira (sócio da Inovatech) e Darlan Firmato (diretor de operações da CASACOR São Paulo) apresentaram dados e processos que mostram como é possível integrar sustentabilidade em eventos temporários, tradicionalmente associados ao desperdício.
Entre os principais resultados apresentados, destacam-se:
Essas práticas não apenas diminuem os impactos ambientais diretos da mostra, como também servem de modelo replicável para outros eventos, obras e exposições. Ao priorizar a inovação e o compromisso ambiental mesmo em um formato efêmero, a CASACOR reafirma sua liderança no setor e mostra que sustentabilidade e sofisticação podem — e devem — caminhar juntas.
A palestra promovida pela Fundação Vanzolini e pela CASACOR no espaço “Entre Sonhos” reuniu um público altamente qualificado e diretamente envolvido com os desafios e as oportunidades da construção sustentável no Brasil.
O evento foi direcionado a 60 convidados exclusivos, entre eles arquitetos renomados, engenheiros, representantes de construtoras, incorporadoras, consultores e lideranças de associações e empresas do setor.
O ambiente de troca proporcionado pela mostra estimulou reflexões profundas sobre o papel da arquitetura e da engenharia na construção de um futuro mais resiliente, eficiente e responsável.
Mais do que uma palestra, o encontro funcionou como um hub de conhecimento e networking, unindo diferentes áreas do setor em torno de um objetivo comum: a promoção de práticas ambientais, sociais e econômicas sustentáveis no ambiente construído.
Os participantes puderam dialogar com os palestrantes, esclarecer dúvidas técnicas e identificar oportunidades para aplicar as metodologias discutidas em seus próprios projetos e negócios.
Ao engajar decisores e formadores de opinião do mercado, a parceria entre a Fundação Vanzolini e a CASACOR mostrou que a transformação sustentável na construção civil passa, necessariamente, pela educação, pela colaboração interinstitucional e pelo protagonismo técnico.
A programação do evento foi cuidadosamente elaborada para apresentar conteúdos técnicos, aplicáveis e inspiradores, promovendo a conexão entre teoria e prática no contexto da construção sustentável. As palestras mostraram como é possível integrar inovação, sofisticação e responsabilidade ambiental em diferentes tipos de projetos — do planejamento à operação.
A manhã começou com um café de boas-vindas, seguido por uma série de apresentações de especialistas com sólida atuação no mercado:
Com base em experiências reais, os conteúdos ofereceram ferramentas valiosas para profissionais e empresas que desejam transformar seus empreendimentos, adequando-os às exigências de um mercado cada vez mais orientado por critérios ESG e pela busca por resiliência ambiental.
A parceria entre a Fundação Vanzolini e a CASACOR se consolida, ano após ano, como um modelo de colaboração estratégica entre conhecimento técnico, inovação e propósito sustentável. Juntas, as instituições mostram que é possível aliar excelência estética e responsabilidade ambiental — promovendo experiências impactantes para o público e legados positivos para o setor da construção.
Mais do que uma ação pontual, essa aliança representa uma visão de futuro. Ao incorporar a certificação AQUA-HQE™ aos espaços da mostra e disseminar boas práticas, a CASACOR se posiciona como um agente ativo na transformação cultural e técnica do setor construtivo.
Já a Fundação Vanzolini reafirma sua missão de contribuir com a qualidade e a sustentabilidade dos ambientes construídos, aplicando uma metodologia reconhecida internacionalmente.
Em um cenário em que a transição climática e os desafios urbanos exigem ações concretas e coordenadas, iniciativas como essa reforçam a importância da educação, da inovação e da integração entre setores para alcançar resultados duradouros.
Ao incentivar soluções replicáveis e estimular a troca de conhecimento entre os principais atores do setor, a mostra não apenas celebra o design e a arquitetura, mas também semeia as bases para um futuro mais inteligente, eficiente e sustentável na construção civil brasileira.
Assista agora ao vídeo com os principais momentos da palestra realizada no Dia Mundial do Meio Ambiente, com foco na certificação AQUA-HQE™, referência nacional em construções sustentáveis: Certificação AQUA-HQE™ e construção sustentável em destaque na CASACOR 2025