“Gestão Escolar para o Sucesso” será tema de palestra proferida por consultor da instituição.
A garantia de que uma instituição de ensino está em conformidade com as normas e padrões de qualidade, sustentabilidade, segurança e acessibilidade é aferida por rigorosos processos de avaliação e certificação.
A Fundação Vanzolini – FCAV, maior certificadora da América Latina, apresentará na Bett Brasil, no estande k112 e k114 − que acontece de 9 a 12 de maio, no Transamerica Expo Center, São Paulo – um portifólio de sistemas de gestão, avaliação e de certificações.
As soluções que serão apresentadas pela FCAV representam oportunidades para que escolas, universidades, centros universitários e institutos de educação tecnológica e de pesquisas científicas demonstrem a qualidade das operações e dos serviços prestados à sociedade.
Ao demonstrar o compromisso com a melhoria contínua e a qualidade, as certificações ajudam as organizações a aprimorar os processos; eliminar o desperdício; reduzir riscos; reduzir o turnover; melhorar a cultura organizacional; agilizar a produção; desenvolver os serviços; e promover os relacionamentos com stakeholders.
Ou seja, as certificações facilitam a compreensão das interfaces de uma organização com o mercado, abrangendo funcionários, fornecedores e recursos.
Segundo Fernando Bersanetti, diretor de Certificação da FCAV, “essas chancelas para organizações educacionais conferem a certeza de que elas atendem a pré-requisitos e critérios de qualidade internacionais. Além disso, dão credibilidade e confiança aos clientes e colaboradores com a aplicação de requisitos de planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e relacionamento com fornecedores e colaboradores. Um amplo compromisso de desempenho institucional com a sociedade”.
No dia 11 de maio, às 11h − terceiro dia da Bett Brasil − o consultor da Fundação Vanzolini, Daniel Magnavita, participará de palestra na forma de debate sobre a “Gestão Escolar para o Sucesso”. Ao seu lado, estarão Marcia Maria Rosa, Gerente Educacional, Rede Integrada de Educação Básica – Marista Brasil; e Caio Lo Bianco, CEO do LIV (Laboratório Inteligência de Vida).
Durante o processo de certificação, a instituição firma seu comprometimento com a qualidade graças a um trabalho eficiente, participativo e coerente, engajado e que faz uso das ferramentas certas.
Tem o objetivo de incentivar a qualidade dos processos de uma organização.
Esta Certificação atesta que a empresa tem uma atitude ambientalmente correta, controlando seus impactos ambientais e prevenindo a geração de poluição.
Com ela, a empresa obtém vantagens competitivas como a minimização de custos, evitando taxações e paradas de produção atualmente impostas às empresas poluidoras.
Tem por objetivo determinar os requisitos para estabelecer, implementar, operar, monitorar, rever, manter e melhorar um sistema de gestão de segurança, bem como os requisitos para os controles de segurança.
Preocupa-se com a segurança e proteção de dados pessoas. Envolvendo governo, empresas, entidade de classe e sociedade.
AQUA-HQE™ é uma certificação internacional da construção de alta qualidade ambiental, desenvolvida a partir da renomada certificação francesa Démarche HQE™ e aplicada no Brasil exclusivamente pela Fundação Vanzolini.
Certificação que avalia sistemas de gestão e boas práticas de higiene e sanitização
Contêm os quesitos necessários para classificação do nível de eficiência energética das edificações. A Fundação Vanzolini oferece disponibilidade permanente para suporte técnico ao cliente, esclarecendo todas as questões sobre as regras do programa e sua aplicação.
Trata-se de um padrão internacional voluntário, desenvolvido pela International Organization for Standardization (ISO), que especifica os requisitos que organizações devem estabelecer, implementar, manter e melhorar no sistema de gestão de ativos.
Estabelece critérios e parâmetros técnicos que garantem condições de acessibilidade às pessoas com necessidades especiais. A norma é aplicada a projetos, construções, instalações e adaptações de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
A Bett Brasil é o maior evento de educação e tecnologia da América Latina. Parte da série global Bett Show da Hyve Group, uma das líderes mundiais na realização de eventos considerados referência de mercado. A Bett visa inspirar, discutir o futuro do segmento e o papel da tecnologia e da inovação na formação de educadores e alunos. Participe da Bett Brasil 2023
Por Aleksandra Zemker
GTE – Qual é o impacto da tecnologia na educação?
Eu acredito que a tecnologia vai modificar totalmente a educação e fará isso pois é algo que precisa ser feito e porque os jovens não vão mais aprender no papel, ter aulas escutando o professor falando. Eles necessitam de interação, e nós, como criadores de conteúdos educativos, competimos com o mercado de jogos. Todos os estudantes têm seus dispositivos móveis, e se não oferecermos algo interessante, eles vão começar a jogar, entrar no Facebook… Para ter impacto na mente dos jovens, temos de pensar que competimos com os melhores do mercado, ou senão não vamos fazer uma mudança.
GTE – Vivemos a era da “gameficação”. Introduzir jogos na educação é uma boa estratégia?
“Gameficar” o processo educativo, porém também fazê-lo mais interativo. E nem todos os jogos têm de ser para ganhar ou perder. Eu gostaria que todos jogassem, porém de forma colaborativa e também com o foco no que se aprende, e como melhorar as capacidades, e não em como ser melhor do que os amigos da classe.
GTE – O jogo criado por sua equipe acaba de ser premiado pelas Nações Unidas na categoria “Educação para Todos”. O que ele ensina?
Eu acredito que o sucesso do nosso jogo, o “Smile Urbo”, vem de algo muito simples, fácil de entender. Se não sabemos como colaborar e como trabalhar juntos para criar algo bom para todos, nunca teremos um mundo solidário; e o sucesso do nosso jogo também se deve ao fato de que nunca fizemos algo parecido na escola ou fizemos poucas vezes. Eu acredito que o sucesso do “Smile Urbo” está relacionado à seguinte reflexão: Por que não fazemos se podemos fazer jogando e nos divertindo? E é algo tão básico para a sociedade, que deveria ser feito dez vezes ao ano. Creio que a possibilidade do sistema educativo é a de formar pessoas capazes de trabalhar juntas, para melhorar o mundo, melhorar suas comunidades.
GTE – Você imagina o seu jogo presente nas escolas do Brasil?
Claro, eu imagino o meu jogo em todas as escolas do mundo, senão não colocaria tanta energia e minha equipe não trabalharia tanto se não tivéssemos essa visão. E me parece que é muito aplicável. É algo que me encantaria! Vendo estudantes que jogam e falando com eles, nos dá muita energia para saber que teremos de fazer o jogo chegar a mais lugares possíveis, porque vale a pena.
GTE – O que é inovação para você?
Eu acredito que inovação é utilizar maneiras simples de encontrar algo que falta, algo simples que se possa corrigir. Eu não vejo inovação como um processo muito complexo, porém como quem tem uma ideia, tem a postura de ver o mundo e pensar por que isso acontece, por que não fazemos nada com isso e como eu posso fazer isso? É um buscar os pontos em que se possa melhorar.
Aleksandra Zemker é polonesa, graduada em Sociologia pela Universidade de Varsóvia e em Resolução de Conflitos e Governança pela Universidade de Amsterdã. Criadora do game “Smile Urbo”, vencedor do World Summit Youth Award 2015 na categoria “Education for All”, premiação da ONU que reconhece projetos digitais com impacto social
Por Vera Cabral
A qualidade do ensino está diretamente associada ao uso da tecnologia?
Uso de tecnologia não é requisito para educação de qualidade. Educação de qualidade é aquela que potencializa a aprendizagem de cada estudante. Mesmo nos dias de hoje, é possível fazer isso sem tecnologia, especialmente se trabalhamos em pequenos grupos.
Mas os atuais desafios são muitos. Educação de qualidade para todos é imperativo em nossas sociedades. Daí decorre o primeiro problema: quantidades enormes de pessoas a serem educadas, com qualidade. Que é agravado pela relativa, e por vezes absoluta, escassez de recursos (financeiros, humanos e físicos) para proporcionar educação de qualidade a todas essas pessoas. E piora, ainda, se considerarmos que as crianças de hoje não conseguem ficar horas a fio sentadas, absorvendo conhecimento, passivamente. Fica claro que as soluções tradicionais não dão conta. Vejamos: (i) Reduzir a quantidade de alunos por professor – se os estados e municípios não dão conta de pagar decentemente as quantidades de professores que já empregam, como fariam para implementar esse tipo de solução? (ii) Ampliar o tempo de permanência dos alunos nas escolas – além de demandar novas construções e gastos crescentes com manutenção de infraestrutura física, equipamentos e gestão, requer também a ampliação da quantidade de professores (ambos teriam que praticamente dobrar, numa conta bem simples); mais que isso: se os alunos não suportam passar 4 ou 5 horas sentados, passivamente “absorvendo” o conhecimento transmitido pelo professor, por que motivo suportariam 7 ou 8 horas? (iii) Tudo isso é agravado pela má qualidade da média da formação dos professores que, apesar de fazerem o máximo, não conseguem suplantar suas próprias deficiências sem a necessária formação continuada e apoio técnico, que têm que ser contínuos e não esporádicos e pontuais, como ocorre até o presente.
Ou seja: não há saída pelo modelo tradicional. Não iremos a lugar nenhum.
A utilização de recursos de tecnologia, associados a inovações de caráter pedagógico, pode nos livrar das armadilhas que a tentativa de manutenção de modelos escolares ultrapassados para dar conta de novas realidades e desafios nos impõe.
A dinâmica das relações de ensino e aprendizagem pode ser totalmente alterada de forma a permitir, por exemplo, que grupos distintos de alunos aprendam em diferentes ritmos, com diferentes estratégias, tendo como referência um mesmo professor. Estratégias e recursos de colaboração permitem que os próprios alunos contribuam significativamente para a aprendizagem do grupo como um todo. A disponibilização de conteúdos específicos na internet, bem como a utilização de aulas (muitas delas livres) na web, viabilizam a expansão da atividade para além do horário escolar, de forma coordenada com o que se trabalha em sala de aula – o que chamamos de ensino híbrido. Requer apenas o planejamento e a coordenação das atividades por parte do professor, e dos alunos, e o acesso a computadores conectados: em casa, na própria escola, num ambiente comunitário, numa lan house etc. (brincadeira? Li uma notícia, já há alguns anos, que o brasileiro que mais contribuía com a Wikipédia era um jovem de Ensino Médio em escola pública de bairro pobre, que o fazia em uma lan house, diariamente.) Há infinitas combinações possíveis de abordagens pedagógicas associadas ao uso de tecnologia com potencial de transformar os processos e os resultados educacionais.
Quais são as principais tendências de uso de tecnologias digitais na educação?
Do meu ponto de vista, a tendência é pararmos de discutir o uso de tecnologias na educação. Isso porque o uso de recursos dessa natureza vem se tornando mais e mais natural nos processos educacionais, apoiando e criando condições para a implantação de práticas pedagógicas mais efetivas, centradas na aprendizagem e no estudante.
Mas do ponto de vista das principais tendências da incorporação de novas tecnologias no momento, destacaria os recursos que propiciam a personalização da aprendizagem, o ensino híbrido, de forma a permitir que a aprendizagem transcenda a sala de aula; os recursos de cooperação, que permitem o trabalho e a aprendizagem entre pares e novas plataformas e formatos de distribuição e apresentação de conteúdos, entre outros. Acho que essas são categorias mais abrangentes, que incorporam outras e que têm potencial transformador.
É possível mensurar o impacto do uso de tecnologias na aprendizagem? Se sim, quais os mais significativos?
Avaliações de impacto pressupõem experiências controladas. Até recentemente, muitas das avaliações de impacto sobre o uso de tecnologias na educação não mostram resultados significativamente positivos. Minha avaliação é de que elas partem de pressupostos errados. O que se procura medir é o impacto da tecnologia, controladas todas as demais variáveis. E já sabemos que isso não é mesmo efetivo. O uso de tecnologia na educação só é efetivo quando associado a transformações de caráter pedagógico. Portanto, não é tão simples controlar o experimento: muitas são as variáveis que se alteram.
Mais que isso, muitas vezes o próprio conceito de resultado está mal definido: esperamos que a introdução de recursos de tecnologia nos leve ao mesmo lugar que a educação tradicional nos leva?
Mas temos sim muitos casos comprovados em que distintas práticas pedagógicas associadas a recursos de tecnologia, todas elas centradas na aprendizagem, e no estudante, promovem importantes ganhos de aprendizagem, de envolvimento e de postura dos alunos e professores face à educação e à escola.
Como você avalia as tendências do mercado no desenvolvimento e oferta de ferramentas e soluções tecnológicas para o ambiente educacional
Uma coisa a ser destacada é que o avanço tecnológico permite que, a cada dia, novas soluções para contribuir para o processo de aprendizagem possam ser criadas. O limite está mais no lado pedagógico, de definir demandas, do que do lado da oferta, de entregar as soluções demandadas. Um exemplo interessante são os desafios promovidos pelo Departamento de Educação da cidade de Nova York (EUA), por meio de seu centro de inovações (iZone). A partir da identificação de demandas da rede de escolas, são lançados editais para empresas que queiram desenvolver soluções específicas que respondam a tais demandas. Os projetos apresentados são avaliados pelos próprios professores da rede e os ganhadores recebem recursos para seu desenvolvimento.
Mesmo em locais onde esse tipo de mecanismo não existe, a aproximação dos profissionais da educação com desenvolvedores de soluções tecnológicas vem produzindo resultados fantásticos. Até bem recentemente, tentava-se adaptar produtos existentes às necessidades do setor educação. Hoje, há uma enorme gama de soluções específicas para educação e essa é uma tendência sem volta.
Quais obstáculos você identifica para a disseminação do uso de tecnologias nas redes públicas de ensino na Educação Básica?
Para além da questão da conectividade, que é, sem dúvida, um limitante, eu vejo a falta de incentivo e apoio à inovação nas redes e escolas como o maior obstáculo. Temos exemplos de professores e de escolas que inovam nas condições mais improváveis. Mas o conservadorismo, no sentido de apego ao passado, prevalece: “Se dava certo antes, por que não vai dar agora? Culpa dos alunos, que são desinteressados e não têm disciplina!”. Esse é o discurso tradicional, que expressa, além de conflito de gerações e de posturas arcaicas, a falta de disponibilidade para se avaliar o contexto e o problema mais grave da educação de hoje: a incompatibilidade do modelo tradicional ao mundo em que vivemos.
O que vemos hoje é que, na maioria dos casos, a decisão de buscar novos caminhos para se desprender dos modelos tradicionais e trabalhar a aprendizagem de formas inovadoras é individual, sem qualquer apoio e por vezes até à revelia da direção da escola. O que é muito limitante.
E é exatamente nas redes públicas onde o potencial transformador das inovações educacionais apoiadas em recursos de tecnologia poderiam ter o maior impacto: mitigando as deficiências e ampliando o potencial de aprendizagem das crianças e jovens.
Qual é a finalidade da Bett e quais foram os critérios utilizados para curadoria de conteúdos e participantes?
A Bett, maior evento mundial de inovação e tecnologia em educação, com tradição de mais de 30 anos no Reino Unido, tem o compromisso de contribuir para a qualidade da educação, de hoje e do futuro, com o foco em inovação. Mas por inovação não se entendem apenas coisas mirabolantes: fazer o que já se fazia, de uma forma diferente e mais efetiva é também inovar.
O evento é composto pelo congresso e pela área de exposições que, ainda que com a perspectiva comum de contribuir para a melhoria da educação, têm objetivos distintos. Ambos trazem conteúdos, mas com caráter distinto: enquanto o foco do congresso é o desenvolvimento profissional de educadores, com atividades estruturadas e com certificação, os conteúdos livres na área de exposição têm caráter mais informativo.
Em ambos os casos, o evento tem por objetivo propiciar a todos os participantes (educadores e expositores) uma jornada relevante e prazerosa de aprendizagens, atualização e troca de experiências. Garantir a aproximação entre expositores e visitantes é também nossa meta, não apenas para a geração de negócios imediatos, mas para a potencial identificação de demandas que alimentem o desenvolvimento de novas soluções.
Os conteúdos são organizados de forma a propiciar formação aos educadores para amparar o aprimoramento de suas práticas e promover inovações em salas de aula e em escolas.
Vera Cabral é diretora executiva da Abrelivros e consultora educacional da Bett Brasil Educar. Foi responsável pela implantação da Escola de Formação de Professores “Paulo Renato Costa Souza”, atuou como consultora em diversos programas e projetos educacionais junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento, Unesco, PNUD e Ministério da Educação. É economista, mestre em Teoria Econômica pela Faculdade de Economia e Administração da USP e tem os créditos de doutorado em Economia Social na Unicamp.
Saiba como o Portal Cate se tornou uma referência em Políticas Públicas de inclusão produtiva e qualificação profissional, promovendo o desenvolvimento econômico e social na cidade de São Paulo
O Portal Cate é uma iniciativa inovadora desenvolvida pela Prefeitura de São Paulo, em parceria com a Fundação Vanzolini (FCAV), que visa fortalecer as Políticas Públicas de qualificação profissional e geração de renda.
Com base no artigo de Beatriz Barros e Natália de Mesquita Matheus, da Fundação Vanzolini, e Lais Schalch, da Unicamp, este texto explora a trajetória de criação e os impactos do portal, que se consolidou como um instrumento essencial para promover a inclusão produtiva e democratizar o acesso a oportunidades no mercado de trabalho.
Como resposta às demandas de um mercado marcado pela escassez de mão de obra qualificada, o Portal Cate busca oferecer uma alternativa acessível e gratuita para quem deseja se capacitar e entrar no mercado.
A plataforma reúne conteúdos educacionais e vagas de emprego, contribuindo para o desenvolvimento econômico local e oferecendo uma estrutura digital inovadora que pode ser replicada por outras cidades.
Na cidade de São Paulo, a carência de profissionais qualificados é um desafio crônico. De acordo com a pesquisa Escassez de Talentos 2023, realizada pelo Manpower Group, 79% dos empregadores em São Paulo reportam dificuldades para encontrar profissionais qualificados para suas vagas, um percentual acima da média global.
Essa lacuna reflete não apenas uma questão de habilidades, mas também um problema social que impacta diretamente o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida da população.
Para lidar com esse problema, o Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate) foi idealizado como uma Política Pública municipal. A proposta do Cate se alinha ao conceito de “inclusão produtiva”, que consiste em desenvolver ações para aumentar a empregabilidade, promover a geração de renda e reduzir as desigualdades sociais, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.
Dessa forma, o Cate visa incentivar as pessoas a aperfeiçoarem suas habilidades para conquistar um emprego ou a colocar uma ideia em prática, sempre tendo em vista as vocações econômicas de São Paulo. O Portal Cate é a vertente digital desse projeto, que visa ampliar o alcance dessas iniciativas e facilitar o acesso a quem mais precisa.
A estrutura do Portal Cate foi pensada para oferecer um serviço amplo e diversificado, atendendo às variadas necessidades de seu público. Dividido em quatro seções principais — “Cursos”, “Dicas e Inspirações”, “Seu Negócio” e “Vagas de Emprego” — o portal permite que os usuários explorem conteúdos de acordo com suas prioridades.
Essa segmentação facilita a navegação e ajuda os usuários a identificar mais rapidamente os recursos que lhes são mais relevantes. Cada seção foi desenvolvida para atender diferentes momentos da trajetória de desenvolvimento profissional do usuário.
Na seção “Cursos”, por exemplo, encontram-se oportunidades de capacitação gratuita em diversas áreas, enquanto “Dicas e Inspirações” oferece conteúdos motivacionais e orientações de carreira. Já a seção “Seu Negócio” é voltada para o empreendedorismo, com orientações para quem deseja abrir seu próprio negócio, e “Vagas de Emprego” centraliza oportunidades de trabalho.
Essa estrutura abrangente transforma o portal em uma ferramenta multifuncional, promovendo tanto o desenvolvimento pessoal quanto a inserção no mercado.
A seção “Cursos” do Portal Cate é um dos principais pilares da iniciativa. Todos os cursos disponíveis são gratuitos e foram planejados ou cuidadosamente selecionados pelos parceiros – FCAV e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Paulo – para atender às demandas específicas da população e do mercado de trabalho.
Entre 2019 e 2023, foram oferecidos mais de 130 cursos em áreas como Saúde e Bem-Estar, Gestão e Empreendedorismo, Tecnologia, Meio Ambiente, e Economia Criativa. Esse portfólio diverso visa abranger desde as habilidades mais técnicas até as socioemocionais, preparando os usuários para diferentes desafios profissionais.
Os cursos são disponibilizados em formato de Educação a Distância (EaD), o que garante flexibilidade e acessibilidade. Com recursos como videoaulas, podcasts, animações e textos interativos, o conteúdo é projetado para atender a diferentes perfis de aprendizado e tornar o processo mais dinâmico e atrativo.
O formato EaD permite que os cursistas tenham autonomia em sua rotina de estudos, incentivando o aprendizado contínuo e adaptado às suas necessidades individuais. Mas há também algumas iniciativas oferecidas de forma presencial.
A inclusão digital foi uma das premissas centrais para o desenvolvimento do Portal Cate. Para garantir acessibilidade a todos, a plataforma foi estruturada com recursos que contemplam desde a responsividade para dispositivos móveis até a acessibilidade para pessoas com deficiência.
Estudos apontam que mais de 70% dos acessos à internet no Brasil são feitos por dispositivos móveis. Por isso, todo o conteúdo do portal foi otimizado para celulares e tablets, permitindo que os usuários acessem os cursos e vagas de qualquer lugar.
Para ampliar a acessibilidade, o portal também conta com audiodescrição de imagens, tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e legendas em todos os vídeos, o que facilita o uso por pessoas com deficiência auditiva e visual.
Além disso, o portal segue as diretrizes do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG), garantindo que conteúdos interativos sejam controláveis pelos usuários, proporcionando uma experiência mais inclusiva e democratizando o acesso ao conhecimento.
Além de cursos e conteúdos voltados para o empreendedorismo, o Portal Cate oferece uma robusta ferramenta de gestão de vagas de emprego. Essa funcionalidade permite que os usuários se cadastrem, criem seus currículos e candidatem-se a vagas que estejam alinhadas ao seu perfil profissional.
Com uma tecnologia de “matching”, o sistema cruza as informações fornecidas pelos usuários com os requisitos das vagas, exibindo as oportunidades de acordo com o nível de compatibilidade, o que facilita o processo de busca.
Essa funcionalidade traz benefícios tanto para os candidatos quanto para os empregadores, otimizando o processo de recrutamento e promovendo uma maior eficácia nas contratações.
Para a SMDET, essa ferramenta oferece uma visão estratégica do mercado, permitindo o monitoramento de demandas e facilitando a intermediação de mão de obra para preencher as lacunas de qualificação observadas no município.
Desde seu lançamento, em dezembro de 2019, o Portal Cate tem mostrado um impacto significativo na vida de seus usuários. Com mais de 2,8 milhões de acessos registrados e 425 mil pessoas cadastradas, a plataforma ampliou substancialmente o acesso a cursos e vagas de emprego para a população de São Paulo.
Além disso, mais de 280 mil certificados foram emitidos, consolidando o portal como uma ferramenta eficaz de capacitação profissional.
Esses números demonstram o potencial do Portal Cate em alcançar um público amplo e diversificado, contribuindo para a inclusão social e a redução das desigualdades.
O portal também tem se mostrado especialmente efetivo entre as mulheres, que representam a maior parte dos certificados emitidos. Ao possibilitar que esses grupos acessem oportunidades de qualificação, o portal fortalece o desenvolvimento pessoal e promove a igualdade de gênero no mercado de trabalho.
A criação e implementação de uma plataforma pública digital como o Portal Cate envolvem desafios contínuos. Um dos principais desafios é a necessidade de constante atualização e adaptação da plataforma para acompanhar as demandas locais e as mudanças tecnológicas.
Além disso, a falta de letramento digital de uma parcela da população apresenta um obstáculo adicional, exigindo que o portal seja intuitivo e fácil de usar, especialmente para pessoas em situação de vulnerabilidade.
Outro aprendizado foi a importância do feedback dos usuários. A equipe técnica da FCAV monitora constantemente as interações dos usuários com o portal, utilizando esses dados para implementar melhorias e ajustes.
O Portal Cate é um exemplo de como a integração entre Políticas Públicas e tecnologia digital pode gerar resultados substanciais.
A plataforma não só facilita o acesso a cursos e oportunidades de emprego, como também promove o empreendedorismo e incentiva o desenvolvimento de habilidades digitais.
Para outros municípios que enfrentam desafios semelhantes, o Portal Cate pode servir de referência na implementação de iniciativas voltadas ao desenvolvimento social e econômico. Com uma abordagem que valor.
Ao implantar o Portal Cate, os municípios podem criar um ambiente digital inclusivo e acessível, impulsionando a economia local e promovendo o desenvolvimento social.
Essa replicabilidade permite que gestores públicos aproveitem uma solução já testada e aprovada, personalizando-a de acordo com as especificidades regionais e fortalecendo suas políticas de empregabilidade e qualificação profissional.
Em uma era de transformações tecnológicas, o Portal Cate destaca-se como uma solução moderna e inclusiva para as demandas do mercado de trabalho e do desenvolvimento econômico.
Entre em contato com os especialistas da Fundação Vanzolini e saiba como o Portal Cate pode atender o seu município.
gte@vanzolini.org.br
(11) 3868-0100
(11) 3868-0119
Quer saber mais? Assista ao VanzoliniCast Design Instrucional na prática: Como funciona? com especialistas da Fundação Vanzolini.
Saiba como a Fundação Vanzolini desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da educação a distância (EaD) no Brasil.
Desde o início da década de 1990, quando a EaD ainda era vista com ceticismo por muitas instituições, a Fundação mostrou uma visão inovadora, superando desafios e criando projetos que moldaram o futuro do ensino no País.
Em 1995, a internet discada estava começando a se popularizar no Brasil, e poucas instituições de ensino acreditavam no potencial da educação a distância.
Nesse cenário desafiador, a Fundação Vanzolini, sob a liderança do professor Pedro Luiz Costa Neto, do engenheiro Allen Habert e da economista Marta Rezende, começou a vislumbrar como o ensino nesta modalidade poderia transformar o acesso ao conhecimento.
Como relembra o professor Pedro Luiz: “A nossa universidade não tinha incorporado a questão da educação a distância como nos grandes países do restante do mundo”.
A primeira grande iniciativa da Fundação foi a transmissão de palestras sobre Gestão Empresarial, vindas da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, por meio de satélite.
O engenheiro Allen Habert explicou o impacto dessa ação: “Nós constituímos através de antenas parabólicas tele salas nas empresas Petrobras, Sabesp, Vox e Mercedes-Benz, para passar programas de educação continuada na área de Gestão”.
Em 1996, a Fundação deu um passo ainda maior ao lançar o projeto “Engenheiro 2001”, que marcou um divisor de águas na EaD no Brasil.
Esse projeto consistiu em 13 teleconferências que discutiam o futuro da Engenharia e sua inserção no mercado de trabalho.
Allen Habert ressaltou a inovação trazida pelo projeto: “Nós trouxemos uma novidade para as escolas de engenharia, e a FINEP [Financiadora de Estudos e Projetos] então abraçou esse projeto, financiando as escolas públicas federais e estaduais”.
O sucesso foi estrondoso, especialmente nas regiões mais desprovidas de troca de informações, como o Nordeste: “Teve uma grande aceitação principalmente no Nordeste, onde era mais carente de contato, de informação”, relembra Marta Rezende.
Embora a Fundação tenha sido uma das pioneiras, o caminho não foi isento de desafios. Muitos ainda viam a educação a distância como algo de baixa qualidade, especialmente no meio acadêmico.
Como Allen Habert destacou: “Dentro da Poli e da USP, a cultura era refratária, se associava à educação a distância a uma educação de baixa qualidade. Era um preconceito que foi mudando aos trancos e barrancos”.
No entanto, a equipe da Fundação não se deixou abalar pelas resistências e, com persistência, conseguiu demonstrar o potencial da EAD para transmitir conhecimento de alta qualidade.
A consolidação da EaD na Fundação Vanzolini se deu com o “Projeto E”, patrocinado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Esse projeto buscava ampliar o debate sobre o mundo do trabalho, empreendedorismo, cooperativismo e outras questões contemporâneas.
Como Allen Habert explicou: “O ‘Projeto E’ discutiu o mundo do trabalho, suas influências e também trouxe discussões sobre meio ambiente, economia solidária e empreendedorismo”.
O projeto foi transmitido pela TV Senado, uma iniciativa inovadora para a época, ampliando o alcance das teleconferências e levando conhecimento a um público muito mais amplo.
Ao longo dos anos, a Fundação Vanzolini se consolidou como uma referência na EaD, pavimentando o caminho para inovações no ensino superior e corporativo. Como destacou Marta Rezende: “Para mim, valeu muito a pena, e acredito que para todos da equipe foi uma experiência superinteressante” A Fundação não só abriu novas portas para o aprendizado, como também ajudou a transformar a percepção da educação a distância no Brasil.
Hoje, a EaD é uma das principais formas de democratização do ensino. Com uma história de pioneirismo e superação de desafios, a Fundação Vanzolini continua a moldar o futuro da educação no Brasil, sempre busca de inovação e de ampliar o acesso ao conhecimento por meio da educação a distância.
Assista ao vídeo sobre a criação e os criadores da área de EAD, atual Unidade de Negócio Gestão de Tecnologia em Educação (GTE), da Fundação Vanzolini.
Curso Gestão de Operações: saiba como a capacitação auxilia no aumento da eficiência, lucros e produtividade da empresa. E mais, conheça as vantagens de aplicar a TI na gestão empresarial
Com tantas demandas de um gestor, pensar em fazer um curso de Gestão de Operação parece não estar na lista de afazeres, não é mesmo? Isso porque, às vezes, a capacitação fica em segundo plano, pois o profissional parece dar conta de suas atividades sem precisar de mais certificações.
No entanto, o quanto a sua empresa está atualizada em relação à tecnologia da informação (TI)? Se a resposta for pouco ou nada, saiba que está perdendo tempo e, com isso, muito lucro.
Atualmente, as duas empresas mais valiosas do mundo, Apple e a Microsoft, são do ramo da tecnologia, sinalizando a relevância desse setor do ramo empresarial e até mesmo social. Então, mesmo que a sua empresa não faça parte desse ramo, saiba que ainda sim ela pode se beneficiar com a TI.
Spoiler: os benefícios vão do aumento da produtividade aos lucros! Continue conosco e saiba mais sobre a tendência.
Se bem utilizada, a TI tem papel fundamental para transformar e impulsionar a eficiência operacional de uma empresa. Nesse caso, cabe ao gestor a função de usá-la conforme as necessidades do seu setor e equipe, e, assim, alcançar benefícios como:
Existem programas, aplicativos e demais softwares para todas as operações empresariais possíveis, permitindo que as execuções das atividades sejam automatizadas.
Significa, então, que o tempo dos funcionários, assim como suas tarefas, serão otimizados a ponto de se tornarem mais produtivas, pois é o que acontece quando se economiza tempo sem precisar abdicar da qualidade da entrega do trabalho.
Saiba mais: Como alcançar uma gestão de operações produtiva?
Há anos a tecnologia está presente em todos os setores, nichos e departamentos, e cada vez mais se faz presente, mas, mais do que isso, ela se torna indispensável para os gestores, cujo papel é colocar sua empresa sempre à frente das demais.
Isso é fato: o líder que não se atualiza em relação aos avanços tecnológicos e não aproveita dos seus benefícios tende a se prejudicar e ficar em desvantagem, diante de seus concorrentes.
Quer uma prova? Os cursos Gestão de Operações mais atuais tem enfoque em tecnologia, e não é à toa!
Quando se soma a automatização à otimização e ao aumento da produtividade, o resultado é a maior agilidade nas operações da empresa. E, ao ter isso tudo, os negócios crescem exponencialmente, com mais rapidez.
Com a TI, determinados processos, independentemente dos tipos de operações realizadas, deixam de ser “truncados” e são mais ágeis, descomplicados, fluentes e viáveis. Os gestores sabem da importância de um bom desenvolvimento de atividades e priorizam que elas sejam feitas o mais facilmente possíveis, concorda?
Outro ponto no qual a tecnologia da informação é relevante consiste na possível redução de custos. Nesse caso, a diminuição dos gastos provém de:
Com tudo o que foi mencionado até aqui, podemos perceber como a eficiência aumenta com o bom uso da tecnologia de informação, afinal: produtividade + agilidade + estar à frente dos concorrentes + redução de custos = melhor desempenho e eficácia do trabalho.
Assim, a gestão empresarial se beneficia de todas as maneiras, e o trabalho dos responsáveis é mais reconhecido, pois o sucesso se torna evidente.
A TI influencia na tomada de decisões dos gestores a partir do momento em que, com ela, eles têm acesso rápido e preciso aos dados necessários para enxergar as possíveis consequências futuras das decisões.
Essa perspectiva faz com que a deliberação dos próximos passos seja feita estrategicamente, diminuindo os riscos, falhas e lacunas do planejamento. Além disso, a visão abrangente do cenário resulta na antecipação de tendências relevantes para os negócios.
O acesso à informação faz parte dos encargos dos gestores e as possibilidades trazidas pela tecnologia da informação são facilitadores, quando o assunto é traçar planos e metas embasados em dados eficientes e fundamentais.
Lembre-se de que uma escolha (boa ou má) pode mudar o rumo da empresa, dessa forma, tomá-la com prudência irá garantir o sucesso da gestão e dos negócios.
Após conhecer todos os benefícios, gostaria de saber de casos práticos nos quais a TI otimiza e aprimora processos operacionais? Bom, por se tratar, acima de tudo, de uma estratégia, é preciso conhecer as especificidades da empresa.
Primeiramente, é importante se conscientizar de que há vários tipos de gestão de operação: de produção, logística, serviços, qualidade, processos, desempenho, recursos, entre outros. Sendo assim, oferecer fórmulas genéricas não é o mais indicado.
O ideal, nesse caso, é a capacitação profissional dos responsáveis com cursos de Gestão de Operações.
Atualmente, a Vanzolini é uma das maiores e mais importantes instituições de capacitação nesse setor e, no nosso curso, o profissional aprenderá:
Participe do curso mais atualizado de gestão de operação integrado a TI e garanta o sucesso organizacional da empresa. Os negócios nunca param, então permita que eles trabalhem a seu favor por meio da tecnologia!
Este conteúdo foi útil para você? Aprenda mais sobre o assunto: a Fundação Vanzolini oferece cursos com especialistas na área, para você ampliar o seu repertório e transformar a sua carreira.
Conheça os cursos de Gestão de Operações da Fundação Vanzolini.
Fontes:
https://deltime.com.br/a-tecnologia-da-informacao-e-sua-importancia-na-gestao-empresarial/
https://mgtek.com.br/lages/blog/operacoes-de-ti/
https://decisaosistemas.com.br/tecnologia-na-gestao-das-empresas/
https://olhardigital.com.br/2023/08/01/pro/as-10-empresas-mais-valiosas-do-mundo-em-2023/
A modernidade traz soluções muito eficientes para o armazenamento e transporte de mercadorias, por isso é vital conhecer o que há de mais avançado nas tecnologias para logística.
O setor logístico é um dos principais alicerces das empresas, pois trata não somente do devido estoque dos mais variados produtos, mas também da entrega até o cliente. Usar tecnologias para a logística é imprescindível.
Considerando a tamanha relevância dessas operações, o empreendedor que quiser ter êxito em suas relações comerciais deverá investir nesse tipo de tecnologia.
Neste artigo, apresentamos algumas das ferramentas mais modernas para o atual ramo da logística, para que você fique por dentro das novidades. Continue na leitura!
Dentre as principais tecnologias para logística, destacamos o protagonismo dos softwares para gerenciamento de recursos, estoque e transporte. Substituir atividades manuais por automatizadas significa ter um pé no futuro.
Diversas funções que no passado demandavam o trabalho de vários colaboradores hoje já podem ser delegadas a sistemas informatizados, que cuidam de armazenar todas as informações precisamente.
Além da imensa vantagem de se obter um sistema todo parametrizado para executar tarefas, pode-se contar com a segurança de ter todos os dados devidamente catalogados e registrados.
Confira algumas das principais tendências das tecnologias para logística em 2023:
Entende-se a telemetria como um sistema de gestão remoto. Quando se tem uma frota, é necessário controlar precisamente todos os custos envolvidos nas viagens e manutenções para conseguir manter as contas no positivo.
O papel desse tipo de tecnologia é enviar informações atualizadas a respeito da utilização do veículo, apontando excessos de velocidade, tempos de frenagem inadequados, consumo de combustível, entre muitos outros.
Tendo esses dados em mãos, é possível adequar-se para poder extrair o máximo do potencial do veículo, trabalhando nos conceitos ideais de sua fabricação e evitando desperdícios.
A sigla, em inglês, pode ser traduzida como sistema de gerenciamento de transporte. Trata-se de um controle integrado da gestão operacional do transporte, de modo geral.
O sistema possibilita um acompanhamento da sequência de todas as etapas envolvidas, incluindo a opção de trabalhar diretamente com os devidos custos e até a emissão de documentos como manifestos de carga.
Ferramenta essencial para se ter um melhor controle do estoque armazenado, o sistema de gestão de armazéns permite gerenciar toda a utilização do espaço em centros de distribuição (CD).
A plataforma compreende desde as funções mais técnicas e simples, como impressão de endereçamentos e etiquetas, até aquelas mais organizacionais como inventário e paletização.
O software de planejamento de recursos empresariais permite integração entre vários setores, tornando disponível sua utilidade em áreas diferentes, como área comercial, financeira, de faturamento, industrial, entre outras.
Desse modo, o setor logístico participa ativamente do processo, lidando com dados importantes para a operação, em ligação direta com o departamento comercial.
Assim que um pedido for lançado, os profissionais responsáveis serão informados e darão prosseguimento na separação e entrega da mercadoria, buscando sempre o menor custo possível.
De acordo com um levantamento realizado pela empresa Kantar, o setor de Business Intelligence com a logística teve um crescimento de 30% em 2021, em plena pandemia de COVID-19.
Esse crescimento é o maior entre os países da América Latina e está relacionado diretamente ao progressivo investimento nas novas tecnologias para logística ocorrido nos últimos tempos.
A consequência de se implementar sistemas de gerenciamento nas empresas tem sido o aumento considerável de um setor que é um dos motores da economia do país.
O trabalho estratégico de tentar prever todas as situações e elaborar estratégias para contorná-las é nobre, e investir em tecnologia para torná-lo ainda mais assertivo significa também valorizar os profissionais da área.
Além do notável desenvolvimento recente no ramo da logística, há uma projeção de circulação de mais de 90 bilhões de toneladas de produtos em 2023, segundo pesquisa da Transparency Market Research.
Sem sombra de dúvida, há um aumento considerável na produtividade logística oriunda da inovação tecnológica. O mencionado crescimento do setor é um reflexo disso.
No período da pandemia, o aumento da demanda de entregas foi uma das consequências da quarentena, que impediu as pessoas de saírem de casa por um tempo.
Atender a essa demanda foi possível graças ao notável desenvolvimento do e-commerce, que ganhou muita força no contexto pandêmico mundial.
Sem investimento nas tecnologias para logística seria impossível, do ponto de vista operacional, dar conta de entregar tantos pedidos.
Aumentou-se a demanda e subiu-se o investimento em tecnologia, o que ocasionou uma explosiva alta na produtividade geral do setor no país.
As tecnologias para logística podem ser implementadas nas empresas com o uso de softwares específicos, desenvolvidos pelos mais variados fornecedores, atualmente.
Adotar um programa abrangente, que contemple mais de um departamento de atividade, como é o caso dos sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), é fundamental.
Esse tipo de sistema gerenciará toda uma cadeia de tarefas, processando e exibindo dados ao longo da operação, o que é muito útil na tomada de decisões.
É necessário um amadurecimento por parte da direção da empresa para entender que os gastos com inovação tecnológica são ótimos investimentos, pois gerarão muito retorno.
Havendo tal investimento, a marca contará com poderosas ferramentas à disposição para otimizar processos de armazenamento e procedimentos de gestão de frota.
Diversas atividades de repetição podem ser seguramente entregues à tecnologia e poupar trabalho humano com burocracias que são altamente consumidoras de tempo.
Observamos que a tecnologia é um meio extremamente benéfico para a logística, tendo em vista toda a otimização causada por sua complexidade lógica.
Os variados softwares de gerenciamento logístico, seja de armazéns ou do próprio transporte, estão munidos de um vasto aparato para suprir as necessidades do ramo.
Seguramente, o melhor caminho é modernizar os processos para garantir o objetivo principal da área: entregar mercadorias da melhor forma possível, no menor tempo e utilizando o mínimo de recursos financeiros.
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Integrar a Língua Brasileira de Sinais em videoaulas é reduzir barreiras de comunicação e uma das formas de garantir educação para todas e todos
Uma aceleração de anos em meses. No mundo pós-pandemia, o Ensino a Distância (EaD), que já vinha crescendo, se transformou impactado pela velocidade dos avanços tecnológicos e de necessidade, e se tornou uma importante alternativa para a democratização do aprendizado. Segundo uma pesquisa de consumo feita pelo Google, o interesse da população brasileira por um curso a distância saltou de 40% em 2020 para 78% em 2021.
Estudar em um ambiente digital traz autonomia, flexibilidade, alcance e uma responsabilidade pela busca por acessibilidade.
Se levarmos em conta a comunidade surda, por exemplo, estamos falando de um universo que corresponde a 2,3 milhões de pessoas com surdez profunda ou que não escutam, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E como garantir que essa população tenha acesso à educação de qualidade no ensino a distância e até mesmo que possa se integrar à lógica da aprendizagem constante – ou lifelong learning, como é mais conhecida em inglês –, cada vez mais exigida pelo mercado?
“A acessibilidade no formato EaD permite que tenhamos um processo com mais equidade no acesso e nas oportunidades da oferta de conteúdos para permitir que todos possam usufruir do conhecimento, ingrediente fundamental para a formação e consequente melhoria da qualidade de vida de qualquer indivíduo.”, afirma Stavros Xanthopoylos, executivo sênior da área de Gestão de Tecnologias em Educação da Fundação Vanzolini.
E quando falamos sobre acessibilidade, é importante chamar a atenção para o fato de que, muitas vezes, o uso de legendas em português não é o bastante. Segundo a Federação Mundial dos Surdos, 80% da comunidade surda mundial têm baixa escolaridade e problemas de alfabetização na língua oral de seu país, e no Brasil o cenário não é diferente.
Para muitos, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a sua principal forma de comunicação e expressão. É por meio da legenda e dos intérpretes de Libras que a acessibilidade se dá de forma efetiva para o grupo. Ou seja, investindo no modelo bilíngue.
“Os intérpretes são capazes de entender com precisão e fidelidade o que é dito em Português para traduzir para Libras e vice-versa, garantindo a comunicação fluida e efetiva entre as pessoas surdas e ouvintes”, explica Karina Zonzini, especialista em Educação Inclusiva. “Com a presença do intérprete, as pessoas podem compreender o conteúdo dos vídeos, ter acesso à informação e se comunicar de forma mais eficiente. Além disso, é uma maneira de assegurar que todos e todas tenham os mesmos direitos e oportunidades de acesso à informação e à educação”, completa, ao falar sobre a importância da língua de sinais.
A Fundação Vanzolini, por meio da área de Gestão de Tecnologias em Educação, entre outras atuações, trabalha na elaboração de produtos para o Ensino a Distância. Começou a desenhar seus primeiros projetos e a incentivar que seus clientes estivessem atentos ao formato em um momento em que o mercado ainda não enxergava o mesmo potencial.
“A Vanzolini sempre esteve atenta às demandas e necessidades de acesso à educação, seja esta formativa ou continuada. Nós, como especialistas na área de tecnologia educacional, sempre soubemos o potencial do uso da EaD. Nossa vanguarda e a antecipação permitiram que todas as atuações da Fundação tivessem o seu foco no acesso ao conhecimento, seja em sua distribuição ou no formato, pois desta forma ele pode ter valor a quem necessita dele.
Assim, dentro de nossa atuação em projetos de EaD, sempre buscamos propor e desenvolver soluções efetivas em rede, conteúdos com acessibilidade integrados, por meio das nossas competências tecnológicas em infraestrutura, sistemas e operações de transmissão, além das acadêmico pedagógicas. Nossa missão incluiu sempre promover essa cultura do poder de democratização do conhecimento que a EaD traz”, complementa Xanthopoylos.
Atualmente, em alguns de seus clientes, a Fundação cuida de várias das etapas de produção dos conteúdos audiovisuais para as aulas gravadas e ao vivo, e tem um olhar para a acessibilidade.
Há mais de cinco anos, Karina Zonzini atua como intérprete de Libras em projetos da área com participação em videoaulas para o Detran/SP, conteúdos formativos para o Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate), para a Secretaria Estadual da Educação de São Paulo (Seduc/SP), entre outras iniciativas.
A expertise da Fundação no EaD, considerando escala, impacto e acessibilidade, pode ser identificada em projetos como o do Centro de Mídias de São Paulo (CMSP), ligado à Secretaria Estadual da Educação, que viabilizou o ensino remoto para cerca de 5 milhões de estudantes das redes estadual e municipais de ensino durante o período da pandemia de Covid-19.
“No começo, trabalhávamos como intérpretes em duas ou três aulas diárias, mas, quando nos demos conta, estávamos com mais de vinte aulas todos os dias, compondo uma grande equipe”, relembra Karina.
Ela é responsável pela coordenação do time de intérpretes de Libras do projeto, que chegou a contar com trinta profissionais, garantindo a acessibilidade a todos os conteúdos produzidos.
Atualmente, o CMSP segue como um grande repositório de conteúdo, que pode ser acessado por alunos do Ensino Fundamental ao Médio. Também traz uma programação ao vivo de formação continuada para os professores da rede pública. Todos os materiais têm o olhar dedicado à acessibilidade.
“É proporcionar acesso, pertencimento, oferecer educação de qualidade, dar dignidade e, acima de tudo, tornar a sociedade mais justa e igualitária, beneficiando a todos”, explica Karina sobre a importância dos vídeos acessíveis, em especial no contexto da Educação.
“A Fundação Vanzolini faz parte de um marco importante com sua atuação no maior sistema público de ensino do mundo, não só no ensino, mas também na capacitação e formação continuada dos professores do sistema.
Nosso desejo é replicar esse projeto em outros sistemas públicos de ensino com a certeza que a competência construída e a experiência adquirida em mais de duas décadas de atuação poderá propiciar ambiente de maior efetividade e melhoria da qualidade da aprendizagem e da capacitação dos professores. A Vanzolini orgulha-se de fazer parte desses projetos”, conclui Xanthopoylos.
Conheça os produtos oferecidos pela área de Gestão de Tecnologias em Educação da Fundação Vanzolini.
Desafios, recompensas, pontuações, rankings e histórias. Elementos de jogos longe dos jogos e perto do aprendizado. Essa é a gamificação na educação, uma tecnologia que aplica recursos do mundo dos games no contexto educacional.
Dinâmica e ligada ao seu tempo, a educação permite incorporar ferramentas inovadoras à medida em que ocorrem as mudanças sociais.
Desse modo, a era digital, os novos modelos de comportamento e comunicação e os desafios impostos pelo atravessamento da pandemia mundial de Covid-19 foram desenhando novos caminhos para os processos de aprendizagem. E, entre eles, temos a gamificação na educação.
Quer saber como e por que ela foi incorporada ao ensino? Então, dê o play na leitura!
Para começar, vamos compreender melhor o conceito de gamificação. A palavra gamificação se refere ao uso de recursos e técnicas de jogos e brincadeiras fora do seu contexto primordial, ou seja, aplicadas em outros ambientes, como o caso da educação.
Portanto, a gamificação é uma maneira de pensar que tem como base as ações presentes em um jogo, utilizando sistemáticas características. Como exemplo, podemos citar a resolução de problemas, passar de fases e ganhar pontos e prêmios.
Nesse sentido, os elementos que compõem um jogo são transportados para novos espaços, com o objetivo de despertar, dentro daquele novo espaço, o mesmo envolvimento e interesse que os games têm despertado nas pessoas.
Desse modo, teóricos do tema, como Hamari, Koivisto e Sarsa, compreendem que “a gamificação é um processo de melhoria de serviços, objetos ou ambientes com base em experiências de elementos de jogos e comportamento dos indivíduos”.
Agora que sabemos um pouco mais sobre o conceito de gamificação, vamos colocá-lo dentro do ambiente educacional.
Se antes a ideia de jogar dentro de sala de aula não era muito bem-vinda, nos dias de hoje, diante das ampliações das ações pedagógicas, do contexto social e tecnológico e dos novos hábitos e práticas sociais, os games têm ocupado um lugar cativo.
De acordo com relatório “The 2019-2024 Global Game-based Learning Market”, da Metaari, empresa de pesquisa de mercado que identifica oportunidades para fornecedores de tecnologia de aprendizagem, a estimativa é de que a gamificação no ensino tenha um crescimento de 15,4% de 2019 a 2024.
Entre as razões para esse avanço está o fato da tecnologia de gamificação ter se mostrado uma estratégia eficaz para aumentar a motivação e o engajamento dos alunos, além de facilitar a assimilação do conteúdo, tornando o aprendizado mais efetivo.
Mas como? Como os jogos podem estar presentes no processo de aprendizado? Como citamos acima, atualmente, os elementos dos jogos e a sua mecânica têm servido de ferramentas para criar espaços de aprendizagem mediados pelo desafio, pelo prazer e pelo entretenimento.
Desse modo, é por esses passos da gamificação na educação que a plataforma da Vanzolini Play caminha. Na Vanzolini Play, uma ferramenta de streaming para capacitação e evolução profissional, o aluno passa por níveis de evolução na carreira em uma empresa fictícia, a “PlayCorp”.
Ou seja, a Vanzolini Play conta com os recursos dos jogos – enfrentamento de problemas, soluções, bônus e premiações – para gerar mais estímulo e engajamento no momento da aprendizagem.
Portanto, com a gamificação, o aprendizado ganha novas roupagens e fica mais atraente e mais atrativo para o público atual, que demanda por novos meios e sentidos de conhecimento.
Depois de compreender a gamificação e seu deslocamento para a educação, vamos saber o motivo pelo qual os recursos dos jogos podem ser aliados no aprendizado.
Segundo estudiosos da área, como Zichermann e Cunningham, “os mecanismos encontrados em jogos funcionam como um motor motivacional do indivíduo, contribuindo para o engajamento deste nos mais variados aspectos e ambientes”.
Em outras palavras, podemos olhar para as técnicas dos jogos como propulsoras de desejo e de vontade de realizar atividades e se superar em cada uma delas.
“Em mundo cada vez mais tecnológico e digital, o aprender precisa superar modelos tediosos e massacrantes e assumir contornos de algo prazeroso, estimulante e recompensador, sem perder em conteúdo e qualidade. Então, tornar a educação mais envolvente é um dos objetivos do uso da gamificação”, afirma o Gerente da Área de Educação da Fundação Vanzolini, Matheus Souza.
Por isso, a gamificação presente em plataformas de ensino, como a Vanzolini Play, inclui elementos e técnicas de jogos no mundo da educação, com o objetivo de engajar os alunos, motivá-los e tornar o processo de aprendizagem mais envolvente e eficaz.
Por fim, a gamificação na educação significa uma transformação na maneira de aprender, que chega para somar pontos.
Então, para saber mais sobre a Vanzolini Play, como ela funciona e como o conhecimento de qualidade pode estar acessível, por meio de uma jornada do herói – ou heroína:
Até o próximo!
Fontes: