Conheça o Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI): um conjunto de políticas, processos e controles que gerencia a segurança da informação nas organizações.
O objetivo de um SGSI é proteger a confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação, garantindo que os ativos de informação sejam adequadamente protegidos contra ameaças e vulnerabilidades.
Ou seja, em um mundo em que os dados são o coração dos negócios, ter uma Gestão do Sistema de Segurança da Informação eficiente e atualizado é uma iniciativa vital para as empresas.
Acompanhe o artigo que preparamos sobre o tema e conheça os principais fundamentos da Segurança da Informação, suas vantagens e como os profissionais podem se capacitar para atuar na gestão e segurança dos dados.
A Segurança da Informação tem como objetivo minimizar os riscos de ameaças físicas e digitais, proteger e assegurar o ciclo de vida dos dados de uma organização.
Desse modo, sua função é manter a salvo as informações – verdadeiras preciosidades estratégicas corporativas do mundo atual -, afastando-as de possíveis ataques cibernéticos.
Então, quando falamos em um Sistema de Segurança da Informação eficiente, devemos considerar seus cinco componentes principais: confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade e legalidade.
Dentro desse sistema, cada componente representa um objetivo essencial de cibersegurança e desempenha uma função na proteção integral de dados.
Veja só:
O primeiro item é a confidencialidade, que inclui as medidas desenvolvidas para proteger os dados contra a divulgação e o acesso não autorizado.
Aqui, o principal objetivo é garantir que as informações confidenciais fiquem em sigilo e que estejam disponíveis, somente, para pessoas autorizadas.
Como recurso, nesse contexto, existe a criptografia, que pode evitar incidentes, como ataque de hackers, e garantir o requisito básico da confiabilidade da segurança da informação.
Como segundo componente da Segurança da Informação temos a integridade, que está relacionada à proteção contra modificações não autorizadas, por exemplo, adicionar, excluir ou alterar de dados.
A integridade como fundamento da Segurança da Informação foi desenvolvida para garantir que os dados não tenham sido modificados de maneira maliciosa e, assim, possam ser considerados confiáveis.
A disponibilidade é o item que tem como função proteger a funcionalidade dos sistemas de suporte. Dessa forma, a disponibilidade deve garantir que os dados estejam disponíveis no momento desejado para as pessoas autorizadas.
Para isso, é essencial que os sistemas de computação, controles de segurança e canais de comunicação estejam funcionando corretamente, o que pode ser garantido quando há uma boa gestão.
Aqui temos a autenticidade, essencial para garantir que uma informação seja verdadeira e que não tenha sido modificada por terceiros não autorizados. Ou seja, a autenticidade diz respeito a informações vindas de fonte confiável.
Nos Sistemas de Segurança da Informação, é essencial impedir falsificações e, para isso, todas as ações realizadas devem ser rastreadas.
Por fim, temos o componente da legalidade com base na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que visa garantir que todas as regras legais sejam cumpridas pelas organizações, evitando multas, danos, prejuízos e outras sanções.
Então, para que as empresas estejam alinhadas à legislação vigente, é preciso que tenham conhecimento sobre padrões e certificados, além de contar com profissionais capacitados para uma gestão eficiente e responsável dos sistemas de informação. A seguir, falaremos das principais certificações.
Para que a prática da Gestão dos Sistemas de Segurança da Informação cumpra com sua função e integre todos os componentes criados acima, é fundamental que empresas e profissionais contem com as principais certificações da área.
As certificações atestam o conhecimento e tratam dos requisitos que devem compor uma atuação séria, responsável e eficiente.
Entre as principais, temos:
Essas certificações surgem como um alicerce na busca pela conformidade com regulamentações rigorosas, como a LGPD no Brasil, Lei n° 13.709, que foi promulgada em 2018, inspirada na norma europeia de Proteção de Dados (GDPR – General Data Protection Regulation).
Para conquistá-las, os profissionais devem passar por cursos de formação e capacitação, nos quais terão acesso aos recursos e ferramentas para uma gestão da segurança da informação de qualidade e dentro da legalidade, protegendo dados e evitando multas e prejuízos às empresas.
Portanto, as certificações são essenciais para fortalecer a segurança cibernética e a privacidade de dados, assegurando pessoas e negócios, em um mundo cada vez mais conectado.
Proteger as informações de organizações é uma estratégia de mercado e uma questão legal. Hoje em dia, as empresas que não investem na segurança de seus dados correm sérios riscos.
A garantia da proteção dos dados deve ser prioridade para empresas de todos os segmentos e portes, já que um deslize pode gerar prejuízo financeiro, perda da reputação, problemas com clientes e penalidades com a LGPD.
Então, compartilhamos aqui um breve passo a passo de como fazer a implementação – e manutenção – de um Sistema de Segurança da Informação da sua empresa.
A primeira coisa a se fazer é um diagnóstico para descobrir qual a situação da empresa na área de segurança da informação. Entenda em qual nível de proteção você está, quais recursos e ferramentas costuma usar e qual a cultura disseminada em relação ao tema.
Depois de realizado o levantamento sobre o cenário de cibersegurança, são desenvolvidas ações capazes de criar as barreiras necessárias.
De acordo com as demandas e especificidades do seu negócio, elabore uma política de segurança que esteja alinhada ao perfil da empresa e que seja capaz de preencher as brechas identificadas.
Mas não se esqueça de que a política deve atender aos padrões internacionais da ISO 27001.
Depois de desenvolvidas as ações e colocadas em prática, é preciso ficar de olho. Para garantir a proteção dos dados, é necessário monitorar frequentemente se a política de segurança está sendo cumprida corretamente pelas pessoas envolvidas.
Nesse caso, a Gestão dos Sistemas de Segurança da Informação tem um papel importante na disseminação e no engajamento dos colaboradores em relação às boas práticas de uso dos dados.
Ao longo de todo processo – desde o diagnóstico até a manutenção – faça o uso de ferramentas e de tecnologias de proteção disponíveis atualmente.
Então, se informe, faça cursos e capacitações nos quais as ferramentas sejam apresentadas e explicadas.
A cada dia os ciberataques evoluem e, por isso, os sistemas de proteção também precisam estar em constante evolução. Para isso, é essencial manter os sistemas e as pessoas atualizadas.
Portanto, invista no treinamento de colaboradores, na atualização de softwares e em outras medidas de prevenção.
Trata-se de uma força-tarefa e é preciso estar um passo à frente, para evitar ataques ou para responder a eles de forma rápida e com menos prejuízo possível.
Leia aqui: Como funciona a manutenção das certificações ISO 27001 e 27701
Ao implementar um Sistema de Segurança da Informação, é preciso mantê-lo, como falamos acima. Neste sentido, a Gestão dos Sistemas de Segurança da Informação exerce um papel fundamental. Destacamos aqui seus principais benefícios:
Por fim, se você quer saber mais sobre a Gestão dos Sistemas de Segurança da Informação e como fazer a implantação de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação, a partir de uma visão abrangente das tecnologias de controle e dos aspectos técnicos e organizacionais envolvidos, conte com a Fundação Vanzolini.
No curso Tecnologias para os Controles da ISO 27001, serão explorados os controles técnicos da ISO/IEC 27001 e as melhores práticas em proteção de dados. Durante os encontros, os participantes adquirem as habilidades necessárias para garantir a segurança e a conformidade das informações.
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Conheça as capacitações em Sistemas de Segurança da Informação da Fundação Vanzolini
Atualização da ISO/IEC 27001:2022
Interpretação dos Requisitos ISO 27001:2022
IQNet: ISO 27001 – Auditor Líder
Até o próximo :)
Torne-se expert em segurança viária. Saiba como desenvolver, implementar e melhorar o sistema de gestão de segurança viária, usando os requisitos da ISO 39001. Você vai aprender como adotar um sistema integrado para controle, monitoramento, educação e prevenção de danos, a partir de requisitos de qualidade reconhecidos internacionalmente, com uma abordagem proativa e com foco na melhoria contínua.
Veja tudo o que você vai aprender:
A transformação digital tornou a proteção de informações uma prioridade estratégica para empresas de todos os portes. Os dados organizacionais representam ativos valiosos que exigem salvaguardas rigorosas para proteger não apenas as organizações, mas também clientes, parceiros e demais stakeholders.
Quando se fala em segurança da informação, temos como aliada das organizações – de qualquer porte – a norma ISO 27001, que fornece uma estrutura robusta para proteger dados e ativos de informação.
Implementar e manter um SGSI conforme a ISO 27001 não apenas fortalece a segurança, mas também demonstra compromisso com a proteção de dados e a conformidade regulatória, aspectos cada vez mais valorizados no mundo digital.
Para entender mais sobre os requisitos para implementação e manutenção de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI) eficiente e eficaz, de acordo com a ISO 27001, siga com a leitura!
De acordo com o ISO.org, a ISO/IEC 27001 é a norma mais conhecida do mundo para sistemas de gestão de segurança da informação (SGSI).
Dessa forma, a norma ISO 27001 fornece, para empresas de qualquer porte e de todos os setores de atividade, orientações para estabelecer, implementar, manter e aprimorar continuamente um sistema de gestão de segurança da informação.
Quando uma empresa está em conformidade com a ISO/IEC 27001 significa que ela implementou um sistema para gerenciar riscos relacionados à segurança das informações de sua propriedade ou gerenciados pela empresa, e que esse sistema respeita as melhores práticas e princípios presentes na norma internacional.
Com o aumento dos crimes cibernéticos e o surgimento constante de novas ameaças, pode parecer difícil ou até mesmo impossível gerenciar os riscos cibernéticos.
Segundo a pesquisa Global Cybersecurity Outlook de 2025, realizada pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), a América Latina se destaca como a região com maior dificuldade de respostas a incidentes cibernéticos, com aproximadamente 42% das organizações latino-americanas expressando preocupações com esse tipo de crime.
Em texto publicado pela Agência Senado, conforme levantamento do fórum, existe uma escassez de 4,8 milhões de profissionais qualificados em cibersegurança.
Sendo assim, a ISO 27001 é uma ferramenta importante para ajudar as organizações a se conscientizarem dos riscos e a identificar e abordar as fragilidades de forma proativa.
A importância da ISO está no fato da norma promover uma abordagem holística à segurança da informação: avaliando controles organizacionais, de pessoas, físicos e tecnológicos.
Um sistema de gestão de segurança da informação implementado de acordo com esta norma é uma ferramenta para gestão de riscos, resiliência cibernética e excelência operacional.
Além disso, a conformidade com a norma deve reduzir o risco de incidentes de segurança, evitar multas regulatórias e melhorar a reputação da empresa.
Agora que sabemos o que é a ISO 27001 e qual sua importância para as empresas, vamos entender quais os principais pontos de atuação:
Implementar um SGSI eficaz exige planejamento cuidadoso e uma execução rigorosa. Para alcançar a conformidade com a ISO 27001, o processo de implementação e manutenção envolve as seguintes etapas:
A segurança das informações deve acompanhar as mudanças do mundo. Manter um SGSI eficiente envolve lidar e enfrentar desafios como:
Como falamos anteriormente, há uma escassez de pessoas qualificadas em cibersegurança e a capacitação profissional se coloca como um pilar fundamental para garantir a eficácia do SGSI.
Sem preparo, as informações ficam mais expostas, menos protegidas e mais suscetíveis aos ataques. É preciso contar com pessoas com conhecimento da norma e domínio das ferramentas para garantir o SGSI eficiente e atuante.
Como conseguir essa capacitação profissional?
A Fundação Vanzolini oferece diversos cursos voltados para segurança de dados, auditorias e normas, que formam profissionais prontos para enfrentar os desafios da modernidade.
Veja quais são eles:
O profissional vai entender como funciona a implantação e a manutenção de Sistemas de Gestão de Segurança da Informação, de acordo com os requisitos internacionais de qualidade da ISO 27001:2022, e se preparar para realizar auditorias internas.
Além de conhecer todos os itens da norma, ele vai aprender a implementá-los no mundo real, com o apoio de professores experientes, exercícios e estudo de caso.
Curso voltado para quem deseja se tornar auditor ou auditora líder na ISO 27001, com certificado internacional IQNET Academy. A formação oferece as melhores oportunidades na área de Segurança da Informação, com teoria e aplicação prática das técnicas.
O curso visa um aprofundamento na interpretação dos requisitos e ensina todos os passos para planejar, executar e gerenciar equipes de auditores.
O curso conta com conhecimento em competências que o farão do aluno um auditor interno qualificado na ISO 27001. Para isso, ele irá conhecer todos os aspectos técnicos da norma, saber as qualificações comportamentais relevantes e fazer estudos de caso para realizar programas de auditorias internas bem-sucedidos. Este curso tem certificado internacional com selo IQNET Academy.
Para atuar de forma mais estratégica na gestão de dados, com foco na segurança e na privacidade. Ao conhecer a norma ISO 27701:2019, o aluno aprenderá sobre padrões internacionais de proteção de dados, além de se preparar para apoiar organizações na adequação de processos para conformidade com a LGPD.
Com base em uma visão abrangente das tecnologias de controle e dos aspectos técnicos e organizacionais envolvidos, o curso explora os controles técnicos da ISO/IEC 27001 e as melhores práticas em proteção de dados. Os participantes adquirem as habilidades necessárias para garantir a segurança e a conformidade das informações.
Por fim, destacamos que a segurança da informação é uma jornada contínua, que exige monitoramento constante, adaptação às novas ameaças e busca pela melhoria contínua.
O cuidado com os dados, hoje em dia, é o cuidado com um insumo, com algo extremamente importante e valoroso para as empresas.
Nessa empreitada, a ISO 27001 fornece uma estrutura sólida para essa jornada, garantindo a proteção dos dados e a confiança dos stakeholders.
Se você deseja se aprofundar na implementação da ISO 27001 com especialistas, conte com a Fundação Vanzolini e seus cursos atualizados com foco prático. Todos os cursos então disponíveis também no formato In Company.
Para mais informações sobre os cursos:
Saiba mais sobre as certificações da Fundação Vanzolini
Fontes:
Sua empresa está segura? Veja como proteger seus dados
Golpes virtuais aumentam e não fazem distinção de idade
O que é gestão de segurança da informação ISO 27001?
Quem se sente bem produz mais e melhor. O bem-estar psicossocial dos colaboradores está diretamente ligado à produtividade, à inovação e à retenção de talentos. Por isso, nas empresas mais modernas, a saúde mental deixou de ser um tabu para se tornar um pilar estratégico.
Nesse contexto, a ISO 45003 surge como um farol, capaz de oferecer direções e diretrizes claras e eficazes, para que as organizações cumpram com suas responsabilidades sociais e também colham os frutos de um ambiente de trabalho seguro, saudável e sustentável.
Para contribuir com a promoção da saúde mental nas empresas, a Fundação Vanzolini oferece o curso Diretrizes para gestão de riscos psicossociais – ISO 45003, elaborado para desvendar os meandros dessa norma essencial e capacitar gestores de forma prática e atualizada.
Acompanhe o artigo, entenda o que é a norma e como a formação contribui para uma transformação no cuidado do bem-estar psicossocial dos colaboradores.
De acordo com a ISO.org, a ISO 45003 trata da Gestão da saúde e segurança ocupacional – Saúde e segurança psicológica no trabalho – e fornece diretrizes para a gestão de riscos psicossociais, orientações sobre a gestão de riscos psicológicos à saúde e segurança dentro de um sistema de gestão da saúde e segurança ocupacional.
Dessa forma, a norma aborda as diversas questões que podem impactar a saúde psicológica do colaborador, incluindo a comunicação ineficaz, pressão excessiva, liderança e cultura organizacional deficientes.
Publicada em 2021, a ISO 45003 representa um avanço significativo na compreensão e gestão da saúde e segurança ocupacional (SSO), sendo um complemento importante à ISO 45001, que estabelece os requisitos para um sistema de gestão de SSO robusto.
Assim, enquanto a ISO 45001 foca em riscos físicos, a ISO 45003 expande essa visão para incluir os riscos psicossociais, reconhecendo a saúde mental como um componente indissociável da segurança e bem-estar no trabalho.
A ISO 45003 abrange aspectos como:
As diretrizes da ISO 45003 vão ao encontro das tendências de mercado e das exigências de auditorias, que têm priorizado, cada vez mais, a responsabilidade social corporativa. Portanto, a conformidade com a ISO 45003 tem sua importância nas organizações tanto por uma questão de ética, quanto por contribuir para uma vantagem competitiva.
Empresas que demonstram compromisso com a saúde mental de seus profissionais não só melhoram seu clima organizacional e desempenho, como também fortalecem sua reputação e atração de talentos.
Em suma, podemos dizer que o objetivo principal da norma é promover a melhoria contínua na qualidade dos cuidados à saúde, com foco em:
Segundo dados do Ministério da Previdência Social, obtidos com exclusividade pelo G1, em 2024, foram quase meio milhão de afastamentos por saúde mental, o maior número em pelo menos dez anos no Brasil.
No último ano, os transtornos mentais atingiram uma situação incapacitante nunca antes vivenciada. Na comparação com 2023, as 472.328 licenças médicas concedidas representam um aumento de 68%.
Em outro levantamento, este da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), os dados mostram que, em 2023, aproximadamente 30% dos trabalhadores brasileiros sofreram com a síndrome de burnout, colocando o país na segunda posição do ranking mundial.
Os dados sobre saúde mental são alarmantes e trazem à tona uma realidade cada vez mais comum nos espaços organizacionais, chamando atenção para os riscos psicossociais.
Multifacetados, esses disparadores de mal-estar emocional podem surgir de diversas fontes, impactando significativamente a saúde e o desempenho dos colaboradores.
Alguns exemplos de riscos psicossociais são:
A exposição contínua a esses fatores pode levar a uma série de consequências negativas, tanto para o indivíduo quanto para a organização.
Entre as consequências mais preocupantes estão os afastamentos por transtornos mentais, o aumento de processos trabalhistas relacionados a assédio e estresse ocupacional, e uma notável queda no desempenho geral da equipe, culminando em prejuízos financeiros e reputacionais.
Ainda na reportagem publicada no G1, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não informou quanto de sua verba foi revertida em assistência à saúde mental. Mas esclareceu que as pessoas passaram, em média, três meses afastadas, recebendo cerca de R$ 1,9 mil por mês. Considerando esses valores, o impacto pode ter chegado a até quase R$ 3 bilhões em 2024.
Compreender as causas e os impactos desses riscos é o primeiro passo para desenvolver estratégias eficazes de prevenção e mitigação.
O curso da Fundação Vanzolini foi desenhado para atender às necessidades de diversos perfis profissionais e organizações, oferecendo conhecimento prático e atualizado, além de benefícios tangíveis para todos os envolvidos no cuidado e na promoção da saúde mental.
Veja só:
No caso das empresas, ao investir neste curso, os benefícios podem ser expandidos, contribuindo para: melhoria do clima organizacional; aumento da produtividade e do engajamento dos colaboradores; redução nos afastamentos por transtornos mentais; valorização da reputação da empresa como empregadora responsável e a consequente retenção de talentos.
Por que escolher o curso Diretrizes para Gestão de Riscos Psicossociais (ISO 45003:2021) da Fundação Vanzolini? Com sua vasta experiência e reconhecimento no mercado, a instituição oferece um curso que se destaca pela sua excelência e aplicabilidade. Confira a seguir os diferenciais exclusivos e pontos fortes do curso:
Ao integrar o curso Diretrizes para Gestão de Riscos Psicossociais (ISO 45003:2021) da Vanzolini, o profissional faz um investimento estratégico em sua carreira. A partir da formação, ele poderá conquistar mais reconhecimento e ser um agente da mudança.
Então, não espere mais e inscreva-se para transformar a saúde mental no trabalho!
Garanta sua vaga no curso “Diretrizes para Gestão de Riscos Psicossociais (ISO 45003:2021)” da Fundação Vanzolini. O futuro do bem-estar no trabalho começa com você!
Para mais informações:
Fontes:
Mental health in the workplace
Do burnout ao bem-estar: o caminho começa no cuidado
Crise de saúde mental: Brasil tem maior número de afastamentos por ansiedade e depressão em 10 anos
Brasileiros querem que empresas ofereçam cuidados com a saúde mental, diz pesquisa
A manutenção preventiva, como componente crucial da gestão de riscos em ambientes de saúde, garante o funcionamento ideal dos equipamentos, minimizando o tempo de inatividade não planejado e o risco de falhas que podem levar a erros e comprometer a segurança do paciente.
A certificação ONA (Organização Nacional de Acreditação) desempenha um papel fundamental na gestão eficiente dos equipamentos. Ao estabelecer padrões rigorosos para a qualidade e segurança dos serviços de saúde, a ONA incentiva a adoção de práticas de manutenção preventiva.
Essa medida resulta em equipamentos mais confiáveis e em resultados mais precisos, o que se traduz em um atendimento mais seguro e eficaz para os pacientes.
Além disso, a manutenção preventiva pode levar a uma redução significativa nos custos operacionais e, ao prevenir falhas e prolongar a vida útil dos equipamentos, as organizações de saúde podem evitar gastos com reparos emergenciais e substituições prematuras.
Assim, a certificação ONA, ao promover a gestão eficiente dos recursos, contribui para a sustentabilidade financeira das organizações prestadoras de serviços de saúde.
Para saber mais sobre os benefícios da certificação ONA e como a manutenção preventiva impacta na segurança do paciente e na redução de erros, siga com a leitura!
De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2024, o Brasil registrou um aumento alarmante de 506% nos processos por erro médico, com 74.358 ações judiciais.
No entanto, infelizmente, o Brasil não é um caso isolado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 1 em cada 10 pacientes no mundo seja vítima de práticas que o colocam em risco. Ainda segundo a OMS, erros de diagnóstico são responsáveis por quase 16% dos danos evitáveis nos sistemas de saúde.
Nesse sentido, a insegurança no atendimento é um problema significativo de saúde, e uma de suas causas pode estar relacionada com a falta de equipamentos adequados e em bom funcionamento.
O cuidado com as pessoas e a segurança do paciente são pilares fundamentais para a qualidade dos serviços prestados em organizações de saúde.
Dentro desse contexto, a manutenção preventiva desempenha um papel essencial, pois tem como objetivo garantir o funcionamento adequado de equipamentos, minimizando falhas operacionais e reduzindo o risco de erros associados a defeitos técnicos.
Dessa forma, a manutenção preventiva envolve a realização periódica de inspeções, ajustes e substituições de peças antes que ocorra uma falha ou defeito nos equipamentos. Esse processo é essencial para garantir a segurança do paciente, que está – em geral – mais fragilizado física e emocionalmente.
Com equipamentos, sistemas e toda a infraestrutura da organização funcionando de forma correta, médicos, profissionais de saúde e pacientes têm melhores recursos à disposição, permitindo que o diagnóstico e o tratamento sejam mais precisos e eficientes.
Além disso, a manutenção preventiva contribui para:
Diante disso, podemos entender como a manutenção preventiva é um investimento que reflete na segurança do paciente, na eficiência operacional e na sustentabilidade financeira de hospitais, clínicas, laboratórios e outros serviços de saúde.
A acreditação é um processo voluntário pelo qual uma organização busca obter reconhecimento oficial de que ela atende a padrões e requisitos específicos de qualidade e segurança estabelecidos por uma entidade acreditadora reconhecida.
Sendo assim, a certificação ONA é uma acreditação específica, voltada para o segmento da saúde, que estabelece padrões e exige que hospitais e demais instituições de saúde adotem práticas eficientes para a gestão da manutenção de equipamentos, garantindo segurança e eficiência operacional.
Quando uma instituição de saúde passa pelo processo de acreditação, ela ganha em padronização, cumprimento às normas, qualidade, eficiência e sustentabilidade.
No quesito manutenção preventiva, a ONA e seus critérios têm um impacto positivo na gestão de equipamentos em organizações de saúde das seguintes formas:
De acordo com o documento EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES E O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO – Capacitação a distância, um material do Ministério da Saúde, “quando se fala em qualidade, é indiscutível a importância dos protocolos e certificações de conformidade baseados em normas (…)”.
Dessa forma, a certificação ONA se mostra fundamental, um guia importante, que sinaliza, indica e analisa os processos dentro de uma organização de saúde e, como um raio X, revela pontos de atenção e de melhoria.
Ao longo de todo o Manual de Acerditação, do Sistema Brasileiro de Acreditação, é citado a necessidade da criação de um ‘Programa de manutenção preventiva dos equipamentos e infraestrutura’.
Dessa maneira, a adoção de um programa de manutenção preventiva eficiente, alinhado às demais exigências da certificação ONA, traz benefícios significativos para a segurança do paciente e a gestão hospitalar:
Portanto, a manutenção preventiva, quando bem estruturada e alinhada aos padrões de qualidade como os da certificação ONA, é um componente essencial para garantir a segurança do paciente e minimizar erros médicos. Dessa forma, as organizações de saúde fortalecem sua capacidade de oferecer um atendimento seguro, eficaz e sustentável.
Para as organizações de saúde que desejam obter a certificação ONA, a Fundação Vanzolini é a parceira ideal.
A Fundação Vanzolini é pioneira em certificação no Brasil, referência no exterior e conta com mais de 400 auditores e especialistas no Brasil, América do Sul, Europa e Ásia. Em seu portfólio, possui mais de 70 normas de certificação nacional e internacional, entre elas, a Acreditação ONA.
Com o auxílio da Fundação Vanzolini, as organizações podem se preparar para o processo de acreditação e conquistar o selo de qualidade, segurança ao paciente, eficiência e sustentabilidade ONA.
Assim, com o respaldo, a experiência e o profundo conhecimento em certificações, a Fundação Vanzolini contribui, por meio da certificação ONA, para a melhoria dos serviços de saúde no Brasil.
Se você é gestor ou responsável pela qualidade de uma instituição de saúde, fale com nossos especialistas, conquiste um atendimento de excelência e ofereça mais segurança ao paciente.
Para saber mais sobre os benefícios da acreditação e conhecer as boas práticas de organizações de saúde que transformaram seus processos, visite nosso blog!
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Fontes:
Erros médicos crescem mais de 500% em um ano, aponta levantamento
Organização Mundial da Saúde alerta para erros médicos alarmantes
O impacto da Acreditação na Gestão de EquipamentosEQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES E O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO Capacitação a distância
O trânsito representa um dos maiores desafios globais de segurança pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,35 milhões de pessoas morrem anualmente por acidentes de trânsito no mundo e outras milhões sofrem lesões.
No Brasil, o total de mortes passou de aproximadamente 32 mil em 2019 para cerca de 34 mil em 2022, segundo os últimos dados disponíveis do Ministério da Saúde.
Diante dessa realidade alarmante que tira tantas vidas e desfaz outras tantas, como uma medida proativa e eficaz para reduzir acidentes, temos a ISO 39001 – norma internacional que estabelece requisitos para a gestão do trânsito, com o objetivo de mitigar os riscos e reduzir mortes e lesões.
Para saber mais sobre a ISO 39001 e os impactos dela na segurança viária, siga com a leitura!
O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de países com mais mortes em decorrência de acidentes de trânsito, segundo o relatório Status Report on Road Safety, da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os motociclistas são as principais vítimas nas vias e rodovias do país, seguidos pelos ocupantes dos automóveis e pedestres. A faixa etária mais vulnerável está entre 20 e 59 anos.
No mundo, 1,35 milhões de pessoas morrem anualmente por acidentes de trânsito, segundo a OMS, o que corresponde a uma vida a cada 24 segundos.
Além das vidas que são interrompidas, das famílias que são destruídas, a falta de segurança viária deixa sequelas na economia.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que o Brasil gaste cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), por volta de R$ 220 bilhões, com acidentes de trânsito.
A ISO 39001 é uma norma internacional, publicada em 2012 pela ISO Internacional, que ganhou uma versão brasileira da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) em 2015 e estabelece os requisitos para um Sistema de Gestão da Segurança Viária (SGSV).
O SGSV pode ser desenvolvido e implementado por organizações e profissionais do setor público e privado, incluindo:
Dessa forma, o Sistema de Gestão da Segurança Viária, proposto pela ISO 39001, engloba uma série de elementos interconectados, como a definição de políticas e objetivos de segurança viária, a avaliação e controle de riscos, a capacitação de colaboradores, o monitoramento e análise de dados e também a melhoria contínua dos processos.
Com isso, a implementação da ISO 39001 não apenas contribui para a redução do número e da gravidade dos acidentes de trânsito, mas também gera uma série de outros benefícios, como a melhoria da fluidez do tráfego, a redução dos custos com seguros e indenizações, o aumento da satisfação dos usuários das vias e o fortalecimento da imagem e da reputação da organização.
Para que os benefícios acima sejam alcançados, a ISO estabelece requisitos como:
A ISO 39001 ganha ainda mais eficácia quando integrada com outras normas de qualidade e segurança. Embora tenha a especificidade de tratar das diretrizes para segurança viária, a 39001 pode ser aplicada em conjunto com a ISO 9001 (Gestão da Qualidade) e ISO 45001 (Saúde e Segurança no Trabalho), por exemplo.
Além disso, outro ponto importante é que a ISO 39001 pode ser adotada por empresas de qualquer setor e tamanho, e não apenas relacionadas ao trânsito ou transportes.
Organizações de outros setores que não tenham uma interação direta com o trânsito podem implementar a norma para segurança de seus colaboradores no trânsito interno e recomendar que seus fornecedores adotem a ISO 39001, gerando um efeito em cadeia.
Assim, com a criação dessa cultura de segurança viária, a ISO 39001 passará a ser uma ferramenta tão comum em gestão empresarial quanto a ISO 9001.
Em 2022, a Way-306 Concessionária da Rodovia MS-306 foi a primeira Concessionária de Rodovias do Brasil certificada com acreditação internacional da norma ISO 39001.
“A Certificação da ISO 39001 foi uma decisão estratégica da empresa para promover a segurança viária, tanto na atividade do nosso trabalho diário, que é a rodovia, como no deslocamento dos nossos profissionais. O Sistema de Gestão de Segurança Viária é uma ferramenta importantíssima, com o objetivo de reduzir e, se possível, eliminar a incidência e o risco de lesões graves, e até a morte, em acidentes de trânsito provocados durante o trabalho”, declarou, à época, o presidente da Way-306, Paulo Nunes Lopes.
Para que a empresa citada no exemplo acima pudesse conquistar a certificação, foi preciso contar com o engajamento de todos os colaboradores. E, infelizmente, esse é um dos principais desafios quando se trata de adoção da norma e segurança viária: a falta de comprometimento das pessoas.
No entanto, o futuro traz também boas perspectivas, como as novas tecnologias e inovações para a gestão da segurança no trânsito, que podem tornar as ações mais eficientes.
Por fim, vale destacar ainda que a ISO 39001 contribui para políticas públicas voltadas à mobilidade urbana e com as metas globais de segurança viária, como é o caso da Década de Ação pela Segurança no Trânsito (2011 – 2020), promovida pela ONU.
A ISO 39001 pode reduzir acidentes de trânsito, melhorar a segurança viária e ajudar organizações a implementar práticas eficazes de gestão de riscos no trânsito. A norma tem relevância para empresas de transporte, órgãos públicos e outras entidades que lidam com mobilidade e segurança no trânsito.
Para as organizações que desejam implementar a ISO 39001 e conquistar a certificação viária, a Fundação Vanzolini oferece todo suporte necessário. Pioneira em certificação no Brasil e referência no exterior, a Vanzolini conta com mais de 400 auditores e especialistas no Brasil, América do Sul, Europa e Ásia, e um portfólio com mais de 70 normas de certificação nacional e internacional.
Por meio da ISO 39001, sua empresa pode:
Conte com a Fundação Vanzolini e dê um importante passo para preservar a integridade e a segurança dos seus colaboradores.
Para mais informações:
certific@vanzolini.org.br
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Agendamento e Planejamento
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Comercial
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Fontes:
O que explica a nova alta de mortes no trânsito do Brasil
Mais de 1,3 milhão de pessoas morrem no trânsito em todo o mundo
A realidade da segurança viária
Três morrem por hora no trânsito no Brasil; veja quem corre mais risco
Ranking trágico: Brasil é 3º país que mais registra mortes no trânsito
A cada 24 segundos, uma vida é perdida no trânsito
Brasil é o 4º no mundo com mais mortes no trânsito
Empresas certificadas têm mais credibilidade e reconhecimento no mercado. Empresas certificadas demonstram seu compromisso com a qualidade, a sustentabilidade e as boas práticas organizacionais. No entanto, conquistar e sustentar uma certificação nem sempre é tarefa fácil.
Muitas empresas enfrentam desafios ligados a erros que poderiam ser evitados com o planejamento e conhecimento adequados. Erros que podem resultar em desperdício de tempo e recursos, além de frustração e atrasos na obtenção da certificação.
Pensando nisso, preparamos este material com o objetivo principal de auxiliar as empresas a superar os desafios da certificação, identificando os erros mais comuns e fornecendo orientações sobre como corrigi-los. Ao evitar esses erros, as empresas podem otimizar o processo de certificação, tornando-o mais eficiente e eficaz.
Siga a leitura e aproveite este guia!
Ao conquistar uma certificação de sistema de gestão, como a ISO 9001 (Qualidade), ISO 14001 (Meio Ambiente) ou ISO 45001 (Saúde e Segurança Ocupacional), uma empresa conquista também inúmeros benefícios competitivos e estratégicos, incluindo credibilidade, visibilidade e acesso a novos mercados.
Além disso, o processo de certificação impulsiona a melhoria contínua dentro das organizações e entre as pessoas, incentivando o engajamento e a otimização de seus processos, produtos e serviços.
Como resultado, as empresas certificadas entregam mais qualidade e se destacam em um mercado cada vez mais exigente, atraindo clientes e parceiros que valorizam a confiabilidade e a responsabilidade.
Vale destacar que, segundo o artigo Gestão da Qualidade, publicado na Revista FT, a popularização dos Sistemas de Gestão da Qualidade baseados nas normas ISO 9000 teve um impacto significativo na evolução da Gestão da Qualidade.
Afinal, essas normas estabelecem requisitos para a implementação de um sistema de Gestão da Qualidade eficaz e são amplamente reconhecidas internacionalmente.
“A certificação nessas normas traz diversos benefícios para as organizações, como o aumento da credibilidade perante os clientes e a melhoria dos processos internos (OLIVEIRA, 2020)”.
Mas, como falamos no início, muitas empresas enfrentam desafios durante o processo de certificação – ou depois dele – e acabam colocando em risco esses benefícios.
Acompanhe, a seguir, o guia que preparamos para ajudar a aumentar a eficiência do processo e garantir uma implementação bem-sucedida.
Veja os erros mais comuns nas empresas em processos de certificação de Gestão da Qualidade e saiba como escapar deles.
Um dos erros mais comuns nas empresas durante os processos de certificação está relacionado à organização e atualização da documentação exigida pelas normas. Isso pode incluir procedimentos mal estruturados, registros inconsistentes e falta de controle sobre versões de documentos.
Além disso, o desconhecimento das normas permite que sejam criados documentos em excesso, provocando uma enxurrada de papéis, muitas vezes, desnecessários. Ou seja, cria-se mais trabalho e burocracia onde não precisaria.
Muitas empresas concentram o conhecimento sobre a certificação apenas na equipe responsável pelo projeto – ou na liderança -, deixando outros colaboradores sem entendimento sobre do que se trata a certificação e a importância de sua participação no processo.
Com a falta de capacitação do time, vem a falta de engajamento e a certificação fica mais distante.
Os processos de auditoria e certificação muitas vezes são vistos como chatos e burocráticos demais nas empresas, gerando resistência por parte dos colaboradores.
Esse comportamento pode resultar na falta de adesão aos novos processos e dificuldades na implementação.
A presença da liderança é essencial em processos de certificação. Mas, muitas vezes, a alta gestão apenas delega a certificação e não se envolve ativamente na jornada. Isso pode dificultar a implementação e transmitir a ideia de que a certificação não é uma prioridade para a empresa.
Como parceira para superar os desafios e conquistar uma certificação e todos os seus benefícios, as empresas podem contar com a experiência e o profundo conhecimento na área da Fundação Vanzolini.
A instituição oferece suporte às empresas que desejam implementar sistemas de gestão e obter certificações, por meio de cursos especializados.
A Fundação Vanzolini capacita gestores de qualidade, responsáveis por certificações, consultores e auditores, equipes envolvidas na implementação de sistemas de gestão, empresários e líderes que buscam certificações para suas organizações, com o conhecimento e as ferramentas necessárias para o sucesso no processo.
Com o apoio da Fundação Vanzolini e a conscientização sobre os erros comuns, as empresas podem trilhar um caminho mais seguro e bem-sucedido rumo à certificação, consolidando sua reputação e competitividade no mercado.
Conheças as normas e certificações oferecidas pela Fundação Vanzolini. Para mais informações sobre certificações:
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Como forma de garantir a segurança, eficácia e experiência dos pacientes, a união da inovação com as diretrizes da ISO 7101 surge como uma ferramenta poderosa e fundamental para hospitais, clínicas e laboratórios.
A qualidade e a segurança são fatores decisivos nos serviços de saúde e a busca pela melhoria contínua deve ser um imperativo. O cuidado com a vida humana requer minúcias que só podem ser alcançadas com muita responsabilidade e critérios rigorosos.
Alinhada aos princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS), a norma internacional ISO 7101 fornece diretrizes sólidas para uma gestão eficiente em organizações de saúde, fomentando uma cultura de inovação e centrada no paciente, além de promover experiências mais humanizadas e seguras.
Para saber mais sobre o que é a ISO 7101 e como ela é essencial na Gestão da Qualidade na Saúde, siga com a leitura!
A ISO 7101 é uma norma internacional, elaborada pela Organização Internacional de Normalização (ISO), assim como as já conhecidas ISO 9001 (Sistema de Gestão da Qualidade) e ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental), porém criada especificamente para atender às necessidades de gestão da qualidade no setor de saúde.
Essa nova norma está alinhada aos princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabelece diretrizes robustas para a melhoria contínua dos serviços, processos e resultados em organizações de saúde.
Publicada em 3 de outubro de 2023, foi a primeira norma internacional de consenso voltada para a gestão da qualidade em organizações de saúde, com requisitos para uma abordagem sistemática que visa desenvolver sistemas de saúde sustentáveis e de alta qualidade.
Dessa maneira, sua implementação permite que instituições de saúde – hospitais, clínicas e laboratórios – adotem uma cultura de qualidade centrada no paciente, promovendo uma experiência de cuidado mais humana e segura.
Além disso, a ISO 7101 garante processos bem definidos e controlados para minimizar riscos, aumentar a eficiência operacional por meio da gestão eficaz de recursos e reduzir desperdícios. Iniciativas estas que são essenciais diante do cenário atual, no qual há desafios constantes, como escassez de recursos, envelhecimento populacional e aumento das doenças crônicas. Também assegura a conformidade com os requisitos regulatórios e normativos do setor.
A ISO 7101 é uma norma jovem, nascida na era digital, e, sendo assim, chega com um caráter inovador, que estimula a criação de soluções inteligentes e anda de mãos dadas com as novidades e mudanças tecnológicas que estamos vivenciando.
Portanto, o que a ISO 7101 tem como objetivo, de forma geral, é:
Ao implementar a ISO 7101, as instituições de saúde ganham em mais eficiência, segurança e satisfação do paciente. Por meio de seus requisitos, há benefícios na:
A ISO 7101 também reforça o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o ODS 3.8, que trata do acesso a serviços de saúde de qualidade.
Além disso, contribui para outros ODS, como trabalho decente e crescimento econômico, inovação e infraestrutura, redução das desigualdades e cidades e comunidades sustentáveis. A norma incorpora princípios do modelo STEEEP, promovendo cuidados de saúde que sejam seguros, oportunos, eficazes, eficientes, equitativos e centrados no paciente.
Como falamos no início, a qualidade é premissa quando se trata de ambientes de assistência à saúde. No entanto, incorporar essa cultura nas instituições pode ser desafiador.
Uma pesquisa publicada no periódico britânico BMJ mostra que serviços com baixa qualidade da assistência geralmente possuem sistemas de responsabilidade confusos e fragmentados, nos quais a liderança tem dificuldade para dividir o poder e só intervém em circunstâncias excepcionais.
A fonte de maior obstáculo para melhoria da qualidade, segundo o estudo, coube à cultura organizacional deficiente, associada às estruturas hierarquizadas e não colaborativas, com líderes desconectados daquilo que incentiva os funcionários. Assim, em maior ou menor grau, esses problemas apareceram em 90% dos estudos que analisavam as características de serviços de saúde com problemas de qualidade.
Outro dado relevante mostra que cerca de 53% das despesas hospitalares no Brasil são desperdícios ocasionados por falhas que poderiam ser evitadas ou controladas, a partir de uma gestão hospitalar eficiente. A informação é da plataforma Valor Saúde Brasil.
Nesse caso, a implementação da ISO 7101 também pode contribuir para promover o engajamento de lideranças, pontos focais e colaboradores-chave quando se trata de colocar em prática uma cultura organizacional.
O processo de implementação e certificação da ISO tende a mobilizar os profissionais e uni-los em torno de um objetivo comum. Essa ação coletiva resulta em melhores condições para todos, para a instituição, para os pacientes e para a comunidade.
A implementação da ISO 7101 nas organizações de saúde não apenas promove a qualidade, mas também atua como um catalisador para a inovação. Recursos tecnológicos são bem-vindos para mais dinamismo e otimização dos processos.
No entanto, é importante destacar que inovação não se trata apenas de softwares e máquinas tecnológicas, mas também da forma de pensar. Por meio das diretrizes da norma, é possível desenvolver um pensamento ousado e inovador, uma prática moderna na assistência à saúde. Adotar uma abordagem centrada no paciente, por exemplo, é uma iniciativa inovadora e uma das prerrogativas da ISO 7101.
Então, ao estabelecer uma cultura de melhoria contínua e foco no paciente, a norma incentiva a busca por soluções criativas e eficazes para os desafios do setor.
Por fim, a implementação da ISO 7101 é uma aliada importante das instituições de saúde, pois permite que elas adotem uma abordagem sistemática para a gestão da qualidade, promovendo a inovação, a melhoria contínua e o envolvimento das pessoas nos processos – incluindo os pacientes.
A ISO 7101 na gestão hospitalar possibilita o encadeamento de práticas bem definidas e controladas, contribuindo de forma significativa para a eficiência e humanização do atendimento, evolução e modernização dos sistemas, gestão de recursos e redução de desperdícios. Fatores estes, sem dúvida, cruciais para a sustentabilidade do sistema de saúde nos dias de hoje.
Saiba mais sobre a certificação ISO 7101
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Conheça também o curso Interpretação dos requisitos – ISO 7101 da Fundação Vanzolini.
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Fontes:
O que têm em comum os hospitais com problemas de qualidade?
O que é gestão hospitalar e por que os hospitais estão investindo em profissionais cada vez mais capacitados
Ferramentas essenciais nos serviços de saúde, as certificações atestam a conformidade das instituições com padrões rigorosos de qualidade e segurança.
As certificações funcionam como um selo de garantia, comprovando o compromisso de hospitais, clínicas, laboratórios e outros serviços de saúde em oferecer atendimento de excelência. Elas promovem a confiança não apenas dos pacientes, mas também da equipe médica e da comunidade em geral.
Nesse contexto, a busca pelo cumprimento das normas que levam à certificação resulta em benefícios significativos, como a melhoria contínua, a eficiência operacional, o engajamento da equipe e o fortalecimento da credibilidade da instituição de saúde.
Para entender como as normas e certificações impactam a gestão hospitalar, continue a leitura!
A ISO 9001 e a ONA são duas certificações essenciais para a padronização de processos e para a busca contínua pela qualidade nos serviços de saúde. Ambas desempenham um papel fundamental na otimização dos fluxos de trabalho e na redução de erros médicos. Confira as características de cada uma e como elas contribuem para a melhoria dos serviços de saúde:
A ISO 9001 é um sinônimo de excelência e confiabilidade, demonstrando ao mercado que a instituição de saúde possui um sistema formal de gestão da qualidade. Esse sistema está alinhado aos mais rigorosos padrões reconhecidos internacionalmente.
Os requisitos da ISO 9001 estabelecem diretrizes claras para o planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e para a gestão do relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores. Como resultado, ela eleva o nível das entregas e melhora a experiência de todos os envolvidos na organização.
Já a ONA (Organização Nacional de Acreditação) é uma certificação focada especificamente nos serviços de saúde. Sua metodologia leva à implementação de padrões de excelência reconhecidos mundialmente, baseados na melhoria contínua dos protocolos de qualidade, segurança e saúde. A acreditação ONA proporciona benefícios significativos, tais como:
Essas certificações não apenas garantem a conformidade com padrões elevados, mas também impulsionam a qualidade, a segurança e a eficiência nas operações dos serviços de saúde.
Ao implementar os requisitos da ISO 31000, uma organização de saúde se prepara para crescer de forma sustentável, ao mesmo tempo em que se protege contra ameaças em um ambiente cada vez mais complexo e desafiador.
Com base em diretrizes globais, a norma oferece técnicas eficazes de gestão, promove a saúde e segurança no trabalho, e incentiva o envolvimento ativo das pessoas na prevenção e redução de possíveis danos.
A ISO 31000 segue o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), uma metodologia que visa à melhoria contínua do sistema de gestão de riscos, prevenindo desperdícios e aprimorando a alocação de recursos. Os passos dessa metodologia são:
Ao adotar a ISO 31000, as organizações de saúde não apenas mitigam riscos, mas também criam um ambiente mais seguro e eficiente, promovendo uma gestão proativa e focada na melhoria contínua.
Em um mundo cada vez mais digitalizado, os mecanismos de segurança da informação e proteção de dados se tornaram essenciais para as organizações.
No setor de saúde, isso não é diferente; os espaços de atendimento também precisam adotar protocolos rigorosos para prevenir ataques cibernéticos e o vazamento de informações sensíveis.
A ISO 27001 estabelece um sistema de gestão da segurança da informação eficaz, com requisitos internacionais que ajudam as instituições de saúde a preservar a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações, além de se protegerem contra riscos cibernéticos.
Com essa norma, amplamente reconhecida no mundo inteiro, as organizações podem criar uma estrutura robusta para lidar com as ameaças digitais.
Os perigos digitais são uma realidade cada vez mais presente. Em 2022, 70% das empresas sofreram ataques que sequestram dados de seus sistemas.
Diante desse cenário, torna-se imperativo implementar os requisitos da ISO/IEC 27001, que orientam a operação, monitoramento, manutenção e melhoria contínua do sistema de gestão da segurança da informação.
Essa norma não apenas protege as organizações, mas também fortalece a confiança das partes interessadas, reduz os riscos associados à segurança da informação e promove a conscientização sobre o uso responsável dos dados.
A ISO 14001 aborda práticas sustentáveis e é uma excelente ferramenta para adotar uma postura ambientalmente responsável, impulsionar a agenda ESG (ambiental, social e de governança) e conquistar importantes vantagens competitivas no mercado.
Por meio de requisitos técnicos específicos, a norma oferece diretrizes para que as instituições de saúde identifiquem seus impactos ambientais, estabeleçam metas claras, desenvolvam planos de ação eficazes, capacitem suas equipes para uma implementação bem-sucedida e monitorem continuamente suas estratégias. O objetivo é a melhoria contínua dos processos e resultados, com ênfase na sustentabilidade.
Entre os resultados alcançados com a adoção da ISO 14001, destaca-se a eficiência energética, que não só contribui para a preservação do meio ambiente, mas também reduz os custos operacionais da instituição.
Outro benefício significativo é a gestão de resíduos, que diminui o impacto ambiental e os danos à comunidade, promovendo uma operação mais responsável e alinhada com as melhores práticas ambientais.
Como vimos, as certificações — cada uma dentro de sua área de especialização — desempenham um papel fundamental na melhoria da qualidade nos espaços de saúde. No entanto, suas contribuições vão além da simples aplicação das diretrizes das normas, reverberando em pontos estratégicos que são cruciais para a excelência hospitalar.
Um desses pontos é o incentivo aos treinamentos dos colaboradores, fundamentais para conquistar as certificações, promovendo, assim, uma cultura de aprendizado e motivação entre os profissionais.
Além disso, as certificações garantem que as instituições de saúde estejam alinhadas às regulamentações da Anvisa e do Ministério da Saúde, assegurando um serviço que prioriza a segurança de pacientes, familiares e colaboradores.
Essas ações e os posicionamentos proporcionados pelas certificações — que englobam qualidade, transparência, ética, segurança e sustentabilidade — resultam em uma diferenciação significativa da organização no mercado e na sociedade, gerando credibilidade e fortalecendo a reputação hospitalar.
Por fim, fica claro o papel das certificações como ferramentas estratégicas e essenciais para a gestão hospitalar, impulsionando a qualidade, segurança, inovação e eficiência dos serviços.
A busca por certificações demonstra o compromisso da instituição em oferecer o melhor atendimento, consolidando sua posição como referência no setor de saúde e contribuindo para a competitividade e confiança de pacientes e stakeholders.
Se você deseja implementar as normas e conquistar as certificações em sua instituição, saiba mais sobre certificações hospitalares no site da Fundação Vanzolini e conheça nossos cursos e treinamentos sobre qualidade e gestão na saúde.
Até o próximo!
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No dia 13 de fevereiro de 2025, tivemos a honra de entregar ao Zoológico de São Paulo, um dos maiores e mais importantes centros de conservação e reprodução da fauna no Brasil, uma nova e importante certificação: a ISO 45001:2018, voltada para a gestão de saúde e segurança no trabalho. O título foi atestado pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini, após processo de auditoria.
O novo certificado se soma às ISOs 14.001:2015 e 9.001:2015 que dispõem, respectivamente, sobre os processos ambientais e de gestão de qualidade da instituição e coloca o Zoo São Paulo como único do país a obter os três certificados.
De acordo com Bruno Casagrande, gestor da Fundação, houve um salto de qualidade nos trabalhos do Zoo São Paulo desde 2022: “se tivesse uma certificação em termos de nível, [o Zoo] sairia do bronze para o ouro ou Platinum. Os relatórios de auditoria apontam inclusive a resolução rápida de problemas com o intuito de melhorar a satisfação dos visitantes” explicou.
Para o CEO da instituição, Kiko Buerger, “esse é resultado de um projeto de meses, reflexo de um trabalho realizado por todos. Ainda temos muito trabalho pela frente, pontos para evoluir. Estamos acelerando obras, novos projetos e isso não seria possível sem a ajuda de todos os colaboradores, os quais quero parabenizar por essa conquista”, celebrou.
A ISO 45001:2018 é um padrão internacional que visa ajudar organizações a melhorar o ambiente no trabalho, promovendo ações para prevenir acidentes, melhorar a saúde dos colaboradores e mitigar riscos. Para o Zoológico de São Paulo, que opera em um ambiente repleto de desafios, como o manejo de animais sob cuidados humanos e a gestão de grandes áreas verdes, a aprovação da certificação é um marco importante.
Para obter resultados positivos, o Zoológico conta também com um sistema de gestão integrada (SGI), fundamental na otimização dos processos e integração dos setores.
O SGI proporciona uma abordagem unificada para o gerenciamento de diferentes áreas, como qualidade, meio ambiente, segurança e saúde no trabalho. Além disso, a integração do sistema permite melhorar a eficiência e garantir conformidade com normas e regulamentações.
O Zoológico de São Paulo, o Simba Safári e a Fazenda Zoo, já possuíam as certificações ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015 que também foram renovadas. Com a ISO 45001:2018, o parque agora formaliza o compromisso com a saúde e o bem-estar dos seus colaboradores, buscando oferecer um ambiente seguro e saudável para todos.
A certificação representa a conformidade do Sistema de Gestão Integrado da organização com os requisitos internacionais estabelecidos pelas referidas normas, evidenciando a maturidade da gestão e o compromisso com a melhoria contínua.
Essas certificações, reconhecidas em mais de 150 países, reforçam a reputação da organização e a posicionam como referência em gestão integrada no setor ambiental e educacional.
Com mais de cinco décadas de atuação, a Fundação Carlos Alberto Vanzolini é reconhecida pela excelência na condução de auditorias e certificações, sempre com um olhar técnico, humano e transformador. Para nós, a entrega dessas certificações não é apenas o fechamento de um ciclo, mas a renovação de um compromisso com a qualidade e a sustentabilidade.