A Lei da Informática (Lei nº 8.2481 , de 23 de outubro 1991), foi criada com o objetivo de aumentar a capacitação tecnológica e a competitividade do setor de Informática e Automação no Brasil, propondo um modelo de incentivos fiscais relacionados a à redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados).
A Lei concede subsídios (benefícios) tributários ao setor, condicionando-os para as empresas que investem em atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
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Com foco no desenvolvimento científico e tecnológico nacional, a Lei de Informática, também conhecida como Lei de TICs, oferece benefícios fiscais a empresas que investem em inovação no setor de tecnologias da informação e comunicação (TIC).
É voltada para empresas que desenvolvem bens e serviços de informática e automação, como componentes eletrônicos, conectores, antenas, caixas eletrônicos, semicondutores, computadores e softwares, além de serviços técnicos associados aos produtos.
Por meio de incentivos fiscais, a Lei impacta de forma significativa as empresas que investem em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no país, além de colaborar com a competitividade e sustentabilidade no mercado.
Quer saber quais os impactos da Lei de Informática na indústria de tecnologia brasileira e como fazer uso dos benefícios da legislação para o seu negócio? Então, siga com a leitura deste artigo!
Antes de falar sobre os impactos da Lei de Informática na indústria tecnológica, vamos entender o atual cenário da inovação.
No ano passado, o Brasil foi eleito o país mais inovador da América Latina, pela Global Innovation Index 2023 (GII), lista elaborada pela World Intellectual Property Organization (WIPO), agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU). No ranking global, o país ocupa o 49º lugar entre 132 economias mapeadas.
Cerca de 80 indicadores são levados em consideração no relatório para elencar os países, de acordo com suas capacidades de inovação. Pelo 13º ano, a Suíça liderou o ranking, seguida por Suécia, Estados Unidos, Reino Unido e Singapura.
A Lei foi criada em 1991 (Legislação de TIC – Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991 e Lei nº 13.969, de 26 de dezembro de 2019, conhecida como a Nova Lei de Informática), trata de um marco regulatório essencial para o desenvolvimento da indústria de tecnologia no Brasil.
Importante destacar que, entre os países em desenvolvimento, o Brasil foi pioneiro na criação de políticas públicas para o setor de informática.
Mesmo antes da criação da legislação, na década de 1970, o país já tinha uma preocupação quanto à importância estratégica do setor e também em relação aos gastos crescentes em importações de computadores, durante um período no qual o Brasil atravessava uma importante crise cambial.
Assim, no início dos anos 90, foi criada a Lei de Informática, um mecanismo federal para estimular o investimento em pesquisa e desenvolvimento nas empresas do setor de tecnologia, especialmente nas áreas de hardware e automação.
Confira, a seguir, alguns dos impactos mais significativos da Lei de Informática na indústria de tecnologia brasileira:
A Lei de Informática oferece isenções fiscais e redução de impostos para empresas que investem uma parte de seu faturamento em PD&I. Com isso, há maior incentivo para as empresas estabelecerem centros de pesquisa, promovendo a inovação tecnológica e a capacitação de profissionais locais.
Diante dos benefícios fiscais oferecidos pela Lei de Informática, as empresas brasileiras podem desenvolver suas capacidades tecnológicas, resultando em produtos e serviços competitivos no mercado internacional.
Nesse sentido, a legislação também contribui para a formação de parcerias entre empresas e universidades, estimulando a transferência de conhecimento e tecnologia.
Com a redução de impostos, grandes empresas multinacionais foram atraídas para o Brasil. As gigantes IBM, HP e Dell são exemplos de fábricas e centros de desenvolvimento, que se estabeleceram no País, impulsionando o mercado de trabalho e a economia local.
A Lei de Informática tem um olhar regional e, dessa maneira, o estímulo à produção local de componentes e equipamentos tecnológicos ajuda a fortalecer a cadeia de suprimentos da indústria de tecnologia no Brasil e a reduzir a dependência de importações.
Além disso, é capaz de colaborar com o aumento da competitividade das empresas brasileiras no cenário global.
Embora a Lei de Informática ofereça benefícios e impacte de forma significativa a indústria de tecnologia nacional, ao longo de sua existência, ela passa por desafios e críticas.
O fato de os incentivos fiscais serem mais bem direcionados e uma maior necessidade de fiscalização, para garantir que os investimentos em PD&I sejam realmente realizados, estão entre as principais críticas. Como desafio está a rápida evolução tecnológica, exigindo atualizações constantes da lei. Muitas vezes, os meios regulatórios não acompanham a velocidade das transformações digitais.
Para se beneficiar da Lei de Informática, as organizações devem fazer a solicitação, por meio do Sistema SigPlani, do MCTI, de um Pleito de Incentivos, no qual devem constar informações sobre o Plano de PD&I da empresa.
Além disso, a empresa deve apresentar as exigências previstas na legislação, tais como:
Então, se você deseja receber os benefícios da Lei de Informática na sua empresa e ser impactado de forma positiva por meio desse incentivo fiscal, conte com a Fundação Vanzolini para colocar o projeto de inovação e desenvolvimento tecnológico em prática.
Na parceria com a Fundação, como ICT, será possível desenvolver projetos de acordo com os objetivos do negócio, oportunidades de mercado e tendências tecnológicas.
Acesse o nosso site e saiba mais sobre essa possibilidade estratégica de crescimento e inovação.
Até mais!
Fonte:
Brasil é eleito o país mais inovador da América Latina em ranking global
A Lei de Informática no Brasil é um tema de grande importância para as empresas de tecnologia e para o desenvolvimento da inovação no país.
No entanto, para desfrutar dos benefícios da Lei de Informática, é crucial entender o que significa e como ela pode afetar as organizações que atuam no setor.
A Lei de Informática, foi criada com o objetivo de fomentar a produção nacional de equipamentos e componentes eletrônicos. Ela prevê uma série de incentivos fiscais e benefícios para empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia no país.
Ao longo do texto, vamos explicar os principais aspectos da Lei de Informática, os critérios para a concessão de benefícios fiscais, as exigências para a contrapartida em pesquisa e desenvolvimento e as penalidades para o descumprimento das regras.
Então, se você é um empresário do setor de tecnologia, este artigo é essencial para entender como a Lei de Informática pode impactar seu negócio. Vamos abordar tudo o que você precisa saber sobre a Lei de Informática no Brasil, desde suas origens até as implicações atuais, além de mostrar como a Fundação Vanzolini pode ajudar na implementação da legislação na sua empresa e fomentar o desenvolvimento em PD&I.
Siga com a leitura!
Para começar, é importante saber que a Lei de Informática (Lei 13.969) “é um instrumento de política industrial, criado no início da década de 1990 para estimular a competitividade e a capacitação técnica de empresas brasileiras produtoras de bens de informática, automação e telecomunicações.
Dessa maneira, os incentivos fiscais proporcionados por essa legislação têm como foco estimular a instalação de plantas fabris, a contratação de recursos humanos, o aumento da produção de bens de informática para o consumo no mercado brasileiro, além de outros impactos positivos para o setor e a região.
Os incentivos fiscais concedidos são:
Como contrapartida, as empresas beneficiadas pela Lei de Informática devem cumprir um plano de produção local de partes de seu produto, atendendo a um Processo Produtivo Básico (PPB).
Além disso, as organizações são obrigadas a investir 5% do faturamento bruto dos produtos incentivados em atividades de PD&I.
As empresas de tecnologia que desejam contar com a Lei de Informática e seus benefícios devem apresentar um Plano de PD&I, um documento de adequação do produto, para garantir o cumprimento do PPB, entre outros requisitos.
O cumprimento de obrigatoriedades acontece também após o uso dos benefícios, quando a empresa deve fazer a prestação de contas, por meio do chamado Relatório Demonstrativo Anual (RDA), com a descrição das atividades de PD&I realizadas durante o ano.
O RDA deve conter a descrição dos projetos e respectivos dispêndios realizados.
Depois de entender o que é a Lei de Informática e como ela funciona, vamos aos benefícios para as empresas e à sociedade como um todo.
Como principal instrumento de benefícios fiscais para as empresas do setor de tecnologia no Brasil, a Lei de Informática promove:
Como vimos até aqui, a Lei de Informática é um recurso importante para o desenvolvimento tecnológico. No entanto, muitas empresas têm dúvidas sobre como implementar o incentivo fiscal e até mesmo dificuldades em cumprir com todas as exigências da legislação.
Como parceiro para essa tarefa, as organizações podem contar com a Fundação Vanzolini, que é um ICT, e pode desenvolver projetos de acordo com os objetivos do negócio, oportunidades do mercado e tendências tecnológicas, permitindo que o uso da Lei de Informática tenha impactos ainda mais positivos.
Um ICT é um Instituto de Ciência e Tecnologia, público ou privado, que realiza e incentiva a pesquisa científica e tecnológica, com foco em solucionar desafios da sociedade e do mercado, promovendo avanço na inovação e impacto positivo na vida comum.
Sendo assim, os ICTs são atores fundamentais no ecossistema de inovação nacional, pois desempenham a função de gerar e aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos, fortalecendo o desenvolvimento de soluções disruptivas e sustentáveis, ampliando a produtividade e a competitividade entre as empresas. Os resultados obtidos são soluções significativas para as pessoas e retorno expressivo para os negócios.
A Fundação Vanzolini é um ICT e pode apoiar as empresas em seus projetos de PD&I.
Por meio de leis de incentivo fiscais, como a Lei da Informática e Lei do Bem, empresas podem, em parceria com o ICT, desenvolver projetos de acordo com os objetivos do negócio, oportunidades do mercado , tendências tecnológicas e programas de capacitação tecnológica. Trata-se de uma união de forças em prol da inovação:
EMPRESAS + UNIVERSIDADE + ICT = AMBIENTE INOVADOR, CRIATIVO E EMPREENDEDOR
Nesta soma, os profissionais gabaritados e especialistas da Fundação Vanzolini estão presentes em todas as etapas dos projetos, garantindo, dessa forma, eficiência e resultados do começo ao fim.
A Fundação Vanzolini, como ICT, apoia diferentes momentos e demandas quando o assunto é inovação, possibilitando a expansão, o aperfeiçoamento e a competitividade das empresas nacionais.
Então, se você deseja contar com os benefícios da Lei de Informática na sua empresa, conte com a Fundação Vanzolini como ICT para um projeto estratégico, capaz de conectar a inovação com as necessidades do seu negócio.
Para saber mais, acesse:
E-book Lei do Bem
E-book Lei da Informática
Fontes:
https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-beneficios-fiscais-da-lei-da-informatica
Do bordado ao videogame, a indústria da cultura cria riqueza e gera emprego e renda. Em São Paulo, a Fundação Vanzolini desenvolveu um plano para ajudar o governo a impulsionar a Economia Criativa.
Economia criativa. Negócios baseados no capital intelectual e cultural. Atividades em que a criatividade é a matéria-prima para a produção e distribuição de bens e serviços. Cadeia produtiva baseada no conhecimento e capaz de produzir riqueza, gerar empregos e distribuir renda.
O conceito veio da Austrália em 1994 e ganhou destaque na Inglaterra três anos depois, quando o governo trabalhista concluiu que a indústria do rock faturava mais que a do minério. Desde então, entrou em foco no mundo todo e deixou claro que tem um papel estratégico no desenvolvimento de muitos países. No mercado global, a Economia Criativa movimenta meio trilhão de dólares anualmente, segundo relatório da conferência da ONU sobre comércio e desenvolvimento.
Mas, que mercado é esse? Quais são as empresas desse campo e onde se localizam? Existem regiões com vocações diferenciadas? Se a criatividade é fundamental para um negócio ser bem-sucedido, como medir a contribuição das atividades criativas para o conjunto da economia? Quais os requisitos para identificar volume, processos, serviços e produtos criativos, no universo empresarial? Como organizar as políticas públicas de fomento? O governo do Estado de São Paulo precisava de respostas, para fortalecer e ampliar a Economia Criativa em seu território.
A Economia Criativa movimenta US$ 500 bilhões anualmente, em todo o mundo. São Paulo precisava de um estudo abrangente, para orientar os investimentos e as políticas nessa área.
Em 2015, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação apresentou a demanda e a Fundação Vanzolini foi a campo. Convocou economistas e consultores, disponibilizou gestores e técnicos, pesquisou as atividades criativas mais presentes em São Paulo. Foi o início de um trabalho de muita complexidade, que selecionou 44 classes de atividades econômicas criativas, divididas em dez categorias: arquitetura e design; artes performáticas; artes visuais, plásticas e escritas; audiovisual; edição e impressão; ensino e cultura; informática; patrimônio; pesquisa e desenvolvimento; publicidade e propaganda.
Como num tabuleiro de xadrez, os movimentos desse estudo exigiam precisão. Rodadas de discussão e pesquisas. Análises de dados. Novos conhecimentos na definição do escopo das indústrias. Mais pesquisas para entender a capilaridade das “ideias produtivas”. Uma sequência de lances muito bem planejados.
A Vanzolini entrevistou representantes de associações, empresas, governo, investidores e parceiros. Qualificou e quantificou empresas. Mapeou a posição de empregos informais. Identificou vocações regionais. E avançou, apontando eixos estratégicos na formação e profissionalização dos agentes econômicos, por meio de escolas técnicas.
Sugeriu ao governo implantar um Observatório Estadual de Economia Criativa, para realizar constantemente pesquisas, análises, monitoramentos e apoiar ações. Até porque esse tipo de indústria estimula a inovação em todos os setores da economia, gera riquezas, promove o desenvolvimento inclusivo, e apoia a construção de sociedades mais colaborativas.
Gestão de Operações em cursos operacionais: o que fazemos para aumentar a satisfação dos nossos alunos e alunas?
Cursos operacionais são treinamentos específicos voltados para profissionais de uma empresa ou setor, com o objetivo de desenvolver habilidades técnicas essenciais para a execução de atividades ou funções específicas.
Esses cursos combinam conhecimentos teóricos e práticos, além de avaliações para cada módulo, garantindo a compreensão e aplicação dos conteúdos apresentados.
O público-alvo desses cursos inclui profissionais que desejam aperfeiçoar suas competências e alcançar promoções e reconhecimento profissional. Além disso, são ideais para pessoas que buscam novas oportunidades de trabalho ou recolocação no mercado.
Para otimizar processos em cursos operacionais e melhorar a eficiência, qualidade e resultados do ensino, a Fundação Vanzolini segue certas estratégias. Siga com a leitura para conhecê-las.
Conheça as oito principais:
O primeiro passo de otimização consiste na identificação e mapeamento dos processos atuais do curso, isto é, a realização de um raio-x das operações em questão. Nesse caso, deve-se avaliar a eficiência de cada processo, identificar problemáticas, desperdícios de tempo e recursos, assim como áreas de melhoria.
A grade curricular, por exemplo, é uma etapa na qual a avaliação constante torna-se indispensável, por conta da importância de manter o curso atualizado e relevante.
Já imaginou um curso de informática que ensina os alunos a mexerem no Paint em vez do Excel? Ou um curso no qual 100% das operações são feitas presencialmente, do atendimento às matrículas?
Atualmente, não é viável e não faz tanto sentido, certo? Então! A análise dos processos serve justamente para otimizar as operações e torná-las práticas, eficazes e atender às demandas atuais.
Estabelecer metas específicas a serem alcançadas auxilia na tomada de decisões assertivas e eficientes.
Nessa etapa, os gestores devem avaliar quais são os pontos com demandas urgentes de melhoria: seria a taxa de conclusão? A satisfação do aluno? A qualidade do aprendizado? E assim por diante.
Na definição de metas, vale considerar a análise dos processos, explicada no tópico acima, e propor objetivos para cada um deles, objetivando a melhoria do curso em questão.
Essa é uma dica de ouro naqueles momentos em que não se sabe por onde começar e o que priorizar como objetivo.
Instituições desatualizadas quanto aos processos de otimização tecnológica naturalmente ficam para trás. Isso porque processos repetitivos, demorados, complicados e burocráticos atrasam o andamento do aprendizado e a experiência do usuário, ou seja, do aluno.
Atualmente, as Gestões de Operações devem, por exemplo, utilizar sistemas de gerenciamento de aprendizagem (LMS) para facilitar a administração do curso, distribuição de materiais, interação entre alunos e professores e avaliação do desempenho.
A automatização de inscrições, a geração de relatórios e o feedback aos alunos são alguns dos procedimentos facilitados por ferramentas, bem como diversos outros. Use a tecnologia a seu favor!
Em 2023, o Ministério da Educação revelou, por meio de pesquisa, o aumento de 189,1% nos cursos de Ensino à Distância (EaD) nos últimos quatro anos, revelando que métodos educacionais mudam constantemente devido às novas configurações sociais e tecnológicas.
Pensando nisso, é fundamental que as instituições adotem métodos de ensino personalizados, considerando as necessidades individuais dos alunos, mas, para isso, os coordenadores devem saber quais são essas carências.
Nesse caso, recomenda-se a análise de dados para entender melhor o progresso dos alunos e adaptar o ensino de acordo com suas habilidades e interesses.
Professores são a base do ensino. Sem eles, todas as automatizações não serão relevantes no que mais importa: a qualidade de ensino. No entanto, para um aprendizado verdadeiramente efetivo, os docentes devem ser qualificados.
Oferecer treinamento regular aos instrutores sobre as melhores práticas de ensino, uso de tecnologia educacional e gestão de sala de aula são alternativas de ações eficazes.
Além disso, também é importante que esses treinamentos sejam regulares e que haja suporte contínuo aos docentes, afinal, desafios pedagógicos e atualizações de práticas, ferramentas e conteúdos estão sempre em vigor.
O feedback não deve ser negligenciado na gestão de operações, pois a prática representa o termômetro da opinião dos alunos sobre o curso e as gestões operacionais.
Desse modo, os gestores podem realizar avaliações regularmente, para identificar o nível de satisfação dos estudantes, bem como as áreas de melhoria, para assim, efetuar as medidas cabíveis. Os indicadores de desempenho são os melhores meios para isso.
Parcerias são bem-vindas para enriquecer o conteúdo do curso e melhorar a experiência de ensino do aluno. Empresas especialistas da área podem oferecer oportunidades de ensino práticas ou, quem sabe, oportunidades de emprego.
Palestras com CEOs, visitas às corporações e demais atividades colaborativas são fontes de aprendizados e possibilidades proveitosas aos alunos, portanto, incentivar colaborações e parcerias deve estar entre as prioridades da coordenação pedagógica.
Gestão operacional sem avaliação dos resultados é desperdício de potencial e atraso de sucesso. O planejamento e a execução de ações, assim como as citadas até o momento, são fundamentais, e medir o desempenho delas é indispensável.
Então, após todas as execuções, deve-se medir regularmente o desempenho do curso em relação aos objetivos estabelecidos. O que está dando certo? O que não está? O que pode ser melhorado? Quais objetivos foram alcançados?
Os questionamentos servem como uma peneira para dar continuidade aos êxitos e para ajustar estratégias ineficazes.
A Gestão de Operações não é uma tarefa fácil, mas é fundamental fazê-la corretamente, para que o curso, ou as empresas em geral, sejam competentes em seus propósitos.
Sabendo dessa importância, a Vanzolini criou o MBA em Gestão Ágil, Inovação e Liderança, uma qualificação para quem tem interesse em liderar ambientes empresariais dinâmicos e digitalizados e querem ser destaques em suas áreas. Clique no link e conheça nosso programa!
Conheça também os cursos de Operações e Processos da Fundação Vanzolini.
Fontes:
blog.caju.com.br/cultura-organizacional/otimizacao-processos-internos/
Os Negócios Sociais têm, como essência, a busca por integrar objetivos sociais e econômicos. Desse modo, as empresas consideradas sociais são aquelas criadas – ou modificadas – com o objetivo de resolver um problema social e ou ambiental, por meio do uso de mecanismos de mercado.
Partindo desses princípios, as organizações com lastro social precisam firmar parcerias sólidas, sérias e seguras, além de captar recursos para que o negócio seja viável, sustentável e tenha capacidade competitiva no mercado.
Mas quais caminhos trilhar na busca por parcerias que realmente tenham match com a proposta de negócio social? Como buscar recursos e fazer com que a empresa cumpra seu propósito? Bem, vamos falar um pouco mais sobre essas questões ao longo deste artigo. Fique com a gente!
Para começar, vale voltar um pouco na definição dos termos: Negócios Sociais e B-Corporations. Negócios Sociais são empresas que têm como foco o equilíbrio entre objetivos sociais e ou ambientais e a geração de lucro (DOBSON et al., 2018).
Desse modo, os Negócios Sociais buscam impacto socioambiental positivo por meio do próprio core business da empresa, ou seja, a atividade principal da organização deve beneficiar diretamente o meio ambiente e ou pessoas com faixa de renda mais baixas.
No entanto, vale destacar que Negócios Sociais são diferentes de ONGs, pois possuem autonomia financeira total e fazem uso de métodos de mercado para a construção de suas formas de rentabilidade financeira, que não são focadas em ações filantrópicas ou em doações vindas de outras empresas.
Outra diferença entre Negócios Sociais e ONG é a motivação para a criação das empresas, que já nascem com um objetivo claro em relação à comunidade, ao mercado e ao ambiente em que estão inseridas.
Portanto, viabilidade econômica e preocupação social e ambiental possuem a mesma importância e fazem parte do mesmo plano de negócios.
Já o conceito B-Corporations diz respeito às empresas que possuem o certificado B-Corp, criado em 2006, responsável por atestar que estas organizações respeitam os mais altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade legal.
Ou seja, o selo avalia as operações das empresas e o modo como os seus modelos de negócio afetam colaboradores, comunidade, meio ambiente e clientes. Assim, uma B-Corporation é uma empresa que, ao seguir as normas e requisitos necessários, gera impacto socioambiental positivo e foi aprovada no processo de avaliação.
Como exemplos de empresas B-Corp, podemos destacar a Avante, sediada em São Paulo, capital, que tem como foco orientar seus clientes em relação aos produtos financeiros, recomendando aqueles mais adequados para o estilo de vida de cada pessoa, indo de um cartão pré-pago até um consórcio, crédito consignado, financiamento ou seguro.
Já um exemplo de negócio social, entre tantos que já existem, podemos destacar a Treebos, um crowdfunding aplicado à agricultura sustentável, com sede em Guarapari, no Espírito Santo.
Antes de entrarmos na questão das parcerias e captação de recursos, faremos um breve panorama da presença dos Negócios Sociais no Brasil. De acordo com o estudo “Mapeamento de Negócios Sociais e Organizações Congêneres no Brasil”, publicado na Revista de Ciências da Administração, a criação desse tipo de empresa passou a aumentar em 2006.
Ainda segundo a pesquisa, boa parte dos Negócios Sociais no país configuram-se como startups, ou seja, tratam-se, possivelmente, de fenômenos recentes e em crescimento. Em relação ao ramo de atividades dos Negócios Sociais, foram analisadas 10 categorias diferentes, sendo as três mais frequentes: Sustentabilidade, Educação e Saúde, com 29,5%, 18,5% e 12,0%, respectivamente.
Em 2023, a quarta edição do Mapa de Negócios de Impacto Socioambiental mostrou o desenho do empreendedorismo de impacto no Brasil e o crescimento do número de negócios sustentáveis financeiramente no setor. Considerando as receitas de 2022, 15% deles declararam ter faturado mais de R$ 2,1 milhões por ano. Na edição anterior, de 2021, somente 3% declararam estar nessa faixa de rendimento — o que, segundo o relatório, revela um amadurecimento do setor.
O levantamento mostrou também que a maior parte dos negócios de impacto se concentra na região Sudeste (58%), seguida por Sul e Nordeste. São Paulo (39%) e Rio de Janeiro (10%).
Para criar parcerias sólidas e captar recursos importantes para os Negócios Sociais, é possível percorrer alguns caminhos. Entre eles, podemos destacar:
Uma forma de fazer parcerias para os Negócios Sociais é por meio dos programas de incubação, que oferecem apoio gerencial e técnico, disponibilidade de mão de obra experiente e espaço físico com recursos como internet, para que a pessoa comece seu negócio. Os programas de incubação são oferecidos tanto por empresas como por iniciativas governamentais.
Aqui, temos as aceleradoras, e a diferença em relação às incubadoras é que a primeira tem foco direcionado aos negócios já em funcionamento. Desse modo, a relação envolve suporte financeiro e o objetivo de expandir o empreendimento social, o que também inclui mentoria e rede de apoio.
Para ter um negócio social, antes mesmo do investimento financeiro, é essencial ter conhecimento e orientação. Sendo assim, as universidades, que possuem aceleradoras e incubadoras, são também um ambiente propício para troca e surgimento de novos empreendimentos. A Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, possui a Supera Incubadora, que foi eleita entre as 20 melhores do mundo.
O sistema de crowdfunding pode ser um caminho mais direto de captação de recursos destinados aos Negócios Sociais. Existem várias plataformas, como a Kickante, que fazem a ponte entre pessoas comuns e quem deseja tirar uma ideia do papel. Por meio de doações e contrapartidas, pode-se alcançar o valor estimado para o ponta pé inicial.
Há ainda a possibilidade de investimento em Negócios Sociais via Leis de Incentivo, como a Lei de Informática e o PROAC. Vale destacar que fundações e projetos sociais podem também captar recursos por meio de descontos de Imposto de Renda e ICMS.
Por fim, lembre-se de:
Os meios de se conseguir parcerias e recursos, citados acima, são apenas alguns dos caminhos possíveis para os Negócios Sociais, e contar com suporte e conhecimento nessa jornada é fundamental.
Por isso, a Fundação Vanzolini oferece o curso Negócios Sociais e B-Corporations, uma formação na qual os participantes vão aprender a:
Trata-se de um curso desenhado para o desafio de ampliar a visão para o crescimento sustentável e social, além do olhar para a expansão do negócio, por meio de ações conscientes e responsáveis.
Então, se você deseja a construção de políticas de sustentabilidade e práticas voltadas para questões sociais nas organizações, entre em contato conosco e aprenda como são estabelecidas parcerias, modelos de financiamento e medidas de impacto na prática.
Estamos juntos nessa!
Até o próximo :)
Conheça os cursos da Fundação Vanzolini:
Negócios Sociais e B-Corporations
Sustentabilidade em Gestão de Operações
Economia Circular e Sustentabilidade na Cadeia Produtiva
Fontes: