Fundação Vanzolini

Escola virtual, a jato

Postado em Trabalhos realizados | 12 de março de 2021 | 2min de leitura
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A pandemia impôs a suspensão das aulas presenciais na escola e os mais de 4 milhões de alunos da rede estadual paulista não podiam ficar sem estudar. A Fundação Vanzolini ajudou a implementar o modelo de ensino mediado por tecnologias

Em 13 de março de 2020, com a pandemia do coronavírus chegando ao país, o Governo de São Paulo tomou uma decisão difícil. Anunciou que suspenderia as atividades presenciais nas 5.200 escolas públicas estaduais, para evitar os riscos de contágio direto de quase 5 milhões de pessoas, entre professores, alunos e agentes escolares. Isso, sem contar os seus familiares, que também ficariam expostos. Até segunda ordem, o governo determinou: a escola agora seria remota e online.

Nunca houve uma situação como essa na educação paulista. Nunca houve uma mudança tão brusca no modelo de ensino e não era possível estimar os seus desdobramentos. Mas era possível antever os impactos operacionais e a urgência de enfrentá-los.

A ordem foi taxativa: suspender as aulas presenciais nas escolas para preservar a saúde de alunos, professores, gestores e familiares. Não havia tempo a perder, para implementar o maior programa de ensino mediado por tecnologia no Brasil.

As aulas teriam de ser repensadas para o contexto digital. Os professores precisariam de apoio para produzir roteiros, familiarizar-se com a câmara e gravar as suas videoaulas. Os conteúdos da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental exigiriam recursos gráficos e uma dinâmica especial. As aulas produzidas em estúdio requeriam um corpo técnico para gravar, editar e transmitir. Os desafios eram muitos.

Para fazer a transição ao ensino digital, a Secretaria da Educação absorveu a infraestrutura tecnológica instalada na EFAPE-Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação e criou o Centro de Mídias-SP. A Fundação Vanzolini foi chamada a contribuir, com a experiência que possui em soluções educacionais e no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação. A encomenda foi a de pré-produzir 40 aulas por dia e preparar 20 horas semanais de material formativo para os professores. O conteúdo seria veiculado por meio de aplicativos, redes sociais e televisão.