Fundação Vanzolini

Novo artigo explora a Economia Circular e a Simbiose Industrial na Era Digital

Postado em Para Empresas | 29 de abril de 2024 | 3min de leitura
Compartilhe:

O presidente da diretoria executiva da Fundação Vanzolini, João Amato Neto, teve o seu artigo sobre a Economia Circular e a Simbiose Industrial publicado na revista Valor. Amato também é professor titular (sênior) da Poli-USP, no Departamento de Engenharia de Produção.

Intitulado “Economia Circular e Simbiose Industrial: Rumo a Sociedades Sustentáveis na Era Digital?”, o recente artigo mergulha nesse tema crucial. Destaca-se a transição para uma economia circular e de baixo carbono como uma necessidade urgente, requerendo uma abordagem sistêmica que envolva todos os membros da sociedade.

Em um mundo marcado por crises climáticas, ambientais e sociais cada vez mais graves, o debate sobre práticas empresariais, governamentais e individuais está em constante evolução. Amato afirma que, no centro dessa discussão, está a necessidade de uma profunda mudança de paradigmas em direção a modelos de desenvolvimento econômico sustentável.

No cerne dessa mudança está a ideia de que empresas devem atuar como agentes de transformação, contribuindo para alcançar os três pilares da sustentabilidade: prosperidade econômica, proteção ambiental e equidade social. O conceito de economia circular, baseado na redução, reutilização, reciclagem e recuperação de materiais e energia, surge como um caminho promissor para atingir esses objetivos.

Uma parte fundamental desse novo paradigma é a simbiose industrial, onde as empresas colaboram para criar sistemas de produção de circuito fechado, minimizando desperdícios e maximizando a eficiência no uso de recursos. Exemplos notáveis, como o ecoparque na região de Kalundborg, Dinamarca, ilustram como essa abordagem pode ser bem-sucedida, com empresas de diferentes setores compartilhando recursos e subprodutos.

No entanto, apesar dos avanços e casos de sucesso, ainda há desafios significativos a serem enfrentados. Muitas empresas ainda não adotaram práticas sustentáveis ​​em suas operações, e questões sociais como trabalho precarizado e desigualdade persistem.

O artigo também destaca a necessidade de ações em níveis macro e micro. Em escala global, acordos e regulamentações internacionais são essenciais para orientar políticas e práticas empresariais. Em nível local, a cooperação entre empresas em ecossistemas industriais e a adoção de práticas ecoeficientes são cruciais.

Em última análise, o desafio de construir uma sociedade sustentável na era digital é complexo, mas não insuperável. Com a adoção generalizada de práticas de economia circular e simbiose industrial, juntamente com políticas sociais inclusivas, há esperança de que possamos criar um futuro mais equitativo e ambientalmente consciente.

Notícias Relacionadas