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COP30 em Belém: Oportunidades e desafios para o Brasil na agenda climática global

Postado em Certificação | 27 de fevereiro de 2025 | 6min de leitura
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A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, conhecida como COP30, ocorrerá de 10 a 21 de novembro em Belém, no coração da Amazônia brasileira.

Esta será a primeira vez que o Brasil sediará uma COP, posicionando o país no centro das discussões globais sobre mudanças climáticas. A ocasião traz uma excelente oportunidade para o Brasil se tornar líder na agenda climática, além da perspectiva de se obter investimentos estruturais significativos para a cidade.

O evento reunirá cerca de 40 mil pessoas entre líderes mundiais, pesquisadores, ONGs e representantes da sociedade civil para debater estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas.

Belém, localizada no coração da Amazônia, será o centro das atenções mundiais durante a COP30. A escolha da cidade como sede do evento não é apenas simbólica, mas estratégica: a Amazônia desempenha um papel crucial no equilíbrio climático global e, ao sediar a conferência, o Brasil tem a oportunidade de reforçar sua responsabilidade na proteção do bioma.

Gabriel Novaes, assessor de Projetos ESG e Sustentabilidade da Fundação Vanzolini, acredita que “realização da COP30 em Belém não deve ser vista como uma contradição, já que a cidade é uma porta de entrada para a Amazônia brasileira, e tem uma cultura pujante e diversificada”.

O papel do Brasil na agenda climática global

Sediar a COP30 coloca o Brasil em uma posição estratégica no debate climático internacional. O país, que abriga a maior parte da Floresta Amazônica, tem um papel fundamental na regulação do clima global e na preservação da biodiversidade.

Com a conferência, o Brasil tem a chance de consolidar sua liderança ambiental ao apresentar avanços no combate ao desmatamento, na transição energética e no incentivo a políticas de baixo carbono.

No entanto, essa liderança exige ações concretas. O Brasil ainda enfrenta desafios para alinhar crescimento econômico e preservação ambiental, especialmente em setores como agronegócio e exploração de recursos naturais.

A COP30 pode ser um ponto de virada para reforçar compromissos de longo prazo com um modelo de desenvolvimento sustentável, fortalecendo a economia verde, investindo em biotecnologia e promovendo soluções inovadoras para reduzir emissões de gases de efeito estufa.

Para Novaes “a escolha do Brasil como sede da COP30 sinaliza um argumento em prol da proteção da Amazônia, da biodiversidade, da proteção dos recursos naturais e da energia limpa, pois o Brasil é visto mundo afora por sua grande relevância ambiental, potencial de liderança em sustentabilidade, sua vasta biodiversidade e por comportar a maior parte da Floresta Amazônica, com um papel crucial na mitigação das mudanças climáticas. Além disso, a escolha reflete uma oportunidade de demonstrar que países emergentes podem liderar agendas de transição para uma economia verde, conciliando desenvolvimento econômico com conservação ambiental. A escolha de Belém como sede também simboliza um esforço para destacar a importância da Amazônia como um ativo global essencial para o equilíbrio climático”. 

O evento também abre espaço para que iniciativas sustentáveis do país, como as desenvolvidas por instituições de pesquisa e organizações como a Fundação Vanzolini, ganhem visibilidade e impacto global.

COP30 e o desenvolvimento sustentável: conexões com a atuação da Fundação Vanzolini

A COP30 não é apenas um evento para debater mudanças climáticas, mas uma oportunidade para fortalecer o compromisso global com práticas sustentáveis.

No Brasil, iniciativas que promovem a transição para uma economia de baixo carbono são essenciais para garantir que os avanços discutidos na conferência se transformem em ações concretas no setor público e privado.

Nesse contexto, a Fundação Vanzolini tem um papel fundamental ao oferecer soluções inovadoras para a sustentabilidade organizacional.

Há quase 60 anos no mercado, foi pioneira ao trazer as certificações ISO para o Brasil e, desde então, atua como organismo certificador e dedica-se a manter seu portfólio atualizado, sendo parceira de inúmeras organizações no exterior, como a The International Certification Network (IQNET).

Seu trabalho abrange certificações e metodologias que contribuem para a construção de um futuro mais sustentável, orientando empresas e governos na implementação de boas práticas ambientais.

Entre os serviços oferecidos, destaca-se o serviço de verificação e validação de inventários de gases de efeito estufa, além de projetos de reduções de emissões e captura de carbono, seguindo as diretrizes de normas como a NBR ISO 14064 e o Programa Brasileiro GHG Protocol, garantindo maior transparência na pegada de carbono das empresas. Oferecemos também a auditoria e asseguração de relatos e indicadores ESG e de sustentabilidade, seguindo frameworks como GRI, SASB, TCFD e outros.

Destacam-se ainda a certificação AQUA-HQE™, voltada para edificações sustentáveis, e a ISO 14001, que auxilia organizações na implementação de sistemas de gestão ambiental, e o programa EPD Brasil que contribui para a medição e comunicação de impactos ambientais

Além disso, a Fundação Vanzolini trabalha com uma gama de projetos de ESG/Sustentabilidade, que ajudam organizações a estruturarem estratégias sólidas de responsabilidade ambiental e social.

Essas iniciativas reforçam a necessidade de que a COP30 não seja um ponto isolado na agenda ambiental, mas sim um catalisador para que governos, empresas e a sociedade ampliem seus compromissos com a sustentabilidade.

O desafio não termina com o fim da conferência – pelo contrário, é a partir dela que as transformações devem ganhar escala e continuidade. O futuro do planeta depende de ações concretas que garantam um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental, e a Fundação Vanzolini segue comprometida em apoiar essa jornada rumo a um mundo mais sustentável.

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Assista também ao videocast ESG Descomplicado: da teoria à implementação, da Fundação Vanzolini. Neste episódio, os professores Felipe Coelho e Gabriel Novaes, discutem sobre as principais etapas de implementação do ESG, suas aplicações e oportunidades no mercado de trabalho.

Fontes:

Para Belém, a COP30 já começou

One year before COP30, Belém transforms itself to host the Climate SummitUN Climate Change Conference – Belém, November 2025

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