Desde a iluminação de nossas casas até as operações industriais, a energia é um recurso fundamental, intrínseca ao desenvolvimento econômico e ao bem-estar das pessoas.
Conhecer esse universo, especialmente os mercados de energia no Brasil, não é apenas um diferencial, mas uma necessidade dos profissionais interessados na área, em um mundo de constantes transformações.
O setor energético brasileiro, em particular, tem sido um caldeirão de oportunidades, impulsionado por inovações tecnológicas, demandas crescentes e uma transição global rumo à sustentabilidade.
Universitários interessados em energia, economia, sustentabilidade e inovação, profissionais em início de carreira, que buscam entender o setor energético, e todas as pessoas que consideram atuar ou se especializar em mercados de energia podem conhecer mais sobre o tema a partir de cursos de formação como o da Fundação Vanzolini, “Mercados de Energia para Futuros Líderes”.
Siga com a leitura e entenda melhor o atual cenário dos mercados de energia no Brasil e como ficar pronto para atuar neles!
Mercados de energia são, de forma geral, os ambientes nos quais a energia é produzida, comercializada e consumida.
No Brasil, de acordo com o Decreto nº 5.163 de 30 de julho de 2004, a comercialização de energia elétrica pode acontecer em duas esferas: no Ambiente de Contratação Livre (ACL) ou no Ambiente de Contratação Regulada (ACR).
No âmbito do Sistema interligado Nacional (SIN), as duas formas são operacionalizadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que deve seguir os regulamentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica:
Para funcionar, os mercados envolvem uma intrincada rede de agentes, cada um desempenhando um papel crucial:
Em 1879, foi inaugurada a primeira instalação de iluminação elétrica permanente no País, compreendendo seis lâmpadas de arco voltaico, que substituíram bicos de iluminação a gás na Estação Central da Estrada de Ferro D. Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro, de acordo com a Cartilha Bicentenário 6.1, Minas e energia ao longo da história brasileira.
De lá pra cá, a energia no Brasil tem sido escrita por meio de uma história rica e complexa, marcada por ciclos de expansão, crises e reformas. Hoje em dia, sua estrutura é regida por um arcabouço regulatório robusto e por diversas instituições-chave, como:
Ainda segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, atualmente, as três maiores fontes renováveis que compõem a matriz de energia elétrica brasileira são hídrica (55%), Eólica (14,8%) e Biomassa (8,4%) e das fontes não renováveis, as maiores são Gás Natural (9%), Petróleo (4%) e Carvão Mineral (1,75%).
Vale destacar ainda que, desde janeiro de 2024, pequenas e médias empresas no Brasil ganharam acesso ao mercado livre de energia. Com isso, essas empresas passam a poder negociar diretamente os preços com os fornecedores, eliminando grande parte da burocracia tradicional.
De acordo com o Instituto de Energia da USP (IEEUSP), o ambiente de Mercado Livre oferece uma oportunidade significativa para reduzir os custos com fontes elétricas, em economias que podem chegar a até 35%.
Diante de uma matriz elétrica majoritariamente formada por usinas hidrelétricas, uma das principais preocupações do setor elétrico brasileiro, hoje em dia, de acordo com reportagem da Exame, é garantir a geração de energia independentemente da vulnerabilidade climática e da influência dos eventos no ciclo de chuvas e secas.
Dessa forma, torna-se cada vez mais urgente a transição energética e a busca por maior eficiência. Assim, os desafios podem ser traduzidos em oportunidades:
Compreender o mercado de energia no Brasil vai muito além do conhecimento técnico. Trata-se de uma habilidade estratégica essencial no cenário atual, que contribui para pensamentos e práticas mais sustentáveis e viáveis, especialmente nos negócios.
Neste último quesito, o Brasil vem se destacando. De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia Renovável e da Organização Internacional do Trabalho, o Brasil aparece como o segundo país que mais gerou empregos em 2022 no setor.
Foram 1,4 milhão de vagas, atrás apenas da China e à frente dos Estados Unidos e da Índia.
Como vimos ao longo do artigo, a complexidade e dinamismo do setor de energia exige conhecimento e a capacitação profissional torna-se um pilar fundamental. Assim, em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Fundação Vanzolini oferece o curso Mercados de Energia para Futuros Líderes.
A partir de uma visão integrada, crítica e estratégica sobre o setor elétrico brasileiro, a formação prepara profissionais para atuarem com excelência em ambientes complexos e em transformação.
Com foco em inovação tecnológica, sustentabilidade e transição energética, os participantes vão explorar desde os desafios regulatórios e formação de preços até o planejamento da geração, operação e transmissão de energia.
Essa parceria proporciona uma visão prática e atualizada dos desafios e oportunidades do setor, preparando futuros líderes para transformar o mercado.
Entre os diferenciais do curso estão:
No curso, os alunos vão aprender:
Se você deseja se preparar para o futuro da energia e se destacar como um líder nesse setor, conheça mais sobre o curso Mercados de Energia para Futuros Líderes da Fundação Vanzolini.
Para mais informações:
Fontes:
Brasil é o 2º país do mundo que mais gera empregos no setor de energia renovável
Saiba mais sobre comercialização de energia.
Setor Elétrico: Como funciona o Mercado Livre de Energia?
Minas e energia ao longo da história brasileira